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Aula 00

Legislação Especial p/ AGEPEN-CE (Agente Penitenciário) Com videoaulas

Professores: Marcos Girão, Paulo Guimarães

00000000000 - DEMO
LEGISLA‚ÌO ESPECIAL Ð AGEPEN-CE
Teoria e Quest›es
Aula 00 Ð Prof. Paulo Guimar‹es

AULA 00
LEI FEDERAL N¼ 10.826, DE 22/12/2003
(DISPÍE SOBRE REGISTRO, POSSE E
COMERCIALIZA‚ÌO DE ARMAS DE FOGO E
MUNI‚ÌO, SOBRE O SISTEMA NACIONAL DE
ARMAS Ð SINARM). DECRETO FEDERAL N¼
5.123, DE 1/07/2004 (REGULAMENTA A LEI N¼
10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003, QUE
DISPÍE SOBRE REGISTRO, POSSE E
COMERCIALIZA‚ÌO DE ARMAS DE FOGO E
MUNI‚ÌO, SOBRE O SISTEMA NACIONAL DE
ARMAS - SINARM E DEFINE CRIMES).

Sum‡rio
Sum‡rio ................................................................................................. 1!
1 - Considera•›es Iniciais ......................................................................... 2!
2 ÐEstatuto do Desarmamento (Lei n. 10.826/03)........................................ 4!
3 - Decreto n¼ 5.123/2004 ......................................................................22!
4 - Quest›es ..........................................................................................38!
4.1 - Quest›es sem Coment‡rios ...........................................................38!
4.2 Ð Gabarito .....................................................................................47!
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4.3 - Quest›es Comentadas ..................................................................48!


5 - Resumo da Aula ................................................................................63!
6 - Considera•›es Finais ..........................................................................75!

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Teoria e Quest›es
Aula 00 Ð Prof. Paulo Guimar‹es

AULA 00 - LEI FEDERAL N¼ 10.826, DE


22/12/2003 (DISPÍE SOBRE REGISTRO,
POSSE E COMERCIALIZA‚ÌO DE ARMAS DE FOGO E
MUNI‚ÌO, SOBRE O SISTEMA NACIONAL DE
ARMAS Ð SINARM). DECRETO FEDERAL N¼
5.123, DE 1/07/2004 (REGULAMENTA A LEI
N¼ 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003, QUE
DISPÍE SOBRE REGISTRO, POSSE E
COMERCIALIZA‚ÌO DE ARMAS DE FOGO E
MUNI‚ÌO, SOBRE O SISTEMA NACIONAL DE
ARMAS - SINARM E DEFINE CRIMES).
1 - Considera•›es Iniciais

Meu nome Ž Paulo Guimar‹es, e estarei junto com voc• na sua jornada rumo ˆ
aprova•‹o. Vamos estudar em detalhes o conteœdo da Legisla•‹o Penal. Teremos
quest›es comentadas e trataremos desses temas de forma exaustiva.
Antes de colocarmos a Òm‹o na massaÓ, permitam-me uma pequena
apresenta•‹o. Nasci em Recife e sou graduado em Direito pela Universidade
Federal de Pernambuco, com especializa•‹o em Direito Constitucional. Minha vida
de concurseiro come•ou ainda antes da vida acad•mica, quando concorri e fui
aprovado para uma vaga no ColŽgio Militar do Recife, aos 10 anos de idade.
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Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do Brasil, e cruzei os


dedos para n‹o ser convocado antes de fazer anivers‡rio. Tomei posse em 2004
e trabalhei como escritur‡rio, caixa executivo e assistente em diversas ‡reas do
BB, incluindo atendimento a governo e comŽrcio exterior. Fui tambŽm aprovado
no concurso da Caixa Econ™mica Federal em 2004, mas n‹o cheguei a tomar
posse.
Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no cargo de tŽcnico do
Banco Central, e l‡ trabalhei no Departamento de Liquida•›es Extrajudiciais e na
Secretaria da Diretoria e do Conselho Monet‡rio Nacional.
Em 2012, tive o privilŽgio de ser aprovado no concurso para o cargo de Auditor
Federal de Finan•as e Controle da Controladoria-Geral da Uni‹o, em 2¡ lugar na

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‡rea de Preven•‹o da Corrup•‹o e Ouvidoria. Atualmente, desempenho minhas


fun•›es na Ouvidoria-Geral da Uni‹o, que Ž um dos —rg‹os componentes da CGU.
Minha experi•ncia prŽvia como professor em cursos preparat—rios engloba as
‡reas de Direito Constitucional e legisla•‹o especial.
Ao longo do nosso curso estudaremos os dispositivos legais, as abordagens
doutrin‡rias e tambŽm a jurisprud•ncia dos tribunais superiores. Tentarei deixar
tudo muito claro, mas se ainda ficarem dœvidas n‹o deixe de me procurar no
nosso f—rum ou nas redes sociais, ok!?
Acredito que nossa matŽria seja uma daquelas que constituir‹o o verdadeiro
diferencial dos aprovados. Muitos candidatos deixam o estudo de legisla•‹o
espec’fica para a œltima hora, mas isso n‹o vai acontecer com voc•!
Garanto que todos os meus esfor•os ser‹o concentrados na tarefa de obter a SUA
aprova•‹o. Esse comprometimento, tanto da minha parte quanto da sua,
resultar‡, sem dœvida, numa prepara•‹o consistente, que vai permitir que voc•
esteja pronto no dia da prova, e tenha motivos para comemorar quando o
resultado for publicado.
Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um sonho distante,
mas, acredite em mim, se voc• se esfor•ar ao m‡ximo, ser‡ apenas uma quest‹o
de tempo. E digo mais, quando voc• for aprovado, ficar‡ surpreso em como foi
mais r‡pido do que voc• imaginava.
Nosso cronograma nos permitir‡ cobrir todo o conteœdo de Legisla•‹o Penal atŽ
a prova, com as aulas em PDF sendo liberadas nas datas a seguir:

Lei Federal N¼ 10.826, de 22/12/2003 (Disp›e sobre


registro, posse e comercializa•‹o de armas de fogo e
muni•‹o, sobre o Sistema Nacional de Armas Ð Sinarm).
Decreto Federal N¼ 5.123, de 1/07/2004 (Regulamenta a
Aula 0
Lei N¼ 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que disp›e
sobre registro, posse e comercializa•‹o de armas de fogo
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e muni•‹o, sobre o Sistema Nacional de Armas - SINARM


e define crimes).

Lei Federal N¼ 11.343/06 (Sistema Nacional de Pol’ticas


Pœblicas sobre Drogas Ð SISNAD): T’tulo III - Cap’tulo III,
Aula 1 21/4
Dos crimes Ð arts.27 ao 30; T’tulo IV - Cap’tulo II, Dos
Crimes Ð arts.33 ao 47.

Leis Federais N¼ 8.072/90 e N¼ 8.930/94 (D‡ nova reda•‹o


ao art.1¼ da Lei N¼ 8.072, de 25 de julho de 1990, que
Aula 2 disp›e sobre os crimes hediondos, nos termos do art.5¼, 5/5
inciso XLIII, da Constitui•‹o Federal, e determina outras
provid•ncias). Lei Federal N¼ 9.455/97 (Define os crimes

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de tortura e d‡ outras provid•ncias). Lei Federal N¼


7.210/84 (Lei de Execu•‹o Penal): Direitos preservados
(artigo 3¼); Do condenado, do internado e egresso (artigos
5¼ a 26); Dos deveres, direitos e disciplina do condenado
(artigos 38 a 52); Dos estabelecimentos penais (artigos 82
a 104); Dos regimes (artigos 110 a 118). Lei Estadual N¼
12.567, de 03/04/96, publicada no DOE de 29/04/96.
(Institui porte de arma de defesa para Agentes
Penitenci‡rios do Estado do Cear‡ e d‡ outras
provid•ncias).

Encerrada a apresenta•‹o, vamos ˆ matŽria. Lembro a voc• que essa aula


demonstrativa serve para mostrar como o curso funcionar‡, mas isso n‹o quer
dizer que a matŽria explorada nas p‡ginas a seguir n‹o seja importante ou n‹o
fa•a parte do programa.
Analise o material com carinho, fa•a seus esquemas de memoriza•‹o e prepare-
se para a revis‹o final. Se voc• seguir esta f—rmula, o curso ser‡ o suficiente para
que voc• atinja um excelente resultado. Espero que voc• e goste e opte por se
preparar conosco.
Agora vamos ao que interessa. M‹os ˆ obra!

2 ÐEstatuto do Desarmamento (Lei n. 10.826/03)


O Estatuto do Desarmamento regulamenta o registro, a posse, o porte e a
comercializa•‹o de armas de fogo e muni•‹o no Brasil. Com o Estatuto, o Pa’s
passou a ter critŽrios mais rigorosos para o controle das armas.
Essa lei tornou mais dif’cil para o cidad‹o ter acesso ao porte de arma e estimulou
a popula•‹o a se desarmar. Foi o Estatuto que instituiu a realiza•‹o das
campanhas de desarmamento, prevendo o pagamento de indeniza•‹o para quem
entregasse espontaneamente suas armas, a qualquer momento, ˆ Pol’cia Federal.
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O Estatuto tambŽm aperfei•oou a legisla•‹o para punir mais efetivamente o


comŽrcio ilegal e o tr‡fico internacional de armas de fogo. Tais crimes, antes
enquadrados como contrabando e descaminho, passaram a ser expressamente
previstos em lei especifica.
N‹o sei se voc• vai lembrar disso, mas em 2005 foi convocado referendo acerca
do teor de um dos dispositivos trazidos pelo Estatuto do Desarmamento.

Art. 35. ƒ proibida a comercializa•‹o de arma de fogo e muni•‹o em todo o territ—rio


nacional, salvo para as entidades previstas no art. 6o desta Lei.
¤ 1o Este dispositivo, para entrar em vigor, depender‡ de aprova•‹o mediante referendo
popular, a ser realizado em outubro de 2005.

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Esta norma terminou n‹o sendo aprovada, e hoje continua permitida a


comercializa•‹o de arma de fogo e muni•‹o no Brasil, sob as condi•›es do
Estatuto. O referendo n‹o invalidou o Estatuto do Desarmamento, mas
somente a proibi•‹o genŽrica do comŽrcio de arma de fogo e muni•‹o.

2.1 Ð Sistema Nacional de Armas (Sinarm)

Art. 1o O Sistema Nacional de Armas Ð Sinarm, institu’do no MinistŽrio da Justi•a, no ‰mbito


da Pol’cia Federal, tem circunscri•‹o em todo o territ—rio nacional.

O Sinarm foi institu’do pelo Estatuto do Desarmamento no ‰mbito da Pol’cia


Federal, com circunscri•‹o em todo o territ—rio nacional. Imagino que voc•
j‡ deve saber isso, mas o Departamento de Pol’cia Federal Ž subordinado ao
MinistŽrio da Justi•a.

O Sistema Nacional de Armas Ð Sinarm foi institu’do pelo


Estatuto do Desarmamento no ‰mbito da Pol’cia Federal,
com circunscri•‹o em todo o territ—rio nacional.

Art. 2o Ao Sinarm compete:


I Ð identificar as caracter’sticas e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro;
II Ð cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no Pa’s;
III Ð cadastrar as autoriza•›es de porte de arma de fogo e as renova•›es expedidas pela
Pol’cia Federal;
IV Ð cadastrar as transfer•ncias de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorr•ncias
suscet’veis de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de
empresas de seguran•a privada e de transporte de valores;
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V Ð identificar as modifica•›es que alterem as caracter’sticas ou o funcionamento de arma


de fogo;
VI Ð integrar no cadastro os acervos policiais j‡ existentes;
VII Ð cadastrar as apreens›es de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos
policiais e judiciais;
VIII Ð cadastrar os armeiros em atividade no Pa’s, bem como conceder licen•a para exercer
a atividade;
IX Ð cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e
importadores autorizados de armas de fogo, acess—rios e muni•›es;
X Ð cadastrar a identifica•‹o do cano da arma, as caracter’sticas das impress›es de
raiamento e de microestriamento de projŽtil disparado, conforme marca•‹o e testes
obrigatoriamente realizados pelo fabricante;

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XI Ð informar ˆs Secretarias de Seguran•a Pœblica dos Estados e do Distrito Federal os


registros e autoriza•›es de porte de armas de fogo nos respectivos territ—rios, bem como
manter o cadastro atualizado para consulta.

Perceba que as atribui•›es do Sinarm est‹o predominantemente relacionadas ao


registro e controle de informa•›es acerca das armas de fogo presentes no pa’s.
Abaixo apresento as atribui•›es de uma forma um pouco mais palat‡vel, com os
meus coment‡rios.

COMPETæNCIA DO SINARM

DISPOSITIVO COMENTçRIOS

as caracter’sticas e a Geralmente as altera•›es nas


propriedade de armas de caracter’sticas das armas de fogo
fogo, mediante cadastro; s‹o feitas para dificultar sua
identifica•‹o e rastreamento.
Identificar Algumas vezes os criminosos
as modifica•›es que
operam verdadeiros
alterem as caracter’sticas ou
ÒdesmanchesÓ, que permitem que
o funcionamento de arma de
as armas sejam montadas a partir
fogo;
de pe•as extra’das de outras.

As pol’cias dos Estados n‹o t•m


compet•ncia para emitir
ˆs Secretarias de
autoriza•›es de porte e registar
Seguran•a Pœblica dos
armas de fogo, mas a Pol’cia
Estados e do Distrito
Federal deve sempre informar aos
Federal os registros e
—rg‹os estaduais de seguran•a
Informar autoriza•›es de porte de
acerca dos registros e
armas de fogo nos
autoriza•›es emitidos. Algumas
respectivos territ—rios, bem
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vezes essas secretarias t•m


como manter o cadastro
outros nomes, ok? Em
atualizado para consulta;
Pernambuco, por exemplo, existe
a Secretaria de Defesa Social.

Tanto as armas fabricadas no


as armas de fogo produzidas, Brasil quanto as importadas
importadas e vendidas no devem ser cadastradas no Sinarm.
Cadastrar Pa’s; A atividade de cadastramento Ž
atribu’da ˆ Pol’cia Federal.

as autoriza•›es de porte de O Sinarm disp›e das informa•›es


arma de fogo e as n‹o s— acerca das armas que

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renova•›es expedidas pela existem no pa’s, mas tambŽm de


Pol’cia Federal; seus
propriet‡rios e pessoas que
detenham autoriza•‹o para porte.

as transfer•ncias de Sempre que uma arma for da


propriedade, extravio, posse de uma pessoa para outra,
furto, roubo e outras mesmo de forma ileg’tima, a
ocorr•ncias suscet’veis de autoridade policial deve ser
alterar os dados cadastrais, imediatamente comunicada. As
inclusive as decorrentes de empresas de seguran•a privada e
fechamento de empresas de transporte de valores que
seguran•a privada e de encerrem suas atividades n‹o
transporte de valores; podem manter em seu poder as
armas utilizadas.

as apreens›es de armas de
As delegacias e os —rg‹os do Poder
fogo, inclusive as vinculadas a
Judici‡rio devem informar o
procedimentos policiais e
Sinarm acerca de apreens›es.
judiciais;

Armeiro Ž o profissional
respons‡vel pela manuten•‹o de
os armeiros em atividade no armas de fogo. O exerc’cio dessa
Pa’s, bem como conceder atividade depende de
licen•a para exercer a licenciamento da Pol’cia Federal.
atividade; Se voc• quiser, pode consultar o
cadastro de armeiros de todo o
pa’s no site da Pol’cia Federal.

mediante registro os
produtores, atacadistas,
00000000000

O exerc’cio dessas atividades


varejistas, exportadores e
depende de alvar‡ espec’fico
importadores autorizados
expedido pela Pol’cia Federal.
de armas de fogo, acess—rios
e muni•›es;

As informa•›es do cano da arma


a identifica•‹o do cano da s‹o importantes porque cada
arma, as caracter’sticas das arma produz um padr‹o de
impress›es de raiamento e marcas na muni•‹o disparada.
de microestriamento de Essas marcas permitem ao perito
projŽtil disparado, conforme saber se determinado projŽtil foi
marca•‹o e testes atirado por determinada arma.

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obrigatoriamente realizados
pelo fabricante;

Esses acervos n‹o dizem respeito


no cadastro os acervos ˆs armas utilizadas pelas pol’cias,
Integrar
policiais j‡ existentes mas sim ˆquelas apreendidas no
curso da atividade policial.

Par‡grafo œnico. As disposi•›es deste artigo n‹o alcan•am as armas de fogo das For•as
Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros pr—prios.

As armas de fogo utilizadas pelas For•as Armadas e Auxiliares e pelas For•as


Auxiliares s‹o sujeitas a regramento pr—prio, relacionado ao Sistema de
Gerenciamento Militar de Armas Ð Sigma. For•as Auxiliares Ž o nome pelo
qual eram conhecidas as Pol’cias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares.
Hoje os integrantes dessas formas s‹o considerados militares para todos os
efeitos.
O Sigma Ž mencionado apenas no Decreto n¼ 5.123/2004, que regulamentou o
Estatuto do Desarmamento. N‹o pretendo analisar o texto do Decreto, atŽ porque
ele n‹o ser‡ objeto da sua prova, mas ele determina que sejam cadastradas no
Sigma as armas de fogo das For•as Armadas, das Pol’cias Militares e Corpos de
Bombeiros Militares, da Ag•ncia Brasileira de Intelig•ncia e do Gabinete de
Seguran•a Institucional da Presid•ncia da Repœblica.
No Sinarm, por outro lado, ser‹o cadastradas as armas de fogo da Pol’cia
Federal, Pol’cia Rodovi‡ria Federal, Pol’cias Civis, —rg‹os policiais da C‰mara dos
Deputados e do Senado Federal, integrantes do quadro efetivo dos agentes e
guardas prisionais, integrantes das escolas de presos, das Guardas Portu‡rias,
das Guardas Municipais e dos —rg‹os pœblicos cujos servidores tenham
autoriza•‹o legal para portar arma de fogo em servi•o.
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2.2 - Do Registro

Art. 3o ƒ obrigat—rio o registro de arma de fogo no —rg‹o competente.


Par‡grafo œnico. As armas de fogo de uso restrito ser‹o registradas no Comando do
ExŽrcito, na forma do regulamento desta Lei.

Fica f‡cil para voc• lembrar em que —rg‹os devem ser registradas as armas de
fogo. A regra geral, aplic‡vel ˆs armas de fogo de uso permitido, Ž de que o
registro seja feito no Sinarm, gerido pela Pol’cia Federal. As armas de uso
restrito, por outro lado, s‹o aquelas que somente podem ser utilizadas pelas
For•as Armadas, institui•›es de seguran•a pœblica e pessoas habilitadas, e por

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isso devem ser registradas no Comando do ExŽrcito, —rg‹o respons‡vel pela


gest‹o do Sigma.

Art. 5o O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o territ—rio


nacional, autoriza o seu propriet‡rio a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de
sua resid•ncia ou domic’lio, ou depend•ncia desses, ou, ainda, no seu local de trabalho,
desde que seja ele o titular ou o respons‡vel legal pelo estabelecimento ou empresa.
¤ 1o O certificado de registro de arma de fogo ser‡ expedido pela Pol’cia Federal e ser‡
precedido de autoriza•‹o do Sinarm.

Aten•‹o! O certificado de Registro n‹o autoriza o propriet‡rio da arma a port‡-la


no dia a dia. Ele apenas d‡ legitimidade ˆ propriedade, mas limita o manuseio da
arma ˆ resid•ncia ou ao local de trabalho do propriet‡rio.
Quero chamar sua aten•‹o para a men•‹o ao local de trabalho, que n‹o
constava da reda•‹o original do Estatuto do Desarmamento, tendo sido inclu’do
pela Lei n¼ 10.884/2004. Voc• sabe que as bancas tem um carinho especial pelas
altera•›es legislativas, n‹o Ž mesmo?
O —rg‹o respons‡vel pela expedi•‹o do certificado de Registro Ž a Pol’cia Federal,
com autoriza•‹o do Sinarm.

O certificado de Registro de Arma de Fogo legitima a


propriedade da arma de fogo, mas autoriza o seu propriet‡rio
a mant•-la exclusivamente no interior de sua resid•ncia ou
domic’lio ou no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o
respons‡vel legal pelo estabelecimento ou empresa. O —rg‹o respons‡vel pela
expedi•‹o do certificado de registro de arma de fogo Ž Pol’cia Federal, com
autoriza•‹o do Sinarm.

Vejamos agora os procedimentos para aquisi•‹o de arma de fogo de uso


permitido.
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Art. 4o Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado dever‡, alŽm de declarar
a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:
I - comprova•‹o de idoneidade, com a apresenta•‹o de certid›es negativas de antecedentes
criminais fornecidas pela Justi•a Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de n‹o estar
respondendo a inquŽrito policial ou a processo criminal, que poder‹o ser fornecidas por
meios eletr™nicos;
II Ð apresenta•‹o de documento comprobat—rio de ocupa•‹o l’cita e de resid•ncia certa;
III Ð comprova•‹o de capacidade tŽcnica e de aptid‹o psicol—gica para o manuseio de arma
de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.

A pessoa que comprar uma arma de fogo precisa estar bem decidida, n‹o Ž
mesmo? ƒ necess‡rio apresentar uma sŽrie de documentos, para comprovar

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idoneidade, ocupa•‹o l’cita, resid•ncia certa, capacidade tŽcnica e


aptid‹o psicol—gica.
O Decreto n¼ 5.123/2004 ampliou ainda mais essas exig•ncias, sendo agora
necess‡rio que aquele que pretenda comprar arma de fogo de uso permitido
tenha pelo menos 25 anos, apresente declara•‹o de efetiva necessidade e
c—pia autenticada da carteira de identidade, alŽm dos documentos
comprobat—rios das condi•›es previstas no Estatuto do Desarmamento.
Apenas uma observa•‹o quanto ao requisito de idade: h‡ exce•›es para os
membros das For•as Armadas, Pol’cias Federal, Rodovi‡ria Federal, Ferrovi‡ria
Federal, Civis, Pol’cias Militares, Corpos de Bombeiros Militares e Guardas
Municipais.
Atendidos os requisitos, o Sinarm expedir‡ autoriza•‹o de compra de arma
de fogo em nome do referente e para a arma indicada. Essa autoriza•‹o Ž
pessoal e intransfer’vel! A aquisi•‹o de muni•‹o tambŽm ser‡ controlada,
sendo permitida apenas a compra de muni•‹o adequada ˆ arma do propriet‡rio,
com a apresenta•‹o do certificado de registro e documento de identifica•‹o.
Realizada a venda, a empresa Ž obrigada a comunicar o fato ˆ autoridade
competente, bem como manter detalhado banco de dados acerca das
caracter’sticas das armas vendidas e dos respectivos compradores.
Da mesma forma, se uma pessoa f’sica desejar vender sua arma a outra
pessoa f’sica, ser‡ necess‡ria autoriza•‹o do Sinarm.

2.3! - Do Porte
O porte de arma de fogo Ž restrito, e Ž este documento que permite que o
propriet‡rio transporte a arma consigo fora de sua resid•ncia e local de trabalho.
A regra geral Ž de que o porte de arma seja permitido apenas quando houver lei
que trate do assunto. O pr—prio Estatuto do Desarmamento, contudo, autoriza o
porte de arma de algumas pessoas em seu art. 6¼.
Da lista abaixo, Ž importante que voc• saiba que os policiais e os militares
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(incluindo PMs e CBMs) n‹o precisam cumprir os requisitos do art. 4¼ para


adquirir arma de fogo.

PODEM PORTAR ARMAS DE FOGO NO TERRITîRIO NACIONAL

Poder‹o portar, em ‰mbito nacional, arma


de fogo de propriedade particular ou
Integrantes das For•as Armadas;
fornecida pela respectiva corpora•‹o ou
institui•‹o, mesmo fora de servi•o.

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Esses —rg‹os s‹o a Pol’cia Federal; a


Pol’cia Rodovi‡ria Federal; a Pol’cia
Ferrovi‡ria Federal; as Pol’cias Civis; as
Integrantes de —rg‹os referidos nos Pol’cias Militares e Corpos de
incisos do caput do art. 144 da Bombeiros Militares.
constitui•‹o federal; Poder‹o portar, em ‰mbito nacional, arma
de fogo de propriedade particular ou
fornecida pela respectiva corpora•‹o ou
institui•‹o, mesmo fora de servi•o.
Integrantes das guardas municipais As condi•›es do porte de arma dos
das capitais dos Estados e dos integrantes das guardas municipais s‹o
Munic’pios com mais de 500.000 estabelecidas pelo Decreto n¼ 5.123/2004.
(quinhentos mil) habitantes; Poder‹o portar arma de fogo de propriedade
particular ou fornecida pela respectiva
corpora•‹o ou institui•‹o, mesmo fora de
servi•o.

Integrantes das guardas municipais


dos Munic’pios com mais de 50.000
(cinquenta mil) e menos de 500.000
(quinhentos mil) habitantes, bem
como dos Munic’pios que integrem
regi›es metropolitanas (¤7¼),
quando em servi•o.

Agentes operacionais da Ag•ncia Poder‹o portar, em ‰mbito nacional, arma


Brasileira de Intelig•ncia e os de fogo de propriedade particular ou
agentes do Departamento de fornecida pela respectiva corpora•‹o ou
Seguran•a do Gabinete de institui•‹o, mesmo fora de servi•o.
Seguran•a Institucional da Devem comprovar capacidade tŽcnica e
Presid•ncia da Repœblica. de aptid‹o psicol—gica.
00000000000

Os —rg‹os mencionados s‹o a Pol’cia do


Senado Federal e a Pol’cia da C‰mara
dos Deputados.
Integrantes dos —rg‹os policiais Poder‹o portar, em ‰mbito nacional, arma
referidos no art. 51, IV, e no art. 52, de fogo de propriedade particular ou
XIII, da constitui•‹o federal fornecida pela respectiva corpora•‹o ou
institui•‹o, mesmo fora de servi•o.
Devem comprovar capacidade tŽcnica e
de aptid‹o psicol—gica.

Integrantes do quadro efetivo dos Devem comprovar capacidade tŽcnica e


agentes e guardas prisionais, os de aptid‹o psicol—gica.

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integrantes das escoltas de presos e


as guardas portu‡rias.

As armas utilizadas por essas empresas s‹o


apenas para o servi•o, e devem pertencer
exclusivamente ˆs empresas. O extravio e a
perda de arma devem ser comunicados pela
Empresas de seguran•a privada e
diretoria ou ger•ncia da empresa ˆ Pol’cia
de transporte de valores
Federal, que enviar‡ as informa•›es ao
constitu’das.
Sinarm a fim de que sejam tomadas as
provid•ncias cab’veis. A omiss‹o na
comunica•‹o acarretar‡ responsabilidade
penal.

Integrantes das entidades de ƒ o caso dos clubes de tiro. Aten•‹o aqui,


desporto legalmente constitu’das, pois o porte somente Ž autorizado no
cujas atividades esportivas momento em que a competi•‹o Ž realizada
demandem o uso de armas de fogo, (RHC 34.579-RS, julgado em 24/4/2014).
observando-se, no que couber, a
legisla•‹o ambiental.

Aqui est‹o inclu’dos os ocupantes dos


cargos de Auditor-Fiscal da Receita
Federal, Analista Tribut‡rio da Receita
Integrantes das Carreiras de Auditoria Federal e Auditor-Fiscal do Trabalho.
da Receita Federal do Brasil e de Essas carreiras alguma vezes exercem
Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos atividades fiscalizat—rias potencialmente
de Auditor-Fiscal e Analista perigosas, e por isso podem precisar de
Tribut‡rio. prote•‹o adicional.
Devem comprovar capacidade tŽcnica e
de aptid‹o psicol—gica.

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O MinistŽrio Pœblico e o Poder Judici‡rio


Tribunais do Poder Judici‡rio podem ter servidores de seu quadro efetivo
descritos no art. 92 da Constitui•‹o que exer•am fun•›es de seguran•a, e nesse
Federal e os MinistŽrios Pœblicos da caso eles tambŽm podem portar arma de
Uni‹o e dos Estados, para uso fogo, de acordo com regulamento pr—prio.
exclusivo de servidores de seus As armas de fogo utilizadas pelos servidores
quadros pessoais que efetivamente ser‹o de propriedade, responsabilidade e
estejam no exerc’cio de fun•›es de guarda das respectivas institui•›es,
seguran•a, na forma de regulamento somente podendo ser utilizadas quando em
a ser emitido pelo Conselho Nacional servi•o, devendo estas observar as
de Justi•a - CNJ e pelo Conselho condi•›es de uso e de armazenagem
Nacional do MinistŽrio Pœblico - CNMP estabelecidas pelo —rg‹o competente, sendo
o certificado de registro e a autoriza•‹o de

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porte expedidos pela Pol’cia Federal em


nome da institui•‹o.

Integrantes do quadro efetivo de


agentes e guardas prisionais
poder‹o portar arma de fogo de Depois de muitas negocia•›es, os agentes e
propriedade particular ou fornecida guardas prisionais conseguiram ser
pela respectiva corpora•‹o ou inclu’dos na rela•‹o de servidores que
institui•‹o, mesmo fora de servi•o, podem ter porte de arma. Chamo sua
desde que estejam: aten•‹o para essa categoria, que somente
a)! submetidos a regime de foi inclu’da no Estatuto do Desarmamento
dedica•‹o exclusiva; em junho de 2014.
b)! sujeitos ˆ forma•‹o funcional, Preste aten•‹o aos requisitos tambŽm, ok!?
nos termos do regulamento; e
c)! subordinados a mecanismos de
fiscaliza•‹o e de controle interno.

A autoriza•‹o para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o territ—rio


nacional, Ž de compet•ncia da Pol’cia Federal e somente ser‡ concedida ap—s
autoriza•‹o do Sinarm, nos termos a seguir:

¤ 1o A autoriza•‹o prevista neste artigo poder‡ ser concedida com efic‡cia tempor‡ria e
territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e depender‡ de o requerente:
I Ð demonstrar a sua efetiva necessidade por exerc’cio de atividade profissional de risco ou
de amea•a ˆ sua integridade f’sica;
II Ð atender ˆs exig•ncias previstas no art. 4o desta Lei;
III Ð apresentar documenta•‹o de propriedade de arma de fogo, bem como o seu devido
registro no —rg‹o competente.
¤ 2o A autoriza•‹o de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perder‡
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automaticamente sua efic‡cia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de
embriaguez ou sob efeito de subst‰ncias qu’micas ou alucin—genas.

Antes de passarmos ao pr—ximo assunto, quero chamar sua aten•‹o para o


conteœdo do ¤3¼ do Estatuto, que diz respeito ao porte de arma por parte dos
integrantes das guardas municipais.

¤ 3o A autoriza•‹o para o porte de arma de fogo das guardas municipais est‡


condicionada ˆ forma•‹o funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de
atividade policial, ˆ exist•ncia de mecanismos de fiscaliza•‹o e de controle interno, nas
condi•›es estabelecidas no regulamento desta Lei, observada a supervis‹o do MinistŽrio da
Justi•a.

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O porte de arma de integrantes de guardas municipais Ž


permitido nas seguintes condi•›es:
- O porte Ž permitido nas capitais dos Estados e nos Munic’pios com mais de
500.000 habitantes;
- Nos Munic’pios com mais de 50.000 (cinquenta mil) e menos de 500.000
(quinhentos mil) habitantes, bem como dos Munic’pios que integrem regi›es
metropolitanas (¤7¼), apenas quando estiverem em servi•o;
- Deve haver forma•‹o funcional de seus integrantes em estabelecimentos de
ensino de atividade policial;
- Devem existir mecanismos de controle interno, observada a supervis‹o do
MinistŽrio da Justi•a.

¤ 5o Aos residentes em ‡reas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos que


comprovem depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsist•ncia
alimentar familiar ser‡ concedido pela Pol’cia Federal o porte de arma de fogo, na categoria
ca•ador para subsist•ncia, de uma arma de uso permitido, de tiro simples, com 1 (um)
ou 2 (dois) canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que o
interessado comprove a efetiva necessidade em requerimento ao qual dever‹o ser anexados
os seguintes documentos:
I - documento de identifica•‹o pessoal;
II - comprovante de resid•ncia em ‡rea rural; e
III - atestado de bons antecedentes.

¤ 6o O ca•ador para subsist•ncia que der outro uso ˆ sua arma de fogo, independentemente
de outras tipifica•›es penais, responder‡, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo
de arma de fogo de uso permitido.

Este Ž o famoso caso do ca•ador de subsist•ncia. Esta pessoa Ž aquela que


mora em ‡rea rural, tem pelo menos 25 anos e depende da ca•a para
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sobreviver. Perceba que n‹o estamos falando aqui do ca•ador esportivo, mas sim
daquele que ca•a para alimentar-se e ˆ sua fam’lia.
Esta autoriza•‹o de porte Ž restrita ˆ utiliza•‹o de certo tipo de arma, descrito
na pr—pria norma, alŽm da necessidade de comprova•‹o da necessidade de ca•a
para subsist•ncia.
O ca•ador de subsist•ncia tambŽm depende de registro e de licen•a expedida
pelo IBAMA para que possa desempenhar a atividade.

Art. 9o Compete ao MinistŽrio da Justi•a a autoriza•‹o do porte de arma para os


respons‡veis pela seguran•a de cidad‹os estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, ao
Comando do ExŽrcito, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a concess‹o de
porte de tr‰nsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e ca•adores e de

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representantes estrangeiros em competi•‹o internacional oficial de tiro realizada no


territ—rio nacional.

2.4! Dos Crimes e das Penas

POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO


Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acess—rio ou muni•‹o, de uso
permitido, em desacordo com determina•‹o legal ou regulamentar, no interior de sua
resid•ncia ou depend•ncia desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja
o titular ou o respons‡vel legal do estabelecimento ou empresa:
Pena Ð deten•‹o, de 1 (um) a 3 (tr•s) anos, e multa.

Esse crime Ž cometido por quem possui ou mantŽm arma de uso permitido
em sua resid•ncia ou local de trabalho de forma irregular.
O STF j‡ decidiu que a mera diverg•ncia quanto ˆ origem da fabrica•‹o da arma
n‹o seria suficiente para caracterizar o crime em quest‹o.
O STJ, por sua vez, j‡ decidiu que pode haver crime de posse irregular de arma
de fogo de uso permitido quando o agente possuir, no interior de sua resid•ncia,
armas de fogo e muni•›es com os registros vencidos, e tambŽm j‡ decidiu que
essa conduta n‹o configura crime. Confuso, nŽ!?

DIREITO PENAL. TIPICIDADE DA CONDUTA DE POSSE ILEGAL DE ARMA DE FOGO


DE USO PERMITIDO COM REGISTRO VENCIDO.
A conduta do agente de possuir, no interior de sua resid•ncia, armas de fogo e muni•›es
de uso permitido com os respectivos registros vencidos pode configurar o crime previsto no
art. 12 do Lei 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento). RHC 60.611-DF, Rel. Min.
RogŽrio Schietti Cruz, julgado em 15/9/2015, DJe 5/10/2015.
DIREITO PENAL. GUARDA DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO COM REGISTRO
VENCIDO.
Manter sob guarda, no interior de sua resid•ncia, arma de fogo de uso permitido com
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registro vencido n‹o configura o crime do art. 12 da Lei 10.826/2003 (Estatuto do


Desarmamento). APn 686-AP, Rel. Min. Jo‹o Ot‡vio de Noronha, julgado em
21/10/2015, DJe 29/10/2015.

OMISSÌO DE CAUTELA
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necess‡rias para impedir que menor de 18
(dezoito) anos ou pessoa portadora de defici•ncia mental se apodere de arma de
fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:
Pena Ð deten•‹o, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
Par‡grafo œnico. Nas mesmas penas incorrem o propriet‡rio ou diretor respons‡vel de
empresa de seguran•a e transporte de valores que deixarem de registrar ocorr•ncia policial
e de comunicar ˆ Pol’cia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma

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de fogo, acess—rio ou muni•‹o que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro)
horas depois de ocorrido o fato.

Este tipo protege a sociedade contra acidentes decorrentes do manejo de arma


de fogo por menor de idade ou pessoa com defici•ncia mental.
ƒ um crime culposo (neglig•ncia ou imprud•ncia). Observe que crime se consuma
com o manejo da arma pelo menor ou deficiente. Caso o acidente efetivamente
ocorra, poder‡ haver outros crimes.

PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO


Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em dep—sito, transportar, ceder, ainda
que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de
fogo, acess—rio ou muni•‹o, de uso permitido, sem autoriza•‹o e em desacordo com
determina•‹o legal ou regulamentar:
Pena Ð reclus‹o, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

O agente deste crime Ž aquele que manipula a arma de fogo ilegalmente. N‹o
confunda este crime com o de posse irregular, pois naquele caso o agente apenas
tem a posse ou guarda da arma em sua resid•ncia ou local de trabalho, enquanto
neste crime o agente manipula a arma, praticando uma das condutas previstas.
Mas e se a arma n‹o estiver carregada? E se estiver danificada, de forma que
n‹o seja poss’vel disparar? O STF e o STJ j‡ mudaram de posicionamento
algumas vezes sobre isso. O atual entendimento Ž no sentido de que, para que o
crime de porte de arma de fogo se consume, n‹o Ž necess‡rio que a arma esteja
municiada.
ƒ importante salientar, porŽm, que o STJ tem entendido que, se a arma n‹o est‡
apta a disparar, n‹o h‡ crime, conforme voc• pode verificar no julgado abaixo,
de agosto de 2014:

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N‹o est‡ caracterizado o crime de porte ilegal de arma de fogo quando o


instrumento apreendido sequer pode ser enquadrado no conceito tŽcnico de arma
de fogo, por estar quebrado e, de acordo com laudo pericial, totalmente inapto
para realizar disparos. De fato, tem-se como t’pica a conduta de portar arma de fogo
sem autoriza•‹o ou em desconformidade com determina•‹o legal ou regulamentar, por se
tratar de delito de perigo abstrato, cujo bem jur’dico protegido Ž a incolumidade pœblica,
independentemente da exist•ncia de qualquer resultado natural’stico. Nesse passo, a
classifica•‹o do crime de porte ilegal de arma de fogo como de perigo abstrato traz, em seu
arcabou•o te—rico, a presun•‹o, pelo pr—prio tipo penal, da probabilidade de vir a ocorrer
algum dano pelo mau uso da arma. Com isso, flagrado o agente portando um objeto eleito
como arma de fogo, temos um fato provado Ð o porte do instrumento Ð e o nascimento de
duas presun•›es, quais sejam, de que o objeto Ž de fato arma de fogo, bem como tem
potencial lesivo. No entanto, verificado por per’cia que o estado atual do objeto apreendido
n‹o viabiliza sequer a sua inclus‹o no conceito tŽcnico de arma de fogo, pois quebrado e,
consequentemente, inapto para realiza•‹o de disparo, n‹o h‡ como caracterizar o fato como
crime de porte ilegal de arma de fogo. Nesse caso, tem-se, indubitavelmente, o rompimento

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da liga•‹o l—gica entre o fato provado e as mencionadas presun•›es. AgRg no AREsp


397.473-DF, Rel. Min. Marco AurŽlio Bellizze, julgado em 19/8/2014.

AlŽm disso, o STJ j‡ firmou entendimento no sentido de que a prova do porte


ilegal pode ser feita por diversos meios, n‹o sendo necess‡ria per’cia.

Hoje os Tribunais Superiores entendem que o crime de porte


de arma de fogo se consuma independentemente de a arma
estar municiada, mas o STJ entende que, se laudo pericial
reconhecer a total inefic‡cia da arma de fogo e das muni•›es, deve ser
reconhecida a atipicidade da conduta.

O art. 14 contŽm ainda um par‡grafo œnico, que foi declarado inconstitucional


pelo STF. Cuidado! Este dispositivo j‡ foi cobrado em prova!

Par‡grafo œnico. O crime previsto neste artigo Ž inafian•‡vel, salvo quando a arma de
fogo estiver registrada em nome do agente.

Para esclarecer um pouco mais a quest‹o, transcrevo abaixo parte da decis‹o da


ADIN 3112.

ADIN 3112 Ð Informativo 465 do STF


Relativamente aos par‡grafos œnicos dos artigos 14 e 15 da Lei 10.826/2003, que pro’bem
o estabelecimento de fian•a, respectivamente, para os crimes de porte ilegal de arma de
fogo de uso permitido e de disparo de arma de fogo, considerou-se desarrazoada a veda•‹o,
ao fundamento de que tais delitos n‹o poderiam ser equiparados a terrorismo, pr‡tica de
tortura, tr‡fico il’cito de entorpecentes ou crimes hediondos (CF, art. 5¼, XLIII). Asseverou-
se, ademais, cuidar-se, na verdade, de crimes de mera conduta que, embora impliquem
redu•‹o no n’vel de seguran•a coletiva, n‹o podem ser igualados aos crimes que acarretam
les‹o ou amea•a de les‹o ˆ vida ou ˆ propriedade.
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DISPARO DE ARMA DE FOGO


Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar muni•‹o em lugar habitado ou em suas
adjac•ncias, em via pœblica ou em dire•‹o a ela, desde que essa conduta n‹o tenha como
finalidade a pr‡tica de outro crime:
Pena Ð reclus‹o, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Par‡grafo œnico. O crime previsto neste artigo Ž inafian•‡vel.

Aplica-se ao par‡grafo œnico deste artigo o mesmo julgado explicitado na an‡lise


do artigo anterior.

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Este tipo penal tem o cond‹o de proteger a integridade f’sica das pessoas que
estejam no local onde o disparo Ž efetuado. O crime se consuma com o disparo,
e somente Ž pun’vel se a conduta n‹o se referia a outro crime. Caso essa
tipifica•‹o n‹o fosse considerada subsidi‡ria, o crime em estudo seria praticado
junto com outros crimes, em v‡rias ocasi›es.

POSSE OU PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO


Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em dep—sito,
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter
sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acess—rio ou muni•‹o de uso proibido ou
restrito, sem autoriza•‹o e em desacordo com determina•‹o legal ou regulamentar:
Pena Ð reclus‹o, de 3 (tr•s) a 6 (seis) anos, e multa.
Par‡grafo œnico. Nas mesmas penas incorre quem:
I Ð suprimir ou alterar marca, numera•‹o ou qualquer sinal de identifica•‹o de arma de
fogo ou artefato;
II Ð modificar as caracter’sticas de arma de fogo, de forma a torn‡-la equivalente a
arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo
induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz;
III Ð possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendi‡rio, sem
autoriza•‹o ou em desacordo com determina•‹o legal ou regulamentar;
IV Ð portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numera•‹o,
marca ou qualquer outro sinal de identifica•‹o raspado, suprimido ou adulterado;
V Ð vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acess—rio,
muni•‹o ou explosivo a crian•a ou adolescente; e
VI Ð produzir, recarregar ou reciclar, sem autoriza•‹o legal, ou adulterar, de qualquer
forma, muni•‹o ou explosivo.

Este crime Ž mais grave que o previsto nos arts. 12 e 14. Isso Ž perfeitamente
compreens’vel, pois as armas de fogo de uso restrito em geral t•m um poder
destrutivo muito maior que as de uso permitido.
A conduta do inciso I Ž praticada n‹o s— por aquele que raspa a numera•‹o da
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arma, mas tambŽm por quem dificulta sua identifica•‹o de qualquer outra forma
(raspando o emblema do fabricante, por exemplo).
O inciso II trata do crime cometido, por exemplo, por armeiro que utiliza seus
conhecimentos tŽcnicos para operar modifica•‹o na arma, de forma a tornar a
arma de uso permitido t‹o potente quanto a de uso restrito, ou, ainda, daquele
que a modifica para enganar o policial, perito ou juiz.
O artefato explosivo ou incendi‡rio mencionado pelo inciso III precisa ser algo de
consider‡vel poder destrutivo. N‹o h‡ problema em transportar roj›es para soltar
nas festas juninas, ok? J
O STJ j‡ decidiu que o conselheiro de Tribunal de Contas Estadual que mantŽm
sob sua guarda muni•‹o de arma de uso restrito n‹o comete o crime (APn 657-

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PB, Rel. Min. Jo‹o Ot‡vio de Noronha, julgado em 21/10/2015, DJe


29/10/2015).

COMƒRCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO


Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em dep—sito,
desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor ˆ venda, ou de qualquer
forma utilizar, em proveito pr—prio ou alheio, no exerc’cio de atividade comercial ou
industrial, arma de fogo, acess—rio ou muni•‹o, sem autoriza•‹o ou em desacordo com
determina•‹o legal ou regulamentar:
Pena Ð reclus‹o, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
Par‡grafo œnico. Equipara-se ˆ atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo,
qualquer forma de presta•‹o de servi•os, fabrica•‹o ou comŽrcio irregular ou clandestino,
inclusive o exercido em resid•ncia.

Este crime Ž pr—prio, pois somente pode ser cometido por quem pratica
atividade comercial ou industrial. Perceba que o par‡grafo œnico equipara
algumas atividades ˆ atividade comercial ou industrial para essas finalidades. O
armeiro que exerce a atividade irregularmente, por exemplo, incorre neste crime.
Para este crime, assim como para o TRçFICO INTERNACIONAL DE ARMA DE
FOGO, haver‡ aumento de pena da metade se se a arma de fogo, acess—rio,
ou muni•‹o for de uso proibido ou restrito.

TRçFICO INTERNACIONAL DE ARMA DE FOGO


Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou sa’da do territ—rio nacional, a
qualquer t’tulo, de arma de fogo, acess—rio ou muni•‹o, sem autoriza•‹o da autoridade
competente:
Pena Ð reclus‹o de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

O Estatuto do Desarmamento agravou a pena para este crime, mas, considerando


que o tr‡fico internacional Ž a atividade respons‡vel por colocar armamento
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pesado nas m‹os de bandidos perigosos, a pena ainda parece branda, n‹o Ž
verdade?
Para este crime, assim como para o COMƒRCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO,
haver‡ aumento de pena da metade se se a arma de fogo, acess—rio, ou
muni•‹o for de uso proibido ou restrito.

Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena Ž aumentada da
metade se forem praticados por integrante dos —rg‹os e empresas referidas nos arts. 6o,
7o e 8o desta Lei.

Estes crimes s‹o:

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a)! Porte Ilegal de Arma de Fogo;


b)! Disparo de Arma de Fogo;
c)! Posse ou Porte Ilegal de Arma de Fogo de Uso Restrito;
d)! ComŽrcio Ilegal de Arma de Fogo; e
e)! Tr‡fico Internacional de Arma de Fogo.

As empresas mencionadas s‹o aquelas que desenvolvem as atividades de


seguran•a privada e transporte de valores.

Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 s‹o insuscet’veis de liberdade provis—ria.

Este dispositivo foi declarado inconstitucional pelo STF por meio da ADIN
3.112-1.

2.5! Disposi•›es Gerais


Os primeiros dispositivos desta parte dizem respeito a algumas obriga•›es em
termos de fiscaliza•‹o e de fabrica•‹o e comŽrcio de armas, mas quero chamar
sua aten•‹o especialmente para as atribui•›es que s‹o conferidas ao Comando
do ExŽrcito.

Art. 23. A classifica•‹o legal, tŽcnica e geral bem como a defini•‹o das armas de fogo e
demais produtos controlados, de usos proibidos, restritos, permitidos ou obsoletos e de
valor hist—rico ser‹o disciplinadas em ato do chefe do Poder Executivo Federal, mediante
proposta do Comando do ExŽrcito.
¤ 1o Todas as muni•›es comercializadas no Pa’s dever‹o estar acondicionadas em
embalagens com sistema de c—digo de barras, gravado na caixa, visando possibilitar a
identifica•‹o do fabricante e do adquirente, entre outras informa•›es definidas pelo
regulamento desta Lei.
¤ 2o Para os —rg‹os referidos no art. 6o, somente ser‹o expedidas autoriza•›es de compra
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de muni•‹o com identifica•‹o do lote e do adquirente no culote dos projŽteis, na forma do


regulamento desta Lei.
¤ 3o As armas de fogo fabricadas a partir de 1 (um) ano da data de publica•‹o desta Lei
conter‹o dispositivo intr’nseco de seguran•a e de identifica•‹o, gravado no corpo da
arma, definido pelo regulamento desta Lei, exclusive para os —rg‹os previstos no art. 6o.
¤ 4o As institui•›es de ensino policial e as guardas municipais referidas nos incisos
III e IV do caput do art. 6o desta Lei e no seu ¤ 7o poder‹o adquirir insumos e m‡quinas
de recarga de muni•‹o para o fim exclusivo de suprimento de suas atividades, mediante
autoriza•‹o concedida nos termos definidos em regulamento.
Art. 24. Excetuadas as atribui•›es a que se refere o art. 2¼ desta Lei, compete ao Comando
do ExŽrcito autorizar e fiscalizar a produ•‹o, exporta•‹o, importa•‹o, desembara•o
alfandeg‡rio e o comŽrcio de armas de fogo e demais produtos controlados, inclusive o
registro e o porte de tr‰nsito de arma de fogo de colecionadores, atiradores e ca•adores.

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CABE AO COMANDO DO EXƒRCITO

Propor ao Presidente da Repœblica a edi•‹o de ato normativo acerca


da classifica•‹o legal, tŽcnica e geral bem como da defini•‹o das armas de
fogo e demais produtos controlados, de usos proibidos, restritos,
permitidos ou obsoletos e de valor hist—rico.

Autorizar e fiscalizar a produ•‹o, exporta•‹o, importa•‹o, desembara•o


alfandeg‡rio e o comŽrcio de armas de fogo e demais produtos
controlados, inclusive o registro e o porte de tr‰nsito de arma de fogo de
colecionadores, atiradores e ca•adores, com exce•‹o das atribui•›es
conferidas ao Sinarm pelo art. 2¼.

Estabelecer condi•›es para a utiliza•‹o de rŽplicas e simulacros de


armas, destinados ˆ instru•‹o, ao adestramento, ou ˆ cole•‹o de usu‡rio
autorizado.

Autorizar, excepcionalmente, a aquisi•‹o de armas de fogo de uso


restrito. Os Comandos Militares, em geral, n‹o est‹o sujeitos a essa
autoriza•‹o.

Art. 26. S‹o vedadas a fabrica•‹o, a venda, a comercializa•‹o e a importa•‹o de


brinquedos, rŽplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam
confundir.
Par‡grafo œnico. Excetuam-se da proibi•‹o as rŽplicas e os simulacros destinados ˆ
instru•‹o, ao adestramento, ou ˆ cole•‹o de usu‡rio autorizado, nas condi•›es fixadas pelo
Comando do ExŽrcito.

Perceba que a fabrica•‹o, venda, comercializa•‹o e importa•‹o de armas de


brinquedo Ž, em regra, proibida, mas o caput determina expressamente que a
proibi•‹o alcan•a apenas os brinquedos que possam ser confundidos com
armas de verdade. Penso logo naquelas armas de ‡gua em formatos estranhos
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e muito coloridas que as crian•as (e alguns adultos, por que n‹o?) usam para
brincar. A proibi•‹o n‹o alcan•a esses brinquedos e nem as pistolas de cola
quente, ok? J
Mesmo as rŽplicas de armas de verdade podem ser manuseadas para
adestramento, instru•‹o, ou para cole•‹o. Nesse caso, devem ser observadas as
regras expedidas pelo Comando do ExŽrcito.

Art. 31. Os possuidores e propriet‡rios de armas de fogo adquiridas regularmente poder‹o,


a qualquer tempo, entreg‡-las ˆ Pol’cia Federal, mediante recibo e indeniza•‹o, nos
termos do regulamento desta Lei.
Art. 32. Os possuidores e propriet‡rios de arma de fogo poder‹o entreg‡-la,
espontaneamente, mediante recibo, e, presumindo-se de boa-fŽ, ser‹o indenizados, na

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forma do regulamento, ficando extinta a punibilidade de eventual posse irregular da


referida arma.

O art. 31 trata de quem possui arma regularmente registrada, mas ainda assim
deseja entrega-la.
O art. 32, por outro lado, trata de qualquer pessoa que desejar entregar a arma
que possui, independentemente desta estar registrada. Neste caso, para que a
entrega seja efetuada, Ž necess‡rio que a Pol’cia Federal expe•a um documento
chamado Òguia de tr‰nsitoÓ. Esta guia hoje pode ser requerida atŽ pela internet,
nos termos do Decreto n¼ 5.123/2004.

3 - Decreto n¼ 5.123/2004

O Decreto no 5.123/2004 Ž uma norma de extens‹o mediana. Em parte ele


reproduz dispositivos do Estatuto do Desarmamento, e por isso n‹o vamos dar
muita aten•‹o a alguns artigos, e mais a outros, ok?

3.1! Dos Sistemas de Controle de Armas de Fogo

Como voc• j‡ sabe, o Sistema Nacional de Armas (SINARM) foi institu’do pelo
Estatuto do Desarmamento no ‰mbito da Pol’cia Federal, que Ž um —rg‹o do
MinistŽrio da Justi•a, com a finalidade de manter um cadastro geral, integrado e
permanente das armas de fogo importadas, produzidas e vendidas no pa’s.
H‡, porŽm, um outro sistema, chamado Sistema de Gerenciamento Militar de
Armas (SIGMA). Esse sistema Ž institu’do no MinistŽrio da Defesa, no ‰mbito do
Comando do ExŽrcito, com a finalidade de manter cadastro geral, permanente e
integrado, das armas de fogo de sua compet•ncia.
00000000000

E a’ voc• se pergunta: ent‹o quais s‹o as diferen•as entre o SINARM e o SIGMA?


A resposta, de maneira geral, est‡ no tipo de arma que cada um deles controla.
Acredito fortemente que pode surgir uma quest‹o na sua prova cobrando as
principais caracter’sticas de um e outro sistema, e por isso reuni essas
informa•›es na tabela a seguir.

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SISTEMA NACIONAL E ARMAS DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO


FOGO (SINARM) MILITAR DE ARMAS (SIGMA)

Institu’do no MinistŽrio da Justi•a, no Institu’do no MinistŽrio da Defesa, no


‰mbito da Pol’cia Federal. ‰mbito do Comando do ExŽrcito.
Ser‹o cadastradas no SINARM:
Ser‹o cadastradas no SIGMA:
I - as armas de fogo institucionais,
constantes de registros pr—prios: I - as armas de fogo institucionais, de
a) da Pol’cia Federal; porte e port‡teis, constantes de registros
b) da Pol’cia Rodovi‡ria Federal; pr—prios:
c) das Pol’cias Civis;
a) das For•as Armadas;
d) dos —rg‹os policiais da C‰mara dos
Deputados e do Senado Federal, referidos b) das Pol’cias Militares e Corpos de
nos arts. 51, inciso IV, e 52, inciso XIII da Bombeiros Militares;
Constitui•‹o;
c) da Ag•ncia Brasileira de Intelig•ncia; e
e) dos integrantes do quadro efetivo dos
agentes e guardas prisionais, dos d) do Gabinete de Seguran•a Institucional
integrantes das escoltas de presos e das da Presid•ncia da Repœblica;
Guardas Portu‡rias;
II - as armas de fogo dos integrantes das
f) das Guardas Municipais; e
For•as Armadas, da Ag•ncia Brasileira de
g) dos —rg‹os pœblicos n‹o mencionados
Intelig•ncia e do Gabinete de Seguran•a
nas al’neas anteriores, cujos servidores
Institucional da Presid•ncia da Repœblica,
tenham autoriza•‹o legal para portar arma
constantes de registros pr—prios;
de fogo em servi•o, em raz‹o das atividades
que desempenhem. III - as informa•›es relativas ˆs
II - as armas de fogo apreendidas, que exporta•›es de armas de fogo,
n‹o constem dos cadastros do SINARM ou muni•›es e demais produtos
Sistema de Gerenciamento Militar de Armas controlados, devendo o Comando do
- SIGMA, inclusive as vinculadas a ExŽrcito manter sua atualiza•‹o;
procedimentos policiais e judiciais,
IV - as armas de fogo importadas ou
mediante comunica•‹o das autoridades
adquiridas no pa’s para fins de testes e
competentes ˆ Pol’cia Federal;
avalia•‹o tŽcnica; e
III - as armas de fogo de uso restrito
dos integrantes dos —rg‹os de seguran•a V - as armas de fogo obsoletas.
pœblica; e
IV - as armas de fogo de uso restrito,
salvo as das For•as Armadas, da Ag•ncia
Brasileira de Intelig•ncia e do Gabinete de 00000000000

Seguran•a Institucional da Presid•ncia da


Repœblica.
Ser‹o registradas na Pol’cia Federal e
Ser‹o registradas no Comando do ExŽrcito
cadastradas no SINARM:
e cadastradas no SIGMA:
I - as armas de fogo adquiridas pelo
cidad‹o com atendimento aos requisitos I - as armas de fogo de colecionadores,
do art. 4o da Lei no 10.826, de 2003; atiradores e ca•adores; e
II - as armas de fogo das empresas de
II - as armas de fogo das representa•›es
seguran•a privada e de transporte de
diplom‡ticas.
valores; e
III - as armas de fogo de uso permitido
dos integrantes dos —rg‹os de seguran•a
pœblica.

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Os dados do SINARM e do SIGMA ser‹o interligados e compartilhados no prazo m‡ximo


de um ano.

Voc• deve ter percebido que devem ser registradas no SIGMA as armas de fogo
das representa•›es diplom‡ticas. O Decreto autoriza a concess‹o desse tipo
de porte a diplomatas e miss›es diplom‡ticas e consulares acreditadas junto ao
Governo brasileiro, observado o princ’pio da reciprocidade previstos em
conven•›es internacionais.
AlŽm dessas pessoas, pode ser concedido porte de arma tempor‡rio a agentes
de seguran•a de dignit‡rios estrangeiros durante a perman•ncia no pa’s,
independentemente dos requisitos estabelecidos pelo Decreto.

O art. 50 estabelece ainda a compet•ncia do Comando do ExŽrcito.

Art. 50. Compete, ainda, ao Comando do ExŽrcito:


I - autorizar e fiscalizar a produ•‹o e o comŽrcio de armas, muni•›es e demais produtos
controlados, em todo o territ—rio nacional;
II - estabelecer as dota•›es em armamento e muni•‹o das corpora•›es e —rg‹os previstos
nos incisos II, III, IV, V, VI e VII do art. 6o da Lei no 10.826, de 2003; e
III - estabelecer normas, ouvido o MinistŽrio da Justi•a, em cento e oitenta dias:
a) para que todas as muni•›es estejam acondicionadas em embalagens com sistema de
c—digo de barras, gravado na caixa, visando possibilitar a identifica•‹o do fabricante e do
adquirente;
b) para que as muni•›es comercializadas para os —rg‹os referidos no art. 6o da Lei
no 10.826, de 2003, contenham grava•‹o na base dos estojos que permita identificar o
fabricante, o lote de venda e o adquirente;
c) para definir os dispositivos de seguran•a e identifica•‹o previstos no ¤3o do art. 23 da
Lei no 10.826, de 2003; e
IV - expedir regulamenta•‹o espec’fica para o controle da fabrica•‹o, importa•‹o, comŽrcio,
tr‰nsito e utiliza•‹o de simulacros de armas de fogo, conforme o art. 26 da Lei no 10.826,
00000000000

de 2003.

3.2! Da Arma de Fogo

Este cap’tulo define armas de fogo de uso permitido e de uso restrito, e determina
os procedimentos necess‡rios ˆ aquisi•‹o de cada uma dessas modalidades de
armamentos. Acredito que o mais importante aqui seja conseguir diferenciar um
tipo do outro, mas pode ser interessante dar ao menos uma lida r‡pida nos
dispositivos que tratam dos procedimentos.
Arma de fogo de uso permitido Ž aquela que pode ser utilizada por pessoas
f’sicas, bem como por pessoas jur’dicas, de acordo com as normas do Comando

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do ExŽrcito e nas condi•›es previstas no Estatuto do Desarmamento. A arma de


fogo de uso restrito, por sua vez, Ž de uso exclusivo das For•as Armadas, de
institui•›es de seguran•a pœblica e de pessoas f’sicas e jur’dicas habilitadas,
devidamente autorizadas pelo Comando do ExŽrcito, de acordo com legisla•‹o
espec’fica.

Arma de fogo de uso permitido Ž aquela cuja utiliza•‹o Ž


autorizada a pessoas f’sicas, bem como a pessoas jur’dicas,
de acordo com as normas do Comando do ExŽrcito e nas
condi•›es previstas no Estatuto do Desarmamento.
Arma de fogo de uso restrito Ž aquela de uso exclusivo das For•as Armadas,
de institui•›es de seguran•a pœblica e de pessoas f’sicas e jur’dicas habilitadas,
devidamente autorizadas pelo Comando do ExŽrcito, de acordo com legisla•‹o
espec’fica.

Art. 12. Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado dever‡:
I - declarar efetiva necessidade;
II - ter, no m’nimo, vinte e cinco anos;
III - apresentar original e c—pia, ou c—pia autenticada, de documento de identifica•‹o pessoal;
IV - comprovar, em seu pedido de aquisi•‹o e em cada renova•‹o do Certificado de Registro
de Arma de Fogo, idoneidade e inexist•ncia de inquŽrito policial ou processo criminal, por
meio de certid›es de antecedentes criminais da Justi•a Federal, Estadual, Militar e Eleitoral,
que poder‹o ser fornecidas por meio eletr™nico;
V - apresentar documento comprobat—rio de ocupa•‹o l’cita e de resid•ncia certa;
VI - comprovar, em seu pedido de aquisi•‹o e em cada renova•‹o do Certificado de Registro
de Arma de Fogo, a capacidade tŽcnica para o manuseio de arma de fogo;
VII - comprovar aptid‹o psicol—gica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo
conclusivo fornecido por psic—logo do quadro da Pol’cia Federal ou por esta credenciado.
¤ 1o A declara•‹o de que trata o inciso I do caput dever‡ explicitar os fatos e circunst‰ncias
justificadoras do pedido, que ser‹o examinados pela Pol’cia Federal segundo as orienta•›es
a serem expedidas pelo MinistŽrio da Justi•a.
00000000000

¤ 2o O indeferimento do pedido dever‡ ser fundamentado e comunicado ao interessado em


documento pr—prio.
¤ 3o O comprovante de capacita•‹o tŽcnica, de que trata o inciso VI do caput, dever‡ ser
expedido por instrutor de armamento e tiro credenciado pela Pol’cia Federal e dever‡
atestar, necessariamente:
I - conhecimento da conceitua•‹o e normas de seguran•a pertinentes ˆ arma de fogo;
II - conhecimento b‡sico dos componentes e partes da arma de fogo; e
III - habilidade do uso da arma de fogo demonstrada, pelo interessado, em estande de tiro
credenciado pelo Comando do ExŽrcito.
¤ 4o Ap—s a apresenta•‹o dos documentos referidos nos incisos III a VII do caput, havendo
manifesta•‹o favor‡vel do —rg‹o competente mencionada no ¤1o, ser‡ expedida, pelo

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SINARM, no prazo m‡ximo de trinta dias, em nome do interessado, a autoriza•‹o para a


aquisi•‹o da arma de fogo indicada.
¤ 5o ƒ intransfer’vel a autoriza•‹o para a aquisi•‹o da arma de fogo, de que trata o
¤4o deste artigo.
¤ 6o Est‡ dispensado da comprova•‹o dos requisitos a que se referem os incisos VI e VII
do caput o interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido que comprove estar
autorizado a portar arma da mesma espŽcie daquela a ser adquirida, desde que o porte de
arma de fogo esteja v‡lido e o interessado tenha se submetido a avalia•›es em per’odo n‹o
superior a um ano, contado do pedido de aquisi•‹o.
Art. 13. A transfer•ncia de propriedade da arma de fogo, por qualquer das formas em
direito admitidas, entre particulares, sejam pessoas f’sicas ou jur’dicas, estar‡ sujeita ˆ
prŽvia autoriza•‹o da Pol’cia Federal, aplicando-se ao interessado na aquisi•‹o as
disposi•›es do art. 12 deste Decreto.
Par‡grafo œnico. A transfer•ncia de arma de fogo registrada no Comando do ExŽrcito
ser‡ autorizada pela institui•‹o e cadastrada no SIGMA.
Art. 14. ƒ obrigat—rio o registro da arma de fogo, no SINARM ou no SIGMA, excetuadas as
obsoletas.
Art. 15. O registro da arma de fogo de uso permitido dever‡ conter, no m’nimo, os
seguintes dados:
I - do interessado:
a) nome, filia•‹o, data e local de nascimento;
b) endere•o residencial;
c) endere•o da empresa ou —rg‹o em que trabalhe;
d) profiss‹o;
e) nœmero da cŽdula de identidade, data da expedi•‹o, —rg‹o expedidor e Unidade da
Federa•‹o; e
f) nœmero do Cadastro de Pessoa F’sica - CPF ou Cadastro Nacional de Pessoa Jur’dica -
CNPJ;
II - da arma:
a) nœmero do cadastro no SINARM;
b) identifica•‹o do fabricante e do vendedor;
c) nœmero e data da nota Fiscal de venda;
00000000000

d) espŽcie, marca, modelo e nœmero de sŽrie;


e) calibre e capacidade de cartuchos;
f) tipo de funcionamento;
g) quantidade de canos e comprimento;
h) tipo de alma (lisa ou raiada);
i) quantidade de raias e sentido; e
j) nœmero de sŽrie gravado no cano da arma.
Art. 16. O Certificado de Registro de Arma de Fogo expedido pela Pol’cia Federal, precedido
de cadastro no SINARM, tem validade em todo o territ—rio nacional e autoriza o seu
propriet‡rio a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua resid•ncia ou
depend•ncia desta, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o
respons‡vel legal pelo estabelecimento ou empresa.

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¤ 1o Para os efeitos do disposto no caput deste artigo considerar-se-‡ titular do


estabelecimento ou empresa todo aquele assim definido em contrato social, e respons‡vel
legal o designado em contrato individual de trabalho, com poderes de ger•ncia.
¤ 2o Os requisitos de que tratam os incisos IV, V, VI e VII do art. 12 deste Decreto dever‹o
ser comprovados, periodicamente, a cada tr•s anos, junto ˆ Pol’cia Federal, para fins de
renova•‹o do Certificado de Registro.
¤ 3o (revogado)
¤ 4o O disposto no ¤ 2o n‹o se aplica, para a aquisi•‹o e renova•‹o do Certificado de
Registro de Arma de Fogo, aos integrantes dos —rg‹os, institui•›es e corpora•›es,
mencionados nos incisos I e II do caput do art. 6o da Lei no 10.826, de 2003.
Art. 17. O propriet‡rio de arma de fogo Ž obrigado a comunicar, imediatamente, ˆ unidade
policial local, o extravio, furto ou roubo de arma de fogo ou do Certificado de Registro de
Arma de Fogo, bem como a sua recupera•‹o.
¤ 1o A unidade policial dever‡, em quarenta e oito horas, remeter as informa•›es coletadas
ˆ Pol’cia Federal, para fins de cadastro no SINARM.
¤ 2o No caso de arma de fogo de uso restrito, a Pol’cia Federal repassar‡ as informa•›es
ao Comando do ExŽrcito, para fins de cadastro no SIGMA.
¤ 3o Nos casos previstos no caput, o propriet‡rio dever‡, tambŽm, comunicar o ocorrido ˆ
Pol’cia Federal ou ao Comando do ExŽrcito, encaminhando, se for o caso, c—pia do Boletim
de Ocorr•ncia.
Art. 18. Compete ao Comando do ExŽrcito autorizar a aquisi•‹o e registrar as armas de
fogo de uso restrito.
¤ 1o As armas de que trata o caput ser‹o cadastradas no SIGMA e no SINARM, conforme
o caso.
¤ 2o O registro de arma de fogo de uso restrito, de que trata o caput deste artigo, dever‡
conter as seguintes informa•›es:
I - do interessado:
a) nome, filia•‹o, data e local de nascimento;
b) endere•o residencial;
c) endere•o da empresa ou —rg‹o em que trabalhe;
d) profiss‹o;
e) nœmero da cŽdula de identidade, data da expedi•‹o, —rg‹o expedidor e Unidade da
00000000000

Federa•‹o; e
f) nœmero do Cadastro de Pessoa F’sica - CPF ou Cadastro Nacional de Pessoa Jur’dica -
CNPJ;
II - da arma:
a) nœmero do cadastro no SINARM;
b) identifica•‹o do fabricante e do vendedor;
c) nœmero e data da nota Fiscal de venda;
d) espŽcie, marca, modelo e nœmero de sŽrie;
e) calibre e capacidade de cartuchos;
f) tipo de funcionamento;
g) quantidade de canos e comprimento;

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h) tipo de alma (lisa ou raiada);


i) quantidade de raias e sentido; e
j) nœmero de sŽrie gravado no cano da arma.
¤ 3o Os requisitos de que tratam os incisos IV, V, VI e VII do art. 12 deste Decreto dever‹o
ser comprovados periodicamente, a cada tr•s anos, junto ao Comando do ExŽrcito, para
fins de renova•‹o do Certificado de Registro.
¤ 4o N‹o se aplica aos integrantes dos —rg‹os, institui•›es e corpora•›es mencionados
nos incisos I e II do art. 6o da Lei no 10.826, de 2003, o disposto no ¤ 3o deste artigo.

H‡ ainda neste cap’tulo algumas regras que tratam do comŽrcio especializado de


armas de fogo e muni•›es. Acredito que essas regras s‹o importantes para a sua
prova.
Para come•ar, Ž importante que voc• saiba que a venda de armas de fogo e
demais produtos controlados, de uso restrito, Ž proibida no comŽrcio. Lembre-se
de que essas armas somente podem ser utilizadas pelas For•as Armadas,
institui•›es de seguran•a pœblica e pessoas f’sicas e jur’dicas habilitadas.
Por essa raz‹o n‹o faz sentido que essas armas sejam comercializadas no varejo,
n‹o Ž mesmo?
Quanto ˆs armas de fogo de uso permitido, o Decreto determina que o
estabelecimento que as comercializar deve informar mensalmente ˆ Pol’cia
Federal as vendas efetuadas e a quantidade de armas em estoque.
Essas mercadorias, enquanto n‹o vendidas, ficam registradas sob propriedade
do estabelecimento, e seus respons‡veis ficam sujeitos a todas as obriga•›es
legais relacionadas ˆ guarda e manuseio de armas.

O estabelecimento que comercializar arma de fogo de uso


permitido Ž obrigado a comunicar ˆ Pol’cia Federal,
mensalmente, as vendas e a quantidade de armas em
estoque, respondendo legalmente por essas mercadorias, que ficar‹o registradas
como de sua propriedade enquanto n‹o forem vendidas, sujeitos seus
00000000000

respons‡veis ˆs penas previstas em lei.

A comercializa•‹o de acess—rios de armas de fogo e muni•›es, incluindo estojos,


espoletas, p—lvora e projŽteis, depende de credenciamento pela Pol’cia Federal e
pelo Comando do ExŽrcito. Esses —rg‹os devem manter um cadastro desses
comerciantes. AlŽm disso, h‡ regras adicionais:
a) Quando se tratar de muni•‹o industrializada, a venda ficar‡ condicionada ˆ
apresenta•‹o pelo adquirente, do Certificado de Registro de Arma de Fogo v‡lido,
e ficar‡ restrita ao calibre correspondente ˆ arma registrada;

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b) Os acess—rios e a quantidade de muni•‹o que cada propriet‡rio de arma de


fogo poder‡ adquirir ser‹o fixados em Portaria do MinistŽrio da Defesa, ouvido o
MinistŽrio da Justi•a; e
c) O estabelecimento que comercialize acess—rios e muni•›es dever‡ manter ˆ
disposi•‹o da Pol’cia Federal e do Comando do ExŽrcito os estoques e a rela•‹o
das vendas efetuadas mensalmente, pelo prazo de cinco anos.

3.3! Do Porte e do Tr‰nsito de Arma de Fogo

O Porte de Arma de Fogo Ž um documento obrigat—rio para condu•‹o da arma.


Esse documento contŽm informa•›es como a sua abrang•ncia territorial (se Ž
v‡lido em todo o territ—rio nacional ou apenas em uma regi‹o espec’fica), a sua
efic‡cia temporal, as caracter’sticas da arma, o nœmero do cadastro no SINARM,
a identifica•‹o do propriet‡rio e a assinatura da autoridade que concedeu o porte.
O porte de arma Ž pessoa, intransfer’vel e pode ser revogado a qualquer tempo.
Ele s— vale para a arma especificada e com a apresenta•‹o do documento de
identidade do portador.
Uma vez atendidos os requisitos do Estatuto do Desarmamento e do Decreto, o
porte de arma ser‡ expedido pela Pol’cia Federal. ƒ necess‡rio ainda o pagamento
de uma taxa, que s— ser‡ cobrada ap—s a an‡lise e aprova•‹o dos documentos
apresentados.

O Porte de Arma de Fogo Ž pessoal, intransfer’vel e


revog‡vel a qualquer tempo, sendo v‡lido apenas com rela•‹o
ˆ arma nele especificada e com a apresenta•‹o do documento
de identifica•‹o do portador.

Uma vez concedido o porte de arma de fogo, o portador fica obrigado, sob pena
de suspens‹o do porte, a comunicar imediatamente ao —rg‹o expedidor do porte
00000000000

quando mudar de domic’lio, e ˆ unidade policial mais pr—xima e ˆ Pol’cia


Federal quando houver extravio, furto ou roubo da arma de fogo.

Art. 26. O titular de porte de arma de fogo para defesa pessoal concedido nos termos do
art. 10 da Lei no 10.826, de 2003, n‹o poder‡ conduzi-la ostensivamente ou com ela
adentrar ou permanecer em locais pœblicos, tais como igrejas, escolas, est‡dios desportivos,
clubes, ag•ncias banc‡rias ou outros locais onde haja aglomera•‹o de pessoas em virtude
de eventos de qualquer natureza.

O art. 10 do Estatuto do Desarmamento Ž o dispositivo que trata da autoriza•‹o


para porte de arma de uso permitido. As pessoas que detŽm tal autoriza•‹o n‹o

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devem conduzir essas armas de forma ostensiva, ou seja, andar com ela em
punho sem ter fortes raz›es para isso.
AlŽm disso, o titular do porte n‹o deve utilizar a arma em locais pœblicos, como
igrejas, escolas, est‡dios desportivos, clubes, ag•ncias bancarias e outros locais
em que haja aglomera•‹o.

H‡ ainda uma modalidade espec’fica de porte de arma de fogo, concedido pela


Pol’cia Federal ao Òca•ador de subsist•nciaÓ. Nesse caso o porte deve referir-se a
uma arma port‡til, de uso permitido, de tiro simples, com um ou dois canos, de
alma e de calibre igual ou inferior a 16. AlŽm disso, o interessado deve comprovar
a real necessidade de utilizar a arma em requerimento pr—prio, anexando
documentos que comprovem sua identidade, sua resid•ncia em ‡rea rural, e seus
bons antecedentes.

Art. 28. O propriet‡rio de arma de fogo de uso permitido registrada, em caso de mudan•a
de domic’lio ou outra situa•‹o que implique o transporte da arma, dever‡ solicitar guia de
tr‰nsito ˆ Pol’cia Federal para as armas de fogo cadastradas no SINARM, na forma
estabelecida pelo Departamento de Pol’cia Federal.

Lembre-se de que existe a possibilidade de alguŽm ter a propriedade de arma de


fogo de uso permitido sem ter porte. Nesse caso a posse da arma fica restrita ˆ
resid•ncia ou ao local de trabalho do propriet‡rio, e, se for necess‡rio transporta-
la, o propriet‡rio deve solicitar guia de tr‰nsito ˆ Pol’cia Federal.

3.4! Dos Atiradores, Ca•adores e Colecionadores

Neste trecho do Decreto temos regras espec’ficas aplic‡veis aos praticantes de


tiro desportivo, aos colecionadores e ca•adores, aos integrantes de certas
institui•›es, ˆs empresas de seguran•a privada e de transporte de valores, e ˆs
00000000000

guardas municipais.
Acredito que essas regras sejam pouco importantes para a sua prova, mas se
voc• tiver algum tempo para se dedicar a esse assunto sugiro que d• uma
aten•‹o maior ˆs regras aplic‡veis aos componentes das institui•›es
mencionadas na terceira linha da nossa tabela.

Art. 30. As agremia•›es esportivas e as empresas de instru•‹o


de tiro, os colecionadores, atiradores e ca•adores ser‹o
registrados no Comando do ExŽrcito, ao qual caber‡ estabelecer
PRçTICA DE TIRO
normas e verificar o cumprimento das condi•›es de seguran•a
DESPORTIVO
dos dep—sitos das armas de fogo, muni•›es e equipamentos de
recarga.

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¤ 1o As armas pertencentes ˆs entidades mencionadas no caput


e seus integrantes ter‹o autoriza•‹o para porte de tr‰nsito (guia
de tr‡fego) a ser expedida pelo Comando do ExŽrcito.

¤ 2o A pr‡tica de tiro desportivo por menores de dezoito anos


dever‡ ser autorizada judicialmente e deve restringir-se aos
locais autorizados pelo Comando do ExŽrcito, utilizando arma da
agremia•‹o ou do respons‡vel quando por este acompanhado.

¤ 3o A pr‡tica de tiro desportivo por maiores de dezoito anos e


menores de vinte e cinco anos pode ser feita utilizando arma de
sua propriedade, registrada com amparo na Lei no 9.437, de 20
de fevereiro de 1997, de agremia•‹o ou arma registrada e
cedida por outro desportista.

Art. 31. A entrada de arma de fogo e muni•‹o no pa’s, como


bagagem de atletas, para competi•›es internacionais ser‡
autorizada pelo Comando do ExŽrcito.

¤ 1o O Porte de Tr‰nsito das armas a serem utilizadas por


delega•›es estrangeiras em competi•‹o oficial de tiro no pa’s
ser‡ expedido pelo Comando do ExŽrcito.

¤ 2o Os respons‡veis e os integrantes pelas delega•›es


estrangeiras e brasileiras em competi•‹o oficial de tiro no pa’s
transportar‹o suas armas desmuniciadas.
Art. 32. O Porte de Tr‰nsito das armas de fogo de
colecionadores e ca•adores ser‡ expedido pelo Comando do
COLECIONADORES E ExŽrcito.
CA‚ADORES
Par‡grafo œnico. Os colecionadores e ca•adores transportar‹o
suas armas desmuniciadas.
Art. 33. O Porte de Arma de Fogo Ž deferido aos militares das
INTEGRANTES DAS
For•as Armadas, aos policiais federais e estaduais e do Distrito
SEGUINTES INSTITUI‚ÍES:
Federal, civis e militares, aos Corpos de Bombeiros Militares,
a)! For•as Armadas; bem como aos policiais da C‰mara dos Deputados e do Senado
b)! îrg‹os de seguran•a Federal em raz‹o do desempenho de suas fun•›es institucionais.
pœblica;
c)! Guardas Municipais; ¤ 1o O Porte de Arma de Fogo das pra•as das For•as Armadas
00000000000

d)! Ag•ncia Brasileira de e dos Policiais e Corpos de Bombeiros Militares Ž regulado em


Intelig•ncia; norma espec’fica, por atos dos Comandantes das For•as
e)! Departamento de Singulares e dos Comandantes-Gerais das Corpora•›es.
Seguran•a do Gabinete de
Seguran•a Institucional da ¤ 2o Os integrantes das pol’cias civis estaduais e das For•as
Presid•ncia da Repœblica; Auxiliares, quando no exerc’cio de suas fun•›es institucionais ou
f)! Pol’cias da C‰mara dos em tr‰nsito, poder‹o portar arma de fogo fora da respectiva
Deputados e do Senado Federal; unidade federativa, desde que expressamente autorizados pela
g)! îrg‹os de guardas institui•‹o a que perten•am, por prazo determinado, conforme
prisionais, escoltas de presos e estabelecido em normas pr—prias.
guardas portu‡rias;
h)! Receita Federal do Brasil
Art. 33-A. A autoriza•‹o para o porte de arma de fogo previsto
e MinistŽrio do Trabalho (regras
em legisla•‹o pr—pria, na forma do caput do art. 6o da Lei
aplic‡veis aos membros de
no 10.826, de 2003, est‡ condicionada ao atendimento dos
carreiras espec’ficas);

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i)! Tribunais do Poder requisitos previstos no inciso III do caput do art. 4o da


Judici‡rio e MinistŽrios Pœblicos mencionada Lei.
da Uni‹o e dos Estados.
Art. 34. Os —rg‹os, institui•›es e corpora•›es mencionados nos
incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput do art. 6¼ da Lei
n¼ 10.826, de 2003, estabelecer‹o, em normativos internos, os
procedimentos relativos ˆs condi•›es para a utiliza•‹o das
armas de fogo de sua propriedade, ainda que fora do servi•o.

¤ 1o As institui•›es mencionadas no inciso IV do art. 6o da Lei


no 10.826, de 2003, estabelecer‹o em normas pr—prias os
procedimentos relativos ˆs condi•›es para a utiliza•‹o, em
servi•o, das armas de fogo de sua propriedade.

¤ 2o As institui•›es, —rg‹os e corpora•›es nos procedimentos


descritos no caput, disciplinar‹o as normas gerais de uso de
arma de fogo de sua propriedade, fora do servi•o, quando se
tratar de locais onde haja aglomera•‹o de pessoas, em virtude
de evento de qualquer natureza, tais como no interior de igrejas,
escolas, est‡dios desportivos, clubes, pœblicos e privados.

¤ 3o Os —rg‹os e institui•›es que tenham os portes de arma de


seus agentes pœblicos ou pol’ticos estabelecidos em lei pr—pria,
na forma do caput do art. 6o da Lei no 10.826, de 2003, dever‹o
encaminhar ˆ Pol’cia Federal a rela•‹o dos autorizados a portar
arma de fogo, observando-se, no que couber, o disposto no art.
26.

¤ 4o N‹o ser‡ concedida a autoriza•‹o para o porte de arma de


fogo de que trata o art. 22 a integrantes de —rg‹os, institui•›es
e corpora•›es n‹o autorizados a portar arma de fogo fora de
servi•o, exceto se comprovarem o risco ˆ sua integridade f’sica,
observando-se o disposto no art. 11 da Lei no 10.826, de 2003.

¤ 5o O porte de que tratam os incisos V, VI e X do caput do


art. 6o da Lei no 10.826, de 2003, e aquele previsto em lei
pr—pria, na forma do caput do mencionado artigo, ser‹o
concedidos, exclusivamente, para defesa pessoal, sendo vedado
aos seus respectivos titulares o porte ostensivo da arma de fogo.
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¤ 6o A veda•‹o prevista no par‡grafo 5o n‹o se aplica aos


servidores designados para execu•‹o da atividade fiscalizat—ria
do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renov‡veis - IBAMA e do Instituto Chico Mendes de Conserva•‹o
da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes.

Art. 35. Poder‡ ser autorizado, em casos excepcionais, pelo


—rg‹o competente, o uso, em servi•o, de arma de fogo, de
propriedade particular do integrante dos —rg‹os, institui•›es ou
corpora•›es mencionadas no inciso II do art. 6o da Lei no 10.826,
de 2003.

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¤ 1o A autoriza•‹o mencionada no caput ser‡ regulamentada


em ato pr—prio do —rg‹o competente.

¤ 2o A arma de fogo de que trata este artigo dever‡ ser


conduzida com o seu respectivo Certificado de Registro.

Art. 35-A. As armas de fogo particulares de que trata o art. 35,


e as institucionais n‹o brasonadas, dever‹o ser conduzidas com
o seu respectivo Certificado de Registro ou termo de cautela
decorrente de autoriza•‹o judicial para uso, sob pena de
aplica•‹o das san•›es penais cab’veis.

Art. 36. A capacidade tŽcnica e a aptid‹o psicol—gica para o


manuseio de armas de fogo, para os integrantes das institui•›es
descritas nos incisos III, IV, V, VI, VII e X do caput do art. 6¼ da
Lei n¼ 10.826, de 2003, ser‹o atestadas pela pr—pria institui•‹o,
depois de cumpridos os requisitos tŽcnicos e psicol—gicos
estabelecidos pela Pol’cia Federal.

Par‡grafo œnico. Caber‡ a Pol’cia Federal avaliar a capacidade


tŽcnica e a aptid‹o psicol—gica, bem como expedir o Porte de
Arma de Fogo para os guardas portu‡rios.

Art. 37. Os integrantes das For•as Armadas e os servidores dos


—rg‹os, institui•›es e corpora•›es mencionados nos incisos II,
V, VI e VII do caput do art. 6¼ da Lei n¼ 10.826, de 2003,
transferidos para a reserva remunerada ou aposentados, para
conservarem a autoriza•‹o de porte de arma de fogo de sua
propriedade dever‹o submeter-se, a cada tr•s anos, aos testes
de avalia•‹o da aptid‹o psicol—gica a que faz men•‹o o inciso
III do caput art. 4¼ da Lei n¼ 10.826, de 2003.

¤ 1o O cumprimento destes requisitos ser‡ atestado pelas


institui•›es, —rg‹os e corpora•›es de vincula•‹o.

¤ 2o N‹o se aplicam aos integrantes da reserva n‹o remunerada


das For•as Armadas e Auxiliares, as prerrogativas mencionadas
no caput.
Art. 38. A autoriza•‹o para o uso de arma de fogo expedida
00000000000

pela Pol’cia Federal, em nome das empresas de seguran•a


privada e de transporte de valores, ser‡ precedida,
necessariamente, da comprova•‹o do preenchimento de todos
os requisitos constantes do art. 4o da Lei no 10.826, de 2003,
pelos empregados autorizados a portar arma de fogo.
EMPRESAS DE SEGURAN‚A
PRIVADA E DE TRANSPORTE ¤ 1o A autoriza•‹o de que trata o caput Ž v‡lida apenas para a
DE VALORES utiliza•‹o da arma de fogo em servi•o.

¤ 2o As empresas de que trata o caput encaminhar‹o,


trimestralmente, ˆ Pol’cia Federal, para cadastro no SINARM, a
rela•‹o nominal dos empregados autorizados a portar arma de
fogo.

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¤ 3o A transfer•ncia de armas de fogo, por qualquer motivo,


entre estabelecimentos da mesma empresa ou para empresa
diversa, dever‹o ser previamente autorizados pela Pol’cia
Federal.

¤ 4o Durante o tr‰mite do processo de transfer•ncia de armas


de fogo de que trata o ¤ 3o, a Pol’cia Federal poder‡, em car‡ter
excepcional, autorizar a empresa adquirente a utilizar as armas
em fase de aquisi•‹o, em seus postos de servi•o, antes da
expedi•‹o do novo Certificado de Registro.

Art. 39. ƒ de responsabilidade das empresas de seguran•a


privada e de transportes de valores a guarda e armazenagem
das armas, muni•›es e acess—rios de sua propriedade, nos
termos da legisla•‹o espec’fica.

Par‡grafo œnico. A perda, furto, roubo ou outras formas de


extravio de arma de fogo, acess—rio e muni•›es que estejam sob
a guarda das empresas de seguran•a privada e de transporte de
valores dever‡ ser comunicada ˆ Pol’cia Federal, no prazo
m‡ximo de vinte e quatro horas, ap—s a ocorr•ncia do fato, sob
pena de responsabiliza•‹o do propriet‡rio ou diretor
respons‡vel.
Art. 40. Cabe ao MinistŽrio da Justi•a, por intermŽdio da Pol’cia
Federal, diretamente ou mediante conv•nio com os —rg‹os de
seguran•a pœblica dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Munic’pios, nos termos do ¤ 3o do art. 6oda Lei no 10.826, de
2003:

I - conceder autoriza•‹o para o funcionamento dos cursos de


forma•‹o de guardas municipais;

II - fixar o curr’culo dos cursos de forma•‹o;

III - conceder Porte de Arma de Fogo;

IV - fiscalizar os cursos mencionados no inciso II; e


GUARDAS MUNICIPAIS
V - fiscalizar e controlar o armamento e a muni•‹o utilizados.
00000000000

Par‡grafo œnico. As compet•ncias previstas nos incisos I e II


deste artigo n‹o ser‹o objeto de conv•nio.

Art. 41. Compete ao Comando do ExŽrcito autorizar a aquisi•‹o


de armas de fogo e de muni•›es para as Guardas Municipais.

Art. 42. O Porte de Arma de Fogo aos profissionais citados


nos incisos III e IV, do art. 6o, da Lei no 10.826, de 2003, ser‡
concedido desde que comprovada a realiza•‹o de treinamento
tŽcnico de, no m’nimo, sessenta horas para armas de repeti•‹o
e cem horas para arma semi-autom‡tica.

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¤ 1o O treinamento de que trata o caput desse artigo dever‡


ter, no m’nimo, sessenta e cinco por cento de conteœdo pr‡tico.

¤ 2o O curso de forma•‹o dos profissionais das Guardas


Municipais dever‡ conter tŽcnicas de tiro defensivo e defesa
pessoal.

¤ 3o Os profissionais da Guarda Municipal dever‹o ser


submetidos a est‡gio de qualifica•‹o profissional por, no
m’nimo, oitenta horas ao ano.

¤ 4o N‹o ser‡ concedido aos profissionais das Guardas


Municipais Porte de Arma de Fogo de calibre restrito, privativos
das for•as policiais e for•as armadas.

Art. 43. O profissional da Guarda Municipal com Porte de Arma


de Fogo dever‡ ser submetido, a cada dois anos, a teste de
capacidade psicol—gica e, sempre que estiver envolvido em
evento de disparo de arma de fogo em via pœblica, com ou sem
v’timas, dever‡ apresentar relat—rio circunstanciado, ao
Comando da Guarda Civil e ao îrg‹o Corregedor para justificar
o motivo da utiliza•‹o da arma.

Art. 44. A Pol’cia Federal poder‡ conceder Porte de Arma de


Fogo, nos termos no ¤3o do art. 6o, da Lei no 10.826, de 2003, ˆs
Guardas Municipais dos munic’pios que tenham criado
corregedoria pr—pria e aut™noma, para a apura•‹o de infra•›es
disciplinares atribu’das aos servidores integrantes do Quadro da
Guarda Municipal.

Par‡grafo œnico. A concess‹o a que se refere o caput


depender‡, tambŽm, da exist•ncia de Ouvidoria, como —rg‹o
permanente, aut™nomo e independente, com compet•ncia para
fiscalizar, investigar, auditorar e propor pol’ticas de qualifica•‹o
das atividades desenvolvidas pelos integrantes das Guardas
Municipais.

3.5! Disposi•›es Gerais, Finais e Transit—rias


00000000000

Art. 46. O Ministro da Justi•a designar‡ as autoridades policiais competentes, no ‰mbito


da Pol’cia Federal, para autorizar a aquisi•‹o e conceder o Porte de Arma de Fogo, que ter‡
validade m‡xima de cinco anos.

Aqui Ž importante que voc• lembre que a compet•ncia para designar as


autoridades para autorizar a aquisi•‹o e conceder porte de arma s‹o designadas
pelo Ministro da Justi•a. AlŽm disso, lembre-se de que a validade do porte de
arma Ž de no m‡ximo 5 anos.

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A Pol’cia Federal poder‡ celebrar conv•nios com os —rg‹os de seguran•a pœblica


dos Estados e do Distrito Federal para possibilitar que os acervos policiais de
arma de fogo sejam integrados ao SINARM.

Art. 51. A importa•‹o de armas de fogo, muni•›es e acess—rios de uso restrito est‡ sujeita
ao regime de licenciamento n‹o-autom‡tico prŽvio ao embarque da mercadoria no exterior
e depender‡ da anu•ncia do Comando do ExŽrcito.

A licen•a importa•‹o de armas de fogo n‹o Ž autom‡tica. Isso significa que


durante o processo de compra, o importador deve requerer ao Comando do
ExŽrcito a concess‹o de licen•a espec’fica, que deve ser expedida antes de a
mercadoria ser embarcada.
A importa•‹o desses produtos, que n‹o poder‡ ocorrer por meio do servi•o postal
e similares, somente ser‡ autorizada para os —rg‹os de seguran•a pœblica e para
colecionadores, atiradores e ca•adores nas condi•›es estabelecidas em normas
espec’ficas.

Art. 58. O Comando do ExŽrcito autorizar‡ a exporta•‹o de armas, muni•›es e demais


produtos controlados.

Se os produtos a serem exportados forem considerados de valor hist—rico, caber‡


ao Comando do ExŽrcito, ap—s consulta aos —rg‹os competentes. Os critŽrios para
defini•‹o da express‹o Òvalor hist—ricoÓ ser‹o estabelecidos em normas
espec’ficas do Comando do ExŽrcito.
Os dados relativos ˆ exporta•‹o de armas, muni•›es e demais produtos
controlados devem ser registrados no SIGMA. Assim como nas importa•›es, nas
opera•›es de exporta•‹o n‹o podem ser usados servi•os postais ou similares.

Nas importa•›es e exporta•›es de armas, seus acess—rios e


00000000000

pe•as, de muni•‹o e seus componentes, Ž proibida a


utiliza•‹o de servi•os postais ou similares.

TambŽm Ž atribui•‹o do Comando do ExŽrcito autorizar o desembara•o


alfandeg‡rio de armas e muni•›es, pe•as e demais produtos controlados.
Voc• sabe o que Ž desembara•o alfandeg‡rio? Trata-se de um procedimento de
regulariza•‹o de mercadorias, utilizado tanto na importa•‹o quanto na
exporta•‹o de mercadorias, e, segundo o Decreto, abrange as seguintes
opera•›es:
a)! opera•›es de importa•‹o e exporta•‹o, sob qualquer regime;
b)! interna•‹o de mercadoria em entrepostos aduaneiros;
c)! nacionaliza•‹o de mercadoria entrepostadas;

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d)! ingresso e sa’da de armamento e muni•‹o de atletas brasileiros e


estrangeiros inscritos em competi•›es nacionais ou internacionais;
e)! ingresso e sa’da de armamento e muni•‹o;
f)! ingresso e sa’da de armamento e muni•‹o de —rg‹os de seguran•a
estrangeiros, para participa•‹o em opera•›es, exerc’cios e instru•›es de natureza
oficial; e
g)! as armas de fogo, muni•›es, suas partes e pe•as, trazidos como bagagem
acompanhada ou desacompanhada.

Art. 65. As armas de fogo, acess—rios ou muni•›es mencionados no art. 25 da Lei


no 10.826, de 2003, ser‹o encaminhados, no prazo m‡ximo de quarenta e oito horas, ao
Comando do ExŽrcito, para destrui•‹o, ap—s a elabora•‹o do laudo pericial e desde que n‹o
mais interessem ao processo judicial.

O art. 25 do Estatuto do Desarmamento trata das armas apreendidas que n‹o


mais interessarem ao andamento do processo penal. Cabe ao Comando do
ExŽrcito providenciar a destrui•‹o dessas armas, sendo proibida a sua doa•‹o ou
qualquer outra forma de cess‹o para outro —rg‹o, corpora•‹o ou institui•‹o.
A œnica exce•‹o a essa veda•‹o Ž a que diz respeito ˆs doa•›es de arma de fogo
de valor hist—rico ou obsoletas para museus das For•as Armadas ou das
institui•›es policiais.

Art. 67-A. Ser‹o cassadas as autoriza•›es de posse e de porte de arma de fogo do titular
a quem seja imputada a pr‡tica de crime doloso.

Perceba que o Decreto n‹o restringe o tipo de crime, determinando a cassa•‹o


da autoriza•‹o de posse e de porte de arma em qualquer caso de crime doloso.
Essa cassa•‹o se estende a todas as armas de propriedade do indiciado ou
acusado.
A cassa•‹o da autoriza•‹o de posse ou de porte ser‡ determinada a partir do
00000000000

indiciamento no inquŽrito policial ou do recebimento da denœncia ou queixa pelo


juiz.
Nesses casos o propriet‡rio dever‡ entregar a arma de fogo ˆ Pol’cia Federal, e
para isso receber‡ uma indeniza•‹o em valor fixado pelo MinistŽrio da Justi•a.

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4 - Quest›es
4.1 - Quest›es sem Coment‡rios
QUESTÌO 01 - STJ Ð Analista Judici‡rio Ð 2015 Ð Cespe.
O ato de montar ou desmontar uma arma de fogo, muni•‹o ou um acess—rio
de uso restrito, sem autoriza•‹o, no exerc’cio de atividade comercial
constitui crime de comŽrcio ilegal de arma de fogo, com a pena aumentada
pela metade.

QUESTÌO 02 - DPE-PE Ð Defensor Pœblico Ð 2015 Ð Cespe.


Tales foi preso em flagrante delito quando transportava, sem autoriza•‹o
legal ou regulamentar, dois rev—lveres de calibre 38 desmuniciados e com
numera•›es raspadas.
Acerca dessa situa•‹o hipotŽtica, julgue o item que se segue, com base na
jurisprud•ncia dominante dos tribunais superiores relativa a esse tema.
O fato de as armas apreendidas estarem desmuniciadas n‹o tipifica o crime
de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito em raz‹o da total
aus•ncia de potencial lesivo da conduta.

QUESTÌO 03Ð Juiz de Direito Ð 2015 Ð Cespe (adaptada).


O crime de omiss‹o de cautela, previsto no Estatuto do Desarmamento, Ž
delito omissivo, sendo a culpa na modalidade neglig•ncia o elemento
subjetivo do tipo.

QUESTÌO 04 - MPE-AC Ð Promotor de Justi•a Ð 2014 Ð Cespe


(adaptada).
Segundo entendimento consolidado do STJ, a potencialidade lesiva da arma
Ž um dado dispens‡vel para a tipifica•‹o do delito de porte ilegal de arma
de fogo, pois o objeto jur’dico tutelado n‹o Ž a incolumidade f’sica, mas a
00000000000

seguran•a pœblica e a paz social, colocados em risco com a posse ou o porte


de armas.

QUESTÌO 05 - MPE-AC Ð Promotor de Justi•a Ð 2014 Ð Cespe


(adaptada).
Responde pelo crime de porte ilegal de arma de fogo o respons‡vel legal de
empresa que mantenha sob sua guarda, sem autoriza•‹o, no interior de seu
local de trabalho, arma de fogo de uso permitido.

QUESTÌO 06 - Promotor de Justi•a Ð 2014 Ð Cespe (adaptada).


Se for poss’vel, mediante o uso de processos f’sico-qu’micos, recuperar
numera•‹o de arma de fogo que tenha sido raspada, estar‡ desconfigurado

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o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, devendo a conduta


ser classificada como porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.

QUESTÌO 07 - Promotor de Justi•a Ð 2014 Ð Cespe (adaptada).


Segundo entendimento do STJ, o porte de arma de fogo desmuniciada
configura delito previsto no Estatuto do Desamamento por ser crime de
perigo abstrato, entretanto o porte de muni•‹o desacompanhada da
respectiva arma Ž fato at’pico, visto que n‹o gera perigo ˆ incolumidade
pœblica.

QUESTÌO 08 - Promotor de Justi•a Ð 2014 Ð Cespe (adaptada).


Os crimes de porte de arma de fogo de uso permitido e de disparo de arma
de fogo s‹o delitos inafian•‡veis, segundo entendimento do STF.

QUESTÌO 09 - DPRF Ð Agente Ð 2013 Ð Cespe.


Supondo que determinado cidad‹o seja respons‡vel pela seguran•a de
estrangeiros em visita ao Brasil e necessite de porte de arma, a concess‹o
da respectiva autoriza•‹o ser‡ de compet•ncia do ministro da Justi•a.

QUESTÌO 10 - TJDFT Ð Analista Judici‡rio Ð 2013 Ð Cespe.


De acordo com o Estatuto do Desarmamento, constitui circunst‰ncia
qualificadora do crime de posse ou porte de arma de fogo ou muni•‹o o fato
de ser o agente reincidente em crimes previstos nesse estatuto.

QUESTÌO 11 - DPE-ES Ð Defensor Pœblico Ð 2012 Ð Cespe.


Suponha que Tobias, maior, capaz, tenha sido abordado por policiais
militares quando trafegava em sua moto, tendo sido encontradas com ele
duas armas de uso restrito e muni•›es, e atestada, em exame pericial, a
impossibilidade de as armas efetuarem disparos. Nessa situa•‹o hipotŽtica,
resta caracterizado o delito de porte de arma de uso restrito, devendo Tobias
responder por crime œnico. 00000000000

QUESTÌO 12 - PC-BA Ð Delegado de Pol’cia Ð 2013 Ð Cespe.


Servidor pœblico alfandeg‡rio que, em servi•o de fiscaliza•‹o fronteiri•a,
permitir a determinado indiv’duo penalmente imput‡vel adentrar o territ—rio
nacional trazendo consigo, sem autoriza•‹o do —rg‹o competente e sem o
devido desembara•o, pistola de calibre 380 de fabrica•‹o estrangeira dever‡
responder pela pr‡tica do crime de facilita•‹o de contrabando, com infra•‹o
do dever funcional exclu’da a hip—tese de aplica•‹o do Estatuto do
Desarmamento.

QUESTÌO 13 - TJ-RR Ð Analista Ð 2012 Ð Cespe.


Jonas, policial militar em servi•o velado no interior de uma viatura
descaracterizada em estacionamento pœblico pr—ximo a uma casa de

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eventos, onde ocorria grande espet‡culo de mœsica, percebeu a presen•a de


Mauro, com vinte e quatro anos de idade, que j‡ ostentava condena•‹o
transitada em julgado por crime de recepta•‹o. Na oportunidade, Jonas viu
que Mauro usou um pequeno canivete para abrir um autom—vel e neste
ingressou rapidamente. F‡bio, com dezessete anos de idade, e que
acompanhava Mauro, entrou pela porta direita do passageiro e sentou-se no
banco. Mauro usou o mesmo canivete para dar partida na igni•‹o do motor
e se evadir do local na condu•‹o do ve’culo. Jonas informou sobre o fato a
outros agentes em viaturas policiais, os quais, em dilig•ncias, localizaram o
ve’culo conduzido por Mauro e prenderam-no cerca de dez minutos depois
da abordagem. Em revista pessoal realizada por policiais militares em Mauro,
foi apreendida arma de fogo que se encontrava em sua cintura: um rev—lver
de calibre 38, municiado com dois projŽteis, do qual o portador n‹o tinha
qualquer registro ou porte legalmente v‡lido em seu nome.
O canivete foi encontrado na posse de F‡bio.
Com refer•ncia ˆ situa•‹o hipotŽtica acima relatada, jugue os itens que se
seguem.
Mauro cometeu crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido,
previsto na lei que disp›e sobre o registro, a posse e a comercializa•‹o de
armas de fogo e muni•‹o.

QUESTÌO 14 - PC-TO Ð Delegado de Pol’cia Ð 2008 Ð Cespe.


Considere a seguinte situa•‹o hipotŽtica.
Alfredo, imput‡vel, transportava em seu ve’culo um rev—lver de calibre 38,
quando foi abordado em uma opera•‹o policial de tr‰nsito. A dilig•ncia
policial resultou na localiza•‹o da arma, desmuniciada, embaixo do banco
do motorista. Em um dos bolsos da mochila de Alfredo foram localizados 5
projŽteis do mesmo calibre. Indagado a respeito, Alfredo declarou n‹o
possuir autoriza•‹o legal para o porte da arma nem o respectivo certificado
de registro. O fato foi apresentado ˆ autoridade policial competente.
Nessa situa•‹o, caber‡ ˆ autoridade somente a apreens‹o da arma e das
00000000000

muni•›es e a imediata libera•‹o de Alfredo, visto que, estando o armamento


desmuniciado, n‹o se caracteriza o crime de porte ilegal de arma de fogo.

QUESTÌO 15 - TJ-SE Ð Analista Judici‡rio Ð 2014 Ð Cespe.


Segundo atual entendimento do STF e do STJ, configura crime o porte de
arma de fogo desmuniciada, que se caracteriza como delito de perigo
abstrato cujo objeto jur’dico tutelado n‹o Ž a incolumidade f’sica, mas a
seguran•a pœblica e a paz social.

QUESTÌO 16 Ð CODEBA - Guarda Portu‡rio Ð 2016 Ð FGV.


De acordo com o Estatuto do Desarmamento (Lei n¼ 10.826/2003), assinale
a afirmativa correta.

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a) A aquisi•‹o de muni•‹o no calibre correspondente ˆ arma registrada Ž


ilimitada, mas, em outro calibre, a quantidade deve ser registrada.
b) A empresa que comercializa arma de fogo em territ—rio nacional Ž
obrigada a comunicar a venda ˆ autoridade competente.
c) A empresa que comercializa armas de fogo e acess—rios responde
legalmente por essas mercadorias que, mesmo depois de vendidas, ficam
registradas como de sua propriedade.
d) A empresa que comercializa arma de fogo em territ—rio nacional est‡
desobrigada a manter banco de dados com as caracter’sticas das armas
vendidas.
e) A comercializa•‹o de armas de fogo, acess—rios e muni•›es entre pessoas
f’sicas obedece ˆ lei da oferta e da procura e de autoriza•‹o do SINARM.

QUESTÌO 17 Ð CODESA - Guarda Portu‡rio Ð 2016 Ð FUNCAB.


Sobre o Estatuto do Desarmamento (Lei n¡ 10.826, de 2003), Ž correto
afirmar que:
a) a supress‹o de sinal identificador de arma de fogo Ž conduta equiparada
ao porte de arma de fogo de uso permitido.
b) h‡ norma penal no Estatuto do Desarmamento tratando dos artefatos
explosivos, mas n‹o dos incendi‡rios.
c) se o comŽrcio Ž clandestino, n‹o se caracteriza o crime de comŽrcio ilegal
de arma de fogo.
d) constitui crime previsto na lei especial disparar culposamente arma de
fogo em dire•‹o ˆ via pœblica.
e) quando a arma de fogo Ž de uso restrito, posse e porte s‹o punidos pelo
mesmo tipo penal.

QUESTÌO 18 - PC-PA - Escriv‹o de Pol’cia Civil - 2016 Ð


FUNCAB. 00000000000

Nos termos do Estatuto do Desarmamento, Lei n¡ 10.826, de 2003, dentre


as categorias de pessoas a seguir enumeradas, qual Ž aquela, para a qual
existe a restri•‹o ao direito de portar arma de fogo de propriedade particular
ou fornecida pela respectiva corpora•‹o ou institui•‹o, mesmo fora de
servi•o, com validade em ‰mbito nacional?
a) integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos
Munic’pios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes.
b) integrantes das For•as Armadas.
c) integrantes da pol’cia da C‰mara dos Deputados.
d) agentes operacionais da Ag•ncia Brasileira de Intelig•ncia.

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e) agentes do departamento de Seguran•a do Gabinete de Seguran•a


Institucional da Presid•ncia da Repœblica.

QUESTÌO 19 - MPE-SC - Promotor de Justi•a Ð Matutina - 2016


- MPE-SC.
O tipo penal do art. 15 da Lei n. 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento)
prev• pena de reclus‹o e multa para a conduta de disparar arma de fogo ou
acionar muni•‹o em lugar habitado ou em suas adjac•ncias, em via pœblica
ou em dire•‹o a ela, apresentando, contudo, uma ressalva que caracteriza
ser o crime referido de natureza subsidi‡ria, qual seja, desde que as
condutas acima referidas n‹o tenham como finalidade a pr‡tica de outro
crime.

QUESTÌO 20 - TJ-PA - Titular de Servi•os de Notas e de


Registros Ð Provimento Ð 2016 - IESES (adaptada).
A lei 10.826/03 (Lei do desarmamento), passou a tipificar a conduta
consistente em vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma
de fogo, acess—rio, muni•‹o ou explosivo a crian•a ou adolescente,
derrogando disposi•‹o semelhante prevista na Lei 8.069/90 (Estatuto da
Crian•a e do Adolescente).

QUESTÌO 21 - PC-PA - Delegado de Pol’cia Civil Ð 2016 Ð


FUNCAB.
Durante uma opera•‹o policial de rotina, policiais rodovi‡rios federais
abordam o caminh‹o conduzido por Teot™nio. Revistado o ve’culo,
encontram um rev—lver calibre 38, contendo muni•›es intactas em seu
tambor, escondido no porta-luvas. Os policiais constatam, ainda, que a
numera•‹o de sŽrie do rev—lver n‹o est‡ vis’vel, sendo certo que per’cia
posterior concluiria que o desaparecimento se deu por oxida•‹o natural,
decorrente da a•‹o do tempo. Questionado, Teot™nio revela n‹o possuir
porte de arma e sequer tem o instrumento registrado em seu nome. Afirma,
tambŽm, que a arma fora adquirida para que pudesse se proteger, pois um
00000000000

desafeto o amea•ara, prometendo-lhe agress‹o f’sica futura. Nesse


contexto, Ž correto afirmar que Teot™nio:
a) cometeu crime de porte de arma de fogo de uso permitido.
b) cometeu crime de porte ou posse de arma de fogo com numera•‹o
suprimida.
c) cometeu crime de posse de arma de fogo de uso permitido.
d) N‹o cometeu crime.
e) cometeu crime de porte ou posse de arma fogo de uso restrito.

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QUESTÌO 22 - TJ-RJ - Juiz Substituto Ð 2016 Ð VUNESP.


Bonaparte, com o objetivo de matar Wellington, aciona o gatilho com o
objetivo de efetuar um disparo de arma de fogo na dire•‹o deste œltimo.
Todavia, a arma n‹o dispara na primeira tentativa. Momentos antes de
efetuar uma segunda tentativa, Bonaparte ouve Òao longe" um barulho
semelhante a Òsirenes" de viatura e, diante de tal fato, guarda a arma de
fogo que carregava, deixando o local calmamente, n‹o sem antes proferir a
seguinte frase a Wellington: Òna pr—xima, eu te pego". Momentos ap—s,
Bonaparte Ž abordado na rua por policiais e tem apreendida a arma de fogo
por ele utilizada. A arma de fogo era de uso permitido, estava registrada em
nome de Bonaparte, mas este n‹o possu’a autoriza•‹o para port‡-la. No
momento da abordagem e apreens‹o, tambŽm foi constatado pelos policiais
que a arma de fogo apreendida em poder de Bonaparte estava sem
muni•›es, pois ele havia esquecido de munici‡-la.
Diante dos fatos narrados e da atual jurisprud•ncia do Supremo Tribunal
Federal, Ž correto afirmar que Bonaparte poder‡ ser responsabilizado
a) pelos crimes de amea•a e posse ilegal de arma de fogo de uso permitido.
b) pelos crimes de amea•a e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
c) pelos crimes de homic’dio tentado, amea•a e porte ilegal de arma de fogo
de uso permitido.
d) pelo crime de amea•a, mas n‹o poder‡ ser responsabilizado pelo crime
de porte ilegal de arma de fogo em virtude da arma estar desmuniciada no
momento da apreens‹o.
e) pelo crime de homic’dio tentado, mas n‹o poder‡ ser responsabilizado
pelo crime de posse ilegal de arma de fogo em virtude da arma estar
desmuniciada no momento da apreens‹o.

QUESTÌO 23 - SEJUS-PI - Agente Penitenci‡rio Ð 2016 Ð


NUCEPE.
TITO, policial civil, est‡ sendo amea•ado, decidiu ent‹o comprar um rev—lver
00000000000

calibre 38, para ter uma arma extra. Vai atŽ o centro da cidade e compra de
Ant™nio um rev—lver calibre 38, com a numera•‹o raspada. Ant™nio, o
vendedor, 25 anos de idade, tambŽm, ofereceu a ele uma pistola de uso
exclusivo das for•as armadas. Marque a alternativa CORRETA.
a) TITO na condi•‹o de policial pode utilizar durante as suas dilig•ncias o
rev—lver comprado de Ant™nio como uma segunda arma.
b) Caso TITO deixe a arma comprada apenas em sua casa, n‹o h‡
cometimento de crime.
c) Caso TITO seja preso, poder‡ pagar uma fian•a estabelecida pelo
delegado, e ser solto.

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d) Os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais t•m o


porte de arma de fogo regulado em Lei, devendo realizar comprova•‹o de
capacidade tŽcnica e de aptid‹o f’sica.
e) ƒ poss’vel aos residentes em ‡reas rurais, sendo maiores de 25 (vinte e
cinco) anos, que comprovarem depender do emprego de arma de fogo para
prover a subsist•ncia de sua fam’lia, a concess‹o do porte de arma de fogo
na categoria ca•ador para subsist•ncia.

QUESTÌO 24 Ð CODEBA - Guarda Portu‡rio Ð 2016 Ð FGV.


Segundo o Estatuto do Desarmamento, para adquirir arma de fogo de uso
permitido o interessado dever‡, alŽm de declarar a efetiva necessidade,
atender aos seguintes requisitos:
I. comprova•‹o de idoneidade.
II. apresenta•‹o de documento comprobat—rio de ocupa•‹o l’cita e de
resid•ncia certa.
III. comprova•‹o de capacidade tŽcnica e de aptid‹o psicol—gica para o
manuseio de arma de fogo.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

QUESTÌO 25 (inŽdita).
Nos termos do Decreto no 5.123/2004, as seguintes modalidades de armas
ser‹o cadastradas no Sistema Nacional de Armas (SINARM).
a) Armas de fogo institucionais das For•as Armadas.
00000000000

b) Armas de fogo institucionais da Pol’cia Federal.


c) Armas de fogo institucionais do Gabinete de Seguran•a Institucional da
Presid•ncia da Repœblica.
d) as armas de fogo importadas ou adquiridas no pa’s para fins de testes e
avalia•‹o tŽcnica.
e) as armas de fogo obsoletas.

QUESTÌO 26 (inŽdita).
As armas de fogo de colecionadores, atiradores e ca•adores dever‹o ser
registradas no(a)
a) Pol’cia Federal, e cadastradas no SINARM.

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b) MinistŽrio da Justi•a, e cadastradas no banco de dados de armas de fogo.


c) Comando do ExŽrcito, e cadastradas no SIGMA.
d) MinistŽrio da Defesa, e cadastradas no banco de dados de armas de fogo.

QUESTÌO 27 (inŽdita).
A arma cuja utiliza•‹o Ž autorizada a pessoas f’sicas, bem como a pessoas
jur’dicas, de acordo com as normas do Comando do ExŽrcito e as condi•›es
previstas no Estatuto do Desarmamento Ž chamada de:
a) arma de fogo de uso amplo.
b) arma de fogo de uso restrito.
c) arma de fogo de uso extensivo.
d) arma de fogo de uso permitido.
e) arma de fogo de uso exclusivo.

QUESTÌO 28 (inŽdita).
Para que um estabelecimento comercial possa vender acess—rios de armas
de fogo e muni•›es, Ž necess‡rio credenciamento pelo (a)
a) Pol’cia Federal, apenas.
b) Comando do ExŽrcito, apenas.
c) MinistŽrio da Justi•a, apenas.
d) MinistŽrio da Defesa, apenas.
e) Pol’cia Federal e Comando do ExŽrcito.

QUESTÌO 29 (inŽdita).
Assinale a alternativa INCORRETA no que se refere ˆs caracter’sticas do
porte de arma:
a) ƒ irrevog‡vel. 00000000000

b) ƒ de car‡ter intransfer’vel.
c) ƒ de car‡ter pessoal.
d) ƒ v‡lido apenas com rela•‹o ˆ arma nele especificada.
e) ƒ v‡lido apenas com a apresenta•‹o do documento de identifica•‹o do
portador.

QUESTÌO 30 (inŽdita).
O Decreto no 5.123/2004 defere expressamente porte de arma ˆs seguintes
categorias, EXCETO:
a) militares das For•as Armadas.

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b) integrantes da guarda armada dos Tribunais do Poder Judici‡rio.


c) policiais federais e estaduais e do Distrito Federal, civis e militares.
d) Corpos de Bombeiros Militares.
e) policiais da C‰mara dos Deputados.

QUESTÌO 31 (inŽdita).
A guarda e armazenagem das armas, muni•›es e acess—rios de propriedade
das empresas de seguran•a privada e de transporte de valores Ž
responsabilidade
a) das pr—prias empresas.
b) da Pol’cia Federal.
c) do Comando do ExŽrcito.
d) de empresas especializadas em guarda e armazenagem de armas, que
devem ser contratadas para presta•‹o desse servi•o.

QUESTÌO 32 (inŽdita).
A importa•‹o de armas de fogo, muni•›es e acess—rios de uso restrito est‡
sujeita ao regime de
a) importa•‹o direta.
b) opera•‹o restrita.
c) licenciamento autom‡tico.
d) licenciamento n‹o autom‡tico.

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4.2 Ð Gabarito
1. C 17. E

2. E 18. A

3. C 19. C

4. C 20. C

5. E 21. A

6. E 22. B

7. E 23. E

8. E 24. E

9. E 25. C

10. E 26. C

11. C 27. D

12. E 28. E

13. E 29. A

14. E 30. B

15. C 31. A

16. B 00000000000
32. D

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4.3 - Quest›es Comentadas


QUESTÌO 01 - STJ Ð Analista Judici‡rio Ð 2015 Ð Cespe.
O ato de montar ou desmontar uma arma de fogo, muni•‹o ou um acess—rio
de uso restrito, sem autoriza•‹o, no exerc’cio de atividade comercial
constitui crime de comŽrcio ilegal de arma de fogo, com a pena aumentada
pela metade.

Coment‡rios
Vamos relembrar o art. 17?
Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em dep—sito,
desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor ˆ venda, ou de qualquer forma
utilizar, em proveito pr—prio ou alheio, no exerc’cio de atividade comercial ou industrial,
arma de fogo, acess—rio ou muni•‹o, sem autoriza•‹o ou em desacordo com determina•‹o
legal ou regulamentar:
Pena Ð reclus‹o, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
Par‡grafo œnico. Equipara-se ˆ atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo,
qualquer forma de presta•‹o de servi•os, fabrica•‹o ou comŽrcio irregular ou clandestino,
inclusive o exercido em resid•ncia.

Em primeiro lugar vemos que montar ou desmontar a arma de fogo s‹o condutas
previstas no crime de comŽrcio ilegal de arma de fogo. Em segundo lugar, vemos
que, nos termos do art. 18, neste crime a pena Ž aumentada da metade se a
arma de fogo, acess—rio ou muni•‹o forem de uso proibido ou restrito.
GABARITO: C

QUESTÌO 02 - DPE-PE Ð Defensor Pœblico Ð 2015 Ð Cespe.


Tales foi preso em flagrante delito quando transportava, sem autoriza•‹o
legal ou regulamentar, dois rev—lveres de calibre 38 desmuniciados e com
numera•›es raspadas.
Acerca dessa situa•‹o hipotŽtica, julgue o item que se segue, com base
na jurisprud•ncia dominante dos tribunais superiores relativa a esse tema.
00000000000

O fato de as armas apreendidas estarem desmuniciadas n‹o tipifica o


crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito em raz‹o
da total aus•ncia de potencial lesivo da conduta.

Coment‡rios
Porte de arma desmuniciada Ž crime sim! O STJ tem entendido que a conduta
n‹o ser‡ t’pica quando a arma n‹o estiver apta a realizar disparos e essa
condi•‹o seja comprovada em laudo pericial, mas isso Ž diferente de uma
arma em funcionamento, mas sem muni•‹o.
GABARITO: E

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QUESTÌO 03Ð Juiz de Direito Ð 2015 Ð Cespe (adaptada).


O crime de omiss‹o de cautela, previsto no Estatuto do Desarmamento, Ž
delito omissivo, sendo a culpa na modalidade neglig•ncia o elemento
subjetivo do tipo.

Coment‡rios
Corret’ssimo! O crime de omiss‹o de cautela realmente Ž delito omissivo, e
o elemento subjetivo do tipo Ž a neglig•ncia. Vamos relembrar o art. 13?
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necess‡rias para impedir que menor de 18 (dezoito)
anos ou pessoa portadora de defici•ncia mental se apodere de arma de fogo que esteja sob
sua posse ou que seja de sua propriedade:
Pena Ð deten•‹o, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

GABARITO: C

QUESTÌO 04 - MPE-AC Ð Promotor de Justi•a Ð 2014 Ð Cespe


(adaptada).
Segundo entendimento consolidado do STJ, a potencialidade lesiva da arma
Ž um dado dispens‡vel para a tipifica•‹o do delito de porte ilegal de arma
de fogo, pois o objeto jur’dico tutelado n‹o Ž a incolumidade f’sica, mas a
seguran•a pœblica e a paz social, colocados em risco com a posse ou o porte
de armas.

Coment‡rios
Aten•‹o aqui, pois o STJ deu sinais de mudan•a neste posicionamento, ao
considerar que n‹o h‡ crime se a arma n‹o estiver apta a realizar disparos.
Menciono, porŽm, que a quest‹o foi aplicada antes desses novos julgados, que
come•aram a aparecer em 2014.
GABARITO: C

QUESTÌO 05 - MPE-AC Ð Promotor de Justi•a Ð 2014 Ð Cespe


00000000000

(adaptada).
Responde pelo crime de porte ilegal de arma de fogo o respons‡vel legal de
empresa que mantenha sob sua guarda, sem autoriza•‹o, no interior de seu
local de trabalho, arma de fogo de uso permitido.

Coment‡rios
Este crime na realidade Ž o de posse irregular de arma de fogo de uso permitido,
tipificado pelo art. 12.
GABARITO: E

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QUESTÌO 06 - Promotor de Justi•a Ð 2014 Ð Cespe (adaptada).


Se for poss’vel, mediante o uso de processos f’sico-qu’micos, recuperar
numera•‹o de arma de fogo que tenha sido raspada, estar‡ desconfigurado
o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, devendo a conduta
ser classificada como porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.

Coment‡rios
O crime se consuma com a supress‹o da marca, nos termos do art. 16,
par‡grafo œnico, I.
GABARITO: E

QUESTÌO 07 - Promotor de Justi•a Ð 2014 Ð Cespe (adaptada).


Segundo entendimento do STJ, o porte de arma de fogo desmuniciada
configura delito previsto no Estatuto do Desamamento por ser crime de
perigo abstrato, entretanto o porte de muni•‹o desacompanhada da
respectiva arma Ž fato at’pico, visto que n‹o gera perigo ˆ incolumidade
pœblica.

Coment‡rios
O entendimento tradicional do STJ Ž no sentido de que porte irregular de
muni•‹o tambŽm Ž conduta t’pica, mas mais uma vez lembre-se do mais novo
julgado sobre o assunto. Ainda assim, esta quest‹o foi aplicada em momento
anterior, e por isso segue o entendimento tradicional.
GABARITO: E

QUESTÌO 08 - Promotor de Justi•a Ð 2014 Ð Cespe (adaptada).


Os crimes de porte de arma de fogo de uso permitido e de disparo de arma
de fogo s‹o delitos inafian•‡veis, segundo entendimento do STF.

Coment‡rios 00000000000

Aprendemos na aula de hoje que o STF considerou a classifica•‹o desses crimes


como inafian•‡veis desarrazoada e, portanto, inconstitucional, j‡ que s‹o crimes
de mera conduta.
GABARITO: E

QUESTÌO 09 - DPRF Ð Agente Ð 2013 Ð Cespe.


Supondo que determinado cidad‹o seja respons‡vel pela seguran•a de
estrangeiros em visita ao Brasil e necessite de porte de arma, a concess‹o
da respectiva autoriza•‹o ser‡ de compet•ncia do ministro da Justi•a.

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Coment‡rios
Essa quest‹o foi maldosa. Vejamos o que diz o Estatuto do Desarmamento sobre
o porte de arma para respons‡veis pela seguran•a de cidad‹os estrangeiros em
visita ao Brasil.
Art. 9o Compete ao MinistŽrio da Justi•a a autoriza•‹o do porte de arma para os
respons‡veis pela seguran•a de cidad‹os estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, ao
Comando do ExŽrcito, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a concess‹o de
porte de tr‰nsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e ca•adores e de
representantes estrangeiros em competi•‹o internacional oficial de tiro realizada no
territ—rio nacional.

Perceba que o dispositivo confere compet•ncia ao MinistŽrio da Justi•a (n‹o


necessariamente ao Ministro). Pois bem, outras normas estabelecem a
responsabilidade da pr—pria Policia Federal (—rg‹o componente do MinistŽrio da
Justi•a) para autorizar o porte nesses casos. O Cespe pegou pesado aqui, n‹o foi
mesmo?
GABARITO: E

QUESTÌO 10 - TJDFT Ð Analista Judici‡rio Ð 2013 Ð Cespe.


De acordo com o Estatuto do Desarmamento, constitui circunst‰ncia
qualificadora do crime de posse ou porte de arma de fogo ou muni•‹o o fato
de ser o agente reincidente em crimes previstos nesse estatuto.

Coment‡rios
A reincid•ncia Ž uma agravante genŽrica, aplic‡vel a qualquer crime (art. 61 do
C—digo Penal). O Estatuto do Desarmamento n‹o traz qualquer men•‹o ˆ
reincid•ncia como qualificadora ou causa de aumento de pena, atŽ porque isso
n‹o faria sentido...
GABARITO: E

QUESTÌO 11 - DPE-ES Ð Defensor Pœblico Ð 2012 Ð Cespe.


Suponha que Tobias, maior, capaz, tenha sido abordado por policiais
militares quando trafegava em sua moto, tendo sido encontradas com ele
00000000000

duas armas de uso restrito e muni•›es, e atestada, em exame pericial, a


impossibilidade de as armas efetuarem disparos. Nessa situa•‹o hipotŽtica,
resta caracterizado o delito de porte de arma de uso restrito, devendo Tobias
responder por crime œnico.

Coment‡rios
O posicionamento do STF Ž no sentido de que a o crime de porte de arma de fogo
se consuma independentemente de a arma estar municiada ou apresentando
regular funcionamento, enquanto o STJ entende que a arma quebrada levaria ˆ
atipicidade da conduta. Por outro lado, Tobias tambŽm portava muni•›es, o que
j‡ seria suficiente para tipificar o crime.
GABARITO: C

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QUESTÌO 12 - PC-BA Ð Delegado de Pol’cia Ð 2013 Ð Cespe.


Servidor pœblico alfandeg‡rio que, em servi•o de fiscaliza•‹o fronteiri•a,
permitir a determinado indiv’duo penalmente imput‡vel adentrar o territ—rio
nacional trazendo consigo, sem autoriza•‹o do —rg‹o competente e sem o
devido desembara•o, pistola de calibre 380 de fabrica•‹o estrangeira dever‡
responder pela pr‡tica do crime de facilita•‹o de contrabando, com infra•‹o
do dever funcional exclu’da a hip—tese de aplica•‹o do Estatuto do
Desarmamento.

Coment‡rios
O crime de tr‡fico internacional de armas de fogo prev• tambŽm a conduta de
Òfacilitar a entrada ou sa’daÓ das armas de fogo do territ—rio nacional sem
autoriza•‹o.
GABARITO: E

QUESTÌO 13 - TJ-RR Ð Analista Ð 2012 Ð Cespe.


Jonas, policial militar em servi•o velado no interior de uma viatura
descaracterizada em estacionamento pœblico pr—ximo a uma casa de
eventos, onde ocorria grande espet‡culo de mœsica, percebeu a presen•a de
Mauro, com vinte e quatro anos de idade, que j‡ ostentava condena•‹o
transitada em julgado por crime de recepta•‹o. Na oportunidade, Jonas viu
que Mauro usou um pequeno canivete para abrir um autom—vel e neste
ingressou rapidamente. F‡bio, com dezessete anos de idade, e que
acompanhava Mauro, entrou pela porta direita do passageiro e sentou-se no
banco. Mauro usou o mesmo canivete para dar partida na igni•‹o do motor
e se evadir do local na condu•‹o do ve’culo. Jonas informou sobre o fato a
outros agentes em viaturas policiais, os quais, em dilig•ncias, localizaram o
ve’culo conduzido por Mauro e prenderam-no cerca de dez minutos depois
da abordagem. Em revista pessoal realizada por policiais militares em Mauro,
foi apreendida arma de fogo que se encontrava em sua cintura: um rev—lver
de calibre 38, municiado com dois projŽteis, do qual o portador n‹o tinha
qualquer registro ou porte legalmente v‡lido em seu nome.
00000000000

O canivete foi encontrado na posse de F‡bio.


Com refer•ncia ˆ situa•‹o hipotŽtica acima relatada, jugue os itens que se
seguem.
Mauro cometeu crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido,
previsto na lei que disp›e sobre o registro, a posse e a comercializa•‹o de
armas de fogo e muni•‹o.

Coment‡rios
Esta assertiva enorme tenta enganar voc• em apenas um detalhe: o crime
cometido foi o de PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. Vamos
relembrar as diferen•as entre os dois crimes?

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POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO


Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acess—rio ou muni•‹o, de
uso permitido, em desacordo com determina•‹o legal ou regulamentar, no interior de
sua resid•ncia ou depend•ncia desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que
seja o titular ou o respons‡vel legal do estabelecimento ou empresa:
Pena Ð deten•‹o, de 1 (um) a 3 (tr•s) anos, e multa.

PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO


Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em dep—sito, transportar, ceder, ainda
que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de
fogo, acess—rio ou muni•‹o, de uso permitido, sem autoriza•‹o e em desacordo com
determina•‹o legal ou regulamentar:
Pena Ð reclus‹o, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

GABARITO: E

QUESTÌO 14 - PC-TO Ð Delegado de Pol’cia Ð 2008 Ð Cespe.


Considere a seguinte situa•‹o hipotŽtica.
Alfredo, imput‡vel, transportava em seu ve’culo um rev—lver de calibre 38,
quando foi abordado em uma opera•‹o policial de tr‰nsito. A dilig•ncia
policial resultou na localiza•‹o da arma, desmuniciada, embaixo do banco
do motorista. Em um dos bolsos da mochila de Alfredo foram localizados 5
projŽteis do mesmo calibre. Indagado a respeito, Alfredo declarou n‹o
possuir autoriza•‹o legal para o porte da arma nem o respectivo certificado
de registro. O fato foi apresentado ˆ autoridade policial competente.
Nessa situa•‹o, caber‡ ˆ autoridade somente a apreens‹o da arma e das
muni•›es e a imediata libera•‹o de Alfredo, visto que, estando o armamento
desmuniciado, n‹o se caracteriza o crime de porte ilegal de arma de fogo.

Coment‡rios
Depois de tudo que estudamos hoje, ficou f‡cil responder essa quest‹o, n‹o Ž
mesmo? Agora voc• j‡ sabe que, alŽm de o STF ter se posicionado pela ocorr•ncia
00000000000

de crime mesmo quando a arma est‡ desmuniciada, o simples porte de muni•‹o


j‡ Ž suficiente para caracterizar o delito de porte ilegal.
GABARITO: E

QUESTÌO 15 - TJ-SE Ð Analista Judici‡rio Ð 2014 Ð Cespe.


Segundo atual entendimento do STF e do STJ, configura crime o porte de
arma de fogo desmuniciada, que se caracteriza como delito de perigo
abstrato cujo objeto jur’dico tutelado n‹o Ž a incolumidade f’sica, mas a
seguran•a pœblica e a paz social.

Coment‡rios
Exato! Este Ž o entendimento do STJ e do STF J

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LEGISLA‚ÌO ESPECIAL Ð AGEPEN-CE
Teoria e Quest›es
Aula 00 Ð Prof. Paulo Guimar‹es

GABARITO: C

QUESTÌO 16 Ð CODEBA - Guarda Portu‡rio Ð 2016 Ð FGV.


De acordo com o Estatuto do Desarmamento (Lei n¼ 10.826/2003), assinale
a afirmativa correta.
a) A aquisi•‹o de muni•‹o no calibre correspondente ˆ arma registrada Ž
ilimitada, mas, em outro calibre, a quantidade deve ser registrada.
b) A empresa que comercializa arma de fogo em territ—rio nacional Ž
obrigada a comunicar a venda ˆ autoridade competente.
c) A empresa que comercializa armas de fogo e acess—rios responde
legalmente por essas mercadorias que, mesmo depois de vendidas, ficam
registradas como de sua propriedade.
d) A empresa que comercializa arma de fogo em territ—rio nacional est‡
desobrigada a manter banco de dados com as caracter’sticas das armas
vendidas.
e) A comercializa•‹o de armas de fogo, acess—rios e muni•›es entre pessoas
f’sicas obedece ˆ lei da oferta e da procura e de autoriza•‹o do SINARM.

Coment‡rios
A alternativa A est‡ incorreta porque, nos termos do art. 4¡, ¤ 2o, a aquisi•‹o de
muni•‹o somente poder‡ ser feita no calibre correspondente ˆ arma registrada e
na quantidade estabelecida no regulamento do Estatuto. A alternativa C est‡
incorreta porque, de acordo com o art. 4¼, ¤ 4o, a empresa que comercializa
armas de fogo, acess—rios e muni•›es responde legalmente por essas
mercadorias, ficando registradas como de sua propriedade enquanto n‹o forem
vendidas. A alternativa D est‡ incorreta porque, de acordo com o art. 4o, ¤3o, A
empresa que comercializar arma de fogo em territ—rio nacional Ž obrigada a
comunicar a venda ˆ autoridade competente, como tambŽm a manter banco de
dados com todas as caracter’sticas da arma e c—pia dos documentos previstos
neste artigo. Por fim, a alternativa E est‡ incorreta porque a comercializa•‹o de
armas de fogo, acess—rios e muni•›es entre pessoas f’sicas somente ser‡
00000000000

efetivada mediante autoriza•‹o do Sinarm.


GABARITO: B

QUESTÌO 17 Ð CODESA - Guarda Portu‡rio Ð 2016 Ð FUNCAB.


Sobre o Estatuto do Desarmamento (Lei n¡ 10.826, de 2003), Ž correto
afirmar que:
a) a supress‹o de sinal identificador de arma de fogo Ž conduta equiparada
ao porte de arma de fogo de uso permitido.
b) h‡ norma penal no Estatuto do Desarmamento tratando dos artefatos
explosivos, mas n‹o dos incendi‡rios.

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c) se o comŽrcio Ž clandestino, n‹o se caracteriza o crime de comŽrcio ilegal


de arma de fogo.
d) constitui crime previsto na lei especial disparar culposamente arma de
fogo em dire•‹o ˆ via pœblica.
e) quando a arma de fogo Ž de uso restrito, posse e porte s‹o punidos pelo
mesmo tipo penal.

Coment‡rios
A alternativa A est‡ incorreta porque, de acordo com o art. 16, a supress‹o de
sinal identificador equipara a conduta ˆ posse ou porte de arma de fogo de uso
restrito, e n‹o de uso permitido. A alternativa B est‡ incorreta porque o art. 16,
III, tipifica a conduta de quem possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato
explosivo ou incendi‡rio, sem autoriza•‹o ou em desacordo com determina•‹o
legal ou regulamentar. A alternativa C n‹o faz o menor sentido, n‹o Ž mesmo?
O crime de comŽrcio ilegal de arma de fogo consiste justamente no comŽrcio de
arma de fogo sem autoriza•‹o ou em desacordo com a lei. A alternativa D est‡
incorreta porque n‹o h‡ previs‹o de modalidade culposa para o crime do art. 15.
GABARITO: E

QUESTÌO 18 - PC-PA - Escriv‹o de Pol’cia Civil - 2016 Ð


FUNCAB.
Nos termos do Estatuto do Desarmamento, Lei n¡ 10.826, de 2003, dentre
as categorias de pessoas a seguir enumeradas, qual Ž aquela, para a qual
existe a restri•‹o ao direito de portar arma de fogo de propriedade particular
ou fornecida pela respectiva corpora•‹o ou institui•‹o, mesmo fora de
servi•o, com validade em ‰mbito nacional?
a) integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos
Munic’pios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes.
b) integrantes das For•as Armadas.
c) integrantes da pol’cia da C‰mara dos Deputados.
00000000000

d) agentes operacionais da Ag•ncia Brasileira de Intelig•ncia.


e) agentes do departamento de Seguran•a do Gabinete de Seguran•a
Institucional da Presid•ncia da Repœblica.

Coment‡rios
A categoria que encontra restri•›es em rela•‹o ao direito de portar arma de fogo
Ž a dos integrantes das guardas municipais, que somente podem portar arma nos
limites do munic’pio, conforme regra do art. 6o, ¤1o.
GABARITO: A

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QUESTÌO 19 - MPE-SC - Promotor de Justi•a Ð Matutina - 2016


- MPE-SC.
O tipo penal do art. 15 da Lei n. 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento)
prev• pena de reclus‹o e multa para a conduta de disparar arma de fogo ou
acionar muni•‹o em lugar habitado ou em suas adjac•ncias, em via pœblica
ou em dire•‹o a ela, apresentando, contudo, uma ressalva que caracteriza
ser o crime referido de natureza subsidi‡ria, qual seja, desde que as
condutas acima referidas n‹o tenham como finalidade a pr‡tica de outro
crime.

Coment‡rios
Perfeito! A subsidiariedade do crime de disparo de arma de fogo Ž expressamente
prevista no tipo penal.
Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar muni•‹o em lugar habitado ou em suas
adjac•ncias, em via pœblica ou em dire•‹o a ela, desde que essa conduta n‹o tenha como
finalidade a pr‡tica de outro crime:
Pena Ð reclus‹o, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

GABARITO: C

QUESTÌO 20 - TJ-PA - Titular de Servi•os de Notas e de


Registros Ð Provimento Ð 2016 - IESES (adaptada).
A lei 10.826/03 (Lei do desarmamento), passou a tipificar a conduta
consistente em vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma
de fogo, acess—rio, muni•‹o ou explosivo a crian•a ou adolescente,
derrogando disposi•‹o semelhante prevista na Lei 8.069/90 (Estatuto da
Crian•a e do Adolescente).

Coment‡rios
Esta conduta espec’fica est‡ tipificada no art. 16, par‡grafo œnico, V do Estatuto
do Desarmamento.
00000000000

GABARITO: C

QUESTÌO 21 - PC-PA - Delegado de Pol’cia Civil Ð 2016 Ð


FUNCAB.
Durante uma opera•‹o policial de rotina, policiais rodovi‡rios federais
abordam o caminh‹o conduzido por Teot™nio. Revistado o ve’culo,
encontram um rev—lver calibre 38, contendo muni•›es intactas em seu
tambor, escondido no porta-luvas. Os policiais constatam, ainda, que a
numera•‹o de sŽrie do rev—lver n‹o est‡ vis’vel, sendo certo que per’cia
posterior concluiria que o desaparecimento se deu por oxida•‹o natural,
decorrente da a•‹o do tempo. Questionado, Teot™nio revela n‹o possuir
porte de arma e sequer tem o instrumento registrado em seu nome. Afirma,
tambŽm, que a arma fora adquirida para que pudesse se proteger, pois um

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desafeto o amea•ara, prometendo-lhe agress‹o f’sica futura. Nesse


contexto, Ž correto afirmar que Teot™nio:
a) cometeu crime de porte de arma de fogo de uso permitido.
b) cometeu crime de porte ou posse de arma de fogo com numera•‹o
suprimida.
c) cometeu crime de posse de arma de fogo de uso permitido.
d) N‹o cometeu crime.
e) cometeu crime de porte ou posse de arma fogo de uso restrito.

Coment‡rios
O crime cometido por Teot™nio Ž o de porte de arma de fogo de uso permitido.
Se ele tivesse raspado a numera•‹o da arma, incorreria no crime de posse ou
porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, conforme art. 16, par‡grafo œnico,
I.
GABARITO: A

QUESTÌO 22 - TJ-RJ - Juiz Substituto Ð 2016 Ð VUNESP.


Bonaparte, com o objetivo de matar Wellington, aciona o gatilho com o
objetivo de efetuar um disparo de arma de fogo na dire•‹o deste œltimo.
Todavia, a arma n‹o dispara na primeira tentativa. Momentos antes de
efetuar uma segunda tentativa, Bonaparte ouve Òao longe" um barulho
semelhante a Òsirenes" de viatura e, diante de tal fato, guarda a arma de
fogo que carregava, deixando o local calmamente, n‹o sem antes proferir a
seguinte frase a Wellington: Òna pr—xima, eu te pego". Momentos ap—s,
Bonaparte Ž abordado na rua por policiais e tem apreendida a arma de fogo
por ele utilizada. A arma de fogo era de uso permitido, estava registrada em
nome de Bonaparte, mas este n‹o possu’a autoriza•‹o para port‡-la. No
momento da abordagem e apreens‹o, tambŽm foi constatado pelos policiais
que a arma de fogo apreendida em poder de Bonaparte estava sem
muni•›es, pois ele havia esquecido de munici‡-la.
00000000000

Diante dos fatos narrados e da atual jurisprud•ncia do Supremo Tribunal


Federal, Ž correto afirmar que Bonaparte poder‡ ser responsabilizado
a) pelos crimes de amea•a e posse ilegal de arma de fogo de uso permitido.
b) pelos crimes de amea•a e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
c) pelos crimes de homic’dio tentado, amea•a e porte ilegal de arma de fogo
de uso permitido.
d) pelo crime de amea•a, mas n‹o poder‡ ser responsabilizado pelo crime
de porte ilegal de arma de fogo em virtude da arma estar desmuniciada no
momento da apreens‹o.

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e) pelo crime de homic’dio tentado, mas n‹o poder‡ ser responsabilizado


pelo crime de posse ilegal de arma de fogo em virtude da arma estar
desmuniciada no momento da apreens‹o.

Coment‡rios
No caso apresentado pela quest‹o Bonaparte ser‡ responsabilizado inicialmente
pelo crime de amea•a, mas tambŽm pelo de porte ilegal de arma de fogo de uso
permitido. Veja bem, a arma estava apta a realizar disparos, e por isso o novo
posicionamento do STJ n‹o se aplica, pois naquele caso estava-se falando de uma
arma quebrada, que n‹o era capaz de efetuar disparos. Neste caso estamos
diante da situa•‹o em que a arma est‡ funcionando perfeitamente, mas
Bonaparte esqueceu de municia-la. O fato de a arma estar sem muni•‹o n‹o
influencia na conforma•‹o do tipo penal.
GABARITO: B

QUESTÌO 23 - SEJUS-PI - Agente Penitenci‡rio Ð 2016 Ð


NUCEPE.
TITO, policial civil, est‡ sendo amea•ado, decidiu ent‹o comprar um rev—lver
calibre 38, para ter uma arma extra. Vai atŽ o centro da cidade e compra de
Ant™nio um rev—lver calibre 38, com a numera•‹o raspada. Ant™nio, o
vendedor, 25 anos de idade, tambŽm, ofereceu a ele uma pistola de uso
exclusivo das for•as armadas. Marque a alternativa CORRETA.
a) TITO na condi•‹o de policial pode utilizar durante as suas dilig•ncias o
rev—lver comprado de Ant™nio como uma segunda arma.
b) Caso TITO deixe a arma comprada apenas em sua casa, n‹o h‡
cometimento de crime.
c) Caso TITO seja preso, poder‡ pagar uma fian•a estabelecida pelo
delegado, e ser solto.
d) Os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais t•m o
porte de arma de fogo regulado em Lei, devendo realizar comprova•‹o de
00000000000

capacidade tŽcnica e de aptid‹o f’sica.


e) ƒ poss’vel aos residentes em ‡reas rurais, sendo maiores de 25 (vinte e
cinco) anos, que comprovarem depender do emprego de arma de fogo para
prover a subsist•ncia de sua fam’lia, a concess‹o do porte de arma de fogo
na categoria ca•ador para subsist•ncia.

Coment‡rios
Obviamente a conduta de Tito configura crime, pois ele comprou uma arma com
a numera•‹o raspada. Nesse caso, como a arma tem numera•‹o raspada, ser‡
equiparada ˆ arma de uso restrito para fins criminais, e por isso o crime ser‡
inafian•‡vel. Quando ˆ possibilidade de porte de arma para os agentes e guardas
prisionais, Ž necess‡ria a comprova•‹o de capacidade tŽcnica e de aptid‹o
psicol—gica, e n‹o f’sica.

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GABARITO: E

QUESTÌO 24 Ð CODEBA - Guarda Portu‡rio Ð 2016 Ð FGV.


Segundo o Estatuto do Desarmamento, para adquirir arma de fogo de uso
permitido o interessado dever‡, alŽm de declarar a efetiva necessidade,
atender aos seguintes requisitos:
I. comprova•‹o de idoneidade.
II. apresenta•‹o de documento comprobat—rio de ocupa•‹o l’cita e de
resid•ncia certa.
III. comprova•‹o de capacidade tŽcnica e de aptid‹o psicol—gica para o
manuseio de arma de fogo.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Coment‡rios
Todas as afirmativas est‹o corretas, pois todos esses requisitos devem ser
atendidos por quem pretender adquirir arma de fogo.
GABARITO: E

QUESTÌO 25 (inŽdita).
Nos termos do Decreto no 5.123/2004, as seguintes modalidades de armas
ser‹o cadastradas no Sistema Nacional de Armas (SINARM).
a) Armas de fogo institucionais das For•as Armadas.
00000000000

b) Armas de fogo institucionais da Pol’cia Federal.


c) Armas de fogo institucionais do Gabinete de Seguran•a Institucional da
Presid•ncia da Repœblica.
d) as armas de fogo importadas ou adquiridas no pa’s para fins de testes e
avalia•‹o tŽcnica.
e) as armas de fogo obsoletas.

Coment‡rios
As armas de fogo institucionais da Pol’cia Federal s‹o cadastradas no SINARM.
As demais s‹o de compet•ncia do SIGMA.
GABARITO: C

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QUESTÌO 26 (inŽdita).
As armas de fogo de colecionadores, atiradores e ca•adores dever‹o ser
registradas no(a)
a) Pol’cia Federal, e cadastradas no SINARM.
b) MinistŽrio da Justi•a, e cadastradas no banco de dados de armas de fogo.
c) Comando do ExŽrcito, e cadastradas no SIGMA.
d) MinistŽrio da Defesa, e cadastradas no banco de dados de armas de fogo.

Coment‡rios
A resposta ˆ nossa quest‹o est‡ no art. 2o, ¤ 2o do Decreto: as armas de fogo de
colecionadores, atiradores e ca•adores, assim como as armas de fogo das
representa•›es diplom‡ticas, ser‹o registradas no Comando do ExŽrcito e
cadastradas no SIGMA.
GABARITO: C

QUESTÌO 27 (inŽdita).
A arma cuja utiliza•‹o Ž autorizada a pessoas f’sicas, bem como a pessoas
jur’dicas, de acordo com as normas do Comando do ExŽrcito e as condi•›es
previstas no Estatuto do Desarmamento Ž chamada de:
a) arma de fogo de uso amplo.
b) arma de fogo de uso restrito.
c) arma de fogo de uso extensivo.
d) arma de fogo de uso permitido.
e) arma de fogo de uso exclusivo.

Coment‡rios
Essa Ž a defini•‹o apresentada pelo Decreto para a arma de fogo de uso
permitido. AlŽm dessa h‡ tambŽm a defini•‹o de arma de fogo de uso restrito,
00000000000

que voc• deve conhecer muito bem para a sua prova.


GABARITO: D

QUESTÌO 28 (inŽdita).
Para que um estabelecimento comercial possa vender acess—rios de armas
de fogo e muni•›es, Ž necess‡rio credenciamento pelo (a)
a) Pol’cia Federal, apenas.
b) Comando do ExŽrcito, apenas.
c) MinistŽrio da Justi•a, apenas.
d) MinistŽrio da Defesa, apenas.
e) Pol’cia Federal e Comando do ExŽrcito.

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Coment‡rios
Segundo a regra do art. 21, a comercializa•‹o de acess—rios de armas de fogo e
de muni•›es, inclu’dos estojos, espoletas, p—lvora e projŽteis, s— poder‡ ser
efetuada em estabelecimento credenciado pela Pol’cia Federal e pelo comando do
ExŽrcito que manter‹o um cadastro dos comerciantes.
GABARITO: E

QUESTÌO 29 (inŽdita).
Assinale a alternativa INCORRETA no que se refere ˆs caracter’sticas do
porte de arma:
a) ƒ irrevog‡vel.
b) ƒ de car‡ter intransfer’vel.
c) ƒ de car‡ter pessoal.
d) ƒ v‡lido apenas com rela•‹o ˆ arma nele especificada.
e) ƒ v‡lido apenas com a apresenta•‹o do documento de identifica•‹o do
portador.

Coment‡rios
O erro est‡ na alternativa A, pois o porte de arma Ž revog‡vel a qualquer tempo,
nos termos do art. 24.
GABARITO: A

QUESTÌO 30 (inŽdita).
O Decreto no 5.123/2004 defere expressamente porte de arma ˆs seguintes
categorias, EXCETO:
a) militares das For•as Armadas.
b) integrantes da guarda armada dos Tribunais do Poder Judici‡rio.
c) policiais federais e estaduais e do Distrito Federal, civis e militares.
00000000000

d) Corpos de Bombeiros Militares.


e) policiais da C‰mara dos Deputados.

Coment‡rios
A quest‹o faz refer•ncia ao art. 33 do Decreto. Vamos relembrar?
Art. 33. O Porte de Arma de Fogo Ž deferido aos militares das For•as Armadas, aos policiais
federais e estaduais e do Distrito Federal, civis e militares, aos Corpos de Bombeiros
Militares, bem como aos policiais da C‰mara dos Deputados e do Senado Federal em raz‹o
do desempenho de suas fun•›es institucionais.

GABARITO: B

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QUESTÌO 31 (inŽdita).
A guarda e armazenagem das armas, muni•›es e acess—rios de propriedade
das empresas de seguran•a privada e de transporte de valores Ž
responsabilidade
a) das pr—prias empresas.
b) da Pol’cia Federal.
c) do Comando do ExŽrcito.
d) de empresas especializadas em guarda e armazenagem de armas, que
devem ser contratadas para presta•‹o desse servi•o.

Coment‡rios
Nos termos do art. 39, Ž de responsabilidade das empresas de seguran•a privada
e de transportes de valores a guarda e armazenagem das armas, muni•›es e
acess—rios de sua propriedade, nos termos da legisla•‹o espec’fica.
GABARITO: A

QUESTÌO 32 (inŽdita).
A importa•‹o de armas de fogo, muni•›es e acess—rios de uso restrito est‡
sujeita ao regime de
a) importa•‹o direta.
b) opera•‹o restrita.
c) licenciamento autom‡tico.
d) licenciamento n‹o autom‡tico.

Coment‡rios
A importa•‹o de armas de fogo, muni•›es e acess—rios de uso restrito est‡ sujeita
ao regime de licenciamento n‹o autom‡tico, nos termos do art. 51.
GABARITO: D
00000000000

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5 - Resumo da Aula

Para finalizar o estudo da matŽria, trazemos um resumo dos


principais aspectos estudados ao longo da aula. Nossa sugest‹o
Ž a de que esse resumo seja estudado sempre previamente ao
in’cio da aula seguinte, como forma de ÒrefrescarÓ a mem—ria.
AlŽm disso, segundo a organiza•‹o de estudos de voc•s, a cada
ciclo de estudos Ž fundamental retomar esses resumos.

O Sistema Nacional de Armas Ð Sinarm foi institu’do pelo Estatuto do


Desarmamento no ‰mbito da Pol’cia Federal, com circunscri•‹o em todo o
territ—rio nacional.

COMPETæNCIA DO SINARM

DISPOSITIVO COMENTçRIOS

as caracter’sticas e a Geralmente as altera•›es nas


propriedade de armas de fogo, caracter’sticas das armas de fogo s‹o
mediante cadastro; feitas para dificultar sua identifica•‹o e
rastreamento. Algumas vezes os
Identificar criminosos operam verdadeiros
as modifica•›es que alterem as ÒdesmanchesÓ, que permitem que as
caracter’sticas ou o funcionamento armas sejam montadas a partir de
de arma de fogo; pe•as extra’das de outras.

ˆs Secretarias de Seguran•a As pol’cias dos Estados n‹o t•m


Pœblica dos Estados e do compet•ncia para emitir autoriza•›es
Distrito Federal os registros e de porte e registar armas de fogo, mas
a Pol’cia Federal deve sempre informar
autoriza•›es de porte de armas de
aos —rg‹os estaduais de seguran•a
Informar fogo nos respectivos territ—rios,
acerca dos registros e autoriza•›es
bem como manter o cadastro emitidos. Algumas vezes essas
atualizado para consulta;
00000000000

secretarias t•m outros nomes, ok? Em


Pernambuco, por exemplo, existe a
Secretaria de Defesa Social.

as armas de fogo produzidas, Tanto as armas fabricadas no Brasil


importadas e vendidas no Pa’s; quanto as importadas devem ser
cadastradas no Sinarm. A atividade de
cadastramento Ž atribu’da ˆ Pol’cia
Federal.
Cadastrar
as autoriza•›es de porte de arma O Sinarm disp›e das informa•›es n‹o
de fogo e as renova•›es s— acerca das armas que existem no
expedidas pela Pol’cia Federal; pa’s, mas tambŽm de seus propriet‡rios
e pessoas que detenham autoriza•‹o
para porte.

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as transfer•ncias de Sempre que uma arma for da posse de


propriedade, extravio, furto, uma pessoa para outra, mesmo de
roubo e outras ocorr•ncias forma ileg’tima, a autoridade policial
deve ser imediatamente comunicada.
suscet’veis de alterar os dados
As empresas de seguran•a privada e
cadastrais, inclusive as
transporte de valores que encerrem
decorrentes de fechamento de suas atividades n‹o podem manter em
empresas de seguran•a privada e seu poder as armas utilizadas.
de transporte de valores;

as apreens›es de armas de fogo, As delegacias e os —rg‹os do Poder


inclusive as vinculadas a Judici‡rio devem informar o Sinarm
procedimentos policiais e judiciais; acerca de apreens›es.

os armeiros em atividade no Pa’s, Armeiro Ž o profissional respons‡vel


bem como conceder licen•a para pela manuten•‹o de armas de fogo. O
exercer a atividade; exerc’cio dessa atividade depende de
licenciamento da Pol’cia Federal. Se
voc• quiser, pode consultar o cadastro
de armeiros de todo o pa’s no site da
Pol’cia Federal.

mediante registro os produtores, O exerc’cio dessas atividades depende


atacadistas, varejistas, de alvar‡ espec’fico expedido pela
exportadores e importadores Pol’cia Federal.
autorizados de armas de fogo,
acess—rios e muni•›es;

a identifica•‹o do cano da arma, As informa•›es do cano da arma s‹o


as caracter’sticas das impress›es importantes porque cada arma produz
de raiamento e de um padr‹o de marcas na muni•‹o
disparada. Essas marcas permitem ao
microestriamento de projŽtil
perito saber se determinado projŽtil foi
disparado, conforme marca•‹o e
atirado por determinada arma.
testes obrigatoriamente realizados
pelo fabricante;

no cadastro os acervos policiais Esses acervos n‹o dizem respeito ˆs


j‡ existentes armas utilizadas pelas pol’cias, mas sim
Integrar ˆquelas apreendidas no curso da
atividade policial.
00000000000

O certificado de Registro de Arma de Fogo legitima a propriedade da arma de


fogo, mas autoriza o seu propriet‡rio a mant•-la exclusivamente no interior de
sua resid•ncia ou domic’lio ou no seu local de trabalho, desde que seja ele o
titular ou o respons‡vel legal pelo estabelecimento ou empresa. O —rg‹o
respons‡vel pela expedi•‹o do certificado de registro de arma de fogo Ž Pol’cia
Federal, com autoriza•‹o do Sinarm.

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PODEM PORTAR ARMAS DE FOGO NO TERRITîRIO NACIONAL

Integrantes das For•as Armadas; Poder‹o portar, em ‰mbito nacional, arma de fogo de
propriedade particular ou fornecida pela respectiva
corpora•‹o ou institui•‹o, mesmo fora de servi•o.
Esses —rg‹os s‹o a Pol’cia Federal; a Pol’cia
Integrantes de —rg‹os referidos nos incisos do
Rodovi‡ria Federal; a Pol’cia Ferrovi‡ria
caput do art. 144 da constitui•‹o federal;
Federal; as Pol’cias Civis; as Pol’cias Militares e
Corpos de Bombeiros Militares.
Poder‹o portar, em ‰mbito nacional, arma de fogo de
propriedade particular ou fornecida pela respectiva
corpora•‹o ou institui•‹o, mesmo fora de servi•o.
Integrantes das guardas municipais das As condi•›es do porte de arma dos integrantes das
capitais dos Estados e dos Munic’pios com guardas municipais s‹o estabelecidas pelo Decreto
mais de 500.000 (quinhentos mil) n¼ 5.123/2004.
habitantes;
Poder‹o portar arma de fogo de propriedade
particular ou fornecida pela respectiva corpora•‹o ou
institui•‹o, mesmo fora de servi•o.

Integrantes das guardas municipais dos


Munic’pios com mais de 50.000 (cinquenta
mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil)
habitantes, bem como dos Munic’pios que
integrem regi›es metropolitanas (¤7¼),
quando em servi•o.

Agentes operacionais da Ag•ncia Brasileira Poder‹o portar, em ‰mbito nacional, arma de fogo de
de Intelig•ncia e os agentes do propriedade particular ou fornecida pela respectiva
Departamento de Seguran•a do Gabinete corpora•‹o ou institui•‹o, mesmo fora de servi•o.
de Seguran•a Institucional da
Devem comprovar capacidade tŽcnica e de
Presid•ncia da Repœblica.
aptid‹o psicol—gica.

Integrantes dos —rg‹os policiais referidos no Os —rg‹os mencionados s‹o a Pol’cia do Senado
art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da constitui•‹o Federal e a Pol’cia da C‰mara dos Deputados.
federal
Poder‹o portar, em ‰mbito nacional, arma de fogo de
00000000000
propriedade particular ou fornecida pela respectiva
corpora•‹o ou institui•‹o, mesmo fora de servi•o.
Devem comprovar capacidade tŽcnica e de
aptid‹o psicol—gica.

Integrantes do quadro efetivo dos agentes e Devem comprovar capacidade tŽcnica e de


guardas prisionais, os integrantes das aptid‹o psicol—gica.
escoltas de presos e as guardas
portu‡rias.

Empresas de seguran•a privada e de As armas utilizadas por essas empresas s‹o apenas
transporte de valores constitu’das. para o servi•o, e devem pertencer exclusivamente ˆs
empresas. O extravio e a perda de arma devem ser
comunicados pela diretoria ou ger•ncia da empresa
ˆ Pol’cia Federal, que enviar‡ as informa•›es ao
Sinarm a fim de que sejam tomadas as provid•ncias

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cab’veis. A omiss‹o na comunica•‹o acarretar‡


responsabilidade penal.

Integrantes das entidades de desporto ƒ o caso dos clubes de tiro. Aten•‹o aqui, pois o porte
legalmente constitu’das, cujas atividades somente Ž autorizado no momento em que a
esportivas demandem o uso de armas de competi•‹o Ž realizada (RHC 34.579-RS, julgado em
fogo, observando-se, no que couber, a 24/4/2014).
legisla•‹o ambiental.

Integrantes das Carreiras de Auditoria da Aqui est‹o inclu’dos os ocupantes dos cargos de
Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal Auditor-Fiscal da Receita Federal, Analista
do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Tribut‡rio da Receita Federal e Auditor-Fiscal
Analista Tribut‡rio. do Trabalho. Essas carreiras alguma vezes exercem
atividades fiscalizat—rias potencialmente perigosas, e
por isso podem precisar de prote•‹o adicional.
Devem comprovar capacidade tŽcnica e de
aptid‹o psicol—gica.

Tribunais do Poder Judici‡rio descritos no O MinistŽrio Pœblico e o Poder Judici‡rio podem


art. 92 da Constitui•‹o Federal e os ter servidores de seu quadro efetivo que exer•am
MinistŽrios Pœblicos da Uni‹o e dos fun•›es de seguran•a, e nesse caso eles tambŽm
Estados, para uso exclusivo de servidores de podem portar arma de fogo, de acordo com
seus quadros pessoais que efetivamente regulamento pr—prio.
estejam no exerc’cio de fun•›es de
As armas de fogo utilizadas pelos servidores ser‹o de
seguran•a, na forma de regulamento a ser
propriedade, responsabilidade e guarda das
emitido pelo Conselho Nacional de Justi•a -
respectivas institui•›es, somente podendo ser
CNJ e pelo Conselho Nacional do MinistŽrio
utilizadas quando em servi•o, devendo estas
Pœblico - CNMP
observar as condi•›es de uso e de armazenagem
estabelecidas pelo —rg‹o competente, sendo o
certificado de registro e a autoriza•‹o de porte
expedidos pela Pol’cia Federal em nome da
institui•‹o.

Integrantes do quadro efetivo de agentes e Depois de muitas negocia•›es, os agentes e guardas


guardas prisionais poder‹o portar arma de prisionais conseguiram ser inclu’dos na rela•‹o de
fogo de propriedade particular ou fornecida servidores que podem ter porte de arma. Chamo sua
pela respectiva corpora•‹o ou institui•‹o, aten•‹o para essa categoria, que somente foi inclu’da
mesmo fora de servi•o, desde que estejam: no Estatuto do Desarmamento em junho de 2014.
00000000000

a)! submetidos a regime de dedica•‹o Preste aten•‹o aos requisitos tambŽm, ok!?
exclusiva;
b)! sujeitos ˆ forma•‹o funcional, nos
termos do regulamento; e
c)! subordinados a mecanismos de
fiscaliza•‹o e de controle interno.

¤ 1o A autoriza•‹o prevista neste artigo poder‡ ser concedida com efic‡cia tempor‡ria e
territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e depender‡ de o requerente:
I Ð demonstrar a sua efetiva necessidade por exerc’cio de atividade profissional de risco ou
de amea•a ˆ sua integridade f’sica;
II Ð atender ˆs exig•ncias previstas no art. 4o desta Lei;

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III Ð apresentar documenta•‹o de propriedade de arma de fogo, bem como o seu devido
registro no —rg‹o competente.
¤ 2o A autoriza•‹o de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perder‡
automaticamente sua efic‡cia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de
embriaguez ou sob efeito de subst‰ncias qu’micas ou alucin—genas.

O porte de arma de integrantes de guardas municipais Ž permitido nas


seguintes condi•›es:
- O porte Ž permitido nas capitais dos Estados e nos Munic’pios com mais de
500.000 habitantes;
- Nos Munic’pios com mais de 50.000 (cinquenta mil) e menos de 500.000
(quinhentos mil) habitantes, bem como dos Munic’pios que integrem regi›es
metropolitanas (¤7¼), apenas quando estiverem em servi•o;
- Deve haver forma•‹o funcional de seus integrantes em estabelecimentos de
ensino de atividade policial;
- Devem existir mecanismos de controle interno, observada a supervis‹o do
MinistŽrio da Justi•a.

CRIMES TIPIFICADOS PELO ESTATUTO DO DESARMAMENTO

POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO POSSE OU PORTE ILEGAL DE ARMA DE


DE USO PERMITIDO FOGO DE USO RESTRITO
Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir,
arma de fogo, acess—rio ou muni•‹o, de uso fornecer, receber, ter em dep—sito,
permitido, em desacordo com determina•‹o transportar, ceder, ainda que gratuitamente,
legal ou regulamentar, no interior de sua emprestar, remeter, empregar, manter sob
resid•ncia ou depend•ncia desta, ou, ainda sua guarda ou ocultar arma de fogo,
no seu local de trabalho, desde que seja o acess—rio ou muni•‹o de uso proibido ou
titular ou o respons‡vel legal do restrito, sem autoriza•‹o e em desacordo
estabelecimento ou empresa: com determina•‹o legal ou regulamentar:
Pena Ð deten•‹o, de 1 (um) a 3 (tr•s) anos,
00000000000

Pena Ð reclus‹o, de 3 (tr•s) a 6 (seis) anos,


e multa. e multa.
Par‡grafo œnico. Nas mesmas penas incorre
quem:
I Ð suprimir ou alterar marca, numera•‹o ou
qualquer sinal de identifica•‹o de arma de
fogo ou artefato;
II Ð modificar as caracter’sticas de arma de
fogo, de forma a torn‡-la equivalente a arma
de fogo de uso proibido ou restrito ou para
fins de dificultar ou de qualquer modo induzir
a erro autoridade policial, perito ou juiz;
III Ð possuir, detiver, fabricar ou empregar
artefato explosivo ou incendi‡rio, sem
autoriza•‹o ou em desacordo com
determina•‹o legal ou regulamentar;

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IV Ð portar, possuir, adquirir, transportar ou


fornecer arma de fogo com numera•‹o,
marca ou qualquer outro sinal de
identifica•‹o raspado, suprimido ou
adulterado;
V Ð vender, entregar ou fornecer, ainda que
gratuitamente, arma de fogo, acess—rio,
muni•‹o ou explosivo a crian•a ou
adolescente; e
VI Ð produzir, recarregar ou reciclar, sem
autoriza•‹o legal, ou adulterar, de qualquer
forma, muni•‹o ou explosivo.

OMISSÌO DE CAUTELA COMƒRCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO


Art. 13. Deixar de observar as cautelas Art. 17. Adquirir, alugar, receber,
necess‡rias para impedir que menor de 18 transportar, conduzir, ocultar, ter em
(dezoito) anos ou pessoa portadora de dep—sito, desmontar, montar, remontar,
defici•ncia mental se apodere de arma de adulterar, vender, expor ˆ venda, ou de
fogo que esteja sob sua posse ou que seja de qualquer forma utilizar, em proveito pr—prio
sua propriedade: ou alheio, no exerc’cio de atividade comercial
ou industrial, arma de fogo, acess—rio ou
Pena Ð deten•‹o, de 1 (um) a 2 (dois) anos,
muni•‹o, sem autoriza•‹o ou em desacordo
e multa.
com determina•‹o legal ou regulamentar:
Par‡grafo œnico. Nas mesmas penas
Pena Ð reclus‹o, de 4 (quatro) a 8 (oito)
incorrem o propriet‡rio ou diretor
anos, e multa.
respons‡vel de empresa de seguran•a e
transporte de valores que deixarem de Par‡grafo œnico. Equipara-se ˆ atividade
registrar ocorr•ncia policial e de comunicar ˆ comercial ou industrial, para efeito deste
Pol’cia Federal perda, furto, roubo ou outras artigo, qualquer forma de presta•‹o de
formas de extravio de arma de fogo, servi•os, fabrica•‹o ou comŽrcio irregular ou
acess—rio ou muni•‹o que estejam sob sua clandestino, inclusive o exercido em
guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas resid•ncia.
depois de ocorrido o fato.

PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE TRçFICO INTERNACIONAL DE ARMA DE


USO PERMITIDO FOGO
Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, Art. 18. Importar, exportar, favorecer a
receber, ter em dep—sito, transportar, ceder, entrada ou sa’da do territ—rio nacional, a
ainda que gratuitamente, emprestar, qualquer t’tulo, de arma de fogo, acess—rio ou
remeter, empregar, manter sob guarda ou muni•‹o, sem autoriza•‹o da autoridade
ocultar arma de fogo, acess—rio ou muni•‹o,00000000000
competente:
de uso permitido, sem autoriza•‹o e em
Pena Ð reclus‹o de 4 (quatro) a 8 (oito) anos,
desacordo com determina•‹o legal ou
e multa.
regulamentar:
Pena Ð reclus‹o, de 2 (dois) a 4 (quatro)
anos, e multa.

DISPARO DE ARMA DE FOGO


Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar
muni•‹o em lugar habitado ou em suas
adjac•ncias, em via pœblica ou em dire•‹o a
ela, desde que essa conduta n‹o tenha como
finalidade a pr‡tica de outro crime:
Pena Ð reclus‹o, de 2 (dois) a 4 (quatro)
anos, e multa.

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Hoje os Tribunais Superiores entendem que o crime de porte de arma de fogo se


consuma independentemente de a arma estar municiada, mas o STJ entende que,
se laudo pericial reconhecer a total inefic‡cia da arma de fogo e das muni•›es,
deve ser reconhecida a atipicidade da conduta.

Arma de fogo de uso permitido Ž aquela cuja utiliza•‹o Ž autorizada a pessoas


f’sicas, bem como a pessoas jur’dicas, de acordo com as normas do Comando do
ExŽrcito e nas condi•›es previstas no Estatuto do Desarmamento.

Arma de fogo de uso restrito Ž aquela de uso exclusivo das For•as Armadas,
de institui•›es de seguran•a pœblica e de pessoas f’sicas e jur’dicas habilitadas,
devidamente autorizadas pelo Comando do ExŽrcito, de acordo com legisla•‹o
espec’fica.

O estabelecimento que comercializar arma de fogo de uso permitido Ž


obrigado a comunicar ˆ Pol’cia Federal, mensalmente, as vendas e a quantidade
de armas em estoque, respondendo legalmente por essas mercadorias, que
ficar‹o registradas como de sua propriedade enquanto n‹o forem vendidas,
sujeitos seus respons‡veis ˆs penas previstas em lei.

O Porte de Arma de Fogo Ž pessoal, intransfer’vel e revog‡vel a qualquer


tempo, sendo v‡lido apenas com rela•‹o ˆ arma nele especificada e com a
apresenta•‹o do documento de identifica•‹o do portador.

Art. 30. As agremia•›es esportivas e as empresas de


instru•‹o de tiro, os colecionadores, atiradores e ca•adores
ser‹o registrados no Comando do ExŽrcito, ao qual caber‡
estabelecer normas e verificar o cumprimento das condi•›es
de seguran•a dos dep—sitos das armas de fogo, muni•›es e
00000000000

equipamentos de recarga.

¤ 1o As armas pertencentes ˆs entidades mencionadas


no caput e seus integrantes ter‹o autoriza•‹o para porte de
tr‰nsito (guia de tr‡fego) a ser expedida pelo Comando do
PRçTICA DE TIRO
ExŽrcito.
DESPORTIVO
¤ 2o A pr‡tica de tiro desportivo por menores de dezoito
anos dever‡ ser autorizada judicialmente e deve restringir-se
aos locais autorizados pelo Comando do ExŽrcito, utilizando
arma da agremia•‹o ou do respons‡vel quando por este
acompanhado.

¤ 3o A pr‡tica de tiro desportivo por maiores de dezoito


anos e menores de vinte e cinco anos pode ser feita utilizando
arma de sua propriedade, registrada com amparo na Lei

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no 9.437, de 20 de fevereiro de 1997, de agremia•‹o ou arma


registrada e cedida por outro desportista.

Art. 31. A entrada de arma de fogo e muni•‹o no pa’s,


como bagagem de atletas, para competi•›es internacionais
ser‡ autorizada pelo Comando do ExŽrcito.

¤ 1o O Porte de Tr‰nsito das armas a serem utilizadas


por delega•›es estrangeiras em competi•‹o oficial de tiro no
pa’s ser‡ expedido pelo Comando do ExŽrcito.

¤ 2o Os respons‡veis e os integrantes pelas delega•›es


estrangeiras e brasileiras em competi•‹o oficial de tiro no pa’s
transportar‹o suas armas desmuniciadas.
Art. 32. O Porte de Tr‰nsito das armas de fogo de
colecionadores e ca•adores ser‡ expedido pelo Comando do
COLECIONADORES E ExŽrcito.
CA‚ADORES
Par‡grafo œnico. Os colecionadores e ca•adores
transportar‹o suas armas desmuniciadas.
Art. 33. O Porte de Arma de Fogo Ž deferido aos
INTEGRANTES DAS
militares das For•as Armadas, aos policiais federais e estaduais
SEGUINTES
e do Distrito Federal, civis e militares, aos Corpos de
INSTITUI‚ÍES:
Bombeiros Militares, bem como aos policiais da C‰mara dos
a)! For•as Armadas; Deputados e do Senado Federal em raz‹o do desempenho de
b)! îrg‹os de seguran•a suas fun•›es institucionais.
pœblica;
c)! Guardas Municipais; ¤ 1o O Porte de Arma de Fogo das pra•as das For•as
d)! Ag•ncia Brasileira de Armadas e dos Policiais e Corpos de Bombeiros Militares Ž
Intelig•ncia; regulado em norma espec’fica, por atos dos Comandantes das
e)! Departamento de For•as Singulares e dos Comandantes-Gerais das Corpora•›es.
Seguran•a do
Gabinete de ¤ 2o Os integrantes das pol’cias civis estaduais e das
Seguran•a For•as Auxiliares, quando no exerc’cio de suas fun•›es
Institucional da institucionais ou em tr‰nsito, poder‹o portar arma de fogo fora
Presid•ncia da da respectiva unidade federativa, desde que expressamente
Repœblica; autorizados pela institui•‹o a que perten•am, por prazo
f)! Pol’cias da C‰mara determinado, conforme estabelecido em normas pr—prias.
dos Deputados e do 00000000000

Senado Federal;
Art. 33-A. A autoriza•‹o para o porte de arma de fogo
g)! îrg‹os de guardas
previsto em legisla•‹o pr—pria, na forma do caput do art. 6o da
prisionais, escoltas de
Lei no 10.826, de 2003, est‡ condicionada ao atendimento dos
presos e guardas
requisitos previstos no inciso III do caput do art. 4o da
portu‡rias;
mencionada Lei.
h)! Receita Federal do
Brasil e MinistŽrio do
Trabalho (regras Art. 34. Os —rg‹os, institui•›es e corpora•›es
aplic‡veis aos mencionados nos incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput do
membros de carreiras art. 6¼ da Lei n¼ 10.826, de 2003, estabelecer‹o, em
espec’ficas); normativos internos, os procedimentos relativos ˆs condi•›es
i)! Tribunais do Poder para a utiliza•‹o das armas de fogo de sua propriedade, ainda
Judici‡rio e MinistŽrios que fora do servi•o.
Pœblicos da Uni‹o e
dos Estados. ¤ 1o As institui•›es mencionadas no inciso IV do art.
o
6 da Lei no 10.826, de 2003, estabelecer‹o em normas

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pr—prias os procedimentos relativos ˆs condi•›es para a


utiliza•‹o, em servi•o, das armas de fogo de sua propriedade.

¤ 2o As institui•›es, —rg‹os e corpora•›es nos


procedimentos descritos no caput, disciplinar‹o as normas
gerais de uso de arma de fogo de sua propriedade, fora do
servi•o, quando se tratar de locais onde haja aglomera•‹o de
pessoas, em virtude de evento de qualquer natureza, tais
como no interior de igrejas, escolas, est‡dios desportivos,
clubes, pœblicos e privados.

¤ 3o Os —rg‹os e institui•›es que tenham os portes de


arma de seus agentes pœblicos ou pol’ticos estabelecidos em
lei pr—pria, na forma do caput do art. 6o da Lei no 10.826, de
2003, dever‹o encaminhar ˆ Pol’cia Federal a rela•‹o dos
autorizados a portar arma de fogo, observando-se, no que
couber, o disposto no art. 26.

¤ 4o N‹o ser‡ concedida a autoriza•‹o para o porte de


arma de fogo de que trata o art. 22 a integrantes de —rg‹os,
institui•›es e corpora•›es n‹o autorizados a portar arma de
fogo fora de servi•o, exceto se comprovarem o risco ˆ sua
integridade f’sica, observando-se o disposto no art. 11 da Lei
no 10.826, de 2003.

¤ 5o O porte de que tratam os incisos V, VI e X


do caput do art. 6o da Lei no 10.826, de 2003, e aquele
previsto em lei pr—pria, na forma do caput do mencionado
artigo, ser‹o concedidos, exclusivamente, para defesa pessoal,
sendo vedado aos seus respectivos titulares o porte ostensivo
da arma de fogo.

¤ 6o A veda•‹o prevista no par‡grafo 5o n‹o se aplica


aos servidores designados para execu•‹o da atividade
fiscalizat—ria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renov‡veis - IBAMA e do Instituto Chico
Mendes de Conserva•‹o da Biodiversidade - Instituto Chico
Mendes.
00000000000

Art. 35. Poder‡ ser autorizado, em casos excepcionais,


pelo —rg‹o competente, o uso, em servi•o, de arma de fogo,
de propriedade particular do integrante dos —rg‹os,
institui•›es ou corpora•›es mencionadas no inciso II do art.
6o da Lei no 10.826, de 2003.

¤ 1o A autoriza•‹o mencionada no caput ser‡


regulamentada em ato pr—prio do —rg‹o competente.

¤ 2o A arma de fogo de que trata este artigo dever‡ ser


conduzida com o seu respectivo Certificado de Registro.

Art. 35-A. As armas de fogo particulares de que trata


o art. 35, e as institucionais n‹o brasonadas, dever‹o ser
conduzidas com o seu respectivo Certificado de Registro ou

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termo de cautela decorrente de autoriza•‹o judicial para uso,


sob pena de aplica•‹o das san•›es penais cab’veis.

Art. 36. A capacidade tŽcnica e a aptid‹o psicol—gica


para o manuseio de armas de fogo, para os integrantes das
institui•›es descritas nos incisos III, IV, V, VI, VII e X do caput
do art. 6¼ da Lei n¼ 10.826, de 2003, ser‹o atestadas pela
pr—pria institui•‹o, depois de cumpridos os requisitos tŽcnicos
e psicol—gicos estabelecidos pela Pol’cia Federal.

Par‡grafo œnico. Caber‡ a Pol’cia Federal avaliar a


capacidade tŽcnica e a aptid‹o psicol—gica, bem como expedir
o Porte de Arma de Fogo para os guardas portu‡rios.

Art. 37. Os integrantes das For•as Armadas e os


servidores dos —rg‹os, institui•›es e corpora•›es mencionados
nos incisos II, V, VI e VII do caput do art. 6¼ da Lei n¼ 10.826,
de 2003, transferidos para a reserva remunerada ou
aposentados, para conservarem a autoriza•‹o de porte de
arma de fogo de sua propriedade dever‹o submeter-se, a cada
tr•s anos, aos testes de avalia•‹o da aptid‹o psicol—gica a que
faz men•‹o o inciso III do caput art. 4¼ da Lei n¼ 10.826, de
2003.

¤ 1o O cumprimento destes requisitos ser‡ atestado


pelas institui•›es, —rg‹os e corpora•›es de vincula•‹o.

¤ 2o N‹o se aplicam aos integrantes da reserva n‹o


remunerada das For•as Armadas e Auxiliares, as prerrogativas
mencionadas no caput.
Art. 38. A autoriza•‹o para o uso de arma de fogo
expedida pela Pol’cia Federal, em nome das empresas de
seguran•a privada e de transporte de valores, ser‡ precedida,
necessariamente, da comprova•‹o do preenchimento de todos
os requisitos constantes do art. 4o da Lei no 10.826, de 2003,
pelos empregados autorizados a portar arma de fogo.

¤ 1o A autoriza•‹o de que trata o caput Ž v‡lida apenas


para a utiliza•‹o da arma de fogo em servi•o.
00000000000

EMPRESAS DE SEGURAN‚A ¤ 2o As empresas de que trata o caput encaminhar‹o,


PRIVADA E DE trimestralmente, ˆ Pol’cia Federal, para cadastro no SINARM,
TRANSPORTE DE VALORES a rela•‹o nominal dos empregados autorizados a portar arma
de fogo.

¤ 3o A transfer•ncia de armas de fogo, por qualquer


motivo, entre estabelecimentos da mesma empresa ou para
empresa diversa, dever‹o ser previamente autorizados pela
Pol’cia Federal.

¤ 4o Durante o tr‰mite do processo de transfer•ncia de


armas de fogo de que trata o ¤ 3o, a Pol’cia Federal poder‡,
em car‡ter excepcional, autorizar a empresa adquirente a

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utilizar as armas em fase de aquisi•‹o, em seus postos de


servi•o, antes da expedi•‹o do novo Certificado de Registro.

Art. 39. ƒ de responsabilidade das empresas de


seguran•a privada e de transportes de valores a guarda e
armazenagem das armas, muni•›es e acess—rios de sua
propriedade, nos termos da legisla•‹o espec’fica.

Par‡grafo œnico. A perda, furto, roubo ou outras


formas de extravio de arma de fogo, acess—rio e muni•›es que
estejam sob a guarda das empresas de seguran•a privada e
de transporte de valores dever‡ ser comunicada ˆ Pol’cia
Federal, no prazo m‡ximo de vinte e quatro horas, ap—s a
ocorr•ncia do fato, sob pena de responsabiliza•‹o do
propriet‡rio ou diretor respons‡vel.
Art. 40. Cabe ao MinistŽrio da Justi•a, por intermŽdio
da Pol’cia Federal, diretamente ou mediante conv•nio com os
—rg‹os de seguran•a pœblica dos Estados, do Distrito Federal
ou dos Munic’pios, nos termos do ¤ 3o do art. 6oda Lei
no 10.826, de 2003:

I - conceder autoriza•‹o para o funcionamento dos


cursos de forma•‹o de guardas municipais;

II - fixar o curr’culo dos cursos de forma•‹o;

III - conceder Porte de Arma de Fogo;

IV - fiscalizar os cursos mencionados no inciso II; e

V - fiscalizar e controlar o armamento e a muni•‹o


utilizados.

Par‡grafo œnico. As compet•ncias previstas nos


GUARDAS MUNICIPAIS incisos I e II deste artigo n‹o ser‹o objeto de conv•nio.

Art. 41. Compete ao Comando do ExŽrcito autorizar a


aquisi•‹o de armas de fogo e de muni•›es para as Guardas
Municipais.
00000000000

Art. 42. O Porte de Arma de Fogo aos profissionais


citados nos incisos III e IV, do art. 6o, da Lei no 10.826, de
2003, ser‡ concedido desde que comprovada a realiza•‹o de
treinamento tŽcnico de, no m’nimo, sessenta horas para armas
de repeti•‹o e cem horas para arma semi-autom‡tica.

¤ 1o O treinamento de que trata o caput desse artigo


dever‡ ter, no m’nimo, sessenta e cinco por cento de conteœdo
pr‡tico.

¤ 2o O curso de forma•‹o dos profissionais das Guardas


Municipais dever‡ conter tŽcnicas de tiro defensivo e defesa
pessoal.

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¤ 3o Os profissionais da Guarda Municipal dever‹o ser


submetidos a est‡gio de qualifica•‹o profissional por, no
m’nimo, oitenta horas ao ano.

¤ 4o N‹o ser‡ concedido aos profissionais das Guardas


Municipais Porte de Arma de Fogo de calibre restrito, privativos
das for•as policiais e for•as armadas.

Art. 43. O profissional da Guarda Municipal com Porte


de Arma de Fogo dever‡ ser submetido, a cada dois anos, a
teste de capacidade psicol—gica e, sempre que estiver
envolvido em evento de disparo de arma de fogo em via
pœblica, com ou sem v’timas, dever‡ apresentar relat—rio
circunstanciado, ao Comando da Guarda Civil e ao îrg‹o
Corregedor para justificar o motivo da utiliza•‹o da arma.

Art. 44. A Pol’cia Federal poder‡ conceder Porte de


Arma de Fogo, nos termos no ¤3o do art. 6o, da Lei no 10.826,
de 2003, ˆs Guardas Municipais dos munic’pios que tenham
criado corregedoria pr—pria e aut™noma, para a apura•‹o de
infra•›es disciplinares atribu’das aos servidores integrantes do
Quadro da Guarda Municipal.

Par‡grafo œnico. A concess‹o a que se refere o caput


depender‡, tambŽm, da exist•ncia de Ouvidoria, como —rg‹o
permanente, aut™nomo e independente, com compet•ncia
para fiscalizar, investigar, auditorar e propor pol’ticas de
qualifica•‹o das atividades desenvolvidas pelos integrantes
das Guardas Municipais.

Nas importa•›es e exporta•›es de armas, seus acess—rios e pe•as, de muni•‹o


e seus componentes, Ž proibida a utiliza•‹o de servi•os postais ou similares.

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6 - Considera•›es Finais
Chegamos ao final da nossa aula de hoje! Espero que voc• tenha gostado e opte
por preparar-se com o EstratŽgia. Se ficar alguma dœvida n‹o deixe de me
procurar, ok!? J

Grande abra•o!

Paulo Guimar‹es
professorpauloguimaraes@gmail.com

N‹o deixe de me seguir nas redes sociais!

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