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2017
PROTOCOLO
NÚCLEO DE PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS
MULTIPROFISSIONAIS/05/2017
Versão 1.0
® 2017 Ebserh. Todos os direitos reservados
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh
www.ebserh.gov.br
Material produzido pelo Comitê de Terapia Infusional, em parceria com Serviço de Educação em
Enfermagem, Núcleo de Segurança do Paciente e Núcleo de Protocolos Assistenciais do Hospital de
Clínicas (HC) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), administrado pela Empresa
Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais.
EXPEDIENTE
Comitê de Terapia Infusional
Serviço de Educação em Enfermagem
Núcleo de Segurança do Paciente
Núcleo de Protocolos Multiprofissionais
(Produção)
HISTÓRICO DE REVISÕES
Elaborado por
Luana B. Zago Boscolo Enfermeira/ Coordenadora Comitê de Terapia Infusional
Marlos Vander Rocha Médico diarista da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Coronariano
1 - DEFINIÇÃO ........................................................................................................................................7
2 - CRITÉRIO DE INCLUSÃO ...............................................................................................................7
3 - OBJETIVOS ........................................................................................................................................7
4 - ÂMBITO DE APLICAÇÃO ...............................................................................................................7
5 - PÚBLICO ALVO ................................................................................................................................7
6 - INDICAÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO DO CVC ...........................................................................7
7 - CONTRAINDICAÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO DO CVC ...........................................................8
8 - COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO CVC .............................................................................8
9 - RESPONSABILIDADES ....................................................................................................................8
10 - NORMAS INSTITUCIONAIS .........................................................................................................9
11 - PLANO DE TRABALHO MULTIPROFISSIONAL ....................................................................12
12 - CONDUTAS FRENTE A SUSPEITA DE INFECÇÃO RELACIONADA AO CVC ...................17
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................18
APÊNDICE A .........................................................................................................................................19
APÊNDICE B .........................................................................................................................................21
TÉCNICA DE SELDINGER ..................................................................................................................21
ANEXO A ...............................................................................................................................................23
ANEXO B ...............................................................................................................................................25
O acesso venoso central é obtido pela inserção de um dispositivo intravascular em veias profundas
(subclávia, jugular, femoral) com finalidade terapêutica. O estabelecimento de critérios de indicação e
de diretrizes para a implantação, a manutenção e a remoção do cateter venoso central (CVC) são
importantes para prevenir eventos adversos à saúde do cliente, dentre os quais, destaca-se as infecções
de corrente sanguínea.
2 - CRITÉRIO DE INCLUSÃO
O presente protocolo abordará os cateteres venosos centrais de curta permanência, não tunelizados
e instalados por venopunção direta. Eles são: cateter mono/duplo-lúmen, intracath, Shilley e Swan Ganz.
3 - OBJETIVOS
1. Normatizar as indicações do CVC de curta permanência;
2. Padronizar as condutas para a implantação, manutenção e remoção do cateter;
3. Padronizar as condutas frente a suspeita de infecção relacionada ao CVC;
4. Regulamentar as responsabilidades da equipe multiprofissional.
4 - ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Unidades de internação do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Triângulo
Mineiro (UFTM).
5 - PÚBLICO ALVO
Adultos e crianças hospitalizadas com indicação de obtenção de um acesso venoso central.
6 - INDICAÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO DO CVC
Clientes com:
Impossibilidade de acesso venoso periférico (rede venosa prejudicada, edema, esvaziamento
ganglionar de membro, entre outros);
Impossibilidade de acesso venoso central por inserção periférica (PICC) – 1° opção para
pediatria;
Indicação de cirurgia de grande porte (neurocirurgias, cirurgias cardíacas);
Infantil Adulto
Os cateteres mais comumente utilizados são os de calibre 3-5 Fr para recém-nascidos, 5-7 Fr para
lactentes e 7-12 Fr para crianças maiores e adultos. O comprimento do cateter deve ser determinado
pela profundidade de inserção em relação aos pontos de referência anatômicos do cliente.
O cateter deve conter o menor número de lúmens necessário, pois o risco de infecção aumenta
proporcionalmente ao número de lúmens.
Conectar os dispositivos multivias o mais proximal possível da inserção do CVC.
As veias a serem selecionadas por ordem de prioridade de inserção, serão:
Observação: Na indicação do cateter do tipo Shilley para hemodiálise, será dada a preferência na
seguinte sequência: veias jugulares internas, veias femorais e, por último, veias subclávias.
A implantação do cateter venoso central será por meio da Técnica de Seldinger (APÊNDICE B).
Os cateteres inseridos em situação de emergência ou sem a utilização de barreira máxima deverão
ser trocados para outro sítio, assim que possível, não ultrapassando 48 horas.
A troca pré-programada do CVC, em virtude do tempo de sua permanência no cliente, não é
recomendada.
As diretrizes para a prevenção de infecções relacionadas ao CVC utilizadas no presente protocolo
seguem os cinco componentes do pacote de intervenções (bundle):
Higiene das mãos;
Precauções de barreira máxima: higiene das mãos, uso de gorro, máscara, avental e luvas
estéreis e campos estéreis grandes que cubram o cliente;
Preparo da pele com gluconato de clorexidina;
Seleção do sítio de inserção de CVC: utilização da veia subclávia como sítio preferencial para
CVC não tunelizado;
Revisão diária da necessidade de permanência do CVC, quando não houver indicação.
As diretrizes para a implantação, manutenção e remoção do CVC estão descritas no PLANO DE
TRABALHO MULTIPROFISSIONAL. Os níveis de evidências do sistema de classificação
adotados foram os utilizados pelo CDC, 2011:
Categoria IA. Fortemente recomendados. Estudos experimentais, clínicos ou epidemiológicos;
Categoria IB. Fortemente recomendados. Estudos experimentais, clínicos ou epidemiológicos com forte análise
teórica;
Categoria IC. Requerida por regulamentos, normas ou padrões estaduais ou federais;
Categoria II. Sugerida para implementação por estudos sugestivos clínicos ou epidemiológicos ou uma análise
teórica;
2. STACCIARINI, T.S. G.; CUNHA, M.H. Procedimentos operacionais padrão em enfermagem. Atheneu: São
Paulo, 2014, 442p.
4. CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Guidelines for the prevention of intravascular
catheter-related infections, 2011.
5. INFUSION NURSES SOCIETY. Diretrizes Práticas para Terapia Infusional, 94p, 2013.
6. MENDONÇA, K.M, et al. Atuação da enfermagem na prevenção e controle de infecção de corrente sanguínea
relacionada ao cateter. Rev. Enfermagem. Rio de Janeiro, v.19, n.2, p.330-3, 2011.
Observação:
- O tamanho da luva esterilizada deverá ser escolhido no ato da dispensação através da requisição
do enfermeiro;
- Os campos, aventais e bandeja esterilizados deverão ser solicitados em requisição à Central de
Materiais Esterilizados.