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O InfoLeilão é uma publicação que analisa os resultados de leilões realizados para contratação de
energia elétrica necessária ao atendimento do mercado de energia no ambiente de contratação
regulado (ACR). A CCEE publicará uma edição a cada leilão realizado, divulgando, entre outras
informações, a garantia física a ser incorporada ao sistema elétrico e a evolução dos preços.
Esta edição refere-se ao 20º Leilão de Energia Nova (A-5), realizado em 28 de novembro
de 2014.
Conteúdo:
SUMÁRIO EXECUTIVO ......................................................................................................................................................................... 2
SUMÁRIO EXECUTIVO
1. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO LEILÃO
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE operacionalizou, em 28 de novembro de 2014,
com coordenação da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, o 20º Leilão de Energia Nova (A-5). O
leilão teve início às 10h e duração aproximada de 34 minutos, tendo apresentado as seguintes
características:
Tabela 1 - Parâmetros
• Quantidade: QTD-2019
Produtos • Disponibilidade Termoelétrica: DIST-2019
• Disponibilidade Eólica e Solar: DISES-2019
• Biomassa com CVU igual ou diferente de zero
• Gás Natural em Ciclo Combinado
• Carvão
Fontes previstas • Eólica
• Solar, fotovoltaica ou heliotérmica
• Hidrelétricas (PCH e UHE)
• Quantidade: 01/01/2019 a 31/12/2048 (30 anos)
Período de suprimento • Disponibilidade Termoelétrica: 01/01/2019 a 31/12/2043 (25 anos)
• Disponibilidade Eólica e Solar: 01/01/2019 a 31/12/2038 (20 anos)
De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética - EPE, foram cadastrados para o leilão 1.115
empreendimentos de geração de energia elétrica, com capacidade total instalada de 53.869 MW.
Destes, 821 foram habilitados tecnicamente, somando capacidade total de 29.242 MW. Três usinas
hidrelétricas previstas no Edital haviam sido habilitadas para a primeira fase do certame, somando 376,1
MW, mas apenas a UHE Itaocara I participou. As UHEs Ercilândia e Apertados não estiveram no certame
devido à não obtenção de licenciamento ambiental.
Dentre os empreendimentos habilitados, 577 foram de fonte eólica, 179 de solar fotovoltaica, 21 usinas
a biomassa, 9 a carvão e 6 a gás natural, além de 4 hidrelétricas e 25 PCHs. Dessa forma, a maior parte
da potência habilitada foi proveniente de empreendimentos eólicos, que representaram 48%, seguidos
pelos termelétricos, com tiveram participação de 32%, enquanto a fonte solar respondeu por 17%,e as
hidrelétricas por apenas 3%.
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O conteúdo desta publicação foi produzido pela CCEE com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade
exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins
de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em
qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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2. RESULTADO DO LEILÃO
Nas Tabelas 2, 3 e 4 são apresentadas as listas dos vencedores em cada produto do 20º Leilão de
Energia Nova e seus respectivos empreendimentos. A composição dos consórcios vencedores é
apresentada na Tabela 5.
AME MAUÁ 3 AM GAS Gás Natural N 1.231.542.350,00 583 507,2 4844 106.153.353,600 203,50 760.407.244,80
CNE CNE GO BION Bagaço de Cana SE 231.600.100,00 105 59,8 430 9.423.192,000 205,23 78.822.410,00
DELTA DELTA MG BION Bagaço de Cana SE 30.000.000,00 30 6,4 64 1.402.521,600 197,00 11.598.520,32
GUARANI GUARANI CRUZ ALTA 2 SP BION Bagaço de Cana SE 62.147.000,00 25 11,4 80 1.753.152,000 198,50 15.200.220,00
NOVO TEMPO NOVO TEMPO PE GAS Gás Natural NE 3.052.175.380,00 1238 611,9 6109 133.875.069,600 206,50 626.161.298,66
UTE IACANGA IACANGA AMPLIAÇÃO SP BION Bagaço de Cana SE 10.600.000,00 18 5,6 40 876.576,000 201,90 7.513.927,44
UTE PORTO DAS
PORTO DAS ÁGUAS GO BION Bagaço de Cana SE 45.000.000,00 90 26,1 185 4.054.164,000 199,93 32.671.296,00
AGUAS
UTEFE FERRARI SP BION Bagaço de Cana SE 90.080.000,00 15 12,4 98 2.147.611,200 202,00 17.699.028,55
UTERG RIO GRANDE RS GAS Gás Natural S 2.945.078.370,00 1238 605,2 6042 132.406.804,800 206,50 620.142.031,98
Carvão Mineral
UTPS PAMPA SUL RS CAV S 2.058.506.160,00 340 323,5 2945 64.537.908,000 201,98 473.331.834,53
Nacional
YPE ACRE AC BIO Cavaco de Madeira SE 860.940.000,00 163,999 135,1 1100 24.105.840,000 206,90 157.700.000,00
YTI COSTA RICA I MS BIO Cavaco de Madeira SE 860.940.000,00 163,999 135,1 1100 24.105.840,000 207,32 158.101.000,00
Total 11.478.609.360,00 4.010,0 2.439,7 23.037 504.842.032,800 2.959.348.812,28
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ATLANTIC AURA LAGOA DO BARRO 01 PI UEE Vento NE 99.765.000,00 27 14,2 142 2.489.544,000 135,50 17.371.717,98
ATLANTIC AURA LAGOA DO BARRO 02 PI UEE Vento NE 99.765.000,00 27 11,3 113 1.981.116,000 135,50 13.839.241,94
ATLANTIC AURA LAGOA DO BARRO 03 PI UEE Vento NE 99.765.000,00 27 13,5 135 2.366.820,000 135,50 16.515.278,50
ATLANTIC AURA LAGOA DO BARRO 04 PI UEE Vento NE 99.765.000,00 27 12,9 129 2.261.628,000 135,50 15.894.923,61
ATLANTIC AURA LAGOA DO BARRO 05 PI UEE Vento NE 88.680.000,00 24 10,3 103 1.805.796,000 135,50 12.586.821,23
ATLANTIC AURA LAGOA DO BARRO 06 PI UEE Vento NE 99.765.000,00 27 11,9 119 2.086.308,000 135,50 14.641.279,33
ATLANTIC AURA LAGOA DO BARRO 07 PI UEE Vento NE 99.765.000,00 27 13,8 138 2.419.416,000 135,50 16.899.623,23
ATLANTIC AURA QUEIMADA NOVA 03 PI UEE Vento NE 33.255.000,00 9 4,5 45 788.940,000 135,50 5.512.044,80
CEA LARANJEIRAS III BA UEE Vento NE 97.447.900,00 26 11,5 115 2.016.180,000 136,50 14.315.208,56
CEA LARANJEIRAS IX BA UEE Vento NE 89.950.760,00 24 9,4 94 1.648.008,000 136,50 11.715.021,98
CLIII CAMPO LARGO III BA UEE Vento NE 112.800.000,00 29,37 13,8 138 2.419.416,000 135,49 16.812.040,62
CLIV CAMPO LARGO IV BA UEE Vento NE 112.800.000,00 29,37 13,4 134 2.349.288,000 135,48 16.335.710,89
CLV CAMPO LARGO V BA UEE Vento NE 112.800.000,00 29,37 13,8 138 2.419.416,000 135,47 16.787.126,77
CLVI CAMPO LARGO VI BA UEE Vento NE 112.800.000,00 29,37 14,1 141 2.472.012,000 135,46 17.171.602,57
CLVII CAMPO LARGO VII BA UEE Vento NE 112.800.000,00 29,37 14,1 141 2.472.012,000 135,45 17.239.552,16
CLXXI CAMPO LARGO XXI BA UEE Vento NE 124.697.410,00 29,7 13,4 134 2.349.288,000 135,44 16.444.189,69
CRNVEM2 UMBURANAS 17 BA UEE Vento NE 93.595.250,00 24,3 11,7 114 1.998.648,000 136,42 13.937.327,32
CRNVEM2 UMBURANAS 19 BA UEE Vento NE 98.904.610,00 25,8 12,1 118 2.068.776,000 136,42 14.470.482,71
CRNVEM2 UMBURANAS 21 BA UEE Vento NE 85.490.390,00 24,3 10,6 103 1.805.796,000 136,42 12.604.348,39
CRNVEM2 UMBURANAS 23 BA UEE Vento NE 66.284.850,00 16,5 7,3 71 1.244.772,000 136,42 8.611.686,93
CRNVEM2 UMBURANAS 25 BA UEE Vento NE 68.385.180,00 17,1 7,7 75 1.314.900,000 136,42 9.182.525,09
CSM SÃO BENTO DO NORTE I RN UEE Vento NE 91.134.800,00 24,2 9,7 97 1.700.604,000 136,97 12.081.852,23
CSM SÃO BENTO DO NORTE II RN UEE Vento NE 91.134.800,00 24,2 10 100 1.753.200,000 136,97 12.463.951,95
CSM SÃO BENTO DO NORTE III RN UEE Vento NE 87.477.000,00 22 9,6 96 1.683.072,000 136,97 11.973.475,46
CSM SÃO MIGUEL I RN UEE Vento NE 87.477.000,00 22 8,7 87 1.525.284,000 136,97 10.834.069,47
CSM SÃO MIGUEL II RN UEE Vento NE 87.477.000,00 22 8,4 84 1.472.688,000 136,97 10.423.494,03
CSM SÃO MIGUEL III RN UEE Vento NE 87.477.000,00 22 8,4 84 1.472.688,000 136,97 10.406.421,19
EGP-CASA DOS
VENTOS DA SANTA DULCE BA UEE Vento NE 100.881.200,00 28 12,8 90 1.577.880,000 135,27 11.035.952,37
VENTOS I
EGP-CASA DOS VENTOS DA SANTA
BA UEE Vento NE 100.881.200,00 28 13,1 92 1.612.944,000 135,26 11.222.028,44
VENTOS I ESPERANÇA
EGP-CASA DOS
VENTOS DO SÃO MARIO BA UEE Vento NE 100.881.200,00 28 13,9 98 1.718.136,000 137,00 12.130.669,72
VENTOS I
EGP-CASA DOS
VENTOS DO SÃO PAULO BA UEE Vento NE 100.881.200,00 28 13,8 97 1.700.604,000 135,25 11.856.792,13
VENTOS I
FEB CANOAS PB UEE Vento NE 98.192.290,00 30 17,1 161 2.822.652,000 136,24 19.946.016,00
FEB LAGOA 1 PB UEE Vento NE 98.192.290,00 30 18,6 172 3.015.504,000 136,24 21.193.071,00
FEB LAGOA 2 PB UEE Vento NE 98.192.290,00 30 16,4 155 2.717.460,000 136,24 19.273.971,00
GESTAMP BOA ESPERANÇA I RN UEE Vento NE 116.217.000,00 28 14,4 144 2.524.608,000 135,48 17.476.497,72
VENTOS DE SAO
VENTOS DE SÃO VIRGILIO 02 PI UEE Vento NE 108.087.000,00 30 15,4 154 2.699.928,000 136,99 19.552.251,42
VIRGILIO
Total 3.463.864.620,00 926,0 435,6 4.151 72.775.332,000 510.758.268,43
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Este leilão movimentou ao todo R$ 114 bilhões, negociando 2.742,5 MW médios a um preço médio de
venda de R$ 196,11 por MWh, conforme mostra a síntese do resultado na tabela 6.
DIST-2019 12 2303,70 2439,70 4010,00 504.842.032,800 11.478.609.360,00 209,00 205,19 103.589.468.510,52 1.922.516.344,68 1,82%
DISES-2019 36 415,10 435,60 925,95 72.775.332,000 3.463.864.620,00 137,00 136,00 9.897.801.402,24 72.419.081,76 0,73%
Total dos produtos 51 2.742,50 2.900,90 4.979,83 583.850.275,200 15.209.402.080,00 - 196,11 114.496.330.767,96 2.008.071.876,84 1,72%
Neste leilão, não houve negociação na primeira fase, uma vez que a UHE participante, Itaraoca I, não foi
licitada.O destaque ficou para a contratação da energia proveniente das termelétricas, em especial as
usinas movidas a gás natural, com uma oferta de 1.700 MW médios, que representa 77% da energia
termelétrica negociada no leilão. Outro destaque desse certame foi a expressiva contratação
proveniente dos empreendimentos da empresa Atlantic, que vendeu energia com 8 parques. Os
projetos somaram um total de 92 MW médios ofertados.
O menor preço da segunda fase do leilão foi ofertado pela empresa EGP-Casa dos Ventos I, que vendeu
energia com um deságio de 1,28% frente ao preço teto do produto disponibilidade eólica nesse leilão.
O deságio total alcançado pela competição no leilão foi de 1,72%, o que representa uma economia de
R$ 2 bilhões para o consumidor final, representado pelas distribuidoras compradoras.
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1800 1,2
1600
1.578 1,0
1400
1.238
1200 0,8
1000 929
0,6
800 899
612
611
600 507 0,4
583
447
400 484
207 0,2
189 225 195
200 49 90 108 69 164 135 164 30 135 164 44
52 108 69 86
110
62 6 6 110 24
26 22 29 58
0 0,0
BA PB PE PI RN AC GO MG MS MT SP RS AM
O investimento mais expressivo será realizado na região Nordeste, totalizando R$ 6,5 bilhões. Deste
montante, aproximadamente R$ 3 bilhões referem-se ao Estado de Pernambuco. Em seguida destaca-se
o Rio Grande do Sul, estado de maior investimento do certame, respondendo por R$ 5 bilhões.
Gráfico 2 – Contratação por Estado (TWh) Gráfico 3 – Investimento por Estado (R$ milhões)
196,94 5,00
133,88
106,15 3,05
BA PB PE PI RN AC GO MG MS MT SP RS AM BA PB PE PI RN AC GO MG MS MT SP RS AM
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Em montante financeiro, o submercado com maior movimentação foi o Sul, atingindo R$ 40,4 bilhões -
o que representa 35% da movimentação financeira desse leilão. Esse montante, concentrado em apenas
um Estado, Rio Grande do Sul, superou a soma envolvida nos contratos de todo o submercado
Nordeste, cuja movimentação foi de R$ 37,5 bilhões.
40,38
27,65
21,60
BA PB PE PI RN AC GO MG MS MT SP RS AM
A energia contratada destina-se ao atendimento do mercado de 38 distribuidoras, sendo que 45,6% será
entregue no submercado Sudeste:
Sul
20,2% Sudeste
45,6%
Nordeste
20,8%
Norte
13,4%
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Disponibilidade Disponibilidade
Quantidade
Term oelétrica Eólica e Solar Total
Com prador (30 anos) % Negociado
(25 anos) (20 anos)
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O 20º Leilão de Energia Nova foi o 56º leilão realizado no mercado regulado, desconsiderados os cinco
leilões que foram cancelados.
Ao todo, os leilões de energia para o mercado regulado, operacionalizados pela CCEE desde 2004, já
negociaram 22.925,7 MW médios em energia nova; 24.799 MW médios em leilões de energia existente;
2.972 MW médios em leilões de ajuste; 3.399,3 MW médios em leilões de energia de reserva; 900,3
MW médios em leilões de fontes alternativas; e 6.135 MW em leilões de projetos estruturantes.
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Observação:
O preço médio é resultante da fração entre montante financeiro total pelo montante em MWh total.
Dados atualizados pelo IPCA de outubro/2014. Fonte: IBGE.
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O gráfico 6 apresenta a evolução histórica da contratação por fonte nos leilões do ACR com os dados
dos leilões já realizados até o momento, incluindo o 20º Leilão de Energia Nova:
Gráfico 6 – Montantes resultantes dos leilões e preço médio de venda por fonte (LEN, FA e LER)
MWmédio R$/MWh
50.000 220,0
205,4
201,2
45.000
192,3 190,6 189,8 200,0
186,6 186,3
176,5
171,1 180,0
40.000
165,4 164,7
162,2
157,7 157,7 157,7 156,6 155,1
35.204 152,9 150,6 160,0
35.000 148,0
33.158 33.158 33.158
32.462 32.456 140,6 140,6 140,6
31.370
140,0
30.043
30.000 28.646
27.089 26.960
120,0
24.849 25.322
25.000
20.000
16.905 80,0
15.000
60,0
11.951
10.000 8.692
40,0
6.374
5.000
2.921 20,0
773
0 -
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030
HIDRO BIOMASSA GÁS NATURAL GNL ÓLEO DIESEL EÓLICA CARVÃO Total PREÇO DE VENDA MÉDIO
Observação:
O preço médio é resultante da fração entre montante financeiro total pelo montante em MWh total.
Dados atualizados pelo IPCA de outubro/2014. Fonte: IBGE.
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SUPLEMENTOS TÉCNICOS:
S.T.1 - DIRETRIZES
Na tabela 9 é descrita a documentação relativa ao leilão e a síntese dos respectivos assuntos nela
tratados:
Tabela 9 - Diretrizes
Data
Portaria MME/ Síntese
SPDE da Publicação
Nº 169 15/04/2014 Diretrizes para realização do leilão.
S.T.2 - SISTEMÁTICA
A sistemática do leilão seguiu as diretrizes da Portaria MME nº 213, que estabelece duas fases com
cinco etapas distintas.
Na primeira fase ocorre a licitação dos projetos de aproveitamentos de potenciais hidráulicos com
potência superior a 50 MW, sem outorga e destinados à produção independente de energia, os quais
são chamados “empreendimentos caso 1” (tabela 2).
Na etapa inicial da primeira fase os proponentes submetem lance de preço de venda para cada
empreendimento hidrelétrico. Caso a diferença entre o menor lance e os demais lances seja igual ou
inferior a 5% para algum empreendimento, ocorre a etapa contínua. Nessa etapa, os empreendedores
classificados podem inserir lances inferiores ao preço do último lance vencedor, continuamente, até que
não existam mais ofertas com redução de preço; nesse momento, a etapa se encerra.
Ao término da etapa contínua, o empreendedor que ofertou o menor preço de lance tem o direito de
participar da etapa discriminatória da primeira fase. Antes de iniciar a etapa discriminatória, os
empreendedores com direito a participar desta etapa devem informar um percentual da garantia física
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do empreendimento que será destinado para o ACR - ou seja, para atendimento da demanda das
distribuidoras.
Na etapa discriminatória da primeira fase, os lances de preço associados à energia destinada ao ACR são
classificados do menor para o maior e, assim, parte ou toda a demanda do certame pode ser atendida.
Caso não haja oferta suficiente para o atendimento total, será iniciada a segunda fase - sem a
participação de qualquer empreendimento caso 1 - para atendimento da demanda remanescente.
Observa-se ainda que o empreendimento caso 1 cujo lance foi classificado para atendimento de
demanda na primeira fase já se logra como um dos vencedores do leilão.
Encerrada a etapa discriminatória da primeira fase, é dado início à segunda fase, que conta com duas
etapas: a uniforme e a discriminatória. Nessa fase do certame a competição é dividida entre os três
produtos: Quantidade (QTD-2019), Disponibilidade Termoelétrica (DIST-2019) e Disponibilidade Eólica e
Solar (DISES-2019).
Na primeira rodada da etapa uniforme ocorre a inserção de lances de quantidade. Neste momento, a
partir de parâmetros definidos pelo MME da declaração de demanda dos distribuidores e com o
objetivo de garantir um nível mínimo de competição entre os participantes,, o sistema calcula a oferta
de referência dos produtos. A oferta de referência é o valor utilizado pelo sistema para decisão sobre o
início de uma nova rodada uniforme, o que na prática significa um inflator sobre a demanda de cada
produto, para estimular um nível de competição adequado na rodada discriminatória da segunda fase
(rodada final de cada produto).
Ao término de cada rodada da etapa uniforme, a decisão mencionada ocorre para cada produto a partir
da comparação entre a soma dos lotes inseridos no sistema pelos proponentes vendedores e a oferta de
referência calculada para o produto.
Nessa etapa os preços são decrescentes e, a cada rodada uniforme, o empreendedor decide se mantém
as suas ofertas ao preço corrente do certame. Quando a oferta dos projetos for inferior à oferta de
referência do leilão, o sistema irá encerrar a etapa uniforme e dará início a próxima etapa da segunda
fase.
Segue-se então para a etapa discriminatória, que tem início quando a oferta é menor que a demanda
com o inflator, o que permite realizar esta rodada com um nível adequado de competição. É este nível
de competição que incentiva o proponente vendedor a realizar uma redução de preço final, dado o risco
de não contratação. Nessa etapa participam os proponentes vendedores que ofertaram energia na
penúltima rodada uniforme.
A partir de então, os proponentes vendedores submetem o preço de venda, no caso dos produtos
pertencentes à modalidade quantidade; no caso dos produtos disponibilidade, o preço de lance será
representado pelo Índice Custo Benefício - ICB, calculado pelo sistema a partir da inserção da receita
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fixa. Por fim, a segunda fase prevê que as usinas vencedoras sejam aquelas com menor preço, sendo
que os projetos são contratados até que a oferta atenda à demanda das distribuidoras, considerada pela
sistemática.
O vendedor, quando da definição do lance, tanto na primeira fase quanto na segunda, teve que
explicitar o montante de consumo interno da usina e as perdas elétricas até o centro de gravidade . 1
1
É o ponto virtual no qual a geração total de energia elétrica é igual ao consumo total de energia elétrica de determinado
submercado. Para se considerar a medição da geração ou consumo, deve-se levar em conta a perda ocorrida na transmissão
da energia gerada até o centro de gravidade e a perda ocorrida na transmissão até o distribuidor.
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