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INTRODUÇÃO A VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Faça a leitura do texto: Vigilância Sanitária: Campo da Promoção e Proteção da


Saúde. Silva, A.C.P.; Pepe, V.L.E.; e responda.

1- As autoras citam o princípio hipocrático primum non nocere. O que você


entendeu desse princípio? Sabendo disso, o que você pode avaliar das propagandas
de cosméticos, shakes, medicamentos que são veiculadas na mídia atualmente.
O princípio primum non nocere, ou seja, não prejudicar, está relacionado com o
cuidado com a segurança das pessoas; e no âmbito da saúde, vale destacar que o indivíduo
é disposto a vários riscos na grande parte do tempo na sua assistência, então o foco antes
de tudo é evitar riscos, custos e prejuízos desnecessários para os pacientes em questão.
Em relação ás propagandas, podemos perceber que a maioria sempre incentiva a
exigência do consumo e dificilmente explica os efeitos negativos, indesejáveis ou
prováveis danos ao consumir tal produto, os ingredientes prejudiciais, que acabam
contribuindo para o desenvolvimento de doenças, acarretando consequentemente a sua
utilização irracional. No entanto, deveria ser obrigatório garantir aos consumidores as
informações fundamentais no ato da escolha do produto, pois, antes de tudo, deve-se não
causar dano, não prejudica o consumidor.

2- Descreva o que você entendeu sobre o poder de polícia inerente a Vigilância


Sanitária, seus desafios e conflitos de interesse.
O poder de polícia inerente a Vigilância Sanitária é direcionada à proteção e
promoção da saúde, que tem como principal objetivo evitar que a saúde humana seja
exposta a riscos. Então esse poder de polícia, os autoriza efetuar determinados atos
administrativos, como a fiscalização, a autuação, e a interdição de locais irregulares, e
para que isso aconteça, ela deve atuar em vários campos através de normas sanitárias
assegurando a segurança das pessoas.
No entanto, pode-se ressaltar que as estruturas e formas de organização da
administração com os cuidados da saúde variaram com o tempo, de acordo com o modo
de produção da época. Desde sua origem, o poder de polícia médica, surgiu como campo
de conflito de interesses. O capitalismo liberal requisitou a elevação nas funções
administrativas de Estado, mas, sempre que o Estado interferia na proteção da saúde e
contestava os interesses da economia, havia a tentativa das forças políticas do setor
produtivo de anular o poder de polícia estatal. Em contrapartida, sempre que a
intervenção no problema sanitário provocasse a retirada de barreiras para o crescimento
da economia ou para a inserção do país no mercado internacional, o apoio político era
proporcionado pelos interessados.
A partir do século XIX por meio das forças sociais com as revoltas populares
reivindicando melhores condições de vida e o surgimento de sindicatos e de associações
de defesa do interesse coletivo formaram uma nova arena pública para o enfrentamento
político dos interesses em conflito. Além disso, os problemas sanitários naquela época
era várias, como epidemias, moradias e ambientes de trabalho insalubres.

3- O que as autoras relataram sobre o episódio da Talidomida?


A Talidomida é um tranquilizante que foi introduzido na prática médica por volta
de 1950 para reduzir as náuseas dos primeiros meses de gravidez. Porém, a tragédia da
talidomida, mundialmente, foi decisiva para evidenciar a necessidade da comprovação
prévia da segurança do medicamento no mundo. O uso desse medicamento durante a
gravidez ocasionou uma epidemia de bebês com focomelia, ou seja, desenvolvimento
defeituoso de pernas ou braços, em que as mãos e os pés ficam diretamente ligados ao
tronco. Mais de doze mil crianças nasceram deformadas.

4- Pesquise as publicações do site: http://www.ccs.saude.gov.br/visa/homepage.html


e comente algumas tirinhas de humor disponíveis ali.
Nas tirinhas da seção ‘’alimentos’’ é possível verificar a crítica acerca dos
alimentos vendidos pelos açougues, comércios e ambulantes. Realmente sabemos a
origem da carne que consumimos? A higiene e a limpeza utilizada no preparo dos
alimentos? As condições dos estabelecimentos são adequadas para essa venda dos
produtos? .
Não sabemos a origem da carne, mas sabemos os danos que podem causar à saúde,
devemos sempre exigir carne com carimbo de fiscalização; De fato, não devemos
consumir o alimento que suspeitamos dele, devemos exigir as condições adequadas, boa
apresentação e boa qualidade; prestar atenção se o manipulador dos alimentos toma as
devidas medidas preventivas para evitas doenças, como proteção de cabelo, avental,
unhas limpas e curtas, sem esmalte, adereços e ferimentos. Em relação aos ambulantes,
devemos observar a limpeza, a conservação e a organização da barraca, preferir o uso de
pratos, talheres e copos descartáveis, verificar se os alimentos estão protegidos do sol,
poeira e insetos, observar se o vendedor esta uniformizado, com avental, boné e verificar
se o lixo esta acondicionado em deposito com tampa.

5- Você conhece alguma outra tragédia evitável relacionada ao campo da Vigilância


Sanitária? Pesquise e comente ao menos uma situação.
Celobar intoxicação e morte, em vários estados, de pacientes que tomaram
Celobar do laboratório Enila, no Rio de Janeiro. O Celobar era uma substancia ingerida
antes de exames de Raio-X que permitia visualizar órgãos internos do corpo humano.
Houve 135 pessoas contaminadas e pelo menos 21 mortes. O Laudo do INCQS/Fiocruz
diz que: em 100g do produto havia 14% de carbonato de bário- produto não-farmacêutico,
veneno de rato. O suportável seria 0,001%. Descartou-se qualquer hipótese de acidente.
O laboratório foi fechado e os responsáveis foram processados criminalmente, e é
possível evitar esses episódios fortalecendo o SNVS, aumentando sua capacidade e
velocidade de ação.

6- O que as autoras apontam como áreas prioritárias de atuação da Vigilância


Sanitária?
Apontam os bens de saúde- medicamentos, alimentos, vacinas, domissanitários,
cosméticos, etc.; serviços de saúde- hospitais e clínicas, ambulatórios, serviços
especializados e serviços diagnósticos; e serviços de interesse da saúde – creches, clubes,
locais de tatuagem, cemitérios, portos, aeroportos e fronteiras.
E entre a áreas prioritárias de atuação da vigilância sanitária, uma bastante extensa
é a de portos, aeroportos e fronteiras, importante pela intensificação do comércio
internacional e da ocorrência de pandemias.

7- O que as autoras discutem sobre riscos de origem tecnológica e o que o Estado


precisou desenvolver?
O conceito de risco pode ser abordado sob a ótica de vários campos de saber. No
campo da epidemiologia, o conceito encontra aplicação na determinação dos fatores e
situações de risco à saúde. No campo da engenharia, a análise de risco auxilia na tomada
de decisão especialmente sobre as tecnologias, sendo importante na vigilância ambiental,
na vigilância sanitária e na vigilância da saúde do trabalhador, quando se pensa, por
exemplo, na avaliação de risco ambiental e ocupacional e na avaliação de tecnologias em
saúde.
Com a crescente mobilização social em torno dos riscos de origem tecnológica,
acarretando em demanda judicial, o Estado foi impelido a desenvolver legislações que
contemplassem aspectos sobre sua segurança. As indústrias, obrigadas a arcar com os
custos de indenizações pelos danos causados, passaram a montar equipes e a instalar
laboratórios capazes de fornecer dados científicos para se contraporem aos seus críticos
no governo e nos movimentos sociais.

8- O que faz o Subsistema Nacional de Vigilância Sanitária- SNVS?


Tem como uma de suas atribuições identificar, avaliar, gerenciar e comunicar o
risco à saúde. Suas ações devem ser realizadas a tempo de impedir a ocorrência de danos
e/ou agravos à saúde e ‘’promover ações voltadas à construção de uma cultua mais
exigente de qualidade em produtos e serviços relacionados à saúde, e de controle das
relações de consumo, de interesse da saúde’’.

9- O que as autoras apontam como desafios para o SNVS, particularmente no


âmbito municipal?

Citam como dificuldades enfrentadas a indefinição das atribuições entre as


instâncias de governo, a abordagem fragmentada do campo de atuação, a frágil
articulação intra e interinstitucional, a interferência político-partidária, a falta de apoio
político e a desmobilização e desinformação da sociedade.

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