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Lição 2

MISSÕES TRANSCULTURAIS

Unidade III

3. A CULTURA MATERIAL E MISSÕES

Avançando em nossos estudos, refletiremos sobre a interação


entre a cultura material, com todas as suas variáveis, e suas
influências no cotidiano e formação de uma etnia. Ainda veremos
como a etnia, por sua vez, chega a influenciar a cultura material.

3.1. O mosaico da Cultura Material

Poderemos introduzir a matéria perguntando: o que é cultura


material? O que você vê ao seu redor? Isto é produto da cultura
material. A variedade infinita de comidas, objetos, utensílios,
artesanatos, costumes, formas de ensino, comportamento, religião,
agricultura, arte... Cultura material nada mais é do que a vestimenta
múltipla da vida.

3.2. Grandes Contribuições dos Povos para a Cultura Material

De um modo geral, temos preconceito quando nos deparamos


com culturas consideradas inferiores à nossa. Provavelmente nos
deixaremos influenciar por aspectos como: tecnologia, poder
financeiro, militar e político, além de científico, para avaliarmos
determinada cultura. Geralmente esta avaliação terá como referencial
a nossa própria cultura. Porém, a surpresa poderá ser grande ao
encontrarmos aspectos relevantes em culturas desprezadas. Exemplo
de treinamento em Angola.

NIDA (1985, p.24) nos relaciona uma série de fatos interessantes,


oriundos de etnias provavelmente desprezadas como "atrasadas".
Entre elas:
. o ótimo sistema de irrigação dos incas, no Peru;
. casas na África Central feitas de barro sem janelas, construí das para
serem mais ftescas e escuras, evitando moscas;
. o habitat esquimó, com entradas baixas para manter o ar aquecido;
. a lama de esterco no corpo dos dinka, evitando infecção. Dos
chamados povos antigos, originaram-se grandes inventos, como o
calendário dos maias, as pirâmides dos egípcios, além de grande
arsenal de ferramentas, barcos, sistemas econômicos, plantios, etc ...

3.3. O inter-relacionamento da Cultura Material


Ela estabelece relações com todas as esferas culturais, conforme
veremos a seguir:

3.3.1. A interação com a Cultura Social - A cultura material,


ressaltada no dinheiro e na riqueza, proporcionando ao homem não
só bens e acesso a oportunidades, mas principalmente status diante
de sua sociedade.
Desde o excesso, até sua escassez, o dinheiro ocasiona mutações
visíveis no cotidiano familiar e social. (exemplos)

3.3.2. A interação com a Cultura Religiosa - O relacionamento da


Cultura Material abrange todas as áreas da vida humana, até a
religiosa. Desde grupos tribais, até segmentos religiosos de culturas
secularizadas, a barganha com o espiritual é sempre notório. Sob
aparência de fidelidade, muitos buscam atender as exigências de
credos ou entidades espirituais, apenas como manipulação para
obter-se sucesso, ou determinados fatores, bem como para alcançar
status de religiosidade, todos atribuídos pela própria cultura.

3.3.3. A interação com a Cultura Estética - De acordo com as


peculiaridades locais (clima, recursos vegetais, minerais, etc ...) cada
etnia desenvolverá seus padrões de beleza e estética.
Com estes padrões estabelecidos, a estética ditará não só o
comportamento aceitável de sua etnia, como também determinará o
que passa a ser imoral ou moralmente correto. Estes padrões
normativos irão interagir com a cultura material. Tanto a estética
usará como se tomará a cultura material.

3.4. O encontro da Cultura Material com a Mensagem do


Evangelho

Partindo do pressuposto que Deus está interessado na redenção


do homem todo (1), seria distorcida a visão de distinção entre a vida
secular e diária, da vida religiosa e espiritual do convertido. Sendo
assim, a aceitação do evangelho exigirá a influência e transformação
visível sobre o convertido, em toda sua compreensão e uso da Cultura
Material. Infelizmente, o que tem mais ocorrido, é o processo
invertido. A Cultura Material é que passa a influenciar e transformar o
convertido.
O cristão deverá obter no Espírito Santo orientação e capacitação
para repudiar as coisas nocivas de sua cultura e ressaltar aspectos
culturais de sua etnia, importantes para o evangelho. NIDA (1985,
p.31) nos apresenta um gráfico revelando a influência da mensagem
cristã sob a Tribo Palikur, no Brasil, no período de 11 anos, através de
missionários do Instituto Linguístico de Verão (GO).
Aspectos analisados Antes da Bíblia Depois da Bíblia

Condição Social Dispersos. Unidos.


Antipáticos para com as Simpáticos para com as
pessoas de fora. pessoas de fora.
Sem liderança. Com liderança.
Contínuas rixas entre si. Ausência de rixas.
Sem respeito ao governo. Desejosos de ser uma
parte do Brasil.

Condição Física Má saúde. Melhor saúde. Menos


Muitas mortes. mortes.
Sem assistência médica. Assistência médica.
Muita bebedeira. Ausência de bebedeiras.
Roças pequenas. Poucas Roças grandes.
frutas. Muitas frutas.
Sem poços. Sete poços.
Condição Espiritual
Medo dos demônios. Sem medo dos demônios.
Medo de feitiçaria. Ausência de feitiçaria e
Sem motivação para a espiritismo.
vida. Satisfação, gozo e paz.
Escravidão aos ritos e sacrificios
sacrifícios exigidos pelos Liberdade da escravidão.
feiticeiros.

Aspectos analisados Antes da Bíblia Depois da Bíblia


Nível Educacional Dois homens podiam falar Quarenta e oito adultos
e ler o português. podiam ler Palikúr e
Falta de interesse pela português.
educação. Grande interesse pela
Contribuição Econômica educação.
Vendiam pouca farinha e
peixe. Vendiam muita farinha e
peixe.
Vendem laranjas.
Pretendem vender muitos
outros produtos.

Unidade lV

4. RELAÇÕES SOCIAIS

Introdução:
Ao analisarmos uma cultura toma-se necessário observar não só
as suas ações, mas ainda as reações e interações existentes no grupo
social. Esta dinâmica cultural nada mais é do que a própria estrutura
social, determinando relacionamentos e códigos culturais.
Entre diversos exemplos bíblicos desse fato, citamos apenas três:
em João 4 Jesus encontra-se com a mulher samaritana, respondendo
aos códigos do seu tempo; em João 8 Ele se depara com o julgamento
de uma prostituta, novamente diante de uma estrutura social; em
At10:9-48 Pedro se confronta entre o evangelho (nova boa) e sua
formação cultural.
Cada cultura possui naturalmente um "mapa" de estrutura social.
A tarefa do comunicador transcultural é delinear este mapa para
traçar o caminho pelo qual penetrará com o evangelho.

Todo conteúdo a seguir foi extraído de anotações da apostila do


dr. Charles Kraft (Centro Evangélico de Missões, Viçosa, MG)

4.1. O Ciclo de Vida

4.1.1. Definindo o ciclo da vida humana - O fator determinante


para isso será a cosmovisão que a cultura possui. Entre as opções,
citamos duas:
a) Cultura ocidental - para quase todas as culturas no Atlântico Norte
e América Latina, sob influência materialista, o ciclo da vida é
definido puramente de forma biológica, do nascimento à morte.
Porém a dificuldade inicia e termina na definição exata de onde inicia
e de onde termina definitivamente a vida biológica.
b) Outras Culturas - Muitas vezes a morte biológica não é considerada
como fim, mas início da vida ancestral. Nem mesmo o nascimento de
uma criança define seu início, pois o infanticídio é encarado como
uma recusa de maldições, e não como assassinato.
c) Por isso, em todas as culturas, a melhor forma de analisar o ciclo
de vida, não é biologicamente, mas culturalmente.

4.1.2. Gráficos culturais da vida - Temos duas opções mais


defendidas:

a) A perspectiva linear

b) A perspectiva circular(2).

4.2. Educação para a vida

4.2.1. O que é Educação? - Passa pelo conceito de discipulado. É


mais do que escola. KRAFT(1991) cita a dra. Margareth Mead:
"processo cultural, através do qual cada criança é transformada num
pleno membro de uma sociedade humana específica".

4.2.2. Propósitos de processos educacionais


a) Voltados para a Tradição - Geralmente exercida em culturas não
ocidentais, culturas indígenas e de grupos migratórios, tendo como
objetivo preservar para sobreviver às mudanças. Em grande parte
possuem sistema interno e próprio para transmissão e continuação
cultural de sua cosmovisão.
Para tais culturas, a tradição é boa, e não maléfica.
b) Voltados para Mudança - Culturas do Atlântico Norte, latinos
americanos e asiáticos ocidentalizados cultivam essa cosmovisão.
Essas culturas são voltadas para a descontinuação.
4.2.3. Apelos da modernidade - Sempre que uma cultura está
"aberta" para mudança, ela se toma mais receptiva para absorver
modernidade - "progredir". A conversão indígena e africana nas
Américas se valeu desse princípio, sendo muito mais um processo
cultural do que espiritual. Exemplo disso é a diminuição de sub-
culturas brasileiras, em uma cultura "majoritária e nacional". Isso
permite eliminar diversidades, principalmente em grupos
minoritários.

Quais aspectos positivos e negativos disso, quanto a proibição de


outras línguas nas colônias estrangeiras no sul do país, como na
evangelização indígena, etc...

4.3. Casamento e família

4.3.1. Quanto ao casamento a) Definição - Aurélio (3) diz: "Ato


solene de união entre duas pessoas de sexos diferentes, capazes e
habilitados, com legitimação religiosa e ou civil."

b) Ele introduz os componentes da cultura na célula nascente de


todas culturas - a família.

c) Os cônjuges são selecionados e ajuntados de maneiras sociais


apropriadas às realidades locais. Podem variar de arranjos entre as
famílias, relativa liberdade de escolha, até completa liberdade de
opção entre os noivos.

d) A sociedade é quem determina as formas e tipos de cerimônias


para os casamentos. Da mesma forma o comportamento pré-nupcial
é determinado pelo grupo social.

e) As compensações econômicas também são presentes no


casamento. Desde o "dote" oferecido pelo pai da noiva ao esposo, da
"compra da noiva pelo esposo, ou de acertos de compromissos
quanto habitação e sustento de familiares.

f) Quem se casa com quem, acima de tudo é, geralmente, uma


determinação cultural. Regras nítidas quanto a casamentos de primos
existem em todas culturas. Incesto também é condenado
universalmente.
A endogomia exigi que a pessoa se case dentro do seu grupo social.
Já a exogamia permite a escolha de cônjuge fora de sua etnia.

g) A poligamia é encorajada ou permitida em grande parte das


culturas mundiais, principalmente no continente africano e no oriente
médio.

4.3.2. Família
a) Definição – Aurélio (4) diz: "Pessoas aparentadas, que vivem, em
geral, na mesma residência, particularmente, pai, mãe e filhos.
Geralmente do mesmo sangue."
b) Tipos de famílias - elas podem ser: nuclear (pai, mãe e filhos),
extensiva (incluindo outros componentes) e conjunto (duas famílias
ou mais).

c) Liderança - Pode ser patriarcal ou matriarcal. Nos casos onde há


omissão, outros elementos irão assumir essa liderança, sempre
gerando tensão nos papéis.

4.4. Status e seus papéis

4.4.1. Definições:
a) Status pode ser considerado como "posição de uma pessoa em
relação aos padrões sociais dos quais ele faz parte, uma posição
social ocupada por um membro duma sociedade com designados
direitos e deveres 5)". Ele é tipicamente rotulado por um termo que
capacita quem quer que conheça os padrões sociais.

b) Papel é o "comportamento considerado pela sociedade apropriado


para tal status".

c) Considerações - Quando alguém exerce os direitos e deveres


socialmente prescritos, está realizando o seu papel. O papel é o
aspecto dinâmico do status. O papel é como o ator que representa a
parte que a sociedade lhe confere na peça da vida. Geralmente
podemos desenvolver diversos papéis e status ao mesmo tempo,
como também muitos desses serão tremendamente conflitantes.

4.4.2. Tipos de Status e Papéis - a) Status designado - como as


sociedades precisam que seus componentes desenvolvam e
assumam funções e tarefas, elas lhes atribuem status para tal.
Poderiam aguardar que essas pessoas amadurecessem, porém pela
necessidade e funcionalidade, as sociedades compõem seus status e
papéis e atribuem a determinados componentes de seu grupo social.
Geralmente como flexível, o ser humano se adapta com certa
facilidade em novos papéis e status.
Em sua grande maioria os status designados se submetem ao
sexo, idade e parentesco familiar, relações sociais, entre outros.

b) Status conquistado - Geralmente por se fazer ou conseguir


determinadas realizações (papéis), as quais sejam atribuídos status.

4.4.3. Designação de Papéis - todas as culturas atribuem papéis


na área de sexo (homem forte, mulher fraca, homem líder, mulher
obediente); quanto a raça, classe ou casta; e idade (se idoso,
conselheiro ou sem valor. Se jovem, forte, líder ou imaturo).

4.5. Sistemas Econômicos


4.5.1. Definição - Citando Taylor, Charles Kraft define sistemas
econômicos como:
" como pessoas, tempo e materiais são organizados para produzir,
distribuir e consumir bens e serviços".

4.5.2. Princípios para organização de produção - a) Baseado no


Parentesco - usando geralmente a agricultura de subsistência,
responsabilizando e fornecendo responsáveis.

b) Especialização de troca - quando o cenário contempla um conjunto


de sociedades. Muitos não produzem o gênero solicitado, mas
trabalham pelo dinheiro visando trocá-lo em produto.

c) Tarefa x tempo – freqüentemente evidencia-se o trabalho


centrando-se numa tarefa. Após alcançado o objetivo, o trabalho é
suspenso.

Outro exemplo - pagamento de serviço pelo tempo e não pelo


produzido. No final se trabalha pela da atividade, e não pelo alvo
(produção).

4.5.3. Princípios de troca - a) Troca recíproca – beneficiamento


recíproco de pessoa-a-pessoa, com ítens equivalentes. A troca incluí
desde uma noiva, gado, escravo ou moradia, entre outros.

b) Troca no Mercado assume forma impessoal, orientada ao dinheiro.


Em muitas sociedades essas reuniões de troca mais parecem um
evento social (6) do que um sistema de mercado primário.

c) Troca redistributiva - como tributo, imposto, presente dado para


autoridade central que redistribuí aos seus necessitados ou em
eventos cerimoniais.

4.6. Sistemas Religiosos

4.6.1. Definições: a) Cosmovisão - "o cerne de pressuposições e


conceituações centrais concernentes à vida à base do qual as
pessoas duma sociedade se comportam".

b) Religião - a parte da qual pressuposições e conceituações que tem


a ver com seres sobrenaturais e mais os respectivos rituais,
cerimoniais e éticos dessas crenças."

c) A cosmovisão, pela sua natureza é mais abrangente que o sistema


religioso de um povo, todavia, em culturas fortemente ligadas ao
sobrenatural, o sistema religioso chega até a confundir-se com sua
cosmovisão.

4.6.2. Crenças Religiosas - Relacionaremos alguns que sintetizam


as crenças existentes hoje:
a) Seres pessoais x poderes impessoais, principalmente
sobrenaturais.
1. Animismo - seres pessoais como: deuses, espíritos, fantasmas.
2. Animatismo - sorte, energia, positivismo - forças sobrenaturais e
impessoais.

b) Almas e fantasmas - entidades não-materiais existente em forma


corpórea. Fantasma é a alma de uma pessoa biologicamente morta
que continua a afetar os vivos. Frequentemente temida e
reverenciada.

c) Categoria de seres sobrenaturais – Entre eles estão:


1. Deus - geralmente reconhecido acima dos "deuses" temidos.
2. deuses - quase todas culturas possuem hierarquia de deuses.
3. Anjos e demônios - espíritos mensageiros do bem e do mal.
4.Espíritos heróicos - personagens heróicos de determinada cultura
que tem sua memória presente após sua morte.
5. Espíritos de ancestrais comuns - que eram humanos.

d) Vida após a morte torna-se quase universal o conceito de vida


após a morte, seja por definições como: céu e inferno,
ancestralidade, nirvana, reencarnação, etc...

4.6.3. Práticas Religiosas – Entre elas, destacamos:


a) Magia x Religião - Magia é entendido como conceito mecanicista,
usando forças sobrenaturais, manipulando-as por rituais, oferendas,
etc ... Pode ser boa ou má. Se fórmulas e rituais forem usados
corretamente os resultados se tomam previsíveis.
Já na religião o homem se toma subordinado ao sobrenatural.
b) Magia Negra ou feitiçaria, geralmente usadas para manipular
forças negativas contra terceiros.

c) Tabus - regras proibitivas que se quebradas ou violadas produzem


resultados destrutivos.

4.6.4. Práticas - usadas em quase todas etnias para relacionar-se


com o sobrenatual:
. Orações; música e dança; alteração e depravação fisiológica
(drogas, mutilação, jejum...), exortação, pregação, recitação de
códigos ou mitologias religiosas, simulação, tabus observados,
festividades, sacrificios e oferendas, práticas congregacionais
(conjunto), simbolismo e profeticismo (inspirado por deuses).

4.6.5. A postura cristã ante outra religião – Como se dá este


encontro?
a) Não estamos propagando simplesmente outra religião. Na verdade
o cristianismo se preocupa em transformar a cosmovisão da etnia e
não simplesmente sua religião.
b) Quando Deus operou na cultura dos hebreus, ele propôs mudança
até na sua religião. Assim, não estamos lutando contra a religião, mas
contra toda sua forma de pensar decaída.

c) Há possibilidades animadoras de termos movimentos de fé dentro


das religiões. Exemplo: cristãos islâmicos, cristãos budistas, cristãos
hindus. Como João Batista o fez, podem nascer seguidores de Cristo
em todas as culturas.
d) Podem ser mantidos "rótulos religiosos", que não sejam
contrapostos a lealdade cristã, permitindo uma aproximação cultural,
modificando a cosmovisão sem defraudar a cultura em si.

Para reflexão:
Se a fé cristã tem como alvo transformar a cosmovisão da etnia
hospedeira, ela pode ser vista como nociva à manutenção das
culturas?

Referências
Este é um dos pressupostos principais da teologia evangelical,
desenvolvida a partir do Congresso de Lausanne (Suíça, 1973),
movimento protestante, de teologia conservadora, porém com ênfase
em um Evangelho que alcance o homem global (seu espírito, corpo e
alma/psique).
2
Para embasar as etapas do ciclo da vida, recomendamos a leitura de
Kraft, p. 99 a 105.
3
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua
Portuguesa. 326p.
4
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Op.cit. p.755
5
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Ibid. pág.1616
6
Isto se dá pelo fato de haver toda uma cultura voltada para aquele
acontecimento. Ilustra isto a atividade de feira livre em Capelinha,
MG, no Vale do Jequitinhonha. Ali parte do sistema econômico opera,
até início da década de 90, pela troca; a indumentária, o transporte,
entre outros aspectos é todo próprio. Semelhante fenômeno social
ocorre nos shopping’s urbanos.

Atividade de avaliação

I ) Nas sentenças abaixo identifique (V) verdadeira ou (F)


falsa:
1.A respeito do tema Cultura e as Relações Sociais, vimos que
a cosmovisão será fator determinante para a compreensão do
ciclo de vida humana. Por isso:
a. ( ) na cultura ocidental o ciclo de vida terá uma perspectiva mais
acentuada para a ótica biológica;
b. ( ) na cultura ocidental o ciclo de vida sofrerá um questionamento
sobre a definição do início e término da vida biológica;
c. ( ) na ótica de culturas ancestrais, o nascimento significa o início,
mas a morte não será tida como o término do ciclo de vida;
2.Sobre as relações sociais ligadas ao tema Casamento e
Família encontram-se temas de grande importância. Por
exemplo:
d. ( ) independente dos cônjuges, o grande peso cultural definirá
como o casal se unirá, como realizará suas núpcias, bem como
habitarão e se relacionarão com os demais familiares;
e. ( ) a poligamia é encorajada ou permitida em 80% das culturas
mundiais, por isso o missionário cristão deve desde o início condená-
la com energia, não pactuando com tal prática;

3.Quanto ao tema “Sistemas Religiosos”, observamos sua


íntima relação com a Cosmovisão da etnia estudada. Assim
sendo:
f. ( ) a Religião tratará dos pressupostos sobrenaturais, seus rituais e
práticas para o relacionamento com o supracultural;
g. ( ) a Religião suplantará a Cosmovisão;
h. ( ) a magia e a religião não possuem correlação;
i. ( ) Como a fé cristã tem como alvo transformar a etnia hospedeira,
ela pode ser vista pelos antropólogos sociais como nociva à
manutenção das culturas;

4. “O Sincretismo e a Contextualização” estão ligados às Relações


Sociais, sobre o aspecto da Religião. O Politeísmo refere-se à
proliferação de entidades metafísicas e o Sincretismo refere-se à
unificação de crenças e filosofias em uma nova expressão de fé. Esta
é a razão que:
j. ( ) a fé monoteísta não pode encorporar a prática sincretista.

II) Referente as sentenças identificadas como (F) falsas,


escolha uma e apresente a devida justificativa:
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