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Entenda a Produção Mais Limpa (P+L)

Fonte: http://www.fiesp.com.br/guias-para-a-producao-mais-limpa/
O que é Produção Mais Limpa (P+L)?
É a expressão consagrada para designar práticas preventivas. Produção Mais Limpa significa a
aplicação contínua de uma estratégia econômica, ambiental e tecnológica integrada aos
processos e produtos, a fim de aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, água e
energia, através da não geração, minimização ou reciclagem de resíduos gerados, com
benefícios ambientais e econômicos para os processos produtivos.
Quais são os objetivos da adoção da Produção Mais Limpa?
 Aumentar a vantagem econômica e competitiva da empresa.
 Racionalizar o uso de insumos.
 Reduzir os desperdícios.
 Minimizar a geração de resíduos, diminuindo os impactos ambientais.
 Aumentar a competitividade, atualizando a empresa de acordo com as exigências do mercado.
 Adequar os processos e produtos em conformidade com a legislação ambiental.
 Permitir a obtenção de indicadores de eficiência.
 Documentar e manter os resultados obtidos.
 Promover e manter a boa imagem da empresa, divulgando a eco eficiência da produção e a
qualidade dos produtos oferecidos.
Quais são as vantagens da Produção Mais Limpa?
 Redução dos custos de produção e aumento da eficiência e competitividade.
 Redução das infrações aos padrões ambientais previstos na legislação.
 Diminuição dos riscos de acidentes ambientais.
 Melhoria das condições de saúde e segurança do trabalhador.
 Melhoria da imagem da empresa junto aos consumidores, fornecedores e poder público.
Ampliação das perspectivas de mercado interno e externo.
 Acesso facilitado às linhas de financiamento.
 Melhor relacionamento com os órgãos ambientais, com a mídia e a comunidade.
Quais são os benefícios da Produção Mais Limpa?
Para a produção:
 Redução no consumo de matéria-prima, energia e água.
 Redução de resíduos e emissões.
 Reuso de resíduos de processo.
 Reciclagem de resíduos.
Para os produtos:
 Redução de desperdícios (Eco design).
 Uso de material reciclável para novos produtos.
 Diminuição do custo final. Redução de riscos.
Produção Mais Limpa e Técnicas de Fim de Tubo: qual é a diferença?
Produção Mais Limpa é uma ação preventiva que busca evitar, por exemplo, a geração de resíduos por
meio do aproveitamento máximo das matérias-primas utilizadas durante o processo produtivo. Já as
Técnicas de Fim de Tubo são ações que apenas ajudam a diminuir o impacto ambiental de
determinados resíduos, ao dar-lhes tratamento. Portanto, o Fim de Tubo só é válido para tratar
aqueles resíduos que não puderam ser evitados no processo, sendo considerado uma alternativa de
remediação, enquanto a Produção Mais Limpa é uma proposta de solução.
Onde posso consultar sobre Produção Mais Limpa?
www.cetesb.sp.gov.br
www.unido.org
www.cebds.org.br
www.dn.senai.br
Para conhecer “Casos de Sucesso” de Produção Mais Limpa:
Cetesb: http://www.cetesb.sp.gov.br/tecnologia-ambiental/producao-e-consumo-sustentavel/82-casos de-sucesso
Fiesp: http://www.fiesp.com.br/agenda/8o-premio-fiesp-conservacao-e-reuso-da-agua/
ABNT NBR ISO 26000 - Diretrizes sobre responsabilidade social
O que é?
A ISO 26000 surge para ser a primeira norma internacional de Responsabilidade Social
Empresarial. Ela começou a ser desenvolvida em 2005 e sua versão final será publicada no
final 2010. O documento tem como objetivo traçar diretrizes para ajudar empresas de
diferentes portes, origens e localidades na implantação e desenvolvimento de políticas
baseadas na sustentabilidade.
A norma foi construída com a participação de diversos setores da sociedade, em todo mundo,
e liderada por um brasileiro: o engenheiro Jorge Cajazeira, gerente corporativo de
competitividade da Suzano Papel e Celulose, responsável pelo Grupo de Trabalho e
Responsabilidade Social da ISO (International Organization for Standardization).
Criação
Foi durante uma reunião do Comitê de Política de Consumidores da ISO (Copolco), em 2001,
que se cogitou, pela primeira vez, a criação de uma norma global de Responsabilidade Social
Corporativa. No entanto, o documento só passou a ser discutido em 2005. Desde então,
uma série de encontros do comitê organizador já ocorreram em diversas partes do mundo.
Diretrizes para uma conduta sustentável
A norma internacional tem a proposta de servir como um importante norte para as
corporações e não como uma certificadora. Os sete princípios da ISO 26000 são:
• Responsabilidade;
• Transparência,
• Comportamento Ético;
• Consideração pelas partes interessadas;
• Legalidade;
• Normas Internacionais;
• Direitos Humanos.
Além dos princípios, os temas centrais do documento envolvem as áreas de Direitos
Humanos; Práticas de Trabalho; Meio Ambiente; Práticas Leais de Operação; Combate à
Corrupção e Propina; Consumidores e Desenvolvimento aliado a participação comunitária. As
empresas terão de aplicar ações de cada área citada em suas gestões.
1- Responsabilidade: Ato de responsabilizar-se pelas consequências de suas ações e decisões,
respondendo pelos seus impactos na sociedade, na economia e no meio ambiente, prestando
contas aos órgãos de governança e demais partes interessadas, declarando os seus erros e
as medidas cabíveis para remediá-los.
2- Transparência: Fornecer às partes interessadas de forma acessível, clara, compreensível e
em prazos adequados, todas as informações sobre os fatos que possam afetá-las.
3- Comportamento ético: Agir de modo aceito como correto pela sociedade - com base nos
valores da honestidade, equidade e integridade, perante as pessoas e a natureza - e de
forma consistente com as normas internacionais de comportamento.
4- Respeito pelos interesses das partes interessadas (Stakeholders): Ouvir, considerar e
responder aos interesses das pessoas ou grupos que tenham interesses nas atividades da
organização ou por ela possam ser afetados.
5- Respeito pelo Estado de Direito: O ponto de partida mínimo da responsabilidade social é
cumprir integralmente as leis do local onde está operando.
6- Respeito às normas Internacionais de Comportamento: Adotar prescrições de tratados e
acordos internacionais favoráveis à responsabilidade social, mesmo que não haja obrigação
legal.
7- Direito aos humanos: Reconhecer a importância e a universalidade dos direitos humanos,
cuidando para que as atividades da organização não os agridam direta ou indiretamente,
zelando pelo ambiente econômico, social e natural que requerem.
Importância
Faltava um instrumento oficial capaz de integrar a forma como as organizações lidam com o
mundo à sua volta. Essa é a grande importância da ISO 26000, que apesar de reconhecer
que já existem muitas respostas para tais demandas, entende, ao mesmo tempo, que há a
necessidade de estruturá-las. Vivemos em um tempo de crise nos setores econômico,
ambiental e social em todo o mundo. Empresas e associações de todos os segmentos pecam
pela ausência de ética, ao desconsiderarem seus públicos e até mesmo os próprios
funcionários. Soma-se aí o fato de que o conceito de sustentabilidade empresarial ainda é
novo, o que provoca ruídos na comunicação das empresas em relação ao tema. Todos esses
fatores favorecem a consolidação da ISO 26000 como mecanismo internacional.
Os stakeholders
Os stakeholders (partes interessadas) são pessoas ou entidades afetadas pelas atividades de
uma determinada empresa. Em suma, são todos os envolvidos em um processo, que pode
ser temporário, como um simples projeto, ou duradouro, a exemplo da missão norteadora de
cada organização. Os stakeholders são fundamentais para o sucesso de qualquer
empreendimento. Por essa razão, pode-se dizer que eles são imprescindíveis também para a
ISO 26000. A norma oferece orientação a respeito da identificação, priorização e
engajamento de suas partes interessadas.
Dificuldades
A norma ISO 26000 deverá servir pelo menos a 50 países de todo o mundo. Como cada país
possui uma particularidade em si, as diferenças culturais foram o principal entrave para a
aceleração do projeto. Nos Estados Unidos, por exemplo, as empresas não têm a cultura das
doações e, quando as praticam, são vistas com maus olhos. Lá, o tradicional é que as
pessoas públicas tenham o engajamento social. Ou seja, os presidentes ou donos das
corporações fazem as doações em seus nomes. No Brasil, é feito justamente o contrário.
Apesar das distinções, os líderes internacionais da ISO 26000 sempre estiveram otimistas e
acreditaram que estas diferenças é o que iria fazer da norma algo relevante e verdadeiro. Um
exemplo é a Declaração Mundial dos Direitos Humanos, da ONU, que abrange dezenas de
nações ao explorar os pontos que elas têm em comum.
O respeito aos acordos internacionais estabelecidos também é uma premissa da norma. Esse
cuidado evitará, por exemplo, práticas protecionistas no comércio internacional, além de um
possível desrespeito a autoridade de instituições legítimas e representativas
Dicas para quem não quiser ficar de fora da RSE

De acordo com Cajazeira, que há 19 anos trabalha na Suzano Papel e Celulose e é referência
quando o assunto é a sustentabilidade dos negócios, as empresas que querem ser perenes no
mercado precisam implantar políticas de Responsabilidade Social Empresarial. “As empresas
que optarem por não aderir às RSE poderão ganhar muito dinheiro fácil, durante algum
tempo, mas logo depois irão acabar, porque o modelo de gestão desses novos tempos é
pautado na transparência e na ética das organizações”, explicou. O executivo listou dois
fatores tidos por ele como essenciais para quem deseja aplicar uma gestão socialmente
responsável:
1º - Ter comprometimento com todos os públicos em que a empresa causa impacto.
2º - Procurar as instituições competentes para auxiliar na implantação de políticas de
Responsabilidade Sócio empresarial, como, por exemplo, o Instituto Ethos

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