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para o desenvolvimento

do turismo em portugal
ÍNDICE

de elaboração do
Plano de Ação (ciclo de programação comunitária 2014-2020)
4.1 PORTUGAL 2020 138
de elaboração 4..2 TURISMO 2020 144
do Plano de Ação • modelo territorial, Metas E VISÃO 145
• Objetivos estratégicos 155
• Prioridades de investimento 157
3.1 Grandes tendências internacionais 27 • Projetos: critérios gerais de reconhecimento 168
3.2 Turismo em Portugal 33
3.3 Turismo nas Regiões 51 TURISMO 2020
• NORTE 52
• CENTRO 65 Modelo de
• LISBOA 78
• ALENTEJO 91
• ALGARVE 104
• R.A. AÇORES 116
• R.A. MADEIRA 125

2
NOTAS PRÉVIAS
TURISMO 2020: O QUE É?

Iniciativa corporizada num Plano de Ação Referencial estratégico que estabelece os


para o Desenvolvimento do Turismo em objetivos e as prioridades de investimento
Portugal para o período de programação para o Turismo do País e das Regiões,
comunitária 2014-2020. especificamente para o Portugal 2020.

Inclui várias perspetivas setoriais e integra as Este Plano reflete aquilo que os agentes do
diferentes especificidades e estratégias tecido empresarial do turismo, do
regionais. desenvolvimento regional, do sistema científico
e tecnológico nacional e da promoção turística
de todo o território nacional consideraram
prioritário ser apoiado pelos fundos
comunitários para o turismo do país.

É UM PLANO DE AÇÃO DO TURISMO PARA O PORTUGAL 2020 ….


PARA UM MELHOR APROVEITAMENTO E UTILIZAÇÃO DOS FUNDOS COMUNITÁRIOS NO TURISMO.

3
NOTAS PRÉVIAS
TURISMO 2020: OBJETIVOS

Dar sentido estratégico e coerência aos Promover uma maior seletividade e uma
projetos a apoiar no Portugal 2020, melhor afetação dos fundos comunitários
assegurando um alinhamento estratégico para o turismo no âmbito do Portugal 2020.
entre estratégia e financiamento,
contrariando a dispersão ou a atomização de
projetos e iniciativas.

Fomentar uma articulação entre promotores e Proporcionar aos promotores de projetos


projetos, promovendo, nomeadamente uma (públicos e privados) e às Autoridades de
melhor articulação entre os setores público e Gestão dos Programas Operacionais um quadro
privado. referencial sobre as prioridades consideradas
prioritárias em matéria de cofinanciamento
comunitário para o turismo.

Criar as condições para o reconhecimento de


uma Estratégia de Eficiência Coletiva no
Portugal 2020 – destina-se, assim , à
constituição do Cluster Estratégico do
Turismo no Portugal 2020.

4
1
DE ELABORAÇÃO Do plano de ação
PRESSUPOSTOS BASE
O CONTEXTO: PORTUGAL 2020

Portugal 2020 foi (é) o “pano de fundo”. Programas Operacionais Temáticos e


Regionais do Portugal 2020.

Regulamentação Específica. Programas Operacionais de Cooperação no


período 2014-2020.

Estratégias de Eficiência Coletiva / Clusters Estratégia Nacional e Estratégias Regionais de


– obedecem a uma matriz base. Especialização Inteligente identificam Turismo
como um domínio prioritário.

IMPORTA OPERACIONALIZAR ESTRATEGICAMENTE O DOMÍNIO PRIORITÁRIO DO TURISMO


DAS ESTRATÉGIAS DE ESPECIALIZAÇÃO INTELIGENTE E
CRIAR AS CONDIÇÕES PARA UMA ESTRATÉGIA DE EFICIÊNCIA COLETIVA

6
PRESSUPOSTOS BASE
TURISMO 2020: TRIÂNGULO CHAVE

Estratégia Recursos Financeiros

Mobilização e Compromisso
“Vontades”
Fonte: Produção própria

7
PRESSUPOSTOS BASE
TURISMO 2020: QUESTÕES ESTRUTURAIS DO PLANO DE AÇÃO
PARA ONDE É QUE COMO É QUE LÁ
ONDE É QUE ESTAMOS?
QUEREMOS IR? CHEGAMOS?
Diagnóstico Prospetivo
Referencial Estratégico Implementação

Turismo Internacional

Intern. e Nacional
• Grandes Tendências • Modelo Territorial e Visão 2020
• Posicionamento de
Portugal no turismo Programas
• Metas Operacionais
mundial
• Projeções internacionais Temáticos e
2020 (OMT, FMI) • Objetivos Estratégicos Regionais
Programas
e Projetos
PDR
Oferta Procura • Prioridades de Investimento
Turística Turística PROMAR
• Tipologia e • Dormidas
capacidade • Taxas de PO’s
País e Regiões

alojamento ocupação Cooperação


• Recursos • Sazonalidade
Turísticos • Mercados

Investimentos realizados
QREN 2007-2013 Correspondência entre Projetos
prioritários e Programas
SWOT Operacionais

E que deve seguir não só o que deve conter um Plano de Ação, mas também o que exige uma EEC.

8
PRESSUPOSTOS BASE
TURISMO 2020: INTEGRAÇÃO DAS ESPECIFICIDADES REGIONAIS

Visão, Articulação Integração


Objetivos com de
Estratégicos Políticas Territorialização
Estratégias
e Metas Setoriais Regionais

R.A. R.A.
NORTE CENTRO LISBOA ALENTEJO ALGARVE
AÇORES MADEIRA

Estratégias Estratégias Estratégias Estratégias Estratégias Estratégias Estratégias


Regionais 2020 Regionais 2020 Regionais 2020 Regionais 2020 Regionais 2020 Regionais 2020 Regionais 2020
PA Regional PA Regional PA Regional PA Regional PA Regional PA Regional PA Regional
PO Regional PO Regional PO Regional PO Regional PO Regional PO Regional PO Regional
EREI EREI EREI EREI EREI EREI EREI

9
2
DE ELABORAÇÃO Do plano de ação
TURISMO 2020: METODOLOGIA E PROCESSO

COMO FOI
FEITO?

11
TURISMO 2020: METODOLOGIA E PROCESSO

Metodologia e Processo

Interação e Concertação Auscultação Pública


Análise Documental
com Agentes

• Estudos e tendências Análise de objetivos


Internacionais Turismo e produtos

• Documentos
comunitários e nacionais

• Planos, Programas e
Estratégias Regionais

12
TURISMO 2020: METODOLOGIA E PROCESSO

Metodologia e Processo

Interação e Concertação Auscultação Pública


Análise Documental
com Agentes

• 7 Conferências Públicas Instituições Públicas e


Coimbra | Évora | Faro Privadas de diferentes
Sintra | Porto setores de atividade
Açores | Madeira • Organismos da Administração
Central, Regional e Local
• Workshops técnicos
• Associações Empresariais e
• Reuniões bilaterais / de Desenvolvimento Regional
Sessões de trabalho e Local

• Entidades do Sistema
Científico e Tecnológico
Nacional

13
TURISMO 2020: METODOLOGIA E PROCESSO
Interação e Concertação com Agentes Coimbra
Auditório CCDR Centro | 11 setembro 2014

ENTIDADES PARTICIPANTES WORKSHOP/


1ª CONFERÊNCIA PÚBLICA 1º WORKSHOP / SESSÃO DE TRABALHO
PARCERIAS PROTOCOLO COOPERAÇÃO

Agência de Desenvolvimento Turístico das Aldeias do


Xisto
Agência Regional de Promoção Turística Centro de
Portugal
Aldeias Históricas de Portugal – Associação de
Desenvolvimento Turístico
Associação Rota da Bairrada – ARB
Associação das Termas de Portugal
Associação Territórios do Côa
Associação Portuguesa de Turismo Rural – PRIVETUR
Câmara de Comércio e Indústria do Centro – CEC
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional
do Centro
Comissão Vitivinícola Regional do Dão
Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra
Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria
Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo
Comunidade Intermunicipal Oeste
Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões
Confederação do Turismo Português
Conselho Regional do Centro
Instituto Politécnico de Leiria
Instituto Politécnico de Viseu
Turismo Centro de Portugal
Universidade de Aveiro
Universidade de Coimbra

14
TURISMO 2020: METODOLOGIA E PROCESSO
Interação e Concertação com Agentes Évora
Auditório CCDR Alentejo | 18 setembro 2014

ENTIDADES PARTICIPANTES WORKSHOP/


2ª CONFERÊNCIA PÚBLICA 2º WORKSHOP / SESSÃO DE TRABALHO
PARCERIAS PROTOCOLO COOPERAÇÃO

Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo


Associação Casas Brancas
Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de
Portugal, AHRESP
Associação Diretores dos Hotéis de Portugal, ADHP
Associação Empresarial da Região de Portalegre,
NERPOR
Associação Empresarial da Região de Santarém,
NERSANT
Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral,
NERBE/AEBAL
Associação Heranças do Alentejo
Associação Portuguesa de Agências de Viagens e
Turismo, APAVT
Associação Portuguesa de Empresas de Congressos,
Animação Turística e Eventos, APECATE
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional
do Alentejo
Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo
Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central
Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral
Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo
Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo
Instituto Politécnico de Beja
Núcleo Empresarial Da Região De Évora, NERE AE
Turismo do Alentejo, ERT
Universidade de Évora

15
TURISMO 2020: METODOLOGIA E PROCESSO
Interação e Concertação com Agentes Faro
Escola de Hotelaria e Turismo de Faro | 25 setembro 2014

ENTIDADES PARTICIPANTES WORKSHOP/


3ª CONFERÊNCIA PÚBLICA 3º WORKSHOP / SESSÃO DE TRABALHO
PARCERIAS PROTOCOLO COOPERAÇÃO

Algarve Golfe, Associação Regional de Golfe do Sul


Associação de Comércio e Serviços da Região do Algarve
(ACRAL)
Associação de Hotelaria de Portugal, AHP
Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do
Algarve (AHETA)
Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis
Ligeiros sem Condutor (ARAC)
Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do
Algarve (AIHSA)
Associação Portuguesa de Portos de Recreio (APPR)
Associação Portuguesa de Resorts, APR
Associação Portuguesa de Turismo de Saúde e Bem Estar
(APTSBE)
Associação Turismo de Algarve, ATA
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional
do Algarve, CCDR Algarve
Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL)
Confederação dos Empresários do Algarve (CEAL)
Conselho Nacional da Indústria do Golfe, CNIG
Núcleo Empresarial da Região do Algarve (NERA)
Região de Turismo do Algarve, ERT
Rota Vicentina, Associação para a Promoção do Turismo
de Natureza
Universidade do Algarve

16
TURISMO 2020: METODOLOGIA E PROCESSO
Interação e Concertação com Agentes Sintra
Centro Cultural Olga Cadaval | 09 outubro 2014

ENTIDADES PARTICIPANTES WORKSHOP/


4ª CONFERÊNCIA PÚBLICA 4º WORKSHOP / SESSÃO DE TRABALHO
PARCERIAS PROTOCOLO COOPERAÇÃO

Associação da Rota de Vinhos da Península de Setúbal


Associação para o Desenvolvimento Rural da Península
de Setúbal, ADREPES
Associação Portuguesa de Casinos
Associação Portuguesa de Greenkeepers
Associação Turismo de Lisboa – ATL
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional
de Lisboa e Vale do Tejo, CCDR-LVT
Comissão Executiva da Área Metropolitana de Lisboa
Comissão Nacional da UNESCO
Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal
Direção Geral do Património Cultural
Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril
Federação Portuguesa de Golfe
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas –
ICNF
Instituto Politécnico de Setúbal
Turismo de Lisboa, ERT

17
TURISMO 2020: METODOLOGIA E PROCESSO
Interação e Concertação com Agentes Porto
Centro de Congressos Alfândega | 29 outubro 2014

ENTIDADES PARTICIPANTES WORKSHOP/


5ª CONFERÊNCIA PÚBLICA 5º WORKSHOP / SESSÃO DE TRABALHO
PARCERIAS PROTOCOLO COOPERAÇÃO

Associação Empresarial de Portugal - AEP


Associação Comercial do Porto
Associação das Empresas de Vinho do Porto
Associação Turismo de Aldeia
Associação do Turismo de Habitação - TURIHAB
Associação de Empresários Turísticos do Douro e Trás-
os-Montes - AETUR
Associação de Turismo do Porto e Norte
Associação Portuguesa de Hotelaria Restauração e
Turismo
Casa da Música - Fundação
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional
do Norte - CCDR-N
Comunidade Intermunicipal do Alto Minho
Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega
Comunidade Intermunicipal do Ave
Comunidade Intermunicipal do Cávado
Comunidade Intermunicipal do Douro
Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes
Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes -
CVRVV
Entidade Regional de Turismo Porto e Norte
Fundação de Serralves
Instituto dos Vinhos do Douro e Porto – IVDP
Instituto Politécnico Cávado e Ave - IPCA
Instituto Politécnico do Porto
Minha Terra – Federação Portuguesa de Associações de
Desenvolvimento Local
Museu do Douro
Universidade do Minho
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro - UTAD
Universidade do Porto

18
TURISMO 2020: METODOLOGIA E PROCESSO
Interação e Concertação com Agentes Funchal
Centro de Estudos de História do Atlântico | 23 janeiro 2015

ENTIDADES PARTICIPANTES / PARCERIAS


6ª CONFERÊNCIA PÚBLICA
PROTOCOLO COOPERAÇÃO

Câmara do Comércio e Indústria da Madeira – ACIF-CCIM


Associação Promoção da Região da Autónoma da
Madeira
Secretaria Regional da Cultura, Turismo e Transportes
Universidade da Madeira

19
TURISMO 2020: METODOLOGIA E PROCESSO
Interação e Concertação com Agentes Ponta Delgada
Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada | 19 fevereiro 2015

ENTIDADES PARTICIPANTES / PARCERIAS


7ª CONFERÊNCIA PÚBLICA
PROTOCOLO COOPERAÇÃO

Secretaria Regional do Turismo e Transportes dos Açores


Associação de Turismo dos Açores
Associação de Hotelaria de Portugal
Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de
Portugal
Associação Portuguesa das Agências de Viagem e
Turismo
Escola de Formação Turística e Hoteleira
Observatório do Turismo dos Açores
Universidade dos Açores

20
TURISMO 2020: METODOLOGIA E PROCESSO

Metodologia e Processo

Interação e Concertação Auscultação Pública


Análise Documental
com Agentes

Comunicações em
Conferências e Seminários

21
TURISMO 2020: METODOLOGIA E PROCESSO

Metodologia e Processo

Interação e Concertação Auscultação Pública


Análise Documental
com Agentes

Reuniões Bilaterais com


vários Agentes
• Comissões de Coordenação e
Desenvolvimento Regional
• Entidades Regionais de
Turismo
• Agências Regionais de
Promoção Turística
• Associações Setoriais
(AHRESP, AHP, CNIG, FPG, ….)
• Comunidades Intermunicipais

22
PRESSUPOSTOS BASE
TURISMO 2020: METODOLOGIA E PROCESSO
Reuniões Bilaterais com Vários Agentes

ENTIDADE DATA ENTIDADE DATA

ENFORCE 15.12.2015 ATP 22.01.2015


Universidade de Aveiro 22.01.2015 CCDR Alentejo 21.01.2015
YAP 10.12.2014 CCDR Algarve 04.02.2015
Direção Geral do Ensino Superior 17.12.2014
CCDR Norte 17.12.2014
AHRESP 06.01.2015
CCDR Lisboa 18.12.2014
ATLA, Plano Ação para Dinamização do Alqueva 06.01.2015 ADXTUR, Aldeias de Xisto 27.01.2015

AHP 12.01.2015 Aldeias Históricas 27.01.2015


Rota do Românico 27.01.2015
CIM Alto-Tâmega e Trás-os-Montes, AECT ZASNET 16.01.2015
ADERPG, Gerês-Xurês 27.01.2015
CIM Alto Alentejo 23.01.2015 ALMARGEM, Via Algarviana 30.01.2015
CIM Oeste 28.01.2015
Indústrias Criativas 30.01.2015
SEOTCN 16.012.015
Direção Geral Património Cultural 30.01.2015
CNIG, APG, FPG 19.01.2015
ARPT’s e ERT’s 20.01.2015 ODIANA

23
TURISMO 2020: METODOLOGIA E PROCESSO

Metodologia e Processo

Interação e Concertação Auscultação Pública


Análise Documental
com Agentes

turismo2020@turismodeportugal.pt

24
TURISMO 2020: METODOLOGIA E PROCESSO

Metodologia e Processo

Interação e Concertação
Análise Documental Auscultação Pública
com Agentes

FACTOS E NÚMEROS
Todas as regiões turísticas foram ouvidas
Mais de 2000 pessoas nas Conferências públicas Turismo 2020
Auscultação e participação de mais de 150 instituições nos workshops técnicos Turismo 2020
Reuniões bilaterais, questionários, participação em eventos, etc…

MAIOR PROCESSO DE SEMPRE DE MOBILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE UMA


ESTRATÉGIA COLETIVA PARA O TURISMO DO PAÍS E DAS REGIÕES

25
grandes tendÊNcias
3 internacionais, Turismo em portugal, Turismo nas regiões
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.1 GRANDES TENDÊNCIAS INTERNACIONAIS

DEMOGRÁFICAS
TURISMO E TURISMO
SOCIOCULTURAIS

TRANSPORTES ECONÓMICAS

TENDÊNCIAS
GLOBAIS

TURISMO TURISMO

TECNOLÓGICAS AMBIENTAIS

TURISMO

27
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.1 GRANDES TENDÊNCIAS INTERNACIONAIS
NÃO
EXAUSTIVO

TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS E SOCIOCULTURAIS CONSEQUÊNCIAS PARA O TURISMO

• Envelhecimento populacional • Short and city breaks mais frequentes ao longo do ano
conduzem ao desenvolvimento de eventos na época baixa.
• Diminuição da dimensão do agregado familiar.
• Procura de serviços de saúde (médicos e estéticos) em
• Preocupações crescentes com a saúde, a países com custos mais acessíveis, com infraestruturas e
alimentação e o bem-estar. condições naturais propícias para o bem-estar e que se
posicionam como destino turístico.
• Crescimento da classe média em economias
emergentes. • Procura por produtos de bem-estar, fitness, antisstress,
retiros espirituais, boot-camps.
• Crescentes preocupações sociais e ambientais por
parte dos consumidores • Tendência para Destinos considerados mais benéficos
para a saúde.
• Evolução e modificação dos gostos, necessidades e
preferências • Interesse pelo turismo cultural e programas específicos
segmentados para diferentes públicos.
• Procura por experiências únicas e verdadeiras. As
experiências de viagens anteriores influenciam • Procura de férias mais ativas e turismo de aventura.
opções de viagens futuras.

Fonte: IMF (2013), United Nations (2014), análise Idtour (2015)

28
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.1 GRANDES TENDÊNCIAS INTERNACIONAIS
NÃO
EXAUSTIVO

TENDÊNCIAS ECONÓMICAS CONSEQUÊNCIAS PARA O TURISMO

• Globalização continuada da produção e do • Ambiente global mais competitivo e turistas mais atentos
consumo de produtos e serviços. ao rácio qualidade-preço.

• Crescimento do rendimento per capita nos países • Economias emergentes dão lugar ao aparecimento de
mais desenvolvidos. novos destinos e de novos mercados emissores.

• Aparecimento e crescimento de novos mercados de • Globalização aumenta as expectativas de viagens dos


dimensão global. mais jovens, o que exige a disponibilização de informação
e serviços de qualidade, através dos meios de
• Intensificação dos acordos de mercado e remoção comunicação de vanguarda.
de barreiras às transações internacionais.
• Dificuldade em fidelizar os visitantes a destinos e marcas,
• Forte expansão do PIB a preços correntes entre devido à tendência para os visitantes diminuírem o seu
1990 a 2018 das economias indiana e chinesa. número de visitas repetidas ao mesmo destino e à procura
de novas experiências e produtos.
• Surgimento de novos mercados de consumidores
contribuirá para as economias em transição (Europa • Globalização conduz ainda ao aumento das viagens a
Central e de Leste) e em desenvolvimento (Ásia e familiares e amigos (VFR) e dos intercâmbios entre
Sul da Ásia). estudantes.

Fonte: IMF (2013), United Nations (2014), análise Idtour (2015)

29
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.1 GRANDES TENDÊNCIAS INTERNACIONAIS
NÃO
EXAUSTIVO

TENDÊNCIAS AMBIENTAIS CONSEQUÊNCIAS PARA O TURISMO

• Erosão costeira – impacto nos destinos de Sol e Praia.


• Alterações climáticas.
• Alterações nos fluxos turísticos com um aumento da
• Maiores preocupações ambientais por parte das procura em épocas baixas.
populações, empresas e governos e adoção gradual
de comportamentos mais sustentáveis. • Aumento dos custos de manutenção e operação de
atrações turísticas naturais, como praias, estancias de
• Adoção de boas práticas ambientais, valorização da neve, rios, etc..
prática da reciclagem, e desenvolvimento de
mecanismos e sistemas para a eficiência • Maior consciência ambiental por parte dos turistas.
energética.
• Aumento da procura por atividades associadas ao turismo
• Proliferação da certificação ambiental. de natureza a e consequente aparecimento de produtos
mais sofisticados nestes segmento.
• Contínua necessidade de racionalização dos
recursos, e desenvolvimento e maior utilização de • Tendência para uma maior procura por produtos mais
energias alternativas. naturais e/ou biológicos.

• Aumento de normas de regulamentação ambiental. • Alteração e adaptação das estratégias de gestão e de


marketing às questões ambientais.

Fonte: IMF (2013), United Nations (2014), análise Idtour (2015)

30
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.1 GRANDES TENDÊNCIAS INTERNACIONAIS
NÃO
EXAUSTIVO

TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS CONSEQUÊNCIAS PARA O TURISMO

• Crescente importância da Internet como canal de


comunicação, informação e comercialização. • Maior controlo exercido pelos turistas, devido à crescente
possibilidade de comparação de preços e produtos.
• Disponibilização de mais e melhor informação a
nível global. • Uso das tecnologias em viagem através das plataformas
digitais para consulta de informação e compra de produtos
• Aparecimento de novos canais de comunicação e turísticos e culturais online.
de sistemas de reservas e de pagamento.
• A procura antecipada de informação sobre serviços,
• Automatização crescente das operações e viagens, entre outros, aumenta o conhecimento prévio e
processos de gestão, produção e consumo. consequentemente as expectativas sobre esses serviços e
destinos.
• Crescente importância da conetividade e das redes
digitais. • Crescente desintegração das vendas através dos canais
online de distribuição.
• Preponderância crescente do marketing digital.
• Acréscimo da procura por ofertas criativas e interativas,
• Democratização progressiva do acesso à cultura, onde o consumidor é simultaneamente produtor, ator e
assente na partilha/acesso a conteúdos online. espetador.

Fonte: IMF (2013), United Nations (2014), análise Idtour (2015)

31
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.1 GRANDES TENDÊNCIAS INTERNACIONAIS
NÃO
EXAUSTIVO

TENDÊNCIAS DOS TRANSPORTES CONSEQUÊNCIAS PARA O TURISMO

• Desenvolvimento de combustíveis e energias


alternativos mais económicos.
• Contínuo aparecimento de novos destinos devido ao
• Surgimento de soluções de transporte mais desenvolvimento das acessibilidades e das soluções de
sustentáveis. transporte.

• Continuo aumento da presença das companhias • Surgimento contínuo de novos mercados de visitantes.
aéreas de low-cost em aeroportos secundários.
• Mudanças nos padrões das viagens em consequência do
• Crescente surgimento de novas rotas aéreas. desenvolvimento das companhias low-cost.

• Investimento em comboios de alta velocidade, • Para viagens curtas, a via ferroviária será um forte
resultando em preços mais reduzidos, maior competidor com as companhias aéreas.
velocidade e melhor serviço.
• Reordenamento turístico progressivo dos centros urbanos
• Implementação de mais e maiores terminais de com aumento das limitações de circulação de autocarros
cruzeiros, devido à procura crescente neste potenciando as plataformas intermodais.
segmento de turismo.

Fonte: IMF (2013), United Nations (2014), análise Idtour (2015)

32
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.2 TURISMO EM PORTUGAL: ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL

Portugal está integrado na TURISMO NO MUNDO – PRINCIPAIS REGIÕES TURÍSTICAS


maior Região Turística do (Chegadas Internacionais)
Mundo – Europa (com
mais de 50% do turismo
internacional | 43% das
receitas turísticas).

52%
EUROPA
QM

4%
16% 23% ÁSIA
& PACÍFICO
AMÉRICAS MÉDIO QM
QM ORIENTE
5% QM

ÁFRICA
QM

Fonte: OMT
QM: Quota Mundial

33
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.2 TURISMO EM PORTUGAL: ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL

Ranking Mundial
OMT 26º Em receitas turísticas

09º
Em dormidas de residentes
Ranking UE 28 no estrangeiro.
Eurostat Em receitas turísticas

TOP
20
Fórum Económico Mundial
World Economic Forum (WEF) – Travel &
Dos destinos mais competitivos
Tourism Competitiveness Index no mundo

34
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.2 TURISMO EM PORTUGAL: ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL

POSICIONAMENTO COMPETITIVO DE PORTUGAL 2007 2013

Economia
40º 51º
Viagens e Turismo
22º 20º
36º lugar em 2014, Portugal
Fonte: World Economic Forum (2007, 2013)
recupera 15 lugares no índice
de competitividade económica.

35
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.2 TURISMO EM PORTUGAL: ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL

Portugal posiciona-se em 20.º lugar no ranking global de competitividade de 140


países, de acordo com o “Índice de Competitividade em Viagens e Turismo – 2013”,
elaborado pelo Fórum Económico Mundial (FEM).

COMPETITIVIDADE QUADRO AMBIENTE EMPRESARIAL RECURSOS HUMANOS,


VIAGENS & TURISMO REGULAMENTAR E INFRA-ESTRUTURAS CULTURAIS E NATURAIS

Espanha 5,38 5,48 5,3 5,36 Portugal


França 5,31 5,56 5,18 5,2 encontra-se
Portugal 5,01 5,42 4,78 4,84 em 3º lugar
Itália 4,9 4,9 4,76 5,05 face aos seus
Grécia 4,75 5,02 4,65 4,58 Principais
Croácia 4,59 4,99 4,43 4,37 concorrentes
Turquia 4,44 4,62 4,08 4,63

Marrocos 4,03 4,59 3,6 3,89

Egito 3,88 4,35 3,56 3,74

Fonte: : Travel and Tourism Competitiveness Index – 2013, FEM

36
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.2 TURISMO EM PORTUGAL: ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL

TAXA DE VARIAÇÃO MÉDIA ANUAL DAS CHEGADAS


INTERNACIONAIS 2007-2013

2,8%
3,2% Portugal cresceu acima das
2,5% regiões do mediterrâneo e
2,2%
da Europa

Nota: Para Portugal e na ausência de dados sobre “chegadas


internacionais” utilizaram-se os dados de Hóspedes residentes
no estrangeiro (indivíduo que efetuou pelo menos uma dormida
Portugal Mediterrâneo Europa Mundo num estabelecimento de alojamento hoteleiro).

Hóspedes Estrangeiros Chegadas Internacionais OMT

RECEITAS TURÍSTICAS – QUOTA DE PORTUGAL NO MUNDO


E NA EUROPA

2,5% Portugal representa na


2,3%
Europa, cerca de 2,5%
do total das Receitas
1,2%
1,0% Turísticas Internacionais

Quota Mundial Quota Europeia


2007 2013 Fonte: OMT, INE

37
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.2 TURISMO EM PORTUGAL (QREN 2007-2013)
DORMIDAS (Milhões)
TVMA 0,8%
Crescimento em Dormidas,
41,6
39,7 39,2
36,5 37,4
39,4 39,7 Hóspedes e Receitas com
especial intensidade a
partir de 2010

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013


Fonte: Instituto Nacional de Estatística

RECEITAS (Milhões €) Crescimento superior às


TVMA 4,0%
9,249.6 exportações de Bens (2007-
8,605.5 2013)
8,145.6
7,601.2
Taxa de variação média anual
7,402.1 7,440.1
6,907.8
(TVMA):
• Receitas turísticas: 4%
• Exportações de bens: 3,5%
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Fonte: Instituto Nacional de Estatística; Banco de


Portugal

38
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.2 TURISMO EM PORTUGAL 2013

Representa um saldo positivo da “balança


Cerca de 14 milhões de hóspedes turística” em 6,2 mil milhões de euros

Atividade exportadora com 13,6% das


41,6 milhões de dormidas
Exportações de bens e serviços do País

9,3 mil milhões de euros de receitas


Fator de desenvolvimento regional
turísticas

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (2014); Banco de Portugal (2014)

39
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.2 TURISMO EM PORTUGAL: OFERTA E RECURSOS TURÍSTICOS

EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE DO ALOJAMENTO Nos últimos anos registou-se um


(Camas)
aumento quantitativo e qualitativo
da capacidade de alojamento
28,7% 26,9%

36,9%
36,3% 34,7% 32,1%
29,4%
(+35.390 camas)

67,9%
70,6%
71,3% 73,1%
51% da capacidade é oferecida pelos
63,7% 65,3%
63,1%
756 hotéis de 5*, 4* e 3*

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013


CAPACIDADE DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS
Alojamento Hoteleiro* Outro Alojamento Turístico (camas, 2013)

Alojamentos hoteleiros 300.137


Nota: * Inclui Hotéis, Hotéis-apartamentos,
Pousadas, Apartamentos e Aldeamentos TER e TH 12.874
turísticos

Total 313.011
Fonte: Instituto Nacional de Estatística Fonte: Instituto Nacional de Estatística

40
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.2 TURISMO EM PORTUGAL: RECURSOS TURÍSTICOS

NORTE CENTRO LISBOA ALENTEJO

• Cidade do Porto • Cidades de Coimbra e • Cidades de Lisboa, Cascais • Cidade de Évora (património
• Caves de Gaia – Vinho do Fátima e Sintra mundial)
Porto • Templos, castelos e • Templos, castelos e • Castelos e fortalezas
• Cidades históricas mosteiros mosteiros • Património arqueológico e
(Guimarães, Braga e Viana) • Cidades e aldeias históricas • Museus e monumentos arquitetónico
• Alto Douro Vinhateiro • Serras e Grutas (Serra da • Centro de Congressos • Alqueva e Aldeias típicas
• Parques Naturais (ex. Estrela, Grutas de Mira • Campos de Golfe • Praias atlânticas
Parque Nacional Peneda – D’Aire) • Praias atlânticas e Porto de • Pousadas
Gerês) • Campos de Golfe e prática Cruzeiros • Gastronomia e Vinhos
• Património Arqueológico de Surf • Parques Naturais (Sintra e
(Foz Côa) • Qualidade e diversidade de Arrábida)
• Gastronomia e Vinhos ( ex.: águas minerais
Vinho do Porto) • Gastronomia
Fonte: PENT 2007

41
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.2 TURISMO EM PORTUGAL: RECURSOS TURÍSTICOS

ALGARVE R.A. AÇORES R.A. MADEIRA

• Praias e falésias • Paisagem / Natureza • Cidade do Funchal


• Campos de Golfe diversificada nas 9 ilhas • Natureza (levadas e flora
• Marinas • Vida marinha e marítima diversificada)
• Diversidade de oferta • Falésias e vulcões • Praia de Porto Santo
hoteleira • Vinhas património mundial • Portos / Marinas
• Capacidade hoteleira (ilha do Pico) • Oferta hoteleira de
disponível todo o ano • Lagoas (ex.: Lagoa das 7 qualidade
Cidades) • Vinho da Madeira
• Gastronomia

Fonte: PENT 2007

42
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.2 TURISMO EM PORTUGAL: OFERTA E RECURSOS TURÍSTICOS

Elementos Diferenciadores

Clima e Luz

Autenticidade Moderna

Qualidade Competitiva
História, Cultura e Tradição

Segurança
Hospitalidade

Diversidade Concentrada

Elementos Qualificadores

Fonte: PENT 2007

43
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.2 TURISMO EM PORTUGAL: ANÁLISE SWOT
Pontos Fortes Pontos Fracos

Oportunidades Ameaças

44
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.2 TURISMO EM PORTUGAL: ANÁLISE SWOT

Pontos Fortes Pontos Fracos

• Capacidade da população portuguesa de Receber Bem • Capacidade instalada na hotelaria


• Localização geográfica privilegiada como "porta de entrada e de • Localização geográfica periférica
saída" da Europa
• Situação económico-financeira débil do tecido empresarial
• Ampla riqueza cultural, natural e patrimonial concentrada
• Competências e níveis de qualificação dos profissionais ainda
• Clima mediterrânico (em média de mais de 2.200 horas de sol por insuficientes
ano) • Falta de sofisticação na conceção e comercialização de produtos
• Qualidade de atendimento e fluência em idiomas estrangeiros turísticos
• Excelente oferta do país, decorrente de uma forte qualificação em • Elevada taxa de sazonalidade
anos recentes
• Subaproveitamento do potencial de diversificação turística
• Ótimas condições de segurança • Fraca evidência de I&D no turismo
• Oferta instalada crescentemente qualificada
• Deficiente coordenação intra e inter-regional nos esforços de promoção
• Excelente dotação de infraestruturas de transporte e de suporte ao
• Desarticulação entre cidades e regiões portuguesas
turismo
• Proliferação de marcas e produtos turísticos
• Rede qualificada de escolas de hotelaria e turismo geridas pelo
Turismo de Portugal • Predominância de uma visão individualizada nas ações
• Destino turístico muito competitivo e elevado nível de satisfação por • Fragmentação do tecido empresarial
parte dos turistas que visitam Portugal • Elevado peso de custos com energia, o edifício e construção e juros de
financiamento.

45
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.2 TURISMO EM PORTUGAL: ANÁLISE SWOT

Oportunidades Ameaças

• Crescimento acelerado do turismo à escala global e, procura de novos • Mudança rápida da procura de destino/geografia para
destinos para vender produto/experiência
• Supremacia económica (e financeira/ cambial) de mercados emissores • Situação económica e política na Europa
fortes
• Abrandamento no ritmo de crescimento económico dos principais
• Popularidade do turismo de cruzeiros potencia o crescimento de emissores não europeus de Portugal (e.g. Angola, Brasil)
destinos bem posicionados em termos geográficos, como é o caso
• Variação da taxa de câmbio, desvalorizando face ao Euro..
nacional
• Aumento da concorrência
• Elevada notoriedade internacional que o destino Portugal atravessa
• Predominância de uma visão individualizada nas ações
• Aprofundamento da globalização e consolidação de transformações
tecnológicas, demográficas, sociais, económicas e institucionais no • Dificuldade no acesso ao financiamento
turismo • Aumento da pressão nas zonas costeiras
• Envelhecimento da população potencia turismo sénior • Ritmo de crescimento que coloca desafios ao aeroporto de Lisboa.
• Boom na utilização das redes sociais como ferramenta de pesquisa e • Aprofundamento dos desequilíbrios demográficos no país
obtenção de informação
• Alteração do polo de desenvolvimento turístico mundial
• Relevância da diáspora que mantém fortes laços com o nosso país
• Dinâmica de crescimento do turismo de natureza e de bem-estar
• Existência de relevantes sistemas de incentivos financeiros e fiscais,
instrumentos de engenharia financeira
• Portugal 2020 e estímulo à cooperação privilegiando intervenções
integradas
• Crescimento da mobilidade internacional de estudantes e docentes nos
cursos superiores
• Crescente relevância dada à Economia azul

46
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.2 TURISMO EM PORTUGAL: DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DAS DORMIDAS

DORMIDAS (mil, 2013)


Residentes no Residentes no
Total
Estrangeiro País 11,8%
País 41 735,9 29 359,8 12 209,9

Norte 11,8% 8,5% 19,6%

Centro 9,0% 5,1% 18,3% 9,0%


2,5%
Lisboa 24,1% 25,9% 20,0%

Alentejo 2,7% 1,3% 6,3%

Algarve 35,5% 38,7% 27,8%


24,1%
R.A. Madeira 14,3% 18,2% 5,0%
14,3% 2,7%
R.A. Açores 2,5% 2,3% 3,0%

3 Regiões (Algarve, Lisboa e Madeira) representam


74% das dormidas no País 35,5%

Fonte: Instituto Nacional de Estatistisca

47
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.2 TURISMO EM PORTUGAL: QREN 2007-2013

PRINCIPAIS FACTOS E NÚMEROS (Investimento Privado no Turismo em Portugal Continental)

668 projetos aprovados

Qualificação
1,5 mil milhões de euros de
Investimento total
Upgrade da oferta turística
e do alojamento

77% do investimento incidiu no


alojamento
• 70,7% Hotelaria
• 6,4% Turismo em Espaço Rural

Fonte: Turismo de Portugal, (Junho 2014); AICEP(Junho 2014)

48
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.2 TURISMO EM PORTUGAL: QREN 2007-2013

PRINCIPAIS FACTOS E NÚMEROS


(Investimento Privado no Turismo em Portugal Continental)

DISTRIBUIÇÃO DO INVESTIMENTO POR PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÃO DO INVESTIMENTO POR REGIÕES NUTS II


ATIVIDADES TURÍSTICAS

Outras
Animação atividades Algarve
Turística 17.3% 10,0%
03%
Norte
Agências de
viagem
Alentejo
23,7%
35,2%
01%

Restauração
01%
Alojamento
TER 71%
Lisboa
06%
1,5%
Centro
29,7%

Fonte: Turismo de Portugal, (Junho 2014); AICEP(Junho 2014)

49
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.2 TURISMO EM PORTUGAL: SÍNTESE
PRINCIPAIS INDICADORES DA ATIVIDADE TURÍSTICA POR REGIÕES NUTS II - 2013

NORTE
Capacidade: 42,3 mil
14,9% Dormidas: 4,9 milhões
Norte 11,8% Tx Ocupação: 37,2%
R.A. AÇORES
Proveitos: 225,4 milhões €
Capacidade: 8,7 mil RevPar: 20,9 €
Dormidas: 1 milhão
Tx Ocupação: 32,3%
Proveitos: 44,7 milhões € CENTRO
RevPar: 22,2 € R.A.
14,2% Capacidade: 42,0 mil
Açores Centro 9,0% Dormidas: 3,7 milhões
3,1%
Tx Ocupação: 29,5%
LISBOA 2,5%
Proveitos: 162,7 milhões €
Capacidade: 57,4 mil RevPar: 15,0 €
Dormidas: 10 milhões
Tx Ocupação: 49,5%
18,4%
Proveitos: 587,4 milhões € ALENTEJO
RevPar: 42,3 €
24,1% Lisboa
Capacidade: 13,0 mil
Dormidas: 1,1 milhões
Alentejo Tx Ocupação: 27,7%
R.A. MADEIRA
5,1% Proveitos: 56,8 milhões €
Capacidade: 29,2 mil RevPar: 17,6 €
2,7%
Dormidas: 6 milhões R.A.
Tx Ocupação: 60,5% Madeira
Proveitos: 271,7 milhões € 9,6% ALGARVE
RevPar: 33,3 € 14,3% Capacidade: 107,5 mil
Algarve Dormidas: 14,7 milhões
34,8% Tx Ocupação: 44,4%
35,5% Capacidade Proveitos: 609,0 milhões €
Dormidas RevPar: 32,7 €

50
Fonte: Instituto Nacional de Estatística
3.3 Turismo nas regiões: norte, centro, Lisboa, alentejo,
Algarve, r.a. açores, r.a. madeira
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 TURISMO NAS REGIÕES

OFERTA TURÍSTICA E RECURSOS


TURÍSTICOS
PROCURA TURÍSTICA
INVESTIMENTOS QREN
ANÁLISE SWOT
RACIONAL ESTRATÉGICO
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 NORTE: OFERTA TURÍSTICA
TIPOLOGIAS DA OFERTA DE ALOJAMENTO DA REGIÃO
(2013)
Pousadas Aldeament
PESO DA CAPACIDADE DE ALOJAMENTO DA
2.0% o
REGIÃO NO CONTEXTO NACIONAL
(camas, 2013) Outros e
17,2% Apart.1.3%
País 300 137
Hotéis
Norte 14,9% Apart.

Centro 14,2%
2,7%
Hotéis
Lisboa 18,4% 76.8
Alentejo 5,1% %
Algarve 34,8%

R.A. Madeira 9,6%


CAPACIDADE DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS
(camas, 2013)
R.A. Açores 3,0%

Nota: Empreendimentos turísticos sem TER e Parques de Alojamentos hoteleiros 41.633


campismo

TER e TH 4.762

Total 46.395
Fonte: Instituto Nacional de Estatística

53
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 NORTE: OFERTA TURÍSTICA – DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL

CAPACIDADE EM EMPREENDIMENTOS
TURÍSTICOS POR NUTS III
Linha de costa concentra 66,5%
da oferta de Empreendimentos
Turísticos
Minho-Lima
13,9%

Grande Porto representa 40,2%


Alto Trás-os-Montes
Cávado
12,4%
Ave 9,9% da oferta da Região
6,9%

Tâmega
6,8% Nº de Camas / NUTS III
Grande Porto Douro
40,2% 7,4%
Até 1 211
De 1 212 a 3 433
Entre Douro e Vouga
2,6% De 3 434 a 4600
De 4 601 a 6 479
De 6 480 a 18 714

Fonte: Turismo de Portugal (2014)

54
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 NORTE: OFERTA TURÍSTICA – RECURSOS TURÍSTICOS

PORTO VINHOS PATRIMÓNIO MUNDIAL PARQUES NATURAIS

• Cultura e Conhecimento • Douro – Região • Centro Histórico do Porto • Parque Nacional Peneda
• Centro Económico e Demarcada mais antiga • Alto Douro Vinhateiro Gerês
Empresarial do Mundo • Parque Arqueológico do • Parque Natural de
• Pólo de Congressos, • Vinho do Porto – Caves Côa Montesinho
Convenções e Vinho do Porto, Barcos • Centro Histórico de • Parque Natural do Douro
Seminários Rabelos Guimarães Internacional
• Eventos de Animação • Vindimas e tradições – • Parque Natural do Alvão
Aldeias Vinhateiras e
Quintas
• Vinhos Verdes

Fonte: Fonte: adaptado de CCDRN (2007, 2014)

55
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 NORTE: OFERTA TURÍSTICA – RECURSOS TURÍSTICOS

PAISAGENS E TERMAS TRADIÇÕES E ARTESANATO

• Vales do Douro e do Lima • Gastronomia típica


• Planaltos montanhosos de Trás-os- Montes • Produtos locais
• Aldeias Rurais e Solares (Turismo Rural) • Festas e Romarias
• Maior número de estâncias termais do País • Diversidade de artesanato

Fonte: Fonte: adaptado de CCDRN (2007, 2014)

56
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 NORTE: PROCURA TURÍSTICA – EVOLUÇÃO 2007/2013

Taxa de Variação Média Anual


2007/2013

TVMA
MERCADO
INTERNACIONAL
2,4% MERCADO
(dormidas de residentes INTERNO

+ –
no estrangeiro) (dormidas de residentes)
+ 5,8% - 0,5%

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

57
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 NORTE: PROCURA TURÍSTICA

DORMIDAS EM EMPREENDIMENTOS DORMIDAS POR TIPOLOGIA DE ALOJAMENTO DA REGIÃO


TURÍSTICOS (2013)
(milhões, 2013) Pousadas Aldeament
Outros 2,2% o e Apart.
País 41,7 10,9%
0,4%
Hotéis
Norte 11,8%
Apart. 3,0%
Centro 9,0%

Lisboa 24,1%

Alentejo 2,7%
Hotéis
Algarve 35,5%
83.5%
R.A. Madeira 14,3%

R.A. Açores 2,5%


4,9 milhões de dormidas na região
Nota: Empreendimentos turísticos sem TER e Parques de
campismo

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

58
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 NORTE: PROCURA TURÍSTICA – DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL

DORMIDAS1 POR NUTS III

Grande Porto representa quase


Minho-Lima
70% da procura da região Norte
6,0%
Nota 1: Inclui Hotéis, Hotéis-apartamentos, Pousadas,
Apartamentos e Aldeamentos turísticos
Alto Trás-os-Montes
Cávado
Ave 4,8%
9,8%
6,0%

Tâmega
3,9%
Grande Porto Douro
Nº de Dormidas / NUTS III
67,7% 4,5%
de 100 000 a 200 000
Entre Douro e Vouga de 200 001 a 300 000
2,2%
de 300 001 a 500 000
de 500 001 a 3 500 000

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

59
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 NORTE: PROCURA TURÍSTICA – PRINCIPAIS MERCADOS

DORMIDAS DE RESIDENTES: 49% DORMIDAS DE NÃO RESIDENTES: 51%

+5,5%
TOP 5 em 2013
1º Espanha
2º França
+113%
3º Brasil
4º Alemanha
+135% 5º Reino Unido
+40,4%
-8,8%
Variação 2007/2013
Brasil passa de 6º para 3º

Espanha França Brasil Alemanha Reino Unido

2007 2013
Fonte: Instituto Nacional de Estatística

60
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 NORTE: INVESTIMENTO PRIVADO NO TURISMO – QREN 2007-2013
INVESTIMENTO POR ATIVIDADES TURÍSTICAS

Atividade Turística Nº projetos Euros % 35,2%


228 projetos
Alojamento Hoteleiro 84 356.815,8 69,3 75,7% do 515,3M€
Turismo no Espaço
34 32.910,8 6,4 Investimento
Rural
foi em Alojamento
Restauração 53 9.234,1 1,8

Agências de viagem 17 3.950,6 0,8 29,7%


Animação Turística 35 106.434,4 20,7

Outras atividades 5 5.901,4 1,1

TOTAL 228 515.247,1 100,00

Alto Trás- Ave 1,5%


TERRITORIALIZAÇÃO os- 4,0% 23,7%
DO INVESTIMENTO Tâmega Montes Cávado
6,3%
POR NUTS III 8,6% 8,8% Grande Porto concentrou
Douro
41,6% do investimento
Minho- 23,4% total
Lima 6,7% 10%

Grande Entre
Porto Douro e
Fonte: Turismo de Portugal, (Junho 2014);
41,6% Voua 0,6% AICEP(Junho 2014)

61
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 NORTE: ANÁLISE SWOT
Pontos Fortes Pontos Fracos
• Riqueza de recursos endógenos enquanto fatores estratégicos de • Incapacidade de fixação de visitantes na Região (refletindo-se nas
diferenciação, com dimensão nacional e internacional (ex. vinhos). baixas taxas de ocupação e estadias médias).
• Vasto e rico património histórico-cultural e arqueológico, conferido • Défice de imagem e de notoriedade nos mercados internacionais
nos 4 sítios classificados com o estatuto de Património Mundial –
• Ausência ou má sinalização turística.
UNESCO.
• Necessidade de recursos humanos qualificados no setor, tendo
• Cultura popular manifestada na boa hospitalidade, no artesanato e
implicações a vários níveis, designadamente, na engenharia e
em eventos de carácter tradicional.
conceção do produto turístico, na prestação de serviços de
• Douro – Região vitivinícola demarcada e regulamentada mais antiga informação turística, hotelaria e restauração.
do mundo. • Atividade de Incoming/Receptivo ainda pouco desenvolvida.
• Região do País com maior oferta de TER e de Estâncias Termais.
• Dificuldades de coordenação entre os vários agentes que operam no
• Boas acessibilidades inter-regionais Norte/ Sul. mercado turístico.
• Capacidade do Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro.

Oportunidades Ameaças
• De acordo com a OMT prevê-se um crescimento sustentado para a • Fragilidades concorrenciais do destino associáveis à dificuldade de
indústria turística nos próximos 20 anos. afirmar a Região do Norte nos principais mercados internacionais.
• Emergência de novos padrões de consumo e motivações, • A necessidade da atuação em rede e de escala, não é compatível
privilegiando destinos que ofereçam experiências diversificadas e com a debilidade da concertação estratégica regional e com a
com elevado grau de autenticidade e qualidade ambiental (Cultura, pulverização de atuações.
Património, Natureza, Gastronomia, Desporto...).
• Perda de oportunidades na atração de promotores e investimentos
• Acréscimo de competitividade do negócio turístico na região turísticos a favor de outras regiões, em parte devido à persistência
decorrente do crescimento da oferta de viagens low-cost. dos obstáculos de natureza burocrática e jurídico-formal na
• Terminal de Cruzeiros Turísticos. aprovação e no licenciamento.

Fonte: CCDRN (2007, 2014)

62
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 NORTE: RACIONAL ESTRATÉGICO

Tema prioritário: Capital simbólico,


Tecnologias e Serviços do Turismo AGRO-
ALIMENTAR MOBILIDADE
EVINHOS

EQUIPAMENTO INDÚSTRIAS MEETINGS


NÁUTICO CRIATIVAS INDUSTRY

RECURSOS & UTILIZADORES


ATIVOS AVANÇADOS
ALOJAMENTO
TICE E RESTAURAÇÃO

PARQUES PATRIMÓNIO
TERMAS
NATURAIS EDIFICADO

INOVAÇÃO
BASE EMPRESARIAL DESTINATION
DISTRIBUIÇÃ
MANAGEMENT
O TURÍSTICA
PATRIMÓNI CIDADES E DESTINATIONS
VINHOS E MAR, RIOS E
O MUNDIAL VILAS
GASTRONOMIA ALBUFEIRAS
- UNESCO HISTÓRICAS

TURISTAS
GESTÃO,
ARQUITETURA HISTÓRIA E MARKETING,
CONTEMPORÂNEA TRADIÇÕES TIC, TURISMO
E HOTELARIA

Fonte: CCDRN, 2014

63
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 NORTE: RACIONAL ESTRATÉGICO
Valorização de recursos culturais e intensivos em território, aproveitando as capacidades científicas e tecnológicas,
nomeadamente nas áreas da gestão, marketing e TIC, e a oferta turística relevante, promovendo percursos e
itinerâncias como forma de aproveitamento das principais infraestruturas de entrada de visitantes.

(CCDRN, 2014)

“A visão traçada para o turismo assenta no vasto conjunto de atributos que marcam o Norte de Portugal:
1. Destino de excelência e autenticidade histórico-cultural de âmbito nacional e internacional, suportado pelos sítios
classificados Património da Humanidade e pelo rico património histórico-cultural, material e imaterial existente;
2. Primeiro destino ecoturístico nacional, com relevância internacional, tendo como mote a cultura do vinho e da vinha e uma
envolvente turística multifacetada;
3. Primeiro destino de Turismo da Natureza e Rural do país, assente numa rede de áreas protegidas e rurais de elevado valor
natural e paisagístico;
4. Primeiro destino de Turismo de Saúde e Bem-Estar nacional, com base num elemento único e
diferenciador – a água mineral natural – e a inovação e modernização da rede de estâncias termais regional”

(CCDRN, 2014)

Objetivos estratégicos:

• Qualificar e valorizar os recursos turísticos e criar as infraestruturas de suporte ao turismo regional.


• Desenvolver a oferta de Alojamento e Animação assente em padrões de qualidade e sustentabilidade.
• Promover a Qualificação e Formação dos Recursos Humanos.
• Projetar e promover a oferta turística da Região Norte
• Promover um processo de dinamização, acompanhamento e informação do turismo regional
(CCDRN, 2014)

64
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 TURISMO NAS REGIÕES

OFERTA TURÍSTICA E RECURSOS


TURÍSTICOS
PROCURA TURÍSTICA
INVESTIMENTOS QREN
ANÁLISE SWOT
RACIONAL ESTRATÉGICO
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 CENTRO: OFERTA TURÍSTICA
TIPOLOGIAS DA OFERTA DE ALOJAMENTO DA REGIÃO
(2013)

PESO DA CAPACIDADE DE ALOJAMENTO DA Outros Aldeamento


Hotéis 15,0% e Apart.
REGIÃO NO CONTEXTO NACIONAL
(camas, 2013) Apart. 2,9% 6.0%

País 300 137

Norte 14,9% Pousadas


1,6%
Centro 14,2%

Lisboa 18,4%

Alentejo 5,1% Hotéis


74.5%
Algarve 34,8%

R.A. Madeira 9,6%


CAPACIDADE DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS
(camas, 2013)
R.A. Açores 3,0%

Nota: Empreendimentos turísticos sem TER e Parques de Alojamentos hoteleiros 41.684


campismo

TER e TH 2.310

Total 43.994
Fonte: Instituto Nacional de Estatística

66
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 CENTRO: OFERTA TURÍSTICA – DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL
CAPACIDADE EM EMPREENDIMENTOS
TURÍSTICOS POR NUTS III
Linha de costa concentra
51,4% da oferta de
Dão-Lafões Beira Interior Empreendimentos Turísticos
Baixo 13,9% Norte
Vouga 3,8%
11,0%
Serra da
Estrela
2,5%
Oeste é o território com maior
Baixo Cova
da Beira
capacidade de alojamento
Mondego Pinhal
12,5% Interior Norte
4,8% (20%) da Região Centro
2,3%

Pinhal Beira Interior Sul


Pinhal 2,6%
Litoral Interior Sul
7,9% Nº de Camas / NUTS III
0,9%
Médio Tejo De 427 a 1 198
17,8%
De 1 199 a 2 175
De 2 176 a 3 582
Oeste De 3 583 a 6 316
20%
De 6 317 a 9 107

Fonte: Turismo de Portugal (2014)

67
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 CENTRO: OFERTA TURÍSTICA – RECURSOS TURÍSTICOS

RIA DE AVEIRO COIMBRA VISEU / LAFÕES SERRA DA ESTRELA

• Cidade e Ria de Aveiro • Cidade de Coimbra • Cidade de Viseu • Rotas: Antigas Judiarias,
• Património Arquitetónico (Universidade Património • Estâncias termais e Serra Aldeias Históricas,
(Arte Nova, Mundial do Caramulo Castelos, Descobridores,
Contemporânea) • Aldeias de xisto e Serra • Atividades de ar livre Lã
• Animação Desportiva e da Lousã (percursos pedestres, • Gastronomia e Vinhos
Cultural • Praias da Figueira da Foz golfe, BTT) • Parque Natural da Serra
da Estrela

Fonte: adaptado de CCDR Centro (2007, 2014)

68
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 CENTRO: OFERTA TURÍSTICA – RECURSOS TURÍSTICOS

CASTELO BRANCO FÁTIMA / TOMAR OESTE

• Recursos cinegéticos • Santuário de Fátima e • Reserva Natural da Berlenga – Reserva Biosfera da


• Reserva Natural da Serra estruturas conexas UNESCO
da Malcata • Património da • Resorts integrados e Golfe
• Património Geológico Humanidade (Alcobaça, • 47 Rotas
Batalha. Tomar)
• Património Natural
(grutas)

Fonte: adaptado de CCDR Centro (2007, 2014)

69
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 CENTRO: PROCURA TURÍSTICA – EVOLUÇÃO 2007/2013

Taxa de Variação Média Anual


2007/2013

TVMA
MERCADO
0,5%
(0,8% PT) MERCADO
INTERNACIONAL
(dormidas de residentes INTERNO

+ –
no estrangeiro) (dormidas de residentes)
+ 1,3% - 1,6%

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

70
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 CENTRO: PROCURA TURÍSTICA
DORMIDAS POR TIPOLOGIA DE ALOJAMENTO DA REGIÃO
(2013)

DORMIDAS EM EMPREENDIMENTOS Hotéis Outros


TURÍSTICOS Apart. 3,4% 10,1% Aldeamento
(milhões, 2013) e Apart. 4,8%

País 41,7
Pousadas
Norte 11,8% 1,8%

Centro 9,0%

Lisboa 24,1%

Alentejo 2,7% Hotéis


Algarve 35,5% 80,0%
R.A. Madeira 14,3%

R.A. Açores 2,5%

Nota: Empreendimentos turísticos sem TER e Parques de 3,7 milhões de dormidas na região
campismo

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

71
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 CENTRO: PROCURA TURÍSTICA – DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL

DORMIDAS1 POR NUTS III


Litoral concentra 53,6% das
dormidas da região Centro
Dão-Lafões Beira Interior
Baixo 10,9% Norte
Vouga
11,2%
2,4% Oeste e Médio Tejo são os
Serra da
Estrela territórios com mais dormidas
Baixo
1,9%
Cova da região Centro
Mondego da Beira
Pinhal
15,7% 7,9%
Interior Norte Nota 1: Inclui Hotéis, Hotéis-apartamentos, Pousadas,
2,3% Apartamentos e Aldeamentos turísticos

Pinhal Beira Interior Sul


Pinhal 2,6%
Litoral Interior Sul
8,4% Nº de Camas / NUTS III
0,9%
Médio Tejo de 30 000 a 100 000
18,0%
de 100 001 a 300 000
de 300 001 a 500 000
Oeste
de 500 001 a 650 000
18,3%

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

72
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 CENTRO: PROCURA TURÍSTICA – PRINCIPAIS MERCADOS

DORMIDAS DE RESIDENTES: 59,5% DORMIDAS DE NÃO RESIDENTES: 40,5%

-0,31%

TOP 5 em 2013
1º Espanha
2º França
3º Alemanha
+27,4% 4º Brasil
-45,9% 5º Itália
+101,9%
+13,4%
Variação 2007/2013
Brasil passa de 7º para 4º

Espanha França Brasil Alemanha Reino Unido

2007 2013
Fonte: Instituto Nacional de Estatística

73
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 CENTRO: INVESTIMENTO PRIVADO NO TURISMO – QREN 2007/2013
INVESTIMENTO POR ATIVIDADES TURÍSTICAS

Atividade Turística Nº projetos Euros %

Alojamento Hoteleiro 105 265.630.375,99 61 35,2%


71% do investimento
Turismo no Espaço
Rural
36 41.318.654,17 9,5 foi em Alojamento
Restauração 36 7.347.633,30 1,7
29,7%
Agências de viagem 13 1.871.050,91 0,4 224 projetos
435 M€
Animação Turística 14 4.528.570,05 1,0

Outras atividades 20 114.525.538,13 26,3

TOTAL 224 435.221.822,55 100,00

Pinhal Int. Pinhal Int. Pinhal 1,5%


TERRITORIALIZAÇÃO Norte Sul 0,6% Litoral 23,7%
DO INVESTIMENTO 10,5% 2,7%
POR NUTS III Oeste
Serra da
Estrela
Oeste e Dão Lafões
25,4%
5,5% com maior volume
Baixo
Médio
Mondego de investimento
Tejo 2,3%
13,4% 10%
Baixo
Dão- Vouga
Lafões
Cova da Beira Int.8,6%
17,4% Beira Int. Fonte: Turismo de Portugal, (Junho 2014);
Beira Norte AICEP(Junho 2014)
Sul 3,2%
6,6% 3,8%

74
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 CENTRO: ANÁLISE SWOT
Pontos Fortes Pontos Fracos
• Vasto e rico património histórico, cultural, arqueológico, natural e • Incapacidade de fixação de visitantes na Região (refletindo-se nas
paisagístico . baixas taxas de ocupação e estadias médias).
• Componentes fortes de turismo religioso e de turismo de bem-estar e • Défice de imagem e de notoriedade da Região Centro
saúde.
• Dificuldades de coordenação entre os vários agentes que operam no
• Diversidade concentrada de produtos turísticos (diversidade com mercado turístico.
proximidade física e temporal).
• Assimetrias regionais vincadas, quer no que respeita à qualificação
• Região Europeia de Referência para o Envelhecimento Ativo e da oferta, quer à profissionalização da atividade turística.
Saudável (grandes potencialidades na atração de idosos para o • Insuficientes redes de colaboração sustentáveis e atividades de
turismo de saúde médico e de bem estar). cross-selling.
• Infraestruturas rodoviárias que permitem atravessarem o Centro de
• Fragilidades ao nível da população e dos agentes privados que
Portugal em cerca de duas horas.
possam apoiar o desenvolvimento das atividades turísticas.
• Proximidade dos aeroportos do Porto e de Lisboa e acessibilidade
direta a Espanha pela rede rodoviária.

Oportunidades Ameaças
• Mercado turístico privilegia destinos que ofereçam experiências • Eventual decréscimo de competitividade regional face a outros
diversificadas. destinos/regiões concorrenciais.
• Infraestruturas qualificadas para turismo científico e tecnológico;. • Dificuldade de afirmação da Região Centro nos principais mercados
• Aumento do interesse pelo turismo religioso, de natureza, ecoturismo internacionais.
e ligado ao desporto e competições desportivas (surf e outras). • Comunidades de turistas que organizam a sua própria viagem
• Aumento do número de emigrantes (mercado da saudade). orientados para a visita de outros destinos.

• Generalização do uso das redes sociais e meios digitais. • Promoção do destino Portugal que ainda inclui de forma insuficiente
elementos relacionados com a oferta do Centro.
• Reduzido interesse por parte dos investidores externos à região.

Fonte: CCDR Centro (2014)

75
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 CENTRO: RACIONAL ESTRATÉGICO

VISÃO
A Região Centro pretende reforçar a sua condição de laboratório vivo, focalizadamente diversificado, orientado pelas
necessidades e bases territoriais específicas, a convergir para Innovation Leader, conseguindo‐o:
• tirando partido dos seus múltiplos recursos endógenos, das infraestruturas existentes, dos territórios e dos agentes regionais;
• potenciando a capacidade de criação de conhecimento, assente em recursos humanos qualificados, reforçando a intensidade
tecnológica na produção de bens e serviços orientados para cadeias de valor globais e aproximando o sistema científico das
atividades económicas, sociais e criativas;
• consolidando‐se enquanto espaço inovador, mobilizador, libertador do potencial individual e coletivo, gerador de emprego,
valor económico, social e territorial;
• reforçando a produtividade, a coesão territorial e afirmando a Competitividade Responsável, Estruturante e Resiliente
enquanto verdadeiro Desígnio Central suportado pelas dinâmicas RIS3

Fonte: CCDR Centro, 2014

76
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 CENTRO: RACIONAL ESTRATÉGICO

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS:
• Desenvolver o turismo associado ao território, promovendo a sustentabilidade e a coesão territorial, afirmando a Região
Centro enquanto Destino Sustentável;
• Desenvolvimento, qualificação e requalificação da oferta turística existente, explorando as melhores tecnologias disponíveis,
e reforçando a sua natureza inclusiva;
• Aposta no Turismo Médico, de Bem-Estar, Religioso, Turismo de Ambiente, Cultural, Gastronómico, Cinegético, Desportivo e
Científico;
• Reforço entre a coerência e sinergias entre a promoção turística e a promoção regional, em torno do posicionamento
delineado no presente documento;
• Captação de novos investidores, dinamização da diferenciação entre o empreendedorismo e de projetos inovadores,
adaptados às novas realidades do setor e promoção de parcerias, redes e pacotes integrados de oferta;
• Consolidação de Rotas Turísticas, centradas em recursos e produtos endógenos (e.g. vinhos), artes e saberes (e.g. vidro,
lanifícios e cerâmica) e na produção cultural (e.g. escritores);
• Aposta em novos mercados emissores emergentes, na diáspora regional, na lusofonia, na rede de alunos ERASMUS e em
Espanha, através de campanhas direcionadas que concertadamente promovam o Turismo mas igualmente a Região Centro;
• Aposta, devidamente segmentada, em iniciativas de marketing, promoção e comercialização da Região Centro enquanto tal e
como destino turístico, incluindo o aproveitamento das TICE, sinalética, presença seletiva em feiras e eventos, bem como a
criteriosa captação de iniciativas marcantes à escala nacional e internacional;
• Desenvolvimento de um Observatório do Turismo, orientado pelas diretrizes do European Tourism Indicator System for
Sustainable Destinations;
• Qualificação do potencial humano do setor, através de ações de formação específicas para toda a fileira, em estreita
colaboração com escolas profissionais e instituições de ensino superior;
• Reforço da capacidade instalada regional de geração do conhecimento e de IDI na área do Turismo.

Fonte: CCDR Centro, 2013 e 2014

77
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 TURISMO NAS REGIÕES

OFERTA TURÍSTICA E RECURSOS


TURÍSTICOS
PROCURA TURÍSTICA
INVESTIMENTOS QREN
ANÁLISE SWOT
RACIONAL ESTRATÉGICO
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 LISBOA: OFERTA TURÍSTICA
TIPOLOGIAS DA OFERTA DE ALOJAMENTO DA REGIÃO
(2013)

PESO DA CAPACIDADE DE ALOJAMENTO DA Hotéis Apart.


REGIÃO NO CONTEXTO NACIONAL Outros 8.3% Aldeamento e
6.4%
(camas, 2013) Apart. 8.3%

País 300 137


Pousadas
Norte 14,9% 0.8%

Centro 14,2%

Lisboa 18,4%

Alentejo 5,1% Hotéis


Algarve 34,8% 82,2%
R.A. Madeira 9,6%
CAPACIDADE DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS
(camas, 2013)
R.A. Açores 3,0%

Nota: Empreendimentos turísticos sem TER e Parques de Alojamentos hoteleiros 56.821


campismo

TER e TH 454

Total 57.275
Fonte: Instituto Nacional de Estatística

79
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 LISBOA: OFERTA TURÍSTICA – DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL

CAPACIDADE EM EMPREENDIMENTOS
TURÍSTICOS POR NUTS III

Grande Lisboa concentra


90,58% da oferta existente

Grande Lisboa
90,58%

Nº de Camas / NUTS III


Península de Setúbal
9,42% Até 7 270

De 7 271 a 47 575

Fonte: Turismo de Portugal (2014)

80
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 LISBOA: OFERTA TURÍSTICA – RECURSOS TURÍSTICOS

LISBOA CASCAIS SINTRA CONCELHOS LIMÍTROFES


A LISBOA
(Mafra, Oeiras e Almada)

• Porto de Cruzeiros de • Museus e Monumentos • Museus e Monumentos • Oferta Complementar


Lisboa, Docas e Marinas • Parque Natural de Sintra /Património Mundial Museus e Monumentos
• Museus e Monumentos, Cascais, Praias, Golfe • Gastronomia Típica, • Surf
Centro Congressos • Centro de Congressos, Eventos de Animação • Festas e Romarias
• Gastronomia, Shopping Marina de Cascais • Serra de Sintra, Parque • Gastronomia
• Atividades e Eventos de • Atividades e Eventos de da Pena, Cabo da Roca
Animação, Surf, Golfe Animação, Gastronomia • Enologia (Vinho de
(restaurantes high-end) Colares), Golfe

Fonte: ERT Lisboa (2014) e Turismo de Portugal (2007)

81
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 LISBOA: OFERTA TURÍSTICA – RECURSOS TURÍSTICOS

ARCO DO TEJO ARRÁBIDA


(V. F. Xira, Montijo, Alcochete, Seixal, Moita e Barreiro) (Setúbal, Sesimbra e Palmela)

• Reserva do Estuário do Tejo • Parque Natural Arrábida, Parque Marinho da Arrábida


• Salinas do Samouco e Arrozais • Reserva do Estuário do Tejo, Cabo Espichel
• Turismo Equestre • Turismo Equestre, Desportos Náuticos, Golfe
• Turismo Náutico no Estuário do Tejo (Docas e • Enoturismo (Rota dos Vinhos da Península de Setúbal)
Embarcações Tradicionais)

82
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 LISBOA: PROCURA TURÍSTICA – EVOLUÇÃO 2007-2013

Taxa de Variação Média Anual


2007/2013

TVMA
MERCADO
2,5%
(1,6% PT) MERCADO
INTERNACIONAL
(dormidas de residentes INTERNO

+ –
no estrangeiro) (dormidas de residentes)
+ 3,5% - 0,5%

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

83
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 LISBOA: PROCURA TURÍSTICA
DORMIDAS POR TIPOLOGIA DE ALOJAMENTO DA REGIÃO
(2013)

DORMIDAS EM EMPREENDIMENTOS Pousadas


Outros Aldeamentos
TURÍSTICOS 0,5%
6,8% e Apart.
(milhões, 2013)
Hotéis Apart. 1,9%

País 41,7 6,0%

Norte 11,8%

Centro 9,0%

Lisboa 24,1%
Hotéis
Alentejo 2,7% 84,8%

Algarve 35,5%

R.A. Madeira 14,3%

R.A. Açores 2,5%


10 milhões de dormidas na região
Nota: Empreendimentos turísticos sem TER e Parques de
campismo

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

84
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 LISBOA: PROCURA TURÍSTICA – DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL

DORMIDAS1 POR NUTS III

Grande Lisboa representa


mais de 92% das dormidas

Grande Lisboa Nota 1: Inclui Hotéis, Hotéis-apartamentos, Pousadas,


92,6% Apartamentos e Aldeamentos turísticos

Nº de Camas / NUTS III


Península de Setúbal
7,4% De 500 000 a 2 500 000

De 2 500 001 a 9 000 000

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

85
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 LISBOA: PROCURA TURÍSTICA – PRINCIPAIS MERCADOS

DORMIDAS DE RESIDENTES: 24,37% DORMIDAS DE NÃO RESIDENTES: 75,63%

-24,9%

TOP 5 em 2013
1º Espanha
2º França
+50,0% +105,6%
+21,5% 3º Brasil
-15,7% 4º Alemanha
5º Reino Unido

Variação 2007/2013
Brasil passa de 8º para 4º

Espanha França Brasil Alemanha Reino Unido

2007 2013
Fonte: Instituto Nacional de Estatística

86
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 LISBOA: INVESTIMENTO PRIVADO NO TURISMO – QREN 2007-2013
INVESTIMENTO POR ATIVIDADES TURÍSTICAS

Atividade Turística Nº projetos Euros %

Alojamento Hoteleiro 2 18.984.542,54 88,53 88,53% do investimento 35,2%


Turismo no Espaço
0 0,00 0,00 foi em Alojamento
Rural
Restauração 0 0,00 0,00

Agências de viagem 1 376.689,92 1,76 29,7%


Animação Turística 4 2.083.703,62 9,72

Outras atividades 0 0,00 0,00

TOTAL 7 21.444.936,08 100,00 1,5%


7 projetos
Península 21,4M€
TERRITORIALIZAÇÃO de Setúbal 23,7%
DO INVESTIMENTO 3.6%
POR NUTS III
Grande Lisboa
concentrou 96,4%
Grande do investimento total
Lisboa 10%
96.4%

Fonte: Turismo de Portugal, (Junho 2014);


AICEP(Junho 2014)

87
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 LISBOA: ANÁLISE SWOT
Pontos Fortes Pontos Fracos
• Destino turístico consolidado e internacionalmente reconhecido cuja • Fraca dinâmica associativa e difícil articulação entre os setores
riqueza e diversidade de recursos e atributos satisfazem os mais público e privado;
diversos segmentos e nichos de procura turística;
• Elevada dependência dos apoios públicos, fraca sustentabilidade dos
• Forte identidade histórico-cultural e imagem atrativa da região com modelos de financiamento e do funcionamento, e falta de cultura de
potencial económico; mecenato e de incentivos que a fomentem;

• Oferta de equipamentos culturais e desportivos, superior à média • Inexistência de uma estratégia orientadora das iniciativas individuais
nacional, alguns com dimensão internacional e boa experiência na que promova o efeito de escala;
organização de eventos;

• Existência de espaços emblemáticos de concentração de indústrias


culturais e criativas.

Oportunidades Ameaças
• Posicionamento Geoestratégico – localização privilegiada enquanto • Diminuição do potencial atrativo e quebra de cadeias de valor
plataforma de intermediação entre a Europa e o resto do mundo; emergentes, devido ao contexto financeiro e económico
desfavorável;
• Potencial da Região como destino turístico de excelência, com
particular destaque para o turismo cultural, desportivo, náutico e de • Aeroporto da Portela com problemas de capacidade para responder
negócios; aos aumentos de tráfego expectáveis;
• Incapacidade das empresas para investir e falta de incentivos fiscais
• Existência de um ambiente cosmopolita e de massa crítica com atrativos;
capacidade de atração de atividades que associem valorização do
património, criação artística e cultural, lazer, turismo e vivências • Encerramento de equipamentos culturais e degradação associada

Fonte: CCDRLVT (2014)


urbanas; decorrente da conjuntura de constrangimentos orçamentais,
particularmente dos municípios;
• Aproveitamento de elementos históricos e culturais para a criação de • Dificuldades de financiamento das redes culturais de programação e
marcas (Fado, Pessoa, Oceanos,…); distribuição;
• Crescimento do turismo cultural, em especial o segmento do turismo • Predominância de uma visão individualizada dos projetos das
criativo com foco no turista e nas experiências culturais genuínas. indústrias culturais e criativas e falta de sensibilidade para o
funcionamento em redes com maior sustentabilidade económica.

88
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 LISBOA: RACIONAL ESTRATÉGICO
Introdução do conceito de centralidade que tem por base Lisboa
elementos de identidade e caraterísticas comuns do ponto
de vista turístico. Marca internacional forte, bem posicionada em city / short break, com uma
oferta diversificada complementada pelos concelhos limítrofes - alavanca das
O conjunto das 5 centralidades permite ter uma visão de restantes centralidades
Região e do seu desenvolvimento turístico de uma forma
abrangente . Cascais
De entre as centralidades definidas, 3 surgem naturalmente
da realidade turística atual da Região – Lisboa, Cascais e Marca internacional, enquanto resort, com uma oferta diversa e
Sintra – enquanto as outras terão de ser mais desenvolvidas posicionamento forte no segmento premium
(Arrábida e Arco do Tejo).
A introdução do conceito de experiências regionais que Sintra
promove o desenvolvimento de uma oferta que combina
ativos de diferentes centralidades, permite reforçar uma Marca com notoriedade, enfocada no seu ambiente único enquanto ícone do
visão integrada de Região. Romantismo

Arrábida
Experiências regionais
(multi-centralidade)
Concelhos cujo elemento agregador é a Serra da Arrábida e cujo potencial
CASCAIS SINTRA enfoque deverá ser a natureza

Arco do Tejo
LISBOA
Concelhos que têm o Estuário do Tejo como elemento agregador, e potencial
de desenvolvimento nas atividades náuticas

ARCO Fonte: ERT Lisboa (2014)


ARRÁBIDA
DO TEJO

89
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 LISBOA: RACIONAL ESTRATÉGICO

Elementos da proposta
de Valor

A proposta de valor do Turismo na


Região de Lisboa ”assenta na sua
MODERNIDADE
diversidade e alavanca nos seus
principais fatores de identidade”
DIVERSIDADE Fonte: ERT Lisboa (2014)

ESCALA
HUMANA AUTENTICIDADE

Proposta de Valor
LUZ

"Lisboa – Região resort, moderna com uma diversidade única e


CLIMA
autenticidade associada à sua história e escala humana, que permite um
leque alargado de múltiplas experiências ao longo de todo o ano"
SEGURANÇA

Fonte: ERT, Lisboa (2014)

90
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 TURISMO NAS REGIÕES

OFERTA TURÍSTICA E RECURSOS


TURÍSTICOS
PROCURA TURÍSTICA
INVESTIMENTOS QREN
ANÁLISE SWOT
RACIONAL ESTRATÉGICO
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALENTEJO: OFERTA TURÍSTICA
TIPOLOGIAS DA OFERTA DE ALOJAMENTO DA REGIÃO
(2013)

Pousadas
PESO DA CAPACIDADE DE ALOJAMENTO DA Aldeamento
6,0%
REGIÃO NO CONTEXTO NACIONAL e Apart.
(camas, 2013) 11,6%
Outros
País 300 137 12,9%

Norte 14,9%

Centro 14,2%
Hotéis
Lisboa 18,4% Apart.

Alentejo 5,1%
18,4% Hotéis
Algarve 34,8%
51,2%
R.A. Madeira 9,6%
CAPACIDADE DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS
(camas, 2013)
R.A. Açores 3,0%

Nota: Empreendimentos turísticos sem TER e Parques de Alojamentos hoteleiros 12.507


campismo

TER e TH 3.216

Total 15.723
Fonte: Instituto Nacional de Estatística

92
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALENTEJO: OFERTA TURÍSTICA – DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL

CAPACIDADE EM EMPREENDIMENTOS
TURÍSTICOS POR NUTS III

Alentejo Litoral representa mais


Lezíria
do Tejo
Alto Alentejo
15,98%
de 40% da oferta da região
9,13%

Alentejo Central
23,35 %
Nº de Camas / NUTS III
Alentejo
Litoral Até 1 124
40,69%
De 1 125 a 1910
De 1 911 a 2 672
Baixo Alentejo
10,84% De 2 673 a 3 788
De 3 789 a 5 409

Fonte: Turismo de Portugal (2014)

93
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALENTEJO: OFERTA TURÍSTICA – RECURSOS TURÍSTICOS

PATRIMÓNIO HISTÓRICO PATRIMÓNIO DE ARTE PATRIMÓNIO PATRIMÓNIO NATURAL


(urbano-monumental) SACRA ETNOGRÁFICO E
DE ARTE POPULAR

• Centro Histórico de • Património Arqueológico • Artes e Ofícios • Montado de Sobro


Évora, Património • Igrejas e Conventos tradicionais • Cavalo Lusitano e
Arquitetónico e Museus • Torres e Ermidas • Cante Alentejano Tauromaquia
• Cidade Fronteiriça e de • Produtos e sabores • Alqueva, Rio Guadiana
Guarnição de Elvas e as mediterrânicos • Praias Virgens, Recursos
suas Fortificações • Gastronomia e Vinhos Cinegéticos
(património UNESCO)
• Castelos e Fortalezas e
Aldeias Típicas
Fonte: Elaborado a partir de CCDR Alentejo (2014), ERT
• Pousadas Alentejo e Ribatejo (2013), Turismo de Portugal (2007)

94
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALENTEJO: PROCURA TURÍSTICA – EVOLUÇÃO 2007-2013

Taxa de Variação Média Anual


2007/2013

TVMA
MERCADO
0,2%
(1,6% PT) MERCADO
INTERNACIONAL
(dormidas de residentes INTERNO

+ –
no estrangeiro) (dormidas de residentes)
+ 4,8% - 1,5%

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

95
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALENTEJO: PROCURA TURÍSTICA
DORMIDAS POR TIPOLOGIA DE ALOJAMENTO DA REGIÃO
(2013)

DORMIDAS EM EMPREENDIMENTOS Pousadas Aldeamento


TURÍSTICOS 7,3% e Apart.
(milhões, 2013) Outros 3,4%
7,7%
País 41,7

Norte 11,8%
Hotéis Apart
Centro 9,0% 18,6%

Lisboa 24,1%
Hotéis
Alentejo 2,7% 63,0%

Algarve 35,5%

R.A. Madeira 14,3%

R.A. Açores 2,5%


1,1 milhões de dormidas na região
Nota: Empreendimentos turísticos sem TER e Parques de
campismo

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

96
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALENTEJO: PROCURA TURÍSTICA – DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL

DORMIDAS1 POR NUTS III

Alentejo Central e Alentejo Litoral


Alto Alentejo
Lezíria
do Tejo 14,2% representam mais de 65% das
7,8%
dormidas da Região

Alentejo Central Nota 1: Inclui Hotéis, Hotéis-apartamentos, Pousadas,


36,0 % Apartamentos e Aldeamentos turísticos

Alentejo
Litoral
29,8%
Nº de Dormidas / NUTS III

Baixo Alentejo de 30 000 a 100 000


12,2% de 100 001 a 250 000
de 250 001 a 400 000

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

97
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALENTEJO: PROCURA TURÍSTICA – PRINCIPAIS MERCADOS

DORMIDAS DE RESIDENTES: 68,34% DORMIDAS DE NÃO RESIDENTES: 31,66%

+2,68%
TOP 5 em 2013
1º Espanha
2º França
+61,44% 3º Brasil
4º Alemanha
+208,45%
-2,30% 5º Reino Unido
+15,48%

Variação 2007/2013
Brasil passa de 9º para 3º

Espanha França Brasil Alemanha Reino Unido

2007 2013
Fonte: Instituto Nacional de Estatística

98
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALENTEJO: INVESTIMENTO PRIVADO NO TURISMO – QREN 2007-2013
INVESTIMENTO POR ATIVIDADES TURÍSTICAS

Atividade Turística Nº projetos Euros %

Alojamento Hoteleiro 36 318.705.932,68 91,93 96,01% do 35,2%


Turismo no Espaço
21 14.142.656,37 4,08 Investimento
Rural
foi em Alojamento
Restauração 13 283.945,67 0,08

Agências de viagem 12 4.045.610,47 1,17 29,7%


Animação Turística 16 9.502.531,55 2,74

Outras atividades 1 20.000,00 0,01

TOTAL 99 346.700.676,74 100,00

1,5%
TERRITORIALIZAÇÃO Baixo Lezíria 23,7%
DO INVESTIMENTO do Tejo
Alentejo
0,3%
99 projetos
POR NUTS III Alto 4,1%
Alentejo Central e 346,7M€
Alentejo
16,3% Alentejo Litoral,
representam 79,3%
Alentejo do investimento total 10%
Central
Alentejo 42,2%
Litoral Fonte: Turismo de Portugal, (Junho 2014);
37,1% AICEP(Junho 2014)

99
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALENTEJO: ANÁLISE SWOT
Pontos Fortes Pontos Fracos
• Relevante património natural, paisagístico e cultural classificado, e • Incapacidade de absorção da investigação produzida, por parte do
recursos endógenos potenciadores (Parques e Reservas Naturais) da tecido empresarial;
atividade turística;
• Insuficiência de cobertura dos serviços de banda larga, em áreas
• Centros urbanos, dotados de centros históricos patrimonialmente importantes para a atividade empresarial;
relevantes;
• Baixas qualificações escolares e profissionais de empregados e
• Relevante património natural, paisagístico e cultural, assente na empregadores;
proteção e valorização ambiental, no combate ao processo de
• Escassez de recursos humanos associada à dificuldade de retenção
desertificação e na valorização e preservação dos recursos
dos mais qualificados;
históricos e culturais;
• Enfraquecimento dos centros urbanos em geral;
• Litoral alentejano, pouco intervencionado, considerado um dos
melhores exemplos no contexto europeu de ambiente natural • Fraca articulação entre as atividades económicas locais e o território,
costeiro e marinho. ao nível da gestão sustentável dos recursos naturais;
• Agravamento da suscetibilidade à desertificação do território.

Oportunidades Ameaças
• Crescente procura regional de locais de interesse patrimonial, • Focalização das políticas públicas nas dimensões da coesão em
relacionados com sítios e circuitos arqueológicos, arquitetónicos, detrimento das políticas de competitividade e inovação;
artísticos e gastronómicos;
• Elevados custos de contexto no acesso à inovação e ao
• Utilização das TIC e estabelecimento de novas formas de desenvolvimento tecnológico;
cooperação entre os diferentes atores tendo por objetivo a
• Grandes necessidades de investimento na capacitação institucional
internacionalização e diversificação de mercados;
das estruturas de gestão do desenvolvimento e gestão empresarial;
• Novos perfis e exigências do consumidor como estímulo à realização
• Dispersão de recursos e de estratégias para o crescimento
de investimentos em inovação;
económico e a criação de emprego;
• Amplo conjunto de recursos naturais, culturais e patrimoniais com
• Aumento da pressão humana na zona costeira alentejana.
capacidade para proporcionar uma oferta turística multifacetada e
dirigida a públicos-alvo diversificados.
Fonte: CCDR Alentejo (2014)

100
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALENTEJO: RACIONAL ESTRATÉGICO

No que concerne ao racional estratégico de especialização inteligente a cadeia de valor do turismo


encontra-se enquadrada no domínio “Património, Indústrias Culturais Criativas e Serviços do Turismo.”

Num exercício de interpretação da matriz de variedade relacionada afigura-se que as entidades


regionalmente competentes elegem o património cultural da região nas suas mais variadas dimensões,
como a ativo ou recurso de maior relevância para o desenvolvimento de uma economia regional
associada aos serviços de turismo e ao desenvolvimento de inovação empresarial ao nível das
indústrias criativas e tecnológicas em articulação com os produtos endógenos.

Estes dois vetores relacionam-se diretamente com um terceiro eixo que compõe o racional do destino –
o dos Utilizadores Avançados para os quais se pretende “Criar e promover em espaço rural e urbano, um
território de excelência para o Turismo”
(ERT Alentejo e Ribatejo , 2013)

«O património cultural da região é um ativo da maior relevância na valorização dos territórios enquanto
área de criatividade e destinos turísticos de excelência. As Vilas Alentejanas, os Castelos que
entrecortam a paisagem alentejana, a gastronomia e a qualidade ambiental criam as bases para uma
economia associada aos serviços do turismo, com desenvolvimento de atividades criativas e
tecnológicas de suporte e com articulação com o domínio da Alimentação.

A figura seguinte sintetiza este racional, aludindo também à articulação que este domínio tem com
outras atividades da economia regional, em particular, com o domínio da Alimentação e Floresta para
a qual estas atividades contribuem de forma relevante para a valorização do produto».
(CCDR Alentejo,2013)

101
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALENTEJO: RACIONAL ESTRATÉGICO REGIONAL DE ESPECIALIZAÇÃO INTELIGENTE

Domínio “Património, Indústrias AGRO-


Culturais Criativas e Serviços do ALIMENTAR E
VINHOS
Turismo”

ARTES E
TURISMO
ESPETÁCULOS

RECURSOS &
ATIVOS
UTILIZADORES
ATIVIDADES INDÚSTRIAS
TICE
AVANÇADOS
CULTURAIS CRIATIVAS

VINHOS E
DARK SKY DESTINATION
GASTRONOMIA
MANAGEMENT
ORGANIZATION

INOVAÇÃO
PATRIMÓNIO ARTES E
TICE
BASE EMPRESARIAL
EDIFICADO HUMANIDADES DISTRIBUIÇÃO
TURISTAS
TURÍSTICA

Fonte: CCDR Alentejo (2013)

102
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALENTEJO: RACIONAL ESTRATÉGICO

Na definição estratégica da Entidade Regional de Turismo emergem duas ideias chave em torno das quais se
desenvolvem as prioridades para o turismo da região no horizonte 2020:

“ALENTEJO um destino turístico certificado ao longo de toda a cadeia de valor e reconhecido


internacionalmente pela sua identidade e diferenciação das experiências oferecidas.”

“ALENTEJO Ideia Força. Certificação do Destino – dos Serviços e do Território, com preocupações
centrais ao nível da Sustentabilidade, da Identidade, da Qualidade e da Ética/Responsabilidade Social.”

(retirado de: ERT Alentejo, 2013)

EM SUMA, A ENTIDADE REGIONAL DE TURISMO PERSPETIVA O ALENTEJO, NO HORIZONTE 2020,


“COMO UM DESTINO TURÍSTICO A CHEGAR À FASE DA MATURIDADE, CERTIFICADO E MAIS
COMPETITIVO, COM UM POSICIONAMENTO ASSENTE NOS VALORES IDENTITÁRIOS DA REGIÃO,
OS QUAIS SÃO RECONHECIDOS INTERNACIONALMENTE. A REGIÃO, (…) VENDE COM SUCESSO
PRODUTOS ORGANIZADOS, QUE FORAM ESTRUTURADOS NO ENCONTRO VIRTUOSO
DAS FILEIRAS PRODUTIVAS DO TERRITÓRIO.”

(CCDR Alentejo,2013)

103
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 TURISMO NAS REGIÕES

OFERTA TURÍSTICA E RECURSOS


TURÍSTICOS
PROCURA TURÍSTICA
INVESTIMENTOS QREN
ANÁLISE SWOT
RACIONAL ESTRATÉGICO
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALGARVE: OFERTA TURÍSTICA
TIPOLOGIAS DA OFERTA DE ALOJAMENTO DA REGIÃO
(2013)

PESO DA CAPACIDADE DE ALOJAMENTO DA ,Hotéis Apart. Outros 2,5%


REGIÃO NO CONTEXTO NACIONAL 24.2%
(camas, 2013)

País 300 137 Aldeamento


Norte 14,9%
e Apart.
41,9%
Centro 14,2% Pousadas
0,4%
Lisboa 18,4%

Alentejo 5,1%
Hotéis 31,1%
Algarve 34,8%

R.A. Madeira 9,6%


CAPACIDADE DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS
(camas, 2013)
R.A. Açores 3,0%

Nota: Empreendimentos turísticos sem TER e Parques de Alojamentos hoteleiros 107.339


campismo

TER e TH 277

Total 107.616
Fonte: Instituto Nacional de Estatística

105
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALGARVE: OFERTA TURÍSTICA – DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL

CAPACIDADE EM EMPREENDIMENTOS
TURÍSTICOS POR NUTS III

Alcoutim

Monchique
0,6% Castro Marim
Aljezur 0,7%
0,2% Silves
2,9%
Loulé Tavira
São Brás Vila Real
Portimão 17,5% 4,1%
de de
Lagos 12,9%
Alportel Santo António
8,0% Lagoa Albufeira 4,8%
7,9% 36,7%
Vila do Bispo
1,8% Olhão
0,6%
Faro
1,5%
Nº de Camas / NUTS III

De 0 a 2 013
Albufeira (36,7%), Loulé (17,5%) e Portimão De 2 014 a 5 512
(12,9%) concentram 67,1% do total da De 5 513 a 9 096

capacidade de alojamento da Região De 9 097 a 19 893

De 19 894 a 41 792

Fonte: Turismo de Portugal, 2014

106
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALGARVE: OFERTA TURÍSTICA – RECURSOS TURÍSTICOS

LITORAL SUL E BARROCAL COSTA VICENTINA SERRA BAIXO GUADIANA

• Praias, Falésias e • Parque Natural do • Gastronomia e Vinhos • Sapal de Castro Marim e


Marinas Sudoeste Alentejano e (Cozinha Algarvia) Vila Real de Santo
• Diversidade da Oferta Costa Vicentina • Área Naturais de António
Hoteleira (Resorts • Turismo Náutico interesse • Turismo de natureza
Integrados / Turismo • Golfe • Turismo de natureza e
Residencial) Turismo de Saúde e Bem-
• Turismo de Saúde e Bem- Estar
Estar e Turismo Náutico • Golfe
• Atividades de Animação
(Parques Aquáticos e
Temáticos)
Fonte: Elaborado a partir de ERT, 2014; Turismo de
Portugal, 2007; CCDR Algarve, 2007

107
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALGARVE: PROCURA TURÍSTICA – EVOLUÇÃO 2007-2013

Taxa de Variação Média Anual


2007/2013

TVMA
0,04%
MERCADO (1,6% PT)
INTERNACIONAL MERCADO
(dormidas de residentes INTERNO

– +
no estrangeiro) (dormidas de residentes)
- 0,003% 0,2%

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

108
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALGARVE: PROCURA TURÍSTICA
DORMIDAS POR TIPOLOGIA DE ALOJAMENTO DA REGIÃO
(2013)

DORMIDAS EM ALOJAMENTOS TURÍSTICOS ,Hotéis Apart. Outros 1,9%


(milhões, 2013) 25,1%

Aldeamento
País 41,7 e Apart.
36,3%
Norte 11,8%

Centro 9,0%
Pousadas
Lisboa 24,1% 0,4%

Alentejo 2,7%
Hotéis
Algarve 35,5% 36,4%
R.A. Madeira 14,3%

R.A. Açores 2,5%

Nota: Empreendimentos turísticos sem TER e Parques de 14,7 milhões de dormidas na região
campismo

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

109
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALGARVE: PROCURA TURÍSTICA – DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL

DORMIDAS1 POR NUTS III

Alcoutim

Monchique
0,6% Castro Marim
Aljezur 0,7%
0,2% Silves
2,9%
Loulé Tavira
São Brás Vila Real
Portimão 17,5% 4,1%
de de
Lagos 12,9%
Alportel Santo António
8,0% Lagoa Albufeira 4,8%
7,9% 36,7%
Vila do Bispo
1,8% Olhão
0,6%
Faro
1,5%
Nº de Dormidas / NUTS III

De 0 a 83 643
3 concelhos: Albufeira (43,3%), Loulé (14,2%) e
De 83 644 a 255 466
Portimão (12,1%) concentram cerca de 70% do
De 255 467 a 788 062
total das dormidas da Região De 788 063 a 2 087 391

Nota 1: Inclui Hotéis, Hotéis-apartamentos, Pousadas, De 2 087 392 a 6 377 959


Apartamentos e Aldeamentos turísticos
Fonte: Instituto Nacional de Estatística

110
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALGARVE: PROCURA TURÍSTICA – PRINCIPAIS MERCADOS

DORMIDAS DE RESIDENTES: 23% DORMIDAS DE NÃO RESIDENTES: 77%

TOP 5 em 2013
-0,1% 1º Reino Unido
2º Alemanha
3º Holanda
4º Irlanda
5º Espanha

-0,01%
Variação 2007/2013
+0,09%
Todos os mercados TOP
+0,09% -0,01% 5 mantiveram as suas
posições

Reino Unido Alemanha Holanda Irlanda Espanha

2007 2013
Fonte: Instituto Nacional de Estatística

111
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALGARVE: INVESTIMENTO PRIVADO NO TURISMO – QREN 2007-2013
INVESTIMENTO POR ATIVIDADES TURÍSTICAS

Atividade Turística Nº projetos Euros %

Alojamento Hoteleiro 38 75.598.929,04 51,5% 56% do investimento 35,2%


Turismo no Espaço
6 5.928.657,14 4,0% foi em Alojamento
Rural
Restauração 17 3.710.214,96 2,5%

Agências de viagem 6 293.743,51 0,2% 29,7%


Animação Turística 32 12.209.906,30 8,3%

Outras atividades 12 49.067.439,45 33,4%

TOTAL 110 146.808.890,40 100,00

Alcoutim
Albufeira 1,5%
TERRITORIALIZAÇÃO 7,5%
0,3% Aljezur 1,0% 23,7%
DO INVESTIMENTO V.R.S.A. Castro
POR NUTS III 2,6% Marim 1,5% 3 concelhos concentram
Vila do
Bispo 19,4%
Faro 2,8% 73% do investimento
total
Tavira 6,5%
Loulé 22,0% 10%
Silves 0,8% 110 projetos
147M€
S. Brás Lagoa 0,0%
Alportel 0,3% Olhão 0,4%
Fonte: Turismo de Portugal, (Junho 2014);
Portimão AICEP(Junho 2014)
31,4%
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALGARVE: ANÁLISE SWOT
Pontos Fortes Pontos Fracos
• Existência de recursos capazes de acomodar e sustentar uma oferta • A concentração excessiva do turismo no produto "sol e mar”
turística qualificada e apoiar o desenvolvimento de produtos • Sazonalidade acentuada da atividade
alternativos de qualidade;
• Degradação do património histórico, juntamente com a pressão
• Notoriedade - principal destino turístico do país; urbana no litoral;
• Condições naturais / clima excelente para a prática de golfe e • Défice nos serviços de apoio na área da saúde
atividades náuticas;
• Falta de eventos culturais com projeção internacional
• Extensão, diversidade e qualidade da costa (praias e envolvente:
marinas e portos de recreio); • Qualificação dos recursos humanos;

Fonte: Elaborado a partir de Turismo do Algarve, ERT (2014), CCDR Algarve (2014)
• Existência de um aeroporto internacional; • Gestão de espaços públicos

• Qualidade e diversidade da oferta ao nível do alojamento; • Excessiva concentração de eventos em época alta;

• Dieta Mediterrânica -Património UNESCO; • Inexistência de sinergias entre players do setor;


• Deficit de articulação /cooperação diversas áreas;

Oportunidades Ameaças
• Diversificação de produtos e mercados com base nos recursos locais • Aumento/crescimento de destinos concorrentes- incapacidade de
• Novos negócios, conhecimento e atividades de base tecnológica competir em mercados tradicionais;
aproveitados pelo Turismo; • Mudanças na configuração do litoral reduzindo praias e destruindo
• Condições favoráveis ao desenvolvimento do turismo sénior, falésias;
desportivo e turismo de saúde • Pressão sobre a biodiversidade, a natureza e modelo de exploração
• Aumento da preocupação da indústria com a adoção de práticas de dos recursos costeiros;
sustentabilidade em TIC e Inovação; • Redução da capacidade de recompor os fatores de competitividade
• Perceção de baixa segurança em alguns destinos concorrentes; dos produtos turísticos;
• Maior valorização de elementos naturais e consciência ambiental • Alta rotatividade dos postos de trabalho de baixa qualificação;
(think green) - áreas protegida no território; • Dependência de operadores turísticos internacionais;
• Maior sofisticação e experiência dos turistas/mais informados; • O Algarve considerado em phasing out na distribuição de fundos
• Fracionamento de férias -procura todo ano. comunitários;

113
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALGARVE: RACIONAL ESTRATÉGICO - A PARTIR DE REFERENCIAIS ESTRATÉGICOS REGIONAIS
INOVAÇÃO BASE EMPRESARIAL

Promover a competitividade e
Turismo e Lazer TICE e
Indústrias internacionalização das empresas
Racional de Especialização criativas e a valorização e sustentabilidade
Inteligente Valorização Promoção e do recurso com vista à promoção do
da cadeia animação
agroalimentar turística
desenvolvimento económico-social de
base local (CCDR Algarve, 2014)
Alojamento e
restauração

Produtos em
Construção e
nichos de
decoração
elevado valor
Integração de Atividades de
políticas de saúde e bem- Alojamento,
governação
estar atividades
multinível Promover a imobiliáris
competitivi -dade e
Atividades de Intermediário
inter - Atividades de
nacionalização alimentação s na operação
alojamento
POLÍTICAS das empresas Promever o turística
PÚBLICAS Gestão desenvolvimento UTILIZADORES
integrada do económico e TURISMO Turistas
Comércio, AVANÇADOS
restauração e
destino
Promover a
social de base
local LAZER similares
Atividades
valorização e Atividades Entidades
sustentabilidade produtos
Património gestoras do
dos recursos locais
Estratégia de imobiliário destino
base local,
ajustada aos Atividades Serviços ao
objetivos culturais e consumidor
naconais animação final
Cultura, Recursos
tradições, Humanos e
gastronomia conhecimento
Recursos
naturais no
território
RECURSOS Património
& ATIVOS Infraestrurasp
natural,
úblicas e
cultural e
privadas
edificado
Dinâmica
empresarial
do setor
Fonte: CCDRAlgarve, 2014

114
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 ALGARVE: RACIONAL ESTRATÉGICO - A PARTIR DE REFERENCIAIS ESTRATÉGICOS REGIONAIS

Região turística competitiva, reconhecida pela


TURISMO
qualidade da sua oferta e com um crescimento
sustentado. • Sol e praia
• Turismo náutico
Mar
Competitividade acentuada pelo • Cruzeiros
desenvolvimento de uma cultura de parcerias, • Ecoturismo

que possibilite uma eficiente gestão de • Turismo Rural


recursos, resultando num aumento da • Produções tradicionais (cortiça,
atratividade e melhoria do desempenho. Agroalimentar alfarroba)
• Produções emergentes (frutos
vermelhos, vinho, azeite)
Valorização dos recursos da região, de forma a
criar valor e reconhecimento nacional e • Energia solar
Energias Renováveis • Racionalização de energia no
internacional enquanto destino turístico de alojamento e golfe
qualidade.
• Sistemas de informação
Incremento da atividade turística na região, TIC e Atividades
• Aplicações de lazer e de software
Indústrias criativas
sendo indutor de progresso social e Criativas

• Eventos culturais
económico, gerando externalidades positivas • Património
que suportem o crescimento sustentado da
região. • Recuperação
Saúde e Ciências da • Cuidados
Fonte: ERT Algarve, 2014 Vida • Desporto
• Turismo ativo

Fonte: CCDR Algarve, 2014

115
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 TURISMO NAS REGIÕES

OFERTA TURÍSTICA E RECURSOS


TURÍSTICOS
PROCURA TURÍSTICA
INVESTIMENTOS QREN
RACIONAL ESTRATÉGICO
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 AÇORES: OFERTA TURÍSTICA
TIPOLOGIAS DA OFERTA DE ALOJAMENTO DA REGIÃO
(2013)

PESO DA CAPACIDADE DE ALOJAMENTO DA Pousadas


Outros
REGIÃO NO CONTEXTO NACIONAL 1.3%
7.2%
(camas, 2013) Hotéis Apart.
Aldeamento
3.3%
País 300 137 Apart.
6.3%
Norte 14,9%

Centro 14,2%

Lisboa 18,4%

Alentejo 5,1%
Hotéis
Algarve 34,8%
81.9%
R.A. Madeira 9,6%
CAPACIDADE DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS
(camas, 2013)
R.A. Açores 3,0%

Nota: Empreendimentos turísticos sem TER e Parques de Alojamentos hoteleiros 8.713


campismo

TER e TH 866

Total 9.579
Fonte: Instituto Nacional de Estatística

117
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 AÇORES: OFERTA TURÍSTICA – DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL

CAPACIDADE EM ALOJAMENTOS HOTELEIROS1, POR ILHAS


(2013)
Ponta Delgada, capital da
Região, concentra 44,5%
Corvo
da oferta
Santa Cruz Santa Cruz da Ilha da
das Flores Graciosa Graciosa
Ilha das Flores 2,1%
2,3% 81,9% da capacidade é em
Ilha do Faial Ilha Terceira
Lajes das 7,4%
Velas
Ilha de S. Jorge 20,3% Praia da hotéis concentrados nas ilhas
Vitória
Flores de S. Miguel e da Terceira
Horta São Roque
do Pico Calheta de Nota 1: Inclui Hotéis, Hotéis-apartamentos, Pousadas,
São Jorge Angra do
Apartamentos e Aldeamentos turísticos
Madalena Heroísmo

Ilha do Pico Lajes do Ribeira Nordeste


3,9% Pico Grande Nº de Camas / Concelho

Ponta De 0 a 200
Delgada
Lagoa Povoação De 201 a 350
Ilha de Vila Franca
São Miguel do Campo De 351 a 650
55,6%
De 651 a 4 000
Ilha de
Sta. Maria Vila do
4,1% Porto Fonte: INE, Estatísticas do turismo, 2013

118
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 AÇORES: OFERTA TURÍSTICA – RECURSOS TURÍSTICOS

PATRIMÓNIO NATURAL PATRIMÓNIO MUNDIAL PATRIMÓNIO CULTURAL

• Vales e Serras • Parques e Jardins • Património da UNESCO: • Imóveis Classificados


• Praias Púbicos • Paisagem Protegida da • Núcleos Urbanos de
• Baías, Lagoas, Ribeiras e • Reservas Florestais de Cultura da Vinha da Ilha Interesse
Cascatas Recreio do Pico • Museus
• Lagoa das 7 cidades • Zonas de Campismo • Centro Histórico de Angra • Igrejas, palácios,
• Fajãs • Termas do Heroísmo conventos, mosteiros,
• Fenómenos Naturais • Percursos Pedestres • Casas solarengas
• Elementos Singulares e • Gastronomia
Monumentos Naturais • Pavilhão do Mar
• Coliseu

Fonte: Adaptado de RA Açores, 2008 e Turismo de


Portugal IP, 2007

119
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 AÇORES: PROCURA TURÍSTICA: EVOLUÇÃO 2007-2013

Taxa de Variação Média Anual


2007/2013

TVMA
MERCADO -1,9%
INTERNACIONAL MERCADO
(dormidas de residentes INTERNO

+ –
no estrangeiro) (dormidas de residentes)
+ 0,8% - 5,8%

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

120
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 AÇORES: PROCURA TURÍSTICA

DORMIDAS EM EMPREENDIMENTOS DORMIDAS POR TIPOLOGIA DE ALOJAMENTO DA REGIÃO


TURÍSTICOS (2013)
(milhões, 2013)
Outros Pousadas
País 41,7 8,0% 0,8% Aldeament
Hotéis
o e Apart.
Norte 11,8% Apart. 3,4%
2,7%
Centro 9,0%

Lisboa 24,1%

Alentejo 2,7%

Algarve 35,5%
Hotéis
R.A. Madeira 14,3%
85.2%
R.A. Açores 2,5%

Nota: Empreendimentos turísticos sem TER e Parques de


campismo
Os hotéis representam 85%
de 1,1 milhões de dormidas

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

121
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 AÇORES: PROCURA TURÍSTICA – DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL

DORMIDAS EM ALOJAMENTOS HOTELEIROS1, POR ILHAS


(2013)

69% das dormidas


Corvo
concentram-se nos concelhos
Santa Cruz
das Flores
Santa Cruz da
Graciosa
Ilha da
Graciosa
Ponta Delgada e Angra do
Ilha das Flores 1,0% Heroísmo
1,2%
Ilha Terceira
Ilha do Faial Velas
Ilha de S. Jorge 13,9% Praia da Nota 1: Inclui Hotéis, Hotéis-apartamentos, Pousadas,
Lajes das 7,3% Vitória Apartamentos e Aldeamentos turísticos
Flores

Horta São Roque


do Pico Calheta de Nº de Dormidas / Concelho
São Jorge Angra do
Madalena Heroísmo
De 0 a 15 000
Ilha do Pico Lajes do Ribeira Nordeste De 15 001 a 32 500
3,1% Pico Grande
De 32 501 a 100 000
Ponta De 100 001 a 625 000
Delgada
Lagoa Povoação
Ilha de Vila Franca
São Miguel Fonte: INE, Estatísticas do turismo, 2013
do Campo
68,7%
Ilha de
Sta. Maria Vila do
2,0% Porto

122
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 AÇORES: PROCURA TURÍSTICA – PRINCIPAIS MERCADOS

DORMIDAS DE RESIDENTES: 35,5% DORMIDAS DE NÃO RESIDENTES: 64,5%

+137,0%

TOP 5 em 2013
1º Alemanha
-52,0% 2º Holanda
3º Espanha
4º Suécia
+45,0% +99,0% 5º EUA
+29,0%

Variação 2007/2013
Alemanha e Espanha em
destacado crescimento
Alemanha Holanda Espanha Suécia EUA

2007 2013

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

123
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 AÇORES: ANÁLISE SWOT
Pontos Fortes Pontos Fracos
• Importância crescente do turismo na economia regional; • Lacunas ao nível da formação profissional;;
• Diversidade de recursos de suporte à atividade turística; • Dispersão e atomização do setor;
• Condições ambientais, valores e recursos naturais diferenciadores; • Insularidade com consequente dependência do transporte aéreo e
• Projeção e notoriedade internacional da paisagem e do ambiente dificuldade de acessibilidade entre ilhas;
natural dos Açores; • Custos de contexto induzidos pela ultraperificidade;
• Diversificação e consolidação do turismo sustentável; • Situações de alguma degradação e necessidade de renovação dos
• Identidade cultural própria com grande adesão da população; centros históricos.
• Existência de ensino profissional e superior na área do turismo.

Fonte: Elaborado a partir de RIS3 Açores e PO Açores 2014-2020


Oportunidades Ameaças
• A exploração do potencial da Aplicação das Tecnologias de • Aparecimento de oferta internacional de produtos turísticos
Informação e Comunicação no turismo; equivalentes com uma relação qualidade/preço competitiva;
• Articulação do Turismo com outras áreas consideradas prioritárias • Progressiva degradação de alguns sistemas ecológicos por pressão
(Pescas,e Mar,, Agricultura e Agroindústrias); urbanísticas e das atividades económicas;
• Promoção turística dos Açores como um destino premium de • Agravamento da posição ultraperiférica dos transportes por via da
turismo de natureza; globalização..
• Crescente valorização das redes de parcerias;
• Potencial de valorização económica da biodiversidade com criação
de riqueza e emprego.

124
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 AÇORES: RACIONAL ESTRATÉGICO

“Em 2020, a Região Autónoma dos Açores será reconhecida como um destino de excelência
para segmentos de mercado específicos, em que os atores regionais, atuando de uma forma
coordenada e recorrendo a ferramentas inovadoras, são capazes de estruturar uma oferta
qualificada, que promove, de forma sustentável, o aproveitamento dos elementos
diferenciadores da Região.”

Prioridades Estratégicas:

Aplicação das Tecnologias de Informação e Comunicação no setor do Turismo

Identificação e atração de segmentos turísticos específicos a nível internacional, na ótica


do desenvolvimento de um turismo sustentável

Fomento das relações colaborativas e promoção de atividades inovadoras relacionadas


com o turismo

125
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 TURISMO NAS REGIÕES

OFERTA TURÍSTICA E RECURSOS


TURÍSTICOS
PROCURA TURÍSTICA
INVESTIMENTOS QREN
ANÁLISE SWOT
RACIONAL ESTRATÉGICO
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 MADEIRA: OFERTA TURÍSTICA
TIPOLOGIAS DA OFERTA DE ALOJAMENTO DA REGIÃO
(2013)

PESO DA CAPACIDADE DE ALOJAMENTO DA Pousadas


Outros Aldeamento
REGIÃO NO CONTEXTO NACIONAL 0.2%
11,6% Apart.
(camas, 2013)
3.3%
País 300 137

Norte 14,9% Hotéis


Apart.
Centro 14,2% 26,3%

Lisboa 18,4% Hotéis


Alentejo 5,1% 58.6%
Algarve 34,8%

R.A. Madeira 9,6%


CAPACIDADE DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS
(camas, 2013)
R.A. Açores 3,0%

Nota: Empreendimentos turísticos sem TER e Parques de Alojamentos hoteleiros 29.265


campismo

TER e TH 567

Total 29.832
Fonte: Instituto Nacional de Estatística

127
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 MADEIRA: OFERTA TURÍSTICA – DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL

CAPACIDADE EM ALOJAMENTOS
HOTELEIROS1, POR CONCELHO Funchal e Santa Cruz concentram 76,5% da
(2013) Porto Santo
8,3% capacidade total da oferta de alojamento
hoteleiro da Região

A capacidade restante encontra-se dispersa


Porto Moniz pelos restantes concelhos destacando-se
0,8%
São Vicente
Porto Santo com 8% da capacidade
2,0% Santana
Nota 1: Inclui Hotéis, Hotéis-apartamentos, Pousadas,
Apartamentos e Aldeamentos turísticos
Machico
3,7%
Calheta
3,4% Nº de Camas / Concelho

Ponta do Sol De 0 a 300


1,0% De 301 a 1 000
Ribeira Brava Santa Cruz
1,2% 13,4%
Câmara De 1 001 a 3 000
Funchal
de Lobos
63,1% De 3 001 a 19 000

Fonte: INE, Estatísticas do turismo, 2013

128
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 MADEIRA: OFERTA TURÍSTICA – RECURSOS TURÍSTICOS

PATRIMÓNIO NATURAL PATRIMÓNIO CULTURAL CENTRALIDADES INFRAESTRUTURAS

• Paisagem Madeirense • Património Religioso • Cidade do Funchal • Centro de Congressos


• Levadas e Veredas • Museus e monumentos • Ilha de Porto Santo • Portos e Marinas
• Espaços Naturais e Áreas • Eventos: Noite mágica, • Aldeias Típicas: Camacha • Cientificas (biologia
Protegidas (Laurissilva) Festa da Flor e Carnaval Machico, marinha e conservação
• Jardins e Parques • Gastronomia e Vinhos • Curral das Freiras e Porto da natureza)
• Montanhas • Artesanato Moniz • Centros de Estágio
• Vulcanismo • Parques Temáticos
• Miradouros naturais
• Piscina Naturais

Fonte: Adaptado de RA Madeira (2002); Turismo de


Portugal, 2007)

129
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 MADEIRA: PROCURA TURÍSTICA – EVOLUÇÃO 2007-2013

Taxa de Variação Média Anual


2007/2013

TVMA
MERCADO 0,1%
INTERNACIONAL MERCADO
(dormidas de residentes INTERNO

+ –
no estrangeiro) (dormidas de residentes)
+ 0,7% - 4,5%

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

130
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 MADEIRA: PROCURA TURÍSTICA

DORMIDAS EM EMPREENDIMENTOS DORMIDAS POR TIPOLOGIA DE ALOJAMENTO DA REGIÃO


TURÍSTICOS (2013)
(milhões, 2013)
Pousadas
Outros
9,3% 0,1% Aldeament
País 41,7
oe
Norte 11,8% Apart.3,3%

Centro 9,0%

Lisboa 24,1%

Alentejo 2,7% Hotéis


Apart.
Hotéis
Algarve 35,5% 28,7% 59,3%
R.A. Madeira 14,3%

R.A. Açores 2,5%

Nota: Empreendimentos turísticos sem TER e Parques de


campismo
Os hotéis representam 59,3%
de 6,0 milhões de dormidas

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

131
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 MADEIRA: PROCURA TURÍSTICA – DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL

CAPACIDADE EM ALOJAMENTOS
HOTELEIROS1, POR CONCELHO Funchal e Santa Cruz representam 83%
(2013) Porto Santo
8,3% das dormidas da Região

Nota 1: Inclui Hotéis, Hotéis-apartamentos, Pousadas,


Apartamentos e Aldeamentos turísticos

Porto Moniz
0,6%
São Vicente
1,8% Santana

Nº de Dormidas / Concelho
Machico
2,5% De 0 a 50 000
Calheta
3,3% de 50 001 a 160 000
de 160 001 a 500 000
Ponta do Sol
1,2% de 500 001 a 4 500 000
Ribeira Brava Santa Cruz
0,8% 13,7%
Câmara
Funchal
de Lobos
69,2%

Fonte: INE, Estatísticas do turismo, 2013

132
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 MADEIRA: PROCURA TURÍSTICA – PRINCIPAIS MERCADOS

DORMIDAS DE RESIDENTES: 10,2% DORMIDAS DE NÃO RESIDENTES: 89,8%

-4,0% -6,0%
TOP 5 em 2013
1º Alemanha
2º Reino Unido
3º França
+116,0% 4º Holanda
5º Espanha

+7,0% -19,0% Variação 2007/2013


França em destacado
crescimento
Alemanha Reino Unido França Holanda Espanha

2007 2013

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

133
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 MADEIRA: ANÁLISE SWOT
Pontos Fortes Pontos Fracos
• Marca reconhecida internacionalmente; • Reduzida investigação em turismo;;
• Exotismo, clima tropical e diversidade de paisagens; • Falta de uma estratégia para atrair empresas inovadoras para a
• Biodiversidade; Região;
• Ambiente seguro e familiar com oferta de um calendário de • Reduzida cooperação entre centros I&DT e empresas e incapacidade
animação turística; de investimento destas em I&DT;
• Localização estratégica para o turismo náutico (no cruzamento do • Posicionamento pouco consolidado;
Oceano Atlântico); • Repartição das ações de promoção por várias entidades;
• Repetição de visitas (place attachment); • Inexistência de ferramentas inovadoras na promoção e na
• Experiência na organização de eventos náuticos de cariz comercialização do destino
internacional; • Oferta cultural pouco diversificada;
• Sazonalidade reduzida; • Limitação das ligações aéreas;
• Experiência de cooperação e networking a nível nacional e • Relação preço/qualidade;
internacional; • Ausência de um sistema de distinção de boas práticas no turismo
• Qualidade da oferta hoteleira e boa capacidade instalada ao nível da (ex.: inovação).
restauração

Oportunidades Ameaças
• Colaboração com outras regiões da Macaronésia e com núcleos • Retoma de destinos tradicionalmente concorrentes;
inovadores; • Forte concorrência de destinos emergentes (Ex.:
• Potencialidade do turismo náutico de recreio, turismo de natureza, • Croácia);
turismo de saúde e do turismo gastronómico; • Campanhas de comunicação agressivas por parte dos destinos
• Surgimento de novos mercados emissores (ex.: Polónia, Rússia, concorrentes;

Fonte: Direção Regional da Madeira


Brasil e Angola); • Elevado grau de exposição à competição internacional;
• Utilização do novo Quadro Comunitário para constituir massa crítica • Progressiva marginalização da investigação na área
em termos de investigação; comparativamente aos destinos concorrentes;
• Potencial ecológico, genético, marinho e marítimo; • Elevados custos de manutenção das infraestruturas;
• Infraestruturas recentes e de qualidade; • Alterações climáticas;
• Reposicionamento do CINM; • Custos elevados para o aprovisionamento de bens e serviços.

134
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 MADEIRA: RACIONAL ESTRATÉGICO

Até 2020 a RAM pretende convergir para innovation follower posicionando-se entre as quatro
principais regiões de Portugal em termos de desempenho de inovação, sendo reconhecida
como uma das principais regiões da Europa na criação de conhecimento nos domínios
temáticos do turismo, bio-sustentabilidade e recursos e tecnologias do Mar.

Concretização da visão através de:


• “potencialização e capacitação dos recursos endógenos, das infraestruturas existentes e dos
agentes regionais com competências nos domínios identificados através da criação de massa crítica
e da reorientação dos recursos existentes em tornos dos domínios de especialização da RIS3;

• atração, retenção e formação de recursos humanos altamente qualificados nos domínios


identificados através de parcerias com instituições líderes internacionais e tirando partido da cultura
cosmopolita e da qualidade de vida da região para a tornar na localização preferida para a criação e
exploração de conhecimento nestes domínios;

• desenvolvimento de uma cultura inovadora, aberta, mobilizadora e libertadora do potencial individual


e coletivo orientado para a criação de emprego, valor económico, social e territorial;

• reforço da intensidade tecnológica na produção de bens e serviços orientados para cadeias de valor
globais e aproximando o sistema científico das atividades económicas, sociais e criativas e
proporcionando uma transição eficiente das ideias para o mercado;

• reforço da produtividade, da coesão territorial e da afirmação da competitividade responsável,


estruturante e resiliente enquanto verdadeiro desígnio central suportado pelas dinâmicas RIS3”.

Fonte: RA Madeira

135
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 MADEIRA: RACIONAL ESTRATÉGICO

Objetivos estratégicos para Turismo na RAM

• “Contribuir para se atingir a visão no médio-longo prazo


• Estimular a adoção de comportamentos alinhados com os valores por parte dos diferentes
intervenientes
• Abranger e incentivar ao envolvimento dos diferentes agentes económicos (visão a 360º)
• Aumentar a satisfação da experiência do turista no destino como um todo
• Ser flexível para a necessidade de adaptação dos cenários de evolução estratégica ao longo
do tempo”

Fonte: ACIF (2015), Estratégia para


o Turismo na RAM

136
DIAGNÓSTICO PROSPETIVO
3.3 MADEIRA: RACIONAL ESTRATÉGICO

• Dormidas, Hóspedes, Ocupação e Proveitos

• Tipologia dos Estabelecimentos Turísticos


• Práticas Ambientais e Sociais

• Instituições de Ensino
CAPITAL • Perfil dos Profissionais do Turismo
PROCURA ALOJAMENTO • Necessidades de desenvolvimento dos recursos humanos
HUMANO
• Modelo de Promoção
• Evolução do Orçamento

ACESSIBILIDA- • Rede de Distribuição


CRUZEIROS RESTAURAÇÃO DES E MOBILI- PROMOÇÃO
• Categorização dos produtos e seus sub-produtos na RAM
DADE
• Tipologia / Negócio
• Localização
• Requalificação

COMÉRCIO PRODUTOS DISTRIBUIÇÃO • Evolução dos passageiros em escala


• Sazonalidade

• Acessibilidades para a RAM


• Acessibilidades entre ilhas
• Mobilidade na Madeira

• Estabelecimentos
• Necessidades e satisfação dos turistas

Fonte: Adaptado de ACIF (2015), Estratégia para o Turismo na RAM

137
4 Estratégia de atuação para o turismo
ciclo de programação comunitária 2014-2020
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.1 PORTUGAL 2020

ENQUADRAMENTO

139
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.1 PORTUGAL 2020: OBJETIVOS TEMÁTICOS (OT)

OT1 Reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação


CRESCIMENTO
OT2 Melhorar o acesso às tecnologias da informação e da comunicação
INTELIGENTE
OT3 Reforçar a competitividade das pequenas e médias empresas

OT4 Apoiar a transição para uma economia de baixo teor de carbono

OT5 Promover a adaptação às alterações climáticas e a prevenção e gestão de riscos


CRESCIMENTO
OT6 Proteger o ambiente e promover a eficiência energética SUSTENTÁVEL

OT7 Promover transportes sustentáveis e eliminar os estrangulamentos nas principais


redes de infraestruturas

OT8 Promoção do emprego e apoio à mobilidade dos trabalhadores

OT9 Promover a inclusão social e combater a pobreza CRESCIMENTO


INCLUSIVO
OT10 Investir na educação, nas competências e na aprendizagem ao longo da vida

OT11 Reforçar a capacidade institucional e uma administração pública eficiente

140
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.1 PORTUGAL 2020: DOTAÇÕES POR OBJETIVOS TEMÁTICOS DO
ACORDO DE PARCERIA
Investigação, desenvolvimento Tecnologias da informação
tecnológico e a inovação
Competitividade das PMEs
Administração pública
eficiente 320
2248
4541
209

Ensino e aprendizagem 4335 Economia com baixas


ao longo da vida 1433
emissões de carbono
433
Ambiente e eficiência
1531 dos recursos

2276 1064 Ambiente e eficiência


2155 dos recursos
Inclusão social e
combate à pobreza Transportes sustentáveis

Emprego e mobilidade laboral


Unidade: M€

141
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.1 PORTUGAL 2020: POLÍTICA DE COESÃO E ELEGIBILIDADE DAS REGIÕES NUTS II

DOMÍNIOS TEMÁTICOS DE INTERVENÇÃO

Competitividade e Internacionalização

Inclusão Social e Emprego

Capital Humano

Sustentabilidade e eficiência no uso


dos recursos

Regiões da convergência
PIB per capita: > 75% média europeia

Região em transição
PIB per capita: 75% - 90% média europeia

Regiões mais desenvolvidas


PIB per capita: > 90% média europeia

Fonte: Acordo de Parceria (2014),


SEDR (2014)

142
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.1 PORTUGAL 2020: PROGRAMAS OPERACIONAIS (PO)

Competitividade e Internacionalização 4.414


Inclusão Social e Emprego 2.130
Capital Humano 3.096

Fundos de Coesão
(FEDER, FSE e FC)
Eficiência de Recursos e Sustentabilidade 2.253
PO Norte 3.379
PO Centro 2.155
PO Alentejo 1.083
PO Lisboa 833
PO Algarve 319
POR Açores 1.140
PO Madeira 403
PDR - R.A. Madeira FEADER 179

FEAMP FEADER
PDR - R.A. Açores FEADER 295
PDR - Continente FEADER 3583
PO FEAMP 392
PO AT 138

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500 5.000 (M€)

Fonte: COMPETE, Acordo de Parceria 2014-2020

143
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.1 PORTUGAL 2020: INSTRUMENTOS FINANCEIROS PARA MOBILIZAR

7 PO 4 PO
REGIONAIS TEMÁTICOS

2014-2020
INSTRUMENTOS

3 PO
VÁRIOS PO
DESENVOLV.
COOPERAÇÃO
RURAL

144
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: PLANO DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
EM PORTUGAL

OBJETIVOS CENTRAIS

Fornecer um quadro estratégico para o


desenvolvimento do turismo do País e das
Regiões no âmbito do ciclo de programação
comunitária 2014-2020.

PORTUGAL TURISMO Assegurar um alinhamento entre estratégia e


2020 2020 financiamento.

Contribuir para uma maior seletividade e


articulação de investimentos.

Concorrer para um reforço da coordenação


setorial e territorial.

145
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: MODELO TERRITORIAL
ANÁLISE NUTS III
NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO

TERRITÓRIOS EM AFIRMAÇÃO TURÍSTICA


Alavancar o desenvolvimento turístico

Dormidas: < 5% País


Inovar e Crescer em Valor

Recurso Produto | Vender | Comunicar

TERRITÓRIOS EM CRESCIMENTO CONTÍNUO RELEVANTE


Consolidar crescimento e potenciar desenvolvimento
turístico nos territórios de proximidade

Dormidas: 5% - 10%

TERRITÓRIOS CONSOLIDADOS
Reforçar a sustentabilidade e competitividade

Dormidas: > 10% do país

146
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: VISÃO E VALORES DE SUPORTE

VISÃO TURISMO 2020


Portugal quer ser o destino com maior crescimento turístico na Europa,
suportado na sustentabilidade e na competitividade de uma oferta turística diversificada,
autêntica e inovadora, consolidando o turismo como uma atividade central para
o desenvolvimento económico do país e para a sua coesão territorial.

Hospitalidade História e Cultura Serviços turísticos Mar e Natureza Conhecimento


As pessoas O património As empresas O património As instituições de
cultural natural ensino e de I&D

Diversidade Concentrada | Autenticidade

Portugal
País acolhedor País com História, País com País de Mar, Sol, País com excelência
cultura e serviços de Praia e Natureza de serviço e na
modernidade excelência vanguarda do
conhecimento do
turismo

147
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: METAS

O HISTÓRICO TAXA DE VARIAÇÃO MÉDIA ANUAL DAS CHEGADAS INTERNACIONAIS


A definição das metas a 2007-2013
atingir em 2020 pressupõe
entender o desempenho
do turismo em Portugal 3,2%
nos últimos anos 2,8%
2,5%
2,2%
Entre 2007 e 2013,
Portugal apresentou um
crescimento médio anual
superior às regiões:

Fonte: OMT, INE


• Europa
• Mediterrâneo

Portugal Mediterrâneo Europa Mundo

Hóspedes Estrangeiros Chegadas Internacionais OMT

Nota: Para Portugal e na ausência de dados sobre “chegadas internacionais”


utilizaram-se os dados de Hóspedes residentes no estrangeiro (indivíduo
que efetuou pelo menos uma dormida num estabelecimento de alojamento
hoteleiro).

148
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: METAS

PREVISÕES DAS CHEGADAS INTERNACIONAIS POR REGIÃO DO MUNDO


AS PREVISÕES
A definição das metas a (Taxa da Variação Média Anual 2013-2020)
atingir em 2020,
pressupõe também
conhecer as previsões
para o turismo
internacional

1,4%
EUROPA

10,1%
2,5% 5,3% ÁSIA
& PACÍFICO
AMÉRICAS MÉDIO
ORIENTE
6,2%
ÁFRICA

Fonte: OMT

149
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: METAS

RACIONAL NA CONSTRUÇÃO DOS CENÁRIOS


O planeamento pressupõe sempre uma imagem do futuro que, Assim, na definição das metas para o Turismo em 2020,
na presente abordagem, é definida por cenários para colmatar são equacionados cenários que consideram 3 possíveis
a lacuna que surge quando se define apenas uma imagem futuros.
futura estática no tempo, que apenas extrapola as tendências.

CENÁRIOS

Manutenção / Extrapolação
Visão I
da Tendência
Retrospetiva
+
Situação Situação Futura Livre
II de Surpresas
Atual
+
Perspectivas e
Condicionantes
do Futuro III Consolidar e Crescer com Ambição

Fonte: Produção própria

150
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: METAS
RECEITAS TURÍSTICAS (Mil Milhões €)
TVMA 2,2%
CENÁRIO I – MANUTENÇÃO / EXTRAPOLAÇÃO DA 12,1
11,1
TENDÊNCIA 10,4 10,6

• A taxa de variação média anual das receitas e das


dormidas em estabelecimentos hoteleiros, tem
como pressuposto uma previsão sustentada na
manutenção da tendência da série dos anos
anteriores. 2014 2016 2018 2020

• Neste cenário a TVMA (2013-2020) das receitas


seria de 2,2% e a das dormidas de 1,9%. DORMIDAS NOS ESTABELECIMENTOS HOTELEIROS,
ALDEAMENTOS E APARTAMENTOS TURÍSTICOS,
POR RESIDENTES NO ESTRANGEIRO E NO PAÍS (Milhões)

TVMA 1,9%

15,1 15,5
13,8 14,7

32,3 32,5 34,3 36,2

2014 2016 2018 2020


Fonte: Banco de Portugal e Instituto Nacional de
Estatística (Produção própria) Residentes no estrangeiro Residentes em Portugal

151
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: METAS
RECEITAS TURÍSTICAS (Mil Milhões €)

CENÁRIO II – CRESCIMENTO MODERADO TVMA 2,8%


12,6
“Situação Futura Livre de Surpresas” 11,3
10,4 10,0

• Tem como pressuposto uma previsão sustentada


na manutenção da tendência da série analisada
dos anos anteriores, simulando a série sem
efeitos da crise.
2014 2016 2018 2020
• Neste cenário a TVMA (2013-2020) das receitas
de 2,8% e das dormidas de 2,4%.
DORMIDAS NOS ESTABELECIMENTOS HOTELEIROS,
ALDEAMENTOS E APARTAMENTOS TURÍSTICOS,
POR RESIDENTES NO ESTRANGEIRO E NO PAÍS (Milhões)

TVMA 2,4%

15,9
15,1 15,5
13,8

33,5 35,3 37,2


32,3

2014 2016 2018 2020


Fonte: Banco de Portugal e Instituto Nacional de
Estatística (Produção própria) Residentes no estrangeiro Residentes em Portugal

152
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: METAS
RECEITAS TURÍSTICAS (Mil Milhões €)

TVMA 4,3%
CENÁRIO III – CRESCIMENTO COM AMBIÇÃO 13,3
12,2
11,2
10,4
• Pressupostos: Tendência dos anos anteriores e
previsões do PIB para 2020, para os nossos
principais mercados emissores, realizadas pelo
FMI.

• Neste cenário a TVMA (2013-2020) das receitas


2014 2016 2018 2020
seria de 4,3% e a das dormidas de 3,5%.

DORMIDAS NOS ESTABELECIMENTOS HOTELEIROS,


ALDEAMENTOS E APARTAMENTOS TURÍSTICOS,
POR RESIDENTES NO ESTRANGEIRO E NO PAÍS (Milhões)

TVMA 3,5%

14,4
14,3
13,8 13,7

42,5
38,7
32,3 33,5

2014 2016 2018 2020


Fonte: Banco de Portugal e Instituto Nacional de
Estatística (Produção própria) Residentes no estrangeiro Residentes em Portugal

153
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: METAS

CENÁRIO III

Previsões FMI 2020


Dormidas
CONSOLIDAR
56,9 milhões
E CRESCER
Projeções OMT 2020
Receitas COM AMBIÇÃO
13,3 mil milhões euros
Tendências do Turismo
em Portugal

154
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: CONTEXTO INTERNACIONAL

TAXA DE VARIAÇÃO MÉDIA ANUAL DAS CHEGADAS INTERNACIONAIS


2013-2020

4,8%

3,3%
Portugal terá um

Fonte: OMT, INE e produção própria


crescimento médio anual
superior à média mundial
1,4%
1,2%

Portugal Mediterrâneo Europa Mundo

Hóspedes Estrangeiros Chegadas Internacionais OMT

Nota: Para Portugal e na ausência de dados sobre “chegadas internacionais”


utilizaram-se os dados de Hóspedes residentes no estrangeiro (indivíduo
que efetuou pelo menos uma dormida num estabelecimento de alojamento
hoteleiro).

155
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: VISÃO E OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

ATRAIR

Qualificação e
valorização do
território e dos seus
recursos turísticos
distintivos
COOPERAR COMPETIR
Reforço da
Reforço da competitividade e
cooperação internacionalização
internacional das empresas do
turismo
VISÃO

COMUNICAR Promoção e CAPACITAR


comercialização Capacitação,
Formação e
da oferta turística
I&D+I
do país e
em Turismo
das regiões

156
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: MATRIZ DE OBJETIVOS TEMÁTICOS E ESTRATÉGICOS
Correspondência entre os Objetivos Temáticos do PORTUGAL 2020
com os Objetivos Estratégicos do TURISMO 2020

OT1 Reforço da investigação, do desenvolvimento tecnológico e da inovação ✔ ✔ ✔ ✔

OT2 Melhoria do acesso às TIC, bem como a sua utilização e qualidade ✔ ✔ ✔

OT3 Melhorar a Competitividade das PME [3.1][3.2][3.3] ✔ ✔

OT4 Apoio à transição para uma economia de baixo teor de carbono em todos os

setores

OT5 Promoção da adaptação às alterações climáticas e prevenção e gestão dos



riscos

OT6 Proteger o ambiente e promover a eficiência de recursos [6.3][6.4][6.5] ✔ ✔

OT7 Promoção de transportes sustentáveis e melhoria de infraestruturas ✔ ✔ ✔

OT8 Promover o emprego e apoiar a mobilidade do trabalho [8.9] ✔ ✔

OT9 Promoção da inclusão social e combate à pobreza e à descriminação ✔

OT10 Investir na educação, competências e aprendizagem ao longo da vida [10.4] ✔

OT11 Reforçar a capacidade institucional e administração pública eficiente [11.2] ✔ ✔ ✔ ✔

157
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

I. ATRAIR – Qualificação e valorização do território e dos seus recursos turísticos distintivos

O território é o recurso
turístico por excelência
e, conjuntamente com a
qualidade dos serviços,
INFRAESTRUTURAS DE APOIO
são a grande motivação VALORIZAÇÃO • Melhoria das acessibilidades
para a procura.
DO e da sinalética
• Desenvolvimento de
TERRITÓRIO equipamentos e serviços

PATRIMÓNIO HISTÓRICO-CULTURAL
• Salvaguarda e conservação
• Acesso e fruição
ÁREAS URBANAS
• Regeneração das cidades
• Preservação e divulgação da
identidade e dos valores
• Fomento da atratividade
• Reforço da
sustentabilidade ORLA COSTEIRA
ÁREAS NATURAIS/RURAIS
• Recuperação dos centros • Requalificação de áreas
• Dinamização do potencial
históricos turísticas consolidadas
turístico da Rede Nacional
no litoral
de Áreas Classificadas
• Adaptação às alterações
• Reforço da sustentabilidade
climáticas
• Recuperação do património
rural

158
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

PRIORIDADES DE INVESTIMENTO

I. ATRAIR
Qualificação e 1 Preservação e valorização económica do património histórico-cultural
valorização do
território e dos 2 Regeneração urbana de cidades e centros históricos de elevado interesse turístico
seus recursos
turísticos
distintivos 3 Dinamização sustentável do potencial turístico da rede nacional de áreas protegidas
e do património rural

4 Valorização da costa e reforço da interação da economia do mar e turismo

5 Desenvolvimento de equipamentos e serviços de suporte à atividade turística

6 Melhoria das redes e dos sistemas de transportes, promovendo a mobilidade


sustentável de fluxos turísticos

159
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

II. COMPETIR – Reforço da competitividade e internacionalização das empresas do turismo

AS
INCREMENTO DO EMPRESAS REFORÇO DA QUALIDADE E DA
EMPREENDEDORISMO EXCELÊNCIA DO CAPITAL
• Criação de start-up HUMANO
• Formação profissional

DESENVOLVIMENTO DAS VALORIZAÇÃO DA OFERTA


COMPETÊNCIAS DAS EMPRESAS TURÍSTICA
• Organização e gestão • Requalificação dos ET
• Internacionalização • Inovação da oferta
• Eficiência energética • Contributo para a
• Qualidade requalificação urbana
• Comercialização • Projetos de maior valor
acrescentado

160
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

PRIORIDADES DE INVESTIMENTO

II. COMPETIR
Reforço da 1 Requalificação e inovação dos empreendimentos turísticos
competitividade e
internacionalização
das empresas 2 Desenvolvimento de atividades económicas inovadoras nas áreas da animação
do turismo turística, dos eventos e da restauração de interesse para o turismo

3 Fomento do empreendedorismo na geração e desenvolvimento de novas ideias e


novos
negócios turísticos

4 Reforço do acesso das PME do Turismo às TIC

5 Melhoria das competências estratégicas das PME

6 Certificação de qualidade e eficiência energética

161
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

III. CAPACITAR – Capacitação, Formação e I&D+I em Turismo

O CAPITAL INVESTIGAÇÃO E
HUMANO DESENVOLVIMENTO - INOVAÇÃO
• Produção de
INTERNACIONALIZAR • Conhecimento
CONHECIMENTO • Novas tendências
• competências e
• Profissões emergentes

QUALIFICAR OS RECURSOS FORMAR E INCENTIVAR


HUMANOS
EMPREENDEDORES
• Formação de Jovens e • Estimulo ao
CAPACITAR EMPRESÁRIOS E
Ativos GESTORES empreendedorismo
• Formação de executivos

162
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

PRIORIDADES DE INVESTIMENTO

III. CAPACITAR
1 Valorização da formação técnico-profissional em Turismo
Capacitação,
Formação
e I&D+I 2 Melhoria / modernização de infraestruturas e equipamentos de formação e
em Turismo internacionalização das Escolas de Hotelaria e Turismo

3 Capacitação e formação de empresários e gestores da área do turismo para a


inovação, gestão e modelos negócio

4 Capacitação das administrações públicas do Turismo e modernização tecnológica dos


serviços para os agentes que operam na atividade turística

5 Desenvolvimento e transferência de conhecimento científico e tecnológico para as


empresas do turismo, promovendo a valorização económica da I&D

6 Disponibilização de conhecimento aos agentes públicos e privados da atividade


turística

163
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

IV. COMUNICAR – Promoção e comercialização da oferta turística do país e das regiões

FEIRAS E WORKSHOPS
FOCO NO ONLINE
PROCURA • Campanhas de publicidade
TURÍSTICA • Atuação junto de
operadores turísticos online
ÂNCORAS COMUNICAÇÃO DE
VARIEDADE RELACIONADA
• Mobile
• Utilizar produtos • Plataformas web e redes
portugueses distintivos e sociais
autênticos (ex.: vinho,
cortiça, …)
ATIVAÇÃO DE MARCA

MERCADOS E SEGMENTOS • Ações de ativação de marca


nos mercados externos
• Manter intervenção nos
mercados emissores tradicionais • Eventos em Portugal ou no
TRADE MARKETING RELAÇÕES PÚBLICAS COM A
IMPRENSA estrangeiro, como
• Implementar ações em novos • Estímulo da procura em plataformas de
mercados emissores que surjam rotas áreas existentes • Estimular a disseminação
comunicação
como oportunidade de conteúdos editoriais
• Captação de novas rotas
• Ações em produtos e segmentos sobre Portugal na
• Atração de turistas e imprensa internacional
alternativos ou de oportunidade
conversão em dormidas via
(senior, luxo, etc.) • Organizar press trips
operadores turísticas

Fonte: Turismo de Portugal

164
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

PRIORIDADES DE INVESTIMENTO

IV. COMUNICAR
1 Reforço da promoção turística externa do país e das regiões: campanhas de
Promoção e
comunicação nos principais mercados emissores, ações de trade marketing e
comercialização da
iniciativas de diplomacia económica
oferta turística do
país e das regiões
2 Reforço do marketing digital: plataformas web, redes sociais, canais online, mobile,
conteúdos digitais.

3 Estruturação e comercialização da oferta turística

4 Captação e consolidação de rotas aéreas para Portugal, intensificando ações


promocionais nos pontos de origem

5 Promoção e dinamização do turismo interno

6 Promoção de eventos estruturantes que reflitam a afirmação dos atributos distintivos


nacionais e que impulsionem o incremento de fluxos e de receitas turísticas

165
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

PRIORIDADES DE INVESTIMENTO

V. COOPERAR
1 Reforço das relações de cooperação transfronteiriça – Portugal-Espanha
Reforço da
cooperação
2 Desenvolvimento de relações de cooperação no espaço europeu
internacional
3 Intensificação da presença de Portugal em processos e organizações de cooperação
internacional

ENQUADRAMENTO

PROGRAMA DE COOPERAÇÃO PROGRAMA DE COOPERAÇÃO INTERREG EUROPA 2014-


TRANSFRONTEIRIÇA INTERREG 2020
ESPANHA-PORTUGAL 2014-2020

166
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

ENQUADRAMENTO

PROGRAMA DE MED 2014-2020 - PROGRAMA


COOPERAÇÃO DE COOPERAÇÃO EUROPA NO
ESPAÇO MEDITERRÂNEO 2014-2020
ATLÂNTICO 2014-
2020

SUDOE - PROGRAMA MAC - PROGRAMA OPERACIONAL DE COOPERAÇÃO


DE COOPERAÇÃO TERRITORIAL MADEIRA-AÇORES-CANÁRIAS
SUDOESTE
EUROPEU 2014-2020

167
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: PROJETOS REFERENCIADOS

É A ARTICULAÇÃO DE PEQUENOS E GRANDES PROJETOS, NUMA LÓGICA DE


VARIEDADE RELACIONADA, QUE PROMOVEM A QUALIFICAÇÃO E O REFORÇO
DA COMPETITIVIDADE DO TURISMO DO PAÍS E DAS REGIÕES.

168
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: RECONHECIMENTO DOS PROJETOS – CRITÉRIOS GERAIS

ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO
Critérios Gerais de
Reconhecimento de Mérito e
Integração no Plano de Ação
VALOR INTRÍNSECO DO PROJETO
para o Desenvolvimento do
Turismo de Portugal 2014-2020
– Turismo 2020
PROMOTOR E PARCEIROS

169
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: RECONHECIMENTO DOS PROJETOS – CRITÉRIOS GERAIS

Os critérios indicados não dispensam o estabelecido nos Programas Operacionais, na regulamentação


específica e nos Avisos de concurso (condições de admissibilidade e elegibilidade e dos critérios de seleção)
do Portugal 2020, a que os diversos projetos estão sujeitos em sede de candidatura.

Neste contexto, os projetos identificados no Plano de Ação da iniciativa Turismo 2020 não conferem ao(s)
seu(s) promotor(es), como é natural, qualquer garantia de cofinanciamento, no âmbito do período de
programação comunitária 2014-2020.

Em todo o caso, os projetos incluídos neste referencial estratégico, constituem um reconhecimento, na


generalidade, do seu enquadramento e contributo para os objetivos estratégicos do Plano de Ação Turismo
2020. O apuramento, na plenitude, do mérito dos projetos referenciados, apenas poderá ser obtido em sede
de projeto, situação que não cabe agora realizar em sede de Plano. Assim, em fase subsequente,
o enriquecimento e o aprofundamento do mérito dos projetos será desenvolvido em estreita articulação entre
o Turismo de Portugal e os Promotores. O objetivo é, pois, que os projetos referenciados possam ser mais
valorizados numa fase posterior de implementação do plano e de concretização dos projetos.

Importa ainda salientar que o Plano de Ação Turismo 2020 é um Plano aberto (“vivo”) e, portanto, no futuro
integrará outros projetos. Essa integração terá por base o enquadramento desses projetos nos objetivos
estratégicos, nas prioridades de investimento e nos critérios gerais de reconhecimento estabelecidos no
Plano de Ação Turismo 2020.

Por fim, pese embora a matriz estratégica e as características de cada um dos projetos nos tenham levado
a determinar o seu enquadramento num objetivo estratégico em concreto, numa lógica de geometria variável
e de intensidade diferenciada, é possível afirmar que vários projetos têm um contributo para diferentes
objetivos estratégicos do Plano de Ação Turismo 2020, pelo que numa leitura operacional de cada um dos
projetos sempre se poderá considerar as suas valências para efeitos do seu contributo para mais do que um
dos objetivos estratégicos.

170
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: RECONHECIMENTO DOS PROJETOS – CRITÉRIOS GERAIS

ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO
ALINHAMENTO ESTRATÉGICO Conformidade com os objetivos estratégicos e prioridades de investimento do
COM TURISMO 2020 Plano de Ação Turismo 2020

COERÊNCIA COM Coerência com os domínios prioritários das Estratégias Regionais de


ESPECIFICIDADES REGIONAIS Especialização Inteligente

VALOR INTRÍNSECO DO PROJETO

INOVAÇÃO Grau de inovação e efeito demonstrativo

Orientação para resultados – contributo para metas de turismo e indicadores de


RESULTADOS
resultado dos Programas Operacionais do Portugal 2020

ARTICULAÇÃO E Articulação e complementaridade com outros projetos/ programas de


COMPLEMENTARIDADE desenvolvimento

ÂMBITO TERRITORIAL Impacto do projeto – regional, nacional, internacional

PROMOTOR E PARCEIROS
ADEQUAÇÃO E CAPACITAÇÃO DO Adequação institucional e competências - técnicas, financeiras e de gestão - da
PROMOTOR entidade promotora

Nível de envolvimento de parceiros no desenvolvimento do projeto - empresas,


PARCEIROS
agentes públicos e entidades do SCTN

171
ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO PARA O TURISMO 2014-2020
4.2 TURISMO 2020: PROJETOS – VISÃO HOLÍSTICA

MAR AMBIENTE

PATRIMÓNIO E CULTURA INDÚSTRIAS CRIATIVAS

AGRO-ALIMENTAR
TURISMO TECNOLOGIAS
2020
EDUCAÇÃO & FORMAÇÃO INVESTIGAÇÃO & DESENVOLVIMENTO

PROMOÇÃO MOBILIDADE

INSTITUIÇÕES DE SUPORTE EMPRESAS SISTEMA CIENTÍFICO E


TECNOLÓGICO NACIONAL

172
5 TURISMO 2020
TURISMO 2020: MERCADOS EXTERNOS
MERCADOS PRIORITÁRIOS

MERCADOS • Mercados estratégicos: os mercados com comportamentos históricos muito relevantes,


PRIORITÁRIOS ao nível de quota de mercado e do seu nível de crescimento, onde se incluem mercados de
Consideram-se três 1º nível (com elevada quota de mercado – acima de 10%), de 2º nível (com alto
grupos distintos, crescimento – TCM 10%), e de 3º nível (com quota de mercado superior a 3% e inferior a
definidos de 10%).
acordo com a
evolução do • Mercados de crescimento: os mercados que apresentam uma quota de mercado inferior
mercado a 3% e um crescimento relativamente lento ou negativo e cuja localização, comportamento
histórico ou conhecimento do mesmo indiciam a possibilidade de impulso do crescimento
ou reversão do declínio.

+
• Mercados de atuação seletiva: mercados que pela sua evolução e dimensão apresentam
dificuldades em assumir massa crítica, mas que oferecem oportunidades, ou onde se
perspetiva um elevado crescimento a longo prazo, por razões sociais, económicas e
demográficas e a que importa dar atenção.

174
TURISMO 2020: MERCADOS EXTERNOS
MERCADOS PRIORITÁRIOS
MERCADOS ESTRATÉGICOS

Mercado prioritário pela proximidade, crescimento (TCMA 07/14: +0,7%) e quota elevada (11%):
ESPANHA deverá ser alvo de um esforço de segmentação das distintas realidades regionais e de
desenvolvimento de ofertas específicas, visando a redução da sazonalidade da procura
1º NÍVEL

Mercado de recuperação de quota (13,6%), através do aprofundamento da procura das distintas


ALEMANHA
regiões e segmentos do mercado e da criação de oferta direcionada a essas distintas demandas

Mercado a desenvolver uma abordagem específica visando conter a queda recente (TCMA 07/14:
REINO UNIDO +0%) e gradualmente recuperar a quota de mercado (23,9%): alavancando a elevada notoriedade
de Portugal enquanto destino turístico e a afinidade do mercado ao nosso país.

Mercado onde se deve continuar o esforço de aumento de quota (9,3%) potenciando a particular
FRANÇA
apetência da procura ao nosso país (TCMA 07/14: +11%)
2º NÍVEL

Mercado de potencial de crescimento (TCMA 07/14: +13,6%), posição forte de Portugal no


mercado (4,2%), acessibilidades aéreas privilegiadas, elevada despesa média e reduzida
BRASIL
sazonalidade: deverá ser alvo de uma abordagem de promoção visando garantir uma maior
penetração nos fluxos de turistas para a Europa.

HOLANDA
+
Mercado com alguma dimensão turística e que tem afinidade com o destino turístico Portugal.
Deverá ter-se o objetivo de aumentar a quota (6,4%).
3º NÍVEL

Apesar de ser um mercado de pequena dimensão existe uma forte afinidade com Portugal, pelo
IRLANDA que, importará explorar essa relação no sentido de alavancar a notoriedade do destino para
crescermos, principalmente na época baixa (quota de 3,6%).

Mercados onde importa contrariar a quebra verificada nos últimos anos. Há que atuar ao nível da
adequação da oferta nacional às exigências da procura do mercado, na consolidação da
ESCANDINÁVIA acessibilidade aérea e da distribuição, aproveitando a contribuição para a redução da
sazonalidade da procura e a elevada despesa média. Quota de mercado de 5,2% em 2014, com
uma TCMA 07/14 de-0,8%.

175
TURISMO 2020: MERCADOS EXTERNOS
MERCADOS PRIORITÁRIOS
MERCADOS DE CRESCIMENTO

ITÁLIA, BÉLGICA, SUÍÇA Mercados que possuem potencial de crescimento e onde se deverá atuar com vista a obter um
E ÁUSTRIA crescimento absoluto de dormidas e receitas.

Aproveitar a dimensão destes mercados para crescer em termos absolutos de dormidas e


receitas. No caso de a Polónia alavancar a atuação na notoriedade que goza Portugal no
POLÓNIA E RÚSSIA mercado e na afinidade da população com o nosso país. A Rússia requer um esforço em ganho
de notoriedade do destino, reservando-se uma atuação mais sistematizada, após o atual
contexto político-social.

MERCADOS DE ATUAÇÃO SELETIVA

Dada a sua distância e a dificuldade de assumir massa crítica (quota: 2,5%), a atuação neste
EUA E CANADÁ
mercado deverá estar focada em segmentos de procura específicos.

Mercados de relação histórica, onde se requer o lançamento de bases de trabalho de longo


CHINA E ÍNDIA
prazo. Na China foram já detetadas algumas oportunidades específicas de atuação.

COLÔMBIA, ISRAEL E
PAÍSES DA
PENÍNSULA ARÁBICA
+
Ainda que, por razões distintas, nestes mercados importará explorar oportunidades de atuação
em segmentos de procura específicos.

176
TURISMO 2020: MERCADOS EXTERNOS
MERCADOS PRIORITÁRIOS
Em termos regionais, os parâmetros de referência a considerar para avaliar os mercados emissores prioritários deverão seguir
a metodologia que se apresenta a seguir e que deverá aplicar-se periodicamente para que se possa acompanhar a dinâmica
dos mercados. O quadro da página seguinte mostra o retrato atual que deverá ser atualizado em permanência.

MERCADOS • Mercados de 1º nível: os mercados com comportamentos históricos muito relevantes,


ao nível de quota de mercado, onde se incluem mercados com quota de mercado acima
PRIORITÁRIOS de 10%.
Consideram-se 3 níveis
distintos, definidos de
acordo com a sua • Mercados de 2º nível: os mercados que apresentam uma quota de mercado igual ou
representatividade superior a 5% mas inferior a 10%.
regional

+
• Mercados de 3º nível: mercados que pela sua evolução e dimensão apresentam uma
quota de mercado regional baixa ( igual ou superior a 2% e menor que 5%), mas que
oferecem oportunidades, ou onde se perspetiva um elevado crescimento a longo prazo,
por razões sociais, económicas e demográficas e a que importa dar atenção.

177
TURISMO 2020: MERCADOS EXTERNOS
MERCADOS PRIORITÁRIOS
MERCADOS ESTRATÉGICOS

Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira


Alemanha 2º Nível 2º Nível 2º Nível 2º Nível 1º Nível 1º Nível 1º Nível

Bélgica 3º Nível 3º Nível 3º Nível 3º Nível 3º Nível

Brasil 1º Nível 2º Nível 2º Nível 2º Nível

Canadá 3º Nível

Escandinávia 3º Nível 3º Nível 2º Nível 3º Nível 3º Nível 1º Nível 1º Nível

Espanha 1º Nível 1º Nível 1º Nível 1º Nível 1º Nível

EUA 3º Nível 3º Nível 2º Nível 3º Nível 2º Nível

França 1º Nível 1º Nível 1º Nível 1º Nível 3º Nível 3º Nível 1º Nível

Holanda

Itália
3º Nível

3º Nível
3º Nível

2º Nível + 3º Nível

2º Nível
3º Nível

3º Nível
1º Nível 2º Nível 3º Nível

Irlanda 2º Nível

Polónia 3º Nível 3º Nível 3º Nível

Reino Unido 2º Nível 3º Nível 2º Nível 2º Nível 1º Nível 3º Nível 1º Nível

Rússia 3º Nível 3º Nível

Suíça 3º Nível 3º Nível 3º Nível

178
6 MODELO DE
GESTÃO E MONITORIZAÇÃO
MODELO DE GESTÃO E MONITORIZAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

TURISMO 2020

Entidade Gestora

Conselho Estratégico

Comissão de Acompanhamento

180
GESTÃO E MONITORIZAÇÃO
MODELO DE GESTÃO E MONITORIZAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

ENTIDADE GESTORA
Turismo de Portugal

Autoridade Turística Nacional Organismo Intermédio

• Coordenação e monitorização do Plano de • Competências delegadas das Autoridades de


Ação Turismo 2020 Gestão dos Programas Operacionais do
Portugal 2020 no Turismo de Portugal na
• Mobilização de iniciativas e atores
qualidade de organismo intermédio do
• Apoio técnico a promotores na dinamização e Portugal 2020, nomeadamente no âmbito dos
desenvolvimento de projetos Sistemas de Incentivos (admissibilidade e
• Integração nos órgãos de acompanhamento elegibilidade, análise de mérito,
dos projetos acompanhamento de projetos, etc.);

• Cooperação com Autoridades de Gestão sobre • Participação na Comissão de Seleção da Rede


os projetos de natureza pública da área do de Sistemas de Incentivos
turismo • Participação nas Comissões de
Acompanhamento das Autoridades de Gestão
dos PO

181
GESTÃO E MONITORIZAÇÃO
MODELO DE GESTÃO E MONITORIZAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

CONSELHO SUPERIOR

Órgão de alto nível de natureza estratégica composto por um número restrito de


entidades em áreas centrais para o turismo do país e das regiões, que constitui
uma plataforma de reflexão estratégica, concertação e de colaboração ativa no
desenvolvimento de iniciativas para a concretização de programas e projetos
subjacentes aos objetivos do Plano de Ação Turismo 2020.

Perspetivas

Sistema Científico e Turismo e Desenvolvimento


Tecnológico Nacional Regional

Empresarial

182
GESTÃO E MONITORIZAÇÃO
MODELO DE GESTÃO E MONITORIZAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO

Órgão constituído por várias entidades de diferentes setores


de atividade das diferentes regiões, que visa promover:
• a dinamização de projetos para a concretização dos
objetivos do Plano de Ação Turismo 2020;
• a reflexão sobre o turismo nacional e a monitorização do
Plano de Ação.

CANT – Convenção Anual Nacional do


Turismo – espaço de reflexão e debate
Reuniões bilaterais entre os sobre o turismo no país e na regiões, de
membros da Comissão e a entidade reporte do grau de implementação do
gestora do Plano, tendo em vista a Plano de Ação Turismo 2020 e de
concretização de projetos que apresentação de propostas para a sua
concorram para os objetivos do melhor implementação.
Plano de Ação Turismo 2020.

183
GESTÃO E MONITORIZAÇÃO
CADEIA DE VALOR DO TURISMO – APLICAÇÃO TURISMO 2020

Planeamento Produção Distribuição Relação

Visão, Gestão Qualificação


Produção Grossistas Retalhistas Relacionamento
e Controlo dos factores

Qualificação e
Portugal 2020
Turismo 2020

Políticas, valorização do Reforço da competitividade


Naturais, Agentes Agentes
Intrumentos e território e dos e internacionalização das Promoção e comunicação
Históricos e grossistas retalhistas
Intervenção
culturais
seus recursos empresas do turismo
Promoção e

Turista
turísticos
distintivos Transportes, comercialização da
Alojamento, Animação oferta turística do país
Promotores

e das regiões Gestão da Marca


Parceiros e

de projetos

e Restauração
Estruturas
Recursos
públicas e
Humanos
privadas
Reforço da Capacitação, Formação e Canais directos
cooperação I&D+i em Turismo Online Fidelização
internacional Reforço da
Equipamentos
e cooperação
Outros serviços conexos
infra-estruturas internacional

Fonte: elaboração própria (adaptado de SaeR, 2005)

184
BIBLIOGRAFIA

• Agência Portuguesa do Ambiente (2014), Apoio aos Trabalhos de Implementação e Financiamento de Medidas no âmbito
da ENAAC – Turismo, Relatório Setorial, IST – Técnico de Lisboa
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Estratégico para o Turismo na RAM, KPMG
• Banco de Portugal (2014, Outubro), Análise do Setor do Turismo – Estudos da Central de Balanços
• Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (2013), Plano de Ação Regional-Alentejo 2020
• Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (2014), Programa Operacional Regional do Alentejo
2014-2020
• Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (2014), Uma Estratégia de Especialização Inteligente
para o Alentejo
• Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (2007), Plano Regional de Ordenamento do Território
do Algarve (PROT Algarve Um Território de Futuro)
• Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (2014), Estratégia Regional de Investigação e Inovação
para a Especialização Inteligente (RIS3 – Algarve 2014-2020)
• Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (2014), Programa Operacional Regional do Algarve
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• Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (2013), Plano de Ação Regional 2014-2020
• Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (2014), Estratégia de Investigação e Inovação para uma
Especialização Inteligente para o Alentejo (RIS3 do Centro de Portugal)
• Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (2014), Programa Operacional Regional do Centro 2014-
2020: CRER2020
• Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (2013), Plano de Ação Regional de
Lisboa, Diagnóstico Prospetivo

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Lisboa 2014-2020
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2014-2020 (RIS3 Lisboa)
• Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (2014), Estratégia de Investigação e Inovação para uma
Especialização Inteligente para o Norte (RIS3 da Região Norte
• Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (2014), Programa Operacional Regional do Norte 2014-2020
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• Comissão Europeia, Política de Coesão 2014-2020, Estratégias de Investigação e Inovação para a Especialização Inteligente
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• Comissão Europeia, Política de Coesão 2014-2020, Investimento Territorial Integrado
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um estudo de caso em agência de viagens
• Governo de Portugal (2014, julho), Acordo de Parceria 2014-2020: Portugal 2020
• Governo Regional R. A. dos Açores, (2008), Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma dos Açores
• Governo Regional R. A. dos Açores, (2014), Estratégia de Investigação e Inovação para a Especialização Inteligente da Região
Autónoma dos Açores, RIS3 Açores
• Governo Regional R. A. da Madeira (2014, julho), Madeira 2020 – Estratégia Regional de Especialização Inteligente
• Governo Regional R. A. da Madeira (2002), Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma da Madeira
• Governo Regional R. A. da Madeira (2013, maio), Compromisso Madeira @2020, Diagnóstico Prospetivo Regional
• Governo Regional R. A. da Madeira (2013, agosto), Compromisso Madeira @2020, Documento de Orientação Estratégica
Regional
• Governo Regional R. A. da Madeira, (2014, julho), Madeira @2020, Estratégia Regional de Especialização Inteligente RIS3
Versão 1.4
• Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (2014, Janeiro), Estratégia de Investigação e Inovação
para uma Especialização Inteligente (Nacional e Regionais)
• Instituto Nacional de Estatística (2007,2008,2009,2010,2011,2012,2013), Estatísticas do Turismo

187
BIBLIOGRAFIA

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• Joseph Chamie (2013), Tendências demográficas mundiais. Acedido em novembro de 2014,
http://noticias.r7.com/internacional/para-um-melhor-planejamento-observe-as-tendencias-demograficas-globais-08022013
• Machado, Luiz Pinto e Almeida, António (2010), Inovação e Novas Tecnologias, SPI – Sociedade Portuguesa de Inovação
• National Intelligence Council, (2012), Global Trends 2030: Alternative Worlds. Acedido em novembro de 2014,
http://globaltrends2030.files.wordpress.com/2012/11/global-trends-2030-november2012.pdf
• Sanjeev Sanyal, (2013), O fim do crescimento populacional. Acedido em novembro de 2014, em
http://fabiogoncalves.com.br/wp/?p=1043
• Turismo de Portugal, IP (2013), Estudo Satisfação de Turistas, INTERCAMPUS
• Turismo de Portugal, IP (2007),Plano Estratégico Nacional do Turismo
• Turismo de Portugal, IP (2011), Plano Estratégico Nacional do Turismo: Propostas para revisão no horizonte 2015
• Turismo de Portugal, IP (2013), Plano Estratégico Nacional do Turismo: Revisão do Plano de Desenvolvimento do Turismo no
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• United Nations (2014), Probabilistic Population Projections based on the World Population Prospects: The 2012 Revision.
Population Division, DESA
• United Nations World Tourism Organization (2000, 2001, 2002, 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2014), Tourism
Highlights
• UNWTO World (2014, October), Tourism Barometer, Volume 12
• Valente, Ana, (2014), Novos Mercados de Trabalho e Profissões – Estudo Prospetivo, Forum Estudante
• World Travel & Tourism Council. (2014). Visitor Exports. Acedido em novembro de 2014, em
http://www.wttc.org/focus/research-for-action/economic-data-search-tool
• World Travel Market. (2012). World Travel Market 2012 Industry Report. Acedido em novembro de 2014, em
http://www.wtmlondon.com/files/6335_wtm_industry_report_v10_lo.pdf

188
FICHA TÉCNICA

Título
Turismo 2020
Plano de Ação para o Desenvolvimento do Turismo em Portugal 2014-2020
Promotor
Turismo de Portugal I.P. (TdP)
Supervisão geral (TdP)
João Cotrim de Figueiredo
Coordenação (TdP)
Nuno Fazenda de Almeida
Equipa Executiva (TdP)
Ana Prado
Inês Elias Costa
Isabel Feijão Ferreira
Paula Gomes
Teresinha Duarte
Participação na elaboração do Plano de Ação (TdP)
Direção de Apoio ao Investimento
Direção de Desenvolvimento e Valorização da Oferta
Direção de Gestão Financeira e de Tecnologias
Direção de Planeamento Estratégico
Direção de Qualificação Formativa e Certificação
Departamento de Controlo Estratégico
Apoio logístico e comunicação (TdP)
Departamento de Informação e de Gestão do Cliente

189
FICHA TÉCNICA

Parceiros e colaboração
Agência de Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto; Aldeias Históricas de Portugal – Associação de Desenvolvimento Turístico;
Algarve Golfe, Associação Regional de Golfe do Sul; Associação Casas Brancas; Associação Comercial do Porto; Associação da Hotelaria,
Restauração e Similares de Portugal; Associação da Rota de Vinhos da Península de Setúbal; Associação das Empresas de Vinho do
Porto; Associação das Termas de Portugal; Associação de Comércio e Serviços da Região do Algarve; Associação de Empresários
Turísticos do Douro e Trás-os-Montes; Associação de Hotelaria de Portugal; Associação Diretores dos Hotéis de Portugal; Associação dos
Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve; Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis Ligeiros sem Condutor;
Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve; Associação Empresarial da Região de Portalegre; Associação Empresarial
da Região de Santarém; Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral; Associação Empresarial Portugal; Associação Heranças do
Alentejo; Associação para o Desenvolvimento Rural da Península de Setúbal; Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo;
Agência de Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto; Aldeias Históricas de Portugal – Associação de Desenvolvimento Turístico;
Algarve Golfe, Associação Regional de Golfe do Sul; Associação Casas Brancas;Associação Comercial do Porto; Associação da Hotelaria,
Restauração e Similares de Portugal; Associação da Rota de Vinhos da Península de Setúbal; Associação das Empresas de Vinho do
Porto; Associação das Termas de Portugal; Associação de Comércio e Serviços da Região do Algarve; Associação de Empresários
Turísticos do Douro e Trás-os-Montes; Associação de Hotelaria de Portugal; Associação Diretores dos Hotéis de Portugal; Associação dos
Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve; Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis Ligeiros sem Condutor;
Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve; Associação Empresarial da Região de Portalegre; Associação Empresarial
da Região de Santarém; Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral; Associação Empresarial Portugal; Associação Heranças do
Alentejo; Associação para o Desenvolvimento Rural da Península de Setúbal; Associação Portuguesa das Agências de Viagem e
Turismo; Associação Portuguesa de Casinos; Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos;
Associação Portuguesa de Greenkeepers; Associação Portuguesa de Hotelaria Restauração e Turismo; Associação Portuguesa de Portos
de Recreio; Associação Portuguesa de Resorts; Associação Portuguesa de Turismo de Saúde e Bem Estar; Associação Portuguesa de
Turismo Rural; Associação Promoção da Madeira; Associação Rota da Bairrada; Associação Territórios do Côa; Associação Turismo
Aldeia;

190
FICHA TÉCNICA

Parceiros e colaboração
Associação Turismo de Lisboa; Associação Turismo do Alentejo; Associação Turismo do Algarve; Associação Turismo do Centro de
Portugal; Associação Turismo do Porto e Norte; Associação Turismo dos Açores; Câmara de Comércio e Indústria do Centro; Câmara do
Comércio e Indústria da Madeira; Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo; Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional do Algarve; Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro; Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional do Norte; Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Lisboa e Vale do Tejo; Comissão de
Viticultura da Região dos Vinhos Verdes; Comissão Executiva da Área Metropolitana de Lisboa; Comissão Nacional da UNESCO;
Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal; Comissão Vitivinícola Regional do Dão; Comunidade Intermunicipal da Lezíria do
Tejo; Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra; Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria; Comunidade Intermunicipal do
Alentejo Central; Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral; Comunidade Intermunicipal do Algarve; Comunidade Intermunicipal do
Alto Alentejo; Comunidade Intermunicipal do Alto Minho; Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega; Comunidade Intermunicipal do Ave;
Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo; Comunidade Intermunicipal do Cávado; Comunidade Intermunicipal do Douro; Comunidade
Intermunicipal do Médio Tejo; Comunidade Intermunicipal Oeste; Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes; Comunidade
Intermunicipal Viseu Dão Lafões; Confederação do Turismo Português; Confederação dos Empresários do Algarve; Conselho Nacional da
Indústria do Golfe; Conselho Regional do Centro; Direção Geral do Património Cultural; Escola de Formação Turística e Hoteleira; Escola
Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril; Federação Portuguesa de Golfe; Fundação Casa da Música; Fundação de Serralves; Fundação
Museu do Douro; Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas; Instituto dos Vinhos do Douro e Porto; Instituto Politécnico
Cávado e Ave; Instituto Politécnico de Beja; Instituto Politécnico de Leiria; Instituto Politécnico de Setúbal; Instituto Politécnico de Viseu;
Instituto Politécnico do Porto; Minha Terra – Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local; Núcleo Empresarial da
Região de Évora; Núcleo Empresarial da Região do Algarve; Observatório do Turismo dos Açores; Rota Vicentina, Associação para a
Promoção do Turismo de Natureza; Secretaria Regional da Cultura, Turismo e Transportes da Madeira; Secretaria Regional do Turismo e
Transportes dos Açores; TURIHAB - Associação do Turismo de Habitação; Turismo do Alentejo, ERT; Turismo do Algarve, ERT; Turismo do
Centro de Portugal, ERT; Turismo do Porto e Norte, ERT; Turismo Lisboa, ERT; Universidade Açores; Universidade Algarve; Universidade
Aveiro; Universidade Coimbra; Universidade de Évora; Universidade Madeira; Universidade Minho; Universidade Porto; Universidade Trás-
os-Montes e Alto Douro.

Design e paginação
BrandCom

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