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LEGISLA‚ÌO ESPECIAL Ð AGEPEN-CE
Teoria e Quest›es
Aula 00 Ð Prof. Paulo Guimar‹es
AULA 00
LEI FEDERAL N¼ 10.826, DE 22/12/2003
(DISPÍE SOBRE REGISTRO, POSSE E
COMERCIALIZA‚ÌO DE ARMAS DE FOGO E
MUNI‚ÌO, SOBRE O SISTEMA NACIONAL DE
ARMAS Ð SINARM). DECRETO FEDERAL N¼
5.123, DE 1/07/2004 (REGULAMENTA A LEI N¼
10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003, QUE
DISPÍE SOBRE REGISTRO, POSSE E
COMERCIALIZA‚ÌO DE ARMAS DE FOGO E
MUNI‚ÌO, SOBRE O SISTEMA NACIONAL DE
ARMAS - SINARM E DEFINE CRIMES).
Sum‡rio
Sum‡rio ................................................................................................. 1!
1 - Considera•›es Iniciais ......................................................................... 2!
2 ÐEstatuto do Desarmamento (Lei n. 10.826/03)........................................ 4!
3 - Decreto n¼ 5.123/2004 ......................................................................22!
4 - Quest›es ..........................................................................................38!
4.1 - Quest›es sem Coment‡rios ...........................................................38!
4.2 Ð Gabarito .....................................................................................47!
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Meu nome Ž Paulo Guimar‹es, e estarei junto com voc• na sua jornada rumo ˆ
aprova•‹o. Vamos estudar em detalhes o conteœdo da Legisla•‹o Penal. Teremos
quest›es comentadas e trataremos desses temas de forma exaustiva.
Antes de colocarmos a Òm‹o na massaÓ, permitam-me uma pequena
apresenta•‹o. Nasci em Recife e sou graduado em Direito pela Universidade
Federal de Pernambuco, com especializa•‹o em Direito Constitucional. Minha vida
de concurseiro come•ou ainda antes da vida acad•mica, quando concorri e fui
aprovado para uma vaga no ColŽgio Militar do Recife, aos 10 anos de idade.
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COMPETæNCIA DO SINARM
DISPOSITIVO COMENTçRIOS
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as apreens›es de armas de
As delegacias e os —rg‹os do Poder
fogo, inclusive as vinculadas a
Judici‡rio devem informar o
procedimentos policiais e
Sinarm acerca de apreens›es.
judiciais;
Armeiro Ž o profissional
respons‡vel pela manuten•‹o de
os armeiros em atividade no armas de fogo. O exerc’cio dessa
Pa’s, bem como conceder atividade depende de
licen•a para exercer a licenciamento da Pol’cia Federal.
atividade; Se voc• quiser, pode consultar o
cadastro de armeiros de todo o
pa’s no site da Pol’cia Federal.
mediante registro os
produtores, atacadistas,
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obrigatoriamente realizados
pelo fabricante;
Par‡grafo œnico. As disposi•›es deste artigo n‹o alcan•am as armas de fogo das For•as
Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros pr—prios.
2.2 - Do Registro
Fica f‡cil para voc• lembrar em que —rg‹os devem ser registradas as armas de
fogo. A regra geral, aplic‡vel ˆs armas de fogo de uso permitido, Ž de que o
registro seja feito no Sinarm, gerido pela Pol’cia Federal. As armas de uso
restrito, por outro lado, s‹o aquelas que somente podem ser utilizadas pelas
For•as Armadas, institui•›es de seguran•a pœblica e pessoas habilitadas, e por
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Art. 4o Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado dever‡, alŽm de declarar
a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:
I - comprova•‹o de idoneidade, com a apresenta•‹o de certid›es negativas de antecedentes
criminais fornecidas pela Justi•a Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de n‹o estar
respondendo a inquŽrito policial ou a processo criminal, que poder‹o ser fornecidas por
meios eletr™nicos;
II Ð apresenta•‹o de documento comprobat—rio de ocupa•‹o l’cita e de resid•ncia certa;
III Ð comprova•‹o de capacidade tŽcnica e de aptid‹o psicol—gica para o manuseio de arma
de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.
A pessoa que comprar uma arma de fogo precisa estar bem decidida, n‹o Ž
mesmo? ƒ necess‡rio apresentar uma sŽrie de documentos, para comprovar
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2.3! - Do Porte
O porte de arma de fogo Ž restrito, e Ž este documento que permite que o
propriet‡rio transporte a arma consigo fora de sua resid•ncia e local de trabalho.
A regra geral Ž de que o porte de arma seja permitido apenas quando houver lei
que trate do assunto. O pr—prio Estatuto do Desarmamento, contudo, autoriza o
porte de arma de algumas pessoas em seu art. 6¼.
Da lista abaixo, Ž importante que voc• saiba que os policiais e os militares
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¤ 1o A autoriza•‹o prevista neste artigo poder‡ ser concedida com efic‡cia tempor‡ria e
territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e depender‡ de o requerente:
I Ð demonstrar a sua efetiva necessidade por exerc’cio de atividade profissional de risco ou
de amea•a ˆ sua integridade f’sica;
II Ð atender ˆs exig•ncias previstas no art. 4o desta Lei;
III Ð apresentar documenta•‹o de propriedade de arma de fogo, bem como o seu devido
registro no —rg‹o competente.
¤ 2o A autoriza•‹o de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perder‡
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automaticamente sua efic‡cia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de
embriaguez ou sob efeito de subst‰ncias qu’micas ou alucin—genas.
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¤ 6o O ca•ador para subsist•ncia que der outro uso ˆ sua arma de fogo, independentemente
de outras tipifica•›es penais, responder‡, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo
de arma de fogo de uso permitido.
sobreviver. Perceba que n‹o estamos falando aqui do ca•ador esportivo, mas sim
daquele que ca•a para alimentar-se e ˆ sua fam’lia.
Esta autoriza•‹o de porte Ž restrita ˆ utiliza•‹o de certo tipo de arma, descrito
na pr—pria norma, alŽm da necessidade de comprova•‹o da necessidade de ca•a
para subsist•ncia.
O ca•ador de subsist•ncia tambŽm depende de registro e de licen•a expedida
pelo IBAMA para que possa desempenhar a atividade.
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Esse crime Ž cometido por quem possui ou mantŽm arma de uso permitido
em sua resid•ncia ou local de trabalho de forma irregular.
O STF j‡ decidiu que a mera diverg•ncia quanto ˆ origem da fabrica•‹o da arma
n‹o seria suficiente para caracterizar o crime em quest‹o.
O STJ, por sua vez, j‡ decidiu que pode haver crime de posse irregular de arma
de fogo de uso permitido quando o agente possuir, no interior de sua resid•ncia,
armas de fogo e muni•›es com os registros vencidos, e tambŽm j‡ decidiu que
essa conduta n‹o configura crime. Confuso, nŽ!?
OMISSÌO DE CAUTELA
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necess‡rias para impedir que menor de 18
(dezoito) anos ou pessoa portadora de defici•ncia mental se apodere de arma de
fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:
Pena Ð deten•‹o, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
Par‡grafo œnico. Nas mesmas penas incorrem o propriet‡rio ou diretor respons‡vel de
empresa de seguran•a e transporte de valores que deixarem de registrar ocorr•ncia policial
e de comunicar ˆ Pol’cia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma
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de fogo, acess—rio ou muni•‹o que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro)
horas depois de ocorrido o fato.
O agente deste crime Ž aquele que manipula a arma de fogo ilegalmente. N‹o
confunda este crime com o de posse irregular, pois naquele caso o agente apenas
tem a posse ou guarda da arma em sua resid•ncia ou local de trabalho, enquanto
neste crime o agente manipula a arma, praticando uma das condutas previstas.
Mas e se a arma n‹o estiver carregada? E se estiver danificada, de forma que
n‹o seja poss’vel disparar? O STF e o STJ j‡ mudaram de posicionamento
algumas vezes sobre isso. O atual entendimento Ž no sentido de que, para que o
crime de porte de arma de fogo se consume, n‹o Ž necess‡rio que a arma esteja
municiada.
ƒ importante salientar, porŽm, que o STJ tem entendido que, se a arma n‹o est‡
apta a disparar, n‹o h‡ crime, conforme voc• pode verificar no julgado abaixo,
de agosto de 2014:
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Par‡grafo œnico. O crime previsto neste artigo Ž inafian•‡vel, salvo quando a arma de
fogo estiver registrada em nome do agente.
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Este tipo penal tem o cond‹o de proteger a integridade f’sica das pessoas que
estejam no local onde o disparo Ž efetuado. O crime se consuma com o disparo,
e somente Ž pun’vel se a conduta n‹o se referia a outro crime. Caso essa
tipifica•‹o n‹o fosse considerada subsidi‡ria, o crime em estudo seria praticado
junto com outros crimes, em v‡rias ocasi›es.
Este crime Ž mais grave que o previsto nos arts. 12 e 14. Isso Ž perfeitamente
compreens’vel, pois as armas de fogo de uso restrito em geral t•m um poder
destrutivo muito maior que as de uso permitido.
A conduta do inciso I Ž praticada n‹o s— por aquele que raspa a numera•‹o da
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arma, mas tambŽm por quem dificulta sua identifica•‹o de qualquer outra forma
(raspando o emblema do fabricante, por exemplo).
O inciso II trata do crime cometido, por exemplo, por armeiro que utiliza seus
conhecimentos tŽcnicos para operar modifica•‹o na arma, de forma a tornar a
arma de uso permitido t‹o potente quanto a de uso restrito, ou, ainda, daquele
que a modifica para enganar o policial, perito ou juiz.
O artefato explosivo ou incendi‡rio mencionado pelo inciso III precisa ser algo de
consider‡vel poder destrutivo. N‹o h‡ problema em transportar roj›es para soltar
nas festas juninas, ok? J
O STJ j‡ decidiu que o conselheiro de Tribunal de Contas Estadual que mantŽm
sob sua guarda muni•‹o de arma de uso restrito n‹o comete o crime (APn 657-
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Este crime Ž pr—prio, pois somente pode ser cometido por quem pratica
atividade comercial ou industrial. Perceba que o par‡grafo œnico equipara
algumas atividades ˆ atividade comercial ou industrial para essas finalidades. O
armeiro que exerce a atividade irregularmente, por exemplo, incorre neste crime.
Para este crime, assim como para o TRçFICO INTERNACIONAL DE ARMA DE
FOGO, haver‡ aumento de pena da metade se se a arma de fogo, acess—rio,
ou muni•‹o for de uso proibido ou restrito.
pesado nas m‹os de bandidos perigosos, a pena ainda parece branda, n‹o Ž
verdade?
Para este crime, assim como para o COMƒRCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO,
haver‡ aumento de pena da metade se se a arma de fogo, acess—rio, ou
muni•‹o for de uso proibido ou restrito.
Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena Ž aumentada da
metade se forem praticados por integrante dos —rg‹os e empresas referidas nos arts. 6o,
7o e 8o desta Lei.
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Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 s‹o insuscet’veis de liberdade provis—ria.
Este dispositivo foi declarado inconstitucional pelo STF por meio da ADIN
3.112-1.
Art. 23. A classifica•‹o legal, tŽcnica e geral bem como a defini•‹o das armas de fogo e
demais produtos controlados, de usos proibidos, restritos, permitidos ou obsoletos e de
valor hist—rico ser‹o disciplinadas em ato do chefe do Poder Executivo Federal, mediante
proposta do Comando do ExŽrcito.
¤ 1o Todas as muni•›es comercializadas no Pa’s dever‹o estar acondicionadas em
embalagens com sistema de c—digo de barras, gravado na caixa, visando possibilitar a
identifica•‹o do fabricante e do adquirente, entre outras informa•›es definidas pelo
regulamento desta Lei.
¤ 2o Para os —rg‹os referidos no art. 6o, somente ser‹o expedidas autoriza•›es de compra
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e muito coloridas que as crian•as (e alguns adultos, por que n‹o?) usam para
brincar. A proibi•‹o n‹o alcan•a esses brinquedos e nem as pistolas de cola
quente, ok? J
Mesmo as rŽplicas de armas de verdade podem ser manuseadas para
adestramento, instru•‹o, ou para cole•‹o. Nesse caso, devem ser observadas as
regras expedidas pelo Comando do ExŽrcito.
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O art. 31 trata de quem possui arma regularmente registrada, mas ainda assim
deseja entrega-la.
O art. 32, por outro lado, trata de qualquer pessoa que desejar entregar a arma
que possui, independentemente desta estar registrada. Neste caso, para que a
entrega seja efetuada, Ž necess‡rio que a Pol’cia Federal expe•a um documento
chamado Òguia de tr‰nsitoÓ. Esta guia hoje pode ser requerida atŽ pela internet,
nos termos do Decreto n¼ 5.123/2004.
3 - Decreto n¼ 5.123/2004
Como voc• j‡ sabe, o Sistema Nacional de Armas (SINARM) foi institu’do pelo
Estatuto do Desarmamento no ‰mbito da Pol’cia Federal, que Ž um —rg‹o do
MinistŽrio da Justi•a, com a finalidade de manter um cadastro geral, integrado e
permanente das armas de fogo importadas, produzidas e vendidas no pa’s.
H‡, porŽm, um outro sistema, chamado Sistema de Gerenciamento Militar de
Armas (SIGMA). Esse sistema Ž institu’do no MinistŽrio da Defesa, no ‰mbito do
Comando do ExŽrcito, com a finalidade de manter cadastro geral, permanente e
integrado, das armas de fogo de sua compet•ncia.
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Voc• deve ter percebido que devem ser registradas no SIGMA as armas de fogo
das representa•›es diplom‡ticas. O Decreto autoriza a concess‹o desse tipo
de porte a diplomatas e miss›es diplom‡ticas e consulares acreditadas junto ao
Governo brasileiro, observado o princ’pio da reciprocidade previstos em
conven•›es internacionais.
AlŽm dessas pessoas, pode ser concedido porte de arma tempor‡rio a agentes
de seguran•a de dignit‡rios estrangeiros durante a perman•ncia no pa’s,
independentemente dos requisitos estabelecidos pelo Decreto.
de 2003.
Este cap’tulo define armas de fogo de uso permitido e de uso restrito, e determina
os procedimentos necess‡rios ˆ aquisi•‹o de cada uma dessas modalidades de
armamentos. Acredito que o mais importante aqui seja conseguir diferenciar um
tipo do outro, mas pode ser interessante dar ao menos uma lida r‡pida nos
dispositivos que tratam dos procedimentos.
Arma de fogo de uso permitido Ž aquela que pode ser utilizada por pessoas
f’sicas, bem como por pessoas jur’dicas, de acordo com as normas do Comando
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Art. 12. Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado dever‡:
I - declarar efetiva necessidade;
II - ter, no m’nimo, vinte e cinco anos;
III - apresentar original e c—pia, ou c—pia autenticada, de documento de identifica•‹o pessoal;
IV - comprovar, em seu pedido de aquisi•‹o e em cada renova•‹o do Certificado de Registro
de Arma de Fogo, idoneidade e inexist•ncia de inquŽrito policial ou processo criminal, por
meio de certid›es de antecedentes criminais da Justi•a Federal, Estadual, Militar e Eleitoral,
que poder‹o ser fornecidas por meio eletr™nico;
V - apresentar documento comprobat—rio de ocupa•‹o l’cita e de resid•ncia certa;
VI - comprovar, em seu pedido de aquisi•‹o e em cada renova•‹o do Certificado de Registro
de Arma de Fogo, a capacidade tŽcnica para o manuseio de arma de fogo;
VII - comprovar aptid‹o psicol—gica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo
conclusivo fornecido por psic—logo do quadro da Pol’cia Federal ou por esta credenciado.
¤ 1o A declara•‹o de que trata o inciso I do caput dever‡ explicitar os fatos e circunst‰ncias
justificadoras do pedido, que ser‹o examinados pela Pol’cia Federal segundo as orienta•›es
a serem expedidas pelo MinistŽrio da Justi•a.
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Federa•‹o; e
f) nœmero do Cadastro de Pessoa F’sica - CPF ou Cadastro Nacional de Pessoa Jur’dica -
CNPJ;
II - da arma:
a) nœmero do cadastro no SINARM;
b) identifica•‹o do fabricante e do vendedor;
c) nœmero e data da nota Fiscal de venda;
d) espŽcie, marca, modelo e nœmero de sŽrie;
e) calibre e capacidade de cartuchos;
f) tipo de funcionamento;
g) quantidade de canos e comprimento;
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Uma vez concedido o porte de arma de fogo, o portador fica obrigado, sob pena
de suspens‹o do porte, a comunicar imediatamente ao —rg‹o expedidor do porte
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Art. 26. O titular de porte de arma de fogo para defesa pessoal concedido nos termos do
art. 10 da Lei no 10.826, de 2003, n‹o poder‡ conduzi-la ostensivamente ou com ela
adentrar ou permanecer em locais pœblicos, tais como igrejas, escolas, est‡dios desportivos,
clubes, ag•ncias banc‡rias ou outros locais onde haja aglomera•‹o de pessoas em virtude
de eventos de qualquer natureza.
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devem conduzir essas armas de forma ostensiva, ou seja, andar com ela em
punho sem ter fortes raz›es para isso.
AlŽm disso, o titular do porte n‹o deve utilizar a arma em locais pœblicos, como
igrejas, escolas, est‡dios desportivos, clubes, ag•ncias bancarias e outros locais
em que haja aglomera•‹o.
Art. 28. O propriet‡rio de arma de fogo de uso permitido registrada, em caso de mudan•a
de domic’lio ou outra situa•‹o que implique o transporte da arma, dever‡ solicitar guia de
tr‰nsito ˆ Pol’cia Federal para as armas de fogo cadastradas no SINARM, na forma
estabelecida pelo Departamento de Pol’cia Federal.
guardas municipais.
Acredito que essas regras sejam pouco importantes para a sua prova, mas se
voc• tiver algum tempo para se dedicar a esse assunto sugiro que d• uma
aten•‹o maior ˆs regras aplic‡veis aos componentes das institui•›es
mencionadas na terceira linha da nossa tabela.
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Art. 51. A importa•‹o de armas de fogo, muni•›es e acess—rios de uso restrito est‡ sujeita
ao regime de licenciamento n‹o-autom‡tico prŽvio ao embarque da mercadoria no exterior
e depender‡ da anu•ncia do Comando do ExŽrcito.
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Art. 67-A. Ser‹o cassadas as autoriza•›es de posse e de porte de arma de fogo do titular
a quem seja imputada a pr‡tica de crime doloso.
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4 - Quest›es
4.1 - Quest›es sem Coment‡rios
QUESTÌO 01 - STJ Ð Analista Judici‡rio Ð 2015 Ð Cespe.
O ato de montar ou desmontar uma arma de fogo, muni•‹o ou um acess—rio
de uso restrito, sem autoriza•‹o, no exerc’cio de atividade comercial
constitui crime de comŽrcio ilegal de arma de fogo, com a pena aumentada
pela metade.
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calibre 38, para ter uma arma extra. Vai atŽ o centro da cidade e compra de
Ant™nio um rev—lver calibre 38, com a numera•‹o raspada. Ant™nio, o
vendedor, 25 anos de idade, tambŽm, ofereceu a ele uma pistola de uso
exclusivo das for•as armadas. Marque a alternativa CORRETA.
a) TITO na condi•‹o de policial pode utilizar durante as suas dilig•ncias o
rev—lver comprado de Ant™nio como uma segunda arma.
b) Caso TITO deixe a arma comprada apenas em sua casa, n‹o h‡
cometimento de crime.
c) Caso TITO seja preso, poder‡ pagar uma fian•a estabelecida pelo
delegado, e ser solto.
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QUESTÌO 25 (inŽdita).
Nos termos do Decreto no 5.123/2004, as seguintes modalidades de armas
ser‹o cadastradas no Sistema Nacional de Armas (SINARM).
a) Armas de fogo institucionais das For•as Armadas.
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QUESTÌO 26 (inŽdita).
As armas de fogo de colecionadores, atiradores e ca•adores dever‹o ser
registradas no(a)
a) Pol’cia Federal, e cadastradas no SINARM.
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QUESTÌO 27 (inŽdita).
A arma cuja utiliza•‹o Ž autorizada a pessoas f’sicas, bem como a pessoas
jur’dicas, de acordo com as normas do Comando do ExŽrcito e as condi•›es
previstas no Estatuto do Desarmamento Ž chamada de:
a) arma de fogo de uso amplo.
b) arma de fogo de uso restrito.
c) arma de fogo de uso extensivo.
d) arma de fogo de uso permitido.
e) arma de fogo de uso exclusivo.
QUESTÌO 28 (inŽdita).
Para que um estabelecimento comercial possa vender acess—rios de armas
de fogo e muni•›es, Ž necess‡rio credenciamento pelo (a)
a) Pol’cia Federal, apenas.
b) Comando do ExŽrcito, apenas.
c) MinistŽrio da Justi•a, apenas.
d) MinistŽrio da Defesa, apenas.
e) Pol’cia Federal e Comando do ExŽrcito.
QUESTÌO 29 (inŽdita).
Assinale a alternativa INCORRETA no que se refere ˆs caracter’sticas do
porte de arma:
a) ƒ irrevog‡vel. 00000000000
b) ƒ de car‡ter intransfer’vel.
c) ƒ de car‡ter pessoal.
d) ƒ v‡lido apenas com rela•‹o ˆ arma nele especificada.
e) ƒ v‡lido apenas com a apresenta•‹o do documento de identifica•‹o do
portador.
QUESTÌO 30 (inŽdita).
O Decreto no 5.123/2004 defere expressamente porte de arma ˆs seguintes
categorias, EXCETO:
a) militares das For•as Armadas.
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QUESTÌO 31 (inŽdita).
A guarda e armazenagem das armas, muni•›es e acess—rios de propriedade
das empresas de seguran•a privada e de transporte de valores Ž
responsabilidade
a) das pr—prias empresas.
b) da Pol’cia Federal.
c) do Comando do ExŽrcito.
d) de empresas especializadas em guarda e armazenagem de armas, que
devem ser contratadas para presta•‹o desse servi•o.
QUESTÌO 32 (inŽdita).
A importa•‹o de armas de fogo, muni•›es e acess—rios de uso restrito est‡
sujeita ao regime de
a) importa•‹o direta.
b) opera•‹o restrita.
c) licenciamento autom‡tico.
d) licenciamento n‹o autom‡tico.
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4.2 Ð Gabarito
1. C 17. E
2. E 18. A
3. C 19. C
4. C 20. C
5. E 21. A
6. E 22. B
7. E 23. E
8. E 24. E
9. E 25. C
10. E 26. C
11. C 27. D
12. E 28. E
13. E 29. A
14. E 30. B
15. C 31. A
16. B 00000000000
32. D
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Coment‡rios
Vamos relembrar o art. 17?
Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em dep—sito,
desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor ˆ venda, ou de qualquer forma
utilizar, em proveito pr—prio ou alheio, no exerc’cio de atividade comercial ou industrial,
arma de fogo, acess—rio ou muni•‹o, sem autoriza•‹o ou em desacordo com determina•‹o
legal ou regulamentar:
Pena Ð reclus‹o, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
Par‡grafo œnico. Equipara-se ˆ atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo,
qualquer forma de presta•‹o de servi•os, fabrica•‹o ou comŽrcio irregular ou clandestino,
inclusive o exercido em resid•ncia.
Em primeiro lugar vemos que montar ou desmontar a arma de fogo s‹o condutas
previstas no crime de comŽrcio ilegal de arma de fogo. Em segundo lugar, vemos
que, nos termos do art. 18, neste crime a pena Ž aumentada da metade se a
arma de fogo, acess—rio ou muni•‹o forem de uso proibido ou restrito.
GABARITO: C
Coment‡rios
Porte de arma desmuniciada Ž crime sim! O STJ tem entendido que a conduta
n‹o ser‡ t’pica quando a arma n‹o estiver apta a realizar disparos e essa
condi•‹o seja comprovada em laudo pericial, mas isso Ž diferente de uma
arma em funcionamento, mas sem muni•‹o.
GABARITO: E
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Coment‡rios
Corret’ssimo! O crime de omiss‹o de cautela realmente Ž delito omissivo, e
o elemento subjetivo do tipo Ž a neglig•ncia. Vamos relembrar o art. 13?
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necess‡rias para impedir que menor de 18 (dezoito)
anos ou pessoa portadora de defici•ncia mental se apodere de arma de fogo que esteja sob
sua posse ou que seja de sua propriedade:
Pena Ð deten•‹o, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
GABARITO: C
Coment‡rios
Aten•‹o aqui, pois o STJ deu sinais de mudan•a neste posicionamento, ao
considerar que n‹o h‡ crime se a arma n‹o estiver apta a realizar disparos.
Menciono, porŽm, que a quest‹o foi aplicada antes desses novos julgados, que
come•aram a aparecer em 2014.
GABARITO: C
(adaptada).
Responde pelo crime de porte ilegal de arma de fogo o respons‡vel legal de
empresa que mantenha sob sua guarda, sem autoriza•‹o, no interior de seu
local de trabalho, arma de fogo de uso permitido.
Coment‡rios
Este crime na realidade Ž o de posse irregular de arma de fogo de uso permitido,
tipificado pelo art. 12.
GABARITO: E
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Coment‡rios
O crime se consuma com a supress‹o da marca, nos termos do art. 16,
par‡grafo œnico, I.
GABARITO: E
Coment‡rios
O entendimento tradicional do STJ Ž no sentido de que porte irregular de
muni•‹o tambŽm Ž conduta t’pica, mas mais uma vez lembre-se do mais novo
julgado sobre o assunto. Ainda assim, esta quest‹o foi aplicada em momento
anterior, e por isso segue o entendimento tradicional.
GABARITO: E
Coment‡rios 00000000000
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Coment‡rios
Essa quest‹o foi maldosa. Vejamos o que diz o Estatuto do Desarmamento sobre
o porte de arma para respons‡veis pela seguran•a de cidad‹os estrangeiros em
visita ao Brasil.
Art. 9o Compete ao MinistŽrio da Justi•a a autoriza•‹o do porte de arma para os
respons‡veis pela seguran•a de cidad‹os estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, ao
Comando do ExŽrcito, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a concess‹o de
porte de tr‰nsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e ca•adores e de
representantes estrangeiros em competi•‹o internacional oficial de tiro realizada no
territ—rio nacional.
Coment‡rios
A reincid•ncia Ž uma agravante genŽrica, aplic‡vel a qualquer crime (art. 61 do
C—digo Penal). O Estatuto do Desarmamento n‹o traz qualquer men•‹o ˆ
reincid•ncia como qualificadora ou causa de aumento de pena, atŽ porque isso
n‹o faria sentido...
GABARITO: E
Coment‡rios
O posicionamento do STF Ž no sentido de que a o crime de porte de arma de fogo
se consuma independentemente de a arma estar municiada ou apresentando
regular funcionamento, enquanto o STJ entende que a arma quebrada levaria ˆ
atipicidade da conduta. Por outro lado, Tobias tambŽm portava muni•›es, o que
j‡ seria suficiente para tipificar o crime.
GABARITO: C
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Coment‡rios
O crime de tr‡fico internacional de armas de fogo prev• tambŽm a conduta de
Òfacilitar a entrada ou sa’daÓ das armas de fogo do territ—rio nacional sem
autoriza•‹o.
GABARITO: E
Coment‡rios
Esta assertiva enorme tenta enganar voc• em apenas um detalhe: o crime
cometido foi o de PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. Vamos
relembrar as diferen•as entre os dois crimes?
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GABARITO: E
Coment‡rios
Depois de tudo que estudamos hoje, ficou f‡cil responder essa quest‹o, n‹o Ž
mesmo? Agora voc• j‡ sabe que, alŽm de o STF ter se posicionado pela ocorr•ncia
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Coment‡rios
Exato! Este Ž o entendimento do STJ e do STF J
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GABARITO: C
Coment‡rios
A alternativa A est‡ incorreta porque, nos termos do art. 4¡, ¤ 2o, a aquisi•‹o de
muni•‹o somente poder‡ ser feita no calibre correspondente ˆ arma registrada e
na quantidade estabelecida no regulamento do Estatuto. A alternativa C est‡
incorreta porque, de acordo com o art. 4¼, ¤ 4o, a empresa que comercializa
armas de fogo, acess—rios e muni•›es responde legalmente por essas
mercadorias, ficando registradas como de sua propriedade enquanto n‹o forem
vendidas. A alternativa D est‡ incorreta porque, de acordo com o art. 4o, ¤3o, A
empresa que comercializar arma de fogo em territ—rio nacional Ž obrigada a
comunicar a venda ˆ autoridade competente, como tambŽm a manter banco de
dados com todas as caracter’sticas da arma e c—pia dos documentos previstos
neste artigo. Por fim, a alternativa E est‡ incorreta porque a comercializa•‹o de
armas de fogo, acess—rios e muni•›es entre pessoas f’sicas somente ser‡
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Coment‡rios
A alternativa A est‡ incorreta porque, de acordo com o art. 16, a supress‹o de
sinal identificador equipara a conduta ˆ posse ou porte de arma de fogo de uso
restrito, e n‹o de uso permitido. A alternativa B est‡ incorreta porque o art. 16,
III, tipifica a conduta de quem possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato
explosivo ou incendi‡rio, sem autoriza•‹o ou em desacordo com determina•‹o
legal ou regulamentar. A alternativa C n‹o faz o menor sentido, n‹o Ž mesmo?
O crime de comŽrcio ilegal de arma de fogo consiste justamente no comŽrcio de
arma de fogo sem autoriza•‹o ou em desacordo com a lei. A alternativa D est‡
incorreta porque n‹o h‡ previs‹o de modalidade culposa para o crime do art. 15.
GABARITO: E
Coment‡rios
A categoria que encontra restri•›es em rela•‹o ao direito de portar arma de fogo
Ž a dos integrantes das guardas municipais, que somente podem portar arma nos
limites do munic’pio, conforme regra do art. 6o, ¤1o.
GABARITO: A
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Coment‡rios
Perfeito! A subsidiariedade do crime de disparo de arma de fogo Ž expressamente
prevista no tipo penal.
Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar muni•‹o em lugar habitado ou em suas
adjac•ncias, em via pœblica ou em dire•‹o a ela, desde que essa conduta n‹o tenha como
finalidade a pr‡tica de outro crime:
Pena Ð reclus‹o, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
GABARITO: C
Coment‡rios
Esta conduta espec’fica est‡ tipificada no art. 16, par‡grafo œnico, V do Estatuto
do Desarmamento.
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GABARITO: C
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Coment‡rios
O crime cometido por Teot™nio Ž o de porte de arma de fogo de uso permitido.
Se ele tivesse raspado a numera•‹o da arma, incorreria no crime de posse ou
porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, conforme art. 16, par‡grafo œnico,
I.
GABARITO: A
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Coment‡rios
No caso apresentado pela quest‹o Bonaparte ser‡ responsabilizado inicialmente
pelo crime de amea•a, mas tambŽm pelo de porte ilegal de arma de fogo de uso
permitido. Veja bem, a arma estava apta a realizar disparos, e por isso o novo
posicionamento do STJ n‹o se aplica, pois naquele caso estava-se falando de uma
arma quebrada, que n‹o era capaz de efetuar disparos. Neste caso estamos
diante da situa•‹o em que a arma est‡ funcionando perfeitamente, mas
Bonaparte esqueceu de municia-la. O fato de a arma estar sem muni•‹o n‹o
influencia na conforma•‹o do tipo penal.
GABARITO: B
Coment‡rios
Obviamente a conduta de Tito configura crime, pois ele comprou uma arma com
a numera•‹o raspada. Nesse caso, como a arma tem numera•‹o raspada, ser‡
equiparada ˆ arma de uso restrito para fins criminais, e por isso o crime ser‡
inafian•‡vel. Quando ˆ possibilidade de porte de arma para os agentes e guardas
prisionais, Ž necess‡ria a comprova•‹o de capacidade tŽcnica e de aptid‹o
psicol—gica, e n‹o f’sica.
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GABARITO: E
Coment‡rios
Todas as afirmativas est‹o corretas, pois todos esses requisitos devem ser
atendidos por quem pretender adquirir arma de fogo.
GABARITO: E
QUESTÌO 25 (inŽdita).
Nos termos do Decreto no 5.123/2004, as seguintes modalidades de armas
ser‹o cadastradas no Sistema Nacional de Armas (SINARM).
a) Armas de fogo institucionais das For•as Armadas.
00000000000
Coment‡rios
As armas de fogo institucionais da Pol’cia Federal s‹o cadastradas no SINARM.
As demais s‹o de compet•ncia do SIGMA.
GABARITO: C
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QUESTÌO 26 (inŽdita).
As armas de fogo de colecionadores, atiradores e ca•adores dever‹o ser
registradas no(a)
a) Pol’cia Federal, e cadastradas no SINARM.
b) MinistŽrio da Justi•a, e cadastradas no banco de dados de armas de fogo.
c) Comando do ExŽrcito, e cadastradas no SIGMA.
d) MinistŽrio da Defesa, e cadastradas no banco de dados de armas de fogo.
Coment‡rios
A resposta ˆ nossa quest‹o est‡ no art. 2o, ¤ 2o do Decreto: as armas de fogo de
colecionadores, atiradores e ca•adores, assim como as armas de fogo das
representa•›es diplom‡ticas, ser‹o registradas no Comando do ExŽrcito e
cadastradas no SIGMA.
GABARITO: C
QUESTÌO 27 (inŽdita).
A arma cuja utiliza•‹o Ž autorizada a pessoas f’sicas, bem como a pessoas
jur’dicas, de acordo com as normas do Comando do ExŽrcito e as condi•›es
previstas no Estatuto do Desarmamento Ž chamada de:
a) arma de fogo de uso amplo.
b) arma de fogo de uso restrito.
c) arma de fogo de uso extensivo.
d) arma de fogo de uso permitido.
e) arma de fogo de uso exclusivo.
Coment‡rios
Essa Ž a defini•‹o apresentada pelo Decreto para a arma de fogo de uso
permitido. AlŽm dessa h‡ tambŽm a defini•‹o de arma de fogo de uso restrito,
00000000000
QUESTÌO 28 (inŽdita).
Para que um estabelecimento comercial possa vender acess—rios de armas
de fogo e muni•›es, Ž necess‡rio credenciamento pelo (a)
a) Pol’cia Federal, apenas.
b) Comando do ExŽrcito, apenas.
c) MinistŽrio da Justi•a, apenas.
d) MinistŽrio da Defesa, apenas.
e) Pol’cia Federal e Comando do ExŽrcito.
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Coment‡rios
Segundo a regra do art. 21, a comercializa•‹o de acess—rios de armas de fogo e
de muni•›es, inclu’dos estojos, espoletas, p—lvora e projŽteis, s— poder‡ ser
efetuada em estabelecimento credenciado pela Pol’cia Federal e pelo comando do
ExŽrcito que manter‹o um cadastro dos comerciantes.
GABARITO: E
QUESTÌO 29 (inŽdita).
Assinale a alternativa INCORRETA no que se refere ˆs caracter’sticas do
porte de arma:
a) ƒ irrevog‡vel.
b) ƒ de car‡ter intransfer’vel.
c) ƒ de car‡ter pessoal.
d) ƒ v‡lido apenas com rela•‹o ˆ arma nele especificada.
e) ƒ v‡lido apenas com a apresenta•‹o do documento de identifica•‹o do
portador.
Coment‡rios
O erro est‡ na alternativa A, pois o porte de arma Ž revog‡vel a qualquer tempo,
nos termos do art. 24.
GABARITO: A
QUESTÌO 30 (inŽdita).
O Decreto no 5.123/2004 defere expressamente porte de arma ˆs seguintes
categorias, EXCETO:
a) militares das For•as Armadas.
b) integrantes da guarda armada dos Tribunais do Poder Judici‡rio.
c) policiais federais e estaduais e do Distrito Federal, civis e militares.
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Coment‡rios
A quest‹o faz refer•ncia ao art. 33 do Decreto. Vamos relembrar?
Art. 33. O Porte de Arma de Fogo Ž deferido aos militares das For•as Armadas, aos policiais
federais e estaduais e do Distrito Federal, civis e militares, aos Corpos de Bombeiros
Militares, bem como aos policiais da C‰mara dos Deputados e do Senado Federal em raz‹o
do desempenho de suas fun•›es institucionais.
GABARITO: B
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QUESTÌO 31 (inŽdita).
A guarda e armazenagem das armas, muni•›es e acess—rios de propriedade
das empresas de seguran•a privada e de transporte de valores Ž
responsabilidade
a) das pr—prias empresas.
b) da Pol’cia Federal.
c) do Comando do ExŽrcito.
d) de empresas especializadas em guarda e armazenagem de armas, que
devem ser contratadas para presta•‹o desse servi•o.
Coment‡rios
Nos termos do art. 39, Ž de responsabilidade das empresas de seguran•a privada
e de transportes de valores a guarda e armazenagem das armas, muni•›es e
acess—rios de sua propriedade, nos termos da legisla•‹o espec’fica.
GABARITO: A
QUESTÌO 32 (inŽdita).
A importa•‹o de armas de fogo, muni•›es e acess—rios de uso restrito est‡
sujeita ao regime de
a) importa•‹o direta.
b) opera•‹o restrita.
c) licenciamento autom‡tico.
d) licenciamento n‹o autom‡tico.
Coment‡rios
A importa•‹o de armas de fogo, muni•›es e acess—rios de uso restrito est‡ sujeita
ao regime de licenciamento n‹o autom‡tico, nos termos do art. 51.
GABARITO: D
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5 - Resumo da Aula
COMPETæNCIA DO SINARM
DISPOSITIVO COMENTçRIOS
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Integrantes das For•as Armadas; Poder‹o portar, em ‰mbito nacional, arma de fogo de
propriedade particular ou fornecida pela respectiva
corpora•‹o ou institui•‹o, mesmo fora de servi•o.
Esses —rg‹os s‹o a Pol’cia Federal; a Pol’cia
Integrantes de —rg‹os referidos nos incisos do
Rodovi‡ria Federal; a Pol’cia Ferrovi‡ria
caput do art. 144 da constitui•‹o federal;
Federal; as Pol’cias Civis; as Pol’cias Militares e
Corpos de Bombeiros Militares.
Poder‹o portar, em ‰mbito nacional, arma de fogo de
propriedade particular ou fornecida pela respectiva
corpora•‹o ou institui•‹o, mesmo fora de servi•o.
Integrantes das guardas municipais das As condi•›es do porte de arma dos integrantes das
capitais dos Estados e dos Munic’pios com guardas municipais s‹o estabelecidas pelo Decreto
mais de 500.000 (quinhentos mil) n¼ 5.123/2004.
habitantes;
Poder‹o portar arma de fogo de propriedade
particular ou fornecida pela respectiva corpora•‹o ou
institui•‹o, mesmo fora de servi•o.
Agentes operacionais da Ag•ncia Brasileira Poder‹o portar, em ‰mbito nacional, arma de fogo de
de Intelig•ncia e os agentes do propriedade particular ou fornecida pela respectiva
Departamento de Seguran•a do Gabinete corpora•‹o ou institui•‹o, mesmo fora de servi•o.
de Seguran•a Institucional da
Devem comprovar capacidade tŽcnica e de
Presid•ncia da Repœblica.
aptid‹o psicol—gica.
Integrantes dos —rg‹os policiais referidos no Os —rg‹os mencionados s‹o a Pol’cia do Senado
art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da constitui•‹o Federal e a Pol’cia da C‰mara dos Deputados.
federal
Poder‹o portar, em ‰mbito nacional, arma de fogo de
00000000000
propriedade particular ou fornecida pela respectiva
corpora•‹o ou institui•‹o, mesmo fora de servi•o.
Devem comprovar capacidade tŽcnica e de
aptid‹o psicol—gica.
Empresas de seguran•a privada e de As armas utilizadas por essas empresas s‹o apenas
transporte de valores constitu’das. para o servi•o, e devem pertencer exclusivamente ˆs
empresas. O extravio e a perda de arma devem ser
comunicados pela diretoria ou ger•ncia da empresa
ˆ Pol’cia Federal, que enviar‡ as informa•›es ao
Sinarm a fim de que sejam tomadas as provid•ncias
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Integrantes das entidades de desporto ƒ o caso dos clubes de tiro. Aten•‹o aqui, pois o porte
legalmente constitu’das, cujas atividades somente Ž autorizado no momento em que a
esportivas demandem o uso de armas de competi•‹o Ž realizada (RHC 34.579-RS, julgado em
fogo, observando-se, no que couber, a 24/4/2014).
legisla•‹o ambiental.
Integrantes das Carreiras de Auditoria da Aqui est‹o inclu’dos os ocupantes dos cargos de
Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal Auditor-Fiscal da Receita Federal, Analista
do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Tribut‡rio da Receita Federal e Auditor-Fiscal
Analista Tribut‡rio. do Trabalho. Essas carreiras alguma vezes exercem
atividades fiscalizat—rias potencialmente perigosas, e
por isso podem precisar de prote•‹o adicional.
Devem comprovar capacidade tŽcnica e de
aptid‹o psicol—gica.
a)! submetidos a regime de dedica•‹o Preste aten•‹o aos requisitos tambŽm, ok!?
exclusiva;
b)! sujeitos ˆ forma•‹o funcional, nos
termos do regulamento; e
c)! subordinados a mecanismos de
fiscaliza•‹o e de controle interno.
¤ 1o A autoriza•‹o prevista neste artigo poder‡ ser concedida com efic‡cia tempor‡ria e
territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e depender‡ de o requerente:
I Ð demonstrar a sua efetiva necessidade por exerc’cio de atividade profissional de risco ou
de amea•a ˆ sua integridade f’sica;
II Ð atender ˆs exig•ncias previstas no art. 4o desta Lei;
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III Ð apresentar documenta•‹o de propriedade de arma de fogo, bem como o seu devido
registro no —rg‹o competente.
¤ 2o A autoriza•‹o de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perder‡
automaticamente sua efic‡cia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de
embriaguez ou sob efeito de subst‰ncias qu’micas ou alucin—genas.
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Arma de fogo de uso restrito Ž aquela de uso exclusivo das For•as Armadas,
de institui•›es de seguran•a pœblica e de pessoas f’sicas e jur’dicas habilitadas,
devidamente autorizadas pelo Comando do ExŽrcito, de acordo com legisla•‹o
espec’fica.
equipamentos de recarga.
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Senado Federal;
Art. 33-A. A autoriza•‹o para o porte de arma de fogo
g)! îrg‹os de guardas
previsto em legisla•‹o pr—pria, na forma do caput do art. 6o da
prisionais, escoltas de
Lei no 10.826, de 2003, est‡ condicionada ao atendimento dos
presos e guardas
requisitos previstos no inciso III do caput do art. 4o da
portu‡rias;
mencionada Lei.
h)! Receita Federal do
Brasil e MinistŽrio do
Trabalho (regras Art. 34. Os —rg‹os, institui•›es e corpora•›es
aplic‡veis aos mencionados nos incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput do
membros de carreiras art. 6¼ da Lei n¼ 10.826, de 2003, estabelecer‹o, em
espec’ficas); normativos internos, os procedimentos relativos ˆs condi•›es
i)! Tribunais do Poder para a utiliza•‹o das armas de fogo de sua propriedade, ainda
Judici‡rio e MinistŽrios que fora do servi•o.
Pœblicos da Uni‹o e
dos Estados. ¤ 1o As institui•›es mencionadas no inciso IV do art.
o
6 da Lei no 10.826, de 2003, estabelecer‹o em normas
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LEGISLA‚ÌO ESPECIAL Ð AGEPEN-CE
Teoria e Quest›es
Aula 00 Ð Prof. Paulo Guimar‹es
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6 - Considera•›es Finais
Chegamos ao final da nossa aula de hoje! Espero que voc• tenha gostado e opte
por preparar-se com o EstratŽgia. Se ficar alguma dœvida n‹o deixe de me
procurar, ok!? J
Grande abra•o!
Paulo Guimar‹es
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