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Faculdade de Direito da Universidade Lusófona de

Humanidades Tecnologias

Hipóteses para resolução nas aulas práticas

Ano Letivo: 2018/2019


3º Ano
Disciplina: Direito Processual Civil I
Regente: Juiz-Conselheiro Francisco Ferreira de Almeida
Assistente: Mestre Paula Cabriz

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Assistente: Mestre José Grazina Machado
HIPÓTESES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I:

Hipótese 1
Suponha que tendo tido lugar em Faro um acidente de viação e estando a
correr perante o tribunal da respectiva comarca o correspondente processo de
condenação instaurado pelas vítimas, é revogado o artigo 71.º n.º 2 do Código
de Processo Civil.
Quid iuris?

Hipótese 2
1. Suponha que se encontra pendente na Secção de Família e Menores do
Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa uma acção de alimentos entre
cônjuges e que na sua pendência é suprimida a al. g) do artigo 122.º da LOSJ.
Quid iuris?
2. Ficcione que na ação referida no número anterior foi proferida ontem, a
sentença que condenou o Réu no pagamento à Autora, a título de pensão de
alimentos, a quantia mensal, igual e sucessiva de 4000€ e que hoje entrou em
vigor uma Lei que alterou o n.º 1 do artigo 31.º da LOFTJ fixando a alçada do
tribunal de primeira instância em 7000€.
Poderá o Réu recorrer desta decisão?

Hipótese 3
A. Diga qual a espécie de acção aplicável a cada uma das seguintes situações:
1. A pretende que o tribunal declare a inexistência de servidão de
passagem que B, proprietário do prédio vizinho, se arroga sobre o seu
terreno, sem ter todavia chegado a ter passado pelo terreno, tendo o
prédio como valor matricial 4.000 €.
2. A pretende que B, ex-cônjuge, seja condenado a pagar-lhe uma pensão
de alimentos, pelo montante de 800,00 €
3. B não procedeu, após ter sido condenado com sentença transitada em
julgado, ao pagamento da pensão de alimentos referida no número
anterior e A pretende que lhe seja efetuado este pagamento.

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4. A pretende que o tribunal decrete a anulabilidade do contrato de
empreitada, celebrado com B, cujo valor é de 35.000 €.
5. A pretende a modificação do teor do contrato de arrendamento
celebrado com B, com fundamento em alteração das circunstâncias,
cujo valor é de 1000 euros.
6. A pretende que B, com quem celebrou contrato de mútuo civil, outorgado
por documento particular autenticado, proceda à restituição do capital –
40.000,00 € - acrescido dos juros convencionados?
7. A propõe acção de divórcio contra B.
8. A pede que o tribunal condene B a pagar uma indemnização 2.500 € por
danos causados por acidente de viação.
9. A propõe contra B, C e D acção de divisão de coisa comum, cujo valor
matricial é de 3.000 €.
10. A pretende que B seja condenado a pagar-lhe o preço acordado para a
venda de um motociclo, no valor de 12.000,00 €.
11. A, munido de sentença ainda não transitada em julgado que condenou B
na entrega de uma viatura automóvel, pretende que este lha restitua; a
viatura tem um valor de mercado de 30.000,00 €.
12. A pretende que B seja declarado insolvente, tendo sobre este um crédito
no montante de 80.000,00 €.
13. A pretende a execução específica do contrato promessa de compra e
venda outorgado com B, que tem como objecto negocial um imóvel com
o valor de 30.000€.
14. A pretende instaurar contra B e C, acção de inventário, para partilha da
herança por morte de F, pai de A, B e C.

B. Diga também quais os valores destas acções ou as regras aplicáveis à


determinação do valor da causa e qual a forma de processo aplicável.

Grupo de perguntas sobre os princípios fundamentais de processo civil:


1. - Caraterize sumariamente os princípios da preclusão e da eventualidade.
2. Qual a essência e as limitações do princípio da livre apreciação da prova,
relacionado ainda tal princípio com o princípio da aquisição processual?

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3. Como sanciona a lei processual a violação drástica do princípio da
cooperação?
4. O que entende por princípio do contraditório? Relacione esse princípio com
os procedimentos cautelares.
5. Defina “princípio dispositivo”, relacionando-o com o chamado ónus da
alegação. Qual a situação que, no âmbito dos procedimentos cautelares, pode
configurar uma distorção (legal) desse princípio?
6. O que entende por princípio da oficialidade e em que subprincípios se
desdobra? Enuncie os poderes/deveres do juiz em matéria de gestão
processual e de instrução.

Hipótese 5
António, proprietário da fracção autónoma sita na Rua Miguel Bombarda, n.º
1215, em Lisboa, deu de arrendamento a referida fracção a Bernardo, pela
renda mensal de € 600.
Bernardo não pagou as rendas de Agosto a Novembro de 2017, pelo que
António pretende propor uma acção para despejo e condenação nas rendas
vencidas e vincendas.
a) Classifique a acção quanto ao seu fim e quanto à sua forma.
b) Poderia a presente acção ser conhecida por um Tribunal Arbitral? E por
um Julgado de Paz?

Hipótese 6
Manuel comprou em 15 de Agosto de 2008, um automóvel a Francisco pelo
preço de € 11.000.
Pagou na data do negócio, por cheque, a quantia de € 5.000, tendo sido
acordado, que o restante valor seria pago no prazo de 2 meses.
Até hoje, Manuel não pagou a Francisco a quantia em falta.
a) Classifique a acção a propor por Francisco quanto ao seu fim e quanto à
sua forma.
b) Imagine agora, que Francisco descobriu que Manuel contraiu várias
dívidas a diferentes entidades bancárias, concluindo igualmente, que se
prepara para dissipar, dois veículos automóveis e um prédio rústico, que
por seu turno, constituem o único património por si detido. Quid iuris?

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c) Esta ação podia ser intentada num Julgado de Paz? Em caso afirmativo,
poderia ser requerida alguma medida que permitisse fazer face à
preocupação de Francisco mencionada na alínea anterior?

Hipótese 7
António comprou electrodomésticos a Rui por € 5.500, tendo este assegurado a
elevada qualidade dos mesmos, a qual não veio a verificar-se na sua utilização.
Os electrodomésticos foram integralmente pagos na data do negócio.
António não se mostra interessado em nenhum dos electrodomésticos, nem na
redução do preço, proposta por Rui, pretendendo a anulação do negócio e a
restituição do valor.
a) Classifique a acção a propor.
b) Poderia a presente acção ser intentada num Julgado de Paz?
c) Ficcione que, Rui pretende obter o contrato original, visto que não ficou
com a cópia do mesmo e se trata de um documento essencial, para a
procedência da acção. Qual o meio processual que utilizaria e com que
fundamentos?

Hipótese 8
A, casada com B, após violentas discussões que originaram a prática de atos
de violência doméstica, oportunamente comunicadas ao Ministério Público,
saiu do domicílio conjugal com os 2 filhos menores do casal, passando a morar
em habitação arrendada.
A – desempregada – pretende agora ver regulado o exercício das
responsabilidades parentais (sistema de visitas, pensão de alimentos,
passagem de férias, feriados e fins-de-semana), bem como que seja a imposta
a B – com uma retribuição computada em 4 salários mínimos - a obrigação de
pagamento de uma quantia mensal a título de pensão de alimentos, obrigação
esta que se reputa da maior urgência, face às despesas correntes que tem de
suportar.
1. Qualifique e caracterize a acção e a espécie processual que A deve
utilizar para a pretendida regulação das responsabilidades parentais e
fixação da pensão alimentícia e enuncie os 4 princípios caracterizadores
dessa acção.

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2. Se A previr que a regulação definitiva das responsabilidades parentais
vá demorar pelo menos 1 ano e que, por tal, necessite urgentemente de
prover ao sustento da alimentação e vestuário seu e dos seus filhos, a
que tipo de expediente processual deve recorrer, e quais os requisitos
deverá enunciar no respetivo requerimento? Qual o pedido a formular ao
juiz e qual o critério a adotar pelo juiz em cada um dos dois segmentos
da sua decisão?

Hipótese 9
António emprestou € 15.000 a Bento em 12/06/20017, convencionando ambos
que Bento pagaria a referida quantia no prazo de 3 meses, no local de trabalho
de António, em Lisboa.
Até à data Bento não fez qualquer pagamento a António.
António pretende propor uma acção contra Bento, mas à cautela, porque este
anda a desfazer-se do seu património, pretende desde já requerer o
procedimento cautelar de arresto.
Pergunta-se:
a) De que forma poderá Bento exercer o contraditório?
b) António poderá requerer, com sucesso, neste procedimento cautelar a
inversão do contencioso?
c) Em que é que consiste o interesse processual de António no meio
processual supra referido?
d) Diga em que prazo devia António instaurar a acção principal e o que
sucederia ao procedimento se este prazo não fosse cumprido?

Hipótese 10
Suponha que A, emigrante, que regressou recentemente a Portugal pretende
propor contra B uma acção declarativa pedindo a restituição da posse de um
automóvel que emprestou a B por um período de um ano e que findo esse
período continua a ser utilizado por B. Por ter regressado a Portugal, A precisa
urgentemente do seu automóvel.
1. O que pode A fazer para acautelar o seu direito?

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2. Suponha que uma vez decretada a providência cautelar adequada, B
restitui o automóvel e demonstra que não havia necessidade de recorrer
ao procedimento cautelar. Quid iuris?
3. Imagine agora, que B não tinha restituído o veículo, após o
decretamento da decisão cautelar. Quais os meios de defesa que A
poderia utilizar?
4. Se fosse o juiz responsável pelo procedimento cautelar, ouviria B
previamente ao decretamento da providência?
5. Poderia A requerer a inversão do contencioso?

Hipótese 11
A propõe uma acção contra B dizendo que lhe vendeu determinada coisa e que
este não lhe pagou o preço acordado, pedindo a sua condenação no
pagamento desse preçp.
B é citado para contestar e, na contestação, diz que nunca celebrou aquele
contrato com A e que tem conhecimento dos factos invocados na petição inicial
mas que esses factos, tal como configurados, ocorreram entre A e C e não
entre A e ele.
Diga quem tem legitimidade processual para esta ação.

Hipótese 12
A propõe uma acção para divisão de terreno comum e invoca serem
comproprietários desse terreno A, B, C e D, pelo que, com essa finalidade,
propõe essa divisão contra B e C.
Pergunta-se:
a) Quem tem legitimidade processual para esta ação?
b) Se A propuser essa divisão contra B, C e D e na contestação os réus
dizem que há mais um comproprietário – E –, quem tem legitimidade
processual?

Hipótese 13
A, português e residente em Lisboa, vende a B, francês e residente em Paris,
um imóvel situado em Paris, por € 60.000.

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O contrato de compra e venda foi celebrado em Paris. À data do contrato não
houve pagamento, mas os contraentes acordaram que B pagaria o preço do
imóvel em Lisboa quando se deslocasse ao domicílio de A.
Pergunta-se:
a) A pretende propor uma acção para obter o pagamento do preço num
tribunal português. Serão os tribunais portugueses competentes?
b) Suponha que o pagamento devia ser efectuado em Paris, A propõe a
acção no tribunal português, e B contesta, mas não invoca a
incompetência do tribunal. Quid iuris?
c) Suponha que em vez de se tratar da execução de um contrato de
compra e venda, A propõe uma acção de reivindicação da propriedade
do imóvel X que se situa em Lisboa. Qual o tribunal competente?

Hipótese 14
A, português e residente em Lisboa, pretende propor uma acção de divórcio
contra B, português e residente em Madrid. A e B estão separados de facto.
A fundamenta o adultério de B praticado em Madrid.
Pergunta-se:
a) Qual o tribunal competente?
b) Se A residir em Madrid e o adultério tiver ocorrido em Faro, qual o
tribunal competente?
c) Se A residir em Madrid e o adultério tiver ocorrido em Madrid, qual o
tribunal competente?

Hipótese 15
A, inabilitado, adquiriu a B, um frigorífico pela quantia de 5.000€, em razão do
exercício da sua actividade profissional, como pasteleiro.
Todavia, A não efectuou qualquer pagamento à entidade bancária, C atinente
ao contrato de mútuo bancário celebrado para que pudesse comprar o
frigorífico.
Poderia A estar por si em juízo, desacompanhado de C, seu curador?

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Hipótese 16
A intentou apenas contra B, uma acção declarativa, na qual afirma ser
proprietário do veículo automóvel, cujo valor é de 100.000 euros, viatura que
declara estar na posse de B, demandada.
Por conseguinte, A formula os pedidos de reconhecimento do seu direito de
propriedade sobre o veículo, e que B seja condenada a restituir-lho.
Sucede que B tem efectivamente o veículo, que lhe foi entregue por C, na sua
posse, para a execução de trabalhos de reparação.
Por isso, B suspeita seriamente que seja C, e não A, o proprietário da viatura.
Pergunta-se:
a) Tendo sido B citado para contestar, que atitude processual deveria B
adoptar?
b) Imagine agora que na pendência da acção declarativa, B apura que o
veículo automóvel é mesmo propriedade de A. A acção continua a
prosseguir em juízo? Quid iuris?
c) Ficcione agora que na pendência da acção, o referido veículo automóvel
é totalmente destruído por força da derrocada de um prédio, em
consequência de um forte abalo sísmico. A acção continuaria a
prosseguir a sua tramitação processual em juízo?

Hipótese 17
D, empresa de mediação imobiliária, com sede na Holanda, celebrou, através
da sua sucursal em Évora, com F, domiciliado em Faro, um contrato de compra
e venda, tendo por objecto negocial, um prédio rústico sito em Beja, pelo preço
de 200.000€, que F se vinculou a pagar em 10 prestações mensais e sucessiva
de 2.000€ cada uma.
F não efectuou o pagamento de qualquer prestação, D poderia demandar F?

Hipótese 18
A intentou uma acção contra B, junto do Tribunal Judicial da Comarca de
Lisboa, tendo pedido que B fosse condenado a proceder à reparação de um
veículo automóvel que lhe vendeu com defeito. Enquanto se aguardava que
fosse proferido o Despacho que determine o agendamento da Audiência
Prévia, A, insatisfeito com o trabalho do seu mandatário, revogou a procuração.

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1. Suponha que A procurou um novo advogado, e este intentou uma nova
acção contra B, com o mesmo pedido, e a mesma causa de pedir. Quid Iuris?
2. Ficcione agora que a A veio reclamar créditos durante o processo de
insolvência de B, e que o crédito foi reconhecido e graduado, por sentença
transitada em julgado. Acontece que, C, instituição de crédito credora de B
intentou uma acção autónoma para impugnar o crédito de A, invocando que se
fundava num título falso. Quid Iuris?

Hipótese 19
Alberto, interdito por anomalia psíquica, intentou contra Bento, pessoalmente,
uma acção de reivindicação de um prédio sito em Mafra, cujo valor matricial é
de 100 €.
Na contestação, Bento invocou a incapacidade de Alberto e o juiz mandou citar
o representante deste, que se recusou a ratificar os actos por ele praticados.
A. Quid iuris?
B. Admita agora que Alberto era Réu, contestando pessoalmente a acção e
recusando-se o seu representante a ratificar a contestação apresentada. Quid
iuris?
C. Suponha ainda que Alberto era inabilitado, tendo a sentença de inabilitação
nomeado como curador C. Qual a consequência da propositura de uma acção
de reivindicação de um prédio por Alberto, pessoal e livremente?

Hipótese 20
Alberto, casado com Beatriz no regime de comunhão geral de bens, propôs
contra Carlos, casado em regime de separação de bens com Daniela, uma
acção judicial alegando o seguinte:

a) Que era comproprietário de um prédio rústico sito em Almada.


b) Que tal imóvel estava a ser abusivamente ocupado pelo Réu e mulher,
uma vez que não tinham qualquer título que legitimasse aquela posse.
c) Que com a referida ocupação havia já sofrido prejuízos patrimoniais que
liquidava em € 1.000.

Concluía a Petição Inicial pedindo a condenação do R. a entregar-lhe o imóvel


bem como no pagamento de € 1.000.

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Na contestação Carlos alegou, entre outros factos, existir uma ilegitimidade
plural activa e passiva, e ainda a impossibilidade legal da formulação conjunta
dos pedidos.

Pergunta-se:

1. Qual o tipo de acção proposta e a forma de processo?

2. Deverá considerar-se procedente a contestação de Carlos?

3. Imagine agora que, por lapso, a acção foi proposta no Tribunal Administrativo
e Fiscal de Almada. Quid iuris?

Hipótese 21
António, residente em Almada, celebrou com a Sociedade
Comercial "Mediadora de Lisboa, Lda.", com sede em Lisboa, um contrato de
compra e venda de um andar sito naquela cidade, pelo preço de € 80.000.
Decorrido um ano após a outorga de escritura pública respectiva, António
propôs uma acção judicial invocando entre outros factos que:
1) O andar em causa lhe pertencia agora em compropriedade com Daniel.
2) A sua vontade foi viciada, pois havia sido coagido por Eduardo (antigo
funcionário da Sociedade vendedora).
3) Para celebrar o referido contrato viu-se obrigado a contrair um
empréstimo, vinculando-se ao pagamento de juros muito elevados
Concluía a P.I. pedindo a declaração de nulidade do contrato bem como a
condenação da Sociedade e de Eduardo a pagar-lhe € 25.000 correspondentes
aos prejuízos que teve de suportar com a celebração do contrato.

Responda às seguintes questões:

1. Qual o tipo de acção que deveria ter sido proposta e qual a forma de
processo adequada?

2. As partes são legítimas?

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3. Imagine agora que, por lapso, a acção tinha sido intentada no
Tribunal de Família e Menores e de Comarca de Loures. Qual o tribunal
competente?

4. Pronuncie-se sobre os demais requisitos relativos à regularidade da


instância.

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