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CADERNO DE NORMAS TÉCNICAS PARA

ELABORAÇÃO DE PROJETOS E OBRAS DE


IMPLANTAÇÃO DE LOJAS

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SUMÁRIO

PARTE 1 – OBJETIVOS.........................................................................................4

1.1 Disposições Iniciais ............................................................................................5


1.2 Siglas Utilizadas.................................................................................................5

PARTE 2 – DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES........................................................6

2.1 Disposições Preliminares ....................................................................................7

PARTE 3 – DESCRIÇÃO DOS PROJETOS .............................................................8

3.1 Disposições Preliminares ..................................................................................9


3.2 Condições de entrega das lojas.........................................................................9
3.3 Elaboração dos Projetos................................................................................. 14
3.4 Apresentação dos Projetos ............................................................................. 16
3.5 Análise dos Projetos ...................................................................................... 17
3.6 Condicionantes para Elaboração dos Projetos .................................................. 18
3.6.1 Arquitetura / Ambientação da MUC ...................................................... 18
3.6.2 Estrutura do Mezanino ........................................................................ 26
3.7.3 Instalações de Energia Elétrica............................................................... 28
3.7.4 Instalações de Telefonia ........................................................................ 32
3.7.5 Instalações de Antena Externa TV/FM / Intranet...................................... 33
3.7.6 Instalações de Água e Esgoto ................................................................ 34
3.7.7 Instalações de Gás ................................................................................ 36
3.7.8 Prevenção e Combate à Incêndio ........................................................... 37
3.7.9 Instalações de Ar Condicionado.............................................................. 40
3.7.10 Instalações de Exaustão Mecânica ........................................................ 43
3.7.11 Considerações Finais ........................................................................... 49
3.8 Cronograma ................................................................................................... 51

PARTE 4 – EXECUÇÃO DAS OBRAS E INSTALAÇÕES ........................................ 52

4.1 Introdução.................................................................................................... 53
4.2 Responsabilidades do LOCATÁRIO .................................................................. 53
4.3 Fiscalização................................................................................................... 54
4.4 Condições para o início das obras ................................................................... 55
4.5 Canteiro de obras .......................................................................................... 56
4.6 Acesso e permanência de pessoal ................................................................... 57
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4.7 Entrada de materiais, ferramentas e equipamentos .......................................... 58
4.8 Fornecimento de água e energia elétrica ......................................................... 59
4.9 Horário de trabalho ....................................................................................... 60
4.10 Retirada de entulhos...................................................................................... 60
4.11 Segurança e higiene do trabalho..................................................................... 60
4.12 Comportamento no canteiro de obras ............................................................. 62
4.13 Liberação da loja para inauguração................................................................. 63
4.14 Considerações finais ...................................................................................... 64

ANEXOS.............................................................................................................. 64
1A. Planta Baixa da MUC (módulo de uso comercial) com indicação das utilidades
1B. Planta de Cortes da MUC
1C. Planta de Elevação Frontal da MUC
2. Carimbo padrão de projetos
3. Detalhe de tapume para MUCs
4. Instalação típica fan-coil
5. Detalhe Porta de Enrolar Padrão
6. Detalhe e diagrama unifilar do Quadro de Força Provisório para as obras da MUC
(QFPL)
7. Modelo Quadro Provisório
8. Detalhe Hidrante Padrão
9. Detalhe e diagrama unifilar do Quadro de Força da MUC (QFL) definitivo
10. Quadro de Cargas Modelo
11. Detalhe da Proteção do bico de sprinkler
12. Modelo para encaminhamento de Projetos da MUC
13. Resumo das Instalações da MUC
14. Resumo dos profissionais envolvidos na administração e controle da obra da MUC
15. Termo de Recebimento da MUC
16. Pedido de Ligação provisória de energia para as obras da MUC
17. Término da Obra e pedido de vistoria e de ligações definitivas
18. Acompanhamento dos testes das Instalações Prediais da MUC
19. Relação de Pessoal das Obras da MUC
20. Materiais Padronizados para Instalações da MUC
21. Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação
22. Modelo de Crachá para Locatários

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1.
OBJETIVOS

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1.1 DISPOSIÇÕES INICIAIS

As informações contidas nesta norma têm por objetivo apontar e regulamentar as


condições de entrega e elaboração dos projetos de instalações comerciais das lojas,
bem como definir alguns preceitos para execução de obras e serviços. Pretende
ainda estabelecer um padrão de relacionamento entre os LOCATÁRIOS e o PLAZA
SHOPPING.

Visando a harmonia estética do conjunto, a qualidade das instalações e a segurança


do empreendimento, segue disposto no referente manual exigências básicas para
análise e liberação dos projetos por parte do COMITÊ TÊCNICO.

A inobservância destas instruções pelos LOCATÁRIOS implica na paralisação dos


processos de projetos e obras e exonera o LOCADOR de quaisquer obrigações,
reservando-lhes ainda o direito de aplicar as sanções previstas nos instrumentos
contratuais e seus anexos. Estas normas passam a integrar o contrato de locação,
independente de sua transcrição.

É obrigação de cada LOCATÁRIO, transmitir estas instruções às empresas e


aos profissionais responsáveis pelos projetos e execução de suas lojas.

1.2 SIGLAS UTILIZADAS

• ABL – Área Bruta Locável.


• COMITÊ TÉCNICO – Equipe Técnica do shopping para atendimento aos
Locatários durante a fase de projetos e obras de instalações e decoração das
lojas.
• CORREDOR TÉCNICO – Local de uso / acesso para os lojistas, seus
funcionários e para os funcionários do Plaza Shopping. Local por onde passará
todas as instalações que alimentam as lojas da praça de alimentação. Serve
para facilitar o acesso às lojas da praça de alimentação melhorando a
operação das mesmas.
• LOCADOR – Plaza Casa Forte Participações e Empreendimento S/A
• LOCATÁRIO - Pessoa física ou jurídica, locatária de qualquer dos Módulos de
Uso Comercial.
• MALL – Corredor interno entre as lojas do Shopping
• MUC – Módulo de Uso Comercial.
• NORMAS GERAIS REGEDORAS – São as Normas Gerais Regedoras das
Locações e Regimento Interno do Plaza Shopping.
• SHOPPING – Plaza Shopping.

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2.
DESCRIÇÃO DAS
INSTALAÇÕES DO PLAZA
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2.1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

O SHOPPING conta com um programa de uso comercial, o qual contempla um mix


de lojas satélites, âncora, mega store, área de lazer e diversões, praça de
alimentação com lojas de fast-food e restaurante, distribuídos em diferentes pisos.

O fornecimento de energia elétrica para o empreendimento será efetuado


através de um ramal alimentador em média tensão (13,8 kV) derivada da
rede da concessionária local de energia elétrica. As MUCs âncoras recebem
energia diretamente da Subestação do Plaza, em baixa tensão (380V).

O projeto elétrico prevê circuito de emergência para a iluminação do MALL e áreas


de serviço, que na falta de energia na rede da concessionária, serão supridos através
de grupo gerador.

O SHOPPING dispõe de um Sistema de Supervisão e Controle para se adequar à


nova realidade da Automação Predial. Este sistema engloba o fornecimento de
quatro subsistemas: Automação Predial, incluindo Segurança Patrimonial; Detecção e
Alarme de Incêndio; Circuito Fechado de Televisão (CFTV) e Sonorização.

Além do Sistema de Automação Predial, foi implantado um sistema de


cabeamento que propiciará aos LOJISTAS, acesso ao Sistema de Telefonia,
e Acessos Externos.

O sistema de gás para atendimento às MUCs de alimentação, é proveniente


do sistema de armazenamento do próprio SHOPPING, através de cilindros
P-190. As MUCs âncoras deverão ter seu próprio sistema, caso a mesma
necessite.

O empreendimento conta com um sistema de Proteção e Combate à Incêndio


composto de: Hidrantes, Extintores Manuais, Sprinklers, além do sistema de
Detecção e Alarme de Incêndio: detectores de fumaça ópticos e termovelocimétricos,
botoeiras e sinalizadores audiovisuais de alarme de incêndio.

Para o condicionamento de ar das áreas comuns do SHOPPING, foi adotado o


sistema de expansão indireta com utilização de condicionadores do tipo fan-coil,
alimentados por infra-estrutura de água gelada, infra-estrutura esta que também
alimentará as MUCs satélites.

O sistema de exaustão mecânica beneficia todos os sanitários.

Para as cozinhas das MUCs de fast-food e restaurantes, está prevista uma infra-
estrutura do sistema de exaustão para a parte externa da MUC, no nível de coberta,
cabendo ao LOCATÁRIO o desenvolvimento e adaptação do seu projeto a esta
infra-estrutura e a complementação dos serviços de instalação dentro da sua MUC.
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3.
DESCRIÇÃO DOS
PROJETOS

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3.1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

3.1.1 Estas instruções que complementam as disposições contidas nas Normas


Gerais Regedoras, instrumento integrante do contrato de locação do Módulo de
Uso Comercial (MUC), visam orientar e estabelecer normas para a elaboração
dos projetos e procedimentos relativos à execução das obras de instalação das
MUCs do Plaza Shopping.

3.1.2 O LOCADOR, seus Projetistas e Construtores, são representados nos


contatos técnicos pelo COMITÊ TÉCNICO, que ficará incumbido de analisar,
comentar e liberar os projetos apresentados, bem como, fiscalizar a execução
das obras de instalação das MUCs.

3.1.3 A aprovação destes projetos pelo COMITÊ TÉCNICO, não consiste


substituição de responsabilidade ou co-responsabilidade do SHOPPING acerca
da solidez e bom funcionamento das MUCs, assim como o cumprimento às
exigências municipais e das concessionárias de Serviços Públicos, ficando a
cargo dos LOCATÁRIOS, seus Projetistas e Construtoras, a
responsabilidade dos projetos, as aprovações que sejam pertinentes nos órgãos
competentes, a execução da obra, assim como dos fornecedores e ou preposto.

3.1.4 A não realização das instruções apresentadas neste manual pode vir a
acarretar o embargo das obras da MUC, ou ainda o impedimento do início das
mesmas, de modo que só seja liberada para continuidade depois de sanada a
irregularidade observada.

3.1.5 Os critérios aqui abordados não ficam esgotados neste documento, podendo
ser aditadas, complementadas e alteradas a qualquer tempo pelo COMITÊ
TÉCNICO.

3.1.6 Qualquer dúvida surgida da leitura desta pasta técnica deve ser esclarecida
junto ao COMITÊ TÉCNICO.

3.2 CONDIÇÕES DE ENTREGA DAS LOJAS

3.2.1 Especificações básicas:

Conforme estabelecido nos contratos de locação e instrumentos complementares, as


MUCs serão entregues nas seguintes condições:

Construção Civil

Piso:

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ƒ Para as MUCs localizadas no pavimento semi-enterrado, considerar a laje
de piso de concreto, sem contrapiso ou piso, com rebaixo aproximado de
7cm (± 1cm) em relação ao nível do piso acabado da área de circulação de
público (MALL), Para as demais MUCS verificar informação “in loco”
ƒ Vale observar que será de responsabilidade do lojista verificar as
informações acima “in loco”
ƒ Quando houver junta de dilatação da estrutura do SHOPPING
atravessando o piso da MUC, estas serão entregues preenchidas com
isopor, sem tratamento final, cabendo ao LOCATÁRIO proceder o
tratamento com junta Jeene JJ1520M ou similar à executada no MALL. O
LOCATÁRIO é obrigado a garantir a continuidade vertical destas juntas,
durante todas as etapas de exceção do piso (enchimento, contrapiso e
revestimento final).
ƒ É obrigatória a impermeabilização com manta asfáltica das áreas molhadas
das MUCs da Praça de Alimentação e sua execução é de inteira
responsabilidade do LOCATÁRIO.

Paredes:

ƒ As paredes que delimitam as MUCs são executadas em placas de gesso tipo


DRY WALL, sem qualquer tipo de acabamento.
ƒ Todas as juntas de dilatação serão entregues preenchidas com isopor, sem
tratamento final, cabendo ao LOCATÁRIO durante a aplicação do
revestimento proceder o tratamento com mastique elastomérico.
ƒ Para as MUCs em que as paredes limítrofes forem executadas em alvenaria,
não será permitido embutir as instalações ou qualquer tipo de eletroduto,
tubo, duto ou aparelho. Nestes casos o projeto de arquitetura da loja deverá
contemplar paredes auxiliares executadas as expensas do LOCATÁRIO,
para executar suas instalações embutida (ver anexo 1).

Teto:

ƒ Os tetos das MUCs serão entregues em laje de concreto, sem qualquer tipo
de acabamento.
ƒ Em algumas situações haverá tubulações (elétrica, hidráulica, outros) de uso
comum passando junto ao teto, paredes ou piso de MUCs, não podendo,
em hipótese alguma, serem removidas ou relocadas. Para verificar
interferência internas à MUC ver anexo 1.

Fachada:

ƒ A MUC é delimitada do MALL e das MUCs vizinhas conforme detalhe no


Anexo 1;
ƒ Piso: delimitada do piso do MALL por perfil “L” metálico de 2” x 2”;
ƒ Laterais: delimitada das MUCs vizinhas por perfil “U” metálico de 2,5” x 2”;

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ƒ Teto: delimitado do forro por uma testeira de gesso sem acabamento,
apoiada em perfil “U” metálico de 6” x 2”, tipo roda-teto. Este perfil não é
estrutural, não podendo portanto, receber qualquer tipo de sobrecarga.

Depósitos:

ƒ Os depósitos, quando existirem, serão entregues nas mesmas condições de


acabamento das MUCs.

Acessos de serviço:

ƒ As MUCs que tiverem acessos de serviço deverão deixá-los sempre livres e


desimpedidos de quaisquer obstáculos, servindo somente para acesso de
mercadorias às MUCs ou corredores de fuga. A entrada das mercadorias
far-se-á através das docas no perímetro do edifício, localizada no piso
inferior (térreo).

Não será permitido perfurar e/ou fixar tirantes nas vigas


existentes no interior da loja. Consultar o Comitê técnico
para mais detalhes.

Instalações

Energia Elétrica:

ƒ MUCs Satélites, Fast-food e Restaurantes:


• Será fornecido um ponto de energia elétrica, em posição indicada na
planta específica da MUC (Anexo 1), tensão 380/220 V (corrente
alternada), sistema trifásico + neutro + terra. Alertamos quanto à
ausência de tensão de 127 V.
• Os medidores serão disponibilizados pelo SHOPPING e ficarão localizados
em sala específica conforme indicado no projeto geral de instalações.
• O cabo alimentador será entregue no teto da MUC conforme apresentado
no (anexo 1) e com folga de até 1m dentro de uma caixa de passagem,
sem emendas.
• O LOCATÁRIO deverá conectar este alimentador ao quadro de força
provisório (QFPL), que proverá energia para a sua obra. (ver Anexos 6 e
7). O QFPL deverá ser instalado próximo à porta do tapume de acesso às
obras do LOCATÁRIO, na sua parte interna.

ƒ MUC Âncora:
• A medição de consumo de energia elétrica será individual e privativa e em
baixa tensão, sendo o medidor instalado pelo Shopping Plaza.

Telefone / Lógica / ANTENA COLETIVA:


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ƒ Nas MUCs (dos pisos L4, L5 e L6) serão instalados pontos de informação,
que poderão ser configurados como pontos de Rede de Informática para
Acesso à Intranet do SHOPPING e além disso, em cada MUC serão
disponibilizados pontos de telefone para serem ligados à concessionária
local. A quantidade de pontos disponíveis para cada MUC, estão
relacionadas em anexo específico (ver Anexo 1).
ƒ O LOCATÁRIO deverá informar sua necessidade de pontos de Telefonia,
respeitando os limites máximos definidos no parágrafo acima, no momento
da assinatura do contrato com a concessionária do sistema, a TELEMAR.
ƒ Estes pontos serão entregues conforme (anexo 1) da MUC com conectores
RJ11 e RJ45.
ƒ Os cabos utilizados no sistema de telefonia são do tipo CCI – 2 ou 3 e no
sistema de informática são do tipo UTP Cat. 5e.
ƒ Cada MUC (dos pisos L4, L5 e L6) também receberá 01 ponto para TV
Coletiva com cabeamento RCG-59 Ohm

Automação, Controle e Supervisão Predial:

ƒ Estará disponível para cada MUC, um ponto do sistema de detecção e


alarme de incêndio do SHOPPING, onde deverá ser conectado o sistema
de detecção e alarme de incêndio da MUC e um ponto do sistema de
supervisão predial do SHOPPING. Para as lojas de praça de alimentação,
deverá também ser instalado o detector de vazamento de gás, sempre
próximo ao fogão / forno, e o botão de alarme, quando pertinente, ambos
de fornecimento e instalação do LOCATÁRIO.

Água:

ƒ Para as MUCs da Praça de Alimentação, Âncora e lojas satélites


relacionadas (consultar o COMITÊ TÉCNICO), será fornecido um ponto de
água fria em local indicado na Planta Baixa (ver o Anexo 1).
ƒ Os hidrômetros serão disponibilizados pelo SHOPPING, na GALERIA
TÉCNICA, e no caso das Âncoras, no corredor de serviço, junto à
parede limite da loja.

Esgoto e Drenos de Condicionadores de Ar:

ƒ Para as MUCs Âncoras serão deixados, ponto de esgoto sanitário em local


já determinado (ver anexo 1).
ƒ Todas as MUCs satélites receberão ponto de dreno para água condensada
dos aparelhos de ar condicionado, indicado na planta.
ƒ Além das Âncoras, somente as MUCs da Praça de Alimentação e lojas
satélites relacionadas (consultar o COMITÊ TÉCNICO, terão pontos de
captação de esgoto.

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Gás:

ƒ Será deixado para as MUCs da Praça de Alimentação, um ponto de gás GLP


em local indicado na planta (Anexo 1), com medição individual.
ƒ Os medidores serão disponibilizados pelo SHOPPING, na GALERIA
TÉCNICA.
ƒ Os lojistas que utilizarem equipamentos de cozinha com uso de GLP
deverão especificar no projeto o consumo individual de cada equipamento
além de informar ao SHOPPING, através de carta, quanto à necessidade de
instalação de medidores de alta pressão.

Instalações de prevenção e combate a incêndio:

ƒ Para as lojas do piso L4, L5 e L6, será fornecido um ponto para ligação da
rede de sprinklers (chuveiros automáticos) da MUC à Rede de sprinkler do
Shopping, conforme indicado na planta específica (Anexo 1).

Ar Condicionado:

ƒ As MUCs Âncoras terão seu sistema independente.


ƒ Para as demais MUCs, o SHOPPING fornecerá pontos de alimentação e
retorno de água gelada, dreno e tomada de ar exterior para ligação do
equipamento de ar condicionado (ver Anexo 1).
ƒ Será de inteira responsabilidade do LOCATÁRIO, os seguintes itens abaixo
relacionados:

Instalação elétrica e do Fan-Coil, incluindo seu quadro elétrico e de


comando;
Rede de distribuição de dutos;
Instalação de bandeja de captação d’água por baixo do equipamento;
Execução do dreno e interligação do mesmo ao ponto de entrega no
interior da loja conforme Anexo 1.

ƒ Deverá sair do quadro elétrico do Fan-Coil um eletroduto ø¾”, tipo


galvanizado, Apollo ou similar, com guia utilizando-se arame galvanizado,
em direção a área da GALERIA TÉCNICA, para as lojas de praça de
alimentação, e em direção ao forro do mall, para as demais lojas. Esta
tubulação será utilizada para prover a interligação, deste equipamento, a
uma futura automação do SHOPPING.
ƒ As MUCs da Praça de Alimentação deverão utilizar um mesmo quadro
elétrico, para instalar os equipamentos de força e comando dos
equipamentos de ar condicionados (Fan-Coil) e de exaustão.
ƒ O LOCATÁRIO deverá conceber no projeto de arquitetura e ar
condicionado, uma casa de máquinas para o Fan-Coil, visto que a
legislação vigente solicita que este equipamento seja instalado em local
adequado e que possua área livre para manutenção ao redor do mesmo.
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Esta casa de máquinas deverá ter ralo (do tipo sifonado) com sua tubulação
interligada à tubulação de dreno deste equipamento.

Exaustão mecânica:

ƒ Para cada MUC da Praça de Alimentação, estão previstos 2 (dois) dutos de


chapa galvanizada, fixados do fundo da laje de teto da MUC até acima da
coberta do SHOPPING, com fechamento superior através de um dômus
com proteção anti-chuva. Um destes dutos conduzirá a descarga de gordura
dos exaustores das MUCs, sendo que o outro captará o ar exterior, para o
mesmo sistema.
ƒ É de total responsabilidade do LOCATÁRIO, a instalação de todos os
equipamentos, coifas, dutos e dampers necessários para a perfeita
instalação do sistema de exaustão e ventilação mecânica.

3.2.2 O posicionamento dos pontos de entrada das utilidades bem como as


dimensões da MUC, obrigatoriamente, deverão ser conferidos na obra,
não se responsabilizando o LOCADOR, seus projetistas ou o COMITÊ
TÉCNICO, por eventuais divergências observadas entre as plantas fornecidas
(Anexo 1) e o realmente executado na obra.

3.2.3 Todas as instalações que servem às áreas comuns e as MUCs serão


executadas preferencialmente em áreas comuns, podendo em alguns casos
passar pelo interior das unidades, nestes casos o acesso às mesmas deverão
ser garantidos ao SHOPPING.

Não será permitido perfurar e/ou fixar tirantes nas vigas


existentes no interior da loja. Consultar o Comitê técnico para
mais detalhes.

3.3 ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

3.3.1 Todos os projetos, sem exceção, deverão ser elaborados e acompanhados por
profissionais tecnicamente habilitados, de acordo com a legislação brasileira
vigente, bem como serem especializados em projetos de instalações comerciais.

3.3.2 A capacitação profissional deverá ser comprovada pela ART (Anotação de


Responsabilidade Técnica), expedida pelo CREA-PE.

3.3.3 Os projetos deverão ser apresentados no formato A1 (841 x 597 cm) conforme
NBR-8 e os cadernos de detalhes em formato A4 (210 x 297 cm), na escala
descrita abaixo (ver item 3.5), com carimbo padrão (ver Anexo 2) e
especificando materiais compatíveis com o projeto arquitetônico.

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3.3.4 Todos os desenhos deverão conter identificação através de carimbo padrão (ver
Anexo 2), contendo destacadamente o número e nome fantasia da MUC e
respectivo pavimento

3.3.5 As MUCs âncoras e demais MUCs de praça de alimentação deverão adequar


seus layouts para operar em conformidade, com a Resolução RDC N° 216, de
15 de Setembro de 2004, que dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas
Práticas para Serviços de Alimentação (ver anexo 21).

3.3.6 A escala para a elaboração dos projetos é a seguinte:

ƒ Para MUC com área até 100 m2: escala 1:25;


ƒ Para MUC com área entre 100 e 250 m2: escala 1:50;
ƒ Para MUC com área acima de 250 m2: escala 1:100;
ƒ Fachadas: escala 1:25.

Os detalhes deverão ser apresentados em escala compatível.

3.3.7 Cada projeto deverá ser elaborado com máximo de clareza e informações em
língua portuguesa e em dimensões métricas. Não serão aceitos desenhos sem as
cotas indispensáveis à sua análise.

3.3.8 Cada projeto deverá conter especificações em planta e se fazer acompanhar


de memorial descritivo em língua portuguesa, com especificação de materiais e
memória de cálculo.

3.3.9 As revisões de projetos terão, obrigatoriamente, de estar anotadas no carimbo


dos respectivos desenhos.

3.3.10 As reuniões porventura necessárias terão obrigatoriamente a língua


portuguesa como expressão do LOCADOR, do COMITÊ TÉCNICO e do
LOCATÁRIO.

3.3.11 Todos os projetos devem ter, além da assinatura do projetista e executor,


assinatura do LOCATÁRIO em carimbo com visto ou de acordo.

3.3.12 Para a elaboração dos projetos técnicos, será fornecido pelo


LOCADOR as características técnicas das MUCs, dimensões, área, carga elétrica,
bem como plantas e detalhes elucidativos contidos no anexo 1.

Não será permitido perfurar e/ou fixar tirantes nas vigas


existentes no interior da loja. Consultar o Comitê técnico para
mais detalhes.

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3.4 APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

3.4.1 Deverão ser apresentados os seguintes projetos:

ƒ Arquitetura e Ambientação Interna.


ƒ Estrutura do mezanino, quando pertinente, inclusive a memória de cálculo e
quadro de cargas pontuais nos pilares.
ƒ Instalações elétricas e telefônicas.
ƒ Instalações especiais (antena TV/FM, intranet)- quando houver.
ƒ Instalações de prevenção e combate à incêndio (detecção, rede de sprinklers
(quando houver));
ƒ Rede de hidrantes (para as MUCs âncoras) e extintores;
ƒ Instalações de ar condicionado, exaustão e ventilação mecânica (quando
houver).
ƒ Instalações hidrossanitárias e de gás (quando houver).
ƒ Impermeabilização para as MUCs da Praça de Alimentação e aquelas MUCs
onde o seu funcionamento sujeite o piso, direta ou indiretamente a ação da
água.

A apresentação dos projetos deverá constar de plantas baixas, cortes, elevações,


lay-outs, detalhes e outros projetos que sejam necessário para elucidar o
projeto.

3.4.2 Os projetos deverão ser apresentados impressos em 02(duas) vias, dobradas


de tal forma que configurem formato A4, acompanhados do Anexo 12 devidamente
preenchido, dos respectivos memoriais descritivos, especificações de materiais de
composição e revestimento, 01 CD com os arquivos eletrônicos em versão autocad
2000, (ART – Anotação de Responsabilidade Técnica – CREA, referente ao projeto e
execução) e memórias de cálculo.

3.4.3 Inicialmente, é obrigatória a apresentação do projeto executivo de Arquitetura


contendo sua concepção e todas as diretrizes, informando detalhes do lay-out,
mobiliário, materiais, cores, vitrines, forro com iluminação, paginação de piso,
letreiro / luminoso, localização do fan-coil conforme apresentado no (anexo 1), casa
de máquinas e tudo mais que implicar na liberação do mesmo.

3.4.4 Os demais projetos complementares deverão ser entregues após a aprovação


completa do projeto executivo de arquitetura, atendendo as prescrições do item.

3.4.5 Somente serão aceitos e considerados entregues, os projetos recebidos em sua


totalidade acompanhados das respectivas ARTs dos projetistas e execultor,
responsáveis de cada área específica.

3.4.6 Os projetos deverão ser entregues ao COMITÊ TÉCNICO, através de


correspondência (“Modelo para encaminhamento de Projetos” - ver Anexo 12) a ser
protocolada na entrega, devendo ser listado, um a um, os projetos anexados.
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3.4.7 Deverão ser entregues preenchidos: o “Resumo de Instalações” (ver Anexo
13)

3.4.8 Todos os projetos deverão ser entregues compatibilizados. Toda e qualquer


modificação que venha a ser introduzida, implicará na reapresentação dos projetos
revisados, com a indicação da respectiva revisão.

3.4.9 Os projetos, se assim for determinação do COMITÊ TÉCNICO, serão


encaminhados para apreciação de consultores especializados nas diversas áreas.

3.4.10 Os projetos deverão ser entregues no seguinte endereço:

PLAZA SHOPPING CASA FORTE – GERÊNCIA DE OPERAÇÕES/ SETOR DE


ARQUITETURA E ENGENHARIA
Praça Jornalista Francisco Pessoa de Queiroz , 71, Casa Forte, Recife – PE
CEP.: 52.060-412
A/C: COMITÊ TÉCNICO – Coordenação de Projetos e Obras das MUCs

3.5 ANÁLISE DOS PROJETOS

3.5.1 O COMITÊ TÉCNICO terá até 07 dias úteis para avaliação e liberação dos
projetos, a partir da sua data de entrega. Porém, os projetos que necessitaram de
análise especial, podem necessitar de prazo maior a ser previamente informado pelo
COMITÊ TÉCNICO.

3.5.2 Caso haja exigências de projetos complementares ou retificação dos


apresentados, o LOCATÁRIO terá até no máximo 7 (sete) dias de prazo para
cumpri-la.

3.5.3 Para que a obrigação do LOCATÁRIO seja considerada completa, os projetos


deverão ser entregues e aprovados na sua totalidade.

3.5.4 A liberação do projeto pelo COMITÊ TÉCNICO, não implica na co-


responsabilidade técnica por parte do LOCADOR, do SHOPPING ou
do COMITÊ TÉCNICO. O LOCATÁRIO, seus projetistas e seus
construtores são os únicos e exclusivos responsáveis técnicos e civis
a respeito dos projetos e obras das MUCs.

3.5.5 O COMITÊ TÉCNICO está apto a iniciar as análises de todos os projetos de


cada MUC, imediatamente após a entrega do projeto pelo LOCATÁRIO,
conforme estabelecido no cronograma (anexo 12).

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3.5.6 A avaliação dos projetos será realizada por profissionais especializados em
cada disciplina, tendo por princípio as regras e instruções estabelecidas nestas
Normas.

3.5.7 No projeto de arquitetura, toda e qualquer modificação solicitada pelo


COMITÊ TÉCNICO, implicará na reapresentação do projeto alterado.
Consequentemente, os projetos complementares também deverão refletir as
mudanças realizadas no projeto arquitetônico.

3.5.8 Os LOCATÁRIOS receberão 1(uma) via dos projetos analisados e


comentados.

3.5.9 Os projetos que constarem o carimbo “LIBERADO” OU


“LIBERADO COM OBSERVAÇÕES”, não necessitarão de uma reapresentação,
porém, terão que cumprir as exigências na execução da obra.

3.5.10 Os projetos carimbados “PROJETO EM EXIGÊNCIA”, deverão atender


integralmente às observações feitas pelo COMITÊ TÉCNICO, revisados e
reapresentados em duas vias, no prazo máximo de 07 dias corridos após o
recebimentos dos comentários.

3.6 CONDICIONANTES PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

3.6.1 Arquitetura / Ambientação da MUC

3.6.1.1. Deverão ser apresentadas, no mínimo, as seguintes informações:

ƒ Dois jogos completos dos projetos de arquitetura e arquivo digital.

ƒ Plantas baixas do térreo e mezanino, indicando o lay-out comercial da MUC,


com as informações de todos os materiais de acabamento a serem utilizados
em composição, revestimento e tonalidade.

ƒ Perspectiva interna e externa da MUC.

ƒ No mínimo 2(dois) cortes, sendo um transversal e um longitudinal, passando


por locais de maior interesse e que melhor elucidem a análise do projeto,
devidamente cotados e com indicações de todos os materiais de acabamento
utilizados.

ƒ Elevações das paredes internas com mobiliário.

ƒ Planta de teto refletido indicando paginação, materiais, cores e alturas do


forro, local de todos os aparelhos de iluminação, tipos de lâmpadas a serem
utilizadas, bicos de spk (quando houver), detectores e difusores de ar
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condicionado, etc. No caso de recuo da vitrine, deverá ser executado forro de
gesso liso, igual ao do MALL.

ƒ Planta de piso, indicando paginação, materiais e cores, inclusive nas áreas de


vitrine e acesso.

ƒ Elevação da fachada da MUC, indicando os materiais e cores a serem


utilizados, bem como detalhamento da estruturação e fixações.

ƒ Detalhes típicos e de instalações especiais, para perfeita compreensão do


projeto.

ƒ Detalhes do letreiro (escala 1:20), indicando as elevações e secções, tamanho


e estilo de letra, todas as cores e materiais, métodos de iluminação, cor da
iluminação e requisitos de voltagem.

ƒ ART do arquiteto e do(s) engenheiro(s) projetista(s)/executor(es)


responsável(eis), registrada(s) no CREA-PE.

ƒ Carimbo com visto do LOCATÁRIO, responsável pelo projeto e execução.

ƒ Apresentar juntamente ao projeto de arquitetura, o peso da carga que estará


disposta no mezanino em projeto de lay-out.

ƒ Caso for utilizar cofres ou equipamentos de maior peso, deverá ser


previamente informado as especificações, bem como constar em planta sua
locação, para análise do COMITE TÉCNICO.

ƒ Apresentar projeto de comunicação visual.

3.6.1.2 Para elaboração dos projetos, deverão ser obedecidas as seguintes


instruções:

a) As MUCs terão suas medidas, áreas e localização constantes das plantas


específicas de cada MUC, fornecidas pelo COMITÊ TÉCNICO (ver Anexo 1),
devendo ser conferidas no local, pelos LOCATÁRIOS, uma vez que são
consideradas aproximadas (em caso de dúvidas, deverá ser solicitado, previamente,
a presença do COMITÊ TÉCNICO):

ƒ Altura: do piso acabado do MALL ao fundo da laje ou das vigas (caso


houver).
ƒ Largura: de face a face das paredes laterais.
ƒ Profundidade: do perfil metálico do piso do MALL, divisor dos espaços, até a
face interna da parede de fundo.

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• Alertamos que para o cálculo de ABL (área bruta locável), deve-se considerar
a largura em relação ao eixo de paredes laterais e a profundidade, do perfil
metálico do piso do Mall ao eixo da parede de fundo.

b) O letreiro na fachada deverá conter somente o nome fantasia da MUC e estar


compatível com o item 3.6.1.6.

c) Eventual troca do nome fantasia em relação ao contrato, deverá ter


consentimento prévio, por escrito, do SHOPPING, através de seu COMITÊ
TÉCNICO.

d) Não será permitida, nos letreiros e nas fachadas, iluminação intermitente ou a


utilização de iluminação a base de NEON, seja de qualquer espécie, marca, modelo
etc, em virtude do elevado risco de acidente (funcionam com alta tensão).

e) As dimensões e avanço do letreiro em relação à fachada deverão obedecer aos


estabelecidos no item 3.6.1.6.

f) Os elementos estruturais da fachada deverão possuir estrutura de sustentação


própria apoiada no piso, não sendo permitida a utilização das paredes divisórias, do
rodateto e divisor lateral para este fim. Deverá ser prevista na estrutura da
fachada, carga para receber o letreiro.

g) Somente será permitida a instalação de portas de enrolar do tipo vazada, para


as MUCs com atividades previstas para alimentação, joalherias, de prestação de
serviços e MUC âncora (ver anexo 5)

h) As portas de acesso para o público à MUC deverão ter as dimensões mínimas


de 0,90 x 2,10m.

i) No caso de painéis de vidro na fachada (portas e vitrines), deverá ser prevista


proteção ao nível piso do MALL, através de rodapé de 15cm de altura e vedados
com silicone. Os rodapés deverão ser executados com materiais nobres (mármores,
granitos, etc.), os quais passarão pela aprovação do COMITÊ TÉCNICO. Esta
proteção deve ter vedação, pois o SHOPPING não se responsabilizará pela
eventual entrada de água proveniente da lavagem do MALL.

j) Os vidros das portas e vitrines deverão ser obrigatoriamente temperados e


transparentes, de espessura determinada pela ABNT, porém mínima de 10 mm,
instalados de acordo com as normas da ABNT e recomendações do fabricante.

k) No caso de recuo da fachada da MUC com relação ao alinhamento existente, é


obrigatório que o piso no recuo tenha o revestimento idêntico ao aplicado no piso
do MALL (piso em granito caramelo picuí 40 x 40 cm). Conforme a dimensão do
recuo será analisada a paginação da MUC pelo COMITÊ TÉCNICO).

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l) O piso interno junto à entrada da MUC deverá obrigatoriamente e
rigorosamente estar em nível com o piso do MALL.

m) Nos casos de enchimento de piso interno, não será permitido o uso de entulho,
e sim de enchimento a base de um tipo de material leve, tais como argila
expandida, concreto celular, etc.; para depois assentar o piso definitivo. O
projetista estrutural da MUC deverá considerar a carga devido a este
enchimento, dentro da carga total disponível para a sua unidade.

n) Os pisos em áreas molhadas das MUCs de alimentação e nas dependências de


sanitários das âncoras deverão ser executados sobre contrapiso impermeabilizado
com manta adequadamente testada, conforme projeto liberado e demais instruções
do COMITÊ TÉCNICO.

o) É expressamente proibida a utilização das paredes limítrofes (parede que divide


as MUCs) da MUC para estruturar ou apoiar componentes internos, bem como
embutir quaisquer elementos das instalações, como tubulações, caixas de
passagens, tomadas, interruptores e quadros elétricos.

p) As paredes internas da MUC, principalmente as que dividem os depósitos das


demais dependências (estas de piso a teto), deverão ser executadas com materiais
incombustíveis.

q) Na especificação dos forros, deverão ser respeitadas as condições impostas


pelas prefeituras municipais, corpo de bombeiros e regulamentação da CPRH.

r) O peso do forro e das instalações fixadas nas lajes de concreto é limitado a


20Kgf/m2 de carga distribuída e 200Kgf de carga pontual. Não serão admitidos tiros
na laje de concreto, somente a utilização de furadeira e chumbadores com buchas.

s) É indispensável à execução de patamar técnico para manutenção do fan-coil e


alçapão de dimensões tais, que permitam fácil acesso e eventual remoção do
equipamento.

t) Para as MUCs de alimentação ou de atendimento direto ao público, os balcões


junto à fachada, deverão obedecer a um recuo mínimo em relação ao limite da
MUC de 0,70m. O balcão não poderá exceder a altura de 1,10m, devendo ser
executado rodapé, conforme ao item 3.6.1.2 letra i.

u) O LOCATÁRIO das âncoras deverão obrigatoriamente prever sanitários


públicos e área para funcionários com número de equipamentos sanitários de
acordo com a legislação em vigor, bem como demais dependências.

v) O limite para instalação do forro na MUC ver anexo 1.

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w) As eventuais instalações do SHOPPING que estiverem no interior das MUCs,
deverão receber acabamentos de forma a não ficarem aparentes na área de acesso
ao público da MUC, sendo executado em gesso acartonado. Deve-se prever no
forro, alçapões para o acesso a estas instalações, quando for necessário.

x) A altura mínima de forro na entrada da loja para as MUCs do L4 deverá ser de


3m.

Não será permitido perfurar e/ou fixar tirantes nas vigas


existentes no interior da loja. Consultar o Comitê técnico para
mais detalhes.

3.6.1.3 Limites físicos das MUCs a serem executados pelo Empreendimento.


ƒ Piso: delimitada do piso do MALL por perfil “L” metálico de 2” x 2”;
ƒ Laterais: delimitada das MUCs vizinhas por perfil “U” metálico de 2,5” x 2”;
ƒ Teto: delimitado do forro por uma testeira de gesso sem acabamento, apoiada
em perfil “U” metálico de 6” x 2”, tipo roda-teto. Este perfil não é estrutural,
não podendo, portanto, receber qualquer tipo de sobrecarga.

No piso L4, as MUCs terão no teto um perfil metálico “U” dobrado de 6” x 2”,
sendo sua seção quadrada.

Sob nenhuma hipótese, deverá ser alterado a cor e acabamentos dos perfis
divisores entregues pelo SHOPPING.

3.6.1.4 Critérios gerais:

a) As fachadas das MUCs serão projetadas, fabricadas e instaladas pelo


LOCATÁRIO e estarão sujeitas à aprovação do COMITÊ TÉCNICO.

b) Exigir do LOCATÁRIO, que no projeto da fachada seja previsto a possibilidade


dela ser executada independentemente das demais instalações da MUC.

c) O tratamento da fachada da MUC deve completar a largura e a altura


disponível e limitar-se à parte negociada.

d) Todos os elementos das fachadas das MUCs serão projetados, fabricados e


instalados pelo LOCATÁRIO, exceto se indicado de alguma outra forma em
contrato.

e) É estritamente proibido o uso dos seguintes materiais nas fachadas das MUCs:

ƒ Versões simuladas de qualquer material como tijolo, pedra ou madeira;


ƒ Plásticos laminados que não sejam de cores sólidas;
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ƒ Paredes com sistemas de montagens de placas de polietileno;
ƒ Revestimento/acabamento de parede em vinil ou papel de parede.

f) São permitidos os seguintes tipos de fechamento das fachadas das MUCs:

ƒ Portas deslizantes - portas de vidro deslizantes com perfis delgados e de via


única, localizadas na linha limite do piso do MALL ou atrás dela;
ƒ Portas articuladas - São aconselháveis portas totalmente recuadas, com
abertura para fora, de vários painéis, totalmente envidraçadas ou de vidro
sem moldura. No caso de portas do tipo ”vaivém”, a abertura não poderá
ultrapassar a linha limite do piso do MALL;
ƒ Portas de enrolar - grades em chapas de ferro articuladas e vazadas, que
fiquem totalmente embutidas durante as horas de operação da MUC. (apenas
MUCs de alimentação, joalherias, âncoras e lojas de serviços).

3.6.1.5 Entrada de serviço do LOCATÁRIO, para as MUCs atendidas por corredor


de serviço:

a) Não será permitido o uso de campainha, para as MUCs que tiverem porta de
acesso para corredores de serviço.
b) A porta de serviço para a área do LOCATÁRIO que possua acesso ao corredor
de serviço, deverá obrigatoriamente seguir o padrão do shopping e deverá
receber apenas a identificação padrão (por exemplo, número da MUC). Não
será permitido alterar o posicionamento da mesma nem seu material de
revestimento externo, conforme projeto executivo do SHOPPING.

3.6.1.6 Critérios para a instalação de letreiro da MUC.


Este serviço estará sujeito à aprovação do COMITÊ TÉCNICO e as despesas serão
totalmente por conta do LOCATÁRIO.

a) As MUCs do pavimento semi-enterrando (Piso L1) terão seus letreiros numa


área máxima de 0,40m de altura; as demais terão uma área máxima de 0,80m
altura. Para as MUCs do piso L1, L5 e L6, os letreiros iniciarão logo após o
delimitador horizontal. Para as MUCs do piso L4 os letreiros serão iniciados
logo abaixo da “linha de delimitação máxima superior para letreiro”
(posicionado logo abaixo do fundo de viga). O letreiro deve ser colocado dentro
desta área limite. Mais detalhes específicos verificar anexo 1.

b) Cada LOCATÁRIO deve projetar, fabricar, instalar e fazer a manutenção do


seu letreiro.

c) O letreiro se limitará apenas ao nome comercial.

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d) É permitido apenas um letreiro ou outro tratamento gráfico por elevação de
fachada da MUC. Qualquer LOCATÁRIO que possui fachada de MUC para
mais de um MALL ou possui mais de uma exposição, pode incorporar um
letreiro por fachada, conforme permitido pelo SHOPPING.

e) Não serão permitidos letreiros com componentes animados.

f) O avanço do letreiro não deve ultrapassar a largura máxima de 30cm em


relação à linha de limite do piso do MALL, no entanto, elementos decorativos
pontuais serão analisados pelo COMITÊ TÉCNICO

g) Serão permitidos os seguintes tipos básicos de letreiros, entre outros a serem


analisados:

ƒ Metal, plástico ou outro material dimensional com uma aparência permanente;


ƒ Produtos chapeados ou de madeira compensada;
ƒ Letreiros montados individualmente, dimensionais, iluminados, vazados ou luz
embutida.

h) Letreiros não-iluminados e/ou adesivados estarão sujeitos à aprovação


criteriosa do COMITÊ TÉCNICO.

ƒ Letreiros e/ou logotipos não dimensionais aplicados ou pintados diretamente


na face interna das áreas envidraçadas das fachadas das MUCs;
ƒ Tratamento gráfico ou de baixo relevo distribuídos pelas fachadas das MUCs.

i) A fiação elétrica do(s) letreiro(s) da MUC deverá sair do quadro de força (QFL)
da própria MUC, de fornecimento e instalação pelo LOCATÁRIO. O QFL
deverá estar locado no piso térreo no fundo da MUC, e o acionamento elétrico
deverá ser através de um contactor, para iluminação do letreiro – utilizar cabo
PP -, para iluminação da vitrine e para o fan-coil.

j) Todas as fixações do letreiro devem ser de ferro galvanizado, aço inoxidável,


alumínio, latão ou bronze. Não é permitido nenhum tipo de material de ferro
preto.

k) Os seguintes tipos de letreiros, componentes e dispositivos de letreiros não são


permitidos:

ƒ Caixa chapada de 15 cm de profundidade, sinalização externa (letras, etc...)


mais 15cm;
ƒ Tecido, papel, papelão e cartazes ou decalques semelhantes;
ƒ Com movimento ou giratórios;
ƒ Etiquetas expostas de fabricantes, seguradores, etc... Onde sejam exigidas
por código, devem estar localizadas em área discreta.
ƒ Não é permitido luminoso do tipo bandeira.
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l) O LOCADOR reserva-se ao direito de rejeitar qualquer sinalização que por seu
exclusivo critério, seja imprópria para o SHOPPING.

m) Todos os letreiros iluminados deverão permanecer ligados durante as horas de


operação do SHOPPING.

n) O LOCATÁRIO é totalmente responsável pela mão-de-obra e instalação de seu


letreiro.

o) Não será aceito letras coladas, em chapa ou em vidro, tendo estes que serem
parafusados.

p) Não será permitido a fixação de letreiros no rodateto exceto para as lojas do


semi-enterrado (piso L1), desde que analisado e previamente aprovado pelo
comitê técnico que também informará a necessidade de reforço em estrutura
auxiliar para sustentação do letreiro

q) Apresentar junto ao projeto a Comunicação Visual

3.6.1.7 Critérios de Iluminação:

a) Todo o sistema de iluminação deve ser analisado e aprovado pelo COMITÊ


TÉCNICO.

b) O LOCADOR não fornece iluminação de fachadas das MUCs. A iluminação


geral do SHOPPING não fornecerá iluminação adequada para os materiais de
mercadologia da fachada da MUC. As fachadas de MUCs que estiverem
recuadas atrás da linha limite do piso do MALL, devem ter iluminação instalada
na área de recuo do LOCATÁRIO, na forma de iluminação embutidas no forro,
a qual não ultrapasse a 150 Lux.

c) Não deverá haver, sob nenhuma hipótese, focos de iluminação dirigidos da


MUC para a área do MALL.

d) As luzes expostas no interior da MUC, que não sejam puramente decorativas,


são permitidas apenas com permissão especial do COMITÊ TÉCNICO.

e) Todos os espaços destinados à vitrine, devem ser adequadamente iluminados e


ventilados. É proibida a exposição visual direta de lâmpadas incandescentes
e/ou tubos fluorescentes.

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f) Se forem usados aparelhos de iluminação fluorescentes tubular no forro, exceto
em sancas, não será permitida grade oval de acrílico branca ou difusores de
prismas de acrílico claros.

g) Todas as plantas e especificações de forro refletidos no interior e na fachada da


MUC devem ser submetidos ao COMITÊ TÉCNICO para analise e liberação
antes de construir.

h) Unidades incandescentes podem ser usadas para iluminação geral, apenas se o


LOCATÁRIO tiver estabelecido uma identidade temática ou justificativa,
devendo as unidades serem aprovadas, por escrito, pelo COMITÊ TÉCNICO.

i) A iluminação do tipo feixe, deve ser compatível com o projeto do espaço do


LOCATÁRIO. Se os aparelhos de iluminação por feixe, fizerem parte da
decoração do interior e outros acabamentos forem necessários, será preciso
obter a liberação do COMITÊ TÉCNICO.

j) Conforme o item 3.6.1.2 letra d, não será permitido nos letreiros e nas
fachadas, iluminação intermitente ou a utilização a base de NEON, seja de
qualquer espécie, marca, modelo etc, em virtude do elevado risco de acidente
(funcionam com alta tensão).

Não será permitida nenhuma luz, inclusive letreiro/luminoso com uma temperatura
acima de 3.000K, dentro das áreas locadas pelo LOCATÁRIO

3.6.1.8 Requisitos para apresentação dos projetos:

Todos os LOCATÁRIOS têm de submeter os documentos de projetos e


detalhamento para construção completos e exatos (ver item 3.6.1.1.) ao COMITÊ
TÉCNICO, para que sejam examinados. O projeto da fachada da MUC, incluindo o
letreiro, será analisado de acordo com os critérios de projetos apropriados para cada
trecho.

3.6.2 Estrutura do Mezanino:

3.6.2.1 Deverão ser apresentadas, no mínimo, os seguintes documentos:

ƒ Projeto estrutural com planta e corte cotados e com as especificações de


todos os perfis metálicos componentes do mezanino.
ƒ Detalhes de apoio e fixação.
ƒ Memorial descritivo, especificações técnicas e memória de cálculo,
informando todas as cargas nas vigas, lajes e pilares (cargas distribuídas
por metro quadrado e pontuais nos pilares).
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ƒ ART do engenheiro projetista e execultor responsável, registrada no
CREA-PE.
ƒ Assinado pelo projetista e representante legal da MUC.
ƒ Arquivo digital no autocad versão 2000.

3.6.2.2 Para elaboração dos projetos, deverão ser obedecidas as seguintes


instruções:

a) Para efeito do cálculo estrutural do mezanino, deverão ser consideradas as


seguintes cargas:

ƒ A estrutura do mezanino foi calculada para uma carga total de 350Kgf/m².


ƒ O peso próprio do mezanino (quando houver) deverá ser no máximo de
100Kgf/m2. Esta estrutura só poderá ser fixada à laje de piso, não podendo
de forma alguma ser fixada nas paredes divisórias, laje superior, estrutura
metálica da coberta, vigas e pilares.
ƒ Não sera permitido perfuração e /ou fixação de tirantes nas vigas e pilares
existentes
ƒ A sobrecarga de utilização do mezanino (quando houver) deverá ser no
máximo de 200Kgf/m2.
ƒ A sobrecarga para revestimento do piso do mezanino deverá ser no
máximo de 50Kgf/m2.
ƒ A sobrecarga de utilização na laje de piso da loja deverá ser no máximo de
300Kgf/m2, para as lojas que tiverem mezanino; ou de 300Kgf/m2 , para as
lojas que não tiverem mezanino.
ƒ Do exposto acima temos: Sobrecarga total na laje da loja = 350Kg/m2
para mezanino + 300Kg/m2 para laje de piso = 650Kg/m2(carga máxima)

b) A carga pontual máxima admitida, proveniente de pilares do mezanino, deverá


ser no máximo de 2.000Kgf, com espaçamento no mínimo entre elas de 1,50m.
Os pilaretes metálicos deverão ser soldados em sapatas metálicas de dimensões
mínimas de 45 x 45cm e espessura de 12,5mm. Estas chapas poderão ser
fixadas de 2 formas:

ƒ Nivelando-se a base da laje, esta sem acabamento, com grouth e


colando-se a chapa metálica com epóxi (Sikadur 32 ou similar).
ƒ Fixando-se a chapa à laje, por meio de 4 chumbadores de expansão
(parabolt) de ½” x 2”. Na execução de tal serviço, as lajes não poderão
ser danificadas.
ƒ Para as MUCs que tiverem impermeabilização no piso, as sapatas
deverão ser fixadas à laje antes da impermeabilização. A manta de
impermeabilização deverá arrematar as sapatas e pilaretes metálicos
até uma altura mínima de 3cm e todo o conjunto deverá ser protegido
mecanicamente com concreto (40 x 40 x 5 cm) até a base para
assentamento do piso.

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c) A estrutura do mezanino não poderá ser apoiada nas lajes no acesso ao
corredor de serviços, somente na laje de piso da MUC.

d) Os componentes da estrutura e revestimento do mezanino deverão ser


incombustíveis. Não serão permitidos mezaninos com estrutura em madeira.

e) O pé-direito livre (do piso acabado até o fundo da laje de forro) na área da
MUC é variável por pavimento. As informações específicas para cada MUC
estão apresentada no anexo 1.

f) O mezanino só deverá ser utilizado para depósito, área técnica e escritório.


Exceto para lojas de alimentação, não será permitido o preparo de alimentos no
interior da MUC.

g) Deverão ser previstos guarda corpo, com no mínimo 1,10 m nas áreas abertas
do mezanino além da obrigatoriedade do corrimão, não devendo existir
travessas na horizontal e largura de escada mínima de 0,80m, conforme
previsto na legislação municipal.

h) A execução do mezanino implica na extensão da rede de sprinklers (quando


houver) e outras instalações sob e sobre o mesmo.

i) O piso do mezanino deverá ser executado em placas wall ou em chapas


metálicas.

3.6.3 Instalações de Energia Elétrica

3.6.3.1 Deverão ser apresentados, no mínimo, os seguintes documentos:


ƒ Planta de piso e forro com indicação de todos os eletrodutos, circuitos,
aparelhos, quadros de força (QFL).
ƒ Diagrama unifilar do quadro de distribuição, balanceamento de cargas e
capacidade do barramento.
ƒ Quadro de cargas e cálculo da demanda.
ƒ Detalhes executivos.
ƒ Memorial descritivo, especificação de materiais e memória de cálculo.
ƒ ART do engenheiro projetista e executor responsável, registrada no CREA-
PE.
ƒ Carimbo devidamente assinado pelo projetista e representante legal da
MUC.
ƒ Arquivo digital no autocad versão 2000

Obs.: no quadro de cargas, deverão estar inclusos as perdas nos reatores


utilizados para iluminação.

3.6.3.2 Para elaboração dos projetos, deverão ser obedecidas as seguintes


instruções:
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a) A elaboração do projeto deverá atender integralmente às prescrições da NBR-
5410/2004 e normas da concessionária local.

b) Para as MUCs satélites, o fornecimento de energia será feito em sistema


trifásico + neutro isolado + terra, tensão 380/220V.

c) O ponto de entrada de energia elétrica para as MUCs satélites será fornecido


conforme indicado na planta específica da MUC (Ver anexo 1) cuja localização
deverá ser aprovada pelo COMITÊ TÉCNICO. O consumo de energia elétrica
da MUC será medido e faturado diretamente pela gerência de operações, como
encargo do LOCATÁRIO.

d) A carga total instalada não poderá ultrapassar o limite estabelecido na planilha


de utilidades da MUC e o fator de potência mínimo deverá ser de 0,96. Cargas
que ultrapassam este limite ficarão sujeitas a verificação da disponibilidade do
sistema e da exeqüibilidade do aumento, arcando o LOCATÁRIO com os
custos oriundos desta mudança.

e) A carga instalada deve ser balanceada entre as fases de modo que as mesmas
não apresentem variação de carga entre si maior que 5% da carga total.

f) O quadro de distribuição de luz e força (QFL) deverá ser:

ƒ Quadro de sobrepor Instalado obrigatoriamente no pavimento térreo da


MUC, na parede de fundo.
ƒ Construído em chapa de aço fosfatizada, com porta dotada de fechadura
tipo Yale.
ƒ Os barramentos deverão ser em cobre eletrolítico com 99,9% de pureza,
dimensionados para 30KA.
ƒ Deverá haver barramentos de terra e neutro dotados de furos, parafusos e
porcas, para as diversas ligações, sendo a barra do neutro isolada.
ƒ A carga total não poderá ultrapassar o limite estabelecido na ficha técnica.
ƒ O projeto deverá apresentar esquema trifilar contendo informações sobre a
capacidade de disjuntores, barramentos, equilíbrio de fases, etc...
ƒ Os circuitos de tomadas devem ser independentes dos circuitos de
iluminação.
ƒ Disjuntor geral adequado e coordenado com a proteção a montante, Icc=
18KA / 380V.
ƒ Interruptor Diferencial Residual (IDR) conforme determinações da NBR-
5410.
ƒ Disjuntores de proteção dos circuitos de distribuição, Icc = 4KA / 240V,
para circuitos monofásicos.
ƒ Contra tampa de policarbonato transparente de proteção, para visualização
das ligações dos circuitos.

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ƒ Todo equipamento em tensão trifásica, deverá ser protegido por relé de
falta de fase. Mostrar no circuito do fan-coil. (no desenho e no memorial
descritivo).
ƒ Deverá ser instalado timer da marca Siemens – modelo 7LF4 121 - ou
Kienzle - modelo TH 857, para alimentação do letreiro e vitrine.
ƒ Deve-se prever contactores para a alimentação elétrica do fan-coil, do
letreiro da MUC e da vitrine, para que a automação do SHOPPING possa
controlar estas cargas. O letreiro e vitrine a nível de status e o fan-coil
comando on-off e nível (indicação) de status.
ƒ Não será permitido a instalação do QFL em vãos da escada de acesso ao
mezanino. Deve-se garantir fácil acesso e identificação.

g) Os condutores elétricos deverão ser do tipo anti-chama, isolação 750V / 70ºC,


sistema métrico, obedecendo as NBR-6880 e NBR-6148, com bitola mínima de
2,5mm2 para todos os circuitos. Não será permitido a utilização de cabos
paralelos. Poderão ser utilizados cabos PP, com isolação dupla.

h) Os condutores de cada circuito devem ser identificados no projeto, trecho a


trecho.

i) Todos os elementos metálicos tais como quadros, eletrodutos, caixas de


passagem, aparelhos de iluminação, equipamentos elétricos e estruturas
metálicas deverão ser aterrados.

j) Deverão ser observadas as seguintes cores para identificação dos circuitos:

k)
Fase R Preto
Fase S Vermelho
Fase T Cinza
Neutro Azul claro
Terra Verde
Retorno Branco

l) O projeto deverá prever dispositivos de iluminação de emergência em no


mínimo 2(dois) pontos da MUC, sendo recomendado um ponto junto ao caixa e
outro no mezanino. Os aparelhos de iluminação de emergência deverão possuir
acionamento automático e autonomia mínima de 02 horas, e com no mínimo 35
lux cada.

m)Não será permitido efetuar rasgos, furos, perfurações, etc... nas lajes e paredes
limítrofes no interior da MUC. Deverá ser prevista uma estrutura auxiliar
pendurada nas lajes alveolares a fim de receber forros e instalações. Considerar
a sobrecarga de 20Kg/m2. Indicar como nota no projeto que terá esta condição.

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Não será permitido perfurar e/ou fixar tirantes nas vigas
existentes no interior da loja. Consultar o Comitê técnico
para mais detalhes.

n) Para as lojas com as paredes limítrofes executadas em Dry wall será permitido
ao lojista embutir as suas instalações.

o) Para as demais lojas em que as paredes limítrofes forem executadas em


alvenaria, não será permitido embutir as instalações ou qualquer tipo de
eletroduto, tubo, duto ou aparelho. Nestes casos o projeto de arquitetura da
loja deverá contemplar paredes auxiliares executadas as expensas do
LOCATÁRIO, para executar suas instalações embutidas.

p) As emendas de condutores deverão ser executadas com conectores de


pressão, em caixas de passagem.

q) Todos os eletrodutos deverão ser os recomendados pela ABNT, não sendo


permitida a instalação de fiação exposta ou enfiadas em eletrodutos plásticos
corrugados ou tubos estrudados (mangueiras). Quando embutidos, expostos
ou sobre o forro, deverão ser obrigatoriamente de PVC rígido ou de ferro
galvanizado.

r) Todas as derivações deverão ser feitas através de caixas de passagem


metálicas com tampa aparafusada.

s) As luminárias localizadas no forro deverão ser alimentadas através de


eletrodutos metálicos flexíveis ou chicote de cabo PP, desde que tenham
comprimento máximo de 1,00 m e não tenham contato com qualquer
superfície combustível. É obrigatório o uso de plugs 3 pinos, para ligação das
luminárias aos chicotes, para absorver os condutores fase, neutro e terra.

t) Os reatores para luminárias fluorescentes deverão ser eletrônicos, de alto


fator de potência e de partida rápida, devendo os mesmos serem instalados
sobre base de material incombustível e isolante térmico. As luminárias com
lâmpadas fluorescentes compactas (PL, Dulux, etc) deverão ter o seu fator de
potência corrigido através de capacitor específico no reator.

u) Caso seja necessário acréscimo de carga, o respectivo pedido deverá ser


formalizado com antecedência ao COMITÊ TÉCNICO, e caso aprovado, as
despesas decorrentes da modificação serão de responsabilidade do
LOCATÁRIO.

v) No caso da existência de projeto de sonorização, o mesmo poderá fazer parte


integrante do projeto elétrico sendo representado em planta.

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y) Para a distribuição dos circuitos e alimentadores, só será admitido o uso de
eletrocalhas lisas galvanizadas com bitola máxima de 100 x 100 mm e com
tampas; perfilados galvanizados lisos 38 x 38 mm com tampas e eletrodutos de
PVC rígido ou galvanizados. Não será admitido o uso de caixas estampadas.

z) Deverão ser previstos circuitos independentes para os Fan-coils, exaustores e


para a iluminação das vitrines e luminosos que deverão permanecer acesos nos
períodos determinados pela ADMINISTRAÇÃO, sendo necessário para tanto a
instalação de um interruptor horário (timer) com programação diária e reserva
de marcha mínima de 24 horas, para controle da iluminação. Estes circuitos
deverão ser independentes e comandados através de um contactor trifásico,
cujo diagrama funcional deverá ser representado conforme o (Anexo 9).

w) O alimentador elétrico do quadro de força não poderá possuir emendas. Caso


seja necessário o aumento no seu comprimento, a ligação deverá ser feita
através de disjuntor situado no ponto de entrega de energia da MUC.

x) O condutor terra e condutor neutro devem ser totalmente isolados entre si,
sem nenhum contato, sob pena de ocasionar a queima de equipamentos
eletrônicos. A segurança de condutores nas tomadas devem ser sempre: fase
na direita, neutro na esquerda e terra no terminal apropriado. A inversão
entre estes condutores pode ocasionar a circulação de correntes indesejáveis
no condutor de aterramento, comprometendo todo o sistema do SHOPPING.
Os materiais utilizados nas instalações deverão ser novos, comprovadamente
de primeira qualidade.

β) Todas as tomadas sejam elas de uso geral ou específica, inclusive de


rabichos de luminárias, deverão obrigatoriamente ser do tipo 2P+T (2 polos e
mais o terra).

µ) A elaboração do projeto deverá atender às prescrições da NBR-5413/1992


que rege os níveis de iluminação de interiores.

3.6.4 Instalações de Telefonia

a) O projeto de instalação de telefonia poderá ser incluído no projeto de instalações


elétricas ou feito separadamente, de acordo com a sua complexidade ou por
exigência da concessionária.

b) O projeto deverá obedecer às normas da ANATEL.

c) Todas as tubulações sem fiação deverão ser providas de guia de arame


galvanizado.

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d) Quaisquer despesas decorrentes de acréscimos de linhas, troncos e fiação, em
relação ao previsto na planta específica da MUC (ver Anexo 1), serão de
responsabilidade do LOCATÁRIO.

e) Todos os eletrodutos deverão ser os recomendados pela ABNT, não sendo


permitida a instalação de fiação exposta ou enfiadas em eletrodutos plásticos
corrugados ou tubos estrudados (mangueiras). Quando embutidos, expostos ou
sobre o forro, deverão ser obrigatoriamente de PVC rígido ou de ferro galvanizado.

Não será permitido perfurar e/ou fixar tirantes nas vigas


existentes no interior da loja. Consultar o Comitê técnico para
mais detalhes.

3.6.5 Instalações de Antena Externa de TV/FM / INTRANET

a) As MUCs dos pisos L4, L5 e L6 dispõem de ponto para TV/FM, como também
infra-estrutura para TV a cabo os pontos serão deixados dentro da MUC, na área do
fundo, em eletroduto de PVC rígido de ø25mm, com caixa de passagem 150 x 150
mm, e cabo RGC 59 / 75 ohms. (ver Anexo 1)

b) O projeto de instalação de antena externa de TV/FM (para MUCs do piso L4, L5 e


L6) poderá ser incluído no projeto de instalações elétricas ou feito separadamente,
de acordo com a sua complexidade.

c) A ligação do ponto fornecido pelo SHOPPING ao ponto de utilização da MUC,


será de responsabilidade do LOCATÁRIO, sob fiscalização do COMITÊ TÉCNICO,
que determinará o seu caminhamento.

d) Com relação ao ponto de Intranet (para MUCs do piso L4, L5 e L6), a ligação do
ponto fornecido pelo SHOPPING deverá estar indicado no projeto de Telefonia.

e) Todos os eletrodutos deverão ser os recomendados pela ABNT, não sendo


permitida a instalação de fiação exposta ou enfiadas em eletrodutos plásticos
corrugados ou tubos estrudados (mangueiras). Quando embutidos, expostos ou
sobre o forro, deverão ser obrigatoriamente de PVC rígido ou de ferro galvanizado.

Não será permitido perfurar e/ou fixar tirantes nas vigas


existentes no interior da loja. Consultar o Comitê técnico para
mais detalhes.

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3.6.6 Instalações de Água e Esgoto

3.6.6.1 Os projetos apresentados deverão conter, no mínimo:


ƒ Plantas baixas em escala compatível com a clareza do desenho.
ƒ Detalhamento do sistema de esgoto sanitário.
ƒ Isométrico, cortes e detalhes.
ƒ Memorial de cálculo e descritivo.
ƒ Especificações de materiais.
ƒ ART do engenheiro projetista responsável, registrada no CREA-PE.
Carimbo assinado pelo projetista e representante legal da MUC.
Arquivo digital no autocad versão 2000

3.6.6.2 Para elaboração dos projetos, deverão ser atendidas as seguintes instruções:

a) Os projetos deverão atender as normas NBR 5626/1998 (Água Fria) e NBR


8160/1999 (Esgoto).

b) A localização e a bitola do ponto de água encontram-se indicados na planta


específica da MUC (ver Anexo 1).O seu consumo será medido através de hidrômetro
individual instalado, preferencialmente, na GALERIA TÉCNICA, de manuseio
restrito aos funcionários do SHOPPING. Na extremidade do ponto deixado no
interior da MUC, o LOCATÁRIO deverá providenciar um registro de esfera (ou
gaveta), na bitola do tubo indicado em planta anexa e a partir dele iniciar a
tubulação até o ponto de uso, onde deverá instalar um outro registro.

c) Não será fornecido pontos de água quente no interior das MUCs. Na GALERIA
TÉCNICA da Praça de Alimentação, no mesmo nível e atrás das MUCs, existe
uma área restrita para a lavagem de bandejas, com espaço e instalações
hidrossanitárias (água fria, água quente e esgoto secundários), suficientes para
atender à todas as MUCs da praça de alimentação.

d) Todas as tubulações para água fria, tanto aparentes quanto embutidas, deverão
ser em PVC rígido marrom, Classe A, da Tigre ou Amanco. O instalador do
LOCATÁRIO não deverá misturar estas marcas, escolhendo uma única do início a
fim das obras.

e) Todas as tubulações deverão ser testadas de acordo com as normas técnicas


vigentes, antes da conecção à rede geral do SHOPPING.

f) O desenvolvimento da rede de esgoto interna deverá partir do ponto de ligação


existente na MUC, conforme indicado na planta específica, (anexo 1).

g) Na MUC destinada à alimentação, onde existir despejo de esgoto gorduroso ou


não, deverá ser instalada, sob cada pia, caixa de gordura individual, das quais
sugerimos utilizar as fabricadas pela Tigre.

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Todas as áreas sujeitas a vazamentos e lavagens deverão ser obrigatoriamente
impermeabilizadas com manta betuminosa ou elastomérica, de no mínimo 3mm de
espessura, não sendo admitida impermeabilização rígida. Após a execução da manta,
deverá ser realizado o teste de estanqueidade com duração mínima 72 horas com
acompanhamento do Comitê Técnico.

h) Não serão permitidos furos nas lajes de piso da MUC, devendo as redes internas
de esgotos ficarem embutidas no enchimento do piso, e serem conectadas ao ponto
de coleta fornecido pelo SHOPPING, conforme indicado no Anexo 1.

i) Para as lojas com as paredes limítrofes executadas em Dry wall será permitido ao
lojista embutir as suas instalações.

j) Para as demais lojas em que as paredes limítrofes forem executadas em alvenaria,


não será permitido embutir as instalações ou qualquer tipo de eletroduto, tubo, duto
ou aparelho. Nestes casos o projeto de arquitetura da loja deverá contemplar
paredes auxiliares executadas as expensas do LOCATÁRIO, para executar suas
instalações embutidas.

k) Toda rede de esgoto deverá ser prevista em tubos de PVC série R.

l) As MUCs que utilizarem material de revelação, devem prever sistema de coleta


não utilizando a rede de dreno de ar condicionado fornecidas pelo SHOPPING.

m)Todas as MUCs deverão utilizar-se de mecanismos de sifonagem no sistema de


esgoto, independente da obrigação da instalação da caixa retentora de gordura,
antes da ligação das coletas na rede geral do SHOPPING.

n) Apenas a MUC âncora e restaurantes, além da Administração do SHOPPING,


possuirão rede de esgoto primário, sendo deste modo vetado o uso de sanitário no
interior de MUCs Satélites e de Fast-food.

o) Toda a rede de água fria e esgoto deverá estar confinada por meio de elementos
de concreto, alvenaria, gesso ou madeira, afim de permitir a proteção mecânica
destas instalações.

p) Todas as tubulações entre forros ou entre vãos deverão ser identificadas nas cores
indicadas abaixo:
ƒ Tubulação esgoto : preta
ƒ Tubulação de água fria : verde emblema

q) Em virtude da rede não ter sido dimensionada para tal, é proibido o uso de
trituradores de lixo nas MUCs que possuam sistema de água e esgoto.

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Não será permitido perfurar e/ou fixar tirantes nas vigas
existentes no interior da loja. Consultar o Comitê técnico para
mais detalhes.

3.6.7 Instalações de Gás

Para a elaboração dos projetos, devem ser atendidas as seguintes instruções:

a) O projeto deverá obedecer às normas do CNP (Conselho Nacional de Petróleo),


ABNT, e as normas específicas do Corpo de Bombeiros e distribuidoras locais.

b) O consumo de gás será aferido através de medidores instalados na GALERIA


TÉCNICA, de acesso restrito ao SHOPPING, cujo fornecimento e instalação será de
responsabilidade do SHOPPING.

c) A localização e a bitola do ponto se encontram indicados no Anexo 1.

d) A tubulação deverá ser em tubo de aço carbono Schedulle 40 sem costura, com
conexões rosqueadas, pintada na cor padrão (amarelo), obedecendo às normas e
especificações do fabricante quanto às junções, emendas, fixações, etc...

e) As conexões deverão ser de aço forjado e os registros (ou válvulas) deverão ser
apropriados, do tipo esfera, ambos com resistência à pressão de 300 lb, rosca NPT e
com vedação de pasta DOX.

f) As tubulações de distribuição deverão ser aparentes. Eventuais casos onde


necessário embutir no piso deverão ser comunicados ao COMITÊ TÉCNICO e ser
protegidas com fitas especiais (Scotchgard-3M) contra corrosão, e serem
encamisados com tubo de PVC série R de 1(um) diâmetro maior com previsão de
suspiro, sendo este protegido, que em caso de vazamento possa ser percebido
imediatamente. Todas estas etapas de proteção dos tubos só poderão ser feitas após
os testes das mesmas.

Não será permitido perfurar e/ou fixar tirantes nas vigas


existentes no interior da loja. Consultar o Comitê técnico para
mais detalhes.

g) Não será permitido embutir as tubulações nas paredes limítrofes da MUC.

h) As tubulações deverão ser testadas, antes de serem conectadas à rede do


SHOPPING, de acordo com as normas técnicas vigentes aplicáveis.

i) Em hipótese alguma, em qualquer MUC, será permitido o uso de botijões de gás,


lenha, carvão ou outro combustível, que não o gás fornecido nas condições aqui
estabelecidas.
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j) Caso sejam necessários acréscimos de carga, além do fornecido pelo SHOPPING,
todas as despesas geradas, serão de responsabilidade do LOCATÁRIO. Deverão ser
feitos pedidos formais ao COMITÊ TÉCNICO e estes serão analisados antes de sua
liberação.

k) Será de responsabilidade do LOCATÁRIO o fornecimento e instalação de:

ƒ válvula esfera apropriada (300 lb) junto ao ponto de fornecimento, no interior


da MUC (ver Anexo 2);
ƒ válvula esfera apropriada (300 lb) junta ao ponto de consumo, no interior da
MUC;
ƒ válvula redutora de pressão de 2º estágio, junto ao ponto de consumo , no
interior da MUC (caso seja necessário);
ƒ válvula solenóide de bloqueio de gás e detector de vazamento de gás, que
atuará sobre a válvula solenóide e será conectada ao sistema de detecção e
alarme de incêndio.

l) Não será permitido em hipótese alguma, tubulações de gás passarem embutidas


em forro falso.

3.6.8 Prevenção e Combate à Incêndio

3.6.8.1 Deverão ser apresentados, no mínimo, os seguintes documentos:

ƒ Planta baixa com a rede de distribuição, pontos de sprinkler (apenas para


MUCs do L4, L5, L6 e Âncoras), pontos de detecção e locação dos
extintores.
ƒ Cortes com indicação da distribuição e cotas dos pontos de sprinkler
(apenas para MUCs do L4, L5, L6 e Âncoras), e detectores.
ƒ Esquema isométrico.
ƒ Detalhes executivos.
ƒ Cópia do atestado de licença do Corpo de Bombeiros do estado de
Pernambuco
ƒ Memorial descritivo e memória cálculo.
ƒ Especificações, com referência dos fabricantes, dos materiais a serem
utilizados.
ƒ ART do engenheiro projetista responsável, registrada no CREA-PE.
ƒ Atestado e ART registrada no CREA-PE do instalador
ƒ assinado pelo projetista e representante legal da MUC.
ƒ Arquivo digital no autocad versão 2000

Não será permitido perfurar e/ou fixar tirantes nas vigas


existentes no interior da loja. Consultar o Comitê técnico para
mais detalhes.
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3.6.8.2 Para elaboração dos projetos, deverão ser obedecidas as seguintes
instruções:

a) O projeto de combate a incêndio composto de proteção por rede de sprinklers


(apenas para MUCs do L4, L5, L6 e Âncoras), hidrantes (para MUC Âncoras) e
extintores portáteis é obrigatório, e sua execução será fiscalizada pelo COMITÊ
TÉCNICO, pelo Corpo de Bombeiros. As redes internas da MUC deverão ser
testadas de acordo com as normas técnicas vigentes, antes de serem conectadas à
rede comum do SHOPPING. O LOCATÁRIO deverá prever fornecimento e
instalação de válvula de fluxo com retardo internamente à MUC, a qual deverá ser
interligada ao sistema de automação/detecção e alarme de incêndio.

b) As instalações de combate à incêndio deverão ser projetadas e executadas por


profissionais e/ou empresas especializadas.

c) O projeto para a rede de sprinkler (apenas para MUCs do L4, L5, L6 e Âncoras),
deverá atender a NBR 10897/1990 e Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico
para o Estado de Pernambuco (versão atual)

d) A bitola e localização do ponto fornecido pelo SHOPPING se encontram indicados


no Anexo 1.

e) Será de responsabilidade do LOCATÁRIO, a instalação de uma válvula esfera no


mesmo diâmetro da tubulação fornecida pelo SHOPPING, antes da conexão de sua
tubulação. O LOCATÁRIO deverá proceder sua instalação com material semelhante
ao das instalações do SHOPPING e toda a tubulação deverá ser pintada na cor
padrão (vermelho). As MUCs que forem unificadas comercialmente, deverão utilizar
os pontos que estão em duplicidade e executar a instalação a partir de cada ponto.

f) Na existência de mezanino na MUC, é obrigatória a extensão da rede de sprinkler


(apenas para MUCs do L4, L5, L6 e Âncoras), sob os mesmos bem como nos
entreforros com altura maior que 15cm.

g) As especificações básicas do sistema de combate a incêndio que deverão ser


utilizadas no projeto e execução das instalações, são as seguintes:

Tubos (pintados de vermelho):


ƒ Para tubos até 2”, utilizar aço galvanizado DIN 2440 sem costura,
rosqueados.
ƒ Para tubos maiores que 2”, utilizar aço carbono preto SCHEDULLE 40, sem
costura.

Conexões (pintadas de vermelho):


ƒ Para tubos até 2”, utilizar ferro galvanizado - classe 150 lb.

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ƒ Para tubos maiores que 2” utilizar aço carbono preto SCHEDULLE 40 -
classe 150 lb.

Bico de Sprinkler:
ƒ Corpo de bronze cromado, tipo Quartzoid, 1/2”, disparo por ampola,
padrão ABNT.
ƒ Temperatura 68ºC (vermelho): Para áreas de vendas, depósitos,
circulação, escritórios.
ƒ Temperatura 79ºC (amarelo): Para cozinhas.

h) Deverá constar no projeto, a rotina para teste da rede de sprinkler (apenas para
MUCs do L4, L5, L6 e Âncoras), antes da ligação à rede do SHOPPING. Os testes
mínimos serão efetuados com 9Kgf/cm² de pressão e 2:00h horas de duração, sob
supervisão do COMITÊ TÉCNICO. O executante deverá emitir laudo de
responsabilidade atestando a realização do teste.

i) O sistema de alarme ou detecção de incêndio, deverá ser compatível ao adotado


pelo SHOPPING, devendo ser apresentado para análise do COMITÊ TÉCNICO o
projeto e a compatibilidade com o sistema de detecção do SHOPPING, atualmente
em operação.

j) A norma adotada para o sistema de detecção e alarme de incêndio será a NBR


9441/1998. A caixa de passagem de alarme e detecção indicada em planta anexa
(ver Anexo 2) irá receber os circuitos da chave de fluxo do sistema de sprinklers
(apenas para MUCs do L4, L5, L6 e Âncoras), e o circuito de detectores.

k) Os detectores deverão estar localizados, distribuídos e dimensionados conforme a


arquitetura da MUC e as Normas do Corpo de Bombeiros da Cidade do Recife. Estes
detectores estão classificados em três categorias, conforme sua área de atuação:

ƒ Detector Ótico): MUCs satélites e de praça de alimentação;


ƒ Detector Termovelocimétrico: cozinhas das MUCs da Praça de
alimentação;
ƒ Detector de GLP – cozinhas das MUCs da praça de alimentação.

l) Deverão ser instalados no mínimo, a seguinte quantidade e tipo de extintores de


incêndio na MUC:

MUC de Atividades gerais (vestuários, calçados, livrarias, eletrodomésticos,


perfumarias, cosméticos, etc.):

ƒ MUCs com área inferior a 50,00 m2:


• 01 extintor de água pressurizada de 10,0 litros.
• 01 extintor de CO2 de 6,0 kg (se houver mezanino na MUC).

ƒ MUCs com área superior a 50,00 m2:


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• 02 extintores de água pressurizada de 10,0 litros cada (mínimo
conforme ABNT)
• 01 extintor de CO2 de 6,0 kg (se houver mezanino na MUC).

MUC com Atividades de alimentação (restaurantes e fast-food):

ƒ MUCs com área inferior a 50,00 m2:


• 01 extintor de água pressurizada de 10,0 litros (se houver mezanino na
MUC).
• 01 extintor de CO2 de 6,0 kg.

ƒ MUCs com área superior a 50,00 m2:


• 01 extintor de água pressurizada de 10,0 litros (se houver mezanino na
MUC).
• 01 extintor de CO2 de 6,0 kg e 01 extintor de água pressurizada de
10,0 litros (mínimo conforme ABNT).

m)Estas quantidades e especificações são mínimas, podendo de acordo com


instruções do Corpo de Bombeiros ou Seguradora, ter seu número aumentado ou os
tipos alterados. Tal procedimento visa maior segurança para os LOCATÁRIOS,
permitindo manter todo o SHOPPING supervisionado e protegido pelo mesmo
sistema.

n) Está previsto um dimensionamento da rede de entrada de sprinklers (spk- apenas


para MUCs do L4, L5, L6 e Âncoras), para cada MUC, que determina um número
específico de bicos. Em função de um aumento de área, que ocasione o aumento no
tamanho do registro previsto para a MUC, será repassado ao LOCATÁRIO o ônus
pertinente a esta alteração.

o) Sugerimos a proteção dos bicos de sprinklers (apenas para MUCs do L4, L5, L6 e
Âncoras), localizados no mezanino (ver anexo 11)

3.6.9 Instalações de Ar Condicionado

3.6.9.1 Os projetos deverão conter no mínimo:

ƒ Todas as especificações do equipamento (tipo Fancoil), a previsto para


instalação.
ƒ Planta com a distribuição da rede de dutos, tubulações, “spliters”,
“dampers”, difusores e termostatos, com as cotas necessárias, inclusive
distribuição de vazões.
ƒ Legenda.
ƒ 2(dois) cortes no mínimo, um transversal e outro longitudinal.
ƒ Detalhes de fixação, conexões hidráulicas, isolamento de dutos e outros
necessários a melhor compreensão do projeto.
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ƒ Esquemas elétricos de ligação do quadro de comando ao quadro de força
(QFL).
ƒ Memória de cálculo de carga térmica e do dimensionamento da rede de
dutos.
ƒ Especificações técnicas e seleção dos equipamentos.
ƒ Dados técnicos completos dos equipamentos (incluindo catálogos).
ƒ ART do engenheiro projetista responsável e executor, registrada no CREA-
PE.
ƒ Carimbo e visto do LOCATÁRIO.
ƒ Assinado pelo projetista e representante legal da MUC.
ƒ Arquivo digital no autocad versão 2000

3.6.9.2 Para elaboração dos projetos, deverão ser obedecidas as seguintes


instruções:

Na elaboração do projeto, deverão ser obedecidas as seguintes normas:


ƒ NBR 6401 - Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto -
Parâmetros Básicos de Projeto - da ABNT
ƒ Portaria 3523 de 28/08/98 do Ministério da Saúde.
ƒ Resolução 176 de 24/10/00 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
ƒ NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Procedimentos – da
ABNT.
ƒ ARI - Air Conditioning and Refrigerating Institute.
ƒ ASHRAE - American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning
Engineers.
ƒ SMACNA - Sheet Metal and Air Conditioning Contractor's National
Association.

a) O sistema adotado para condicionamento de ar é o de expansão indireta, a bitola


e localização dos pontos de alimentação e retorno de água gelada, dreno e tomada
de ar exterior se encontram indicados no Anexo 1.

b) Os elementos básicos para cálculo

Condições externas:
ƒ Temperatura de bulbo seco: 32ºC
ƒ Temperatura de bulbo úmido: 26ºC

Condições internas:
ƒ Temperatura de bulbo seco: 24ºC ±1ºC
ƒ Umidade relativa: de 50 a 65% sem controle específico

Temperatura da água gelada:


ƒ Na entrada do Chiller : 16.7ºC
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ƒ Na saída do Chiller : 7ºC

Não será permitido perfurar e/ou fixar tirantes nas vigas


existentes no interior da loja. Consultar o Comitê técnico para
mais detalhes.

c) Deverão ser previstas junto ao condicionador áreas livres, suficientes para


execução de manutenção dos aparelhos. Nos casos de instalação acima de forros,
deverá ser projetado plataforma de manutenção e alçapão de acesso.

d) Entre a plataforma e os condicionadores de ar, deverão ser instalados suportes


anti-vibratórios, eliminando-se completamente as vibrações.

e) A rede hidráulica de fornecimento do SHOPPING será entregue devidamente


isolada nos mesmos padrões da instalação do SHOPPING.

f) Os dutos de ar deverão ser dimensionados e projetados em chapa de aço


galvanizado, segundo as recomendações da ABNT e os detalhes construtivos deverão
ser de acordo com as recomendações da SMACNA.

g) Deverá ser previsto, obrigatoriamente, na ligação entre o condicionador e duto,


conexão flexível de lona para amortecimento dos ruídos gerados pelo funcionamento
do aparelho.

h) Deverá ser previsto no projeto e nos serviços de instalação do LOCATÁRIO, a


interligação do ponto de duto de ar tratado, entregue no teto da MUC, com o fan-
coil, que possui caixa de mistura para receber este duto.

i) Nos trechos de dutos junto ao condicionador, deverá ser executado tratamento


acústico.

j) Deverão ser previstos nos ramais de distribuição, "spliters" ou "dampers", para


regulagem de vazão de ar e veias defletoras nas curvas.

k) Deverá ser previsto isolamento térmico nos dutos de distribuição de ar onde


necessário, com lã de vidro de 2,50 cm de espessura com revestimento externo
aluminizado, sugerimos a espessura de 3,8cm conforme especificado no projeto de
ar condicionado geral do Shopping.

l) Na ligação da tomada de ar exterior, deverá ser previsto a instalação de "damper”


corta-fogo acionado pelo sistema de detecção e alarme de incêndio da MUC (prever
acesso ao “damper”, visto que o seu re-arme deverá ser manual).

m)As ligações elétricas deverão obedecer às instruções para elaboração dos projetos
de instalações elétricas.
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n) É obrigatória a instalação de sifão no tubo de dreno junto ao condicionador de ar,
para evitar o mau cheiro no ambiente.

3.6.9.3 O LOCATÁRIO deverá sujeitar à aprovação do COMITÊ TÉCNICO, o


modelo e fabricante dos termostatos, que serão fornecidos e instalados pelo
LOCATÁRIO, assim como a interligação à válvula de duas vias instalada junto ao
fan-coil.

É obrigatório o intertravamento elétrico do sistema de insuflamento de ar externo,


com o sistema de exaustão de cozinha, interligando-se com uma única botoeira, ou
seja, ao ligar ou desligar os equipamentos, estes devem funcionar em conjunto.

3.6.10 Instalações de Exaustão Mecânica

3.6.10.1 O projeto de exaustão deverá se utilizar do recurso de ciclo reverso dos


condicionadores de ar instalados para MUC e deverá ser acompanhado de
memorial de cálculo contendo o dimensionamento e a descrição do
sistema a ser instalado, indicando:

ƒ Local para a instalação dos equipamentos necessários.


ƒ Previsão da vazão de ar.
ƒ Dimensionamento dos dutos.
ƒ Carga elétrica necessária para acionamento dos equipamentos.
ƒ Velocidade mínima do ar a fim de permitir o arraste de gordura no fluxo de
ar.
ƒ As velocidades máximas, compatíveis com o nível de ruído e perda de
pressão.
ƒ Ponto de drenagem de gordura na parte inferior dos dutos.
ƒ Assinado pelo projetista e representante legal da MUC.
ƒ Arquivo digital no autocad versão 2000
ƒ ART do engenheiro projetista responsável e executor, registrada no CREA-
PE.

Não será permitido perfurar e/ou fixar tirantes nas vigas


existentes no interior da loja. Consultar o Comitê técnico para
mais detalhes.

3.6.10.2 Para elaboração dos projetos, deverão ser obedecidas as seguintes


instruções:

a) As dimensões e localização dos pontos para conexão de exaustão, se encontram


indicados no Anexo 1

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b) O sistema de exaustão deverá ser projetado de forma a produzir uma pressão
negativa suficiente para impedir a fuga de ar saturado de gordura para as áreas de
circulação de público (MALL).

c) Todos os equipamentos tais como fogões, chapas, fritadeiras, etc., deverão ser
providos de captores tipo coifa, os quais devem ser no mínimo 15 cm maiores que
os equipamentos e com velocidade não inferior 0,50 m/s na área da face. As coifas
deverão possuir em todo seu perímetro, calha para captação de gordura.

d) Os dutos de exaustão deverão ser construídos em chapa de aço preto, com bitola
mínima #16 (1,5 mm), devendo ser estanques ao vazamento de líquidos ou odores,
montados com emendas longitudinais soldadas e transversais flangeadas, com juntas
que assegurem vedação e incombustibilidade.

e) Os dutos horizontais deverão ter declividade no sentido da coifa, devendo ser


previstas portas de inspeção capazes de permitir a completa limpeza interna.

f) Com o objetivo de obter um eficiente sistema de retenção de gordura e fumaça, é


obrigatório o uso de um dos seguintes dispositivos:

ƒ Lavadores de ar (ou coifa lavadora) ou filtro eletrostático.


ƒ Separadores inerciais.

A eficiência de filtragem mínima é de 90%.

g) Independentemente do sistema escolhido, as coifas deverão ser dotadas de filtros


metálicos específicos para retenção de gordura, selecionados de acordo com a faixa
de velocidade na área da face. Deverão ser fornecidas as seguintes informações, no
mínimo:

ƒ vazão de ar máxima e mínima por célula.


ƒ perda de pressão inicial (filtro limpo).
ƒ perda de pressão máxima (filtro sujo).

h) Os filtros deverão ser montados numa inclinação de 45º com a horizontal, de


modo a permitir o escoamento da gordura para a calha coletora, devendo ainda ser
de fácil remoção para limpeza.

i) É obrigatória a instalação de “dampers corta-fogo” na conexão da coifa ao duto de


exaustão, em ponto de fácil acesso para manutenção e limpeza. Sua atuação deverá
ser tanto automática como manual, por dispositivos mecânicos, elétricos ou
pneumáticos.

j) Para proteção contra incêndio, deverão ser instalados sensores de temperatura


convenientemente instalados, para desligamento automático (e manual em caso de

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falha) dos ventiladores, “dampers corta fogo” e demais componentes elétricos do
sistema.

k) É recomendado ventilador do tipo limit load, de simples aspiração, com pás


curvadas para frente, porta de inspeção e dreno, com dutos de aspiração e descarga
conectados diretamente ao ventilador.

l) O ventilador com motor axial também é aceitável, desde que tenha o motor fora
do fluxo de gordura, possua porta de inspeção e tenha pressão suficiente para
vencer a perda de carga do sistema.

m)Todos os dutos, equipamentos e componentes deverão ser fabricados em material


incombustível.

n) Todos os dutos de exaustão de coifas deverão ser totalmente soldados, não sendo
aceito o uso de flanges nas conexões de dutos. Somente serão aceitos flanges nas
conexões entre dutos e equipamentos. Os flanges deverão ser dotados de juntas de
vedação em amianto.

o) Portas de inspeção deverão ser posicionadas a cada 4,0 m, conforme indicado na


NBR 14518. Os dutos deverão ainda ser dotados de bujões de drenagem em aço
carbono schedulle 40.

p) O isolamento térmico dos dutos deverá atender o indicado na NBR 14518, no que
refere-se a resistência à fogo, ou seja, resistência ao fogo de uma (01) uma hora no
mínimo. Os materiais aceitos são as mantas de fibra cerâmica ou mantas de lã de
rocha. Os fabricantes de isolamento térmico deverão ser consultados, de forma a
definir-se as demais características dos materiais, ou seja, espessura, densidade, etc.

q) Os projetos deverão conter o detalhamento completo das coifas, com indicação de


suas dimensões, número de filtros e sua inclinação, calhas de drenagem, etc.
Deverão ainda, indicar o equipamento de cocção atendido, tipo de equipamento
(fogão, fritadeira, etc.) suas dimensões e a distância do mesmo em relação à coifa.
Deverá ainda ser apresentada junto ao projeto, a memória de cálculo de vazão de
cada coifa.

r) Nos casos onde os dutos externos às MUCs apresentarem dimensões inferiores às


necessárias para escoar todo o ar indicado no projeto da MUC, resultando em
velocidades elevadas no interior dos dutos, deverá ser indicado ao LOCATÁRIO a
necessidade de fechamento de alguns lados das coifas, com o intuito de reduzir-se
as vazões das coifas.

s) Deverão ser observadas as vazões mínimas indicadas na NBR, não devendo a


vazão adotada ser inferior a este valor mínimo, independente do número de
renovações por hora, alcançado no ambiente da cozinha.

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Nos casos onde a velocidade do ar no interior dos dutos ultrapassar 12,00 m/s, o
LOCATÁRIO deverá ser alertado quanto à possibilidade de ocorrência de ruído na
instalação, o que poderá causar desconforto aos usuários.

t) Deverá ser definido a velocidade mínima no interior dos dutos, principalmente nos
localizados fora da MUC que possuem longos trechos até chegar ao ponto de
descarga do ar (infra-estrutura prevista pelo SHOPPING), de forma a minimizar o
acúmulo de gordura no interior dos dutos. Apesar da NBR indicar 7,5 m/s, é
determinado a velocidade mínima em 10,00 m/s. Nos casos em que tal valor mínimo
de velocidade resultar em necessidade de acréscimo elevado na vazão de ar no
sistema de MUC, para atender ao duto externo à MUC (infra-estrutura existente),
deverá ser analisada a possibilidade de redução da velocidade mínima.

u) O LOCATÁRIO deverá apresentar o fluxograma de ar do sistema de exaustão de


coifas.
v) Os “dampers” de regulagem de vazão normalmente encontrados no mercado
(“dampers” de lâminas opostas), não são fabricados com materiais e métodos
construtivos compatíveis com o sistema de exaustão de coifas, que exigem
resistência à fogo e não admitem vazamentos. O LOCATÁRIO deverá indicá-los em
projeto, de acordo com as normas vigentes. Os filtros das coifas deverão ser do tipo
“inerciais”, dotados de regulagem de distância entre placas, de forma a serem
pontos que auxiliem a regulagem dos sistemas. São aceitos todos os fabricantes de
filtros eletrostáticos e de lavadores de ar.

w) Os “dampers corta-fogo” deverão ser posicionados junto ao ponto de conexão do


duto de exaustão na coifa e junto ao ponto de saída do duto de exaustão da MUC.

z) Os filtros de ar dos condicionadores e dos sistemas de injeção de ar exterior


deverão ser classe “G3” no mínimo.

Nas MUCs âncoras, caso a ventilação natural não seja satisfatória nas áreas de
sanitários, cozinha, local técnico do grupo gerador, o LOCATÁRIO deverá prever e
instalar sistemas de exaustão e/ou ventilação mecânica. Os locais para descarga de
exaustão e tomada de ar exterior, deverão ser previamente aprovados pelo COMITÊ
TÉCNICO.

OBSERVAÇÕES A SEREM CONSIDERADAS NOS PROJETOS DE EXAUSTÃO


DAS MUCS COM SISTEMA DE EXAUTÃO MECÂNICA E CONSTANTES NA
NORMA NBR14580

Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais;


Exaustão de cozinha. Ventilação. Controle antipoluente. Segurança contra incêndio;

-Extrator de gordura: Sistema para processar vapores e gases. Através deste


dispositivo coletam-se e armazenam-se as partículas de gorduras voláteis.
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-Filtro inercial de gordura: Dispositivo de remoção de gordura que atua através
da mudança de direção do fluxo efluente da cocção, favorecendo, deste modo, a
retenção por impactação das frações mais pesadas dos vapores de gorduras.

Disposições Gerais
- Caso seja introduzida alguma modificação no projeto original do sistema de
exaustão, por ocasião da instalação, é obrigação da empresa instaladora, além de
indicar no projeto executivo as alterações efetuadas, recalcular a perda de carga
efetiva para assegurar a vazão de ar requerida, adotando uma solução adequada
para assegurar o desempenho previsto para o sistema, no projeto original.
- Deve-se ainda observar a necessidade de atender às indicações, referentes à
temperatura interna na cozinha e níveis de ruído interno e externo, em conformidade
com as legislações existentes.

REDE DE DUTOS E ACESSÓRIOS


Aspectos Construtivos e de Instalação
- Os Dutos devem ser fabricados com chapa de aço-carbono com no mínimo 1,37
mm de espessura (número 16 MSG) ou aço inoxidável com no mínimo 1,09 mm de
espessura (número 18 MSG). Outros materiais são permitidos, desde que
proporcionem resistência mecânica ao fogo e à corrosão, estanqueidade e
rugosidade interna equivalentes aos dutos de aço.
- Todas as juntas longitudinais e as seções transversais devem ser soldadas e
totalmente estanques e vazamentos de líquidos. As conexões do duto com captores
e equipamentos, bem como as seções transversais de dutos, também poderão ser
executadas através de flanges soldados aos dutos, utilizando-se junta de vedação
estanque e com material não combustível. Os flanges devem ter espessura mínima
igual ao duto e as junções devem permanecer aparentes, permitindo a imediata
detecção e eliminação de vazamentos.

Não será permitido perfurar e/ou fixar tirantes nas vigas


existentes no interior da loja. Consultar o Comitê técnico para
mais detalhes.

Terminal de descarga
- Os dutos terminais em telhado devem ser verticais, descarregando o ar diretamente
para cima, sendo observada a distância mínima de 1,0 m acima da superfície do
telhado.

DISPOSITIVOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DO AR EXAURIDO


Filtros, despoluidores atmosféricos e extratores de gordura
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- É vedado o uso de filtros de tela (mesh), colméia ou outros tipos acumulativos, isto
é, que mantenham as gorduras e óleos condensados expostos ao fluxo e sujeitos a
combustão.
- O filtro instalado nos captores deve ser do tipo inercial.

SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DO AR EXAURIDO


- A pressão no interior da cozinha deve ser mantida negativa em relação aos
ambientes adjacentes, de modo a evitar a propagação de odores para eles.

PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO, INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA


Procedimentos Operacionais
- Os filtros dos captores e do sistema de ar de compensação não devem ser
removidos nas condições de operação do sistema.
- As aberturas destinadas à admissão e insuflação do ar de compensação não devem
ser obstruídas, de modo a não reduzir a eficiência operacional do sistema de
exaustão.
- Os equipamentos de cocção não devem operar enquanto perdurar a
indisponibilidade ou inoperância do sistema de exaustão e/ou extinção de incêndio.

Manutenção do Sistema
Inspeção
- Uma inspeção semestral dos sistemas de exaustão e de compensação do ar
exaurido deve ser procedida em todos os seus componentes, sendo desenvolvida por
pessoal treinado e qualificado, para constatação da plena operacionalidade de todos
os elementos do sistema.
- Inspeções de menor periodicidade devem ser executadas, até ser possível
determinar o ciclo de limpeza dos componentes do sistema em função do regime
operacional e face aos depósitos de gordura e óleo condensado, que não deve
exceder 6 mm de espessura em qualquer parte do sistema.

Limpeza
- Os filtros, captores e calhas coletoras dos captores devem ser limpos diariamente
pelo próprio usuário. Os demais componentes do sistema, inclusive dutos, devem ser
limpos por ocasião das atividades de manutenção programada.
- Deve ser adotado um método de limpeza que efetivamente retire qualquer
substância incrustada na superfície dos componentes do sistema de exaustão. Os
agentes de limpeza e resíduos provenientes desta também devem ser totalmente
removidos. Solventes inflamáveis ou outros processos de limpeza que possam gerar
combustão e corrosão não devem ser utilizados. O uso de detergentes
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biodegradáveis, desengordurantes e jatos de água aquecida é indicado ao
equipamento do sistema.

BALANCEAMENTO E ENSAIO DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO


- Deve ser ajustada a vazão de ar de cada captor, de acordo com os dados previstos
no projeto. Este procedimento deve ser feito com todos os ventiladores de exaustão
e de compensação do ar exaurido ligados.

REQUISITOS ADICIONAIS PARA INSTALAÇÕES COM EQUIPAMENTOS À


BASE DE COMBUSTÍVEL SÓLIDO
- Um sistema de extinção de incêndio deve ser aplicado para proteger todo
equipamento a combustível sólido dutos, equipamentos e dispositivos de remoção de
gordura e ventiladores.
- A rede de dutos deve ser inspecionada semanalmente para verificar-se a existência
de resíduos incrustados com espessura superior a 6 mm, que possam restringir a
passagem dos efluentes ou criar uma fonte adicional de combustível; deve ser limpa
antes que esta condição se estabeleça. Os danos físicos ou corrosão, que possam
comprometer a estanqueidade da mesma devem ser reparados quando qualquer
condição de insegurança ficar evidente.
- Os equipamentos de cocção à base de combustíveis sólidos devem ser instalados
sobre pisos construídos com materiais não combustíveis, estendendo-se 0,90 m no
mínimo, ao redor da área de projeção do equipamento no piso.

3.6.11 Considerações finais:

a) Deverá ser preenchida o "Resumo de Instalações” da MUC (Anexo 13)


b) Após a análise dos projetos pelo COMITÊ TÉCNICO, será devolvida 1(uma) via
do projeto com a liberação através de um carimbo de "LIBERADO" ou com anotações
relativas a não liberação dos mesmos.

c) As áreas e dimensões das MUCs são aproximadas e deverão ser


confirmadas as medidas antes do início dos projetos e das obras.

d) Os pontos de entrada das instalações (energia, água, esgoto, gás, telefone,


antena, intranet, detecção e sprinklers) estão na planta específica de cada MUCs,
podendo variar de acordo com a necessidade da obra do SHOPPING.

e) É imprescindível o tratamento acústico do local técnico do grupo gerador da MUC


âncora (atenuadores de ruídos, isolamento acústico das paredes e teto, apoios anti-
vibração no piso, porta tipo TROX, etc...).

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f) Prevalecerão, em relação a estas Normas, aquelas que eventualmente constarem
de formas diversas, nos Contratos específicos e nas NORMAS GERAIS
REGEDORAS.

g) Deverá ser apresentada lista conforme modelo e projeto de todas as modificações


efetuadas em relação aos desenhos finais liberados e/ou revisados, contendo estas
modificações. Após liberados, os projetos não podem ser modificados.

h) Com a finalidade de assegurar a realização das normas propostas, as seguintes


condições serão consideradas violação contratual nos termos do contrato celebrado:

ƒ A não apresentação dos projetos.


ƒ A entrega de desenhos incompletos.
ƒ A apresentação, para segunda apreciação, de uma solução parcial ou
incompleta.
ƒ A apresentação de projetos básicos, antiquados ou minimalistas.

Se qualquer das condições mencionadas não for imediatamente corrigida pelo


LOCATÁRIO, nos prazos definidos, o contrato de locação da MUC será entregue ao
Departamento Jurídico.

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3.7 CRONOGRAMA

Modelo/Exemplo Orientativo de Cronograma

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4.
EXECUÇÃO DAS OBRAS E
INSTALAÇÕES

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4.1 INTRODUÇÃO

4.1.1 O Modelo/Exemplo Orientativo de Cronograma informados no item 3.7 –


Cronograma trata-se de apenas sugestões e poderão ser adaptados pela
necessidade do LOCATÁRIO, podendo inclusive sofrer modificações desde
que seja conservado as informações básica necessárias.

4.1.2 As instruções a seguir têm por finalidade orientar e estabelecer normas para
manter o alto padrão técnico, a organização e tranqüilidade na execução das
instalações das MUCs do SHOPPING, bem como padronizar o
relacionamento entre os LOCATÁRIOS, suas construtoras e o LOCADOR
(através do COMITÊ TÉCNICO).

4.1.3 Com o intuito de fazer cumprir estas normas, o LOCADOR será representado
nos contatos técnicos com o LOCATÁRIO e seus prepostos, por um COMITÊ
TÉCNICO que ficará incumbido de orientar e fiscalizar a execução das obras
de instalações das MUCs.

4.1.4 O LOCATÁRIO, ao aceitar o contrato com o SHOPPING, obrigou-se a


cumprir integralmente as presentes instruções, permitindo ampla e total
fiscalização quanto ao cumprimento destas.

4.1.5 A não observância das normas estabelecidas nestas instruções pelo


LOCATÁRIO, seus empregados e sub-contratados, são de sua total
responsabilidade, ficando o LOCATÁRIO sujeito as sanções previstas nos
instrumentos contratuais e seus anexos.

4.2 RESPONSABILIDADES DO LOCATÁRIO

4.2.1 O LOCATÁRIO é o único responsável, perante ao COMITÊ TÉCNICO, pela


execução das obras, instalações e decoração da MUC.

4.2.2 A instalação deverá ser executada de acordo com os projetos apresentados e


liberados para execução. Em caso de não obediência aos projetos, as obras
serão embargadas pelo COMITÊ TÉCNICO, até o restabelecimento das
condições previstas nestas normas.

4.2.3 É de responsabilidade do LOCATÁRIO, o pagamento de todos os impostos,


taxas e emolumentos, inclusive multas relativas à sua obra e taxas de ligações
definitivas das concessionárias.

4.2.4 É de responsabilidade do LOCATÁRIO, contratar empresas capacitadas para


a execução das obras, com responsável técnico registrado no CREA-PE e
todos os funcionários, sem exceção, registrados conforme regimentos da CLT
e da última convenção do Sindicato da Construção Civil.
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4.2.5 O LOCATÁRIO é o único responsável pela aquisição e pagamento dos
materiais e serviços contratados para a execução das abras da MUC, bem
como o recolhimento dos encargos sociais e trabalhistas e de todos os
impostos pertinentes a essas contratações. O SHOPPING e seus prepostos
(inclui-se o COMITÊ TÉCNICO) não têm nenhuma responsabilidade e/ou co-
responsabilidade pela execução e/ou quitação dos serviços e materiais
contratados pelo LOCATÁRIO e por seus prepostos.

4.2.6 O LOCATÁRIO é responsável pelo custo dos fornecimentos de energia


elétrica, água, segurança, retirada de entulho e administração, durante a
execução da obra, bem como por qualquer fornecimento e/ou serviços feitos
pelo COMITÊ TÉCNICO, com base nestas normas e demais instrumentos
contratuais.

4.2.7 Caberá unicamente ao LOCATÁRIO, a aprovação dos projetos exigidos pelas


concessionárias, aprovação do projeto de arquitetura na Prefeitura do Recife
bem como a obtenção do alvará de construção (ou licença de construção) e
também do “Habite-se” individual e Alvará de Localização e Licença de
funcionamento, assim como a aprovação do projeto de Combate à Incêndio
no Corpo de Bombeiros local (PE).

4.3 FISCALIZAÇÃO

4.3.1 O COMITÊ TÉCNICO, manterá na obra uma equipe de profissionais com o


objetivo de:

ƒ Fiscalizar a fiel execução dos projetos aceitos e liberados;


ƒ Fiscalizar o cumprimento das normas deste manual e demais instrumentos
contratuais;
ƒ Proporcionar a harmonia necessária para a realização das obras dos
LOCATÁRIOS.
Não se fazendo permanente e sendo, portanto, de exclusiva e integral
responsabilidade do LOCATÁRIO a execução dos projetos, obras e utilização de
materiais e/ou técnicas.

4.3.2 A fiscalização terá livre acesso ao local de obras das MUCs.

4.3.3 A fiscalização poderá suspender qualquer serviço que evidencie risco de


acidente, se os mesmos estiverem em desacordo com as especificações e/ou
projetos, não eximindo o LOCATÁRIO das obrigações, penalidades e prazos
contratuais.

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4.3.4 A fiscalização poderá exigir a substituição de qualquer funcionário, instalador
ou empreiteiro contratado pelo LOCATÁRIO, que a seu exclusivo critério,
seja considerado tecnicamente inapto ou inconveniente.

4.3.5 LOCATÁRIO deverá apresentar o Contrato da(s) empresa(s) contratada(s)


e/ou sub-contratadas, com as respectivas cópias das fichas registro dos seus
funcionários, antes do efetivo início dos serviços.

4.4 CONDIÇÕES PARA O INÍCIO DAS OBRAS

4.4.1 São condições essenciais para o início das obras de instalações das MUCs, o
cumprimento das seguintes obrigações:

a) Estar com todos os contratos devidamente assinados junto ao LOCADOR.

b) Estar em dia com os encargos previstos no contrato firmado com o LOCADOR.

c) Haver obtido liberação dos projetos pelo COMITÊ TÉCNICO e aprovação dos
órgãos públicos e concessionárias (caso necessário), devendo permanecer na obra
uma via limpa dos projetos, sem manuseio, para consulta da fiscalização.

d) Ter sido firmado o Termo de Recebimento da MUC (Anexo 15).

e) O LOCATÁRIO ter feito a entrega ao COMITÊ TÉCNICO, do Pedido de Ligação


Provisória de Energia (Anexo 16), tendo o COMITÊ TÉCNICO, 4 (quatro) dias para
efetuá-la. Ficará a cargo do LOCATÁRIO, a alimentação do ponto de entrega até o
QFPL da MUC, providenciando todos os materiais pertinentes.

f) Apresentar por escrito, o nome do responsável técnico pela execução da obra e


respectiva ART (quitada e registrada no CREA-PE) e o do responsável legal, para
manter entendimentos com o COMITÊ TÉCNICO (ver o Anexo 14 e 16).

g) Apresentar por escrito, em 02 vias, a relação de nomes e RG dos funcionários que


trabalharão na MUC, que deverão apresentar, sempre visível, crachás de
identificação para acesso à obra. (ver o Anexo 19).

h) Providenciar a instalação de extintores de incêndio no interior da MUC, que


deverão permanecer carregados durante todo o período de execução das obras.

i) Instalar internamente na MUC: bebedouro ou gelágua ou garrafão de água


potável para seus funcionários

j) Contratar os seguros de riscos de engenharia com cobertura adicional de


responsabilidade civil, geral e cruzada, incêndio e todas as suas instalações. Caso o
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LOCATÁRIO não faça o seguro respectivo, nos moldes, condições e garantias
adequadas, responderá o mesmo, diretamente, por qualquer prejuízo que der causa.

k) Ter recebido do COMITÊ TÉCNICO, a carta de autorização para início das obras,
sendo que uma copia desta carta deve permanecer na obra, em local visível.

l) A montagem do tapume de acordo com o modelo e condições indicadas no croqui


do anexo 3, devendo constar as seguintes informações básicas:

ƒ Deverá ser previsto neste tapume, na porta de acesso à obra das MUCs, uma
janela na altura de 1,40 m e no eixo da porta, com ferrolho tipo fecho rápido,
abrindo para o MALL.
ƒ Ter recebido do COMITÊ TÉCNICO, a carta de autorização para início das
obras, sendo que uma copia desta carta deve permanecer na obra, em local
visível.

4.5 CANTEIRO DE OBRAS

4.5.1 O canteiro de obras de cada MUC está limitado a seu próprio espaço físico.
Todos os serviços deverão ser executados no seu interior, sendo
terminantemente proibido o uso das partes comuns (MALL, áreas externas,
etc.).

4.5.2 Qualquer dano provocado pelo LOCATÁRIO, ou seus prepostos, ao piso e/ou
forro do MALL, será reparado pelo SHOPPING, a custo do LOCATÁRIO.

4.5.3 Ferramentas, equipamentos e quaisquer materiais utilizados por cada


LOCATÁRIO, deverão ser mantidos dentro da própria MUC, sendo a
respectiva guarda de sua exclusiva responsabilidade. O SHOPPING não é
responsável por materiais e equipamentos perdidos, danificados ou roubados.

4.5.4 Qualquer material, ferramentas e equipamentos encontrados nos corredores


ou nas partes comuns, serão considerados pelo COMITÊ TÉCNICO como
abandonados e sujeitos à imediata remoção, sem que o COMITÊ TÉCNICO
se obrigue a prestar contas do referido material.

4.5.5 Eventuais serviços que a critério exclusivo do COMITÊ TÉCNICO, forem


julgados que devam ser executados fora da MUC, terão local e horário
designados para sua execução.

4.5.6 Na utilização da MUC como canteiro de obras, não será admitido seu uso
como alojamento ou dormitório pelos seus funcionários. O LOCATÁRIO
deverá providenciar alojamento fora do SHOPPING, para seus operários. O
COMITÊ TÉCNICO indicará os locais para instalação de sanitários

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provisórios. O SHOPPING irá disponibilizar WCs do tipo “seco”, durante o
periodo de obras das MUCs..

4.5.7 Não será permitido em hipótese nenhuma, cozinhar ou esquentar comida no


interior da MUC.

4.5.8 A loja poderá solicitar a retirar do tapume, com até 03 (três) dias antes da
data prevista para sua a abertura (com prévia autorização do COMITÊ
TÉCNICO), de acordo com o modelo e condições indicadas no croqui do
anexo 3.

4.6 ACESSO E PERMANÊNCIA DE PESSOAL

4.6.1 O LOCATÁRIO e seus prepostos, sem exceção, somente terão acesso ao


canteiro de obras do SHOPPING, mediante identificação realizada através
dos crachás fornecidos pelo e/ou mediante autorização do COMITÊ
TÉCNICO, para acesso fora do horário normal de trabalho.

4.6.2 Para o LOCATÁRIO e seus prepostos, sem exceção, é obrigatório à utilização


de crachá (fornecidos pelo LOCATÁRIO – ver o Anexo 21) em local visível do
vestuário, equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de
proteção coletiva (EPC’s) cabíveis durante toda a permanência no canteiro de
obras.

4.6.3 O COMITÊ TÉCNICO, através de seus prepostos, poderá proceder à revista


em qualquer pessoa que entre ou saia do canteiro de obras, podendo a seu
critério, abrir malas, pastas, caixas, embrulhos, etc.

4.6.4 Não será permitida a entrada de pessoas portando armas de quaisquer tipos,
mesmo quando registradas em repartição policial e/ou polícia federal.

4.6.5 Não serão permitidas visitas na obra, exceto quando acompanhados por
representante do COMITÊ TÉCNICO e se forem marcadas antecipadamente.

4.6.6 Por questões de segurança, não serão permitidas visitas à obra, de animais e
crianças, mesmo que acompanhadas dos pais.

4.6.7 Todo o pessoal da obra que estiver com trajes de trabalho, está proibido de
circular no MALL ou utilizar os sanitários do SHOPPING em operação. Os
funcionários, operários e empreiteiros dos LOCATÁRIOS, utilizarão os
sanitários indicados pelo COMITÊ TÉCNICO.

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4.6.8 O controle de entrada e saída para a área do MALL deverá ser feito apenas
por um local, a ser indicado pelo COMITÊ TÉCNICO. Não será permitida a
entrada ou saída que não seja por este local.

4.7 ENTRADA DE MATERIAIS / FERRAMENTAS / EQUIPAMENTOS

4.7.1 Todas as ferramentas e equipamentos, que entrarem no canteiro de obras,


deverão ser relacionados e registrados no setor de segurança do shopping,
para posterior retirada. Este controle não implica em qualquer
responsabilidade do LOCADOR, ou de seus prepostos, pela guarda dos
mesmos no interior do canteiro de obras.

4.7.2 Os materiais e mercadorias destinados às obras das MUCs deverão sempre


vir acompanhados da respectiva nota fiscal, constando, além das exigências
legais, o seguinte:

ƒ Identificação da firma compradora (razão social)


ƒ Endereço da firma compradora e local de cobrança
ƒ Local de entrega das mercadorias
ƒ Número da MUC
ƒ Nome fantasia da MUC

4.7.3 O LOCATÁRIO será o único responsável por qualquer irregularidade que


porventura venha a ocorrer na emissão de notas fiscais, sendo que as
mesmas poderão ser substituídas por uma declaração de posse, a critério do
COMITÊ TÉCNICO.

4.7.4 O COMITÊ TÉCNICO e seus prepostos, não estão autorizados a receber,


guardar ou transportar os materiais e/ou mercadorias do LOCATÁRIO, ou de
seus prepostos.

4.7.5 Os materiais e mercadorias deverão ser encaminhados à MUC, rigorosamente


dentro do horário da obra (item 4.9). O COMITÊ TÉCNICO reservará um
local para estacionamento e descarga.

4.7.6 Os veículos de entrega de materiais, somente poderão acessar e permanecer


nos locais indicados pelo COMITÊ TÉCNICO, utilizando o tempo estritamente
necessário para a descarga.

4.7.7 Os materiais abrasivos deverão obrigatoriamente estar ensacados, tanto para


o transporte, quanto para o depósito durante a execução da obra.

4.7.8 O COMITÊ TÉCNICO determinará os acessos e percursos a serem utilizados


pelo LOCATÁRIO, para o transporte de materiais.
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4.7.9 Em nenhuma hipótese, será permitido o uso das escadas rolantes para
transporte de material, equipamentos e para circulação de pessoas.

4.7.10 Todo e qualquer material, equipamento e máquina que não possa ser
conduzido manualmente, deverá ser transportado em carrinhos adequados,
com rodas de borracha (pneus com câmaras), não se admitindo em hipótese
nenhuma carrinhos com rodas metálicas, nem o arrasto sobre o piso das
áreas comuns, devendo seus condutores serem advertidos para os riscos de
danos que porventura possam causar.

4.7.11 Os materiais, ferramentas e equipamentos utilizados nas obras, deverão ser


mantidos dentro do espaço físico da MUC, sendo a sua guarda de exclusiva
responsabilidade do LOCATÁRIO e de seus prepostos.

4.7.12 A descarga de mercadorias ou material destinado ao LOCATÁRIO, somente


será permitida caso esteja presente seu preposto, que se responsabilizará pelo
recebimento, transporte e entrega do material, que deverá ser levado
imediatamente e diretamente para a MUC.

4.7.13 É terminantemente proibido o uso de pistola de finca pino. Só será permitido


o uso de buchas com parafusos e/ou chumbadores, adequados a cada uso.

4.7.14 Só será permitido o uso de argamassa pronta (industrializada).

4.7.15 A energia elétrica provisória para a obra será fornecida na tensão 380V
(trifásica) / 220V (monofásica), sendo o LOCATÁRIO responsável pela
instalação do QFPL, de acordo com o modelo informado no Anexo 7.

4.8 FORNECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA

4.8.1 Máquinas de solda e quaisquer outros equipamentos e/ou ferramentas


elétricas, deverão ser ligadas através de pontos localizados no próprio QFPL, a
ser instalado pelo LOCATÁRIO, no interior da MUC.

4.8.2 Para a ligação de quaisquer equipamentos ou iluminação no QPFL, só será


permitido o uso de cabo tipo PP, na seção adequada à corrente que este irá
conduzir.

4.8.3 Recomendamos que sejam instalados pelo LOCATÁRIO, depósitos para água
no interior das MUCs, para seu consumo, cujo recolhimento poderá ser efetudo na
Doca (área de Carga e Descarga), ou em local orientado pelo SHOPPING.

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4.8.3 Caso haja interrupção de fornecimento de energia elétrica, nenhuma
pessoa poderá permanecer no canteiro de obras durante o período
de interrupção.

4.9 HORÁRIO DE TRABALHO

4.9.1 O horário de trabalho permitido nas obras será o seguinte:

ƒ 2ª feira a 6ª feira: das 22:30h às 09:00h do dia seguinte


ƒ Sábado: das 22:30h às 11:00h do dia
ƒ DOMINGO: das 20:30h às 09:00h do dia seguinte
ƒ FERIADOS: O horário de trabalho será informado previamente pelo COMITÊ
TÉCNICO

4.9.2 O horário de trabalho poderá ser estendido, a critério do COMITÊ TÉCNICO,


em benefício do cronograma das obras, caso em que os LOCATÁRIOS serão
devidamente avisados.

4.9.3 Em casos excepcionais, a critério do COMITÊ TÉCNICO e desde que


solicitado por escrito com 24 horas de antecedência, poderá ser autorizado a
continuidade dos trabalhos em horário extraordinário.

4.9.4 Nos casos de trabalho em horário extraordinário, o LOCATÁRIO será o único


responsável perante as posturas municipais, estaduais e do Ministério do
Trabalho, no tocante à segurança, encargos e horário de trabalho.

4.10 RETIRADA DE ENTULHOS

4.10.1 Todo o entulho e lixo produzidos no interior de cada obra deverá ser retirado,
ensacado, e conduzido até os containers para lixo (a ser contratado pelo
LOCATÁRIO) cujo local deverá ser indicado previamente pelo COMITÊ
TÉCNICO.

4.10.2 É expressamente proibida, a queima de lixo ou qualquer outro material dentro


do canteiro de obras.

4.11 SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO

4.11.1 É responsabilidade integral do LOCATÁRIO o cumprimento das normas, leis,


portarias e regulamentos relativos à segurança do trabalho e proteção
coletiva, não se restringindo às instruções deste manual.

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4.11.2 O LOCATÁRIO se obriga a adquirir todos os equipamentos de proteção
individual (EPIs) e coletiva (EPCs) pertinentes e garantir a sua utilização por
todas as pessoas contratadas por ele, inclusive a si próprio, durante todo o
período de permanência no canteiro de obras do SHOPPING, e também
durante a fase de abastecimento e arrumação da loja, período que antecede a
inauguração.

4.11.3 Qualquer acidente ocorrido deverá ser informado imediatamente ao COMITÊ


TÉCNICO, sem que isto implique em partilha de responsabilidade, que é
única e exclusiva do LOCATÁRIO, assim como danos causados ao
SHOPPING e a terceiros, por qualquer um de seus prepostos, funcionários
ou empreiteiros.

4.11.4 Não será permitida a permanência de uma única pessoa no interior da MUC,
independente da função que exerça na obra; o mínimo permitido será de
2(duas) pessoas, de forma a garantir um pronto socorro em caso de
acidentes. Da mesma forma, não será permitido que as portas dos tapumes
fiquem trancadas durante as atividades.

4.11.5 O COMITÊ TÉCNICO poderá suspender qualquer trabalho no qual se


evidencie risco de acidente, não atendimento às Portarias Municipais,
Legislação Trabalhista, etc., o que não exime o LOCATÁRIO das obrigações,
penalidades e prazo de término das obras.

4.11.6 É terminantemente proibida a utilização de fogareiros ou estufas dentro do


canteiro de obras da MUC.

4.11.7 É obrigatória a manutenção de extintores que obedeçam às normas brasileiras


com identificação e certificação do INMETRO dentro do canteiro de obras, em
quantidade mínima de 01 unidade de CO2 para cada 200m2 de área. Desde
que não sejam violados e estejam dentro do prazo de validade, estes poderão
ser utilizados após a inauguração da MUC.

4.11.8 Na fase de acabamentos da MUC, devido à grande quantidade de materiais


combustíveis, tais como madeiras, tintas, colas, etc., é grande o risco de
ocorrências de incêndios. O LOCATÁRIO deverá exercer rigorosa fiscalização
no andamento dos serviços, observando todas as normas de segurança.

4.11.9 É obrigatória a elaboração e o cumprimento do PPRA (Programa de Prevenção


de Risco Ambiental) para todas as obras de implantação das MUCs, sem
exceção. Para as obras que tiverem mais de 20 operários, será obrigatório a
elaboração e o cumprimento do PCMAT (Programa de Condições e Meio
Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção).

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4.11.10 Todos os operários envolvidos nos trabalhos de instalação das MUCs,
deverão usar obrigatoriamente: capacete de cor BEGE, uniforme completo,
crachá de identificação, bota de couro e demais EPIs necessários aos serviços
que serão executados.

4.11.11 Deverão ser utilizados os EPIs adequados aos riscos de cada atividade:

ƒ Proteção de Cabeça;
ƒ Proteção de olhos e face;
ƒ Proteção auditiva;
ƒ Proteção respiratória;
ƒ Proteção do tronco;
ƒ Proteção dos membros inferiores e superiores;
ƒ Proteção de corpo inteiro;
ƒ Proteção contra queda, quando existir diferença de nível;
ƒ Proteção contra radiação ionizada (geralmente induzida pelo uso de máquina
de solda).
Estes equipamentos deverão ser aprovados por órgão nacional competente em
materiais de segurança e saúde do trabalho (Certificado de Aprovação). Como
este certificado poderá estar na nota fiscal de compra do EPI, esta deverá ser
guardada, para em caso de fiscalização ser apresentada.

4.11.12 Caberá ao LOCATÁRIO, orientar o trabalhador sobre o uso adequado,


guarda e conservação dos seus EPIs. Os EPIs danificados deverão ser
substituídos imediatamente.

4.11.13 Os operários deverão acatar as sinalizações de segurança do canteiro


de obras implantada pelo SHOPPING.

4.12 COMPORTAMENTO NO CANTEIRO DE OBRAS

4.12.1 É de inteira responsabilidade do LOCATÁRIO e de seus prepostos:

a) O cumprimento das disposições do presente, bem como quaisquer normas ou


instruções complementares determinadas pelo COMITÊ TÉCNICO. Quaisquer
solicitações e/ou orientações transmitidas pelo COMITÊ TÉCNICO, deverão ser
cumpridas de imediato.

b) Manter no local de trabalho e demais dependências o respeito, higiene e


segurança.

c) Apresentarem-se em trajes adequados.

d) Não retirar, sem a devida autorização, qualquer material ou objeto de propriedade


do SHOPPING ou de outros LOCATÁRIOS.

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e) Não apresentar-se em estado de embriaguez nem permitir o acesso e consumo de
bebidas alcoólicas e/ou entorpecentes no interior do canteiro de obras.

f) Não permitir o porte de armas de fogo ou brancas.

g) Evitar o aliciamento de mão de obra que esteja em atividade na obra, seja do


SHOPPING ou de empreiteiros de outras MUCs.

h) Providenciar a imediata retirada do canteiro de obras, de toda e qualquer pessoa


que, a critério do COMITÊ TÉCNICO, tenha sua presença evidenciada como
inconveniente.

i) De acordo com a Lei Federal 9.294/96, é proibido fumar em locais fechados.

Sob pena de interdição da obra, não eximindo o LOCATÁRIO, neste caso, de suas
obrigações contratuais quanto a prazo, multas, etc.

4.13 LIBERAÇÃO DA LOJA PARA INAUGURAÇÃO

4.13.1 O LOCATÁRIO deverá encaminhar ao COMITÊ TÉCNICO, solicitação de


vistoria final e pedido de ligações definitivas (ver o Anexo 17).

4.13.2 A liberação para a abertura da MUC na data prevista para inauguração


estará vinculada diretamente à vistoria do COMITÊ TÉCNICO, o qual
emitirá o Laudo Final de Vistoria.

4.14 CONSIDERAÇÕES FINAIS

4.14.1 O presente manual de instruções e normas, tem como objetivo orientar a


execução das instalações das MUCs do SHOPPING, sem contudo esgotar
o tema, podendo em qualquer instante ser retificado e/ou complementado.

4.14.2 Este manual não altera as disposições contidas no Contrato nem nas
NORMAS GERAIS REGEDORAS, que prevalecerá em caso de dúvida.

4.14.3 O eventual não cumprimento das datas, sujeitará o LOCATÁRIO às


multas, conforme estabelecidas no Contrato e nas NORMAS GERAIS
REGEDORAS do SHOPPING.

4.14.4 Será terminantemente proibida a utilização das áreas comuns do


SHOPPING (MALL, pátios externos, escadas, etc.) para execução dos
serviços de implantação das MUCs, mesmo que provisoriamente.

4.14.5 Os casos omissos serão regulados pelo COMITÊ TÉCNICO.

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ANEXOS

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DIVISÓRIA
TIPO DIVILUX COR
AREIA JUNDIAI

LOGOTIPO DA LOJA
EM ADESIVO TIPO VINIL
E/OU CONFORME
ORIENTAÇÃO/ APROVAÇÃO
DA EQUIPE DE MARKETING
DO SHOPPING

Janela com dobradiça embutida


0.25

E trava

PORTA DE ACESSO
C/ FECHADURA

SEM ESCALA
ANEXO 3

TAPUME PARA AS MUCs Rev. 01


EM OBRAS
30/10/07
ANEXO 10 – QUADRO DE CARGAS MODELO

 
ANEXO 12 –MODELO PARA ENCAMINHAMENTO DE
PROJETOS DA MUC
Recife, dia de mês de ano.

Ao
Plaza Shopping Casa Forte
Atenção: Gerencia de Operações
A/C: Comitê Técnico- Coordenação de Projetos e obras das Mucs.

Ref.: Entrega de projetos para instalações comerciais


Loja n. ________ - (nome fantasia)

Prezados Senhores,

___________________________, Locatário da loja (nome fantasia), n.______, vem


pela presente apresentar V.Sas., para análise e aprovação de 2(duas) vias de plantas
referentes à instalação comercial da loja acima, conforme relação abaixo.

Relação de desenhos:

DESCRIÇÃO NÚMERO DA PRANCHA

O responsável pelo acompanhamento da aprovação do projeto junto a V.Sas. é o Sr.


_________________________, endereço: _________________________ e telefone:
______________.

Declaramos expressa que nos responsabilizamos pela aprovação dos


projetos, aquisição do alvará de construção e retirada do habite-se junto à
Prefeitura, órgãos públicos e concessionários de todos os projetos, se for o
caso, ficando à nosso encargo todo e qualquer emolumento, contas, taxas,
multas e demais despesas decorrentes. No caso da não aprovação dos
projetos, embargos, ou em hipótese de serem feitas quaisquer exigências
pelos órgãos citados anteriormente, serão as mesmas acatadas
imediatamente por nós, ficando V.Sas. sem nenhuma responsabilidade ou
encargo.

Sem mais para o momento,

Atenciosamente,

Carimbo da loja e assinatura de seu (s) representante (s) legal (ais)

Obs. Esta correspondência deverá ser redigida em papel timbrado da loja.

 
ANEXO 13 –RESUMO DAS INSTALAÇÕES DA MUC
RESUMO DAS INSTALAÇÕES DA MUC
1ª AMPLIAÇÃO DO PLAZA SHOPPING

Nome de Fantasia: ______________________ Muc nº: ________ Área: ____m2

1. Instalações Elétricas / Telefone / Especiais

• Carga instalada: ___________________ W


• Disjuntor geral: ___________________ A
• Demanda: ___________________ W
• Quantidade de pintos de telefone: ___________________ Um
• Quantidade de pontos de antena: ___________________ Um
• Quantidade de pontos na rede: ___________________ un

2. Instalações Hidráulicas / Esgoto / Gás

Quantidade de pontos e diâmetro


• Água : _______ un _________ mm
• Esgoto: _______ un _________ mm
• Gás: _______ un _________ mm

3. Prevenção e Combate à Incêndio

Detectores:
• Ópticos: ___________________ un
• Termovelocimétricos: ___________________ un

Bicos de Sprinklers:
• Quantidade e temperatura: _______ un _________ ºC
• Fabricante: ___________________

Quantidade, tipo de Extintores e


volumes:
• CO2: _______ un _________ Kg
• Água pressurizada: _______ un _________ l

4. Ar Condicionado

• Vazão de Ar: ___________________ m3/h


• Pressão estática externa: ___________________ mmca
• Temperatura do ar (entrada/saída): _______ ºC _________ ºC

5. Exaustão Mecânica
(Descrição resumida do Sistema e característica dos equipamentos, dutos e coifas) 
ANEXO 14 –RESUMO DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NA
ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE DA OBRA DA MUC
RESUMO DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NA ADMINISTRAÇÃO E
CONTROLE DA OBRA DA MUC

A. Local da Obra: PLAZA SHOPPING


• Endereço: Rua Dr. João Santos Filho, 255 – Parnamirim
• Cidade: Recife- PE
• Número da loja: _____________________________________________
• Nome Fantasia da Loja: _______________________________________
• Área da Loja: _______________________________________________

B. Dados do Locatário
• Proprietário (Locatário): _______________________________________
• Endereço: __________________________________________________
• Cidade: ____________________________________________________
• Autor do projeto Arquitetônico
Empresa: ____________________________________________
Endereço: ___________________ Fone: ___________________
N. CREA/PE: _________________ ART: ____________________

C. Empresas Profissionais sub-contratados, endereços e outros dados:

1. MEZANINO
1.1. Projeto
Empresa: __________________CREA/PE:___________________
Profissional: ________________CREA/PE:___________________
Endereço: ___________________ Fone: ___________________
ART: ________________________________________________
1.2. Execução
Empresa: __________________CREA/PE:___________________
Profissional: ________________CREA/PE:___________________
Endereço: ___________________ Fone: ___________________
ART: ________________________________________________

2. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELEFÔNICAS


2.1. Projeto
Empresa: __________________CREA/PE:___________________
Profissional: ________________CREA/PE:___________________
Endereço: ___________________ Fone: ___________________
ART: ________________________________________________
2.2. Execução
Empresa: __________________CREA/PE:___________________
Profissional: ________________CREA/PE:___________________
Endereço: ___________________ Fone: ___________________
ART: ________________________________________________

3. SISTEMA DE SEGURANÇA, PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO


3.1. Projeto
Empresa: __________________CREA/PE:___________________
Profissional: ________________CREA/PE:___________________
Endereço: ___________________ Fone: ___________________
ART: ________________________________________________
3.2. Execução
Empresa: __________________CREA/PE:___________________
Profissional: ________________CREA/PE:___________________
Endereço: ___________________ Fone: ___________________
ART: ________________________________________________

4. INSTALAÇÃO DE AR CONDICIONADO, VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO


MECÂNICA
4.1. Projeto
Empresa: __________________CREA/PE:___________________
Profissional: ________________CREA/PE:___________________
Endereço: ___________________ Fone: ___________________
ART: ________________________________________________
4.2. Execução
Empresa: __________________CREA/PE:___________________
Profissional: ________________CREA/PE:___________________
Endereço: ___________________ Fone: ___________________
ART: ________________________________________________

5. INSTALAÇÃO CONTRA INCÊNDIO NAS COIFAS – CO2


5.1. Projeto
Empresa: __________________CREA/PE:___________________
Profissional: ________________CREA/PE:___________________
Endereço: ___________________ Fone: ___________________
ART: ________________________________________________
5.2. Execução
Empresa: __________________CREA/PE:___________________
Profissional: ________________CREA/PE:___________________
Endereço: ___________________ Fone: ___________________
ART: ________________________________________________

6. INSTALAÇÃO DE ÁGUA FRIA, ESGOTO E GÁS


6.1. Projeto
Empresa: __________________CREA/PE:___________________
Profissional: ________________CREA/PE:___________________
Endereço: ___________________ Fone: ___________________
ART: ________________________________________________
6.2. Execução
Empresa: __________________CREA/PE:___________________
Profissional: ________________CREA/PE:___________________
Endereço: ___________________ Fone: ___________________
ART: ________________________________________________

Recife, ____/____/_____.

Carimbo da loja e assinatura de seu (s) representantes legal (ais)


Obs.: Esta carta deverá ser redigida em papel timbrado da loja.
ANEXO 15 –TERMO DE RECEBIMENTO DA MUC

TERMO DE RECEBIMENTO DA MUC

Nome Fantasia: ________________________ MUC n. ___________ Área: ______ m2

Declaro ter recebido a loja supra citada, de acordo com o estabelecido no Contrato,
nas “NORMAS GERAIS REGEDORAS” e nos termos das “NORMAS TÉCNICAS PARA
ELABORAÇÃO DE PROJETOS E OBRAS DAS LOJAS”.

Informamos que verificamos o local, junto com a fiscalização do COMITÊ TÉCNICO,


concordando com a área acima.

Observações:

______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Recebido por: ___________________________________________________________

Assinatura: _____________________________________________________________

Fiscalização: ____________________________________________________________

Recife, ____/____/_____.

Carimbo da loja e assinatura de seu (s) representantes legal (ais)


Obs.: Esta carta deverá ser redigida em papel timbrado da loja.

 
ANEXO 16 – PEDIDO DE LIGAÇÃO PROVISÓRIA DA ENERGIA
PARA AS OBRAS DA MUC

Recife, (data)

Ao
Plaza Shopping - 1ª AMPLIAÇÃO
A/C: Comitê Técnico- Coordenação de Projetos e obras das Mucs

Ref.: Início das obras de instalações comerciais e pedido de ligação provisória


Loja nº. ________ - _________________________(nome fantasia)

Prezados Senhores,

Tendo recebido a aprovação por parte de V.Sas. dos projetos de instalações


comerciais e tendo assinado o “TERMO DE RECEBIMENTO DE LOJA”, comunicamos
pela presente, início imediato das obras necessárias a montagem da loja, de acordo
com o cronograma de obras fornecido a V.Sas. Para tanto, solicitamos a ligação de
energia provisória para o dia ____/____/___.

Iniciaremos a montagem do tapume, conforme especificações do Plaza Shopping, a


partir do doa ___/____/____.

Informamos ainda, que o responsável pela obra será o sr. _____________________,


cujo endereço e telefone de contato são ___________________________________.

Segue anexo a esta, relação de pessoal que trabalhará na obra, contendo nome e
R.G.

Assumimos toda e qualquer responsabilidade por eventuais danos causados e


estamos cientes de todas as normas regulamentares que serão durante a referida
obra.

Atenciosamente,

______________________________________________________
Carimbo da Loja e assinatura de seu(s) Representante(s) Legal(ais)

Obs: Esta carta deverá ser redigida em papel timbrado da Loja


ANEXO 17 –TÉRMINO DA OBRA E PEDIDO DE VISTORIA E
DE LIGAÇÕES DEFINITIVAS

Recife, (data).

Ao
PLAZA SHOPPING CASA FORTE
Atenção: Gerência de Operações
A/C: COMITÊ TÉCNICO- Coordenação de projetos obras das MUCs

Ref.: Término de obra e pedido de ligação definitiva de energia


Loja N. ___________ - _________________ (nome fantasia)

Prezados Senhores,

Comunicamos V.Sas. que as obras da loja em referência, terminarão no dia


____/____/___.

Em decorrência disso, solicitamos a presença de V.Sas., a fim de precederem à vistoria


final das obras de decoração e instalações, para que seja efetuada a ligação definitiva
de energia elétrica.

Atenciosamente,

Carimbo da loja e assinatura de seu (s) representantes legal (ais)


Obs.: Esta carta deverá ser redigida em papel timbrado da loja.

 
atp engenharia

ANEXO 18 - RESUMO DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NA


ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE DA OBRA DA MUC

RESUMO DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NA ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE DA OBRA


DA MUC
1ª AMPLIAÇÃO DO PLAZA SHOPPING CASA FORTE

A. Local da Obra: PLAZA SHOPPING CASA FORTE

Endereço : Rua Dr. João Santos Filho, 255 – Parnamirim


Cidade : Recife – PE
Número da Loja : _____________________________________________
Nome Fantasia da Loja : _____________________________________________
Área da Loja : _____________________________________________

B. Dados do Locatário

1. Proprietário (Locatário) : _____________________________________________


2. Endereço : _____________________________________________
3. Autor do Projeto Arquitetônico
Empresa : _____________________________________________
Endereço : __________________ Fone: ____________________
Nº CREA/PE : __________________ ART.: _____________________
4. Responsável p/ Execução da Obra
Empresa : _____________________________________________
Endereço : __________________ Fone: ____________________
Nº CREA/PE : __________________ ART.: _____________________

C. Empresas Profissionais sub-contratados, endereços e outros dados:

1. MEZANINO:
1.1 Projeto
Empresa : __________________ CREA/PE: _________________
Profissional : __________________ CREA/PE: _________________
Endereço : __________________ TEL.: ______________________
ART : _____________________________________________
1.2. Execução
Empresa : __________________ CREA/PE: _________________
Profissional : __________________ CREA/PE: _________________
Endereço : __________________ TEL.: ______________________
ART : _____________________________________________

2. INSTALAÇÃO ELÉTRICA E TELEFÔNICA:


2.1 Projeto
Empresa : __________________ CREA/PE: _________________
Profissional : __________________ CREA/PE: _________________
Endereço : __________________ TEL.: ______________________
ART : _____________________________________________
2.2. Execução
Empresa : __________________ CREA/PE: _________________
Profissional : __________________ CREA/PE: _________________
Endereço : __________________ TEL.: ______________________
ART : _____________________________________________
ATP – ENGENHARIA LTDA.
Rua Alfredo Fernandes, 115 – Casa Forte – Recife/PE – CEP: 52060-320 Fone: (81) 3268 4595 – FAX: (81) 3268 4342/ atp@atp.eng.br
CNPJ: 35.467.604/0001-27– INSC. MUN.: 217.283-6
atp engenharia

3. SISTEMAS DE SEGURANÇA, PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO:


3.1 Projeto
Empresa : __________________ CREA/PE: _________________
Profissional : __________________ CREA/PE: _________________
Endereço : __________________ TEL.: ______________________
ART : _____________________________________________
3.2. Execução
Empresa : __________________ CREA/PE: _________________
Profissional : __________________ CREA/PE: _________________
Endereço : __________________ TEL.: ______________________
ART : _____________________________________________

4. INSTALAÇÃO DE AR CONDICIONADO, VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO MECÂNICA:


4.1 Projeto
Empresa : __________________ CREA/PE: _________________
Profissional : __________________ CREA/PE: _________________
Endereço : __________________ TEL.: ______________________
ART : _____________________________________________
4.2. Execução
Empresa : __________________ CREA/PE: _________________
Profissional : __________________ CREA/PE: _________________
Endereço : __________________ TEL.: ______________________
ART : _____________________________________________

5. INSTALAÇÃO CONTRA INCÊNDIO NAS COIFAS – CO2:


5.1 Projeto
Empresa : __________________ CREA/PE: _________________
Profissional : __________________ CREA/PE: _________________
Endereço : __________________ TEL.: ______________________
ART : _____________________________________________
5.2. Execução
Empresa : __________________ CREA/PE: _________________
Profissional : __________________ CREA/PE: _________________
Endereço : __________________ TEL.: ______________________

6. INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA, ESGOTO E GÁS:


6.1 Projeto
Empresa : __________________ CREA/PE: _________________
Profissional : __________________ CREA/PE: _________________
Endereço : __________________ TEL.: ______________________
ART : _____________________________________________
6.2. Execução:
Empresa : __________________ CREA/PE: _________________
Profissional : __________________ CREA/PE: _________________
Endereço : __________________ TEL.: ______________________

Recife, _____ / _____ / _____.

_______________________________________________________________
Carimbo da Loja e assinatura de seu(s) representante(s) Legal (ais)

Obs. Esta carta deverá ser redigida em papel timbrado da Loja.


ATP – ENGENHARIA LTDA.
Rua Alfredo Fernandes, 115 – Casa Forte – Recife/PE – CEP: 52060-320 Fone: (81) 3268 4595 – FAX: (81) 3268 4342/ atp@atp.eng.br
CNPJ: 35.467.604/0001-27– INSC. MUN.: 217.283-6
ANEXO 19 – RELAÇÃO DE PESSOAL DAS OBRAS DA MUC
Recife, (data).

Ao
PLAZA SHOPPING CASA FORTE
Atenção: Gerência de Operações
A/C: COMITÊ TÉCNICO- Coordenação de projetos obras das MUCs

Ref.: Término de obra e pedido de ligação definitiva de energia


Loja N. ___________ - _________________ (nome fantasia)

Prezados Senhores,

Vimos por meio desta, encaminhar relação de nomes, identidades e função do pessoal
que prestará serviço na obra da LOJA.

(Se tiver mais de um sub-empreiteiro, separar por empresa)

NOME DA EMPRESA (EMPREITEIRA): ________________________________________

TELEFONE: _____________________________________________________________

NOME RG FUNÇÃO

Assumimos toda e qualquer responsabilidade pelos funcionários relacionados acima, e


estamos cientes de todas as normas e regulamentos que serão obedecidos durante a
referida obra, liberando o Plaza Shopping de qualquer co-responsabilidade que venha a
ser sugerida no âmbito da Justiça do Trabalho.

Atenciosamente,

Carimbo da loja e assinatura de seu (s) representantes legal (ais)


Obs.: Esta carta deverá ser redigida em papel timbrado da loja.
ANEXO 20 – MATERIAIS PADRONIZADOS PARA INSTALAÇÕES
DA MUC

1. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

MATERIAL FABRICANTE
Eletroduto e Conexões
− PVC rígido, rosqueável; TIGRE, AMANCO,
APOLLO, MARVITEC
− Ferro galvanizado à fogo, interna e externamente, tipo
pesado, rosqueável.
Caixas de Passagem
− Condulete em liga de alumínio para passagem e DAISA, WETZEL,
instalação de equipamentos (interruptores, tomadas, etc); TRAMONTINA,
TIGRE, FORTILIT
− Caixa de passagem 4” x 2” ou 4” x 4” de PVC (somente
embutidas), utilizadas nas derivações ou passagens, para
abrigar interruptores e tomadas;
− Caixa de passagem de chapa metaliza galvanizada à fogo THOMEU, TAUNUS,
ou tratada com pintura epóxi, com bitola adequada às CEMAR
dimensões das mesmas, de modo a garantir rigidez
mecânica ao conjunto de instalação.
Cabos e Fios
− Para os circuitos alimentadores principais e secundários, PIRELLI, ALCOA,
cabos de cobre, isolação termoplástica de PVC especial FICAP
para 1.000V, com capa interna e cobertura protetora para
PVC, temperatura de trabalho 70ºC, de acordo com as
normas NBR 6880, 7288, 6245, 6812;
− Para os circuitos de distribuição, cabos ou fios de cobre
com # ≥ 2,5mm2, isolação termoplástica de PVC para
750V, temperatura de trabalho 70ºC, com características
especiais quanto a não propagação e auto-extinção do
fogo e de acordo com as normas NBR 6880, 7288, 6245,
6812;
− Para as ligações de luminárias, cabos de cobre tipo PP
cordplast, com # ≥ 3x 2,5mm2, dupla isolação
termoplástica de PVC para 750V, temperatura de trabalho
70ºC, com características especiais quanto a não
propagação e auto-extinção do fogo e de acordo com as
normas NBR 6880, 7288, 6245, 6812
Quadros de Distribuição de Força
− De sobrepor, com proteção IP-55, em chapa de aço TAUNUS, CEMAR
tratada, pintura a pó cinza RAL, com barramentos
internos e chapa de proteção internos e chapa de
proteção em policarbonato ou chapa metálica tratada e
pintada a pó, com porta provida de fechadura com chave.
Tomadas
− Tomada monofásica (220V) – 20ª, 2P+T (2 pinos chatos PIAL, SIEMENS
+ 1 pino terra);
− Tomada monofásica (220V) blindada industrial – 16 a
STECK, STRAHL
12A, 3P+T ou 3P+N+T;
− Tomada trifásica (3800V) blindada industrial – 16 a 12A, STECK, STRAHL
3P+T ou 3P+N+T
Diversos
− Prensa cabo para tomada trifásica blindada industrial – STECK, BURNDY
16A a 125ª
− Marcador em PVC flexível e porta marcador para diversas
HELLERMANN
bitolas de cabo;
− Abraçadeira para amarração de fios e cabos – ref.: HELLERMANN
INSULOK
Interruptores
− Interruptores (simples, paralelo e intermediário) PIAL, SIEMENS
monofásicos 220V – 10A
Interruptor Diferencial Residencial
− Tensão nominal ....: 500V KLOCKNER,
− Corrente nominal..: 25, 40, 63, 125ª NOELLER, MERLIN
− Sensibilidade ........: 30mA GERIN, SIEMENS,
− Contatos auxiliares: NA + NF SHNEIDER
Contactores
− Contactores para possibilitar comando e proteção a SIEMENS,
distância dos circuitos de iluminação e outros SHNEIDER
Disjuntores de Alimentação dos Circuitos
− Deverão ser da linha Compact / minidisjuntores SIEMENS,
SHNEIDER
Disjuntores Geral e de Distribuição do GFL
− Tipo – Termomagnético – linha Compact / minidisjuntores SIEMENS,
− Corrente nominal – conforme diagrama unifilar SHNEIDER
− Corrente de curto circuito – 10 KA/380V
− Tensão nominal de isolamento – 500V
− Tensão máxima de serviço – 440V
− Freqüência – 60 Hz
− Temperatura ambiente – 20ºC até 60ºC
− Relés térmicos fixos, calibrados a 30ºC (a desclassificação
máxima permitida a 40ºC é de 5% da corrente nominal)
− Relés magnéticos fixos com curva tipo C (IEC898)
− Norma da construção – IEC947-2
− Característica de limitação de curto circuito, de forma a
assegurar que os valores i2t, protejam os cabos que estão
sendo utilizados nos diagramas unifilares, conforme
exigências básicas de curto circuito na Norma Brasileira
de Instalação de Baixa Tensão – NBR5410, item 5.3.4.3.
2. SISTEMA DE PROTEÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO
2.1 HIDRANTES

MATERIAL FABRICANTE
Tubulação
MANNESMANN
− Deverão ser em aço carbono preto, sem costura, SCH40
para solda.
Conexões
SKY
− Deverão ser em aço carbono preto, SCH40 para solda;
− Nas ligações dos hidrantes, deverão ser previstas TUPY
conexões roqueadas, classe 10
Válvulas de Gaveta
NIAGARA,
− Deverão ser de aço carbono fundido, com flanges, haste
ascendente, classe 150, conforme norma ABNT-EB-141.
Dimensões face a face pelo padrão ASI-B-16-10
Válvulas de Retenção
NIAGARA, CIWAL,
− Deverão ser do tipo portinhola em aço fundido, com
MIPEL
flanges, vedação em aço inox, classe 150
Válvulas Globo Angular
BUCKA SPIERO,
− De latão fundido, classe 150 ANSI, conforme norma
RESMAT
EB-161 da ABNT
Tampões para Registros de Hidrantes
BUCKA SPIERO,
− Deverão ser de corpo em latão, providos de guarnições
ORIPIRANGA
em borracha sintética, com engate rápido tipo “STORZ”
21/2” (63mm), para pressão de trabalho de até 16 kgf/cm2
e teste até 25 kgf/cm2 para fechamento e proteção dos
registros de hidrantes.
Esguichos Cônicos com Adaptador “storz”
BUCKA SPIERO,
− Esguicho cônico em tubo de latão de alta resistência, com
RESMAT
adaptador “storz”
Abrigos Metálicos para Hidrantes
BUCKA SPIERO,
− Deverão ser do tipo de embutir ou sobrepor, providos de
RESMAT
guarnição em toda a volta, totalmente construídos em aço
carbono #20USG, tratando por decapagem e fosfatização
prévia, apresentando acabamento em esalte sintético
vermelho sobre fundo em “primer” dotados de suportes
basculantes e visor de 20 x 20cm com vidro protetor
pintado com o dístico “INCÊNDIO”.
− Dimensões: 1,20 x 0,90 x 0,30m (Conforme detalhes de
projeto para 4 lances de 15m)
Conexões de Mangueiras
BUCKA SPIERO,
− Deverão ser fabricados em latão fundido, conforme ABNT
RESMAT
EB-161
Mangueiras para Combate à Incêndio
BUCKA SPIERO,
− Deverão ser fabricados em fibra sintética pura, tipo I,
RESMAT
grau D;
− Deverão atender as normas do Corpo de Bombeiros de
Recife
 

2.2 SPRINKLERS

MATERIAL FABRICANTE
Tubulação
APOLO; FORANASA;
− ∅ ≤ 2” : Tubulações em ferro galvanizado DIN 2440,
MANNEMANN
rosqueadas;
− ∅ ≥ 2” : Tubulações em aço de carbono preto, sem
costura, SCH40 para solda
Conexões
SKY
− ∅ ≤ 2” : Tubulações em ferro galvanizado rosqueável;
− ∅ ≥ 2” : Tubulações em aço de carbono preto, SCH40 TUPY
para solda
Chuveiros Automáticos
BUCKA SPIERO;
− Temperatura de disparo será de 68ºC e 79ºC
RESMAT;
PREVENÇÃO
Recife, (data)

Ao
Plaza Shopping - 1ª AMPLIAÇÃO
A/C: Comitê Técnico- Coordenação de Projetos e obras das Mucs

Ref.: Testes das Instalações Prediais


Loja nº. ________ - _________________________(nome fantasia)

Prezados Senhores,

Vimos por meio desta, solicitar a presença de representantes do COMITÊ TÉCNICO,


para acompanhamento do teste das instalações prediais executadas na Loja
supracitada:

• Água (4kgf/cm2 – período de 24 horas);


• Sprinkler (9kgf/cm2 – período de 24 horas);
• Gás (4kgf/cm2 – período de 24 horas);
• Esgoto (carga d´água no período de 24 horas);
• Água (4kgf/cm2 – período de 24 horas)

Solicitamos que o teste seja realizado no dia ____/____/____.

O responsável pelos testes será o Sr. ______________________________________.

Sem mais para o momento,

Atenciosamente,

______________________________________________________
Carimbo da Loja e assinatura de seu(s) Representante(s) Legal(ais)

Obs: Esta carta deverá ser redigida em papel timbrado da Loja


ANEXO 21 - REGULAMENTO TÉCNICO DE BOAS PRÁTICAS
PARA SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO

1- EDIFICAÇÃO, INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E


UTENSÍLIOS.

1.1 A edificação e as instalações devem ser projetadas de forma a


possibilitar um fluxo ordenado e sem cruzamentos em todas as etapas
de preparação de alimentos e a facilitar as operações de manutenção,
limpeza e, quando for o caso, desinfecção. O acesso às instalações deve
ser controlado e independente, não comum a outros usos.

1.2 O dimensionamento da edificação e das instalações deve ser compatível


com todas as operações. Deve existir separação entre as diferentes
atividades por meios físicos ou por outros meios eficazes de forma a
evitar a contaminação cruzada.

1.3 As instalações físicas como piso, parede e teto devem possuir


revestimento liso, impermeável e lavável. Devem ser mantidos íntegros,
conservados, livres de rachaduras, trincas, goteiras, vazamentos,
infiltrações, bolores, descascamentos, dentre outros e não devem
transmitir contaminantes aos alimentos.

1.4 As portas e as janelas devem ser mantidas ajustadas aos batentes. As


portas da área de preparação e armazenamento de alimentos devem ser
dotadas de fechamento automático. As aberturas externas das áreas de
armazenamento e preparação de alimentos, inclusive o sistema de
exaustão, devem ser providas de telas milimetradas para impedir o
acesso de vetores e pragas urbanas. As telas devem ser removíveis para
facilitar a limpeza periódica.

1.5 As instalações devem ser abastecidas de água corrente e dispor de


conexões com rede de esgoto ou fossa séptica. Quando presentes, os
ralos devem ser sifonados e as grelhas devem possuir dispositivo que
permitam seu fechamento.

1.6 As caixas de gordura e de esgoto devem possuir dimensão compatível ao


volume de resíduos, devendo estar localizadas fora da área de
preparação e armazenamento de alimentos e apresentar adequado
estado de conservação e funcionamento.
1.7 As áreas internas e externas do estabelecimento devem estar livres de
objetos em desuso ou estranhos ao ambiente, sendo permitida a
presença de animais.

1.8 A iluminação da área de preparação deve proporcionar a visualização de


forma que as atividades sejam realizadas sem comprometer a higiene e
as características sensoriais dos alimentos. As luminárias localizadas
sobre a área de preparação dos alimentos devem ser apropriadas e estar
protegidas contra explosão e quedas acidentais.

1.9 As instalações elétricas devem estar embutidas ou protegidas em


tubulações externas e íntegras de tal forma a permitir a higienização dos
ambientes.

1.10 A ventilação deve garantir a renovação do ar e a manutenção do


ambiente livre de fungos, gases, fumaça, pós, partículas em suspensão,
condensação de vapores dentre outros que possam comprometer a
qualidade higiênico-sanitária do alimento. O fluxo de ar não deve incidir
diretamente sobre os alimentos.

1.11 Os equipamentos e os filtros para climatização devem estar conservados.


A limpeza dos componentes do sistema de climatização, a troca de filtros
e a manutenção programada e periódica destes equipamentos devem ser
registradas e realizadas conforme legislação específica.

1.12 As instalações sanitárias e os vestiários não devem se comunicar


diretamente com a área de preparação e armazenamento de alimentos
ou refeitórios, devendo ser mantidos organizados e em adequado estado
de conservação. As portas externas devem ser dotadas de fechamento
automático.

1.13 As instalações sanitárias devem possuir lavatórios e estar supridas de


produtos destinados à higiene pessoal tais como papel higiênico,
sabonete líquido inodoro anti-séptico ou sabonete líquido inodoro e
produto anti-séptico e toalhas de papel não reciclado ou outro sistema
higiênico e seguro para secagem das mãos. Os coletores dos resíduos
devem ser dotados de tampa e acionados sem contato manual.

1.14 Devem existir lavatórios exclusivos para a higiene das mãos na área de
manipulação, em posições estratégicas em relação ao fluxo de preparo
dos alimentos e em número suficiente de modo a atender toda a área de
preparação. Os lavatórios devem possuir sabonete líquido inodoro anti-
séptico ou sabonete líquido inodoro e produto anti-séptico, toalhas de
papel não reciclado ou outro sistema higiênico e seguro de secagem das
mãos e coletor de papel, acionado sem contato manual.

1.15 Os equipamentos, móveis e utensílios que entram em contato com


alimentos devem ser de materiais que não transmitam substâncias
tóxicas, odores, nem sabores aos mesmos, conforme estabelecido em
legislação específica. Devem ser mantidos em adequado estado de
conservação e ser resistentes à corrosão e a repetidas operações de
limpeza e desinfecção.

1.16 Devem ser realizadas manutenção programada e periódica dos


equipamentos e utensílios e calibração dos instrumentos ou
equipamentos de medição, mantendo registro da realização dessas
operações.

1.17 As superfícies dos equipamentos, móveis e utensílios utilizados na


preparação, embalagem armazenamento, transporte, distribuição e
exposição à venda dos alimentos devem ser lisas, impermeáveis, laváveis
e estar isentas de rugosidades, frestas e outras imperfeições que possam
comprometer a higienização dos mesmos e serem fontes de
contaminação dos alimentos.

2- HIGIENIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E


UTENSÍLIOS.

2.1 As instalações, os equipamentos, os móveis e os utensílios devem ser


mantidos em condições higiênico-sanitárias apropriadas. As operações de
higienização devem ser realizadas por funcionários comprovadamente
capacitados e com freqüência que garanta a manutenção dessas condições e
minimize o risco de contaminação do alimento.

2.2 As caixas de gordura devem ser periodicamente limpas. O descarte dos


resíduos deve atender ao disposto em legislação específica.

2.3 As operações de limpeza e, se for o caso, de desinfecção das instalações e


equipamentos, quando não forem realizadas rotineiramente, deve ser
registrado.

2.4 A área de preparação do alimento deve ser higienizada quantas vezes


forem necessárias e imediatamente após o término do trabalho. Devem ser
tomadas precauções para impedir a contaminação dos alimentos causada por
produtos saneantes, pela suspensão de partículas e pela formação de aerossóis.
Substâncias odorizantes e ou desodorantes em quaisquer das suas formas não
devem ser utilizadas nas áreas de preparação e armazenamento dos alimentos.

2.5 Os produtos saneantes utilizados devem regularizados pelo ministério da


Saúde. A diluição, o tempo de contato e modo de uso/aplicação dos produtos
saneantes deve obedecer às instruções recomendadas pelo fabricante. Os
produtos saneantes devem ser identificados e guardados em local reservado
para essa finalidade.

2.6 Os utensílios e equipamentos utilizados na higienização devem ser próprios


para a atividade e estar conservados, limpos e disponíveis em número
suficiente e guardados em local reservado para essa finalidade. Os utensílios
utilizados na higienização de instalações devem ser distintos daqueles usados
para higienização das partes dos equipamentos utensílios que entrem em
contato com o alimento.

2.7 Os funcionários responsáveis pela atividade de higienização das instalações


sanitárias devem utilizar uniformes apropriados e diferenciados daqueles
utilizados na manipulação de alimentos.

3-CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS

3.1 A edificação, as instalações, os equipamentos, os móveis e os utensílios


devem ser livres de vetores e pragas urbanas. Deve existir um conjunto de
ações eficazes e contínuas de controle de vetores e pragas urbanas, com o
objetivo de impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou proliferação dos mesmos.

3.2 Quando as medidas de prevenção adotadas não forem eficazes, o controle


químico deve ser empregado e executado por empresa especializada, conforme
legislação específica, com produtos desinfetantes regularizados pelo Ministério
da Saúde.

3.3 Quando da aplicação do controle químico, a empresa especializada deve


estabelecer procedimentos pré e pós-tratamento a fim de evitar a
contaminação dos alimentos, equipamentos e utensílios. Quando aplicável, os
equipamentos e os utensílios, antes de serem reutilizados, devem ser
higienizados para a remoção dos resíduos de produtos desinfetantes.

4- ABASTECIMENTO DE ÁGUA

4.1 Deve ser utilizada somente água potável para manipulação de alimentos.
Quando utilizada solução alternativa de abastecimento de água, a potabilidade
deve ser atestada semestralmente mediante laudos laboratoriais, sem prejuízo
de outras exigências previstas em legislação específica.

4.2 O gelo para utilização em alimentos deve ser fabricado a partir de água
potável, mantido em condição higiênico-sanitária que evite sua contaminação.
4.3 O vapor, quando utilizado em contato direto com alimentos ou com
superfícies que entrem em contato com alimentos, deve ser produzido a partir
de água potável e não pode representar fonte de contaminação.

4.4 O reservatório de água deve ser edificado e ou revestido de materiais que


não comprometam a qualidade da água, conforme legislação específica. Deve
estar livre de rachaduras, vazamentos, infiltrações, descascamentos dentre
outros defeitos e em adequado estado de higiene e conservação, devendo estar
devidamente tampado. O reservatório de água deve ser higienizado, em um
intervalo máximo de seis meses, devendo ser mantidos registros da operação.

5- MANEJO DOS RESÍDUOS

5.1 O estabelecimento deve dispor de recipientes identificados e íntegros, de


fácil higienização e transporte, em número e capacidade suficientes para conter
os resíduos.

5.2 Os coletores utilizados para deposição dos resíduos das áreas de


preparação e armazenamento de alimentos devem ser dotados de tampas
acionadas sem contato manual.

5.3 Os resíduos devem ser frequentemente coletados e estocados em local


fechado e isolado da área de preparação e armazenamento dos alimentos, de
forma a evitar focos de contaminação e atração de vetores e pragas urbanas.

6- MANIPULADORES

6.1 O controle da saúde dos manipuladores deve ser registrado e realizado de


acordo com a legislação específica.

6.2 Os manipuladores que apresentarem lesões e ou sintomas de enfermidades


que possam comprometer a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos devem
ser afastados da atividade de preparação de alimentos enquanto persistirem
essas condições de saúde.

6.3 Os manipuladores devem ter asseio pessoal, apresentando-se com


uniformes compatíveis à atividade, conservados e limpos. Os uniformes devem
ser trocados, no mínimo, diariamente e usados exclusivamente nas
dependências internas do estabelecimento. As roupas e os objetos pessoais
devem ser guardados em local específico e reservados para esse fim.

6.4 Os manipuladores devem lavar cuidadosamente as mãos ao chegar ao


trabalho, antes e após manipular alimentos, após qualquer interrupção do
serviço, após tocar materiais contaminados, após usar os sanitários e sempre
que se fizer necessário. Devem ser afixados cartazes de orientação aos
manipuladores sobre a correta lavagem e anti-sepsia das mãos das mãos e
demais hábitos de higiene, em locais de fácil visualização, inclusive nas
instalações sanitárias e lava tórios.
6.5 Os manipuladores não devem fumar, falar desnecessariamente, cantar,
assobiar, espirrar, cuspir, tossir, comer, manipular dinheiro ou praticar outros
atos que possam contaminar o alimento, durante o desempenho das atividades.

6.6 Os manipuladores devem usar cabelos presos e protegidos por redes,


toucas ou outro acessório apropriado para esse fim, não sendo permitido o uso
de barba. As unhas devem estar curtas e sem esmalte ou base. Durante a
manipulação, devem ser retirados todos os objetos de adorno pessoal e a
maquiagem.

6.7 Os manipuladores de alimentos devem ser supervisionados e capacitados


periodicamente em higiene pessoal, em manipulação higiênica dos alimentos e
em doenças transmitidas por alimentos. A capacitação deve ser comprovada
mediante documentação.

6.8 Os visitantes devem cumprir os requisitos de higiene e de saúde


estabelecidos para os manipuladores.

7- MATÉRIAS-PRIMAS, INGREDIENTES E EMBALAGENS

7.1 Os serviços de alimentação devem especificar os critérios para avaliação e


seleção dos fornecedores de matérias-primas, ingredientes e embalagens. O
transporte desses insumos deve ser realizado em condições adequadas de
higiene e conservação.

7.2 A recepção das matérias-primas, dos ingredientes e das embalagens deve


ser realizada em área protegida e limpa. Devem ser adotadas medidas para
evitar que esses insumos contaminem o alimento preparado.

7.3 As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens devem ser


submetidos à inspeção e aprovados na recepção. As embalagens primárias das
matérias-primas e dos ingredientes devem estar íntegras. A temperatura das
matérias-primas e ingredientes que necessitem de condições especiais de
conservação deve ser verificada nas etapas de recepção e de armazenamento.

7.4 Os lotes das matérias-primas, dos ingredientes ou das embalagens


reprovados ou com prazos de validade vencidos devem ser imediatamente
devolvidos ao fornecedor e, na impossibilidade devem ser devidamente
identificados e armazenados separadamente. Deve ser determinada a
destinação final dos mesmos.

7.5 As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens devem ser


armazenados em local limpo e organizado, de forma a garantir proteção contra
contaminantes. Devem estar adequadamente acondicionados e identificados,
sendo que sua utilização deve respeitar o prazo de validade. Para os alimentos
dispensados da obrigatoriedade da indicação do prazo de validade, deve ser
observada a ordem de entrega dos mesmos.
7.6 As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens devem ser
armazenados sobre paletes, estrados e ou prateleiras, respeitando-se o
espaçamento mínimo necessário para garantir adequada ventilação, limpeza e ,
quando for o caso, desinfecção do local. Os paletes, estrados e ou prateleiras
devem ser de material liso, resistente, impermeável e lavável.

8- PREPARAÇÃO DO ALIMENTO

8.1 As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens utilizados para


preparação do alimento devem estar em condições higiênico-sanitárias
adequadas e em conformidade com a legislação específica.

8.2 O quantitativo de funcionários, equipamentos, móveis e ou utensílios


disponíveis devem ser compatíveis com volume, diversidade e complexidade
das preparações alimentícias.

8.3Durante a preparação dos alimentos, devem ser adotadas a fim de minimizar


o risco de contaminação cruzada. Deve-se evitar o contato direto ou indireto
entre alimentos crus, semi-preparados e prontos para o consumo.

8.4 Os funcionários que manipulam alimentos crus devem realizar a lavagem e


a anti-sepsia das mãos antes de manusear alimentos preparados.

8.5 As matérias-primas e os ingredientes caracterizados como produtos


perecíveis devem ser expostos à temperatura ambiente somente pelo tempo
mínimo necessário para a preparação do alimento, a fim de não comprometer a
qualidade higiênicosanitária do alimento preparado.

8.6 Quando as matérias-primas e os ingredientes não forem utilizados em sua


totalidade, devem ser adequadamente acondicionados e identificados com, no
mínimo, as seguintes informações: designação do produto, data de
fracionamento e prazo de validade após a abertura ou retirada da embalagem
original.

8.7 Quando aplicável, antes de iniciar a preparação dos alimentos, deve-se


proceder à adequada limpeza das embalagens primárias das matérias-primas e
dos ingredientes, minimizando o risco de contaminação.

8.8 O tratamento térmico deve garantir que todas as partes do alimento


atinjam a temperatura de, no mínimo, 70°C (setenta graus Celsius).
Temperaturas inferiores podem ser utilizadas no tratamento térmico desde que
as combinações de tempo e temperatura sejam suficientes para assegurar a
qualidade higiênico-sanitária dos alimentos.

8.9 A eficácia do tratamento térmico deve ser avaliada pela verificação da


temperatura e do tempo utilizados e, quando aplicável, pelas mudanças na
textura e cor na parte central do alimento.
8.10 Para os alimentos que forem submetidos à fritura, além dos controles
estabelecidos para um tratamento térmico, deve-se instituir medidas que
garantam que o óleo e a gordura utilizados não constituam uma fonte de
contaminação química do alimento preparado.

8.11 Os óleos e gorduras utilizados devem ser aquecidos a temperaturas não


superiores a 180ºC (cento e oitenta graus Celsius), sendo substituídos
imediatamente sempre que houver alteração evidente das características
físicoquímicas ou sensoriais, tais como aroma e sabor, e formação intensa de
espuma e fumaça.

8.12 Para os alimentos congelados, antes do tratamento térmico, deve-se


proceder ao descongelamento, a fim de garantir adequada penetração do calor.
Excetuam-se os casos em que o fabricante do alimento recomenda que o
mesmo seja submetido ao tratamento térmico ainda congelado, devendo ser
seguidas as orientações constantes da rotulagem.

8.13 O descongelamento deve ser conduzido de forma a evitar que as áreas


superficiais dos alimentos se mantenham em condições favoráveis à
multiplicação microbiana. O descongelamento deve ser efetuado em condições
de refrigeração à temperatura inferior a 5ºC (cinco graus Celsius) ou em forno
de microondas quando o alimento for submetido imediatamente à cocção.

8.14 Os alimentos submetidos ao descongelamento devem ser mantidos sob


refrigeração se não forem imediatamente utilizados, não devendo ser
recongelados.

8.15 Após serem submetidos à cocção, os alimentos preparados devem ser


mantidos em condições de tempo e de temperatura que não favoreçam a
multiplicação microbiana. Para conservação a quente, os alimentos devem ser
submetidos à temperatura superior a 60ºC (sessenta graus Celsius) por, no
máximo, 6 (seis) horas. Para conservação sob refrigeração ou congelamento, os
alimentos devem ser previamente submetidos ao processo de resfriamento.

8.16 O processo de resfriamento de um alimento preparado deve ser realizado


de forma a minimizar o risco de contaminação cruzada e a permanência do
mesmo em temperaturas que favoreçam a multiplicação microbiana. A
temperatura do alimento preparado deve ser reduzida de 60°C (sessenta graus
Celsius) a 10ºC (dez graus Celsius) em até duas horas. Em seguida, o mesmo
deve ser conservado sob refrigeração a temperaturas inferiores a 5ºC (cinco
graus Celsius), ou congelado à temperatura igual ou inferior a – 18ºC (dezoito
graus Celsius negativos).

8.17 O prazo máximo de consumo do alimento preparado e conservado sob


refrigeração a temperatura de 4ºC (quatro graus Celsius), ou inferior, deve ser
de 5 (cinco) dias. Quando forem utilizadas temperaturas superiores a 4°C
(quatro graus Celsius) e inferiores a 5ºC (cinco graus Celsius), o prazo máximo
de consumo deve ser reduzido, de forma a garantir as condições higiênico-
sanitárias do alimento preparado.

8.18 Caso o alimento preparado seja armazenado sob refrigeração ou


congelamento deve-se por no invólucro do mesmo, no mínimo, as seguintes
informações designação, data de preparo e prazo de validade. A temperatura
de armazenamento deve ser regularmente monitorada e registrada.

8.19 Quando aplicável, os alimentos a serem consumidos crus devem ser


submetidos a processo de higienização a fim de reduzir a contaminação
superficial. Os produtos utilizados na higienização dos alimentos devem estar
regularizados no órgão competente do Ministério da Saúde e serem aplicados
de forma a evitar a presença de resíduos no alimento preparado.

8.20 O Estabelecimento deve implementar e manter documentado o controle e


garantia da qualidade dos alimentos preparados.

9- ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DO ALIMENTO PREPARADO

9.1 Os alimentos preparados mantidos na área de armazenamento ou


aguardando o transporte devem estar identificados e protegidos contra
contaminantes. Na identificação deve constar, no mínimo, a designação do
produto, a data de preparo e o prazo de validade.

9.2 O armazenamento e o transporte do alimento preparado, da distribuição até


a entrega ao consumo, devem ocorrer em condições de tempo e temperatura
que não comprometam sua qualidade higiênico-sanitária. A temperatura do
alimento preparado deve ser monitorada durante essas etapas.

9.3 Os meios de transporte do alimento preparado devem ser higienizados,


sendo adotadas medidas a fim de garantir a ausência de vetores e pragas
urbanas. Os veículos devem ser dotados de cobertura para proteção de carga,
não devendo transportar outras cargas que comprometam a qualidade
higiênico-sanitária do alimento preparado.

10- EXPOSIÇÃO AO CONSUMO DO ALIMENTO PREPARADO

10.1 As áreas de exposição do alimento preparado e de consumação ou


refeitório devem ser mantidos organizados e em adequadas condições
higiênico-sanitárias. Os equipamentos, móveis e utensílios disponíveis nessas
áreas devem ser compatíveis comas atividades, em número suficiente e em
adequado estado de conservação.

10.2 Os manipuladores devem adotar procedimentos que minimizem o risco de


contaminação dos alimentos preparados por meio da anti-sepsia das mãos e
pelo uso de utensílios ou luvas descartáveis.

10.3 Os equipamentos necessários à exposição ou distribuição de alimentos


preparados sob temperaturas controladas, devem ser devidamente
dimensionados, e estar em adequado estado de higiene, conservação e
funcionamento. A temperatura desses equipamentos deve ser regularmente
monitorada.

10.4 O equipamento de exposição do alimento preparado na área de


consumação deve dispor de barreiras de proteção que previnam a
contaminação do mesmo em decorrência da proximidade ou da ação do
consumidor e de outras fontes.

10.5 Os utensílios utilizados na consumação do alimento, tais como pratos,


copos, talheres, devem ser descartáveis ou, quando feitos de material não-
descartável, devidamente higienizados, sendo armazenados em local protegido.

10.6 Os ornamentos e plantas localizados na área de consumação ou refeitório


não devem constituir fonte de contaminação para os alimentos preparados.

10.7 A área do serviço de alimentação onde se realiza a atividade de


recebimento de dinheiro, cartões e outros meios utilizados para o pagamento
de despesas, devem ser reservados. Os funcionários responsáveis por essa
atividade não devem manipular alimentos preparados, embalados ou não.

11- DOCUMENTAÇÃO E REGISTRO

11.1 Os serviços de alimentação devem dispor de manual de Boas Práticas e de


Procedimentos Operacionais Padronizados. Esses documentos devem estar
acessíveis aos funcionários envolvidos e disponíveis à autoridade sanitária,
quando requerido.

11.2 Os POP devem conter as instruções seqüenciais das operações e a


freqüência de execução, especificando o nome, o cargo e ou a função dos
responsáveis pelas atividades. Devem ser aprovados, datados e assinados pelo
responsável do estabelecimento.

11.3 Os registros devem ser mantidos por período mínimo de 30 (trinta) dias
contados a partir da data de preparação dos alimentos.

11.4 Os serviços de alimentação devem implementar Procedimentos


Operacionais Padronizados relacionados aos seguintes itens:

a) Higienização de instalações, equipamentos e móveis;


b) Controle integrado de vetores e pragas urbanas;
c) Higienização do reservatório;
d) Higiene e saúde dos manipuladores.

11.5 Os POP referentes às operações de higienização de instalações,


equipamentos e móveis devem conter as seguintes informações: natureza da
superfície a ser
higienizada, método de higienização, princípio ativo selecionado a sua
concentração, tempo de contato dos agentes químicos e ou físicos utilizados na
operação de higienização, temperatura e outras informações que se fizerem
necessárias. Quando aplicável, os POP devem contemplar a operação de
desmonte dos equipamentos.

11.6 Os POP relacionados ao controle integrado de vetores e pragas urbanas


devem contemplar as medidas preventivas e corretivas destinadas a impedir a
atração, o abrigo, o acesso e ou a proliferação de vetores e pragas urbanas. No
caso de adoção de controle químico, o estabelecimento deve apresentar
comprovante de execução de serviço fornecido pela empresa especializada
contratada, contendo as informações estabelecidas em legislação sanitária
específica.

11.7 Os POP referentes à higienização do reservatório devem especificar as


informações constantes do item 11.5, mesmo quando realizada por empresa
terceirizada e, neste caso, deve ser apresentado o certificado de execução do
serviço.

11.8 Os POP relacionados à higiene e saúde dos manipuladores devem


contemplar as etapas, a freqüência e os princípios ativos usados na lavagem e
anti-sepsia das mãos dos manipuladores, assim como as medidas adotadas nos
casos em que os manipuladores apresentem lesão nas mãos, sintomas de
enfermidade ou suspeita de problema de saúde que possa comprometer a
qualidade higiênico-sanitária dos alimentos. Devem-se especificar os exames
aos quais os manipuladores de alimentos são submetidos, bem como a
periodicidade de sua execução. O programa de capacitação dos manipuladores
em higiene deve ser descrito sendo determinada a carga horária, o conteúdo
programático e a freqüência de sua realização, mantendo-se em arquivo os
registros da participação nominal dos funcionários.

12- RESPONSABILIDADE

12.1 O responsável pelas atividades de manipulação dos alimentos deve ser o


proprietário ou funcionário designado, devidamente capacitado, sem prejuízo
dos casos onde há previsão legal para responsabilidade técnica.

12.2 O responsável pelas atividades de manipulação dos alimentos deve ser


comprovadamente submetido a curso de capacitação, abordando, no mínimo,
os seguintes temas:

a) Contaminantes alimentares;
b) Doenças transmitidas por alimentos;
c) Manipulação higiênica dos alimentos;
d) Boas Práticas. 

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