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DEFENSORIA PÚBLICA

ESTADO DE MATO GROSSO

Missão: Promover assistência jurídica aos necessitados com excelência, efetivando a


inclusão social, respaldada na ética e na moralidade.

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREIO DA VARA

ÚNICA DA COMARCA DE NORTELÂNDIA, MATO GROSSO.

Processo: 105/2008
Ação de Destituição do Poder Familiar
Autor: Ministério Público

Requeridos: Kelly França da Cruz e


Carlindo Rodrigues do Carmo

KELLY FRANÇA DA CRUZ e CARLINDO RODRIGUES DO

CARMO, ambos já qualificadas nos autos da ação supra pela DEFENSORIA

PÚBLICA DO ESTADO, cujo Defensor Público, no uso de suas atribuições

institucionais de assistência jurídica a esta subscreve, vem à presença de Vossa

Excelência apresentar a

CONTESTAÇÃO

à Ação de Destituição do Poder Familiar, promovida pelo

Ministério Público do Estado de Mato Grosso, da seguinte forma :

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_________________________________________________ Ademilson Navarrete Linnhares
Defensor Público Substituto
Defensoria Pública. – Av. Valentim Peron, nº 160 – Cento – Nortelândia – Mato Grosso
CEP 78.430.000 – Telefone (065) 3346-1012
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inclusão social, respaldada na ética e na moralidade.

PRIMEIRAMENTE

Antes de adentrar propriamente no mérito da presente

Ação de Destituição do Poder Familiar, tem-se que ressaltar que a digna promotora

de Justiça propôs primeiro sabiamente a Ação de Suspensão do Poder Familiar (fls.

08/12) e, posteriormente, aditou esta (fls. 174/178).

O porquê “sabiamente”? Porque com a Suspensão do Poder

Familiar, medida necessária ao caso, as crianças, mesmo separadas dos pais,

estariam todas juntas (os irmãos), como de fato estão, e advindo a Adoção – o que

ocorrerá em virtude da Destituição do Poder Familiar – a família destas será toda

destruída, ou seja, deixarão de ser irmãos, a não ser que uma única pessoa adote os

cinco menores, o que, atualmente,5t parece impossível, portanto não deve

prosperar a Ação de Destituição do Poder Familiar.

QUANTO A OMISSÃO DOS GENITORES

“É preciso exigir de cada um o que cada um pode


dar (...). –A autoridade repousa sobre a
razão.”Antonie de Saint-Exupéry.

Não são procedentes as alegações do Ministério Público,

principalmente no que se refere ao tratamento dispensado pelos Requeridos aos

seus filhos, como se provará durante toda instrução processual.

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A digna Promotora de Justiça, ao aditar a Ação Inicial (fls.

175) alegou no segundo parágrafo que “as crianças estão sofrendo com a omissão

de seus genitores (...)” que os menores “se encontram em estado de total

abandono.”.

MMª Juíza, definitivamente tais afirmações não prosperam,

senão vejamos:

Primeiro, tem-se inúmeros pareceres dos conselheiros

tutelares afirmando que Kelly e Carlindo, ora Requeridos, estavam dentro de suas

possibilidades físicas, econômicas e sociais, cuidando dos menores, conforme se lê:

(...) O conselho Tutelar em visita domiciliar à residência da


Srª Kelly (...) no momento em que chegamos a residência da
Srª Kelly por volta de 12:30 a mesma estava terminando
de arrumar as crianças para mandá-las ao colégio, as
crianças estavam banhadas, já tinham almoçado e
aparentemente estavam bem. Observamos que tem
alimentação básica suficiente para mantê-los, no momento a
casa estava limpa. (Página. 31)

(...) as crianças estão na escola, e à medida que precisam de


auxílio médico, a mãe tem requisitado junto ao órgão público
competente. As crianças são alegres, e na ocasião
estavam limpas e alimentadas. (...). O Srº Carlindo que
me mostrou ser um pai carinhoso e atencioso com as
crianças, brincando e lidando com estas de forma
pacienciosa (...). (Página 40)

Esses são apenas alguns dentre outros relatos positivos dos

Conselheiros Tutelares a respeito dos cuidados dispensados pelos pais aos

menores.

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Segundo, após MMª Juíza deferir a Suspensão do Poder

Familiar, as Crianças foram encaminhadas ao abrigo “Lar da Criança Santana”

nesta cidade (despacho fls. 111), e, neste Abrigo, as crianças estão extremamente

bem cuidadas.

Portanto, conforme se observa, enquanto estavam os

menores com os pais eles estavam bem cuidados e, atualmente, no Abrigo

continuam muito bem cuidados, não estando as crianças em momento algum vivendo

em estado de total abandono, conforme fora alegado.

Ademais, vale ressaltar ainda que as crianças estão

devidamente matriculadas conforme documentos anexos, o que demonstra também

que os pais têm tido preocupação com a educação e desenvolvimento dos filhos.

QUANTO A AGRESSÃO DO REQUERIDO EM SUA

ENTEADA CLEIDEMARA

Ao aditar a presente Ação, a Representante do Ministério

Público alegou ainda em fls. 175, no segundo parágrafo que o pai, sr.º Carlindo, já

foi preso por ter agredido fisicamente a sua enteada Cleidimara.

Excelência, no caso em comento, ou seja, na Destituição do

Poder Familiar, este é um fato que não mais deve ser considerado, segundo se

observa:

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Primeiro: Quando o Srº Carlindo castigou Cleidemara, sua

enteada, ele não tinha noção do que estava fazendo, tão pouco das conseqüências e

que tal castigo traria para ela e, por conseguinte, para si, segundo se observa em

seu depoimento em fls. 89, ele se arrependeu assim que viu o que aconteceu:

(...) ordenou a vítima para ficar de castigo. Em seguida, ele


foi para o galinheiro que fica nos fundos do imóvel (...) depois
de uns trinta minutos, ao retornar ao quintal, teria visto a
enteada ajoelhada sob o sol quente. Afirmou que a cena o
deixou desesperado.

Segundo: Embora seja evidente que o castigo aplicado a

Cleidemara tenha sido desmetido e em nada corretivo, o que motivou o Requerido a

aplicar tal castigo foi para ele extremamente plausível, ou seja, segundo ele, “ a

menina estava muito quieta e foi ver onde ela se encontrava. Então ele a flagrou

embaixo de uma lona beijando a boca de outra menina.” (pág. 89). Para um homem

de baixa escolaridade, (ensino Fundamental Incompleto) humilde, com 58 anos de

idade, trabalhador, atualmente coveiro do cemitério dessa cidade, é inconcebível e

inaceitável devido a sua criação que seus filhos, principalmente os menores se

comportem como Cleidemara.

Terceiro: O Requerido não pode “pagar” perpetuamente pelo

erro cometido, ou seja, não lhe pode agora ser retirado seus filhos em função de

um castigo que ele aplicou a Cleidemara, posto que ele já se arrependeu do que fiz,

e, sobretudo, já “pagou” por seu erro quando por este fato ficou preso no Centro

de Ressocialização Carumbé – Cuiabá/MT (pág.88)

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QUANTO AO FATO DA GENITORA SER VICIADA EM

DROGAS

Antes de qualquer coisa, vale ressaltar que em nenhum dos

relatórios dos Conselheiros Tutelares eles afirmam que Kelly é usuária de drogas,

tampouco estar ela drogada quando foi visitada por eles, como afirma no terceiro

parágrafo de fls. 175, a representante do Ministério Público.

Todavia, a genitora deve sim ter tido um envolvimento com

drogas, posto que atualmente ela se encontra atualmente numa clínica de

desintoxicação.

Todavia, sendo ela dependente de substância entorpecente,

a Requerida nunca fez uso na presença dos filhos ou em más companhias, tampouco

ela maltrata as crianças quando está sob o efeito de drogas, haja vista que não há

nenhum relato sobre isso.

O usuário de drogas não deve ser visto, a princípio, como

uma pessoa de má índole, antes, mormente em casos como estes onde se coloca em

risco a separação de mãe e filhos, cujas conseqüências podem ser piores do que a

medida que se pensa mais adequada, é preciso que o Poder Público, entre eles o

Judiciário, veja a questão sob outro enfoque, buscando aplicar o princípio inserto

na Magna Carta de 1988, pelo qual o Estado tem o dever de prestar toda a

assistência a família, célula mater da sociedade, consoante o disposto no artigo

226, §§ 7º e 8º, da chamada Constituição Cidadã, in verbis:

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Art.226- A família, base da sociedade, tem especial


proteção do Estado.
(...)
§7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e
da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre
decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos
educacionais e científicos para o exercício desse direito,
vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições
oficiais ou privadas.

§8º O Estado assegurará a assistência à família na pessoa


de cada um dos que a integram, criando mecanismos para
coibir a violência no âmbito de suas relações.

Kelly, ora contestante, nasceu pobre, cresceu pobre, teve

filhos com pessoas pobres. Pobres fillhos, da pobre Kelly. Pobre mãe, que

infelizmente se tornou usuária de drogas; que infelizmente vive em uma

casinha humilde, na periferia de uma cidade (ao lado do cemitério) que não

oferece as mínimas condições para que pessoas como ela possam viver com

dignidade, e muito menos dar uma vida digna aos filhos .

Se, de repente, ela fosse abastada, vivendo em uma mansão

nesta ou em outra cidade, o fato de ser ela usuária de drogas talvez não seria

notado, ou se fosse, não haveria quem tivesse coragem para denunciar; não haveria

Conselho Tutelar que representasse ao Ministério Público; não haveria filho

entregue aos cuidados de uma Secretaria de Ação Social (PAIF/CRAS); enfim, não

haveria decisão sumária que lhe suspendesse o Poder Familiar desde 18/07/08,

como aconteceu no caso em comento.

Basta de hipocrisia! Todos sabemos que o uso de substância

entorpecente é muito mais comum do que se imagina, atingindo todas as classes


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sociais. E se a solução, quando se trata de pessoas carentes, for destituição

do poder familiar, acabando de vez com a complicada relação familiar que

muitas vezes se origina de tais situações, talvez em breve não teremos mais

famílias originárias, ao menos nas classes mais humildes.

A Requerida nunca afirmou no presente processo que é

usuária, todavia, demonstrou de maneira implícita que faz uso de drogas quando

implorou por ajuda, dizendo que necessitava socorro para se livrar do vício. Tanto

é verdade, que ela própria buscou ajuda neste sentido, e através da Secretaria

de Saúde, atualmente está internada numa Clínica de desintoxicação em Cuiabá –

Lar Tio Dórico, localizado na Rua 06, Quadra 08, nº 17, CPA 3, Setor 01.

Porém, as demais acusações que lhe são feitas,

principalmente no que tange ao trato com os filhos, são absolutamente inverídicas.

QUANTO A FALTA DE MÓVEIS, UMA CASA VELHA

SEM QUALQUER ESTRUTURA NECESSÁRIA PARA O BEM ESTAR DOS

MENORES

“A gente sempre continua morando na velha casa


onde nasceu” Mário Quintana

Uma coisa é certa: Kelly, Carlindo e as crianças viviam em

condições subumanas; as crianças de certo, em algumas vezes devem ter sido

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vistas nuas e descalças, caminhando por um quintal de terra, quem sabe até com

piolho.

É sabido que eles não moravam em uma “casa grande”, com

quintal todo em piso de primeira qualidade, quiçá com piscina. A casa não tem

melhor higiene do que qualquer outra na mesma condição de pobreza; na casa não

tem fogão a gás, faltam-lhes outros móveis necessários como afirma

acertadamente a Promotora de Justiça; às vezes faltam itens básicos na

alimentação, já que o Requerido ganha pouco, trabalhando atualmente como coveiro

no cemitério da cidade. Como bem o disse a ilustre representante do Ministério

Público, é verdade que a situação da família é de um verdadeiro estado de

miserabilidade. Aliás, estado este vivido por milhares de pessoas nesta cidade que

tem um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano – IDH, do Estado de Mato

Grosso, não sendo também muito diferente dos quarenta milhões de brasileiros que

vivem abaixo da linha de pobreza.

Todavia, esse não é um motivo ensejador para que seja

Destituído o Poder Familiar dos Requerentes. Ao se proceder assim, isto é, se o

fato de faltar alimentação, de os filhos andarem nus e descalço, de se viver em

uma humilde casinha, enfim, ser literalmente pobre, for razão suficiente para a

separação de pais e filhos, sumariamente julgados culpados pela pobreza, haja

conselho tutelar e secretaria de ação social para cuidar de tanta criança em

Nortelândia e diga-se de passagem, no mundo!!!

Fosse o Estado Brasileiro mais eficiente em colocar em

prática a famosa divisão do bolo, que muito cresceu, mas ficando nas mãos de

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poucos ou tivesse o Estado garantido o acesso à saúde, educação e emprego,

talvez os Requeridos e os filhos tivessem melhor sorte. Talvez vivessem em uma

casa um pouco menos humilde, pudessem comer e se vestir melhor. Mas não é

assim, e a realidade está aí, para quem quiser e puder enxergar.

Enfim, esta é a história de Kelly e Carlindo: pobres,

atualmente sem a guarda dos filhos, ela, doente (dependente química), analfabeta,

internada numa Clínica de desintoxicarão, mãe de cinco filhos, grávida, esperando o

sexto filho, que de repente vê os filhos serem retirados do seu convívio, sem que

ao menos lhe dessem uma chance de ser ouvida, sem que ao menos na época a

ajudassem a se livrar do vício, a ter uma profissão, a viver com mais dignidade.

Kelly e Carlindo viram-se sumariamente suspensos do Poder

Familiar que eles nem mesmo sabem na teoria o que significa, apenas sentem na

prática a dor que a separação causa.

QUANTO A DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR

Enfim, considerando que a PERDA DO PODER FAMILIAR é

medida extrema, ato de excessivo rigor, que só é admitido em casos raros; e

levando em conta, ainda, que o rompimento desse importante elo entre mãe, pai e

filhos, pode ser, no futuro, mais danoso a estes do que àqueles, espera, os

contestantes que este juízo reconsidere a decisão que deferiu o aditamento da

inicial (fls. 164) referente a DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR,


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considerando que a princípio guarda foi SUSPENSA e que desde então os

menores estão sendo muito bem tratados abrigo - Lar da Criança Santana,

nesta cidade.

Espera ainda os contestantes que a Suspensão dure

apenas o período que em que a Genitora encontra-se em tratamento, (que é

um período determinado), que ao retornar curada para sua casa, possa estar

novamente com a guarda dos filhos.

QUANTO AOS PEDIDOS

No mérito, espera que a Ação de Destituição do Poder

Familiar seja julgada totalmente improcedente, pois provará que não são

verdadeiras as informações que fundamentaram o seu ajuizamento.

Concessão dos benefícios da Justiça Gratuita aos

Requeridos, ora assistidos por essa Defensoria Pública, por serem pobres na

acepção legal do artigo 4°, “caput”, da Lei n° 1.060/50, não tendo condições de

arcar com as custas processuais e com o pagamento de honorários advocatícios sem

prejuízo do próprio sustento

Requer que seja oficiado ao “Diretor” da Clínica de

desintoxicação em Cuiabá – Lar Tio Dórico, localizado na Rua 06, Quadra 08, nº 17,

CPA 3, Setor 01, (fone: 9224-1506 – Gilcélia), Cuiabá/MT, para que o responsável

ateste sobre a conduta da Requerida “Kelly França da Cruz”

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Protesta provar os fatos por todos os meios de provas

admitidos em Direito, especialmente pelos depoimentos pessoais, estudo psico-

social e a oitiva das testemunhas abaixo arroladas, pedindo, ainda, a intimação

pessoal do Defensor Público para todos os termos e atos do processo (artigo

128, inciso I, da Lei Complementar Federal 080/94; art. 5º da Lei Complementar

Estadual n.º 89/01 e art. 5º, parágrafo 5º, da Lei Federal nº 1060/50).

Termos em que pede e

espera deferimento.

Nortelândia, 22 de outubro de 2018.

ADEMILSON NAVARRETE LINHARES

Defensor Público Substituto

Rol de testemunhas:
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1 – OLGA SUELY DE ARRUDA


Rua Valentim Perón, S/Nº ,
Bairro: Joaquim da Silva, Nortelândia/MT

2 – DIANA PEREIRA BORGES


Rua Campo Grande, S/Nº
Bairro Banderante, Nortelândia/MT

3 – SANDRA LOPES DOS SANTOS


Rua Otacílio Plínio de Queiroz, S/Nº
Bairro Bandeirantes, Nortelândia/MT

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