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Fichamento Hegel – Fenomenologia do Espírito (parte II)

Capítulo VI

“A razão é espírito quando a certeza de ser toda a realidade se eleva à verdade, e [quando] é
consciente de si mesma como de seu mundo e do mundo como de si mesma.”.

“Sua essência espiritual já foi designada como substância ética; o espírito, porém, é a efetividade
ética.”.

“O espírito é a substância e a essência universal, igual a si mesma e permanente: o inabalável e


irredutível fundamento e ponto de partida do agir de todos, seu fim e sua meta, como [também]
o Em-si pensado de toda a consciência-de-si.”.

“Essa substância é igualmente a obra universal que, mediante o agir de todos e de cada um, se
engendra como sua unidade e igualdade, pois ela é o ser-para-si, o Si, o agir. Como substância,
o espírito é igualdade-consigo-mesmo, justa e imutável; mas como ser-para-si, é a essência que
se dissolveu, a essência bondosa que se sacrifica. Nela cada um executa sua própria obra,
despedaça o ser universal e dele toma para si sua parte.”.

“O espírito é a vida ética de um povo, enquanto é a verdade imediata: o indivíduo que é um


mundo.”.

A comunidade - a lei do alto que vigora manifestamente à luz do dia - tem sua vitalidade efetiva
no Governo, como [o lugar] onde ela é indivíduo. O Governo é o espírito efetivo, refletido sobre
si, o Si simples da substância ética total. Sem dúvida, essa força simples permite à essência
expandir-se na organização de seus membros e atribuir, a cada parte, subsistência e ser-para-si
próprio. O espírito tem aí sua realidade ou seu ser-aí, e a família é o elemento dessa realidade.
Mas, ao mesmo tempo, o espírito é a força do todo que congrega de novo essas partes no Uno
negativo, dá-lhes o sentimento de sua dependência e as conserva na consciência de ter sua vida
somente no todo.

Nenhuma das duas leis é unicamente em si e para si. A lei humana, em seu movimento vital,
procede da lei divina; a lei vigente sobre a terra, da lei subterrânea; a lei consciente, da
inconsciente; a mediação, da imediatez: - e cada uma retoma, igualmente, ao [ponto] donde
procede.

O ato é isto: mover o imóvel, e produzir o que antes só estava encerrado na possibilidade; e com
isso, unir o inconsciente ao consciente, o não-essente ao ser.

A verdadeira natureza originária do indivíduo, e [sua] substância, é o espírito da alienação do


ser natural.

O poder-do-Estado é tanto a substância simples, quanto a obra universal, a absoluta Coisa


mesma, na qual é enunciada aos indivíduos sua essência - e sua singularidade só é pura e
simplesmente a consciência de sua universalidade. Igualmente, o poder-do-Estado é a obra e o
resultado simples em que desvanece [o fato de] que se origina do agir dos indivíduos; ele
permanece a absoluta base e subsistência de todo o seu agir.

Agora, para a consciência-de-si, é bom e em si aquele objeto no qual encontra a si mesma; e


mau, o objeto em que encontra o contrário de si. O bem é a igualdade da realidade objetiva com
ela; o mal, porém, é sua desigualdade.
b. A fé e a pura inteligência

No entanto, na pura inteligência, o conceito é o unicamente efetivo.

Já vimos o que a pura inteligência é em si e para si. Como a fé é a pura consciência calma do
espírito, enquanto da essência, assim a pura inteligência é sua consciência-de-si: sabe, portanto,
a essência não como essência, mas como Si absoluto. (...) A pura inteligência não é só a certeza
da razão consciente-de-si, de ser toda a verdade; mas [também] sabe que ela é isso.

2 - O ILUMINISMO

O objeto peculiar contra o qual a pura inteligência dirige a força do conceito é a fé, - enquanto
forma da pura consciência que se lhe contrapõe no mesmo elemento [do pensamento puro].

Entretanto, acima do saber vão, o saber da essência ainda se mantém firme; e a pura inteligência
só se manifesta em sua atividade peculiar na medida em que se contrapõe à fé.

A pura inteligência sabe a fé como o oposto a ela, à razão e à verdade. Como para ela, a fé em
geral é um tecido de superstições, preconceitos e erros, assim para ela a consciência desse
conteúdo se organiza em um reino de erro.

O conceito absoluto é a categoria; o que significa que o saber e o objeto do saber são o mesmo.

Querendo ensinar à fé a nova sabedoria, o Iluminismo com isso nada lhe diz de novo, porque
para a fé seu objeto é também justamente isto: pura essência de sua própria consciência.

Assim, contra a fé, a inteligência é a força do conceito, enquanto é o movimento e o relacionar-


se dos momentos que estão dissociados um do outro na consciência da fé; um relacionar-se em
que vem à luz a contradição dos momentos.

A consciência crente emprega dois pesos e duas medidas, tem dois tipos de olhos e de ouvidos,
dois tipos de língua e de linguagem; tem duplicadas todas as representações, sem pôr em
confronto essa ambiguidade. Ou seja: a fé vive em percepções de dois tipos: - uma, a percepção
da consciência adormecida, que vive puramente em pensamentos carentes-de-conceito; outra,
a da consciência desperta, que vive puramente na efetividade sensível; cada uma leva seu
próprio teor de vida.

A fé é uma pura aspiração, por ser sem conteúdo e não poder ficar nesse vazio; ou porque ao
ultrapassar por sobre o finito, só encontra o vazio. Sua verdade é um Além vazio, para o qual
não se pode achar mais nenhum conteúdo adequado, já que tudo se transmudou diversamente.

Em outras palavras: os dois Iluminismos não chegaram ao conceito da metafísica cartesiana, de


que o ser e o pensar são em si o mesmo; nem ao pensamento de que o ser, o puro ser, não é
uma efetividade concreta, mas a pura abstração; e inversamente, o puro pensar, a igualdade
consigo mesmo ou a essência, é por uma parte o negativo da consciência-de-si, e por
conseguinte, ser; por outra parte, como simplicidade imediata, também não é outra coisa que o
ser: o pensar é coisidade, ou coisidade é pensar.
Capítulo VII – A religião

Nas figuras até agora [vistas], que se distinguiam em geral como consciência, consciência-de-si,
razão e espírito, decerto já se apresentou também a religião como consciência da essência
absoluta em geral, - mas só do ponto de vista da consciência, que é consciente da essência
absoluta.

Já a consciência enquanto é entendimento se torna consciência do supra-sensível, ou do interior


do ser-aí objetivo. Mas o supra-sensível, eterno - ou como aliás queiram chamá-lo - é carente-
de-si: é apenas inicialmente o universal que ainda está muito longe de ser o espírito que se sabe
como espírito.

Tínhamos porém visto que esse reino da fé somente no elemento do pensar desdobrava seu
conteúdo sem o conceito e por isso soçobrava em seu destino, a saber, na religião do
Iluminismo. Nessa religião se reinstaura o Além supra-sensível do entendimento, mas de modo
que a consciência-de-si fica satisfeita [no] aquém, e não sabe nem como Si, nem como potência
o além supra-sensível, o [Além] vazio que não há que reconhecer nem temer.

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