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UESC – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

DCET – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXTAS E TECNOLÓGICAS


Disciplina: CET 788 - Física Experimental I
Turma: P08
Docente: Marcelo B. Pisani
Discentes: Igor Maris
Erika Ravanna
Beatriz Aquino
Experimento: 05- Forças coplanares
Data da realização: 25/06/2018
Data da síntese: 25/06/2018
Data da entrega: 03/07/2018
1.Resumo
O experimento realizado buscou fazer uma análise da decomposição de forças
em eixos coordenados e a aplicação das leis de Newton. Tal ação realizada com
base em dinamômetros ligados e ajustados em disposições angulares diferentes
que fornecessem forças variadas. Dessa maneira, foi observado a validade das
leis de Newton a partir de resultados que, em sua maioria, respeitam as
condições de equilíbrio.

2.Introdução
Segundo as leis de Newton, para um sistema esteja em equilíbrio o somatório
das forças internas e externas que atuam sobre esse conjunto deverá ser nula.

𝐹⃗𝑟 = ∑ 𝐹𝑖 = 0 (1)
𝑖=1

Por conseguinte, as forças que atuam sobre os corpos podem ser vistas a
partir de componentes em um sistema de coordenadas cartesianas. De maneira
mais objetiva, Quando um vetor R é expresso segundo a soma de dois vetores
A e B, cada um dos vetores A e B são chamados de componentes de R, portanto,
um vetor resultante pode ser decomposto em componentes. Neste experimento,
é levado em consideração um sistema de coordenadas x e y, logo, a equação
pode ser reescrita em função dos eixos:

𝐹𝑟 = 0 → (∑𝑛𝑖=1 𝐹𝑥,𝑖 = 0, ∑𝑛𝑖=1 𝐹𝑦,𝑖 = 0)


⃗⃗⃗⃗ (2)
Dessa maneira, ao obter-se o vetor força é preciso ter em mãos suas
componentes nos eixos coordenados para verificar a equação (2).Portanto,
deve-se possuir experimentalmente o ângulo entre o vetor e o eixo de maneira
à destrinchar a equação acima em:
𝑛

𝐹𝑟𝑥 = ∑ 𝐹1 𝐶𝑜𝑠𝜃𝑖 (3)


𝑖=1

𝐹𝑟𝑦 = ∑𝑛𝑖=1 𝐹1 𝑆𝑒𝑛𝜃𝑖 (4)


3. Procedimento Experimental
O experimento foi realizado utilizando um painel de forças, um transferidor, três
dinamômetros, um fio e argolas. O método do mesmo consistiu na disposição de
dois dos dinamômetros de acordo com um ângulo qualquer, mantendo um
terceiro sempre alinhado com um dos eixos do painel de forças, e na medida das
às forças indicadas nos dinamômetros e os ângulos entre eles. O procedimento
foi repetido cinco vezes, variando os ângulos e as forças. Para cada variação,
os ângulos e as forças de cada dinamômetro foram medidos, anotados e, após
as cinco repetições, os resultados foram dispostos em tabela.

4.Resultados e analises
Incialmente, é preciso sumarizar as forças obtidas de maneira experimental
a partir de cada disposição angular escolhida. Nota-se que para cada uma existe
três valores – realizado por cada membro do trio - isso ocorre devido aos erros
experimentais pois nenhuma medida de qualquer grandeza física é exata.
Além disso, com base foi preciso estipular as incertezas. Dessa maneira
utiliza-se :

Incerteza final :𝜎𝐹 = √𝜎𝐴2 + 𝜎𝐵2 ; no qual o σA é o desvio padrão da média que
̂
𝜎
pode ser obtido por 𝜎𝐴 = , onde N é a quantidade de dados obtidos e 𝜎̂ é
√𝑁
̅ )2
(𝐷𝑖− 𝐷
o desvio padrão dado por : 𝜎̂ = √∑𝑁
𝑖=1 . Logo, a média que seria um
𝑁−1
1
̅ = ∑𝑁
valor mais provável é obtido através de 𝐷 𝐷 .
𝑁 𝑖=1 𝑖

Já a variável σB é Incerteza instrumental: 𝜎𝐵= 𝐿 sendo L a menor divisão do


𝐾
instrumento e K=2.

Força Força Força 3


1ª Medição 1(N) θº1 2(N) θº 2 (N) θº3 R.x (N) R.y (N)
1 1,60 0º 1,20 120º 1,40 230º 0,10 -0,03
2 1,63 0º 1,22 120º 1,37 230º 0,14 0,007
3 1,59 0º 1,18 120º 1,41 230º 0,09 -0,06
media 1,61 1,20 1,39 0,11 -0,03
desvio padrão 0,02 0,02 0,02
desv.pad.med 0,016 0,016 0,016
incerteza
instr. 0,01 0,01 0,01
incerteza final 0,02 0,02 0,02
Tabela 1.
Força Força Força 3
2ª Medição 1(N) θº1 2(N) θº 2 (N) θº3 R.x (N) R.y (N)
1 1,40 0º 1,30 115º 1,40 233º 0,008 0,06
2 1,39 0º 1,32 115º 1,43 233º -0,02 0,05
3 1,37 0º 1,31 115º 1,41 233º -0,03 0,06
media 1,39 1,31 1,41 -0,014 0,06
desvio padrão 0,02 0,01 0,02
desv.pad.med 0,016 0,006 0,016
incerteza
instr. 0,01 0,01 0,01
incerteza final 0,02 0,01 0,02
Tabela 2.

Força Força Força 3


3ª Medição 1(N) θº1 2(N) θº 2 (N) θº3 R.x (N) R.y (N)
1 0,40 0º 0,50 130º 0,50 230º -0,24 0
2 0,38 0º 0,51 130º 0,50 230º -0,27 0,008
3 0,41 0º 0,55 130º 0,49 230º -0,26 0,04
media 0,40 0,52 0,50 -0,26 0,016
desvio padrão 0,02 0,03 0,01
desv.pad.med 0,016 0,02 0,006
incerteza
instr. 0,01 0,01 0,01
incerteza final 0,02 0,02 0,01
Tabela 3.

Força Força Força 3


4ª Medição 1(N) θº1 2(N) θº 2 (N) θº3 R.x (N) R.y (N)
1 0,85 0º 0,80 157º 0,40 260º 0,01 -0,08
2 0,87 0º 0,82 157º 0,40 260º 0,04 -0,07
3 0,85 0º 0,79 157º 0,41 260º 0,05 -0,09
media 0,86 0,80 0,40 0,03 -0,08
desvio padrão 0,01 0,02 0,01
desv.pad.med 0,006 0,016 0,006
incerteza
instr. 0,01 0,01 0,01
incerteza final 0,01 0,02 0,01
Tabela 4.
5ª Medição Força Força
1(N) θº1 2(N) θº 2 Força 3 (N) θº3 R.x (N) R.y (N)
1 0,80 0º 0,81 113º 0,89 234º 0,16 -0,44
2 0,81 0º 0,82 113º 0,91 234º -0,04 0,02
3 0,81 0º 0,81 113º 0,90 234º -0,03 0,02
media 0,81 0,81 0,90 0,03 -0,13
desvio padrão 0,01 0,006 0,01
desv.pad.med 0,006 0,0034 0,006
incerteza instr. 0,01 0,01 0,01
incerteza final 0,01 0,01 0,01
Tabela 5.

Força Força
6ª Medição 1(N) θº1 2(N) θº 2 Força 3 (N) θº3 R.x (N) R.y (N)
1 0,62 0º 1,02 137º 0,70 270º -0,25 0,11
2 0,60 0º 1,00 137º 0,69 270º -0,13 -0,008
3 0,62 0º 1,04 137º 0,70 270º -0,14 0,009
media 0,61 1,02 0,70 -0,17 0,04
desvio padrão 0,01 0,02 0,01
desv.pad.med 0,006 0,016 0,006
incerteza instr. 0,01 0,01 0,01
incerteza final 0,01 0,02 0,01
Tabela 6.

Nota-se que ao lado direito de cada tabela são fornecidos os valores das forças
resultantes em cada eixo (Rx e Ry).A resultante no eixo x foi obtida a partir da
eq.(3), já a resultante no eixo y foi calculada a partir da eq.(4).Observa-se que o
esperado seria que tais resultados fossem iguais a zero, entretanto ,não foi isso
que ocorreu apesar de que foram bem próximos de do valor aguardado. Dessa
maneira, as leis de Newton estariam equivocadas? Presume-se que não, logo,
os resultados observados são frutos de incertezas presentes em todos os
processos de medições e que pode sem mensuradas.
A força resultante por não ser uma grandeza fundamental, ou seja, que não
pode ser medida diretamente através de um instrumento, necessita de métodos
mais avançados para mensurar sua incerteza. Sob essa conjuntura, é
necessário utilizar a propagação de incertezas abaixo.
Para o eixo X:
𝜕𝑅 2 𝜕𝑅 2 𝜕𝑅 2 𝜕𝑅 2 𝜕𝑅 2
𝜎𝑟𝑥 2 = ( 𝜕𝐹𝑥 𝜎𝐹1 ) + ( 𝜕𝐹𝑥 𝜎𝐹2 ) + ( 𝜕𝐹𝑥 𝜎𝐹3 ) + ( 𝜕𝜃𝑥 𝜎𝜃2 ) + ( 𝜕𝜃𝑥 𝜎𝜃3 ) Eq.(5)
1 2 3 2 3

Para o eixo y:
𝜕𝑅𝑦 2 𝜕𝑅𝑦 2 𝜕𝑅𝑦 2 𝜕𝑅𝑦 2 𝜕𝑅𝑦 2
𝜎𝑟𝑦 2 = ( 𝜕𝐹 𝜎𝐹1 ) + ( 𝜕𝐹 𝜎𝐹2 ) + ( 𝜕𝐹 𝜎𝐹3 ) + ( 𝜕𝜃 𝜎𝜃2 ) + ( 𝜕𝜃 𝜎𝜃3 ) Eq.(6)
1 2 3 2 3

Aplicando as derivadas acima com base na eq.(3) para o eixo x e com base na
eq.(4) para o eixo y foram obtidas as fórmulas abaixo que foi utilizada para
chegar aos resultados da tabela 7.

Medições σrx ( N ) σry (N) Notação de Notação de


lab.Eixo x (N) lab.Eixo y (N)
1ª medição 0,05 0,04 (0,11±0,05) (-0,03±0,04)
2ªmedição 0,06 0,04 (-0,01±0,06) (0,06±0,04)
3ª medição 0,03 0,02 (-0,26±0,03) (0,02±0,02)
4ª medição 0,03 0,03 (0,03±0,03) (-0,08±0,03)
5ª medição 0,04 0,02 (0,03±0,04) (-0,13±0,02)
6ª medição 0,04 0,03 (-0,17±0,04) (0,04±0,03)
Tabela 7.

Analisando os resultados das incertezas da força resultante em cada medição


e comparando com suas respectivas médias observa-se que em alguns casos
o zero ficou fora dos intervalos de confiança. Tal evento pode ter ocorrido devido
a forças externas que não foram possíveis ser destacadas com os recursos
disponíveis.
5.Conclusões
Tendo em vista a teoria proposta e as incertezas experimentais, é possível
concluir que os resultados condizem com o que foi indicado, atingindo as
expectativas. Podendo assim ultimar que é de fato possível alcançar a
resultante de um conjunto de forças atuando em um ponto, verificar a condição
de equilíbrio e confeccionar diagramas de força, tendo em consideração as
incertezas do experimento.

6. REFERÊNCIAS
Fundamentos da teoria de Erros, [VUOLLO,1996]

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