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Algumas Orações do Cristão Católico

Credo
Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho Nosso
Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria , padeceu sob
Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu a mansão dos mortos, ressucitou ao terceiro
dia, subiu aos Céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos
e mortos. Creio no Espírito Santo. Na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos
pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
Salve Rainha
Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos os
degradados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia pois
advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos
Jesus, bendito fruto de vosso ventre. Ó clemente ! ó piedosa ! ó doce sempre Virgem Maria!
V. Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.
Santo Anjo
Santo Anjo do senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege,
guarda, governa, ilumina. Amém
Ato de fé
Eu creio firmemente que há um só Deus, em três pessoas, realmente distintas: Pai, Filho e Espírito
Santo, que dá o céu aos bons e o inferno aos maus, para sempre. Creio que o Filho de Deus se fez
homem, padeceu e morreu na cruz para nos salvar, e que ao terceiro dia ressuscitou. Creio tudo o mais
que crê e ensina a SAnta Igreja Católica, Apostólica, Romana, porque Deus, verdade infalível, lho
revelou. E nesta crença quero viver e morrer.
Ato de esperança
Eu espero, meu Deus, com firme confiança, que pelos merecimentos de meu Senhor Jesus Cristo, me
dareis a salvação eterna e as graças necessárias para consegui-la, porque vós, sumamente bom e
poderoso, o haveis prometido a quem observar fielmente os vossos mandamentos, como eu prometo
fazer com o vosso auxílio.
Ato de contrição
Meu bom Jesus, crucificado por minha culpa, estou muito arrependido por ter feito pecado, pois ofendi
a vós tão bom, e mereci ser castigado neste mundo e no outro; mas perdoai-me, Senhor, não quero
mais pecar. Amém.
Vinde Espirito Santo
Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso Amor.
Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
Oremos: Ó Deus que instruíste os corações dos vossos fiéis, com a luz do Espírito Santo, fazei que
apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos da sua consolação. Por
Cristo Senhor Nosso. Amém
Brevíssima oração pessoal para Antes de receber a Sagrada Comunhão
"Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo
e condenação; mas, por vossa Bondade, sejam Sustento e Remédio para minha vida! Amém."
Oração para logo depois de receber a Sagrada Comunhão
Ficai comigo Senhor, porque é necessária vossa Presença para eu não vos esquecer; sabeis quão
facilmente vos abandono. Ficai comigo Senhor, pois sou fraco e preciso de vossa Força para não cair
tantas vezes. Ficai comigo Senhor, porque vós sois a minha Luz e sem vós fico nas trevas. Ficai
comigo Senhor, pois vós sois minha vida e sem vós esmoreço no fervor. Ficai comigo Senhor, para me
dares a conhecer vossa Vontade. Ficai comigo Senhor, para que ouça a vossa Voz e vos siga. Ficai
comigo Senhor, pois desejo amar-vos sempre mais e estar sempre em vossa Companhia. Ficai comigo
Senhor, porque na hora da morte quero ficar unido a Vós, pela Graça e pelo Amor. Não vos peço
consolações divinas porque não as mereço, mas o Dom de vossa Presença, por vossa Misericórdia
infinita. Ficai comigo Senhor, pois é só a Vós que procuro, e vosso Amor, vossa Graça, vossa Vontade
e vosso Espírito, porque vos amo e não peço outra recompensa senão amar-vos mais. Amém!
(Pe. Pio de Pietrelcina)

ORAÇÃO DE SÃO MIGUEL


São muitas versões da Oração de São Miguel Arcanjo, porém a mais conhecida é a Poderosa Oração
de São Miguel Arcanjo que nos tempos do Papa Leão XII era rezada depois de cada missa, e que ficou
conhecida como “O Pequeno Exorcismo” .
“São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do
demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude
divina, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para
perder as almas. Amém.

Os 10 de Mandamentos
1 - Amar a Deus sobre todas as coisas.
2 - Não tomar seu santo nome em vão.
- Proíbe todo uso impróprio do nome de Deus. - Respeito - consequência do amor- Jurar usando o
nome de Deus
3 - Guardar domingos e festas de guarda
- Assistir e participar das missas - um único dia para adorar e louvar a Deus.
4 - Honrar Pai e Mãe
- Respeito aos pais – Obediência – Diálogo Vida longa na terra
5 - Não matar
Só Deus tem o direito de tirar a vida – Aborto – Eutanásia – Suicídio - Homicídio
6 - Não pecar contra a castidade
Integração correta da sexualidade na pessoa – Namoro - Se manter puro (corpo e alma)
- Relacionamento superficial dos jovens Pensamento: Sempre que uma pessoa procura um prazer a
curto prazo, vai ter um sofrimento a longo prazo.
7 - Não roubar
- Apropriar-se do que não é seu - Roubar a paz
8 - Não levantar falso testemunho
- Matar com a língua. – Desmoralizar - Ter misericórdia com o próximo Quando falar, falar com a
pessoa certa, pedir a orientação do Espírito Santo. Jesus disse: Não é o que entra pela boca que causa
mal e sim o que sai da boca.
9 - Não desejar a mulher do próximo
- Respeito ao compromisso assumido pelos outros – Matrimônio - A importância da família
10 - Não cobiçar as coisas alheias
- Sermão da Montanha - Mt. 5, 1 – 12 "O SER tem que estar acima do TER"

MANDAMENTOS DA IGREJA
Cristo deu poderes à Sua Igreja a fim de estabelecer normas para a salvação da humanidade. Ele disse
aos Apóstolos: "Quem vos ouve a mim ouve, quem vos rejeita a mim rejeita, e quem me rejeita, rejeita
Aquele que me enviou" (Lc 10,16). E prossegue: “Em verdade, tudo o que ligardes sobre a terra, será
ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra, será também desligado no céu.” (Mt 18,18)
Então, a Igreja legisla com o "poder de Cristo", e quem não a obedece, não obedece a Cristo, e
conseqüentemente a Deus Pai.
De modo que para a salvação do povo de Deus, a Igreja estabeleceu cinco obrigações que todo
católico tem de cumprir, conforme ensina o Catecismo da Igreja Católica (CIC). Este ensina: "Os
mandamentos da Igreja situam-se nesta linha de uma vida moral ligada à vida litúrgica e que dela se
alimenta. O caráter obrigatório dessas leis positivas promulgadas pelas autoridades pastorais tem como
fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável no espírito de oração e no esforço moral, no crescimento
do amor de Deus e do próximo." (§2041)
Note que o Catecismo diz que isso é o "mínimo indispensável" para o crescimento na vida espiritual
dos fiéis. Podemos e devemos fazer muito mais, pois isso é apenas o mínimo obrigado pela Igreja. Ela
sabe que, como Mãe, tem filhos de todos os tipos e condições, portanto, fixa, sabiamente, apenas o
mínimo necessário, deixando que cada um, conforme a sua realidade, faça mais. E devemos fazer
mais.
1 – Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações
de trabalho
Ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor, e as festas
litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos, em primeiro
lugar participando da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e se abstendo de
trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias (Código de Direito Canônico-
CDC , cân. 1246-1248) (§2042).
Os Dias Santos – com obrigação de participar da missa, são esses, conforme o Catecismo: “Devem ser
guardados [além dos domingos] o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania (domingo
no Brasil), da Ascensão (domingo) e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi), de
Santa Maria, Mãe de Deus (1º de janeiro), de sua Imaculada Conceição (8 de dezembro) e Assunção
(domingo), de São José (19 de março), dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo (domingo), e por fim, de
Todos os Santos (domingo)” (CDC, cân. 1246,1; n. 2043 após nota 252) (§2177).
2 - Confessar-se ao menos uma vez por ano
Assegura a preparação para a Eucaristia pela recepção do Sacramento da Reconciliação, que continua
a obra de conversão e perdão do Batismo (CDC, cân. 989). É claro que é pouco se confessar uma vez
ao ano, seria bom que cada um se confessasse ao menos uma vez por mês, pois fica mais fácil de se
recordar dos pecados e de ter a graça para vencê-los.
3 - Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressurreição
(O período pascal vai da Páscoa até festa da Ascenção) e garante um mínimo na recepção do Corpo e
do Sangue do Senhor em ligação com as festas pascais, origem e centro da Liturgia cristã (CDC, cân.
920). Também é muito pouco comungar ao menos uma vez ao ano. A Igreja recomenda (não obriga) a
comunhão diária.
4 - Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja
(No Brasil isso deve ser feito na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa). Este jejum consiste em
um leve café da manhã, um almoço leve e um lanche também leve à tarde, sem mais nada no meio do
dia, nem o cafezinho. Quem desejar, pode fazer um jejum mais rigoroso; o obrigatório é o mínimo. Os
que já tem mais de sessenta anos estão dispensados da obrigatoriedade, mas podem fazê-lo se
desejarem.
Diz o Catecismo que o jejum "Determina os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as
festas litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a liberdade de
coração (CDC, cân. 882)".
5 - Ajudar a Igreja em suas necessidades
Recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as
próprias possibilidades (CDC, cân. 222). Não é obrigatório que o dízimo seja de 10% do salário, nem
o Catecismo nem o Código de Direito Canônico obrigam esta porcentagem, mas é bom e bonito se
assim o for. O importante é, como disse São Paulo, dar com alegria, pois “Deus ama aquele que dá
com alegria” (cf. 2Cor 9, 7). Esta ajuda às necessidades da Igreja pode ser dada uma parte na paróquia
e em outras obras da Igreja.
OS 7 PECADOS CAPITAIS
1 - A Gula
Gula é o desejo insaciável, além do necessário, em geral por comida, bebida.
Segundo tal visão, esse pecado também está relacionado ao egoísmo humano: querer ter sempre mais e
mais, não se contentando com o que já tem, uma forma de cobiça. Ela seria controlada pelo uso da
virtude da temperança. Do latim gula
2 - A Avareza
É o apego excessivo e descontrolado pelos bens materiais e pelo dinheiro, priorizando-os e deixando
Deus em segundo plano. É considerado o pecado mais tolo por se firmar em possibilidades.
Na concepção cristã, a avareza é considerada um dos sete pecados capitais, pois o avarento prefere os
bens materiais ao convívio com Deus. Neste sentido, o pecado da avareza conduz à idolatria, que
significa tratar algo, que não é Deus, como se fosse deus.
3 - A Luxúria
A luxúria (do latim luxuriae) é o desejo passional e egoísta por todo o prazer sensual e material.
Também pode ser entendido em seu sentido original: “deixar-se dominar pelas paixões”.
Consiste no apego aos prazeres carnais, corrupção de costumes; sexualidade extrema, lascívia e
sensualidade. Do latim luxuria
4 - A Ira
A Ira é o intenso e descontrolado sentimento de raiva, ódio, rancor que pode ou não gerar sentimento
de vingança. É um sentimento mental que conflita o agente causador da ira e o irado.
A ira torna a pessoa furiosa e descontrolada com o desejo de destruir aquilo que provocou sua ira, que
é algo que provoca a pessoa. A ira não atenta apenas contra os outros, mas pode voltar-se contra
aquele que deixa o ódio plantar sementes em seu coração. Seguindo esta linha de raciocínio, o castigo
e a execução do causador pertencem a Deus. Do latim ira
5 - A Inveja
A inveja é considerada pecado porque uma pessoa invejosa ignora suas próprias bênçãos e prioriza o
status de outra pessoa no lugar do próprio crescimento espiritual.
É o desejo exagerado por posses, status, habilidades e tudo que outra pessoa tem e consegue. O
invejoso ignora tudo o que é e possui para cobiçar o que é do próximo.
A inveja é freqüentemente confundida com o pecado capital da Avareza, um desejo por riqueza
material, a qual pode ou não pertencer a outros. A inveja na forma de ciúme é proibida nos Dez
Mandamentos da Bíblia. Do latim invidia, que quer dizer olhar com malícia.
6 - A Preguiça
A Igreja Católica apresenta a preguiça como um dos sete pecados capitais, caracterizado pela pessoa
que vive em estado de falta de capricho, de esmero, de empenho, em negligência, desleixo,
morosidade, lentidão e moleza, de causa orgânica ou psíquica, que a leva à inatividade acentuada.
Aversão ao trabalho, frequentemente associada ao ócio, vadiagem. Do latim prigritia
7 - A Orgulho ou Vaidade
Conhecida como soberba, é associada à orgulho excessivo, arrogância e vaidade.
Em paralelo, segundo o filósofo Santo Tomás de Aquino, a soberba era um pecado tão grandioso que
era fora de série, devendo ser tratado em separado do resto e merecendo uma atenção especial. Aquino
tratava em separado a questão da vaidade, como sendo também um pecado, mas a Igreja Católica
decidiu unir a vaidade à soberba, acreditando que neles havia um mesmo componente de vanglória,
devendo ser então estudados e tratados conjuntamente.

DOCUMENTOS DA IGREJA CATÓLICA


Código de Direito Canónico
é o conjunto ordenado das normas jurídicas do direito canónico que regulam a organização da Igreja
Católica Romana (de rito latino), a hierarquia do seu governo, os direitos e obrigações dos fiéis e o
conjunto de sacramentos e sanções que se estabelecem pela contravenção das mesmas normas. Na
prática é a constituição da Igreja Católica.
Compêndio da Doutrina Social da Igreja
Expõe de modo sintético, mas ao mesmo tempo de modo completo, o ensinamento social da Igreja.
Para assim transformar a realidade social com a força do Evangelho.
Concílio Vaticano II
Grave crise moral, ateísmo militante, sucessão de guerras sangrentas, ruínas espirituais causadas por
tantas ideologias, amplo progresso científico que possibilitou aos homens a criação de instrumentos
para a sua destruição. São estes alguns elementos que cercaram o Natal do ano de 1961, dia em que o
beato João XXIII deu início àquele que seria um dos maiores acontecimentos dos últimos tempos na
vida da Igreja: a convocação do Concílio Vaticano II.
Encíclicas
é uma comunicação escrita papal, um documento pontifício, dirigido aos bispos de todo o mundo e,
por meio deles, a todos os fiéis.
 "Rerum Novarum" (Papa Leão XIII) sobre a questão operária
 Non abbiamo bisogno (Pio XI) sobre o fascismo
 Mit brennender Sorge (Pio XI) sobre o nacional-socialismo
 Divinis Redemptoris (Pio XI) Sobre o Comunismo(Socialismo)
 "Mediator Dei" (Papa Pio XII) sobre Liturgia
 "Humani Generis" (Papa Pio XII) sobre alguns erros que ameaçam a fé
 Mater et Magistra (João XXIII), sobre a questão social à luz da doutrina cristã
 "Fides et Ratio" (Papa João Paulo II) sobre as relações entre fé e razão;
 "Spe salvi" (Bento XVI), sobre a Esperança Cristã;
 "Caritas in Veritate" (Bento XVI), sobre o desenvolvimento humano na Caridade.

O Papa Francisco escreveu, até o momento, as encíclicas Lumen Fidei e Laudato Si'.
AUTOCONHECIMENTO

“A causa de grandes males é o fato de não nos conhecermos devidamente, é distorcermos


o conhecimento próprio” (1).
Santa Teresa de Jesus

Evágrio Pôntico
“Se quiseres conhecer a Deus, procura antes conhecer-te a ti mesmo”

“Parece, pois, que o mais importante de todos os conhecimentos é o conhecimento de si próprio, pois
quando alguém conhece a si próprio, ele há de chegar ao conhecimento de Deus”

É na medida em que você vai descobrindo quem é, que


você pode fazer a sua confissão e falar com Deus com sinceridade, porque fora disso
você esta fazendo teatro

Entenda Deus, por enquanto, não no sentido teológico, mas apenas como Observador
Onisciente: você está falando de si para alguém que sabe muito mais a respeito de você do que você
mesmo,
Olavo de Carvalho

O objetivo desse primeiro momento é fortalecer a nossa identidade como discípulos de Cristo para que
possamos entender o nosso papel no seu reino e trabalhar para o crescimento e o avanço da sua igreja.
Não podemos fazer isso sem, contudo, ter certeza de que conhecemos a nós mesmos. Quem somos? O
papel desta lição é ajudá-los nesse processo de autoconhecimento para que nos tornemos cada dia mais
conscientes daquilo que Deus deseja para nós.

PERGUNTAS GUIA
Será que temos plena consciência de quem somos, com todas as nossas virtudes e os nossos defeitos,
com nossos dons e talentos?
Será que esta visão que temos de nós mesmos é a correta? Estamos colocando quem somos a serviço do
Reino de Deus?
Como você que ser lembrado? O que você quer ser?

CUIDA COM O AUTOENGANO


sabe que não somos aquilo que afirmamos ser, quando lá no fundo sabemos que estamos mentindo.

Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de
toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
1 João 1:8-10

Estou convencido de que a crise que a Igreja está hoje experimentando se deve, em grande parte, à
desintegração da liturgia”. Bento XVI

A importância de se amar a Liturgia


Não se ama o que não se conhece. Podemos dizer que esta acaba sendo uma verdade dificilmente
contestada, especialmente em relação ao assunto que estamos tratando: a Sagrada Liturgia. Só
poderemos amar, verdadeiramente, a Santa Liturgia se a conhecermos.
Quando vamos a Santa Missa, devemos lembrar-nos que não estamos apenas em uma reunião fraterna
que acontece uma vez na semana. Por mais que este quesito esteja incluído na Liturgia, ela o
ultrapassa de forma exponencial.
O Catecismo da Igreja Católica é bastante claro ao definir a Liturgia Eucarística como algo sublime e
divino: “A Eucaristia é ‘fonte e ápice de toda a vida cristã’; ‘Os demais sacramentos, assim como
todos os mistérios eclesiásticos e tarefas apostólicas se ligam à sagrada Eucaristia e a ela se
ordenam. Pois a santíssima Eucaristia contém todo o bem espiritual da Igreja, a saber, o próprio
Cristo, nossa Páscoa'”. Quando participamos da Santa Missa estamos aos pés do Calvário, com Maria
Santíssima, participando ativamente do Único Sacrifício Redentor de Cristo. Da mesma forma, na
Santa Missa estamos juntos ao Senhor Ressuscitado, vencedor da morte, que reconciliou o mundo com
Deus e nos concedeu a vida plena e em abundância. É na Santa Missa que nos apresentamos frente ao
Emanuel (Cf. Is 7, 14 e Mt 1, 23), o Deus Conosco, que antes de partir para os Céus deu-se em
alimento para seus Discípulos mandando que repetissem sempre o mesmo gesto “em memória de
mim”(Lc 22, 19).
A Santa Missa é Banquete, porque comungamos do Corpo e Sangue do Senhor, mas é também o
mesmo Sacrifício da Cruz onde nosso Senhor entregou-se em remissão dos pecados da humanidade
como o cordeiro sem mancha que deveria ser oferecido na Páscoa judaica (cf. At 8, 32-33 e Is 53, 7s).
Portanto, a Santa Missa é um grande Banquete Sacrifical, onde nos deparamos frente aos Santos
Mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, onde nos encontramos com o Deus Vivo e
Verdadeiro. Na Santa Eucaristia o Senhor Ressuscitado está verdadeiramente presente em Corpo,
Sangue, Alma e Divindade! O pão e vinho são transubstanciados em Corpo e Sangue do Senhor! “É o
Senhor” (cf. Jo 21, 7) entre nós! Na Santa Missa, vivenciamos os Santos Mistérios (Paixão, Morte e
Ressurreição do Senhor) e que grande Mistério vivemos na Santa Missa!
Quanto amor devemos ter a Santa Missa! Quanto amor devemos ter pela Santa Eucaristia! Se
soubéssemos o quanto é grande o Mistério que se celebra, o tamanho da Obra Salvífica do Senhor,
deveríamos arder de amor pelo Sacramento do Altar como os próprios Serafins! Por isso, com mais
certeza ainda, devemos lembrar que o centro da Celebração não é o homem, mas o próprio Deus.
Devemos proclamar sempre: a Igreja vive da Eucaristia! E isso implica em vários pontos.

Quis o Concílio Vaticano II que na Reforma Litúrgica: “As cerimônias resplandeçam de nobre
simplicidade, sejam transparentes por sua brevidade e evitem as repetições inúteis, sejam
acomodadas à compreensão dos fiéis e, em geral, não careçam de muitas explicações”. Assim, vemos
a primeira e grande preocupação do Concílio: que os ritos falem por si mesmo, sem necessidade de
muitas explicações.
Aqueles que estão envolvidos com a Liturgia, seja da forma que for, devem aprender a amá-la. Talvez
esse deva ser o primeiro passo para ter-se uma Liturgia bem celebrada em nossas comunidades. Como
amamos a Liturgia? Inicialmente conhecendo-a. Seguindo o que disse o então Cardeal Ratzinger,
conhecer a Liturgia seria conhecer a Tradição viva e, se pensarmos assim, veremos que todos os ritos
que existem na Liturgia têm raízes na mesma Tradição, uma raiz na História da Igreja, no
desenvolvimento orgânico, logo gradual e crescente, da própria Liturgia. Devemos saber que raiz é
essa e assim, mesmo os menores ritos, começarão a desdobrar-se em uma sequência de significados
que, sem seu contexto histórico ou descolado da Tradição, não nos pareceria compreensível.
Diz-nos, de forma bastante inteligente, o conhecido autor americano Scott Hahn, aqui famoso pelo
livro “O Banquete do Cordeiro”, prefaciando um livro de Mike Aquilina: “A Igreja possui sua
memória e ela é chamada Liturgia. A Liturgia é a memória da Igreja. A Missa é o lugar onde a
Tradição vive. (…) Na Missa, os cristãos são trazidos até aquele Único Sacrifício, que é eterno. (…)
Na Missa, a Igreja conhece sua identidade e ensina-nos de modo mais concreto que em qualquer
solene documento papal. O papa Pio XI declarou que a Liturgia é o órgão primário do Magistério
ordinário da Igreja”.
Devemos lembrar que a Igreja é universal e a Liturgia deve demonstrar essa universalidade da fé
católica. Celebrar de modo uniforme, como pede a Igreja, não é uma forma de tornar o sacerdote uma
máquina de celebrar, ou os Mestres de Cerimônias apenas mestres na arte de pesquisarem normas
litúrgicas em livros que poucos conhecem e estão escondidos em escuros corredores de bibliotecas, ao
contrário! Celebrar como pede a Igreja é demonstrar respeito a nossas raízes cristãs, as gerações que
vieram antes de nós e a união que temos com todos os católicos do mundo inteiro. FONTE:
ENTRAREI NO ALTAR DE DEUS – Cerimonial da Sagrada Liturgia (Volume I) – Michel Pagiossi
Silva – Editora Vivens

Viver os quatro fins da Missa


prof. Felipe aquino 27 de outubro de 2017

Como lembra o clássico Catecismo Romano (IV, nn. 78-79), os quatro fins do Sacrifício da Missa,
que coincidem com os quatro grandes sentimentos com que Jesus se ofereceu a Deus Pai na Cruz,
são: a adoração (ou o louvor), a ação de graças, a reparação pelos pecados e a súplica ou oração de
petição.
Os textos da Missa, quando bem vivida, despertam intensamente na alma essas quatro atitudes:

Adoração e louvor. Pensemos, por exemplo, quantas coisas podem sugerir orações litúrgicas como
estas: <<Graças a Deus nas alturas… Nós vos adoramos, nós vos glorificamos!.>>, <<Santo, Santo,
Santo, Senhor Deus do universo; o céu e a terra proclamam a vossa verdade, vós sois santo, ó Deus do
universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor>>, <<Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós,
Deus Pai todo-poderoso, toda a honra e toda a glória…>>, e tantas outras.
Mas não esqueçamos que, além dos textos, há também os gestos litúrgicos de adoração, que também
movem a alma a orar.
A Instrução Geral do Missal Romano (n. 42), que contém as normas oficiais da Igreja para a celebração
da Missa, indica, por exemplo, que os fiéis se <<ajoelhem durante a Consagração>>, e que, onde for
costume, é louvável <<permanecer de joelhos do fim da aclamação do Santo até o final da Oração
eucarística; e antes da Comunhão, quando o sacerdote mostra a Hóstia consagrada e diz “Eis o Cordeiro
de Deus”>>. Gestos de adoração, que arrastam a alma com eles!
Como lhe dizia antes, é fácil perceber que essas orações e gestos de reverência podem despertar,
interiormente, expressões muito ricas de adoração e louvor. Por exemplo, exclamar interiormente “Meu
Senhor e meu Deus!”, quando o celebrante eleva e Hóstia e o Cálice, e depois faz genuflexão; ou
“Adoro-te com devoção, Deus escondido”, quando ficamos de joelhos, ou quando fazemos a genuflexão
que a Liturgia prescreve ao passarmos diante do sacrário, ou diante do altar após a Consagração da
Missa, etc.
São Josemaria confidenciou certa vez que após a Consagração costumava dizer por dentro a Jesus:
<<Bem-vindo ao altar!>>.
Ação de graças. Basta que você pense no que sugere textos litúrgicos como os seguintes: <<Na verdade,
ó Pai, é nosso dever dar-vos graças>>, <<nos vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida
e santidade>>, e outros…
Como é possível que, diante da doação total de Cristo por nós na Missa, não lhe agradeçamos de muitas
maneiras? Pode bastar, sem palavras – só com o coração -, um simples “Obrigado, Senhor; por tudo”;
ou um “Obrigado por isso e aquilo”; ou deixarmos que a alma exclame interiormente: “Como és bom,
Senhor, como és bom!”. E não há dúvida de que o maior momento de ação de graças é a conversa que
mantemos com Jesus após a Comunhão (disso trataremos mais amplamente em outra reflexão).
Mas o coração pode ir além da gratidão. Convençamo-nos de que, muitas vezes, a melhor ação de
graças, a melhor retribuição, será o oferecimento generoso – em união com a oblação de Cristo – do
nosso dia, da nossa semana, dos nossos trabalhos e deveres cotidianos; e também a entrega a Deus das
nossas dores e alegrias, do nosso apostolado… Quantas palavras íntimas não podem “entrar” aí,
quantas “oferendas” não podemos colocar, com a intenção, na patena de casa Missa!
Reparação pelos pecados próprios e alheios, por tantas ofensas que Deus recebe. A Liturgia também
nos move à contribuição e à reparação: <<Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os
nossos pecados e nos conduza à vida eterna>>, <<Senhor, tende piedade de nós!>>, <<Vós que tirais
o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica>>,<<…todos os que circundam este altar… elevam a vós
as suas preces para alcançar o perdão de suas faltas…>>, enfim, nós vos pedimos, tende piedade de
todos nós e dai-nos participar da vida eterna…>>, etc.
Como é bom rezar essas orações, e acrescentar-lhes nossos pedidos interiores de perdão, dizendo por
dentro, por exemplo, aquela “oração do coração” de que fala o Catecismo da Igreja Católica (nn. 2616
e 2667): <<Jesus Cristo, Filho de Deus, Senhor, tem piedade de mim, pecador!>>, tão característica da
espiritualidade russo-bizantina; ou repetindo o belo ato de arrependimento e desagravo de São Pedro
após a ressurreição de Cristo: Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo! (Jo 21,17).
Súplicas, petições. Toda missa é, também, uma constante súplica pelos que participam conosco da
mesma Missa – <<por si e por todos os seus>> -, por toda a Igreja, a começar pelo Papa e pelo Bispo,
pelos vivos e os defuntos: <<Lembrai-vos, ó Pai…>>. E, em concreto, por tantas intenções que visam
às necessidades mais prementes do mundo e da Igreja: a paz, a harmonia dos povos, a justiça na vida
social e econômica, a defesa dos valores da família, a fidelidade dos governos à Lei de Deus, as
vocações… (intenções lembradas especialmente na “Oração dos fiéis”), bem como as múltiplas
intenções estritamente pessoais ou familiares, que vamos colocando mentalmente na patena, para que
Cristo as assuma ao descer aos vasos sagrados.
Não é muita coisa?
Se pretendêssemos fazer em cada Missa “tudo” o que acabo de sugerir, sim, seria muita coisa! Seria
demais! Mas não se trata disso. Eu não lhe quis dar uma “cartilha única e obrigatória”. Deus me livre!
Quis apenas rasga um pouco o horizonte de possibilidades de fazer da Missa uma oração continuada.
Fica na sua mão escolher algumas.
Na prática, uns dias você focalizará na Missa sobretudo as ações de graças; outros dias se concentrará
na adoração – como é grata a Deus a adoração! -; em outras ocasiões, fixará especialmente o coração
em algumas intenções que leva ao altar; em outras, suplicará sobretudo o perdão de Deus, como o filho
pródigo, ou desejará desagravar a Jesus pelas inúmeras ofensas e esquecimentos com que o ferem todos
os dias… Cabe, portanto, a você a iniciativa do que vai fazer na missa. Será bom que o concretize quando
se prepara para o Senhor Sacrifício. Vai ver como, pouco a pouco, irá colocando mais “vida” e amor na
Missa, e conseguirá, com a ajuda da graça, que cada Missa seja um encontro pessoal com Cristo, e,
através dele e em união com o Espírito Santo, com Deus Pai, e com todos os irmãos.
O Papa Bento XVI diz que, de todas as orações da Missa, talvez a que mais goste seja a que diz o
sacerdote antes de comungar: <<Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do
Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo: livrai-me dos meus pecados
e de todo mal; pelo vosso corpo e pelo vosso sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais
separar-se de vós>>. Jamais separar-se de vós… A Missa bem vivida torna-se a “ignição” da alma, que
nos move a cumprir com carinho a vontade de Deus – <<dai-me cumprir sempre a vossa vontade>> –
nos detalhes cotidianos do trabalho, da vida familiar, da vida social…, enfim, em todos os momentos e
circunstâncias da vida.
Retirado do livro: “Para Estar com Deus”. Francisco Faus. Ed. Cléofas e Cultor de Livros.
TRECHOS DA INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO

PROÊMIO
Quando Cristo Senhor estava para celebrar com os discípulos a ceia pascal, na qual instituiu o
sacrifício do seu Corpo e Sangue, mandou preparar uma grande sala mobiliada (Lc 22, 12). A Igreja
sempre entendeu que esta ordem lhe dizia respeito e, por isso, foi estabelecendo normas para a
celebração da santíssima Eucaristia, no que se refere às disposições da alma, aos lugares, aos ritos, aos
textos. As presentes normas, promulgadas por vontade expressa do II Concílio do Vaticano, e o novo
Missal que, de futuro, vai ser usado no rito romano para a celebração da Missa, constituem mais uma
prova desta solicitude da Igreja, da sua fé e do seu amor inalterado para com o sublime mistério
eucarístico, e da sua tradição contínua e coerente, n ão obstante a introdução de algumas inovações.
Importância do canto
IMPORTÂNCIA E DIGNIDADE DA CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
16. A celebração da Missa, como ação de Cristo e do povo de Deus hierarquicamente ordenado, é o
centro de toda a vida cristã, tanto para a Igreja, quer universal quer local, como para cada um dos
fiéis[22]. Nela culmina toda a ação pela qual Deus, em Cristo, santifica o mundo, bem como todo o
culto pelo qual os homens, por meio de Cristo, Filho de Deus, no Espírito Santo, prestam adoração ao
Pai[23]. Nela se comemoram também, ao longo do ano, os mistérios da Redenção, de tal forma que
eles se tornam, de algum modo, presentes[24]. Todas as outras ações sagradas e todas as obras da vida
cristã com ela estão relacionadas, dela derivam e a ela se ordenam[25].
17. Por isso, é da máxima importância que a celebração da Missa ou Ceia do Senhor de tal modo se
ordene que ministros sagrados e fiéis, participando nela cada qual segundo a sua condição, dela
colham os mais abundantes frutos[26]. Foi para isso que Cristo instituiu o sacrifício eucarístico do seu
Corpo e Sangue e o confiou à Igreja, sua amada esposa, como memorial da sua paixão e
ressurreição[27].
18. Tal finalidade só pode ser atingida se, atentas a natureza e as circunstâncias peculiares de cada
assembleia litúrgica, se ordenar toda a celebração de forma a conduzir os fiéis àquela participação
consciente, ativa e plena, de corpo e espírito, ardente de fé, esperança e caridade, que a Igreja deseja e
a própria natureza da celebração reclama, e que, por força do Baptismo, constitui direito e dever do
povo cristão[28].
19. Embora nem sempre se consiga uma presença e uma participação ativa dos fiéis que manifestem
com toda a clareza a natureza eclesial da celebração[29], a celebração eucarística tem sempre
assegurada a sua eficácia e dignidade, por ser ação de Cristo e da Igreja, em que o sacerdote realiza a
sua principal função e atua sempre para a salvação do povo. Recomenda-se aos sacerdotes que, sempre
que possível, celebrem o sacrifício eucarístico diariamente[30].
20. A celebração eucarística, como toda a Liturgia, realiza-se por meio de sinais sensíveis, pelos quais
se alimenta, fortalece e exprime a fé[31]. Para isso, deve haver o máximo cuidado em escolher e
ordenar as formas e os elementos propostos pela Igreja que, atendendo às circunstâncias de pessoas e
lugares, mais intensamente favoreçam a participação ativa e plena e mais eficazmente contribuam para
o bem espiritual dos fiéis.
21. O objectivo desta Instrução é traçar as linhas gerais por que se há-de regular toda a celebração
eucarística e expor as normas a que deverá obedecer cada uma das formas de celebração[32].
22. A celebração da Eucaristia é da maior importância para a Igreja particular. O bispo diocesano,
como primeiro dispensador dos mistérios de Deus na Igreja particular que lhe está confiada, é o
moderador, o promotor e o guardião de toda a vida litúrgica[33]. Nas celebrações por ele presididas,
principalmente na celebração eucarística com a participação do presbitério, dos diáconos e do povo,
manifesta-se o mistério da Igreja. Esta celebração da missa deve, pois, ser exemplar para toda a
diocese. Por isso, ele deve procurar que os presbíteros, diáconos e fiéis leigos compreendam sempre
profundamente o genuíno sentido dos ritos e textos litúrgicos, e desse modo sejam levados à
celebração ativa e frutuosa da Eucaristia. Neste mesmo sentido deve procurar que cresça a dignidade
das mesmas celebrações, para a promoção da qual muito contribui a beleza dos lugares sagrados, da
música e da arte.
39. O Apóstolo exorta os fiéis, que se reúnem à espera da vinda do Senhor, a que unam as suas vozes
para cantar salmos, hinos e cânticos espirituais (cf. Col 3, 16). O canto é sinal de alegria do coração
(cf. Atos 2, 46). Bem dizia Santo Agostinho: “Cantar é próprio de quem ama”[48]. E vem já de tempos
antigos o provérbio: “Quem bem canta, duas vezes reza”.
40. Deve ter-se, pois, em grande apreço o canto na celebração da Missa, de acordo com a índole dos
povos e as possibilidades de cada assembleia litúrgica. Embora não seja necessário cantar sempre, por
exemplo nas Missas feriais, todos os textos que, por si mesmos, se destinam a ser cantados, deve no
entanto procurar-se com todo o cuidado que não falte o canto dos ministros e do povo nas celebrações
que se realizam nos domingos e festas de preceito. Na escolha das partes que efetivamente se cantam,
dê-se preferência às mais importantes, sobretudo às que devem ser cantadas pelo sacerdote ou pelo
diácono ou pelo leitor, com resposta do povo, bem como às que pertence ao sacerdote e ao povo
proferir conjuntamente[49].
41. Em igualdade de circunstâncias, dê-se a primazia ao canto gregoriano, como canto próprio da
Liturgia romana. De modo nenhum se devem excluir outros gêneros de música sacra, principalmente a
polifonia, desde que correspondam ao espírito da ação litúrgica e favoreçam a participação de todos os
fiéis[50]. Dado que hoje é cada vez mais frequente o encontro de fiéis de diferentes nacionalidades,
convém que eles saibam cantar em latim pelo menos algumas partes do Ordinário da Missa, sobretudo
o símbolo da fé e a oração dominical, nas suas melodias mais fáceis[51].
61 Convém que o salmo responsorial seja cantado, pelo menos no que se refere à resposta do povo. O
salmista ou cantor do salmo, do ambão ou de outro sítio conveniente, recita os versículos do salmo;
toda a assembleia escuta sentada, ou, de preferência, nele participa do modo costumado com o refrão,
a não ser que o salmo seja recitado todo seguido, sem refrão. Todavia, para facilitar ao povo a resposta
salmódica (refrão), fez-se, para os diferentes tempos e as várias categorias de Santos, uma seleção de
responsórios e salmos, que podem ser utilizados, em vez do texto correspondente à leitura, quando o
salmo é cantado. Se o salmo não puder ser cantado, recita-se do modo mais indicado para favorecer a
meditação da palavra de Deus
O LUGAR DA SCHOLA CANTORUM E DOS INSTRUMENTOS MUSICAIS
312. Tanto quanto a estrutura da igreja o permita, à schola cantorum deve destinar-se um lugar que
manifeste claramente a sua natureza, como parte da assembleia dos fiéis, e a função peculiar que lhe
está reservada; que facilite o desempenho dessa sua função, e que permita comodamente a todos os
seus componentes uma participação plena na Missa, isto é, a participação sacramental[121]. 313. O
órgão e os outros instrumentos musicais legitimamente aprovados sejam colocados num lugar
apropriado, de modo a poderem apoiar o canto, quer da schola quer do povo, e a serem bem ouvidos
por todos, quando intervêm sozinhos. É conveniente que o órgão, antes de ser destinado ao uso
litúrgico, seja benzido segundo o rito que vem no Ritual Romano [122]. No tempo do Advento usem-
se o órgão e outros instrumentos musicais com a moderação que convém à índole deste
tempo, de modo a não antecipar a plena alegria do Natal do Senhor. No tempo da Quaresma só é
permitido o toque do órgão e dos outros instrumentos musicais para sustentar o canto. Exceptuam-se,
porém, o domingo Laetare (IV da Quaresma), as solenidades e as festas.
393. Tendo em conta o lugar importante do canto na celebração, como parte necessária ou integrante
da liturgia[147], pertence às Conferências Episcopais aprovar melodias apropriadas, sobretudo para os
textos do Ordinário da Missa, para as respostas e aclamações do povo e para os ritos especiais que
ocorrem durante o ano litúrgico. Pertence-lhes igualmente pronunciar-se sobre quais as formas de
música, melodi

A função da música na Liturgia


POR PROF. FELIPE AQUINO21 DE JULHO DE 2017CATEQUESE
O Catecismo da Igreja Católica aponta-nos que: “O canto e a música desempenham sua função de sinais
de maneira tanto mais significativa por ‘estarem intimamente ligados à ação litúrgica’, segundo três
critérios principais: a beleza expressiva da oração, a participação unanime da assembleia nos momentos
previstos e o caráter solene da celebração. Participam assim da finalidade das palavras e das ações
litúrgicas: a glória de Deus e a santificação dos fiéis: ‘Quando chorei ouvindo vossos hinos, vossos
cânticos, os acentos suaves que ecoavam em vossa Igreja! Que emoção me causava! Fluíam em meu
ouvido, destilando a verdade em meu coração. Um grande elã de piedade, e elevava, e as lágrimas
corriam-me pela face, mas me faziam bem”’.
E se resta-nos alguma dúvida sobre o que é uma música litúrgica e, ao mesmo tempo, seu uso, a CNBB
nos mostra de forma bastante clara: “Quanto mais uma obra musical se insere e se integra na ação
litúrgica e em seus diversos ritos, ‘aqui e agora’, e na celebração comunitária, tanto mais é adequada ao
uso litúrgico. Ao contrário, quanto mais uma obra musical se emancipa do texto, do contexto, das leis e
ritos litúrgicos, muito embora se torne demonstração de arte e de cultura ou de saber humano, tanto mais
é imprópria ao uso litúrgico”.
Assim, podemos perceber que o canto é extremamente importante na Celebração dos Santos Mistérios,
de forma especial da Santa Missa e da Liturgia das Horas. A Igreja nunca deixou de afirmar, mas sempre
salientou e o continua fazendo de que há uma maior nobreza e solenidade ao usar o canto da Liturgia,
sendo a música sempre sua expressão profunda.
Como colocado acima, o canto é necessário e desejado sendo que, inclusive, por meio dele se atinge
uma participação ativa e frutuosa na Missa. Porém, por mais que a Igreja incentive os cantos, não
tolhendo nenhuma forma cantual ou musical, ela nos concede uma liberdade para escolhê-los, dentro de
normais gerias que, na verdade, nada mais são que expressões simples de bom senso daqueles que têm
o ministério musical.
A primeira regra é que os cantos da Santa Missa devem ser escolhidos segundo o Tempo Litúrgico, a
tônica da Celebração e seu próprio lugar dentro dela. A outra norma geral é que, há sempre necessidade
de fidelidade às normas litúrgicas ao se escolher os cantos, especialmente ao não se substituir hinos
litúrgicos por cânticos que falam uma o u duas palavras da forma original (não é porque um canto diz
“Glória” que ele poderia ser usado no Hino de Louvor). Por fim, há uma terceira regra geral e que, de
certa forma, gera as outras duas: é um direito de todo cristão católico ter música de boa qualidade e
idônea na celebração da Santa Missa.
Independentemente de que forma musical foi escolhida, é dever de todos sempre zelar pela
universalidade da Liturgia, neste caso, os fiéis devem aprender a cantar sua parte me vernáculo e, sempre
que possível, em latim, também pro um pedido expresso do Concílio ao dizer-nos que: “A tradição
musical da Igreja é um tesouro de inestimável valor, que excede todas as outras expressões de arte,
sobretudo porque o canto sagrado, intimamente unido com o texto, constitui parte necessária ou
integrante da Liturgia solene”. Abaixo, falaremos mais sobre a possibilidade de implementação e retorno
ao patrimônio musical da Igreja para nossas celebrações.
Ao falarmos de repertório, porém, recordamos que nem sempre se é possível achar um cântico bom (ou
seja, que tenha conteúdo, melodia…) e que encaixe-se dentro de determinada parte da Santa Missa ou
da Liturgia católica, por isso, a Igreja expressou-nos a sua preocupação atual sobre a música ao dizer
que: “Portanto, é necessária uma renovada e mais profunda consideração dos princípios que devem estar
na base da formação e da difusão de um repertório de qualidade. Somente assim se poderá permitir que
a expressão musical sirva de modo apropriado a sua finalidade última, que ‘é a glória de Deus e a
santificação dos fiéis”’.
Retirado do livro: “Entrarei no altar de Deus”.

Como devem ser os cantos litúrgicos?


Aleteia Vaticano | Ago 17, 2015

Eles não são um enfeite nem um elemento recreativo, e sim parte importantíssima da liturgia
Ao longo da Bíblia, aparece com frequência o verbo “cantar”. O convite a cantar vem da necessidade
e da alegria. Com a linguagem falada, o ser humano não consegue expressar tudo o que sente e quer
quando se relaciona com Deus; então, ele canta.
A música litúrgica surge como um dom do Espírito, que vem ajudar nossa incapacidade. Assim, o
canto alcança a altura do amor para corresponder ao amor com que Deus nos amou em Cristo.
O canto litúrgico nos coloca em comunicação com Deus, favorece a unidade e a integração da
assembleia, ajuda a aprofundar no acontecimento salvífico que se celebra e cria um ambiente de festa e
alegria na comunidade.
O canto litúrgico precisa estar ao serviço da fé e da caridade da comunidade. Ele é um sinal eficaz;
não só expressa, mas também realiza os sentimentos íntimos da comunidade, que, quando ouve Deus,
responde com louvor, gratidão e súplica.
A música e o canto não são um enfeite, um elemento recreativo ou um recheio na liturgia, mas sim
uma parte importantíssima dela. Portanto, é preciso cuidar deles com esmero e integrá-los dinâmica e
adequadamente em cada celebração.
O canto é bom e útil na liturgia quando ajuda a orar, a unir a comunidade e a viver o mistério. Do
contrário, interrompe e obstaculiza a adequada celebração da liturgia.
É preciso selecionar cantos que tenham qualidade em sua letra e em sua melodia. Hoje abundam
composições feitas por pessoas sem formaçãoliterária, musical, litúrgica e espiritual, que acabam
sendo um verdadeiro desastre artística e liturgicamente
No canto litúrgico, a música está a serviço do texto, que deve se inspirar na Bíblia ou na própria
liturgia; por outro lado, deve servir especialmente para incentivar a contemplação e vida espiritual da
comunidade.
Jamais devem ser usados cantos profanos dentro das celebrações litúrgicas (nem em missas de
casamento). É preciso diferenciar o canto litúrgico dos cantos utilizados nas convivências, encontros
pastorais etc.
Os cantos precisam corresponder aos tempos litúrgicos (advento, natal, quaresma, páscoa), às
solenidades (São José, Assunção, Todos os Santos, festas patronais) e às diversas celebrações
rituais (batismos, confirmações, casamentos, exéquias).
Os cantos também devem se adequar à natureza das diversas partes da missa. Para a entrada, um
canto que uma e motive a assembleia; no ofertório, um canto de louvor; na comunhão, um canto
eucarístico ou que convide à fraternidade; na saída, um canto de ação de graças ou em honra de Nossa
Senhora.
Uma regra fundamental é que nunca se deve improvisar a seleção e execução dos cantos litúrgicos;
isso precisa ser feito em coordenação com o presidente da assembleia, procedendo sempre e em tudo
com profundo espírito de fé e de piedade.

QUESTIONÁRIO
Por que você acredita em Deus? Por que você é católico? Por que você faz parte de um ministério de
música litúrgica? Qual o significado disso? Isso é importante? Por que?
Qual sentido o genuíno significado da liturgia para a nossa igreja?
DE PROFUNDIS
:::: De Profundis em Latim ::::
De profundis clamavi ad te Domine Domine exaudi vocem meam fiant aures tuae intendentes in
vocem deprecationis meae Si iniquitates observabis Domine: Domine, quis sustinebit? Quia apud te
propitiatio est propter legem tuam sustinui te Domine sustinuit anima mea in verbum eius Speravit
anima mea in Domino A custodia matutina usque ad noctem speret Israel in Domino Quia apud
Dominum misericordia et copiosa apud eum redemptio Et ipse redimet Israel ex omnibus iniquitatibus
eius Requiem aeternam dona eis. Domine: et lux perpetua luceat eis.

:::: De Profundis em Português ::::


Do fundo do abismo, clamo a vós, Senhor! Senhor, ouvi minha oração; que vossos ouvidos estejam
atentos à voz de minha súplica. Se levardes em conta nossos pecados, Senhor, quem poderá
permanecer diante de vós? Mas em vós se encontra o perdão dos pecados, para que, reverentes, o
sirvamos. Ponho a minha esperança no Senhor. Minha alma tem confiança em sua palavra. Minha
alma espera pelo Senhor. Mais do que os vigias aguardam a manhã, Espere Israel pelo Senhor.
Porque junto dele se acha a misericórdia; encontra-se nele copiosa redenção. Ele mesmo há de remir
Israel de todas as suas iniquidades. Repouso eterno dá-lhes, Senhor: e que a luz perpétua os ilumine.

Senhor Eu sei que tu me sondas


Sei também que me conhece
Se me assento ou me levanto conheces meus pensamentos
Quer deitado que
TENDE COMPAIXÃO coral canção nova

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