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TAREFA 1: Estudar sobre o campo de investigação antropológica.

Campo de investigação da antropologia sob a perspectiva de:

1) bibliográfica

Em resumo: LaPlantine caminha na ideia de que a antropologia em seus períodos iniciais se


limitaram a ter como campo apenas as sociedades ditas “primitivas”. Mas segundo ele a
antropologia não pode se limitar a esse objeto, pois o campo teórico de estudo da
antropologia é mais abrangente. Para ele é um certo enfoque, um certo olhar: a) o estudo do
homem inteiro b) o homem em sociedades, sob todas as latitudes, em todos os lugares em
todas as suas épocas.

LaPlantine, a princípio, os antropólogos começam a investigar as sociedades então ditas


”primitivas”, ou seja, exteriores às áreas de civilização europeias ou norte-americanas. Porém,
“O objeto teórico da antropologia não está ligado, na perspectiva na qual começamos a nos
situar a partir de agora, a um espaço geográfico, cultural ou histórico particular. Pois a
antropologia não e senão um certo olhar, um certo enfoque que consiste em: a) o estudo do
homem inteiro; b) o estudo do homem em todas as sociedades, sob todas as latitudes em
todos os seus estados e em todas as épocas”.

2) artigo

Em um artigo do antropólogo Roberto Cardoso de Oliveira ele caminha nessa perspectiva de


que o campo de estudo antropológico deve ser mais abrangente, conforme percebemos em
sua frase: “Enquanto as maneiras de ser e agir de certas pessoas forem problemas para outras
pessoas, haverá espaço para reflexão sobre essas diferenças que, de forma sempre renovada,
continuará sendo campo de investigação da antropologia.”

Em um artigo do antropólogo Roberto Cardoso de Oliveira também vejo essa visão de que a
antropologia não pode se limitar a ter como objeto essas sociedades ditas “primitivas” e sim
expandir seu horizonte de estudo: “Enquanto as maneiras de ser ou de agir de certos homens
forem problema para outros homens, haverá lugar para uma reflexão sobre essas diferenças
que, de forma sempre renovada, continuará a ser o domínio da antropologia. ” Roberto
Cardoso de Oliveira

3) vídeo

Em resumo:

Já em um vídeo no youtube intitulado desafio da profissão – antropólogo, a antropóloga


Carmen Junqueira tem uma visão de que a sociedade por gerar normas, valores, ideologias,
alienações, regras de condutas, em si uma cultura, essas, por sua vez devem ser estudadas e
analisadas. Seja das culturas oriundas das sociedades distantes da cidade urbana, a exemplo,
as indígenas, quanto da própria cidade urbana.
Ela fala que por toda sociedade gerar normas, valores, regras, idealizações, alienações, essas,
por sua vez, constituem culturas. E basicamente o trabalho do antropólogo é analisa-las,
capta-las, enfim, estuda-las de um modo geral. E ainda mais, essa cultura pode ser dos
indígenas ou das cidades urbanas.

Desse modo, compreendo a partir da visão dos autores, que o campo de investigação da
antropologia não é um local pré-definido e com um objeto especifico. Sendo, na verdade, um
estudo das sociedades humanas no geral, toda manifestação cultural, em qualquer lugar.

OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O trabalho do antropólogo. Brasília: Paralelo 15; São Paulo: Ed.
UNESP, 2000.

TAREFA 2:

Escolher um capítulo do livro raça e história

Raça e cultura:

Em resumo:

No capítulo 1, raça e cultura, Lévi-Strauss procura demonstrar que nada no estado da ciência
atual permite afirmar a superioridade ou inferioridade de uma raça em relação as outras. Visto
que, para ele, a humanidade se desenvolve de formas diversificadas em sociedades e
civilizações na qual as diversidades intelectuais, estéticas e sociológicas não podem ser
conectadas a relações de causa e efeito no plano biológico. Não é correto relacionar aptidões
diversas a constituições anatômicas ou fisiológicas de negros, brancos, amarelos, etc. Afirma
que existe mais culturas do que raças humanas. Com essas ideias, tem como objetivo impedir
que os preconceitos raciais sejam retirados apenas de suas bases biológicas, ressurgindo no
âmbito sociocultural.

Neste capitulo denominado raça e cultura, Lévi Strauss procura demonstrar que nada no
estado atual da ciência permite afirmar a superioridade ou inferioridade intelectual de uma
raça em relação a outra. A humanidade se desenvolve de formas muito diversificadas em
sociedade e civilizações onde a diversidade intelectual, estética e sociológica não está conecta
por nenhuma relação de causa e efeito no plano biológico, onde não é correto relacionar
aptidões distintas a constituições anatômicas ou fisiológicas de negros, amarelos ou brancos.
Ele observa aspectos importantes como a existência de muito mais culturas que raças
humanas. Neste texto, procura por um lado refutar a ideia de existirem diferenças psicológicas
e de aptidões entre os diferentes grupos étnicos humanos (“raças” biológicas), ideia
igualmente contestada pela genética moderna; e por outro lado ressaltar que existem grandes
diferenças entre as sociedades humanas, isto é, há uma grande diversidade cultural. O objetivo
dessa abordagem é impedir que os preconceitos racistas sejam apenas retirados de sua base
biológica, ressurgindo no âmbito sociocultural.

TAREFA 3:

ESTUDAR UM CAPITULO DA PRIMEIRA PARTE DO LIVRO DE LARAIA

É sempre importante retomar a discussão acerca do determinismo biológico, pois dependendo


do quanto é o grau de aceitação dessa, e isso a história nos mostra, uma serie de
consequências nos mais variados âmbitos da sociedade é perceptível. Principalmente e
especificamente no que tange à legitimação ou não de certas práticas direcionadas a
determinados grupos. Hoje, felizmente, temos todos os subsídios para assim como Laraia e,
segundo ele, os antropólogos em geral, ter a convicção, ou utilizando um termo de Marx, a
“certeza sensível” de que as diferenças genéticas hereditárias não são determinantes das
diferenças culturais. Segundo o autor, a espécie humana se diferencia anatômica,
fisiologicamente através do dimorfismo sexual, mas é falso que as diferenças de
comportamento existentes entre pessoas de sexos diferentes sejam determinadas
biologicamente. Ao analisar seu texto percebemos que há uma incessante busca de
explicações para essas diferenças por pensadores de tempos remotos até o presente, inclusive
esses que caminham na perspectiva de Laraia. Porém, ainda é possível observar discursos,
posições que desconsideram a influência da cultura, das relações interacionistas dialéticas na
explicação das diferenças. Caminham no outro polo, aquele mesmo que busca legitimar essas
diferenças por fatores biológicos para prevalecer, dentre outras práticas, a exemplo, as
representações sociais das características do homem e da mulher. E, deste modo, por
intermédio, principalmente da mídia, todo esse determinismo biológico se apresenta nas
repercussões sociais quando argumentos que pairam sobre esse viés é reproduzido para
reforçar inclinações e ideologias (no sentido do termo alemão, uma ideia que não reflete o
material, o real, aquilo que é) racistas e, no ambiente de trabalho, distribuir posições pelo
gênero mediante ideologias preconceituosas acerca do campo cognitivo e das relações
comportamentais.

ESTUDAR UM CAPITULO DA SEGUNDA PARTE DO LIVRO DE LARAIA PARA DESTACAR UM


ASPECTO DE COMO O AUTOR EXPLICA COMO OPERA A CULTURA.

Dentre todas as formas de explicitação da cultura as quais o autor descreveu, uma, em


especial, me chamou a atenção: a visão de mundo condicionada pela cultura. De fato,
considero de muita relevância textos, escritos no geral que falam acerca de que a visão de
mundo varia conforme o lugar do indivíduo. Se as pessoas do mundo em sua totalidade
tivessem a noção de que o outro só é estranho porque ele não age conforme suas práticas
cotidianas locais, seus costumes, suas condutas seriam, sem dúvidas, um principal inibidor de
guerras, inclinações políticas que visam desmerecer, depreciar, subjugar determinados grupos.
Pois como diz o próprio autor, a nossa herança cultural sempre nos condicionou a reagir
depreciativamente no que tange ao comportamento daqueles que não agem conforme os
padrões aceitos pela maioria da comunidade. Um exemplo clássico do citado é datado no
século XVI, período do colonialismo. O contato com os povos das terras descobertas provocou
nos europeus o aparecimento de duas ideologias: a) o fascínio pelo estranho b) a recusa do
estranho. Discursos que defendiam o primeiro se via em Américo Vespúcio e Cristóvão
colombo, os quais visavam enaltecer a cultura das sociedades primitivas e censurar a cultura
europeia. O segundo, por sua vez, em Ovieda e Cornelius de Pauw, visava censurar e excluir
tudo o que não seja compatível com a cultura europeia. E deste modo, o Colonialismo
estruturado no padrão europeu motivaram e buscaram justificar diferenças culturais através
do ideal “nós os civilizados (europeus e norteamericanos) e os outros (os bárbaros: nativos de
lugares exóticos ou povos de países periféricos) ”. Embora afirme o próprio autor que o
etnocentrismo é um fenômeno universal, creio que a partir de escritos como o de Laraia,
podemos buscar minimizar os efeitos degradantes decorrentes das ações motivadas por esse
profundo ideal de fascínio pela sua própria cultura que toma o outro como estranho.

Leia o Anexo 2 do livro de Laraia (2001) intitulado A difusão da Cultura e comente o que o lhe
chamou mais atenção no texto de Linton que Laraia (2001)

Encaro como muito rica essa comparação do cidadão norte americano enquanto praticante de
hábitos que são originados de outras culturas, inclusive originadas de países tomados a partir
da economia como não desenvolvidos. Pois possibilita repensar a nossa noção acerca de um
fenômeno tão presente no mundo: a globalização. Esse mesmo que provoca uma evidente
interdependência das nações umas com as outras. Nas suas relações os países que detêm uma
hegemonia financeira em detrimento de outros, acabam nessas relações impondo sua cultura
a outros por intermédio dos meios de comunicação na busca do consumismo. Padronizando
hábitos, modo de ser, agir, condutas no geral, o que chamamos de “indústria cultural”. O que
há de perverso nisso, dentre tudo que se pode explicitar, está no fato que essa padronização
cultural, tão implícita quanto explicita, degenera aos poucos essa diversidade cultural que faz
os povos serem o que são e não o que querem que seja por imposições e desejos políticos das
mais variadas dimensões. Ademais, pelo fato de que é essa diversidade que proporciona que o
que mundo não seja tão monótono quanto seria se as pessoas buscassem ser e agir da mesma
forma. No meu ver, a compreensão do fenômeno da difusão cultural enquanto participante
ativo no processo de construção das mais variadas culturas contribui para a valorização da
diversidade cultural que em países como o Brasil é tão perceptível.

TAREFA 4:

Estudar os materiais disponibilizados no AVA para responder às questões que foram feitas
na Avaliação Escrita 1:

a) Antes do trabalho de campo se tornar o método por excelência da Antropologia, como os


antropólogos evolucionistas obtinham seus dados de pesquisa?

R: Escritos, por exemplo, feitos por missionários, comerciantes, viajantes ou observadores


superficiais) poderiam vir a ser usados como evidência científica. Ele assinala, em primeiro,
lugar, que se deve tentar obter diversos relatos sobre o mesmo objeto, submetendo-os, assim,
a um "teste de recorrência". Caso relatos independentes de elementos culturais em épocas ou
lugares diferentes sejam convergentes, ficaria difícil, segundo Tylor, atribuí-los ao acaso ou a
uma fraude intencional

(b) O Evolucionismo Cultural buscou compreender os povos ditos “primitivos” a partir da


noção de progresso. Descreva como essa noção foi utilizada para explicar as diferenças
culturais.

R: Aplicada à antiga questão da enorme diversidade cultural humana, percebida tanto nas
sociedades que existiram no passado como nas que conviviam contemporaneamente no
espaço, a perspectiva evolucionista em antropologia baseava-se num raciocínio fundamental:
reduzir as diferenças culturais a estágios históricos de um mesmo caminho evolutivo que
perpassa o estágio de selvageria, à barbárie e por fim à civilização e deste modo se existe
diferenças culturais é porque a humanidade encontrasse dividida nesses estágios evolutivos.

(c)Na perspectiva da escola evolucionista, a sociedade do pesquisador era pensada como a


mais evoluída em comparação com a sociedade do pesquisado. Essa visão foi combatida pelas
gerações posteriores de antropólogos. Explique por quais razões essa perspectiva
evolucionista foi considerada etnocêntrica.

R: Os pressupostos evolucionistas foram muito criticados, nas duas primeiras décadas do


século XX, por antropólogos que preferiam explicar a questão da diversidade cultural humana
através da idéia de difusão, e não da de evolução. Para a chamada escola difusionista, a
ocorrência de elementos culturais semelhantes em duas regiões geograficamente
afastadasdas não seria prova da existência de um único e mesmo caminho evolutivo, como
pensavam os evolucionistas; o pressuposto difusionista, diante do mesmo fato, era que
deveria ter ocorrido a difusão de elementos culturais entre esses mesmos lugares (por
comércio, guerra, viagens ou quaisquer outros meios).

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