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ARBORIZAÇÃO URBANA NUMA PRAÇA EM BARÃO DE COCAIS – MG

Alicy Madeira de Souza1, Karen Fonseca2, Thaís Fonseca3.

INTRODUÇÃO

A urbanização trouxe grandes mudanças no sistema natural do planeta, como a


redução drástica da cobertura vegetal, contribuindo com a poluição visual e sonora
nas cidades. No entanto, esses danos podem ser amenizados através de um
planejamento adequado de arborização. Para Trichez (2008) apud Pagliari (2013)
planejar a arborização de ruas é selecionar a árvore certa para o local certo, fazendo o
uso de critérios técnico-científicos para a instalação da arborização nos estágios de
curto, médio e longo prazo.
A implantação da arborização em cidades pode proporcionar inúmeros benefícios,
como: embelezamento da cidade, purificação do ar, diminuição dos ruídos equilíbrio
térmico, lazer a população, entre outros. Sobre isso, pode-se acrescentar a
determinação da Constituição Federal:

Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem


de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo
e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Incumbe ainda
ao Município definir “espaços territoriais e seus componentes a serem
especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão
permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que
comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção.
(art. 225, § 1º, inc. III, da CF apud CABRAL, 2013, p.7)

Com o intuito de evitar problemas futuros, é necessário que a arborização seja


realizada após um estudo criterioso para a escolha da espécie adequada e das
condições do local utilizado. A falta desse planejamento acarreta em inúmeras
consequências, como: problemas nas redes de distribuição de energia elétrica,
telefônica, calçadas, sistemas de abastecimento de água e esgoto, além de problemas
relacionados à saúde pública, causando muitas despesas para o poder público como
serviços de manutenção, substituição e remoção, além dos transtornos causados a
população.
OBJETIVO

O objetivo da pesquisa foi o levantamento e análise quali-quantitativa


descriminando as espécies utilizadas na arborização da Praça do Progresso, situada
na cidade de Barão de Cocais, Minas Gerais. Visando a importância de um plano de
arborização que valorize o aspecto paisagístico ecológico com a utilização de espécies
nativas e o plantio de árvores adequadas e compatíveis com as características físicas
da cidade.

METODOLOGIA

Área de estudo

A pesquisa foi realizada na cidade de Barão de Cocais, que está localizada a


100 km de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Sua população é de cerca de 31
mil habitantes (IBGE/2016). Possui clima tropical com estação seca (segundo
classificação climática de Kõppen-Geiger) e vegetação bem abundante com espécies
do Cerrado e Mata Atlântica. Situa-se a uma altitude média de 1000 metros acima do
nível do mar.

Durante os meses de Julho a Setembro foi realizado o trabalho de campo numa


praça da cidade (FIG 1) a Praça do Progresso, localizada na Rua Conceição Caldeira,
no bairro Progresso.

Coleta de dados e identificação do material

Foram coletados apenas dados de espécies arbóreas da praça. Utilizando de


uma ficha de campo (FIG 2) elaborada para análise das condições fitossanitárias e de
infraestrutura da arborização urbana que contem as seguintes informações: data,
coletores, local, identificação (nome cientifico e vulgar), família, origem (nativa ou
exótica), porte (árvore ou arbusto), Circunferência da Altura do Peito (CAP), altura (m),
distância da árvore ao meio fio (m), inclinação, floração, frutificação, afloramento de
raízes, interferência da copa da árvore, incidência solar, interações ecológicas,
condições fitossanitárias e observações gerais (SILVA et al., 2006).
Para a medir a distância da árvore ao meio fio, foi utilizada uma fita métrica de 6
metros. As medidas foram feitas considerando a base do tronco ao final do meio fio
mais próximo.

O CAP foi medido em centímetros, com o uso de uma fita métrica de 6 metros, a
partir de 1,30 metros do solo e quando o tronco principal havia alguma bifurcação
abaixo de 1,30 m, a medição era feita no início da mesma segundo (SILVA et al.,
2006).
A medida da altura foi feita pelo método indireto, utilizando de uma altura
conhecida e estimando proporcionalidade entre ela e o indivíduo arbóreo.

As condições fitossanitárias dos indivíduos foram classificadas como boa, regular


e ruim. Os critérios para classificação foram: boa (sem necrose, sem infestação por
pragas ou erva de passarinho [Tripodanthus acutifolius (ruiz & Pav.) Thiegh] e sem
interferências mecânicas); regular (sem necrose, sem infestações por pragas ou erva
de passarinho, com injúrias mecânicas bem reparadas ou podas bem recuperadas);
ruim (com infestação por pragas e/ou erva de passarinho, e/ou grandes intervenções
mecânicas e/ou podas mal recuperadas).

A variável interferência da copa da árvore foi considerada presente quando


havia contato da árvore com a iluminação pública e/ou fiação da rede elétrica de baixa
e alta tensão, ou rede telefônica. Além disso, quando a árvore estava prejudicando a
veiculação dos pedestres e carros nas vias públicas ou estava interferindo na
incidência solar de outra árvore.

Dados de todos os indivíduos foram devidamente preenchidos na ficha de campo


e foram recolhidas 3 amostras de cada espécie encontrada com o uso de prensas de
papelão e jornal que foram secas ao sol, para a confecção das exsicatas.
FIGURA 1 – Praça do Progresso FIGURA 2 – Ficha de Campo.

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