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CAMPO GRANDE - MS
2007
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CAMPO GRANDE - MS
2007
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SUMÁRIO
1. Introdução...................................................................................................5
1.1. Objetivos..............................................................................................6
2.3.1. Peneiramento.....................................................................................................13
2.3.2. Separação de metais incorporados à escória.....................................................14
2.3.3. Moagem da escória...........................................................................................15
2.4. Composição química.........................................................................16
4. Conclusões Parciais..................................................................................26
REFERÊNCIAS................................................................................................27
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1. Introdução
De acordo com Galdeano et al. (1994), em uma usina siderúrgica são geradas
grandes quantidades de resíduos industriais, que para serem descartados
apresentam inúmeros inconvenientes, tais como: necessidade de grandes áreas
para o descarte; elevado custo de transporte e preparação da área de descarte;
perda de materiais; e agressão ao meio ambiente.
1.1. Objetivos
ALTO FORNO
FERRO GUSA
ESCÓRIA
2.2.1. Resfriamento ao ar
seus maiores compostos que são a sílica (SiO 2) e óxido de cálcio (CaO), próximo
dos 2,5g/cm3 (SANTOS, 2002).
Tabela 1 - Percentual empregado para os diferentes tratamentos de escória de alto forno (LITLE e
SETEPLA, 1999).
Resfriamento ao ar 5,4 46
Expansão pelotização _ 7
13
2.3.1. Peneiramento
Tabela 2 - Composição de escórias de alto forno (Soares (1982) e Battagin e Esper (1988), ambos
citado por John (1995)).
Constituintes Escória Ácida Escórias básica Vetorial Siderurgia Ltda
(SOARES, 1982) (BATTAGIN e
ESPER, 1988) Escória básica Valor médio
As escórias de alto forno podem ser moídas ou britadas para serem utilizadas
como agregado miúdo ou graúdo. Para esta finalidade, é necessário que a escória
seja resfriada lentamente, pois as propriedades do agregado variam de acordo com
a sua composição química e a velocidade de resfriamento.
3. Programa experimental
3.3.4. Dosagem
A dosagem dos concretos foi realizada pelo programa computacional
MECFOR utilizando o Modelo de Empacotamento Compressível (FORMAGINI,
2005). O Mec For permite a simulação de diferentes composições para seleção
adequada dos materiais de forma a atender as propriedades desejadas de
argamassas e concretos, tanto no estado fresco quanto após o endurecimento. O
Modelo de Empacotamento Compressível visa à previsão da compacidade a partir
do conhecimento do empacotamento das classes mono-tamanho que compõem a
mistura, da distribuição granulométrica dos constituintes e da energia fornecida
durante a confecção dos concretos. A Tabela 5 apresenta os traços em massa.
Traço padrão
(a) moldagem dos blocos (b) blocos nos moldes (c) aspecto dos blocos após
endurecido
Traço com substituição
(c) moldagem dos blocos (d) blocos nos moldes (d) blocos na câmara úmida para
processo de cura.
Figura 11 – Detalhe da produção, coloração e cura dos blocos.
4. Conclusões Parciais
Com este estudo vemos a substituição parcial de um material que emite alta
quantidade de CO2 (cimento portland) na sua fabricação por um material que emite
baixas concentrações de CO2 (escória de alto forno), diminuindo assim o impacto
ambiental provocado tanto pela fabricação do cimento portland como pela fabricação
do ferro gusa, assim colaborando com a diminuição de emissão dos gases que
provocam o efeito estufa.
Como o estado de Mato Grosso do Sul tem uma das maiores reservas de
minério de ferro do país, existe uma grande tendência de se estabelecer usinas
siderúrgicas em nosso estado, e com isso a geração de resíduos inerente a
produção de ferro gusa também tende a acontecer, um dos maiores resíduos
gerados é a escória de alto forno. É demonstrado com este estudo uma forma viável
de aproveitamento desta escória na construção civil, visando a melhor forma de dar
destino a este resíduo.
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REFERÊNCIAS
ALDASORO, Juan C. Extraccción y processamiento de escórias. In: Memória
Técnica de lãs primeras Jornadas Técnicas de Escórias Siderúrgicas. SOMISA -
Sociedad Mixta Siderurgia Argentina. Anais. Buenos Aires, p.33-37, 1985.
LITTLE Ltd., Arthur D & SETEPLA, Tecnometal Engenharia Ltda. Estudo sobre
aplicações de escória siderúrgicas no Brasil e em outros oito países. Sumário
Executivo preparado para Instituto Brasileiro de Siderurgia - IBS e Empresas
Siderúrgicas Associadas, 1999.
Santos, Elias Pregentino dos. Utilização de escória de alto forno como agregado
graúdo no concreto. 2002. 58 f p. – Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)-
Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal, Campo
Grande, MS, 2002.
.
SCANDIUZZI, L.; BATTAGIN, A. F. A utilização da escória granulada de alto forno
com agregado miúdo. São Paulo, ABCP, 1990.35p. ET-95
SMOLCZYK, H. G. Slag structure and identification os slags. In: International
Congress on the Chemistry of Cement, 7th. Iron and Steel Slags-Reports from 1974-
2000. Paris, 1980.
WAELKENS, Gerardo S., CARMINE, Cláudio O. del. La elaboración del arrabio y del
acero. Las escórias siderúrgicas, su generación y propiedades. Niveles de
producción. In: Memória Técnica de las primeras Jornadas Técnicas de Escórias
Siderúrgicas. SOMISA - Sociedad Mixta Siderurgia Argentina. Anais. Buenos Aires,
p. 1-31, 1985.