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PROTOCOLO

NÚCLEO DE PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS


MULTIPROFISSIONAIS/05/2017

ACESSO VENOSO CENTRAL POR


CATETERES DE CURTA
PERMANÊNCIA
Versão 1.0

2017
PROTOCOLO
NÚCLEO DE PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS
MULTIPROFISSIONAIS/05/2017

Acesso venoso central por


cateteres de curta permanência

Versão 1.0
® 2017 Ebserh. Todos os direitos reservados
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh
www.ebserh.gov.br

Material produzido pelo Comitê de Terapia Infusional, em parceria com Serviço de Educação em
Enfermagem, Núcleo de Segurança do Paciente e Núcleo de Protocolos Assistenciais do Hospital de
Clínicas (HC) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), administrado pela Empresa
Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais.

Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), administrado pela


Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) – Ministério da Educação

Protocolo/Acesso venoso central por cateteres de curta permanência – Núcleo de Protocolos


Assistenciais Multiprofissionais do HC-UFTM, Uberaba, 2017. 28p.

Palavras-chaves: 1 – Protocolo; 2 – Cateter venoso central; 3 – Segurança do Paciente.


HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
ADMINISTRADO PELA EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES
(EBSERH)

JOSÉ MENDONÇA BEZERRA FILHO


Ministro de Estado da Educação

KLEBER DE MELO MORAIS


Presidente da Ebserh

LUIZ ANTÔNIO PERTILI RODRIGUES DE RESENDE


Superintendente do HC-UFTM

AUGUSTO CÉSAR HOYLER


Gerente Administrativo do HC-UFTM

DALMO CORREIA FILHO


Gerente de Ensino e Pesquisa do HC-UFTM

GEISA PEREZ MEDINA GOMIDE


Gerente de Atenção à Saúde do HC-UFTM

EXPEDIENTE
Comitê de Terapia Infusional
Serviço de Educação em Enfermagem
Núcleo de Segurança do Paciente
Núcleo de Protocolos Multiprofissionais
(Produção)
HISTÓRICO DE REVISÕES

Elaborado por
Luana B. Zago Boscolo Enfermeira/ Coordenadora Comitê de Terapia Infusional

Marlos Vander Rocha Médico diarista da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Coronariano

Anália Oliveira Soares Médica pelo UTI Neonatal/Pediátrico

Data Versão Coordenador do protocolo Validação por especialistas

Thaís S Guerra Stacciarini


RT (Responsável Técnico) Serviço de Educação em
Enfermagem. Núcleo de Protocolos Assistenciais
Multiprofissionais (NPM)

Eliene Machado F. Félix


Médica responsável pelo UTI Neonatal/Pediátrico. NPAM

Luana B. Zago Boscolo Ana Paula S. Fialho


08/2017 1.0 Enfermeira Enfermeira responsável pelo UTI Neonatal/Pediátrico
Coordenadora Comitê de Terapia Infusional
Viviane S. Filgueira
Enfermeira responsável pelo UTI Coronariano

Eva Claudia V Senne


Chefe da Unidade de Vigilância em Saúde e Qualidade
Hospitalar

Ivan Borges Monteiro


Médico diarista do UTI Adulto
SUMÁRIO

1 - DEFINIÇÃO ........................................................................................................................................7
2 - CRITÉRIO DE INCLUSÃO ...............................................................................................................7
3 - OBJETIVOS ........................................................................................................................................7
4 - ÂMBITO DE APLICAÇÃO ...............................................................................................................7
5 - PÚBLICO ALVO ................................................................................................................................7
6 - INDICAÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO DO CVC ...........................................................................7
7 - CONTRAINDICAÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO DO CVC ...........................................................8
8 - COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO CVC .............................................................................8
9 - RESPONSABILIDADES ....................................................................................................................8
10 - NORMAS INSTITUCIONAIS .........................................................................................................9
11 - PLANO DE TRABALHO MULTIPROFISSIONAL ....................................................................12
12 - CONDUTAS FRENTE A SUSPEITA DE INFECÇÃO RELACIONADA AO CVC ...................17
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................18
APÊNDICE A .........................................................................................................................................19
APÊNDICE B .........................................................................................................................................21
TÉCNICA DE SELDINGER ..................................................................................................................21
ANEXO A ...............................................................................................................................................23
ANEXO B ...............................................................................................................................................25

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO PA/NPM: 05/2017
Hospital de Clínicas Versão: 1.0
Anexos: 4

Protocolo Assistencial Multiprofissional


ACESSO VENOSO CENTRAL POR CATETERES DE CURTA PERMANÊNCIA

1 - DEFINIÇÃO Divisão de Enfermagem

O acesso venoso central é obtido pela inserção de um dispositivo intravascular em veias profundas
(subclávia, jugular, femoral) com finalidade terapêutica. O estabelecimento de critérios de indicação e
de diretrizes para a implantação, a manutenção e a remoção do cateter venoso central (CVC) são
importantes para prevenir eventos adversos à saúde do cliente, dentre os quais, destaca-se as infecções
de corrente sanguínea.
2 - CRITÉRIO DE INCLUSÃO
O presente protocolo abordará os cateteres venosos centrais de curta permanência, não tunelizados
e instalados por venopunção direta. Eles são: cateter mono/duplo-lúmen, intracath, Shilley e Swan Ganz.
3 - OBJETIVOS
1. Normatizar as indicações do CVC de curta permanência;
2. Padronizar as condutas para a implantação, manutenção e remoção do cateter;
3. Padronizar as condutas frente a suspeita de infecção relacionada ao CVC;
4. Regulamentar as responsabilidades da equipe multiprofissional.
4 - ÂMBITO DE APLICAÇÃO
 Unidades de internação do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Triângulo
Mineiro (UFTM).
5 - PÚBLICO ALVO
 Adultos e crianças hospitalizadas com indicação de obtenção de um acesso venoso central.
6 - INDICAÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO DO CVC
 Clientes com:
 Impossibilidade de acesso venoso periférico (rede venosa prejudicada, edema, esvaziamento
ganglionar de membro, entre outros);
 Impossibilidade de acesso venoso central por inserção periférica (PICC) – 1° opção para
pediatria;
 Indicação de cirurgia de grande porte (neurocirurgias, cirurgias cardíacas);

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 Necessidade de monitorização hemodinâmica (medida de pressão venosa central, pressão
intracardíaca direita, pressão arterial pulmonar, entre outras);
 Indicação de terapia dialítica;
 Necessidade de solução glicosada em concentração maior que 10,0% (por tempo
prolongado); terapia com soluções hiperosmolares (≥ 900 mOsm/l); nutrição parenteral;
aminas vasoativas; soluções irritantes / vesicantes e/ou antibioticoterapia - quando previsto
mais de uma dose;
 Indicação de infusão venosa por tempo superior a 7 dias.
7 - CONTRAINDICAÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO DO CVC
 As contraindicações/restrições para a indicação da implantação do CVC são:
 Clientes com discrasia sanguínea (relativa) - avaliar risco / benefício;
 Clientes com alterações anatômicas e/ou estruturais que interfiram na progressão do cateter.
8 - COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO CVC
 Pneumotórax;  Tromboflebite;
 Hemotórax;  Endocardite;
 Quilotórax;  Ruptura;
 Infecção local;  Sepse;
9 - RESPONSABILIDADES
Equipe Multiprofissional:
 Analisar o risco/benefício da implantação do CVC;
 Registrar as ações, intercorrências e condutas no prontuário e no checklist de inserção de CVC
(ANEXO A);
 Notificar no VIGIHOSP (Aplicativo de Vigilância em Saúde e Gestão de Riscos Assistenciais
Hospitalares) a ocorrência de eventos adversos ou queixas técnicas relacionadas ao uso do cateter
venoso central.
Médico:
 Prescrever a implantação do CVC e os medicamentos que serão utilizados durante o procedimento;
 Solicitar o kit de acesso venoso central (APÊNDICE A);
 Solicitar exame radiográfico e analisar o posicionamento do cateter;
 Prescrever as soluções/medicamentos que serão infundidas pelo CVC;
 Avaliar diariamente a necessidade da manutenção de uso do CVC;

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 Prescrever a remoção do CVC e, se necessário, hemocultura e coleta da ponta do cateter para
análise microbiológica, caso haja suspeita de processo infeccioso sistêmico e local.
Enfermeiro:
 Prescrever os cuidados de enfermagem quanto a administração de medicamentos, curativos e troca
do sistema infusional;
 Avaliar o sítio de inserção do CVC, diariamente, e registrar os achados na ficha de
acompanhamento (ANEXO B);
 Realizar coleta de amostra de sangue e administração de nutrição parenteral e de
hemocomponentes pelo CVC;
 Remover o CVC, quando indicado pelo médico;
 Capacitar a equipe de enfermagem para os cuidados com a manutenção do CVC e troca dos
sistemas de infusional;
 Supervisionar a equipe ao cumprimento das prescrições;
Técnico de Enfermagem:
 Reunir os materiais para a implantação do CVC;
 Auxiliar o médico no procedimento de implantação do CVC;
 Implementar os cuidados prescritos pelo enfermeiro.
Escriturário Hospitalar:
 Providenciar o kit de acesso venoso central e os medicamentos prescritos.
10 - NORMAS INSTITUCIONAIS
O presente protocolo foi construído baseado no Plano de Intervenções de Enfermagem (2015) do
Serviço de Educação em Enfermagem e fundamentado nas recomendações do Center For Disease
Control And Prevention (CDC-2011), da Agência Nacional de Vigilância em Saúde - Anvisa (2017) e
da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH do HC-UFTM.
 Os cateteres venosos padronizados na Instituição, quanto ao tipo, calibre e indicação, serão:
Tipo de cateter Calibre Indicação
(Fr - french)

Infantil Adulto

Cateter venoso central 4 Fr 7 Fr Acesso venoso central para infusão de soluções.


duplo-lúmen
Cateter venoso central 5 Fr 5 Fr Acesso venoso central para infusão de soluções.
mono-lúmen

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Cateter venoso central - 11,5 Fr Acesso venoso central em adultos, para
duplo-lúmen (Shilley) realização de hemodiálise e cirurgia cardíaca.

 Os cateteres mais comumente utilizados são os de calibre 3-5 Fr para recém-nascidos, 5-7 Fr para
lactentes e 7-12 Fr para crianças maiores e adultos. O comprimento do cateter deve ser determinado
pela profundidade de inserção em relação aos pontos de referência anatômicos do cliente.
 O cateter deve conter o menor número de lúmens necessário, pois o risco de infecção aumenta
proporcionalmente ao número de lúmens.
 Conectar os dispositivos multivias o mais proximal possível da inserção do CVC.
 As veias a serem selecionadas por ordem de prioridade de inserção, serão:

Clientes Neonatal e Pediátrico Adultos


 Veia jugular interna direita ou esquerda  Veia subclávia direita ou esquerda
 Veia femoral direita ou esquerda  Veia jugular interna direita ou esquerda
 Veia subclávia direita ou esquerda  Veia femoral direita ou esquerda
 Veia jugular externa direita ou esquerda

Observação: Na indicação do cateter do tipo Shilley para hemodiálise, será dada a preferência na
seguinte sequência: veias jugulares internas, veias femorais e, por último, veias subclávias.

 Os medicamentos indicados na sedação e analgesia de crianças, de maneira a evitar que a mesma se


agite durante o procedimento e aumento o risco da punção, serão:
Sedação - Dose Indicação Efeito adverso
Analgesia
Midazolam EV (via Sedação, amnésia, ansiolítico Hipotensão, bradicardia,
endovenosa): 0,1 e anticonvulsivante sonolência, excitação
– 0,2 paradoxal.
MG/KG/DOSE
Fentanil EV/IM Dor moderada e grave Rigidez torácica, depressão
(intramuscular): respiratória.
1-4
MCG/KG/DOSE

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Cetamina EV/IM: 0,5 – 2 Sedativo dissociativo, Hipertensão, taquicardia,
MG/KG/DOSE contraindicação na aumento da PICC (cateter
hipertensão intracraniana central de inserção periférica),
alucinação

 A implantação do cateter venoso central será por meio da Técnica de Seldinger (APÊNDICE B).
 Os cateteres inseridos em situação de emergência ou sem a utilização de barreira máxima deverão
ser trocados para outro sítio, assim que possível, não ultrapassando 48 horas.
 A troca pré-programada do CVC, em virtude do tempo de sua permanência no cliente, não é
recomendada.
 As diretrizes para a prevenção de infecções relacionadas ao CVC utilizadas no presente protocolo
seguem os cinco componentes do pacote de intervenções (bundle):
 Higiene das mãos;
 Precauções de barreira máxima: higiene das mãos, uso de gorro, máscara, avental e luvas
estéreis e campos estéreis grandes que cubram o cliente;
 Preparo da pele com gluconato de clorexidina;
 Seleção do sítio de inserção de CVC: utilização da veia subclávia como sítio preferencial para
CVC não tunelizado;
 Revisão diária da necessidade de permanência do CVC, quando não houver indicação.
 As diretrizes para a implantação, manutenção e remoção do CVC estão descritas no PLANO DE
TRABALHO MULTIPROFISSIONAL. Os níveis de evidências do sistema de classificação
adotados foram os utilizados pelo CDC, 2011:
Categoria IA. Fortemente recomendados. Estudos experimentais, clínicos ou epidemiológicos;
Categoria IB. Fortemente recomendados. Estudos experimentais, clínicos ou epidemiológicos com forte análise
teórica;
Categoria IC. Requerida por regulamentos, normas ou padrões estaduais ou federais;
Categoria II. Sugerida para implementação por estudos sugestivos clínicos ou epidemiológicos ou uma análise
teórica;

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11 - PLANO DE TRABALHO MULTIPROFISSIONAL

AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE


Implantação do cateter venoso central
 Degermação da pele com antisséptico  Não utilizar lâminas de
(clorexidine degermante), quando houver “barbear” ou de bisturi.
necessidade de redução da sujidade.
Equipe de Enfermagem Categoria IB
 Remover os pelos do local com
tricotomizador elétrico ou tesouras, se for
o caso, imediatamente antes à punção.
Categoria IA
 Monitorização do cliente.
 Higienizar as mãos com água e solução
degermante antisséptica (clorexidina
degermante 2%), antes das etapas de
preparo do cliente e de inserção do CVC.
Categoria IA
Seguir os passos do Procedimento
Equipe Multiprofissional
Operacional Padrão Institucional (POP)
“Higienização das mãos.
 Assegurar que o pacote de intervenções  Argumentar qualquer não
do bundle esteja sendo seguido. (ANEXO conformidade ao
A). seguimento do bundle e
interromper o
procedimento.
 Realizar o procedimento de inserção do
CVC, pela técnica de Seldinger, conforme
Médico
o Apêndice B, seguindo os princípios do
bundle supracitado.

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 Prescrever a infusão de soro fisiológico
ou outra solução isotônica para manter a
permeabilidade da veia, em uma vazão
mínima, até a confirmação do
posicionamento do cateter pelo Rx.

AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE


Manutenção do cateter venoso central
 Higienizar as mãos com água e solução
degermante antisséptica (clorexidina
degermante 2%) ou com solução
hidroalcoólica gel à 70%, antes da
realização dos procedimentos.
Categoria IA
 Seguir o POP “Higienização das mãos”
e “antissépticos padronizados”.
 Realizar o curativo do sítio de inserção  Não utilizar pomadas
do CVC com técnica asséptica. Seguir o ou cremes antimicrobianos
Equipe de Enfermagem POP "Curativo em Cateter Intravascular tópicos no local de
Central", disponível a toda a equipe. inserção. Categoria IA
 Utilizar soro fisiológico 0,9% para a
limpeza e clorexidina alcoólica
0,5% para antissepsia do sítio de
inserção do CVC.
 Realizar a troca do curativo, após o  A cobertura com gaze
banho, respeitando o aprazamento de esterilizada é preferível à
acordo com o tipo de cobertura utilizado. cobertura de filme
 Curativo com gazes - a cada 24 transparente em clientes
horas, ou antes, se sujo ou solto. com discrasias sanguíneas,
Categoria IA sangramento local ou para

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 Curativo com filme transparente de aqueles com sudorese
poliuretano esterilizado - a cada 7 excessiva. Categoria II.
dias, ou antes, se sujo ou solto.
Categoria IA
 Identificar o curativo/fixação com data
e nome do responsável à caneta.
 Proteger o curativo durante o banho.
Categoria II
 Avaliar o local de inserção do cateter  Não palpar o sítio de
venoso diariamente, por meio de inspeção inserção do cateter sem
(edema, sangramento, secreção, luvas esterilizadas ou sem
hematoma) e de palpação (sensibilidade, os dedos estarem
calor e drenagem de secreção) para protegidos com gazes
detecção de sinais flogísticos. Registrar os esterilizadas, caso o
achados em impresso próprio ou no curativo não seja de filme
formulário de anotações de enfermagem. transparente.
Categoria II
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Manutenção do cateter venoso central (continuação)
 Lavar o lúmen do cateter (flushing)
antes, entre e após a administração de
medicamentos, sangue e nutrição
Equipe de Enfermagem parenteral, com o volume de soro
fisiológico, no mínimo, duas vezes o valor
do primming do cateter.
 Utilizar conectores de sistema fechado
em cada extremidade do CVC.
 Utilizar vias exclusivas do CVC para a
administração de nutrição parenteral e
Médico e Enfermeiro
hemocomponentes.

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Remoção do cateter venoso central
 Indicar a remoção do CVC, quando:  Providenciar novo
Categoria IB: acesso, caso o cliente ainda
 Ao término do tratamento; necessite da continuidade
 Na presença de sinais flogísticos do tratamento via
(calor, rubor, edema, endurecimento, endovenosa.
necrose, secreção purulenta);
Médico
 Na presença de febre sem foco
definido;
 Na tração parcial do cateter;
 Na perda do acesso venoso (edema,
sangramento, hematoma, dor local,
tração/dobra do cateter).
 Remover o cateter venoso central:
 Higiene das mãos com água e solução
degermante antisséptica ou com
solução hidroalcoólica gel à 70%.
Categoria IA
 Paramentação: luvas esterilizadas,
óculos de proteção, avental, máscara
cirúrgica e gorro;
 Antissepsia da pele com clorexidina
Médico e Enfermeiro
alcoólica 0,5%, antes da retirada do
CVC;
 Posicionamento do cliente em posição
de trendelemburg, caso não seja
contraindicado;
 Realizar o procedimento de retirada do
cateter com técnica asséptica;
 Cortar a ponta do cateter, quando
prescrita análise microbiológica.

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AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
Manutenção e Remoção do Sistema Infusional
 Trocar os equipos de infusão, respeitando o
aprazamento instituído.
 Soroterapia e medicamentos sob infusão
contínua– 72 horas; Categoria IA
 Soroterapia e medicamentos sob infusão
intermitente – ao término da infusão (equipo
com gotejamento gravitacional); Categoria
IA
 Dieta parenteral – ao término da solução
(geralmente 24 horas); Categoria IB
 Hemocomponentes e hemoderivados- ao
término de cada bolsa; Categoria IB
Equipe de  Plaquetas – até o término da décima bolsa;
Enfermagem Categoria IB
 Administração de quimioterápicos – a cada
infusão;
 Infusão de alguns medicamentos específicos
(efeito de adsorção/inativação) –
recomendações do fabricante.
 Trocar o sistema de infusão, preferencialmente,  O ajuste do horário não
após o banho do cliente, conforme padronização deverá ultrapassar o tempo
institucional. de aprazamento instituído.
 Identificar o equipo com data, horário e nome
do responsável, logo abaixo da ampola de
gotejamento.
 Descartar o equipo que for contaminado
acidentalmente, durante a sua manipulação.
 Trocar os conectores (three way) e extensores
em conjunto com o equipo.

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 Realizar a desinfecção dos conectores (three
way) com álcool 70%, por meio de fricção
vigorosa, no mínimo, com três movimentos
rotatórios, utilizando gaze limpa ou sache, antes de
administrar fluidos ou de coletar sangue.
Categoria IA

12 - CONDUTAS FRENTE A SUSPEITA DE INFECÇÃO RELACIONADA AO CVC


Infecção relacionada ao CVC
 Colher duas ou mais amostras de sangue para hemocultura. Pelo menos, uma amostra pelo cateter central,
e a outra, em acesso venoso periférico. Seguir prescrição médica.
 Quando solicitado a cultura da ponta do cateter, cortar, aproximadamente, 5 centímetros da sua ponta distal,
após a sua retirada, utilizando técnica asséptica. Acondicioná-la em tubo seco e esterilizado, sem dobrá-la,
e encaminhar ao laboratório, imediatamente.

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REFERÊNCIAS

1. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à


Assistência à Saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. 2017, 201p.

2. STACCIARINI, T.S. G.; CUNHA, M.H. Procedimentos operacionais padrão em enfermagem. Atheneu: São
Paulo, 2014, 442p.

3. STACCIARINI. T.S.G. Plano de intervenções em enfermagem: prevenção de infecção relacionada ao cateter


intravascular central. Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Serviço de Educação em
Enfermagem, 2015.

4. CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Guidelines for the prevention of intravascular
catheter-related infections, 2011.

5. INFUSION NURSES SOCIETY. Diretrizes Práticas para Terapia Infusional, 94p, 2013.

6. MENDONÇA, K.M, et al. Atuação da enfermagem na prevenção e controle de infecção de corrente sanguínea
relacionada ao cateter. Rev. Enfermagem. Rio de Janeiro, v.19, n.2, p.330-3, 2011.

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APÊNDICE A
Kit´s de Acesso Venoso Central

Kit de acesso venoso central mono-lúmen:


Cateter mono-lúmen 5,0 Fr 01
Escova de clorexidina 2% 01
Pacote de gaze 04
Seringa de 10mL 01
Seringa de 20mL 01
Agulha 40x12 ou de aspiração 01
Agulha 13x4,5 01
Soro fisiológico 0,9% 250mL frasco 01
Clorexidina alcoólica 0,5% almotolia 01
Conector de sistema fechado 01
Curativo transparente com borda reforçada 01
estéril 10x12 cm
Torneira 3 vias (three way) 01
Equipo macrogotas 01
Fio sutura mononylon 3-0 01
Lâmina de bisturi nº 11 01
Lidocaína 2% sem vaso de 5ml 01
Agulha 25x7 01
Seringa 5ml 01

Kit de acesso venoso central duplo-lúmen adulto:


Cateter duplo-lúmen 7,0 Fr 01
Escova de clorexidina 01
Pacote de gaze 04
Seringa de 10mL 01
Seringa de 20mL 01
Agulha 40x12 ou de aspiração 02
Agulha 13x4,5 01
Soro fisiológico 0,9% 250mL frasco 01
Clorexidina alcoólica 0,5% almotolia 01
Conector de sistema fechado 02
Curativo transparente com borda reforçada 01
estéril 10x12 cm
Torneira 3 vias (three way) 02
Equipo macrogotas 01
Fio sutura mononylon 3-0 01
Lâmina de bisturi nº 11 01
Lidocaína 2% sem vaso de 5ml 01
Agulha 40x12 01
Agulha 25x7 01
Seringa de 5ml 01

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Kit de acesso venoso central duplo-lúmen pediátrico:

Cateter duplo-lúmen 4,0 Fr 01


Escova de clorexidina 01
Pacote de gaze 04
Seringa de 10mL 01
Seringa de 20mL 01
Agulha 40x12 ou de aspiração 02
Agulha 13x4,5 01
Soro fisiológico 0,9% 250mL frasco 01
Clorexidina alcoólica 0,5% almotolia 01
Conector de sistema fechado 02
Curativo transparente estéril 7x9 cm 01
Torneira 3 vias 02
Equipo macrogotas 01
Fio sutura mononylon 3-0 01
Lâmina de bisturi nº 11 01
Lidocaína 2% sem vaso de 5ml 01

Observação:
- O tamanho da luva esterilizada deverá ser escolhido no ato da dispensação através da requisição
do enfermeiro;
- Os campos, aventais e bandeja esterilizados deverão ser solicitados em requisição à Central de
Materiais Esterilizados.

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APÊNDICE B
TÉCNICA DE SELDINGER
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – INSERÇÃO DE CVC
Descrição dos Procedimentos Justificativas
1. Explicar o procedimento a ser realizado e a sua finalidade ao paciente
1.Diminuir a ansiedade e favorecer a
e/ou responsável e realizar o exame físico específico (escolha da veia a
colaboração da criança e do familiar.
ser puncionada e o calibre do dispositivo de punção).
2. Colocar o paciente posicionado em decúbito dorsal com as
clavículas alinhadas, se possível em trendelemburg, e expor o local de 2. Facilitar a execução do procedimento.
punção.
3. Monitorizar o paciente com o oxímetro de pulso e ECG
3. Observar os parâmetros clínicos.
(eletrocardiograma), quando necessário.
4. Paramentar-se com os EPI – Equipamentos de Proteção Individual
(gorro, máscara cirúrgica e óculos protetor), o profissional responsável 4. Promover proteção individual.
e o auxiliar.
5. Realizar a higienização cirúrgica das mãos, conforme o procedimento
5. Reduzir a transmissão de microrganismos.
operacional padrão “Higienização cirúrgica das mãos”.
6. Vestir o avental cirúrgico esterilizado, com a ajuda de um
profissional circulante. O profissional auxiliar também deverá vestir o 6. Manter procedimento asséptico.
avental cirúrgico.
7. Promover proteção individual e manter o
7. Calçar as luvas esterilizadas.
procedimento asséptico.
8. Manter a luva do profissional responsável
8. Solicitar ao profissional circulante para abrir a bandeja e colocar o
esterilizada, assim como disponibilizar todo
restante dos materiais sobre ela, sem contaminá-los.
material para o procedimento.
9. Promover segurança durante a execução do
9. Separar os materiais cortantes dos não cortantes.
procedimento.
10. Preencher a luz do cateter com soro fisiológico 0,9%. 10. Evitar embolismo.
11. Fazer a antissepsia ampliada do local que será puncionado com 11. Remover a flora transitória e reduzir a flora
clorexidina alcoólica 0,5% em movimentos de vai e vem. residente.
12. Colocar o campo esterilizado com a fenestra sobre o local
selecionado para ser puncionado e os demais campos cobrindo todo o 12. Maximizar área estéril.
corpo do paciente.
13. Identificar as estruturas anatômicas. 13. Evitar punção inadvertida.
14. Fazer anestesia local com lidocaína a 2% sem vasoconstrictor na 14. Evitar dor e desconforto no paciente.
pele e no trajeto de punção.
15. Inserir na pele a agulha conectada a seringa de 5 ml, com o bisel
voltado para cima com aspiração constante do embolo da seringa
15. Certificar a punção correta da veia.
(pressão negativa). A punção venosa é feita com agulha pouco
calibrosa e o fluxo de sangue deve ser contínuo.
16. Através da agulha, inserir o fio-guia e retirar a agulha. 16. Executar a técnica.
17. Passar um dilatador por sobre o fio-guia na pele e no tecido
17. Executar a técnica.
subcutâneo com movimentos rotatórios e para frente.
18. O dilatador é retirado e o cateter passado por sobre o fio-guia, que 18. Executar a técnica.
é retirado após o cateter atingir a posição desejada.
19. Fixar o cateter à pele do cliente, através de sutura, e realizar curativo 19. Executar a técnica.
oclusivo com gaze estéril e fita adesiva.

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20. Manter o CVC salinizado ou sob a infusão de uma solução
isotônica, para manter veia, até a confirmação do posicionamento do 20. Executar a técnica.
cateter pelo RX.
21. Realizar raios X para confirmar o posicionamento e liberar para 21. Evitar eventos adversos.
uso.

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ANEXO A

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ANEXO B

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HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO
MINEIRO
Núcleo de Protocolos Assistenciais
Avenida Getúlio Guaritá, 130
Bairro Abadia | CEP: 38025-440 | Uberaba-MG |
Telefone: (34) 3318-5335 | Sítio: www.ebserh.gov.br/web/hc-uftm

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