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I.

CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA REDAÇÃO PARA CONCURSOS PÚBLICOS


TEMA
Neste critério, observa-se se há apresentação marcada do recorte temático, o qual deve nortear o
desenvolvimento do texto; se o recorte está contextualizado no texto, por exemplo: quando a proposta propuser uma
situação hipotética, ela deve estar diluída em seu texto.
Lembre-se: a proposta não faz parte de seu texto, ou seja, sua produção não pode depender da proposta para ter
sentido claro e objetivo.
Em outras palavras: se há algum texto ou uma coletânea de textos, eles têm caráter apenas motivador. Portanto,
não faça cópias de trechos dos textos, tampouco pense que o tema da redação é o assunto desses textos. É preciso
verificar o recorte temático, o qual fica evidente no corpo da proposta.
GÊNERO
Neste critério, verifica-se se a produção textual está adequada à modalidade redacional, ou seja, se o texto
expressa o domínio da linguagem do gênero: narrar, relatar, argumentar, expor, descrever ações, etc.
Os concursos públicos, quase em sua totalidade, têm como gênero textual a dissertação argumentativa ou o texto
expositivo-argumentativo. Desse modo, a banca avalia a objetividade e o posicionamento frente ao tema, a
articulação dos argumentos, a consistência e a coerência da argumentação.
Isso significa que há uma valorização quanto do conteúdo do texto: a opinião, a justificativa dessa opinião e a
seletividade de informações sobre o tema.
COERÊNCIA
Neste critério, avalia-se se há atendimento total do comando, com informações novas que evidenciam
conhecimento de mundo e que atestam excelente articulação entre os aspectos exigidos pela proposta, o recorte
temático e o gênero textual requisitado. Ou seja, é preciso trazer informações ao texto que não estão disponíveis na
proposta. Além disso, é essencial garantir a progressão textual, quer dizer, seu texto precisa ter uma evolução e não
pode trazer a mesma informação em todos os parágrafos.
COESÃO E GRAMÁTICA
Neste critério, percebe-se se há erros gramaticais; se os períodos estão bem organizados e articulados, com uso
de vocabulário e conectivos adequados; e se os parágrafos estão divididos de modo consciente, a fim de garantir a
progressão textual.
VAMOS PRATICAR
 Proposta:

 Tema: o recorte temático pede que você fale sobre o ato administrativo e o enfoque temático são os
aspectos: requisitos e atributos. Desse modo, você precisa, obrigatoriamente, fazer desses dois aspectos
a base de sua argumentação (desenvolvimento)

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
 Gênero: a proposta espera que você desenvolva uma dissertação, discutindo os aspectos exigidos.
Desse modo, é necessário que você estruture parágrafos argumentativos e não apenas informativos.
Veja a diferença entre um e outro:
 Parágrafo informativo:
No ordenamento jurídico brasileiro, há várias determinações que orientam a conduta de todos os cidadãos. A
respeito dessa situação, há o ato administrativo. Esse ato possui algumas características que o definem, como os
requisitos e os atributos, os quais estão previstos em lei para serem cumpridos.
 Parágrafo argumentativo:
Um dos desafios do serviço público é entender a realidade complexa que envolve um ato administrativo, visto que,
como um dos meios de manifestação do Estado aos particulares, nem sempre sua prática está de acordo com os
preceitos legais, pois há desvios de caráter legal. Por esse motivo, faz-se necessário discutir e conhecer os requisitos
e os atributos desse ato para que sua produção seja sempre válida.
 Coerência: é preciso que a redação esteja organizada. Como a proposta exige dois aspectos, o coerente
é você traga informações essenciais sobre eles; ademais, para garantir a progressão textual, organize
seu texto da seguinte maneira: 1º parágrafo (apresente o tema/assunto e o enfoque – aspectos); 2º
parágrafo (discuta o primeiro aspecto); 3º parágrafo (discuta o segundo aspecto); e 4º parágrafo (finalize
o texto).
 Coesão e gramática: uso adequado da gramática (estrutura dos períodos, pontuação, ortografia,
acentuação, concordância); uso adequado dos conectivos.
Versão final:
Um dos desafios do serviço público é entender a realidade complexa que envolve um ato administrativo,
visto que, como um dos meios de manifestação do Estado aos particulares, nem sempre sua prática está de
acordo com os preceitos legais, pois há desvios de caráter legal. Para tanto, faz-se necessário discutir e
conhecer os requisitos e os atributos desse ato para que sua produção seja sempre válida.
Em relação aos requisitos desse ato, deve-se entender que eles se dividem, segundo o art. 2º da Lei
4.717/65, em cinco aspectos. São eles: a competência, que está ligada à finalidade; a forma, a qual limita a
atividade estatal, e o Estado pode, por exemplo, punir o servidor público, desde que obedeça ao processo
administrativo; o objeto ou conteúdo do ato, que é o próprio ato efetivado na vida real, como, na portaria de
demissão, o objeto é a própria demissão; e o motivo, o qual é a causa legal do objeto, como demitir um
servidor por ele ter cometido infração.
Sobre os atributos do ato administrativo, é essencial saber que eles também se dividem em cinco
situações. São elas: a presunção de legalidade, a qual consiste na presunção de que o agente público é
competente para realizar o ato administrativo até prova em contrário; a imperatividade, a qual significa que o
Estado pode constituir qualquer cidadão em uma obrigação, sendo irrelevante a vontade pessoal, como
exemplo, a multa de trânsito; a autoexecutoriedade, que significa a prerrogativa a qual o Estado possui para
executar seus atos sem que precise recorrer ao Poder Judiciário; e a tipicidade, que está ligada à legalidade
do ato, ou seja, seria a prática do ato em conformidade com a lei.
A validade de um ato administrativo, portanto, depende dos requisitos e dos atributos que o caracterizam. Além
disso, vale ressaltar que as relações entre o Estado e os particulares devem ser pautadas pela inarredável
observância dos preceitos legais. Desse modo, a Administração Pública só pode fazer aquilo que a lei
determina, isto é, não pode atuar contra a lei.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
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