Вы находитесь на странице: 1из 22

Resumo

O conceito de Inteligência Emocional começa a ser, nos dias de hoje, cada vez mais
escrutinado e reflecte uma preocupação cada vez maior da população em tentar perceber e
compreender a miríade de emoções e sentimentos que nos assolam a cada instante.

O mundo é cada vez mais um palco de guerras e confrontos desmedidos, de


histórias de assaltos violentos, de assassinatos macabros, de maldade e violência gratuita.
A omissão de valores como a empatia, o zelo ou a solidariedade transforma a vida social
num palco de terror de desintegração do civismo perpetuando e agudizando o medo, a
insegurança, o desespero, a desconfiança. Como se a lei da bala e do mais forte fosse regra
e o isolamento forçado solução.

As pessoas embarcam nesta onda de descontrolo emocional, evidenciando uma


incapacidade para lidar com tudo aquilo que as rodeia, para lidar e compreender cada
impulso emocional que as atropela a cada instante.

Saber lidar com a profusão de emoções que se vão manifestando ao longo do dia
requer uma literacia emocional que possibilite o autocontrolo, o autodomínio, e a
compaixão.

Ser inteligente, hoje, envolve esta capacidade de lidar com as várias situações que
nos são colocadas pela vida de modo saudável e tendo em vista o bem-estar individual. De
nada serve um profissional muito graduado que não consegue controlar os seus impulsos
emocionais, que não sabe lidar com o outro, que não é competente ao nível emocional.

Foi com Hughlings Jackson (referido em Goleman, 1997) que se deram grandes
avanços em relação a uma possível anatomia das emoções. De acordo com Jackson tal
como o hemisfério esquerdo tem uma influência inequívoca no domínio da linguagem, o
hemisfério direito tem-na ao nível da emoção humana.

Apesar dos vários estudos e esforços feitos nesse sentido a emoção nunca chegou a
ser considerada digna de crédito nos laboratórios nem por parte das ciências sociais. Era
demasiado subjectiva e fugidia, como se de um terreno de areia movediça se tratasse, e
poria em causa os mandamentos básicos da ciência, que se prendem com a capacidade de

II
medir e classificar os factos. Assim, durante muito tempo foi relegada para segundo plano
agindo-se negligenciavelmente como se não tivesse sido estudada, isto porque, de acordo
com a ciência, a emoção não era racional e estudá-la também não era.

Só recentemente se verificaram avanços no estudo científico das emoções pela


necessidade de perceber o indivíduo que surge cada vez mais como um enigma. O
aparecimento em 1994 de “O Erro de Descartes: Emoção, Razão e Cérebro Humano” de
António Damásio trouxe uma reviravolta nesse sentido ao mostrar a impossibilidade de se
separar a racionalidade das emoções, pois a ausência destas altera as decisões
supostamente racionais. Ficou estabelecida a ponte entre razão e emoção considerando-se
que os distúrbios psicológicos medianos ou intensos podem, efectivamente, causar doenças
do corpo. Vários estudos têm sido feitos ao longo dos anos confirmando que as emoções
perturbadoras são prejudiciais para a saúde atribuindo-lhes, em relação às doenças
cardíacas um risco de toxicidade semelhante ao do tabaco e do colesterol. Contudo, existe
ainda algum descrédito em relação à influência das emoções na saúde e na convalescença
dos doentes.

Ao longo da história da psicologia foram propostas várias teorias que tentam


compreender e explicar as emoções e a formação do estado emocional, apesar de não
existir ainda uma teoria consensual capaz de explicar a complexidade da emoção.

Através da análise das diferentes teorias contemporâneas, Pinto (2001:249) refere


que existem factores comuns em cada uma delas, no que concerne à formação de um
estado emocional. O primeiro factor prende-se com a estimulação externa ou interna, com
os acontecimentos do meio ambiente ou com pensamentos que vou desenvolvendo em
relação a determinada situação que pode provocar ansiedade ou aflição. O segundo factor
relaciona-se com a neurofisiologia a organização cerebral e o sistema nervoso central e
autónomo. Influi ainda na formação de estados emocionais a avaliação cognitiva que o
sujeito faz a partir da estimulação recebida, ou seja a avaliação que faz de uma
determinada situação classificando-a de perigosa ou não, de agradável ou desagradável,
por exemplo, e os elementos motivacionais que envolvem a activação emocional e o
desencadear da acção.

Em quase todas as teorias estão implícitas componentes cognitivas e fisiológicas,


como a teoria de James-Lange, Cannon-Bard, Schachter e Singer ou Lazarus. No âmbito

II
da neurologia, sobre os processos de formação emocional encontramos os modelos
explicativos de LeDoux e Damásio.

Damásio considera existirem as emoções primárias, aquelas que sentimos na


infância, inatas e as emoções secundárias que sentimos em adultos e que se foram
construindo a partir das emoções primárias.

Desta forma dedica especial atenção ao sistema límbico, especialmente à amígdala,


no processamento das emoções primárias e ao sistema límbico em conjunto com os
córtices pré-frontal e somatossensorial no processamento das emoções secundárias.

De acordo com o autor, os animais ou os seres humanos não estão inatamente


programados para terem medo de um animal de grande porte, de um réptil, de um som
estranho. O que acontece é que “estamos programados para reagir com uma emoção de
modo pré-organizado quando determinadas características dos estímulos, no mundo ou nos
nossos corpos, são detectadas individualmente ou em conjunto” (Damásio, 1994:146). Ou
seja, não precisamos reconhecer um urso, o rugido de um Leão para que os córtices
sensoriais iniciais detectem e categorizem a característica chave de cada animal e que
estruturas como a amígdala recebam sinais respeitantes à sua presença conjuntiva. Assim,
é-nos possível agir de forma adaptativa e em termos automáticos conseguindo-se, desta
forma, a fuga rápida ao agente ameaçador.

António Damásio (1999:73) considerou ainda a existência de emoções de fundo que


englobam o bem-estar, a calma ou a tensão.

No nosso dia-a-dia facilmente detectamos emoções de fundo nos que nos rodeiam.
Apercebemo-nos de quando uma pessoa está tensa ou irritável, de quando está desanimada
ou bem-humorada. Esta capacidade permite-nos observar e perceber o outro apesar de não
nos ser dada nenhuma informação verbal ou facial daquilo que este está a sentir e lidar com
ele de maneira mais cautelosa ou mais entusiástica.

As emoções têm um papel de grande relevo na nossa vida. Enquanto se pensou que
o QI era o garante de uma vida profissional e académica de sucesso, o indivíduo, a vida
emocional do indivíduo foi esquecida e relegada para segundo plano. No entanto, as
atrocidades e atitudes de grande irreflexão cometidas pelos indivíduos de QI elevado levou
a que se começasse a considerar que outros aspectos poderiam influir no sucesso/insucesso

II
do indivíduo ou no seu bem-estar e não só o facto de possuir ou não um QI elevado.
Começou-se a ressaltar, deste modo, a importância da inteligência emocional.

Mayer e Solovey (referido em Solovey e Sluyter 1999:22) definem inteligência


emocional como envolvendo “a capacidade de perceber acuradamente, de avaliar e de
expressar emoções; a capacidade de perceber e/ou gerar sentimentos quando eles facilitam
o pensamento; a capacidade de compreender a emoção e o conhecimento emocional; e a
capacidade de controlar emoções para promover o crescimento emocional e intelectual”.

Mayer Solovey e (1990, referido em Goleman, 1997:63) identificam cinco


domínios principais que integram a aptidão emocional, a saber:

• Conhecer e reconhecer as nossas emoções;

• Saber gerir as emoções;

• Saber motivar-nos a nós mesmos;

• Ser capaz de colocar-se no lugar do outro;

• Saber gerir relacionamentos.

As capacidades de cada um nos diferentes domínios podem diferir de pessoa para


pessoa. Há pessoas que são muito hábeis em perceber as emoções dos outros e a ajudar os
outros e ao mesmo tempo incapazes de controlar a sua própria ansiedade.

Ter consciência dos seus sentimentos, saber geri-los, gostar de si próprio, ser capaz
de se auto-motivar e de se auto-controloar, ser empático, positivo, confiante são os
rudimentos de uma boa inteligência emocional o os garantes de um bem-estar
biopsicosocial e de uma vida de sucesso.

Desta forma, o trabalho de estudo empírico incide sobre as habilidades de


inteligência emocional: a capacidade de gostarmos de nós próprios (auto-estima) e de nos
auto-controlarmos (auto-controlo) e a sua relação com o rendimento académico dos alunos
do 1º ciclo do ensino básico (dos 8 aos 10 anos).

O termo auto-estima está, trivialmente, relacionado com o modo como nos vemos a
nós próprios e se gostamos ou não do que vemos.

II
Segundo Cristophe André e François Lelord (2000:17) o olhar-juízo que incidimos
sobre nós próprios “é vital para o nosso equilíbrio psicológico. Quando é positivo, permite-
nos agir eficazmente, sentirmo-nos bem na nossa pele, enfrentar grandes dificuldades da
vida, mas quando é negativo gera grande sofrimento e mal-estar.”

De acordo com o ambiente que lhe é proporcionado a criança vai alimentando o seu
auto-conceito e a sua auto-estima. Uma criança que não receba amor em casa, apenas
repreensões, gritos, castigos e incompreensão vai construir um auto-conceito negativo e
uma auto-estima muito frágil. Nenhuma pessoa pode auto-estimar-se sem ter confiança em
si mesma e se não se sentir amada.

Na escola o processo é o mesmo. É lá que a criança passa grande parte da sua


infância e adolescência. Nestes anos, passará mais tempo na escola com professores e
amigos que propriamente em casa com os pais. É também na escola que se depara com
grandes confusões, angústias, medos e que se vê posto à prova a todo o instante, por
professores ou colegas.

Será importante promover na escola um clima de partilha, de respeito, de


cooperação, de construção partilhada de regras, de construção de espaços onde a criança
possa reflectir sobre os seus medos, os seus erros em que a criança sinta que é valorizada e
respeitada, potenciando assim o seu crescimento enquanto pessoa.

Branden (2000, In Ellis Noro e Luiz Noro 2002:114) diz-nos que “o incentivo à
auto-estima precisa ser integrado aos currículos escolares para apoiar os jovens para que
insistam nos estudos e ajudar a prepará-los psicologicamente para um mundo em que a
mente é o principal bem que cada um pode ter.”

Isto porque, e já dizia Cristophe André e François Lelord (2000:108) “para obter
bons resultados escolares o que conta não são só as capacidades intelectuais e a quantidade
de trabalho. É também a estabilidade emocional, a resistência aos fracassos, etc.”

Saber gerir as emoções, ser capaz de controlar as emoções negativas quando estas
irrompem é uma competência emocional extremamente importante a ser trabalhada e
desenvolvida logo na infância.

Podemos definir auto-controle como sendo “num sentido geral, o controlo exercido
pelas capacidades cognitivas racionais de um sujeito sobre as diferentes manifestações da

II
suas emoções e da sua vida afectiva. Num sentido mais restrito, é o controlo exercido pelo
segundo sistema de sinalização (linguagem/pensamento) sobre as actividades
sensoriomotoras (primeiro sistema de sinalização)” (Dicionário de Psicologia – Doron e
Parot, 2001).

Para Margaritte Genet (2007:37) “el dominio de las propias emociones ha sido
siempre un hecho muy valorado (…) dominio no significa en este caso represión, sino
equilibrio. Dominio es sentir una emoción acorde con el hecho, que sea adecuada y
proporcionada. Reprimir las emociones, por el contrario, significa apatía en un primer
momento y ansiedad que surge con el tiempo. Dejar las emociones desbocadas y sin freno
también altera el equilibrio y el bienestar.”

Desenvolver a habilidade de auto-controlo permite-nos administrar as nossas


acções, sentimentos e pensamentos de forma adaptável e flexível a uma variedade de
contextos e situações sociais ou físicas (identificar a nossa ansiedade perante um novo
emprego, por ex.).

Ensinar as crianças a lidar com as suas emoções é uma tarefa que pais e educadores
não devem descurar. Aprender a lidar com as suas emoções é extremamente importante
para as crianças que têm temperamento propenso a sentir ansiedade, medo, raiva,
frustração ou outras emoções negativas que as oprimem.

Ao nível da aprendizagem vários estudos (referidos em Sisto e Rueda, 2008) têm


indicado que o auto-controlo está relacionado com o desempenho escolar do aluno. Nesse
sentido, para Kearney (1966, In Sisto e Rueda, 2008) o auto-controlo apresenta-se como
uma variável que se correlaciona directamente com o rendimento escolar do aluno. Deste
modo, de acordo com Dutrow e Houston (1981, Sisto e Rueda, 2008), o auto-controlo
contribui para o aumento da média das notas dos alunos. Alunos com as competências ao
nível do auto-controlo tenderiam a ter melhores resultados escolares que alunos com pouca
capacidade de auto-controlo. Nesta linha, os estudos de Whiteside (1966, Sisto e Rueda,
2008) revelam que o baixo desempenho escolar do aluno pode ser parcialmente
determinado pela falta de auto-controlo.

No estudo descritivo levado a cabo com alunos do 1º ciclo do ensino básico, com
idades compreendidas entre os 8 e 10 anos, constatou-se, pela análise do teste de avaliação

II
da auto-estima na educação primária - AE-P (2006), que as crianças que apresentavam uma
auto-estima mais baixa tinham resultados escolares inferiores às crianças que apresentavam
uma auto-estima mais alta, o que de certa forma confirmou as hipóteses iniciais.

Em relação ao auto-controlo o mesmo não foi tão claramente observável pela


análise do questionário de auto-controlo infantil CACIA. Os dados revelaram uma grande
preocupação dos alunos em responder ao questionário de acordo com aquilo que
consideravam correcto e não de acordo com os seus comportamentos reais. De modo geral
os alunos revelam ter um auto-controlo vulnerável, apresentando valores mais baixos numa
escala e mais altos noutra.

Palavras Chave: Crianças, Emoções, Inteligência Emocional, Auto-estima, Auto-


Controlo, Rendimento Escolar

II
Resumen
El concepto de inteligencia emocional empieza a ser, hoy en día, cada vez más
objeto de control y refleja una preocupación creciente de la población al tratar de darse
cuenta y comprender la gran cantidad de emociones y sentimientos que nos aquejan a cada
momento.

El mundo es cada vez más un escenario de guerras y enfrentamientos, historias de


agresiones violentas, asesinatos espeluznantes, de maldad y violencia gratuita. La ausencia
de valores como la empatía, la solidaridad o el celo transforman la vida social en una etapa
de terror de desintegración de la civilidad perpetuando y agravando el temor, la
inseguridad, la desesperanza, la desconfianza. O sea, es como si la ley de la bala fuera la
regla y el aislamiento transformado en solución.
Las personas se embarcan en esta ola de descontrol emocional, demostrando una
incapacidad para hacer frente a todo lo que les rodea, para atender y entender cada impulso
emocional que llega a cada momento.

Saber hacer frente a la multitud de emociones que se manifiestan durante todo el


día requiere de una literacía emocional que permita el autocontrol, dominio de sí mismo, y
la compasión.

Ser inteligente en la actualidad se trata de la capacidad de manejar las distintas


situaciones que se colocan en la vida de una manera sana teniendo en cuenta el bienestar
individual. Es inútil que un profesional de muy alto nivel no pueda controlar sus impulsos
emocionales, que no pueda hacer frente al otro, que no sea competente a nivel emocional.

Fue con Hughlings Jackson (citado en Goleman, 1997) que se hicieron grandes
avances hacia una posible anatomía de las emociones. De acuerdo a Jackson, del mismo
modo que el hemisferio izquierdo tiene una influencia real en el campo del lenguaje, el
hemisferio derecho tiene el nivel de las emociones humanas.

A pesar de varios estudios y esfuerzos en ese sentido la emoción nunca se consideró


digna de crédito en los laboratorios o en las ciencias sociales. Era demasiado subjetiva y
difícil de alcanzar, como si fuera una parcela de arenas movedizas, y pondría en causa los
mandamientos básicos de la ciencia, que se refieren a la capacidad de medir y clasificar los
hechos. Así que durante mucho tiempo la emoción ha sido relegada a un segundo plano

IV
actuando insuficientemente como si no hubiera sido estudiada, ya que, según la ciencia, la
emoción no era racional luego estudiarla tampoco lo sería.

Sólo recientemente se han producido avances en el estudio científico de las


emociones por la necesidad de comprender a la persona que aparece cada vez más como un
rompecabezas. La aparición en 1994 de "El Error de Descartes: emoción, la razón y el
cerebro humano" de Antonio Damásio ha dado un giro en este sentido para mostrar la
imposibilidad de separar la racionalidad de las emociones, ya que su ausencia cambia las
decisiones supuestamente racionales. Fue establecido el puente entre la emoción y la razón
concluyéndose que los trastornos psicológicos medianos o intensos pueden efectivamente
causar enfermedades del cuerpo. Varios estudios se han realizado en los últimos años que
confirman que las emociones perturbadoras son perjudiciales para la salud, imputándoles,
en relación con enfermedades del corazón, un riesgo de toxicidad similar a la del tabaco y
del colesterol. Sin embargo, hay todavía una cierta incredulidad en cuanto a la influencia
de las emociones en la salud y la convalecencia de los pacientes.

A lo largo de la historia de la psicología se han propuesto varias teorías que


intentan comprender y explicar las emociones y la formación del estado emocional, aunque
todavía haya una teoría de consenso capaz de explicar la complejidad de la emoción.

A través del análisis de las diferentes teorías contemporáneas, Pinto (2001:249)


señala que hay factores comunes en cada una de ellas, en cuanto a la formación de un
estado emocional. El primer factor se refiere a los estímulos externos o internos, a los
eventos del medio ambiente o a los pensamientos que he estado desarrollando en relación a
una situación específica que puede causar ansiedad o angustia. El segundo factor se refiere
a la organización cerebral y neurofisiología y al sistema nervioso central y autónomo.
También influye en la formación de los estados emocionales la evaluación cognitiva que el
sujeto hace a partir de la estimulación recibida, o sea, la evaluación que hace de una
determinada situación clasificándola de peligrosa o no, de agradable o desagradable, por
ejemplo, y los factores de motivación que implican en la activación emocional y en la
iniciación de la acción. .

En casi todas las teorías están implícitos componentes cognitivos y fisiológicos,


tales como la teoría de James-Lange, Cannon Bard, Schachter y Singer o Lázaro. Como

IV
parte de la neurología, sobre los procesos de educación emocional se encuentran los
modelos explicativos de Damasio y LeDoux.

Damasio considera que son las emociones primarias, las que se sienten en la
infancia, innatas, y las emociones secundarias las que sentimos en adultos y que se han
construido a partir de las emociones primarias.

Así, dedica especial atención al sistema límbico, a la amígdala en particular, en el


procesamiento de las emociones primarias y al sistema límbico, en relación con la corteza
prefrontal y somatosensorial en el procesamiento de las emociones secundarias.

Según el autor, los animales o los seres humanos no son naturalmente programados para
tener miedo de un animal grande, un reptil, un sonido extraño. Lo que pasa es que
“estamos programados para reagir com uma emoção de modo pré-organizado quando
determinadas características dos estímulos, no mundo ou nos nossos corpos, são detectadas
individualmente ou em conjunto” (Damásio, 1994:146). Es decir, no tenemos que
reconocer a un oso, al rugido de un león para que las cortezas sensoriales iniciales detecten
y categoricen la característica clave de cada animal y que estructuras como la amígdala
reciban señales relacionadas con su presencia la conjuntiva. Por lo tanto, es posible que
actuemos de una manera adaptable y automática, escapando rápidamente al agente mortal.

Damásio (1999:73) también considera la existencia de emociones profundas que


abarcan el bienestar, calma o tensión.

En nuestro día a día es fácil detectar las emocionas profundas en quienes nos
rodean. Nos damos cuenta cuando una persona está tensa o irritable, cuando está
desanimada o bien humorada. Esta capacidad nos permite observar y entender al otro a
pesar de no darle ninguna información verbal o facial de lo que él está sintiendo y hacer
frente a él de una manera más prudente o más entusiasta.

Las emociones tienen un papel muy importante en nuestras vidas. Durante el


tiempo en que se pensaba que el CI era el garante de una vida profesional y de éxito
académico, la vida emocional del individuo ha sido olvidada y relegada a un segundo
plano. Sin embargo, las atrocidades y actitudes de gran perplejidad de parte de individuos
de alto coeficiente intelectual llevó a considerar otros aspectos que podrían influir en el

IV
éxito / fracaso de la persona o en su bienestar y no sólo el hecho de tener o no un alto
coeficiente intelectual. Se empezó, de esta manera, a destacar la importancia de la
inteligencia emocional.

Solovey y Mayer (citado en Solovey y Sluyter 1999:22) definen la inteligencia


emocional como la participación de “a capacidade de perceber acuradamente, de avaliar e
de expressar emoções; a capacidade de perceber e/ou gerar sentimentos quando eles
facilitam o pensamento; a capacidade de compreender a emoção e o conhecimento
emocional; e a capacidade de controlar emoções para promover o crescimento emocional e
intelectual”.

Solovey y Mayer (1990, citada en Goleman, 1997:63) identifican cinco áreas principales
que componen la aptitud emocional, a saber:

• Conocer y reconocer nuestras emociones;

• Saber manejar las emociones;

• Saber cómo motivarnos;

• Ser capaz de ponerse en el lugar del otro;

• Cómo manejar las relaciones.

Las capacidades de cada uno en diferentes áreas pueden variar de persona a persona. Hay
personas que son muy diestras en percibir las emociones de los demás y a ayudar a otros y
al mismo tiempo, incapaces de controlar su propia ansiedad.

Ser consciente de sus sentimientos, aprender a gestionarlos, apreciarse a si mismo,


ser capaz de auto-motivación y auto-manejo, ser empático, positivo y seguro son los
rudimentos de una buena inteligencia emocional y los garantes de un bienestar
biopsicosocial y de una vida de éxito.

Así pues el trabajo de estudio empírico se centra en las habilidades de inteligencia


emocional: la capacidad de apreciarse a si mismo (autoestima) y el control de sí mismo
(auto-control) y su relación con el rendimiento académico de los estudiantes en el 1º ciclo
de educación básica (de 8 a 10 años).

IV
El término autoestima está trivialmente relacionado con la forma en que nos vemos
a nosotros mismos y si apreciamos o no lo que vemos.

Según Christophe André y François LeLord (2000:17) la mirada-ingenio que


centramos en nosotros mismos es “vital para o nosso equilíbrio psicológico. Quando é
positivo, permite-nos agir eficazmente, sentirmo-nos bem na nossa pele, enfrentar grandes
dificuldades da vida, mas quando é negativo gera grande sofrimento e mal-estar.”

De acuerdo con el medio ambiente que se presta al niño el va a alimentar a su


autoconcepto y su autoestima. Un niño que no recibe amor en casa, sólo reprimendas,
gritos, castigos y malos entendidos, va a a construir un autoconcepto negativo y una
autoestima muy frágil. Ninguna persona puede sentir autoestima sin tener confianza en sí
misma y no sentirse amada.

En la escuela el proceso es el mismo. Es allí donde el niño pasa la mayoría de su


infancia y adolescencia. En estos años, pasará más tiempo en la escuela con los maestros y
amigos que en casa con los padres. Es también en la escuela que se enfrenta a una gran
confusión, ansiedad, miedos y luego se pone a prueba en todo momento por profesores o
compañeros.

Será importante la promoción de un clima escolar de partija, de respeto, de


cooperación, de construcción compartida de normas, de construcción de espacios donde los
niños puedan reflexionar sobre sus temores, sus errores, en los que los niños se sientan
valorados y respetados, mejorando así su crecimiento como personas.

Branden (2000, en Ellis y Luiz Noro Noro 2002:114) nos dice que “o incentivo à
auto-estima precisa ser integrado aos currículos escolares para apoiar os jovens para que
insistam nos estudos e ajudar a prepará-los psicologicamente para um mundo em que a
mente é o principal bem que cada um pode ter.”

Esto porque, y ya lo dicía Christophe André y François LeLord (2000:108), “para


obter bons resultados escolares o que conta não são só as capacidades intelectuais e a
quantidade de trabalho. É também a estabilidade emocional, a resistência aos fracassos,
etc.”

IV
Saber manejar las emociones, ser capaz de controlar las emociones negativas cuando
entran en erupción es una competencia emocional muy importante que debe ser trabajada y
desarrollada desde la infancia.

Podemos defenir el autocontrol como “num sentido geral, o controlo exercido pelas
capacidades cognitivas racionais de um sujeito sobre as diferentes manifestações da suas
emoções e da sua vida afectiva. Num sentido mais restrito, é o controlo exercido pelo
segundo sistema de sinalização (linguagem/pensamento) sobre as actividades
sensoriomotoras (primeiro sistema de sinalização)” (Diccionario de Psicología – Doron e
Parot, 2001).

Para Margaritte Genet (2007:37) “el dominio de las propias emociones ha sido
siempre un hecho muy valorado (…) dominio no significa en este caso represión, sino
equilibrio. Dominio es sentir una emoción acorde con el hecho, que sea adecuada y
proporcionada. Reprimir las emociones, por el contrario, significa apatía en un primer
momento y ansiedad que surge con el tiempo. Dejar las emociones desbocadas y sin freno
también altera el equilibrio y el bienestar.”

Desarrollar la capacidad de auto-control nos permite gestionar nuestras acciones,


pensamientos y sentimientos de manera flexible y adaptable a una variedad de contextos y
situaciones sociales o físicas (identificar nuestra ansiedad delante de un nuevo trabajo, por
ejemplo).

Enseñar a los niños a manejar sus emociones es una tarea que los padres y los
educadores no deben pasar por alto. Aprender a hacer frente a sus emociones es
extremadamente importante para los niños que son propensos a sentir temperamento
ansioso, el miedo, la ira, la frustración o las emociones negativas que los oprimen.

En términos de aprendizaje varios estudios (reportado en Sisto y Rueda, 2008) han


indicado que el autocontrol se relaciona con el rendimiento académico del estudiante. En
ese sentido, según Kearney (1966, En Sisto y Rueda, 2008) el auto-control se presenta
como una variable que se correlaciona directamente con el rendimiento escolar del alumno.
Así pues según Dutrow y Houston (1981, Sisto y Rueda, 2008) el autocontrol contribuye al
aumento del promedio de las calificaciones de los estudiantes. Los estudiantes con
habilidades en el autocontrol tienden a tener mejores resultados académicos que los
estudiantes con poca capacidad de autocontrol. En este sentido, los estudios de Whiteside

IV
(1966, Sisto y Rueda, 2008) revelan que el pobre desempeño de los alumnos en las
escuelas puede ser determinado en parte por la falta de autocontrol.

En un estudio descriptivo, realizado con alumnos del 1 º ciclo de educación básica,


con edades comprendidas entre 8 y 10 años, se comprobó mediante el análisis de la prueba
de medición de la autoestima en la educación básica - AE-P (2006), que los niños que
presentaban una autoestima más baja tenían menores resultados educativos que los de los
niños que tenían una mayor autoestima, lo que en cierto modo confirma la hipótesis inicial.

En cuanto al auto-control éste no fue tan claramente visible para el análisis de los
cuestionarios del auto-control infantil CACIA. Los datos revelaron una gran preocupación
de los alumnos a contestar al cuestionario, de acuerdo con lo que consideraban correcto y
no en función de sus comportamientos reales. En general, los estudiantes demuestran tener
un autocontrol vulnerable, presentando valores más bajos en una escala y más altos en otra.

Palabras Clave: Niños, emociones, inteligencia emocional, autoestima, autocontrol, los


resultados escolares

IV
Abstract
The concept of emotional intelligence begins to be, nowadays, increasingly
scrutinized and reflects a growing concern of the population in trying to realize and
understand the myriad of emotions and feelings that plague us every moment.

The world is increasingly a scene of wars and confrontations rambling, histories of


violent assaults, grisly murder, malice and violence free. The default values like empathy,
or solidarity zeal transforms life into a stage of social terror of disintegration of civility
perpetuating and aggravating the fear, insecurity, despair, distrust. As if the law of the
bullet and was the strongest rule and the forced isolation solution.

People embark on this wave of uncontrolled emotional, showing an inability to


cope with everything around them, to deal with and understand every emotional impulse
that hits every moment.

Dealing with the multitude of emotions that are being manifested throughout the day
requires an emotional literacy that enables the self-control, self-restraint, and compassion.

Being smart today, this involves the ability to handle the various situations we are
placed for life in a healthy way and in view of individual welfare. It is useless to a very
senior professional who cannot control their emotional impulses, who cannot deal with the
other, which is not relevant to the emotional level.

It was with Hughlings Jackson (cited in Goleman, 1997:) that made great advances towards
a possible anatomy of emotions. According to Jackson as the left hemisphere has a definite
influence in the field of language, the right hemisphere has the level of human emotion.

Despite several studies and efforts to develop the emotion was never considered
worthy of credit in the labs or by the social sciences. It was too subjective and elusive, as if
a plot of quicksand they were, and would undermine the basic commandments of science,
which relate to the ability to measure and classify the facts. So, have long been relegated to
the background acting is overlooked as if it had not been studied, because, according to
science, and rational emotion was not study it also was not.

Only recently there have been advances in the scientific study of emotions by the
need to understand the individual who appears more and more like a puzzle. The

IV
emergence in 1994 of "The Descartes Error: Emotion, Reason and the Human Brain" by
Antonio Damasio has brought a twist to that effect to show the impossibility of separating
the rationality of emotions, because their absence changes the allegedly rational decisions.
It was established as a bridge between emotion and reason considering that psychological
disorders median or efforts could actually cause diseases of the body. Several studies have
been done over the years confirming that disturbing emotions are harmful to health by
giving them, in relation to heart disease is a risk of toxicity similar to the tobacco and
cholesterol. However, there is still some disbelief about the influence of emotions in health
and convalescence of patients.

Overt the history of psychology have been proposed several theories that attempt to
understand and explain the emotions and the formation of emotional state, although there is
still a consensus theory capable of explaining the complexity of emotion.

Through analysis of different contemporary theories, Pinto (2001:249) notes that


there are common factors in each of them, regarding the formation of an emotional state.
The first factor relates to the external stimuli or internal events with the environment or
thoughts that I've been developing for a certain situation that can cause anxiety or distress.
The second factor relates to the neurophysiology brain organization and central nervous
system and autonomous. Also influences the formation of the emotional states and
cognitive assessment that the subject is based on the stimulation received, that is what
makes the assessment of a situation calling it dangerous or not, pleasant or unpleasant, for
example, and the motivational factors involving emotional activation and the initiation of
the action.

In almost all theories are implicit cognitive and physiological components, such as
the theory of James-Lange, Cannon-Bard, Schachter and Singer or Lazarus. As part of
neurology, in the process of emotional education found the explanatory models of Damasio
and LeDoux.

Damasio considers there are the primary emotions, those who feel in childhood,
innate and secondary emotions we feel in adults and that have been built from the primary
emotions.

IV
Thus devotes special attention to the limbic system, especially the amygdala, in the
processing of primary emotions and the limbic system in conjunction with the prefrontal
cortex and somatosensory processing of secondary emotions.

According to the author, animals or humans are not innately programmed to be


afraid of a large animal, a reptile, a strange sound. What happens is that “estamos
programados para reagir com uma emoção de modo pré-organizado quando determinadas
características dos estímulos, no mundo ou nos nossos corpos, são detectadas
individualmente ou em conjunto” (Damásio, 1994:146). That is, we need not recognize a
bear, a lion's roar to detect early sensory cortices and categorize the key feature of each
animal and structures like the amygdala that receive signals relating to their presence
conjunctiva. Thus, it is possible for us to act in adaptive and able to be automated, thus the
quick getaway to the threatening agent.

Damasio (1999:73) also considered the existence of deep emotions that encompass
the well-being, calm or tension.

In our day-to-day easily detected in the deep emotions of those around us. We
realized when a person is tense or irritable when he is discouraged or humorous. This
capability allows us to observe and understand each other despite not being given any
information in verbal or face what it is to feel and deal with it in a more cautious or more
enthusiastic.

Emotions have a major role in our lives. While it was thought that IQ was the
guarantor of a professional life and academic success, the individual, the individual's
emotional life has been forgotten and relegated to the background. However, the atrocities
of great perplexity and attitudes perpetrated by individuals of high IQ meant that if I
started to consider other aspects that could influence the success / failure of the individual
or in their well-being and not merely the fact of having or not a high IQ. Began to
emphasize therefore the importance of emotional intelligence.

Solovey and Mayer (cited in Solovey and Sluyter 1999:22) define emotional
intelligence as involving “a capacidade de perceber acuradamente, de avaliar e de
expressar emoções; a capacidade de perceber e/ou gerar sentimentos quando eles facilitam
o pensamento; a capacidade de compreender a emoção e o conhecimento emocional; e a
capacidade de controlar emoções para promover o crescimento emocional e intelectual”.

IV
Solovey and Mayer (1990, cited in Goleman, 1997:63) identifies five main areas that
comprise the emotional fitness, namely:

• Know and recognize our emotions;

• Knowing how to manage emotions;

• Know how to motivate ourselves;

• Being able to put yourself in another's place;

• How to manage relationships.

The capabilities of each in different areas may differ from person to person. There are
people who are very skilled at perceiving others' emotions and to help others and at the
same time unable to control their own anxiety.

Be aware of your feelings, learn to manage them, like himself, be able to self-motivate
and self-wielding, being empathetic, positive, confident are the rudiments of a good
emotional intelligence, the guarantors of a good biopsychosocial-being and a successful
life.

Thus, the work of empirical study focuses on the skills of emotional intelligence: the
ability to like oneself (self-esteem) and the self-control (self control) and its relationship to
academic performance of students in the 1st cycle of basic education (from 8 to 10 years).

The term self-esteem is trivially related to the way we see ourselves and whether we
like what we see.

According to Christophe André and François LeLord (2000:17) that the look-wits,
we focus on ourselves “é vital para o nosso equilíbrio psicológico. Quando é positivo,
permite-nos agir eficazmente, sentirmo-nos bem na nossa pele, enfrentar grandes
dificuldades da vida, mas quando é negativo gera grande sofrimento e mal-estar.”

According to the environment which is provided the child is going to feed your
self-concept and self-esteem. A child who receives no love at home, only reprimands,
yelling, punishment and misunderstanding will build a negative self-concept and self-

IV
esteem so fragile. No person can self-estimated without having confidence in herself and
not feeling loved.

At school the process is the same. It is there that the child spends most of his
childhood and adolescence. In these years, will spend more time at school with teachers
and friends that properly at home with parents. It is also in the school who is faced with
great confusion, anxieties, fears and then gets put to the test at all times by teachers or
peers.

It will be important in promoting a school climate of sharing, respect, cooperation,


sharing of construction rules, construction of spaces where children can reflect on their
fears, their errors in which children feel valued and respected, thereby enhancing its
growth as a person.

Branden (2000, In Ellis and Luiz Noro Noro 2002:114) tells us that “o incentivo à
auto-estima precisa ser integrado aos currículos escolares para apoiar os jovens para que
insistam nos estudos e ajudar a prepará-los psicologicamente para um mundo em que a
mente é o principal bem que cada um pode ter.”

This is because, and I said Christophe André and François LeLord (2000:108) “para
obter bons resultados escolares o que conta não são só as capacidades intelectuais e a
quantidade de trabalho. É também a estabilidade emocional, a resistência aos fracassos,
etc.”

Knowing how to manage emotions, to be able to control negative emotions when


they erupt is an extremely important emotional competence to be worked on and developed
in infancy.

We can define self-control as “num sentido geral, o controlo exercido pelas


capacidades cognitivas racionais de um sujeito sobre as diferentes manifestações da suas
emoções e da sua vida afectiva. Num sentido mais restrito, é o controlo exercido pelo
segundo sistema de sinalização (linguagem/pensamento) sobre as actividades
sensoriomotoras (primeiro sistema de sinalização)” (Dictionary of Psychology – Doron e
Parot, 2001).

To Margaritta Genet (2007:37) “el dominio de las propias emociones ha sido


siempre un hecho muy valorado (…) dominio no significa en este caso represión, sino

IV
equilibrio. Dominio es sentir una emoción acorde con el hecho, que sea adecuada y
proporcionada. Reprimir las emociones, por el contrario, significa apatía en un primer
momento y ansiedad que surge con el tiempo. Dejar las emociones desbocadas y sin freno
también altera el equilibrio y el bienestar.”

Develop the ability to self-control allows us to manage our actions, thoughts and
feelings in a flexible and adaptable to a variety of contexts and situations of social or
physical (identify our anxiety before a new job, eg.).

Teaching children to handle their emotions is a task that parents and educators
should not overlook. Learning to deal with their emotions is extremely important for
children who are prone to feel anxious temperament, fear, anger, frustration or other
negative emotions that oppress them.

In terms of learning several studies (reported in Sisto and Rueda, 2008) have
indicated that self-control is related to the student's academic performance. In that sense,
Kearney (1966, In Sisto and Rueda, 2008) self-control is presented as a variable that
correlates directly with school achievement. Thus, according to Dutrow and Houston
(1981, Sisto and Rueda, 2008), self-control contributes to the increase in average students'
grades. Students with skills in self-monitoring tend to have better academic results than
students with little capacity for self-control. Along these lines, studies of Whiteside (1966,
Sisto and Rueda, 2008) reveal that the poor performance of pupils in schools may be partly
determined by lack of self-control.

In a descriptive study conducted for the students of the 1st cycle of basic education,
aged between 8 and 10 years, it was found by analyzing the test measuring self-esteem in
primary education - AE-P (2006), that children had a lower self-esteem had lower
educational attainment of children who had a higher self-esteem, which in some ways
confirmed the initial hypothesis.

Regarding self-control it was not as clearly observable by the questionnaire analysis


of self-control child CACIA. The data revealed a major concern for the students to answer
the questionnaire according to what they considered right and not according to their actual
behaviors. Generally students report seeing a vulnerable self-control, with lower values on
a scale and higher elsewhere.

IV
Keywords: Children, Emotions, Emotional Intelligence, Self-Esteem, Self-Control, School
Results

IV
IV

Вам также может понравиться