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Mestrado Integrado em Engenharia Industrial e Gestão
Edição 2017_18
Sensores e Atuadores – SA
1. Introdução
fevereiro, 2018
Prof. Joaquim Gabriel
Email: jgabriel@fe.up.pt
Índice
• Apresentação da equipa
• Avaliação
• Planeamento
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14‐Feb‐18
Docentes de SA
Joaquim Gabriel M. Mendes
Gab. L109, L003, email: jgabriel@fe.up.pt
Maria de Fátima de Castro Chousal
Gab. L114, email: fchouzal@fe.up.pt
Germano Manuel Correia dos Santos Veiga
Gab. I‐110, email: germanoveiga@fe.up.pt
• Sensores: temperatura, pressão, força, velocidade …
2
14‐Feb‐18
Seleção do motor e
dos sensores
Referências bibliográficas
Para além dos elementos referidos acima, a matéria versada nesta UC poderá ser
encontrada em livros de 1. Instrumentação, 2. Motores Elétricos, 3. Sistemas Pneumáticos.
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Avaliação
Avaliação Individual – 80%
• Teste 1 (23 de Março) 40%
• Teste 2 (época de exames) 40%
Os testes são individuais, sem consulta, e não poderão usar calculadores gráficas
Sensores & Atuadores
Sensor ?
Força
Actuator ?
Binário
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Organização da Área Curricular de Automação
• Arquitetura genérica de um sistema automático
UNIDADE CURRICULAR:
Supervisão
Informática Industrial
(3º ano, 2ºS)
Sensores e Atuadores
I/O
(2º ano, 2ºS)
(Entradas/Saídas)
Sistema de Automação
• Arquitetura genérica de um sistema automático
Supervisão
Sensores Atuadores
Equipamento ou
Processo Industrial
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Tapete Rolante
AGV
Robô CNC
2018 Joaquim Gabriel, Automação Industrial, MIEIG, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto 12
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Automação
• Qual o significado de automação?
“Automatic” + “action” = Automation
• Oxford Advanced Learner's Dictionary
The use or introduction of automatic equipment in a manufacturing or other
process or facility
• Cambridge dictionary
The use of machines that operate automatically
Vantagens da Automação
• Aumento da produtividade
• Menor dependência do operador
• Funcionamento contínuo 24/7
• Redução dos custos operacionais
• Reprodutibilidade
• Segurança de funcionamento (por ex. atmosferas perigosas)
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Desvantagens da Automação
• Investimento inicial mais elevado
• Menor flexibilidade
• Solução pouco adequada para pequenas séries ou sistemas com
reduzida utilização
• Exige funcionários com maior formação
“People are falling behind because technology is advancing so fast that our skills and organizations
aren’t keeping up”
• Menos funcionários > despedimentos
2018 Joaquim Gabriel, Automação Industrial, MIEIG, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto 15
Automação
Na altura de escolher uma solução de automação, o Eng deve ter em
conta não só o processo, mas também as pessoas, a sua formação e
reconversão.
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As leis de Asimov:
0 ‐ Um robô não pode causar mal à humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra algum mal.
1ª ‐ Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2ª ‐ Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos exceto nos casos em que tais
ordens entrem em conflito com a Primeira Lei.
3ª ‐ Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira
ou Segunda Leis
Áreas da Automação
• Automação industrial > Factory Automation
• Domótica > Home Automation
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Exemplo de Automação: Telemóvel
Entradas Saídas
• Microfone • Colunas
• GPS • Led
• Acelerómetro 3D • Iluminação do ecran
• Giroscópio 3D Comunicações
• Magnetómetro 3D
• RFID
• Sensor de luz ambiente
• Bluetooth
• Detector de proximidade
• Wi_Fi
• Sensor de temperatura
• 4G
• Barómetro
• Tátil (ecran) CPU
• Câmara • A10 + M10
• Snapdragon 835
2018 Joaquim Gabriel, Automação Industrial, MIEIG, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto 20
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Ambiente Industrial
• Temperatura
• Humidade
• Vibração
• Partículas em suspensão no ar (pó, óleo, …)
• Risco de explosão
• Ambientes tóxicos
• Tensão elétrica trifásica
• Preço mais elevado do que para uso lab
• Dimensão dos equipamentos
Tensão Elétrica
CASA INDÚSTRIA
230 V AC, monofásica, 50 Hz 400 V AC, trifásica, 50 Hz
Fase
Neutro
Terra
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Sensores & Atuadores
1.1‐ Terminologia
Terminologia – dicionário dos termos técnicos
É fundamental que o significado dos termos técnicos ligados à instrumentação seja
interpretado por todos do mesmo modo
• International Organization for Standardization (ISO) – International
vocabulary of basic and general terms in metrology, 1993
http://www.iso.org/sites/JCGM/GUM/JCGM100/C045315e‐
html/C045315e_FILES/MAIN_C045315e/AB_e.html
• Traduzido para português pelo Instituto Português da Qualidade
Termos fundamentais e gerais, 2ª edição, ISBN 976‐763‐000‐6, 1996.
“VIM Vocabulário Internacional de Metrologia”
2018 Joaquim Gabriel, Automação Industrial, MIEIG, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto 24
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Sistema de Unidades
• Sistema de Unidades SI, CGS, …
• 7 Unidades base
Múltiplos e submúltiplos
• Fonte: http://www.escolavirtual.pt/assets/conteudos/downloads/10fqa/tmsdusi.pdf?width=965&height=600
MAIÚSCULAS
minúsculas
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VIM ‐ Vocabulário Internacional de Metrologia
• Medição ‐ Conjunto de operações que têm por objectivo determinar
o valor de uma grandeza
>> Medida – resultado da medição
ex. v = 12 m/s
a velocidade é definida como uma relação entre duas Unidades base, o metro e
o segundo
Quando as unidades se referem a nomes de pessoas, por ex. Ampere, deve
usar‐se maiúsculas
ex. I= 1,2 A
Grandeza Unidade
Problema
Medição direta: que grandeza posso medir com uma régua?
F=?
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/17
/SpringGauge.png/200px‐SpringGauge.png
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Algarismos Significativos / Casas Decimais
Fonte: http://www.escolavirtual.pt/assets/conteudos/downloads/10fqa/1fqa5104pdf04.pdf
• Os algarismos significativos são todos os algarismos diferentes de
zero, quando lidos da esquerda para a direita. O algarismo zero
também é um algarismo significativo se estiver à direita do primeiro
algarismo significativo
• Casas decimais são os algarismos à direita da vírgula
VIM Vocabulário Internacional de Metrologia
• Mensuranda ‐ Grandeza particular submetida à medição
• Grandeza de influência ‐ Grandeza que não é a mensuranda mas que
influi no valor de medição
• Cadeia de Medição ‐ Sequência de elementos de um instrumento de
medição ou de um sistema de medição que constitui o trajecto do
sinal de medição desde a entrada até à saída
Condicionamento
objeto
de Sinal
Sensor
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14‐Feb‐18
VIM Vocabulário Internacional de Metrologia
• Repetibilidade ‐ Aproximação entre os resultados de medições
sucessivas da mesma mensuranda efectuadas nas mesmas condições
de medição
• Reprodutibilidade ‐ Aproximação entre os resultados das medições da
mesma mensuranda efectuada com alteração das condições de
medição
• Sensor ‐ Elemento de um instrumento de medição ou de uma cadeia
de medição que é directamente afectado pela mensuranda
• Por ex. Extensómetro
VIM Vocabulário Internacional de Metrologia
• Transdutor de Medição – Dispositivo que faz corresponder, segundo
uma lei determinada, uma grandeza de saída a uma grandeza de
entrada. ex. termopar
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14‐Feb‐18
VIM Vocabulário Internacional de Metrologia
• Detector ‐ Dispositivo ou substância que indica a presença de um
fenómeno, sem necessariamente fornecer um valor de uma grandeza
associada. Ex. interruptor de fim curso
• Neste caso a saída é digital com apenas dois valores (por ex. 0 ou 24V DC)
VIM Vocabulário Internacional de Metrologia
• Gama nominal (alcance, range) ‐ é normalmente especificada pelos
seus limites inferior e superior, por exemplo 100 a 200 °C.
• Quando o limite inferior é zero, o alcance é habitualmente especificado pelo
limite superior; por exemplo, uma gama nominal de 0 a 100 V é designada de
100 V.
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14‐Feb‐18
VIM Vocabulário Internacional de Metrologia
• Sensibilidade ‐ Quociente da variação da resposta do instrumento de
medição pela variação correspondente do estímulo.
• A sensibilidade de um sistema de medição é o produto das sensibilidades dos
seus componentes
• Ex. o transdutor de temperatura tem uma sensibilidade de 10 mV / K
Caraterística do Transdutor
Variação da Tensão de saída Tensão /V
∆ í A derivada da caraterística
Sensibilidade = ∆
é a sensibilidade
offset
Variação da Temperatura Temperatura /K
Histerese
• Histerese (não faz parte do VIM) – corresponde à diferença de
comportamento do transdutor numa evolução crescente em relação a
uma evolução decrescente
Num transdutor Num detetor
Histerese
Grandeza a medir
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14‐Feb‐18
Não linearidade
• Exemplo de cálculo de não linearidade
Problema: Calcule a não linearidade
Considere o transdutor de deslocamento cuja
Caraterística do Transdutor
caraterística é representada na figura.
10.000
9.000
mm Output1 [V]
‐ 0.234 8.000
Sinal de Saída (V)
2.000
Regressao
1.000
mm Saida (V) Linear (V) Desvio
0 0.234 0.315 0.081 0.000
2 3.515 3.375 0.141 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0
4 6.395 6.435 0.040
6 9.474 9.495 0.021
Deslocamento (mm)
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Resposta dinâmica
• A resposta de um instrumento de medida é habitualmente
influenciada pela frequência do sinal de entrada, por ex:
VIM Vocabulário Internacional de Metrologia
• Padrão ‐ Medida materializada, instrumento de medição, material de referência
ou sistema de medição destinado a definir, realizar, conservar ou reproduzir uma
unidade, ou um ou mais valores de uma grandeza para servirem de referência
• Rastreabilidade ‐ Propriedade do resultado de uma medição ou o valor de um
padrão que consiste em poder relacionar‐se a referências determinadas,
geralmente padrões nacionais ou internacionais, por intermédio de uma cadeia
ininterrupta de comparações, tendo todas incertezas determinadas
• Calibração ‐ Conjunto de operações que estabelecem, em condições
especificadas, a relação entre valores de grandezas indicados por um instrumento
de medição ou sistema de medição, ou valores representados por uma medida
materializada ou um material de referência e os correspondentes valores
realizados por padrões
• Incerteza de medição ‐ Parâmetro associado ao resultado da medição, que
caracteriza a dispersão dos valores que podem ser razoavelmente atribuídos à
mensuranda
• Exatidão – Aproximação entre o resultado da medição e o valor verdadeiro da
mensuranda
2018 Joaquim Gabriel, Automação Industrial, MIEIG, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto 40
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14‐Feb‐18
Sensores & Atuadores
1.2‐ Medição de Temperatura
Temperatura
• A temperatura de um corpo está relacionado com o estado
termodinâmico das partículas que o compõem
• A cinética das partículas aumenta com a temperatura
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14‐Feb‐18
Escalas de temperatura
t‐ para Celsius (°C)
T– para Kelvin (K)
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14‐Feb‐18
Sensores de temperatura
• Baseados na expansão térmica
• Com contato
• RTD
• Termístor
• Termopar
• Semicondutor
• Sem contato
• Pirómetro Fonte: http://www.carstuffshow.com/blog/how‐does‐multi‐zone‐climate‐control‐work‐in‐a‐car/
• Equipamento de termografia
Baseadas na expansão térmica: termómetro de mercúrio
• Termómetro – com origem no grego thérme, «calor» + métron, «medida»,
(porto editora)
• Nos termómetros de mercúrio, o tubo capilar é selado num invólucro de
vidro em vazio. Quando o reservatório de mercúrio é aquecido este
expande‐se subindo na coluna capilar. A temperatura é obtida a partir da
leitura numa escala marcada no termómetro
• Se supusermos que as dimensões do reservatório de mercúrio não variam
significativamente com a temperatura, a coluna de mercúrio vai expandir‐
se linearmente com a temperatura:
α é um coeficiente de dilatação linear L
T
ΔL – variação do comprimento L
L‐ comprimento inicial
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14‐Feb‐18
Baseadas na expansão térmica: Termostatos bimetálicos
• Se unirmos dois metais com coeficientes térmicos de expansão diferentes
obtemos um dispositivo que sofre flexão dependente da variação de
temperatura.
Sensores de temperatura: Termómetro bi‐metálico
• Sensor composto por elemento curvo bi‐metálico
• Atenuação da vibração com óleo de silicone
• Não necessita de alimentação
• Utilizado por ex em depósitos
Fonte: http://www.observatorprocesmonitoring.com/cms/uploads/documenten/licentie_1/document_303.pdf
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14‐Feb‐18
Sensores de temperatura: por expansão de um gás
• Sensor composto por um tubo curvo “bourdon” cheio de Azoto. A
temperatura aumenta a pressão do gás e força o tubo a endireitar‐se
• Não necessita de alimentação
Fonte: https://iamchaitanya.wordpress.com/2015/03/25/fluid‐pressure‐measurement‐by‐mechanical‐instruments/ Fonte: http://www.observatorprocesmonitoring.com/cms/uploads/documenten/licentie_1/document_276.pdf
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14‐Feb‐18
RTD
• A dependência da resistência da RTD com a temperatura não é linear
em toda a gama:
Rt R0 1 a t b t 2 c t 100 t 3 t 0º C
Rt R0 1 a t b t 2 t 0º C
Coeficientes de Callendar‐Van Dusen
Coeficiente de a b c
Tipo de RTD temperatura
DIN 43760 0.003850 3.9080x10-3 -5,8019x10-7 -4.2735x10-12
American 0.003911 3.9692x10-3 -5,8495x10-7 -4.2325x10-12
NOTA: c = 0 para temperaturas acima de 0 °C.
ITS-90 0.003926 3.9848x10-3 -5,8700x10-7 -4.0000x10-12
RTD
• Contudo, dentro de uma gama limitada de temperaturas, podemos
considerar que a resistência do RTD varia duma forma
aproximadamente linear com a temperatura:
Rt ≈ R0 [1 + (t – t0 )] = R0 (1 + t ) (se t0 =0°C)
onde:
• R0 ‐ resistência à temperatura nominal (0 °C) , Pt25, Pt100, Pt500, Pt1000
• Rt ‐ resistência à temperatura t
Tipo de RTD Coeficiente de
• = coeficiente de temperatura (°C‐1) temperatura
DIN 43760 0.003850
American 0.003911
ITS-90 0.003926
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14‐Feb‐18
RTD: modo de leitura em tensão
• Usando uma fonte de corrente fixa, a resistência
de R1 é convertida numa variação de tensão (Vo)
• Dado que para se obter a tensão de saída, o RTD RTD de 2 terminais
RTD: modo de leitura em resistência
• Os RTD podem ser lidos com o multímetro em modo de resistência, usando 2 ou
4 condutores
• A leitura com 4 condutores minimiza o erro proveniente da resistência dos
condutores
• A conversão em temperatura pode fazer‐se através da equação linear de
aproximação do slide anterior, ou pela tabela de calibração (mais correto)
• Este não é o modo normal de leitura de RTD
Tabela de Calibração Pt100
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14‐Feb‐18
RTD: modo de leitura de corrente
• O transmissor de temperatura permite converter a
variação de resistência do elemento sensor, numa
4‐20 mA
saída em corrente standard de 4‐20 mA
• A transmissão de sinal em corrente é mais inume ao
ruído
• O limite mínimo de 4 mA permite detetar o corte de
ligação pois nessa situação a saída passaria a 0 mA
• O máximo de 20 mA limita o consumo, o
aquecimento e o dano em caso de ligações erradas
• Este é o modo habitual de leitura de RTD
Transmissor para RTD
Elementos de medição
• SENSOR
Elemento de um instrumento de medição ou de uma cadeia de medição
que é directamente afectado pela mensuranda. Por ex. tubo Bourdon de
um manómetro
• DETECTOR
Dispositivo ou substância que indica a presença de um fenómeno, sem
necessariamente fornecer um valor de uma grandeza associada.
• TRANSDUTOR DE MEDIÇÃO
Dispositivo que faz corresponder, segundo uma lei determinada, uma
grandeza de saída a uma grandeza de entrada.
• TRANSMISSOR
Transdutor com uma saída industrial standard de 4‐20 mA.
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14‐Feb‐18
Elementos de medição
Transdutor
Typ. 0 a 10 V
Detector
0 ou 24 VDC
Thermistor ‐ THERMally sensitive resISTOR
• Os termistores, tal como os RTD, são resistências eléctricas variáveis
com a temperatura
• Os termistores podem ter um coeficiente de temperatura negativo
(NTC, mais comum) ou positivo (PTC, menos comum). No primeiro
caso a resistência diminui com o aumento da temperatura e no
segundo caso passa‐se o inverso
• Em comparação com os RTD, os termistores são muito mais sensíveis,
muito menos lineares (a caraterística é tipicamente exponencial),
mais pequenos e portanto com menor massa térmica e melhores
tempos de resposta, mas com um gama de temperaturas menor
(<150 °C).
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14‐Feb‐18
Termistor
• O valor da resistência de um termístor NTC é tipicamente
referenciado a 25°C (R25), sendo usualmente 5‐10 k. Contudo,
podem ser produzidos outros valores de R tão baixos como 10 ou
altos com 40 M
NTC PTC
http://www.amwei.com/views.asp?hw_id=38
Termistor
• A resposta do termístor pode ser aproximada por
T0 T
RT RT 0 exp
em que: TT0
T – temperatura em K
– constante do material (fornecida pelo fabricante)
RT0 – resistência a uma temperatura específica T0
1
1 R 1
t (º C ) ln T 273,15
RT 0 T0
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14‐Feb‐18
Termopar (thermocouple)
• Quando dois fios de metais (ou ligas metálicas) diferentes são unidos
pelas extremidades e uma delas é aquecida, flui uma corrente no
circuito assim formado (Thomas Seebeck 1821)
Metal A
Junção fria Junção Quente
Efeito Seebeck
• Se o circuito for aberto, surge uma tensão em circuito aberto εAB que
é dependente da temperatura e da composição da junção – tensão de
Seebeck.
Tensão de Seebeck
Termopar
• Todos os metais exibem o comportamento referido, mas a combinação mais
comum é Nickel‐chromium e Nickel‐aluminum, termopar tipo K
• Para pequenas variações de temperatura, a tensão de Seebeck é
aproximadamente proporcional à temperatura sendo a constante de
proporcionalidade, isto é o coeficiente de Seebeck do termopar ().
Tipo de
termopar
Gama (ºC) (mV/ºC) AB T
B 100..1800 0,01
E -270..790 0,068
J -210..1050 0,054
K -270..1370 0,041
N -260..1300 0,038
R -50..1760 0,01
S -50..1760 0,01
T -270..400 0,054
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14‐Feb‐18
Termopar: Junção fria
• Uma forma de determinar a temperatura da junção J2, é impor essa
temperatura colocando essa junção num banho de gelo (T2=0 °C).
Diz‐se neste caso que J2 é a junção fria, ou de referência.
T1
T2=0 °C
Compensação eletrónica de junção fria
• Neste caso um circuito eletrónico específico mede a temperatura da
junção de referência e cria uma tensão de valor Vref que é adicionada
à tensão medida, eliminando dessa forma o efeito da temperatura da
junção de referência.
Voltímetro com compensação de junção fria
Terminais tipo K
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14‐Feb‐18
Tabela de calibração de um termopar tipo K
• Podemos aproximar a tabela de calibração de um
termopar tipo K por uma equação linear do tipo:
40
• Dado que a equação anterior é uma aproximação,
para efeito de compensação de junção fria, devemos
somar / subtrair forças eletromotrizes, mas não
temperaturas
Termopar
• Caraterísticas dos termopares:
• Elevada gama de temperaturas
• Não necessitam de alimentação
• Leituras relativas de temperatura (em relação à junção de referência)
• Elevada robustez se protegido por baínha
• Económicos, pois fáceis de fabricar
• Elevada velocidade de resposta se na forma de junção exposta (um fio de
termopar pode ter um diâmetro tão reduzido como 0,025 mm)
https://www.labfacility.com/Fine‐Gauge‐Bare‐Wire‐Thermocouple‐p185‐pg262/
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14‐Feb‐18
Com display gráfico
Termómetro Semicondutor
• A junção P‐N de semicondutores apresenta uma tensão variável com
a temperatura o que permite utilizá‐la como sensor de temperatura.
Com uma corrente constante na junção, a tensão varia
aproximadamente 10 mV/K.
• São usuamente utilizados para medir a temperatura no interior de
intrumentos, ou para fazer o shutdown de fontes de alimentação em
caso de sobrecarga.
34
14‐Feb‐18
Termometria por infravermelhos
• Qualquer objeto emite radiação eletromagnética desde que esteja a
uma temperatura superior ao zero absoluto.
• Num corpo negro, o espectro da potência irradiada por unidade de
área varia com a temperatura de acordo com a lei de Planck.
Termometria por infravermelhos
• As diversas curvas nunca se intersetam, significando que a
intensidade da radiação para um dado comprimento de onda é
apenas função da temperatura
• À medida que a temperatura sobe, a intensidade da radiação cresce e
o pico desloca‐se para comprimentos de comprimentos de onda mais
curtos, ou seja próximos da região visível
• Para temperaturas inferiores a 400 °C a radiação está na zona dos
infravermelhos (por exemplo, para a temperatura do corpo humano
o pico situa‐se na zona dos 10 μm)
Podemos então determinar, a temperatura de um objeto
medindo a Radiação Infravermelha (IV) que ele emite
35
14‐Feb‐18
Termometria por infravermelhos
• Os objectos reais não são corpos negros e para eles a radiação
emitida passa a ser dada por: ε
Em que ε é a emissividade do objecto (0 a 1)
e σ é a constante de Stefan‐Boltzman (5,6704x10‐8 W m‐2 K‐4)
• A emissividade varia com o material, as condições superficiais, o
comprimento de onda e a temperatura do objecto sendo conhecida e
tabelada para muitos materiais.
Coeficientes caraterísticos: + + = 1
ε – coeficiente emissividade
ρ – coeficiente de reflexão
– coeficiente de transmissibilidade
2018 Joaquim Gabriel, Automação Industrial, MIEIG, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto 71
Detetores térmicos: Piroelétricos
• O fenómeno da piroeletricidade, geração de potencial elétrico devido
ao aquecimento, está presente em alguns minerais como o quartzo e
a turmalina e em materiais artificiais como o nitrato de césio (CsNO3),
o nitreto de gálio (GaN) e o polifluoreto de vinila.
• O aquecimento do material piroeléctrico do sensor, produzido pela
radiação IV, gera cargas elétricas nos terminais do sensor.
• Para uma radiação constante, as cargas produzidas tendem a
desaparecer e a tensão vai diminuindo ao longo do tempo. Por isso
são usados sistemas que refrescam periodicamente a informação no
sensor usando obturadores em frente do detetor.
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14‐Feb‐18
Elementos básicos de um termómetro de IR
• Um termómetro IR inclui um detector e um circuito electrónico que
converte a radiação IR incidente num sinal eléctrico proporcional à
temperatura do objecto
• Um sistema óptico constituido por uma lente que define o campo
angular de visão do objecto e um filtro óptico que apenas deixa
passar os comprimentos de onda em que se pretende efectuar a
medida
Termografia
• Técnica de registo por imagem da energia térmica emitida pela
superfície de um ou vários objectos
• Sendo alvo de análise quantitativa e qualitativa, aplicados à
monitorização e control industrial
Radiação utilizada em
Termografia (µm)
3 15
Raios X U. V. Visível I.V. Microondas Ondas de rádio
1,E-06 1,E-04 1,E-02 1 100 1,E+04 1,E+06 , m
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14‐Feb‐18
Câmara arrefecida por um frigorifico interno + Câmaras leves, portáteis, de baixo custo
• Melhor resolução (0,018 °C) ‐ Resolução típica 0,06‐0,1 °C
• Tempo de setup maior (é necessário esperar pelo
arrefecimento do sensor)
• Câmara com manutenção obrigatória
• Mais pesada, maior, com ruído
• Mais cara
2018 Joaquim Gabriel, Automação Industrial, MIEIG, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto 75
Evolução do equipamento
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14‐Feb‐18
Equipamento
Elemento sensor: microbolómetro
Engenharia eletrotécnica
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14‐Feb‐18
Engenharia aeronáutica
Engenharia Mecânica
40
14‐Feb‐18
Aplicações Militares
Termoanatomia da face
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14‐Feb‐18
Termografia
Quadro comparativo dos sensores de temperatura
-270ºC..2300ºC
-250ºC..850ºC
-40ºC..150ºC
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14‐Feb‐18
Problemas de temperatura I
1. Considere um termostato regulado para ligar uma caldeira à
temperatura de 35°C e desligar a 40°C
a) desenhe a respectiva caracteristica
b) determine o valor da histerese
Resp: 5°C
Problemas de temperatura II
• Suponha que possui um ohmimetro com uma resolução de 0,1Ω e
que usa para medir o valor de um Pt100.
a) Qual a resolução na medição de temperatura?
1 ∝
1 ∝
Subtraindo, vem
∝
∆ ∝ ∆
0,1 100 ∗ 0,00385 ∗ ∆ ∆ 0,26°
43
14‐Feb‐18
Problemas de Temperatura III
Considere as linhas seguintes, extraídas da tabela de calibração de termopares tipo K:
• 20 °C – 0,798
• 80 °C – 3,267
1. Ao o sinal de saída do termopar com um multímetro, qual a variável a utilizar?
Resp: Tensão elétrica
2. Quais as unidades? Resp: mV
3. Qual a sensibilidade do transdutor? Resp: 40 μV/°C
4. Qual a resolução do multímetro usado na leitura? Resp: 0,001 mV ou 1 μV
5. Qual o número de dígitos do multímetro se for usada a escala de 0‐20mV?
Menor valor: 00.000 Maior valor: 19.999 mV; Logo o número de dígitos do múltimetro é 4½
5. Qual a resolução na leitura de temperatura se for usado um multímetro com escalas de
0‐2 mV, 0‐20 mV, 0‐200 mV, 0‐2V?
Resp: Escala 20 mV; Resolução = 1 μV; sensibilidade 40 μV/°C ; logo 1 μV corresponde a 0,025°C
6. Suponha que usou um multímetro para a leitura de um termopar completo (1,052 mV),
e que a temperatura ambiente é de 20 C. Qual é a temperatura da junção quente?
Resp: ε=1052 + 40*20=1852 μV => 46,3 °C
Problemas de temperatura IV
Que solução propunha medir a temperatura de objetos sobre o tapete?
Resp: Pirómetro
44
14‐Feb‐18
Sensores & Atuadores
1.5‐ Medição de Deslocamento
Potenciómetro: princípio de funcionamento
• Um potenciómetro é constituído por um elemento resistivo (fio metálico, filme
metálico, plástico condutor ou material cerâmico), usualmente linear ou circular,
com dois contactos nas extremidades e um terceiro contacto deslizante ao longo
desse elemento.
• Usado como sensor de posição/deslocamento, o potenciómetro é sujeito a uma
tensão elétrica constante entre os terminais, sendo medida a tensão no contacto
deslizante, proporcional à sua posição.
a‐ comprimento total
b‐ posição atual
V I=0
a
b Rb b
Vs V V
Ra a
45
14‐Feb‐18
Potenciómetros: leitura do sinal
• Considerando RL, a impedância do dispositivo de leitura,
vem:
Se RL >> R2:
• Para satisfazer a condição anterior, usualmente liga‐se à
entrada de um amplificador operacional, tornando a
corrente I desprezável:
I0
Transdutores Potenciométricos
• Os transdutores potenciométricos podem medir o movimento de translação ou
de rotação:
46
14‐Feb‐18
Transdutores Potenciométricos
• A resolução destes sensores depende da construção. Pode‐se obter uma variação
contínua da resistência com filmes ou películas resistivas, mas nos casos em que
a resistência é obtida por fio metálico enrolado, a variação torna‐se descontínua,
sendo a resolução dependente do espaçamento entre as espiras do enrolamento
Variação contínua Variação descontínua
Potenciómetro de filme Potenciómetro de fio bobinado
Transdutores Potenciométricos
Transdutor angular Caraterísticas:
+ Baixo custo
+ Condicionamento simples, montagem em divisor de tensão
‐ Desgaste devido ao contato
http://www.micro‐epsilon.com/displacement‐
position‐sensors/draw‐wire‐
sensor/MK_Serie/#WPS‐MK46_digital/index.html
http://www.gefran.com/en/products/80‐ps‐servo‐mounted
http://www.gefran.com/en/products/206‐lt67‐with‐shaft‐ip67
47
14‐Feb‐18
Transdutores potenciométricos de membrana
• Nos potenciómetros de membrana ou de fita, a resistência varia conforme o local
onde a pressão é aplicada provocando o contacto entre duas camadas
condutoras.
https://www.proto‐pic.co.uk/softpot‐membrane‐potentiometer‐50mm.html
Exemplo de Aplicação: Controlo de um servo motor
48
14‐Feb‐18
LVDT: princípio de funcionamento
• O acoplamento magnético entre o primário e cada um dos secundários depende
da posição do núcleo
• Os secundários são ligados em série, mas em oposição, de modo a que as f.e.m.
neles induzidas se subtraiam
49
14‐Feb‐18
LVDT: princípio de funcionamento
• A posição do entreferro ao longo de três bobinas altera a permeabilidade
magnética do meio, desequilibrando as tensões de saída dos secundários. Por
condicionamento de sinal esta alteração é transformada numa variação de tensão
de saída DC.
LVDT
+ Os LVDT são robustos, duráveis, têm elevada exatidão (< 1 μm) e movem‐se com
baixo atrito, não há contato entre o entreferro e o corpo exterior.
‐ Contudo o condicionamento de sinal é caro, sendo mais interessantes para
deslocamentos pequenos (< 200 mm)
‐ A transmissão de movimento entre o LVDT e o objeto a medir pode ser conseguida
através de uma mola no entreferro (esquerda). Neste caso, se a velocidade for
muito elevada, pode perder‐se o contato com o objeto. Para resolver o problema
pode usar‐se uma haste roscada, ou com olhal (direita)
LVDT com rosca e olhal
LVDT com mola http://www.omega.com/pptst/LD620.html
50
14‐Feb‐18
Codificadores digitais incrementais
• É gerado um impulso por cada deslocamento elementar
• A contagem do nº de impulsos permite obter a medida do deslocamento relativo
a uma posição de referência
• A direção do deslocamento pode ser obtida usando um segundo par óptico (que
melhora ainda a resolução do codificador em 4x)
1 par ótico 2 pares óticos
Codificadores digitais incrementais
• O sentido do movimento é determinado pela fase entre os sinais A e
B gerados em quadratura
• O contador é incrementado num sentido e decrementado no outro
2 pistas 3 pistas
Z
Z‐ Pista de referência, permite
fazer o Reset ao contador
2018 Joaquim Gabriel, Automação Industrial, MIEIG, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto 102
51
14‐Feb‐18
Codificadores digitais incrementais
• Deslocamentos lineares, ou angulares
• Número reduzido de pistas (1, 2, ou 3 pistas)
• Leitura óptica ou magnética
• Resolução fixa, independente do comprimento (lineares)
• Saída digital
• Codificadores lineares:
• Resolução: 10 µm até 1 nm
• Curso: 10 mm até 10 m
• Codificadores Angulares
• Resolução: 5 bit (32 posições por volta)
até 32 bit (4 294 967 296 posições por volta)
Exemplo: Codificar FAGOR
52
14‐Feb‐18
Codificadores Digitais Absolutos
• A cada posição corresponde um código único
• Utiliza‐se normalmente o código de Gray
• Mudança de apenas 1 bit entre posições
adjacentes, evitando assim falsas leituras nas
transições
• Leitura óptica do código impresso na superficie do
transdutor
• A resolução angular da medida será 360°/2n de pistas
• O número de pistas aumenta com o comprimento e
portanto só é utilizável para medição de pequenos
deslocamentos lineares, ou angulares Codificador de 3 bits em
código de Gray
Transdutores de posição Laser
• Uma fonte laser emite um feixe pontual. A localização do ponto de luz
refletido pelo objeto num sensor de imagem (CCD ou CMOS) é
relacionada com a distância a que se encontra relativamente a uma
posição de referência.
• Elevada exatidão (<1 m) para distâncias curtas (<50 mm)
• Sem contacto
53
14‐Feb‐18
Transdutores de posição ultrassónicos
• Para medições a grande distâncias são usados sensores que
determinam o tempo de voo de impulsos de luz ou som, desde a
emissão até à deteção (após serem refletidos pelo objeto).
• Laser – alcance de centenas de metros
• Ultrassónicos – alcance de alguns metros
Laser http://www.micro‐epsilon.com/displacement‐position‐ Ultrasónicos
sensors/laser‐distance‐sensor/optoNCDT_ILR_1191/
http://www.waycon.biz/products/ultrasonic‐sensors/
Transdutores Ultrasónicos
54
14‐Feb‐18
Exemplo
• Medição da espessura de um filme de tinta fresca?
Problema
Sabendo que a Fagor comercializa um codificador incremental (3 pistas)
com uma resolução de 5 m, e 500 mm de comprimento, responda às
seguintes questões:
a) Seria viável a substituição por um codificador absoluto?
b) Qual seria a resolução espectável de um transdutor com 1000 mm?
c) Suponha que a unidade de leitura do codificador está preparado
para receber apenas codificadores de 1 pista. Qual seria neste caso a
resolução do sistema?
55
14‐Feb‐18
Sensores & Atuadores
1.4‐ Detetores
Detetores
• DETECTOR
Dispositivo ou substância que indica a presença de um fenómeno, sem
necessariamente fornecer um valor de uma grandeza associada.
56
14‐Feb‐18
Detector de Proximidade Óptico
• Arquitectura:
• Um emissor luminoso – LED
• Um receptor luminoso – fotodíodo ou fototransístor
• Em alguns casos, a luz é guiada por fibras ópticas, possibilitando o
funcionamento em espaços exíguos
Detector de Proximidade Óptico
• Detecção do alvo pela medição da luz por este reflectida
• Podem detetar plástico, madeira, metais, …mas também objetos
transparentes como vidro, líquidos (naturalmente com soluções
tecnológicas mais elaboradas)
• Não há contato físico com o objeto
• Pode ser usado para diferenciar cores
Comprimento de onda
http://www.ia.omron.com/products/family/3179/
57
14‐Feb‐18
Through‐beam Sensors Diffuse‐reflective Sensors
https://www.ia.omron.com/support/guide/43/introduction.html
Retro‐reflective Sensors
2018 Joaquim Gabriel, Automação Industrial, MIEIG, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto 115
Detetores de nível ‐ magnético
Um elemento magnético dentro dum flutuador liga ou desliga um interruptor
conforme a sua posição, indicando assim a presença ou ausência de líquido ao nível
a que está instalado
http://www.omega.com/pptst/lv10.html http://www.omega.com/pptst/LVH‐200.html
58
14‐Feb‐18
Detetor de nível: ótico
• A presença de um líquido em torno da ponta transparente do sensor
origina uma alteração do índice de refração na interface e o feixe de
luz emitido não retorna ao detetor.
• Ao contrário dos interruptores flutuantes, não tem partes móveis
• É montado de modo a ficar em contato com o líquido
http://www.omega.com/pptst/LV170.html
Detetor de nível: garfo vibratório
• Um cristal piezoelétrico faz os garfos oscilarem à sua frequência
natural. As alterações nessa frequência são monitorizadas
continuamente. A frequência natural depende do meio em que o
garfo está imerso: quanto mais denso, menor a frequência.
• Podem ser utilizados com líquidos ou sólidos particulados.
http://www.emerson.com/catalog/en‐us/rosemount‐2110‐switch‐‐‐vibrating‐fork
59
14‐Feb‐18
Detetor de nível: capacitivo
• Os detetores capacitivos podem ser colocador no exterior dos tanques
• Detetam qualquer tipo de liquido ou sólido
• Funcionam com depósitos opacos ou transparentes
• Distância de detecção tipicas: 1 a 20 mm
• A sua sensibilidade/histerese é tipicamente ajustável
Localizações típicas dos detetores em depósitos
60
14‐Feb‐18
Detetor indutivo
• Um campo magnético AC é gerado na bobina de deteção, e alterações de
impedância devido às correntes de eddy geradas na superfície do objeto
(metálico) podem ser detectadas
• O objeto não precisa de ser integralmente metálico, basta apenas que o seja à
superfície (por ex uma folha de aluminio, ou pintura de aluminio é suficiente)
• A distância de deteção é função do material, sendo os materias ferrosos os mais
facilmente detectáveis
• Robusto, mais resistente às condições ambientais adversas (água, óleo, pó, etc)
https://sensortech.wordpress.com/2010/04/12/inductive‐proximity‐sensor‐targets‐material‐does‐matter/
Detetores capacitivos
• Os sensores de proximidade capacitivos detectam mudanças na capacidade
entre o objeto e o sensor
• A capacidade varia dependendo do material, tamanho e distância ao objecto
• Um sensor de proximidade capacitivo é semelhante a um condensador com
duas placas paralelas, onde a capacidade das duas placas é detectada. Uma
das placas é o objeto que está a ser detectado e a outra é a superfície do
sensor. As alterações na capacidade gerada entre estes dois pólos podem
são detectadas
• Os objetos que podem ser detectados dependem de sua constante
dielétrica, e incluem madeira, liquidos, palásticos, metais…
61
14‐Feb‐18
Saída standard dos detetores
• Em transistor, PNP ou NPN
https://sensortech.wordpress.com/2011/01/18/industrial‐sensing‐fundamentals‐%E2%80%93‐back‐to‐the‐basics‐npn‐vs‐pnp/
Problema
Na medição da velocidade de um rolo do tapete transportador da
figura, foi usado um detetor indutivo posicionado de modo a ler as
cabeças dos parafusos.
a) Qual a velocidade angular do tambor?
Resp: 15 rpm
b) Qual a velocidade linear do tapete, sabendo que o diâmetro do
tambor é de 200 mm?
Resp: 0.16 m/s
Detetor
TAMBOR
62
14‐Feb‐18
Solução
a) Cada parafuso implica um ciclo on/off de 1s. Assim, os quarto
parafusos, ou seja uma rotação leva 4s.
4
0,25 60 15
b)
2 2 15
0,1 0,16 /
60 60
Sensores & Atuadores
1.5‐ Medição de Caudal
63
14‐Feb‐18
Transdutor de caudal: pás rotativas
• Mede a velocidade de rotação das pás e relaciona com o caudal
• As pás podem ter um magneto que provoca um impulso a cada passagem em
frente de uma bobina
• O caudal integrado ao longo do tempo dá‐nos o volume
http://www.omega.com/pptst/FP5100_5300.html
Transdutor de caudal: turbina
• Um rotor com pás é colocado perpendicularmente ao fluxo,
permitindo relacionar a velocidade de rotação com o caudal
• Devem ser montados numa secção linear de tubagem com
comprimento > 10 x diâmetro
http://www.omega.com/pptst/FTB1400_Series.html
64
14‐Feb‐18
Transdutor de caudal: orifício calibrado
• A queda de pressão (ΔP) num orifício de diâmetro conhecido é relacionada com o
caudal do fluido (Q), ∆ . Em que r representa um fator dependente da
geometria da restrição
Transdutor de caudal: ultrassónico
• Sao medidos alternadamente os tempos de trânsito de pulsos ultrassónicos no
sentido do fluxo e no sentido oposto. A diferença entre os dois valores é
proporcional ao caudal do fluído
• Os medidores ultrassónicos não têm partes móveis e são não‐invasivos (não
provocam uma queda de pressão na tubagem)
http://www.omega.com/pptst/FDT‐30_Series.html
65
14‐Feb‐18
Comparação de transdutores de caudal
Pás
Turbina Orifício Coriolis Vórtice Térmico Magnético Ultrasónico
rotativas
Gases não sim sim sim sim sim não sim
Turndown ratio 20:1 10:1 5:1 100:1 < 10:1 50:1 10:1 100:1
Problema
Supondo que pretende encher um depósito de ø 1,2 m e altura 1,5 m,
e que o transmissor de caudal colocado na linha de admissão indica
7,45 mA (Full Range 0‐100 L/min).
a) Determine a equação da caraterística do transmissor
R: I [mA]=0,16x Q [L/min] + 4
b) Determine a sensibilidade do transmissor
R: Sensibilidade = 0,16 [mA/L/min]
c) Determine o caudal
R: Q= 21,56 L/min = 3,6 e ‐4 m3/s
66
14‐Feb‐18
Sensores & Atuadores
1.6‐ Medição de Nível
Transdutores Ultrasónicos
• Os transdutores ultrasónicos emitem um conjunto de ondas sonoras numa
sequência muito rápida. Quando as ondas sonoras atingem o alvo, são refletidas
de volta para o transdutor. Dada a velocidade da onda no meio e o tempo de voo
é possivel determinar a distância. O alvo pode ser a superficie de um líquido ou
sólido.
• Tem um alcance de alguns metros (< 10m)
http://www.rshydro.co.uk/water‐level‐
sensors/siemens‐ultrasonic‐level/ultrasonic‐
level‐transmitters/sitrans‐probe‐lu‐ultrasonic‐
level‐transmitter/
67
14‐Feb‐18
Radar
• Os radares são semelhantes aos ultrasónicos, mas trabalham com ondas
eletromagnéticas com frequências mais elevadas
• Menos susceptivel à influência da temperatura, e de outras perturbações
• Não precisa de ar para funcionar (vaccum ok), mas precisa que o alvo de ter uma
constante dielétrica alta
• Custo 3 a 4 vezes superior aos ultrasónicos
• Tem um alcance de dezenas de metros
http://w3.siemens.com/mcms/sensor‐
systems/en/process‐instrumentation/level‐measurement‐
with‐level‐measuring‐
instruments/continuous/radar/pages/sitrans‐lr250.aspx
68
14‐Feb‐18
Pressão hidrostática
• Diferencial – relativa à pressão atmosférica, compensa assim eventuais variações
• Absoluta – em relação ao vácuo
• A pressão hidrostática do fluído medida na base do tanque pode ser relacionada
com a altura do líquido.
• Por exemplo 1 m de coluna de água = 9 806,38 Pa (1 Pa = 1 N/m2)
Células de Carga
• Se sensores de força (células de carga) forem colocadas nos apoios de um
depósito, é possível estimar a quantidade de líquidos/sólidos no seu interior
http://www.loadcells‐torque‐sensors.com/Revere_Transducers/indexSEB.htm
69
14‐Feb‐18
Problema
• Suponha que usava um transdutor de pressão relativa para estimar a
altura do nível de um depósito de água, cuja caraterística é 0‐10V @
0‐105 Pa. Se num dado momento a saída apresentar o valor de 3,56 V,
determine o nível do depósito.
1 Pa = 1 N/m2
1m
Peso= 1 ton
1m
1m
Sensores & Atuadores
1.7‐ Medição de Força e Pressão
70
14‐Feb‐18
Medição de deformação: extensómetros
• O tipo mais vulgar de extensómetro é constituído por um
material resistivo (fio ou filme metálico ou ainda
semicondutor) colado numa matriz e ao qual são ligados dois
terminais
• Quando o extensómetro sofre uma compressão ou uma
tração, dentro dos limites de elasticidade (+/‐ 1%), a sua
resistência varia devido a variações do comprimento, secção
recta e resistividade do fio
• Se o extensómetro for colado ao material que se pretende
estudar, é possivel medir deformações muito pequenas
• Uma vez colado, o extensómetro não pode ser re‐utilizado
• Em geral os extensómetros são cobertos por um filme de
silicone de modo a protegê‐los do ambiente
2018 Joaquim Gabriel, Automação Industrial, MIEIG, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto 141
Extensómetros
• Estão disponíveis comercialmente extensómetros com valores de
resistência nominal de 30 até 3000 Ω, Sendo 120, 350, e 1000 Ω os
valores mais comuns
Extensómetro
http://www.omega.com/subsecti
Roseta de extensómetros
on/general‐purpose‐strain‐
gages.html
71
14‐Feb‐18
Extensómetros
• O factor do extensómetro GF (gauge
factor) é a relação entre a variação R R
GF R R
relativa de resistência R/R e a l
l
variação relativa de comprimento,
i.e., = l / l (deformação) Material Composição G
Extensómetros
• Suponhamos que pretendíamos medir uma deformação da ordem de
10 ε usando um extensómetro metálico de resistência nominal 120
Ω e fator GF=2. Determine a variação de resistência.
R GF R 2 * 10 * 10 6 * 120 2, 4 m
• Esta variação de resistência corresponde a:
0,0024 * 100
(%) 0,002% do valor nominal da resistência
120
• Como podemos medir esta variação? >> PONTES DE MEDIDA
72
14‐Feb‐18
Extensómetros
• Ponte de Wheatstone
• Medição diferencial
• Compensação de temperatura
• Compensação da variação da
resistência dos condutores
• Aumento da resolução
R3 R1
V V0
R1 R1 R4 R2 R3
Extensómetros
• Montagem em ponte de Wheatstone (2 elementos activos):
R2 R3 R1 R2 R3 R4
V V0
R2 R3 2 R1 R2 R3 R4
R1
Se ∆ 2 ∆ 3 0
∆ 1 ∆ 4 ∆
R4
e ainda
R1=R2=R3=R4
vem
GF=Gauge Factor ∆ ∆ Ponte completa (4 elementos ativos): 1
Meia ponte (2 elementos ativos): 2
‐ deformação 2 2 ¼ de ponte (1 elemento ativo): 4
73
14‐Feb‐18
Equações
• relação entre a tensão mecânica e a deformação da barra, lei de Hook
‐ tensão mecânica
E
E – módulo de Young
• relação entre a deformação transversal e longitudinal da barra, coeficiente de
poisson
L – deformação longitudinal
T L
T – deformação transversal
• relação entre a deformação e a variação de resistência do extensómetro
ΔR
GF
R
Amplificadores para extensómetros
• Como visto atrás, o sinal de saída é muito reduzido e tem por isso de
ser amplificado
HBM
https://www.hbm.com/pt
74
14‐Feb‐18
Extensómetros: offset da ponte de wheatstone
• Na prática, mesmo tendo extensómetros com valores nominais iguais,
as tolerâncias associadas ao sensor, à montagem, aos cabos,
soldaduras, etc, faz com que a tensão de saída não seja nula mesmo
na ausência de carga exterior
• Assim, antes de efetuar qualquer leitura, deve‐se equilibrar a ponte,
sendo que para o efeito poderá ser incluida uma pequena resistência
variável num dos ramos
• Alternativamente, podemos medir o offset inicial e corrigir as leituras
posteriores por software
Medição de força: Células de Carga
Célula de carga à compressão
Barra à flexão Célula de carga em S
http://www.smdsensors.com/Products/default.asp
http://www.omega.com/pptst/LCCD.html
75
14‐Feb‐18
Sensores de força piezoresistivos
• O efeito piezoresistivo pode ser obtido colocando entre dois filmes de metal
condutor um material cuja condutividade é sensível à pressão
• Para tal são usadas “pressure‐sensitive inks”, formadas por um material
polimérico elástico em que estão dispersas nanopartículas condutoras. A pressão
causa a aproximação das partículas e logo a diminuição da resistência elétrica
• Muito finos (0,2 mm) e flexiveis
• Baixa resposta dinâmica
https://www.tekscan.com/product‐group/embedded‐sensing/force‐sensors
Sensores de força piezoelétricos
• O efeito piezoelétrico consiste no desenvolvimento de
cargas elétricas entre as faces de alguns cristais quando
estes são pressionados. As cargas são convertidas em
tensão através de um amplificador de carga
• Tal deve‐se ao deslocamento dos iões na estrutura
cristalina por ação da deformação causada
• É um efeito dinâmico. Após a deformação, o material tende
novamente para o equilibrio e a saída para o valor nulo. Por
essa razão, os sensores piezoelétricos são usados para http://www.tech‐faq.com/piezoelectric‐effect.html
medição de forças dinâmicas
• Materiais: quartzo, algumas cerâmicas (PZT), e polimeros
(PVDF)
• Elevada velocidade de resposta (dinâmica elevada)
• Baixa resistência à tração
76
14‐Feb‐18
Sensores de fibra ótica
• Na fibra são criados fragmentos com índice de refração diferente, os quais se
repetem periodicamente (tecnologia FBG – Fiber Bragg Grating)
• Estes segmentos refletem alguns dos comprimentos de onda da luz incidente e
transmitem outros, dependendo do espaçamento entre eles. Se a grandeza a medir
fizer variar esse espaçamento, por ex. temperatura, força, deslocamento,
inclinação, aceleração, então temos um transdutor ótico para cada uma destas
grandezas
https://www.hbm.com/en/4599/optical‐fiber‐sensors‐
fibersensing/?hbmcampaignid=ADWORDS&gclid=CIDts5TBwNICF
Yg_GwodAtwDJA
Transdutores de pressão
• Os transdutores de pressão podem medir a:
• Pressão absoluta (pressão em relação ao vácuo)
• Pressão manométrica (pressão relativa à atmosfera)
• Pressão diferencial (diferença entre duas pressões)
• Em geral os transdutores de pressão incluem um trandutor de
temperatura para compensação
• Pressões abaixo da atmosférica são referidas como negativas
https://www.pulsar‐pm.com/product‐ https://www.sensirion.com/products/differential‐pressure‐sensor/
types/transducers/pulsarbar‐760.aspx
P
Pressão absoluta Pressão Diferencial
2018 Joaquim Gabriel, Automação Industrial, MIEIG, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto 154
77
14‐Feb‐18
Transdutores de pressão
• Unidades
• SI – Pa (Pascal), isto é N/m2
• Corpo de prova metálico ou em silício micro‐maquinado
• Diafragma, tubo, fole, etc.
• Instrumentadas tipicamente com extensómetros
• Medem pressões estáticas ou dinâmicas (< 1kHz)
• Corpo de prova piezoelétrico
• Não medem pressões estáticas
• Medem pressões entre 0,1 Hz a 10 kHz
Transdutores de pressão
Elementos capacitivos Elementos piezoresistivos ou piezoelétricos Extensómetros
78
14‐Feb‐18
Transdutores de pressão
• Exemplo
URL = Upper Range Limit
Problemas de Força
• Sabendo que o extensómetro tem um gauge factor de 2,1 e uma resistência
nominal de 120 Ω, e que após o carregamento foi medida uma variação da saída
da ponte de 0,42 mV. Qual a tensão mecânica na barra de aluminio (E=65 GPa), se
a tensão de alimentação da ponte for 2,5V?
ΔR
GF
R
ΔV R
V0 4R
Resp: 20.8 MPa
79
14‐Feb‐18
Sensores & Atuadores
1.7‐ Medição de Velocidade e Aceleração
Transdutores de velocidade angular
• Os transdutores de velocidade angular designam‐se de Taquímetros
• Taquímetro eletromagnético – normalmente constituído por um
motor DC de íman permanente, funciona como gerador elétrico,
produzindo uma tensão de saída proporcional à velocidade
80
14‐Feb‐18
Taquímetro eletromagnético
• O elemento em rotação uma vez ligado ao eixo do taquímetro gera
uma força electromotriz proporcional à velocidade
• A inversão do sentido do movimento provoca uma alteração do sinal
de saída do transdutor
• O sinal de saída pode ser lido diretamente por um multímetro (DC)
• O transdutor requer manutenção devido ao desgaste das escovas
• Se o magneto permanente não for de boa qualidade vai dar origem a
não linearidade da resposta
Taquímetros digitais
• Taquímetros digitais – baseados num detetor de proximidade
produzem um sinal digital com uma frequência
• Necessitam que o objeto em movimento tenha alguma diferença ao
longo do perímetro, ranhura, cabeça de um parafuso, um material
diferente, um autocolante, etc.
Com ou sem contato
81
14‐Feb‐18
Taquímetros digitais
• Um taquímetro digital é assim composto por um detetor (ótico, indutivo,
etc.), um contador de impulsos e um relógio.
Frequencímetro
• Para velocidades elevadas contam‐se os impulsos recebidos do detetor por
unidade de tempo
• Para velocidades baixas mede‐se o tempo entre dois impulsos (T, período
da onda). A velocidade de rotação é dada pelo inverso (1/T). Em geral usa‐
se rpm (rotações por minuto)
2018 Joaquim Gabriel, Automação Industrial, MIEIG, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto 163
Transdutores de aceleração
• Os transdutores de aceleração designam‐se por acelerómetros
• Tipicamente são baseados em cristais piezoelétricos
• Podem ter de 1 a 3 eixos
• Os transdutores piezoeléctricos necessitam de um amplificador de
carga para a leitura do seu sinal
82
14‐Feb‐18
Acelerómetros
• Como selecionar um acelerómetro
• Resposta em frequência
• Número de eixos a medir
• Tipo (Charge mode ou IEPE)
• Charge mode
• mais compactos
• Permitem o ajuste dos ganhos e filtros
• Não necessitam de alimentação
• Precisam de um amplificador de carga externo
• Necessitam de um cabo especial de baixa capacidade
• Aguentam alta temperatura
• IEPE (com amplificador embebido)
• Por vezes o amplificador é montado dentro do
acelerómetro, próximo dos cristais piezoelétricos
permitindo assim melhorar a relação sinal / ruido. Um
sensor IEPE típico é alimentado por uma fonte de
corrente constante externa e modula a sua tensão de
saída conforme a variação da carga aplicada ao cristal
piezoelétrico.
• Permite a utilização de cabos normais
Microtransdutores: MEMS
• MEMS ‐ MicroElectroMechanical Systems
• Baixo custo
• Baixo consumo energético
• Dimensões reduzidas
• Saída analógica em tensão ou digital (I2C, SPI)
• Fabricados em silício por um processo idêntico ao dos circuitos
integrados
‐ Baixa robustez mecânica
‐ Baixa robustez elétrica
‐ Resolução e exatidão baixa/média
2018 Joaquim Gabriel, Automação Industrial, MIEIG, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto 166
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14‐Feb‐18
Transdutores MEMS
www.sparkfun.com
Transdutor de Pressão
Amplificador de
Célula de Carga
Transdutores MEMS
www.sparkfun.com
Acelerómetro MEMS:
A massa 1 corresponde a
Inertial Motion Unit (IMU) um corpo encastrado
Tri‐Axis angular rate sensor (gyro) sujeito à flexão. A medição
Tri‐Axis accelerometer da distância de 5 e de 4 dá Tri‐Axis angular rate sensor
Tri‐axis compass é uma medida da vibração.
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