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O papel do direito na sociedade contemporânea

# Estado Monárquico — Direito Divino

# Iluminismo

# Estado Moderno (Liberal) — Revolução Burguesas

1804 - Código Civil Napoleônico — Individualista, patrimonialista, monopólio (da tutela da


relações privadas), propriedade, contrato, família. —> Técnica legislativa da subsição
(legiferante) = judiciário sem poder criativo, restrito a aplicação da lei ao fato, enquanto
todas as ponderações da lei são realizadas pelo legislativo.

# 1808 - Chegada da Família Real ao Brasil

# 1822 Independência do Brasil

# 1850 - Lei de Terras

# 1888 - Fim da escravidão

# 1889 - Proclamação da República.

# 1916/1917 - Código Civil do Brasil.


Baseado na técnica legislativa da subsunção.

# 1917/1919 - Criação dos Estados Sociais.

# 1930 - Descodificação = criação de micro-sistemas


Micro-sistemas para tutelar situações concretas (CLT, código de defesa do consumidor,
estatuto da pessoa com deficiência, estatuto da mulher casado, estatuto dos indígenas) —
> É o reconhecimento de que existe, no plano concreto, pessoas concretas que merecem
tratamento diferenciado.

Publicização do Direito Privado

# 1945 (pós-2ª Guerra Mundial) - Pós-positivismo = normatização dos princípios.

# 1964 - Golpe Militar.

# 1988 - Constituição Militar.


Organizas as relações entre os micro-sistemas e o código civil.
No entanto, o Código Civil era antiquado, próprio ao século XIX, e não era mais
capaz de lidar com as relações próprias daquela altura do século XX.
O Código Civil não era capaz de reconhecer as desigualdades concretas como os
micro-sistemas fazem.

Por via de regra: Constituição = regula as relações verticais entre Estado e


cidadãos / Código Civil = regula as relações horizontais entre cidadãos iguais e
singulares)

Constituição então é criada e fala de família, casamento (divórcio), posse,


propriedade - ou seja, temas que normalmente estão no Código Civil pois são
temas de direito privado. —> A consequência da Constituição trabalhando com
temas do Direito Civil é que a constituição passa a não ter mais somente uma
aplicação vertical, mas também uma aplicação horizontal, ou seja, uma aplicação
entre particulares - trata-se, portanto, de uma HORIZONTALIZAÇÃO DA
CONSTITUIÇÃO.

Horizontalização = constituição que trata de temas de direito civil.

Por outro lado, a constitucionalização do direito privado é um fenômeno que faz


com que a constituição esteja no centro do ordenamento jurídico privado lhe
servindo de base axiológica, reorganizando todos os micro-sistemas e redefinindo
os seus institutos (de direito privado) a partir da legalidade constitucional.

Tripé da legalidade constitucional = dignidade humana, igualdade


material e solidariedade social.

# 2002 - Novo Código Civil (elaborada em 1975 e somente oficializado em 2002)


Definido por Miguel Reale em três palavras: Código civil é um código que tem 1-
efetividade, 2- socialidade, 3- eticidade.

1- Efetividade

Não mais baseada na técnica legislativa da subsunção. Agora, é o judiciário quem pondera
no caso concreto mediante cláusulas gerais e cláusulas abertas que o juiz pode utilizar
no caso concreto.

Exemplo de cláusula: Art. 944 do Código Civil pelo qual a indenização se mede
pela extensão do dano (ou seja, o juiz reflete no caso concreto, enquanto no
Código Civil anterior deveria ter uma tabela qualificando cada indenização de
acordo com o dano). (Exemplo de Rafael sobre a família no aeroporto.)

Outro exemplo: Art 187 do Código Civil pelo qual se proibe o exercício abusivo de
direito, devendo esse ser exercicido sob boa fé objetiva.

O Código Civil, inclusive, já está contando com tantas cláusulas gerais que
já está, inclusive, “legislando”, configurando assim o ativismo judicial (o
que ultrapassa suas funções, posto que ele não foi eleito para tal cargo).

2- Socialidade

# Código da função social —> função social do contrato, função social da empresa, função
social da propriedade, etc.

3- Eticidade

É um código ético por conta da boa fé objetiva (hoje, todas as relações privadas são
pautadas na boa fé).

A boa fé tutela a legítima expectativa.

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