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QUÍMIC

 TÉCNICAS DE SEPARAÇÃO

Para  separar  componentes 


A 10º  de  misturas  que  apresentam 

ANO
mais  do  que  1  fase  pode  utilizar‐se a:

 decantação:  separação  grosseira  entre  1  fase  sólida 


e  1  fase  líquida  ou  entre  2  fases  líquidas  (formam‐se  2 
fases distintas, sendo uma delas removida).
 filtração: separação de 1 fase sólida e de 1 fase fluída (liquida ou gasosa).
A filtração por gravidade permite separar 1 componente sólido em suspensão num líquido (ou 
para  separar  poeiras  de  gases)  ‐  misturas  heterogéneas  FILTRO  LISO  RECOLHER  1  SÓLIDO; 
FILTRO DE PREGAS RECOLHER 1 LÍQUIDO
 centrifugação:  separação  de  2  fases,  uma  sólida  e  outra  líquida  ou  duas  líquidas  mas  não 
miscíveis, por ação da força centrífuga.
 magnetização: separação de componentes com caraterísticas magnéticas.

Para separar componentes de misturas que só apresentam 1 fase pode‐se utilizar a:

 cristalização: separação de 1 fase sólida cristalizada por evaporação da fase líquida
 cromatografia:  separação  dos  componentes  de  1  mistura  que  apresentam  diferentes 
velocidades e arrastamento por 1 determinado solvente (P.E: separar corantes numa mistura)
 destilação:  separação  de  1  substância  volátil  de  outras  com  diferentes  pontos  de  ebulição 
(MISTURAS HOMOGÉNEAS)

DESTILAÇÃO SIMPLES permite separar 1 líquido de 1 sólido dissolvido ou separar 2 líquido com 
pontos de ebulição bastante diferentes (+80ºC de diferença) ‐ fundamento: a mistura líquida é 
aquecida  até  à  ebulição.  O  vapor  q  se  forma  é  condensado  por  arrefecimento  (no 
condensador)  e  conduzido  para  outro  recipiente.  O  líquido  de  maior  ebulição  (ou  o  sólido) 
permanece no balão de destilação.

DESTILAÇÃO  FRACCIONADA  permite  separar  misturas  compostas  por  líquidos  cujas 


temperaturas  de  ebulição  são  próximas.  ‐  fundamento:  o  vapor  da  mistura  é  encaminhado 
para uma coluna de fracionamento onde se condensa e evapora em ciclos sucessivos (refluxo). 
Este  refluxo  separa  o  vapor  em  várias  frações,  correspondentes  às  várias  substâncias.  As 
frações  mais  voláteis  são  as  primeiras  a  sair  pela  parte  superior  da  coluna,  sendo  depois 
condensadas e recolhidas.

 EVOLUÇÃO DO UNIVERSO

EVOLUÇÃO DO UNIVERSO:

10‐12 segundos depois do Big Bang: formação de quarks

1 microssegundo depois do Big Bang: formação de protões e neutrões

3 minutos após o Big Bang: formação de núcleos atómicos

passados 300 000 anos: formação de átomos
passado 1 milhão de anos, por ação da gravidade, esta que faz com que a matéria se junte e 
com que se vão criando estruturas mais complexas): formação de estrelas

 PROVAS DO BIG BANG
 Afastamento das galáxias: a força da gravidade entre as galáxias é atrativa, no entanto, apesar 
disso, as galáxias estão, na sua grande maioria a afastar‐se umas das outras concluímos que o 
Universo está em expansão a partir de uma prodigiosa concentração inicial de energia.
 Radiação de fundo micro‐ondas: usando telescópios, observa‐se uma radiação de fundo que é 
igual  para  onde  quer  que  se  olhe  (não  sendo  proveniente,  portanto,  de  nenhuma  estrela  ou 
galáxia particular). Esta energia está relacionada com a diferença de energia entre os eletrões 
separados e os eletrões ligados ao núcleo nos átomos de hidrogénio. A radiação espalhada por 
todo o lado libertou‐se precisamente quando os primeiros átomos apareceram. Podemos dizer 
que é um fóssil que ficou o tempo da formação dos primeiros átomos.
 Proporção  de  átomos  existentes:  as  3  quartas  partes  de  hidrogénio  e  cerca  de  uma  quarta 
parte de hélio (em massa) podem ser explicadas pela física nuclear).

 OUTROS TEORIAS DA EXPANSÃO DO UNIVERSO

 ESTADO  ESTACIONÁRIO:  o  Universo  é  praticamente  o  mesmo,  não  só  no  espaço  como  no 
tempo, desde a sua criação. Assim, a matéria expande‐se a uma velocidade constante e nova 
matéria está continuamente a ser criada no mesmo espaço. Esta nova matéria condensada em 
galáxias,  encontra‐se  em  constante  expansão,  nunca  tendo  ocorrido  o  BB.  O  espaço  vazio 
deixado entre as galáxias que se afastam é preenchido por nova matéria que se forma nessa 
região.

 UNIVERSO PULSANTE (Paul Steidhnardt): a matéria ter‐se‐á expandido a partir de uma massa 
inicial  compacta,  seguindo‐se  um  abrandamento  da  expansão  e  uma  paragem.  Então,  sob  a 
ação  da  atração  gravítica,  a  matéria  começou  a  contrair‐se  a  velocidades  progressivamente 
maiores, até que se tornou tão condensada que voltou novamente a explodir e a expandir‐se. 
Durante este processo a matéria nem é criada nem destruída, apenas rearranjada.

 MODELOS DA EXPANSÃO DO UNIVERSO

 Se  a  densidade  média  do  Universo  for  inferior  à  densidade  crítica,  então  a  atração 
gravitacional  deverá  ser  insuficiente  para  impedir  a  continuação  da  expansão  do  Universo  e 
deste modo o Universo será aberto/ilimitado.
 Se a densidade média do Universo e a densidade crítica forem exatamente iguais, a expansão 
será permanente, mas tenderá para zero ao longo do tempo. O Universo será plano.
 Se a densidade média do Universo for superior à densidade crítica, o Universo deixará de se 
expandir  e  ocorrerá  uma  contração.  Esta  contração  aumentará  progressivamente,  até  se 
atingir o Big Crunch. Seguir‐se‐á um novo Big Bang, e assim sucessivamente. O Universo será 
fechado ou limitado.
 TEMPERATURAS 
Isótopos  são  átomos  que  têm  o  mesmo  nº 
atómico  (Z)  mas  que  diferem  no  nº  de  massa  (A) 
A X.
Z

 FORMAÇÃO DE NÚCLEOS ATÓMICOS: primeiros elementos químicos

1 n+11p ⇒ 21H (deutério) +γ
0

2 H+1 n ⇒ 3 H (trítio) +γ ou 2 H+1 p ⇒ 3 He (hélio‐3)+γ


1 0 1 1 1 2

2 H+2 H⇒ 3 H+γ ou 2 H+2 H⇒ 3 He+n


1 1 1 1 1 2

3 H+p⇒ 4 He+γ ou 3 He+n⇒4 He+γ


1 2 2 2

4 He+3 H⇒7 Li+γ


2 1 3

4 He+3 He⇒7 Be+γ 


2 2 4

Houve  a  formação  de  algumas  partículas  que  constituíram  os  primeiros  núcleos  que 
apareceram, através de reações nucleares.
Os períodos de vida das estrelas variam de caso para caso dependendo da sua massa inicial. 
Quanto  +  maciça  for  a  estrela  em  H  (inicial/),menor  vai  ser  o  período  de  vida  dela  porque 
quanto  maior  for  a  quantidade  de  massa,  maiores  serão  as  forças  de  atração  da  gravidade 
entre as partículas. Então, vão ser preciso reações nucleares mais intensas para que as forças 
de pressão sejam iguais/possam acompanhar as de temperatura. Logo, gasta‐se maior massa 
em casa instante, libertando‐se mais energia em cada instante.

 REAÇÕES QUÍMICAS VS REAÇÕES NUCLEARES 
 Reação Química: os núcleos dos átomos não são alterados; os elementos químicos do sistema 
reacional mantêm‐se; apenas alteração das unidades estruturais do sistema reacional.
 Reação nuclear: os núcleos dos átomos são alterados; transformação dos elementos químicos 
noutros  diferentes;  a  energia  posta  em  jogo  tem  uma  ordem  de  grandeza  que  pode  ser 
milhões de vezes superior à que é posta em jogo nas reações químicas.
 REAÇÕES NUCLEARES: FUSÃO E FISSÃO

FUSÃO NUCLEAR: reação em q dois núcleos 
instáveis e leves se fundem para dar origem 
a um núcleo mais pesado e mais estável.

FISSÃO  NUCLEAR:  o  choque  de  um  neutrão 


com  o  núcleo  pesado  e  instável,  provoca  a 
sua desintegração dando origem a 2 núcleos 
mais pequenos e mais estáveis.
Principais  fontes  dos  elementos  químicos 
existentes no Universo são:
 a  síntese  nuclear  ocorrida  aquando  do  Big 
Bang (permitiu a formação de H, He e de algum Li)
 a síntese nuclear que ocorre no espaço interestelar (apenas ocorrem reações de fissão‐colisões 
de átomos de C, N e O com raios cósmicos‐ que permitem a formação do restante Li, do Bo e 
do Be)
 a síntese nuclear que ocorre durante a maior parte da vida das estrelas e no seu fim de vida 
(permite a formação de mais He e dos restantes elementos naturais conhecidos a partir do C e 
O).
Durante 99% da vida de todas as estrelas ocorre a reação nuclear correspondente à formação 
do He a partir do H.
QUANDO  SE  ESGOTA  O  H,  A  ESRELA  SOFRE  1  EXPANSÃO  QUE  LHE  PERMITE  FORMAR 
OUTROS ELEMENTOS QUÍMICOS: ATÉ AO OXIGÉNIO, NO CASO DAS GIGANTES VERMELHAS, E 
ATÉ  AO  FERRO,  NAS  SUPERGIGANTES  VERMELHAS.  QUANDO  AS  ESTRELAS  EXPLODEM  EM 
SUPERNOVAS,  EXISTE  A  POSSIBILIDADE  DE  SE  FORMAREM  ELEMENTOS  ATÉ  AO  URÂNIO 
(Z=92).

Nebulosa: as estrelas das nebulosas, que são nuvens de gás e poeiras no meio interestelar.
Protoestrela:  nas  nebulosas  formam‐se  grumos  de  matéria  que  se  contraem  por  ação  da 
gravidade, aquecendo.

1. Estrela < 8*massa do sol: a contração da nuvem proto estelar faz aumentar a temperatura, o 
que  permite  que  se  iniciem  as  reações  de  fusão  de  H  em  He.  Nasce  a  estrela.  Gigante 
vermelha: no coração da ★ esgota‐se o H. Ocorre a fusão He ⇒ C₂+O. Em volta do coração da 
★  ocorre  H  ⇒ He.  A  camada  exterior  dilata‐se  e  fica  avermelhada.  Nebulosa  planetária:  no 
estado final, já instável, a ★ejeta as suas camadas externas no espaço interestelar Anã branca: 
no seu centro fica o resíduo estelar, onde já não ocorrem reações nucleares. Anã castanha: a 
anã branca vai perdendo energia, escurecendo no espaço.
2. Estrela maciça > ou igual a 8*massa sol: como a massa da estrela é muito elevada a contração 
gravitacional da nuvem proto estelar só para quando a temperatura ultrapassa os 20 milhões 
de K. Ocorre também fusão de H em He. São ★ grandes, brilhantes e branco‐azuladas.

Supergigante  vermelha:  no  coração  da  estrela  vão‐se  esgotando  os  sucessivos  combustíveis 
até  ao  Fe.  As  reações  nucleares  prosseguem  nas  camadas  externas  que  se  dilatam  tomando 
uma  cor  avermelhada.  Supernova:  o  combustível  nuclear  acaba  na  ★.  As  suas  camadas 
externas  são  lançadas  no  espaço,  numa  violenta  explosão.  São  formados  os  elementos  + 
pesados, desde o Fe ao urânio.

Estrelas de neutrões/pulsar (massa inicial≤ 25*massa do sol): o coração da estrela é agora um 
cadáver muito denso, constituído essencialmente por neutrões.
Buraco negro (massa inicial> 25*massa sol): devido à sua extrema densidade e não havendo 
nada  que  trave  a  sua  contração  gravitacional,  o  resíduo  estelar  transforma‐se  num  buraco 
negro que engole tudo à sua volta.

FOTÕES

ENERGIA DA RADIAÇÃO=Nº DE FOTÕES×ENERGIA DE CADA FOTÃO

ENERGIA DO FOTÃO: h*f

O branco não absorve qualquer radiação logo emite todas as radiações monocromáticas.

A energia cinética de 1 eletrão emitido por efeito fotoelétrico é tanto > quanto >for a energia 
dos fotões da radiação incidente.

NO EFEITO FOTOELÉTRICO, A ENERGIA DO ELETRÃO EJETADO NÃO DEPENDE DA INTENSIDADE 
(Nº  DE  ELETRÕES)  DO  FEIXE  DE  LUZ  INCIDENTE  MAS  SIM  DO  TIPO  DE  RADIAÇÃO  QUE  NELA 
INCIDE. 

A INTENSIDADE DE 1 FEIXE NÃO DEPENDE DA E DO SEUS FOTÕES.

Fotão: unidade mínima de energia que é possível existir.

Feixe de radiação: nº de fotões 

Não  há  para  cada  metal  fotões  de  energia  máxima  capazes  de  remover  eletrões  da  sua 
superfície.

 TIPOS DE ESPETROS
1. ESPETROS CONTÍNUOS (EMISSÃO)
Mostra uma gama variada e ininterrupta de cores.
P.E. lâmpadas incandescentes (vulgar: tungsténio), metais ao rubro (a cor que a luz apresenta 
depende da temperatura a q esse metal ao rubro está), lâmpadas de halogéneo.
2. DESCONTÍNUOS OU DE RISCAS (EMISSÃO) 
Possui riscas correspondentes a radiação que são específicas dos elementos químicos que as 
originam (espetro atómico é uma impressão digital) fundo negro e riscas coloridas 
P.E: espetro de radiação emitida pela chama de sódio, risca muito intensa na zona do amarelo. 
Possuem  espetro  na  região  do  VIS:  lâmpadas  fluorescentes,  lâmpadas  vapor  de  sódio,  néon 
(tubos  onde  são  encerrados  gases  rarefeitos  que  depois  são  sujeitos  a  descargas 
elétricas),ensaios de chama
3. ABSORÇÃO DE BANDAS 
Conjunto contínuo de cores, mas onde não estão todas as cores do espetro VIS 
P.E. amarelo laranja vermelho).
Faltam‐lhes as partes da radiação que foram absorvidas. 
P.E:  soluções  coradas,  lâmpadas  coloridas,  o  vidro  impede  a  passagem  de  determinadas 
bandas de radiação.
4. ABSORÇÃO DE RISCAS
Fundo colorido e riscas negras são falhas correspondidas pelos elementos químicos presentes. 
PE: as riscas correspondem a radiações absorvidas pelos elementos químicos que existem na 
atmosfera, espetro solar e espetro das ★.

 EFEITO FOTOELÉTRICO

Os  átomos,  moléculas  podem  receber  energia  através  de:  descargas  elétricas,  aquecimento, 
absorção  de  radiação.  O  efeito  fotoelétrico  consiste  na  remoção  de  eletrões  para  fora  de  1 
metal por ação de radiação eletromagnética. 

Se:
 Energia incidente <energia de remoção, não se verifica efeito fotoelétrico.
 Energia incidente = energia de remoção, o átomo sofre ionização, isto é, o eletrão é removido 
mas não adquire velocidade no exterior do átomo.
 Energia incidente> energia de remoção, é removido o eletrão ao átomo e o excesso de energia 
é transferido para o eletrão sob a forma de energia cinética. O eletrão após a saída do átomo, 
adquire velocidade.

• O ESPETRO DO ÁTOMO DE HIDROGÉNIO: 

•  os  eletrões  com  menor  valor  de  energia  movem‐se  em  órbitas  mais  próximas  do  núcleo 
atómico  e  os  eletrões  com  maior  valor  de  energia  movem‐se  em  órbitas  mais  afastadas  do 
núcleo atómico. 

ΔΕ=Ef‐Ei (J)

Bohr  estabeleceu  que  o  valor  da  energia  que  1  eletrão  pode  assumir  em  cada  nível  é 
determinado pela seguinte expressão: 

À MEDIDA QUE O ELETRÃO SE APROXIMA DO NÚCLEO, o n diminui e a E torna‐se <. O menor 
valor  de  energia  corresponde  a  n=1  (estado  fundamental),  que  é  o  estado  de  <  energia,  ou 
seja, o nível + estável. Quando o eletrão do átomo de H se encontra noutro nível de energia 
superior à do estado fundamental diz‐se que o átomo está no estado excitado (emite radiação 
UV,VIS,IV).A transição do eletrão, no átomo de H num estado excitado, para níveis inferiores 
corresponde  a  diferentes  séries  espectrais:  SÉRIE  DE  LYMAN  transição  para  nível  1  (estado 
fundamental) emissão de radiação UV (‐2,18*10^‐18 J) 

SÉRIE  DE  BALMER  transição  para  o  nível  2  (1º  estado  excitado)  emissão  de  radiação  VIS  (‐
5,45*10^‐19 J) 

SÉRIE DE PASHEN transição para nível 3 emissão de radiação IV 
SÉRIE DE BRACKETT transição para nível 4 emissão de radiação IV

P.E: ocorre emissão de energia quando o eletrão passa de 1 nível mais energético para outro 
menos energético emitindo 1 fotão com energia = à variação energética.  

Existem estados fixos de energia para o eletrão ‐ estados estacionários, com certos valores de 
energia. Entre esses níveis existem intervalos de energia. O eletrão nunca poderá ter valores 
de energia que se situem nesses intervalos. Diz‐se por isso, que a energia do eletrão no átomo 
está quantizada. Para que o eletrão possa transitar entre estados estacionários, tem de haver 
emissão  ou  absorção  de  energia.  Quando  o  átomo  absorve  energia  (há  excitação)  o  eletrão 
passa  para  um  estado  de  energia  superior.  O  valor  da  diferença  de  energia  dos  2  níveis 
considerados: Efotão = E2 (+energético) ‐ E1.

As riscas nos espetros de emissão atómicos relacionam‐se com as transições entre os níveis de 
energia dos átomos. 

O  nível  de  energia  mais  elevado  é  ∞.  O  eletrão  no  átomo  de  H  possui  energia  cinética  (+) 
devido  ao  seu  movimento  e  energia  potencial  (‐)  associada  à  sua  interação  com  o  núcleo, 
sendo o valor desta última superior em módulo. À medida que o eletrão se afasta do núcleo, a 
atração  vai  diminuindo  e  a  energia  total  (‐)  vai  aumentando,  sendo  0  no  nível  energético  + 
elevado (∞). 

No  átomo  de  hidrogénio,  se  o  eletrão  no  estado  fundamental  absorver  radiação  com  uma 
energia  suficientemente  elevada  (radiação  UV,  por  exemplo),  pode  mesmo  sair  para  fora  da 
ação do núcleo. Neste caso assistimos à ionização do átomo, que se transforma no ião H+. O 
excesso de energia transforma‐se em energia cinética do eletrão.

• EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÓMICOS 

• John Dalton (1790) (ESFERA): propôs que as propriedades da matéria podem ser explicadas 
em termos de partículas finitas; atribui‐se a ele a génese da Teoria atómica; o átomo de cada 
elemento  era  uma  esfera  indivisível,  rígida,  indestrutível  e  minúscula,  que  se  mantinha 
inalterada  durante  uma  transformação  química  possuindo  cada  elemento  químico  um  «peso 
caraterístico». 

•  Joseph  Thomson  (1897)  (PUDIM  DE  PASSAS):  realizou  descargas  elétricas  em  gases,  isto 
conduziu à ideia de partículas subatómicas de carga negativa ‐ os eletrões; átomo composto 
por  uma  massa  difusa  de  carga  +  onde  se  encrostavam  os  eletrões,  de  carga  contrária, 
distribuindo‐se +/‐uniformemente.

•  Ernest  Rutherford  (1911)  (MODELO  PLANETÁRIO):  realizou  experiência  importante  ‐ 


bombardeamento com partículas α de lâminas finíssimas de ouro. Conclusão: 1 em cada 10000 
partículas era desviada da sua trajetória, logo o átomo não era 1 bola maciça; fez experiências 
sobre o núcleo atómico; admitiu uma parte central de carga positiva muito pequena mas de 
grande  massa  (o  núcleo)  e  uma  parte  envolvente  e  relativamente  <,  admitindo  assim  o 
movimento circular ao redor do núcleo. 

• Niels Bohr (1913) (MODELO DE BOHR): com base nos estudos dos espetros de emissão e com 
base nos estudos de Rutherford, Bohr supôs a existência de estados estacionários de energia 
para o eletrão, considerando que o eletrão percorria órbitas bem definidas.
•  James  Chadwick  (1932)  (NÚCLEO  COM  PROTÕES  E  NEUTRÕES):  confirmou 
experimentalmente a existência de neutrões. 

• Erwin Schroedinger (1926) (MODELO QUÂNTICO): o átomo pode comportar‐se como onda e 
partícula;  a  ideia  de  órbita  (Bohr)  foi  substituída  por  orbitais  (zonas  de  probabilidade 
eletrónica, as quais são descritas por 1 conjunto de nºs quânticos; nuvens eletrónicas.

 NÚMEROS QUÂNTICOS

GRUPO DETERMINADO PELO Nº DE ELETRÕES DE VALÊNCIA.

PERÍODO DETERMINADO PELO Nº QUÂNTICO  

p.e.: Z(F)=9    1s2‐2s2‐2p5 grupo 17 período 2

Para o átomo de H a energia depende só de n. 

Em átomos polieletrónicos a energia das orbitais depende de n e l.

n = nº quântico principal: tamanho da orbital (distância média do eletrão ao núcleo); Indica o 
nível ou camada de energia a que pertencem os eletrões.

l = nº quântico secundário/de momento angular: tipo de orbital; o seu valor varia entre 0 e (n‐
1). Se:

n=1, l=0 orbital tipo s forma esférica            

n=2, l=1 orbital tipo p fora de 1 haltere

n=3, l=2 orbital tipo d

ml = nº quântico magnético relaciona‐se com a orientação das orbitais veria entre l e ‐l.

ms = nº quântico de spin: este nº carateriza apenas o eletrão; rotação do eletrão 1/2 ou ‐1/2

ENERGIA DAS ORBITAIS
1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s 4d 5p 4f
s pode levar 2 eletrões no máximo

p         6 

d        10

PRINCÍPIO  DA  ENERGIA  MÍNIMA:  sempre  que  possível  os  eletrões  ocupam  as  orbitais  de  <  E 

(estado fundamental) VIOLAR 

PRINCÍPIO DA EXCLUSÃO DE PAULI: não podem existir 2 eletrões com o mesmo conjunto de nº 

quântico VIOLAR 
(pois cada orbital de 1 mesmo átomo poderá ter no máximo 2 eletrões)

REGRA  DE  HUND:  no  preenchimento  de  orbitais  com  a  mesma  E  (como  acontece  com  as 
orbitais p) distribui‐se 1º um ele p/ cada orbital, i.e., elas devem ser 1º semipreenchidas, de 
modo a ficarem com o mesmo spin e só depois é que se colocam com spins opostos. VIOLAR 

 BLOCOS DA TP:

‐BLOCO  S:  CONSTIUÍDO  PELOS  GRUPOS  1  E  2,  QUE  POSSUEM  ELETRÕES  DE  VALENCIA  NAS 
ORBITAIS S; 

‐BLOCO  P:  CONSTITUIDO  PELOS  GRUPOS  13  AO  18,  QUE  POSSUEM  ELETROES  DE  VALENCIA 
NAS ORBITAIS P; 

‐BLOCO D: CONSTITUÍDO PELOS GRUPOS 3 AO 12, QUE POSSUEM ELETRÕES DE VALÊNCIA NAS 
ORBITAIS D (METAIS DE TRANSIÇÃO); 

‐BLOCO  F:  CONSTITUÍDO  PELOS  LANTENÍDEOS  E  ACTNÍDEOS,  QUE  POSSUEM  ELETRÕES  DE 
VALÊNCIA NAS ORBITAIS F (METAIS DE TRANSIÇÃO INTERNA)

 RAIO ATÓMICO:

(variação com a TP)

 aumenta ao longo do grupo porque aumenta nº de níveis de E preenchidos, >afastamento dos 
eletrões  de  valência  ao  núcleo,  força  atrativa  do  núcleo  aos  eletrões  de  valência  diminui,  > 
tamanho  do  átomo  (expansão  da  nuvem  eletrónica) 

 diminui ao longo do período porque a carga nuclear aumenta(este fator prevalece em relação 
ao fator nº de eletrões de valência q também aumenta), as forças de atração núcleo‐eletrões 
de  valência  são  mais  intensas,  há  contração  da  nuvem  eletrónica,  o  tamanho  do  átomo  é 
menor

(relação com o raio iónico)

 é maior do que o raio do seu catião porque o átomo e o catião têm a mesma carga nuclear 
mas o catião tem menos eletrões que o átomo, as repulsões eletrónicas diminuem, a força de 
atração núcleo‐eletrões aumenta, há contração da nuvem eletrónica 

 é menor do que o raio do seu anião porque o átomo e o anião têm a mesma carga nuclear mas 
o anião tem mais eletrões que o átomo, as repulsões eletrónicas aumentam, a força de atração 
núcleo‐eletrões  diminui,  há  expansão  da  nuvem  eletrónica 
!!!!  nas  espécies  isoeletrónicas  o  raio  diminui  quando  o  nº  atómico 
aumenta,  ou  seja,  quando  a  carga  nuclear  aumenta.  EXCEPÇÕES  G2‐G13  e  do  G15‐16  raio 
atómico aumenta

 ENERGIA DE IONIZAÇÃO: é a energia mínima necessária para remover um eletrão de 1 átomo 
gasoso no seu estado fundamental
 diminui  ao  longo  do  grupo  porque  aumenta  o  nº  de  níveis  preenchidos,  a  distancia  dos 
eletrões  de  valência  ao  núcleo  aumenta,  diminui  a  força  de  atração  núcleo‐eletrões  de 
valência, a energia necessária para arrancar o eletrão diminui
 aumenta  ao  longo  do  período  (existem  exceções*)  porque:  a  carga  nuclear  aumenta  (este 
fator  é  dominante  em  relação  ao  fator  nº  de  eletrões  de  valência  que  também  aumenta),  a 
força  de  atração  núcleo‐eletrões  de  valência  aumenta,  a  energia  necessária  para  remover  o 
eletrão aumenta. 

Se  a  substância  for  pura,  não  se  observam  variações  de  temperatura  durante  a  fusão,  nem 
durante a ebulição (podendo na prática variar até 1ºC). Se a substância for impura, a presença 
de  impurezas  solúveis  faz  baixar  o  ponto  de  fusão  (abaixamento  crioscópico)  e  aumentar  o 
ponto de ebulição (elevação ebulioscópica).

Quanto menor for o valor da DL50 para um determinado produto maior a sua toxicidade pois 
menor quantidade pode provocar a morte de 50% da população testada.

 CAMADAS DA ATMOSFERA

 Troposfera 
Altitude: até 15 km
Temperatura diminui ate ‐56°
Composição azoto, oxigénio, gases nobres e quase todo o vapor de H20
Fenómenos meteorológicos, respiração, fotossíntese e poluição atmosférica
 Estratosfera  

Altitude: 15‐50 km, temperatura aumenta até 0°

Composição 90 % ozono atmosférico, azoto e oxigénio.

Nela se localiza a camada de ozono, que filtra UV provenientes do sol

 Mesosfera  

Altitude: de 50 a 80 km 

Constituição: azoto, oxigénio, muito gelo, pó, não contém vapor de água nem ozono 
Combustão de meteoroides que atingem a terra

Temperatura diminui ate ‐90°

 Termosfera  

Altitude: 80‐800km

Temperatura aumenta

Composição azoto, oxigénio, iões e radicais 

Filtro  das  radiações  +  energéticas,  com  a  consequente  ionização  e  dissociação 


(desagregação) das moléculas da atmosfera 

Auroras boreais

 Exosfera 

Acima de 800 km 

Temperatura aumenta

Praticamente já não existe matéria

Partículas subatómicas (protões, eletrões e neutrões) provenientes do espaço exterior 

Composição iões e radicais  

Satélites geostacionários 

 Ionosfera:  Termosfera  (total)  +  parte  da  mesosfera  e  da  exosfera:  possui  muitas  partículas 
carregadas eletricamente (iões, eletrões) tais partículas são produzidas pela radiação solar que 
ioniza todos os gases atmosféricos entre os 80‐1000 km

VARIAÇÃO DA TEMPERATURA: A variação da temperatura registada na troposfera deve‐se ao 
facto de a superfície da Terra aquecer as camadas de ar mais próximas. O ar quente, ‐denso, 
sobe, permitindo que camadas de ar mais frio desçam, num movimento vertical de convecção.

A  temperatura  na  troposfera  depende  da  altitude,  latitude  e  longitude  e  vai  diminuindo  até 
cerca de ‐60℃. (À medida que subimos na troposfera (até ‐60℃) há 1 arrefecimento gradual.) 
Depois a temperatura volta a aumentar até cerca de ‐2℃, na passagem da estratosfera para a 
mesosfera. Na mesosfera a temperatura diminui até ‐100ºC (80 km de altitude).

Inicia‐se  então  uma  nova  camada,  a  termosfera,  na  qual  a  temperatura  volta  a  aumentar 
atingindo valores acima de 1500

NOTA: Mesosfera até exosfera‐ há 1 aumento progressivo e constante da temperatura (ação 
elevada do sol) PRESSÃO DIMINUI COM O AUMENTO DA ALTITUDE
 BREVE HISTÓRIA DA ATMOSFERA TERRESTRE
 Os  gases  provieram  do  interior  da  Terra  devido  às  erupções  vulcânicas,  a  temperaturas 
altíssimas 
 OXIGÉNIO: Base do oxigénio → condensação de H20; o O resultou da fotossíntese e acumulou‐
se  na  atmosfera  sob  a  forma  de  óxidos  até  atingir  a  abundância  atual.  Condensação‐
precipitação‐oceanos  permitiu  que  os  1ºs  seres  autotróficos  (as  cianobactérias)  fossem 
capazes  de  sintetizar  a  própria  matéria  orgânica  a  partir  do  CO2  existente.  PROCESSO 
FOTOSSÍNTESE:  Água  (H2O)  +  CO2  →    hidratos  de  carbono  +  O2.  400  M.a.  já  havia  O2 
suficiente p/ seres terrestres respirar
 AZOTO: o azoto originou as proteínas e é fixado através de bactérias capazes de produzirem 
amoníaco,  desencadeando  ciclos  bioquímicos  que  conduzem  à  formação  de  aminoácidos,  as 
unidades  estruturais  das  proteínas  que  entram  na  constituição  dos  tecidos  vivos.  N2  →  NH3 
→aminoácidos  →  proteínas.  O  azoto  era  inicialmente  pouco  abundante,  mas  como  é  pouco 
reativo, foi‐se acumulando na atmosfera à medida que se libertava da crusta

 ATMOSFERA PRIMITIVA 

COMPOSIÇÃO:

Em maior escala: vapor de água,CO2 

Em menor escala: azoto (N2), sulfureto de H (H2S), amoníaco (NH3), metano (CH4), monóxido 
de carbono (CO), H2

 ATMOSFERA ATUAL

COMPOSIÇÃO/COMPONENTES:

‐principais N2, O2, Ar, H2O, CO2     

‐vestigiais Ne, He, Kr,CH4 (metano), H2, óxido de diazoto, monóxido de carbono, NH3, xénon, 
dióxido e monóxido de azoto

 MODOS DE EXPRESSAR A COMPOSIÇÃO DE SOLUÇÕES

     
 NOMENCLEATURA  DOS  COMPSOTOS 
INORGÂNICOS

1.ÁCIDOS:A.hidrácidos, B‐oxoácidos

2.BASES

3.SAIS: A. sais simples, B. sais duplos, C. sais 
hidratados

4.ÓXIDOS: A. óxidos de metais, peróxidos e superóxidos, B. óxidos de não‐metais
 HIDROCARBONETOS

Hidrocarbonetos são compostos químicos constituídos por átomos de C e de H.

Podem ser:

 alcanos (saturados)‐os átomos de carbono estão ligados por ligações covalentes simples
 alcenos (insaturados)‐os átomos de carbono estão ligados por ligações covalentes duplas
 alcinos (insaturados)‐os átomos de carbono estão ligados por ligações covalentes triplas

Os átomos de carbono que formam a cadeia principal podem designar‐se por:

Primários ‐ o átomo de C só se liga a 1 átomo de C

Secundários ‐ o átomo de C liga‐se a outros 2 átomos de C
Terciários ... quaternários ...

Alcanos
 de cadeia simples‐só existem C primários ou secundários
 de  cadeia  ramificada‐para  além  de  C  primários  e  secundários  existem  C  terciários  e/ou 
quaternários, quando 1 ou + átomos de H são substituídos por radicais.

EXEMPLOS:

 1 composto que apresente 1 C quaternário: os C estão ligados a 4 átomos de C
 seja 1 CFC: tem na sua constituição p.e. F, Cl e C
 apresente cadeia linear: os átomos de C não apresentam substituintes
 apresenta cadeia cíclica: a cadeia é fechada

 LIGAÇÕES

Ligação covalente: p.e. simples é efetuada por 1 par de eletrões

Pode ser:

 Apolar quando os eletrões de 1 ligação covalente são igual/compartilhados pelos 2 núcleos dos 
2 átomos
 Polar quando 1 átomo tem > afinidade com os eletrões compartilhados do que o outro átomo 
ligação (sempre que os elementos são diferentes).

Nas ligações covalentes: + eletrões partilhados, ligações + fortes,  > E ligação, <comprimento 
de ligação, >estabilidade, <reatividade

 Comprimento  de  ligação:  distância  entre  os  núcleos  dos  2  átomos  de  1  molécula  (distância 
internuclear média de equilíbrio)
 E de ligação: E libertada quando 2 átomos isolados estabelecem 1 ligação covalente
 Ordem de ligação: nº de pares eletrónicos que asseguram a ligação
 Ângulo de ligação: ângulo constituído pelos 2 segmentos de reta que unem o núcleo do átomo 
central aos 2 átomos ligados

Nº  atómico,  raio  atómico  e  comprimento  da  ligação  química  são  diretamente 
proporcionais
QUANTO > FOR O TAMANHO DOS ÁTOMOS CONSTITUINTES DA MOLÉCULA, > É A MOLÉCULA 
E > O COMPRIMENTO DA LIGAÇÃO. 

QUANTO  >  FOR  A  ORDEM  DE  LIGAÇÃO,>  É  A  ENERGIA  DA  LIGAÇÃO,  POIS  +  ENERGIA  É 
NECESSÁRIA  P/A  QUEBRAR    (POR  ESTA  SER  +  FORTE).  E  <    É  O  COMPRIMENTO  DA  LIGAÇÃO 
POIS OS ÁTOMOS ENCONTRAM‐SE + PRÓXIMOS 1 DO OUTRO.

Eligação= ‐Edissociada (absorvida) QUANTO > FOR O VALOR DA ENERGIA DE LIGAÇÃO > SERÁ A 
ESTABILIDADE. NOTA: a energia de dissociação de 1 molécula diatómica é igual à sua energia 
de ligação
Eligação=  E  libertada  quando  2  átomos  no  estado  gasoso,  se  aproximam  e  formam  1  ligação 
química

Edissociada= E necessária fornecer p/quebrar as ligações numa molécula

Eionização= E mínima necessária p/remover 1 molécula de eletrões a 1 mole de moléculas no 
estado fundamental (remoção de eletrões de átomos, formando‐se iões) 

Reações de ionização ocorrem à custa de absorção de E

 POLUENTES

POLUENTE  toda  a  emissão,  natural  ou  antropogénica,  que  altere  a  composição  normal  da 
atmosfera de forma a prejudicar a qualidade de vida na Terra

FONTES NATURAIS FONTES ANTROPOGÉNICAS
 CO2  RESPIRAÇÃO  PRODUÇÃO  DE  ENERGIA  E  AQUECIMENTO,  TRANSPORTES,  INDÚSTRIA 
TRANSFORMADORA
 ÓXIDOS  DE  AZOTO  (NO,  NO2,  N2O)  ATIVIDADE  MICROBIANA  NOS  SOLOS,  RELÂMPAGOS, 
PRODUÇÃO DE E, TRANSPORTES, INDÚSTRIA TRANSFORMADORA
 ÓXIDOS  DE  ENXOFRE  (SO2,  SO3)  OCEANOS,  VULCÕES,  EROSÃO  DO  SOLO,  PRODUÇÃO  DE  E 
ELÉTRICA, INDÚSTRIA TRANSFORMADORA
 COMPOSTOS  ORGÂNICOS,  COV  (METANO,  COMPOSTOS  AROMÁTICAS  E  HALOGENADOS,  …) 
PÂNTANOS,  DECOMPOSIÇÃO  DE  MATÉRIA  ORGÂNICA,  DIGESTÃO  DOS  RUMINANTES 
TRANSPORTES, SOLVENTES, ELIMINAÇÃO DE RESÍDUOS,AGROPECUÁRIA
 MATÉRIA  PARTICULADA  (POEIRAS,  FUMOS,  PÓLENES,  AEROSSÓIS  (sprays,    vaporizadores, 
pulverizadores, …) VENTOS E TEMPESTADES, FLORAÇÃO, AEROSSOL MARÍTIMO CONSTRUÇÃO 
CIVIL, TRANSPORTES, FOGOS FLORESTAIS, AQUECIMENTO DOMÉSTICO
 SMOG  NO°+COV(compostos  orgânicos  voláteis)+OH°(hidroxilo)⇒PAN  (nitratos  de 
peroxiacilo)+O3

 DISPERSÕES 
 Soluções  verdadeiras:  misturas  homogéneas  (não  é  possível  distinguir  a  olho  nu  os  seus 
componentes), as partículas apresentam diâmetro inferior a 1nm = 1×10^(‐9) m 

Solvente ‐ encontra‐se em > quantidade de matéria (>nº moléculas)  

 Coloides: aparência intermédia entre o homogéneo e heterogéneo; dispersões com partículas 
cuja dimensão varia entre 1 nm e 1 ųm. EFEITO DE TYNDALL: quando são atravessados por 1 
feixe de luz, provocam a sua difusão, isto é, é possível observar o percurso do feixe luminoso 
através do coloide. 
EXEMPLOS DE COLOIDES:

EST.  FÍSICO  EST.  FÍSICO  DO  EXS NOME


DO  MEIO  MEIO 
DISPERSO DISPERSANTE
G L ESPUMA DE BARBEAR, DO MAR ESPUMA
G S ESFEROVITE, POMES, CORTIÇA ESPUMA 
SÓLIDA
L G SPRAY,NEVOEIRO,NUVENS AEROSSOL 
LIQ
L L MAIONESE,GELADO,LEITE EMULSÃO
L S MANTEIGA,QUEIJO,PÉROLA,OPAL EMULSÃO 
A SÓLIDA
S G FUMO,POEIRA AEROSSOL 
SÓLIDO
S L PURÉ, PASTA DENTÍFRICA,LAMA SOL,PASTA
S L GEL PARA CABELO, GELATINA GEL
S S PORCELANA,VIDRO  SOL SÓLIDO
COLORIDO,RUBI, SAFIRA

 Suspensões: heterogéneas, partículas cujos diâmetros são superiores a 1 ų m.
 OZONO
 O ozono na estratosfera funciona como 1 filtro solar pois absorve a radiação UV libertada na 
dissociação da molécula de ozono, impedindo que as radiações solares + energéticas (UV‐B e 
UV‐C) atinjam a superfície.
 O ozono absorve a radiação UV libertada na dissociação da molécula de ozono.
 Ele refaz‐se rapidamente, resultando num balanço sem perdas de ozono, pois a velocidade a 
que  ocorre  a  sua  formação  é  igual  à  velocidade  de  decomposição,  existindo  deste  modo  um 
equilíbrio estacionário, que é dinâmico.

Processo de formação do ozono:
A  radiação  eletromagnética  existente  na  estratosfera  é  capaz  de  dissociar  uma  molécula  de 
oxigénio e produzir radicais O•, o que, na presença de oxigénio molecular, produzem ozono:

O2(g)→2O•(g)(dissociação da molécula de O2)

O2(g)+O•(g)→Ο3(g)

Por  sua  vez,  as  moléculas  de  ozono  interagem  com  os  radicais  Ο•  ,  levando  à  formação  de 
oxigénio:

Ο3(g)+Ο•(g)→2Ο2(g)

          uv

Ο3(g)→Ο2(g)+Ο•(g)

 CFC

CARATERÍSTICAS:  os  CFC  liquefazem‐se  facilmente,  não  são  tóxicos,  nem  inflamáveis  nem 
corrosivos.  São  muito  estáveis  e  por  isso  as  suas  moléculas  passam  toda  a  troposfera  sem 
sofrer  qualquer  alteração  química,  chegando  intactos  à  estratosfera,  prontas  a  sofrer 
fotodissociação  por  ação  das  radiações  UV  e  debitando  nesta  camada  da  atmosfera 
quantidades  significativas  de  radicais  livres  Cl•.  EXEMPLOS:  fréons,  triclorofluormetano 
(CCl3F), diclorodifluorometano.

os CFC podem‐se difundir até à estratosfera, zona em que as radiações UV podem quebrar as 
ligações das moléculas dos CFC, libertando radicais cloro muito ativos e capazes de destruir as 
moléculas de ozono.

 UV

CFC → Cl• 

Os CFC provocam a destruição da camada de ozono (O3) dividindo‐o em O2 e O. 

O3(g)→O2(g)+O(g)

p.e. os átomos de Cl dão origem a radicais livres Cl•(g)+O3(g)→ClO•(g)+O2(g)

O•(g)+ClO•(g)→Cl•(g)+O2(g)

Através de reações em cadeia, a destruição da camada de ozono é superior à sua capacidade 
de recuperação.
A produção e posterior lançamento para a atmosfera de produtos como p.e. óxidos de azoto, 
CFC (encontrados nos frigoríficos, aparelhos de ar condicionado e aerossóis), … destruíram o 
equilíbrio natural de formação e decomposição do O3. 

Alternativas 
Nº  aos  Nº 
CFC:  HCFC  NÃO 
PARES  (hidroclorofluorcarbonetos), 
GEOMETRIA HFC  (hidrofluorcarbonetos),amónia, 
ÂNGULO  Nº  PARES  EXS
água e vapor, terpenos e hélio.
ÁTOMOS/ LIGANTES  NO  DE  EETRÓNICO
MOLÉCULAS ÁTOMO  LIGAÇÃO S EM VOLTA 
Índice de proteção solar 20 significa que se a pessoa fizer queimaduras solares após 10 min de 
CENTRAL  DO  ÁTOMO 
exposição ao sol, se utilizar 1 filtro com IPS=20, só sofrera queimaduras do mesmo tipo após 
CENTRAL
200 min de exposição solar.
2 NÃO  EXISTE  ÁT.  LINEAR     MOLÉCULA 
CENTRAL DIATÓMIC
A (H2 e F2)
3 0 LINEAR 180 CO2 E SiO2
3 1 OU 2 ANGULAR 105 4  (sendo  2  H2O
pares 
ligantes)
4 0 TRIANGULAR  120 3 SO3, BH3
 PLANA
4 1 PIRAMIDAL  109 4  (sendo  3  NH3
TRIANGULAR pares 
ligantes)
5 0 TEATRAÉDRICA 4 CH4  e 
ETANO
GEOMETRIA

EXPLICAÇÃO 

•Todas moléculas diatómicas e o CO2 tem geometria linear porque não existem eletrões não 
ligantes no átomo central, sendo a E mínima da molécula para o estado linear, onde os átomos 
de O se encontram o + afastados possível

•H2O possui geometria angular porque os eletrões não ligantes que estão no átomo central de 
O2 (2 pares) repelem os eletrões de ligação O‐H

•NH3 possui geometria piramidal triangular porque o par não ligante em N como que empurra 
as ligações de H‐N (se não existisse este par a molécula seria triangular plana)

•CH4 possui geometria tetraédrica porque o átomo central não tem eletrões não ligantes e a 
forma menos repulsiva p/ distribuir os átomos de H é a ocupação de todo o espaço de forma 
equivalente.  A  estrutura  de  N2  é  tripla  logo  é  a  mais  forte  e  portanto  o  N2  é  estável  e 
consequente/ pouco reativo.
QUÍMIC
A 11º 
 SÍNTESE DO AMONÍACO

O amoníaco NH3 é produzido 
ANO utilizando  o  processo  de 
Haber‐Bosch. Neste processo, o azoto N2 e o hidrogénio H2 reagem entre si à pressão de 350 
atm e à temperatura próxima de 450 ºC, funcionando o ferro como catalisador neste processo. 
N2(g)+3H2(g)<‐>2NH3(g)
O  H  utilizado  na  produção  de  amoníaco  é  obtido  a  partir  do  gás  natural  e  o  azoto  é 
proveniente do ar atmosférico, utilizando o processo de destilação fracionada. 

O amoníaco tem diferentes utilidades, destacando‐se as seguintes: 

 como meio de arrefecimento; 
 como matéria – prima, no fabrico de fertilizantes; 
 como componente de alguns produtos de limpeza; 
 como matéria‐prima para o fabrico de ácido nítrico e na indústria têxtil.

REAÇÕES QUIÍMICAS COMPLETAS E INCOMPLETAS 

As  reações  químicas  podem  classificar‐se  em  completas  ou  incompletas.  Nas  reações 
completas  pelo  menos  um  dos  reagentes  gasta‐se  completamente.  Estas  reações  são 
representadas  por  equações  químicas  utilizando  uma  seta  única,  sendo,  por  isso,  reações 
irreversíveis  (só  ocorrem  num  sentido).Nas  reações  incompletas  nenhum  dos  reagentes  se 
esgota. São reações reversíveis (podem ocorrer nos dois sentidos)

Síntese ou adição: reações em que dois reagentes, pelo menos, se combinam para formar uma 
nova substância. 

Decomposição ou análise: reações em que um reagente se decompõe dando origem a mais do 
que um produto.

Algumas  causas  possíveis  para  uma  reação  não  ser  completa:  condições  de  operação  não 
favoráveis,  existência  de  reações  laterais  (reações  que  ocorrem  simultaneamente  com  a 
reação principal); ocorrência da reação inversa (o que pode conduzir ao equilíbrio químico) 

V1‐representa o volume do gás 1, V2,n1 2 n2

RENDIMENTO DE UMA REAÇÃO QUÍMICA

Há  situações  em  que  os  reagentes  não  se  transformam  totalmente  em  produtos  da  reação. 
Nestes  casos,  é  necessário  conhecer  a  quantidade  de  reagentes  que  efetivamente  se 
transformam em produtos da reação:
Lei de Lavoisier 

Numa  reação  química  em  sistema  fechado  a 


massa dos reagentes é igual à massa dos produtos da reação. 

Grau de pureza dos componentes de uma mistura reacional 

Normalmente, os reagentes utilizados na indústria são impuros, isto porque são mais baratos 
ou  já  se  encontram  na  Natureza  acompanhados  de  impureza  (como  acontece  com  os 
minérios). Assim, é necessário calcular o grau de pureza de um material.

Velocidade de 1 reação e η: o aumento da velocidade da reação implica apenas a diminuição 
do Δt necessário p/ se obter a mesma quantidade de produto; não há aumento da quantidade 
obtida e, consequente/ do η.

A velocidade de 1 reação pode ser afetada por: concentração dos reagentes, temperatura do 
sistema  reacional,  área  da  superfície  de  contacto  c/  a  mistura  reacional;  presença  de  um 
catalisador.

Para saber qual é o reagente limitante/em excesso:

*reagente  limitante  é  o  reagente  que  apresenta  menor  quociente  entre  a  respetiva 


quantidade  de  substância  e  o  respetivo  coeficiente  estequiométrico  na  reação  química  que 
traduz a reação.

O  amoníaco  e  os  compostos  de  amónio  existem  em  variados  materiais  de  uso  comum,  dos 
quais se destacam, pela sua importância, os detergentes e os adubos. Para identificar o catião 
amónio utilizam‐se bases fortes, uma vez que este catião liberta amoníaco, de acordo com a 
equação:

A  identificação  de  amoníaco  nestes  compostos  pode  ser  efetuada  recorrendo  a  um  dos 
seguintes processos:▶ Mudança de cor no papel vermelho de tornesol:▶ Observação de fumos 
brancos,  quando  se  aproxima  uma  vareta  molhada  em  HCL.  ▶ Formação  de  um  precipitado 
gelatinoso  de  cor  azul,  quando  se  adiciona  uma  solução  aquosa  de  sulfato  de  cobre  ao 
composto que contém amoníaco ou derivados.

 O amoníaco, a saúde e o ambiente 
 O amoníaco é um gás incolor, muito solúvel em água e que apresenta um cheiro característico. 
A solução aquosa de amoníaco é designado por amónia. 

Vantagens 

▶ Baixo  Custo  ▶Alarme  Próprio  isto  é  em  caso  de  acidente  o  seu  odor  é  detetado,  mesmo 
quando  presente  em  pequenas  concentrações  (5ppm)  ▶ Bom  coeficiente  de  transferência  de 
calor.  ▶Imiscível  com  os  óleos  lubrificantes  utilizados  nos  sistemas  de  refrigeração.  ▶Só  é 
inflamável em determinados valores de pressão e de concentração.  ▶ Não destrói a camada de 
ozono.  ▶ Não  é  um  gás  de  estufa.  ▶ Biodegradável.  ▶ É  o  refrigerante  que  consome  menos 
energia durante o processo de refrigeração.

INTERAÇÃO DO AMONÍACO COM COMPONENTES ATMOSFÉRICOS

o  NH3,  uma  vez  na  atmosfera  reage  com  ácidos  como  H2SO4  e  HNO3  (resultantes  das 
emissões de SOx e NOx, dando origem a aerossóis com material particulado (PM10 e PM2,5), 
onde está presente também o ião amónio(NH4+).

A  remoção  de  NHx  da  atmosfera  pode  acontecer  por:  deposição  húmida,  q  pode  ocorrer 
através  da  precipitação  (chuva  ou  neve)  e  na  maioria  sob  a  forma  de  NH4+;  deposição  seca 
que ocorre pela deposição direta dos gases (maioritariamente NH3) e dos aerossóis

GRANDE  CAPACIDADE  DE  DISSOLUÇÃO  DO  NH3  NA  H2O+TENDÊNCIA  P/  SE  LIBERTAR  COMO 
GÁS=PROBLEMA AMBIENTAL:

 Acidificação do solo: a deposição de NH3 e de NH4+ pode conduzir à acidificação do solo, onde 
as bactérias aí existentes os oxidam a ácido nítrico; este dissocia‐se rapidamente nas soluções 
aquosas do solo, libertando iões H+(aq).
 Eutrofização  do  solo  no  meio  aquático,  a  deposição  de  NHx  conduz  ao  fenómeno  de 
eutrofização, que consiste na proliferação anormal da flora aquática por excesso de nutrientes 
q provoca mudanças físicas, químicas e biológicas nas comunidades de plantas e de animais.
 Interferência  no  efeito  de  estufa:  Os  NHx  interferem  diretamente,  devido  à  reação  dos 
aerossóis contendo ião amónio; indiretamente, devido a promover a formação de nuvens.

Efeitos do amoníaco na saúde do ser humano 

▶Em estado gasoso é muito irritante para as mucosas nasais  ▶ Em caso de inalação, os vapores 
de  amoníaco  tornam‐se  irritantes  e  corrosivos.  Pode  provocar  dispneia  e  tosse.  As  lesões 
dependem  da  concentração  e  do  tempo  de  exposição,  podendo,  no  entanto,  causar  graves 
problemas  respiratórios.  ▶ Quando  ingerido  pode  provocar  corrosão  imediata  do  trato 
gastrointestinal. Após a ingestão, o indivíduo apresenta náuseas, vómitos e danos nos lábios, 
boca  e  esófago.  ▶
Uma  vez  em  contacto  com  a  pele,  o  amoníaco,  em  solução  aquosa,  causa 
queimaduras  graves.  ▶ Em  contacto  com  os  olhos,  fá‐los  lacrimejar,  podendo  provocar 
conjuntivites e causar danos graves e permanentes.

▶Quando libertado para a atmosfera, o amoníaco pode originar nitrato de amónio (NH4NO3) e 
sulfato  de  amónio  ((NH4)2SO4)  formam  matéria  particulada.  ▶
O  amoníaco  também  pode 
formar óxidos de azoto, que constituem um poluente atmosférico.
▶ O  amoníaco,  quando  misturado  com  óleos  lubrificantes,  pode  provocar  explosões.  Por  este 
motivo, é necessário ter cuidados acrescidos quando é utilizado no sistema de refrigeração e 
quando  é  transportado,  sendo  necessário  submeter  o  amoníaco  a  pressões  elevadas  para  se 
manter no estado líquido. Assim, o amoníaco deve:▶ ser manipulado em locais bem ventilados 
▶ ser armazenado em locais próprios, ao abrigo do calor, da radiação solar e dos produtos com 
os quais reaja violentamente  ▶ ser manipulado por pessoas treinadas para esse fim, devendo 
estas  utilizar  indumentária  adequada  (luvas,  botas,  avental  e  roupa  de  algodão  não 
inflamável).

Em caso de acidente com amoníaco, é necessário proceder do seguinte modo: 

‐quando ocorrer inalação, deve afastar‐se o acidentado da zona contaminada e se necessário, 
reanimá‐lo 

‐se os olhos forem atingidos, devem lavar‐se imediatamente com água corrente 

‐no caso de ser atingido o corpo, retirar o vestuário e lavar abundantemente com água.

Síntese do amoníaco e balanço energético 

Uma reação é um processo onde ocorrem simultaneamente rutura de ligações e formação de 
novas  ligações.  A  grande  maioria  das  reações  químicas  dá‐se  com  absorção  ou  libertação  de 
energia, normalmente sob a forma de calor. 

 Reação endoenergética ou endotérmica é uma reação química que ocorre com absorção de 
energia. (Efinal>Einicial), se a reação ocorre num sistema: isolado, a temperatura do sistema 
diminui;  fechado:  a  temperatura  do  sistema  diminui  e  depois  evolui  p/  a  temperatura 
ambiente
 Reação  exoenergética  ou  exotérmica  é  uma  reação  química  que  ocorre  com  libertação  de 
energia.  (Efinal<Einicial),se  a  reação  ocorre  num  sistema:  isolado,  a  temperatura  do  sistema 
aumenta;  fechado:  a  temperatura  do  sistema  aumenta  e  depois  evolui  para  a  temperatura 
ambiente

 REVERSIBILIDADE DAS REAÇÕES QUIMICAS‐CALCÁRIO

As  águas,  moderadamente  ácidas,  vão  reagir  lentamente  com  o  calcário  dos  solos, 
dissolvendo‐o, originando buracos alagados e cavidades:

CaCO3(s)+CO2(g)+H2O(l)→Ca+2(aq)+2HCO‐3(aq)

No ambiente da gruta, a concentração de CO2 é relativa/ baixa e a reação acima escrita dá‐se 
no sentido inverso, originando a precipitação de carbonato de cálcio (CaCO3), sob a forma de 
estalactites:

Ca+2(aq)+2HCO‐3(aq)→CaCO3(s)+CO2(g)+H2O(l)

Calor de reação (Q) é a quantidade de energia envolvida numa reação química. 

Variação  de  entalpia  (ΔH)  é  a  quantidade  de  energia  posta  em  jogo  numa  reação  química,  a 
pressão constante.

reagente→produtos
ΔH=H(produtos)‐H(reagentes) ou ΔH=H(ligações quebradas)‐H(ligações formadas)

Por exemplo, a síntese do amoníaco apresenta um ΔH=‐92,6kJ/mol. Trata‐se, portanto, de um 
processo exotérmico.

 CONSTANTE DE EQUILÍBRIO

Produção industrial do amoníaco 
As reações químicas podem classificar em reversíveis ou irreversíveis. Uma reação reversível é 
uma  reação  em  que  os  reagentes  não  se  esgotam.  Assim,  os  reagentes  reagem  entre  si 
originando  os  produtos  da  reação  e,  ao  mesmo  tempo,  os  produtos  reagem  entre  si, 
originando  os  reagentes  da  reação  direta.  Nas  reações  químicas  que  traduzem  uma  reação 
reversível, os reagentes e os produtos da reação estão separados por duas setas com sentidos 
opostos. 

As reações reversíveis tendem para um estado de equilíbrio. O estado de equilíbrio químico é 
atingido  quando  os  valores  das  velocidades  das  reações  direta  e  inversa  se  tornam  iguais  e, 
consequentemente, as concentrações dos reagentes e dos produtos da reação não variam no 
tempo. A situação de equilíbrio só é possível num sistema fechado.

A  lei  da  ação  das  massas  estabelece  que:  para  uma  reação  reversível  em  equilíbrio,  a 
temperatura constante, existe uma relação constante Kc (a constante de equilíbrio):

aA+bB<‐>cC+dD

‐  A  B  C  D  são  as  concentrações  de  equilíbrio  dos  constituintes  do 


sistema reacional que se encontram no estado gasoso ou em solução 
aquosa‐a,b,c e d são os coeficientes estequiométricos. 

Os  constituintes  do  sistema  reacional  no  estado  sólido  e  no  estado  líquido  não  figuram  na 
constante de equilíbrio.

O valor da constante de equilíbrio é independente das concentrações iniciais dos reagentes e 
dos produtos da reação – só varia com a temperatura.

Kc  Numerador  produtos  Denominador  reagentes  Grau  de  conversão  dos  reagentes  em 
produtos (extensão da reação):NOTA*kc«1      sentido inverso

 Kc»1  (Kc=4,o*1031  a  300k),  Valor  elevado  Valor  baixo  Elevado  (reação  muito  extensa)  no 
sentido direto
 Kc«1 (Kc=5 a 1000K), Valor baixo Valor elevado Baixo (reação pouco extensa) no sentido direto
 Kc≃1(Kc=7,3*10‐13 a 500 K), Valor médio Valor médio Intermédio (extensão intermédia)

Para as reações que não estão numa situação de equilíbrio, podemos calcular o quociente da 
reação Qc em vez da constante de equilíbrio, kc. Se:

 Qc<kc‐  nesta  situação,  a  razão  entre  as  concentrações  de  produtos  da  reação  e  as 
concentrações  de  reagentes  é  muito  pequena.  Para  que  se  atinja  o  equilíbrio  químico,  os 
reagentes têm que se transformar em produtos da reação. O sistema evolui no sentido direto, 
consumindo reagentes e formando produtos da reação, até se atingir o equilíbrio.
 Qc= kc‐ as concentrações são as concentrações de equilíbrio. O sistema está em equilíbrio.
 Qc>Kc‐  nesta  situação,  a  razão  entre  as  concentrações  de  produtos  da  reação  e  as 
concentrações  de  reagentes  é  muito  grande.  Para  que  se  atinja  o  equilíbrio  químico,  os 
produtos  da  reação  têm  que  se  transformar  em  reagentes.  O  sistema  evolui  no  sentido 
inverso, consumindo produtos da reação e formando reagentes, até se atingir o equilíbrio.
 LE CHATELIER

Controlo da produção industrial 

O  equilíbrio  químico  é  o  resultado  do  balanço  entre  as  reações  direta  e  inversa.  Para 
prevermos  a  evolução  de  um  sistema  em  equilíbrio,  utilizamos  o  princípio  ou  lei  de  Le 
Chatelier. 

Enunciado  do  princípio:  se  um  sistema  fechado  em  equilíbrio  é  sujeito  a  uma  variação  na 
pressão, na temperatura ou na quantidade química de 1 componente, haverá tendência para a 
evolução da reação no sentido em que se reduz o efeito dessa alteração.

Fatores que afetam o equilíbrio químico

Concentração ▶ Um  aumento  da  concentração  dos  reagentes  ou  uma  diminuição  da 
concentração dos produtos provoca a progressão da reação no sentido 
direto, até que se atinja um novo estado de equilíbrio. 
▶ Uma  diminuição  na  concentração  dos  reagentes  ou  um  aumento  da 
concentração dos produtos provoca a progressão da reação no sentido 
inverso, até que se atinja um novo estado de equilíbrio.

Pressão e volume A pressão e o volume são grandezas inversamente proporcionais.
▶Um  aumento  da  pressão  do  sistema  provoca  uma  progressão  da 
reação no sentido da formação de <nº de moles no estado gasoso. (ver 
a estequiometria) 
▶Uma  diminuição  da  pressão  do  sistema  provoca  a  progressão  da 
reação  no  sentido  da  formação  de  >  nº  de  moles  no  estado  gasoso. 
Quando existe igual quantidade química de reagentes e de produtos 
gasosos,  o  sistema  não  é  afetado  pela  pressão.  As  variações  na 
pressão só alteram as concentrações de equilíbrio das espécies que se 
encontram no estado gasoso e apenas se a proporção estequiométrica 
dos  reagentes  for  diferente  da  proporção  estequiométrica  dos 
produtos da reação.

Temperatura ▶Reação endoenergética (ΔH>0)‐um aumento de temperatura provoca 
um deslocamento do equilíbrio no sentido direto, dando origem a um 
aumento da constante de equilíbrio kc, já uma diminuição ⇒ inverso 
▶Reação  exoenergética  (ΔH<0)‐um  aumento  de  temperatura  provoca 
um  deslocamento  do  equilíbrio  no  sentido  inverso,  dando  origem  a 
uma  diminuição  da  constante  de  equilíbrio  Kc,  ja  uma  diminuição  ⇒
direto

Efeito da  A  presença  de  um  catalisador  não  altera  a  constante  de  equilíbrio  kc, 
presença de um  nem  a  posição  de  equilíbrio  de  um  sistema.  Se  adicionarmos  um 
catalisador catalisador a uma determinada mistura reacional, que não esteja numa 
situação  de  equilíbrio,  as  velocidades  das  reações  direta  e  inversa 
aumentam, atingindo‐se mais rapidamente o equilíbrio.
Ex:  2so2+o2⇔2so3  e  e  exotérmica  que  acontece  se  se  aumentar  a  temperatura?  de  acordo 
com  o  princípio  de  Le  Chatelier,  o  aumento  da  temperatura  favorece  a  reação  endotérmica, 
que neste caso é inversa. Conclui‐se assim que a concentração de so3 irá diminuir.

ex: a reação da síntese do nh3 e exotérmica e assim, de acordo com o princípio de Le Chatelier 
a reação da síntese do NH3 e favorecida por uma diminuição da temperatura

Condições para a produção industrial do amoníaco 

Aplicando a lei de Le Chatelier ao equilíbrio, verifica‐se, teoricamente, que o amoníaco deveria 
ser  produzido  utilizando  elevadas  concentrações  de  reagentes,  baixas  temperaturas  e 
pressões  elevadas.  No  entanto,  para  que  seja  economicamente  viável,  tem  de  existir  um 
compromisso entre extensão e velocidade da reação, custos e segurança.

Assim:

 Utiliza‐se  excesso  de  azoto  N2‐  reagente  mais  abundante  e  mais  barato‐para  garantir  a 
conversão completa do hidrogénio H2
 Verifica‐se que a temperaturas muito baixas a reação e muito lenta e, por isso, pouco rentável: 
utiliza‐se uma temperatura próxima dos 450 ºC
 Pressões elevadas representam perigos e custos acrescidos: a produção de amoníaco efetua‐se 
a pressão não superior a 350 atm 
 Mesmo com estas condições, a reação de síntese do amoníaco não é industrialmente rentável: 
a reação tem de ser catalisada por um catalisador específico (o ferro)
 Na  produção  de  NH3  utilizam‐se  catalisadores:  estes  apenas  permitem  que  se  atinja  o 
equilíbrio  mais  rapidamente  não  havendo  no  entanto,  influencia  na  quantidade  de  produto 
obtida (extensão)

 COMPROMISSO
 As condições ideais na produção de NH3 seriam: pressões elevadas, porque a reação direta é 
acompanhada de 1 decréscimo de quantidade de substancia de espécies no estado gasoso, e 
temperaturas  baixas,  pois  a  reação  direta  é  exotérmica  (aumento  da  Kc,  ou  seja,  a  reação 
direta + extensa, com a diminuição da temperatura).
 Mas  pressões  elevadas  exigem  custos  elevados  e  a  temperatura  baixas  o  NH3  é  produzido 
muito lentamente.
 Como  na  indústria,  a  escolha  das  condições  para  a  produção  está  dependente  dos  custos 
económicos,  é  preferível,  obter  rapidamente  percentagens  moderadas  de  NH3  do  q  esperar 
muito tempo p/ obter % elevadas. Assim, a otimização do processo de produção industrial de 
NH3  implica  um  compromisso  entre  os  valores  de  pressão  (elevados,  200  a  250  atm)  e  de 
temperatura (moderada/ baixas, 400 a 450 graus celsius) e o uso do catalisador (ferro).

As  galinhas  não  transpiram  e,  por  isso,  em  dias  quentes,  ficam  ofegantes.  Quando  isto 
acontece, há 1 rápida perda de CO2 q se vai repercutir através dos mecanismos metabólicos 
da galinha até ao efeito final q é a diminuição da formação de carbonato de cálcio necessário 
p/  as  cascas  dos  ovos.  Estas  ficam  frágeis  (facil/  quebráveis)  e  as  próprias  galinhas  sentem  a 
necessidade  de  as  comer,  devido  à  falta  de  carbonato  de  cálcio  no  organismo.▶ CO2(g)<‐
>CO2(aq),  ao  adicionar  CO2  à  agua  das  galinhas  (água  carbonatada/gaseificada),  as  reações 
evoluíram  no  sentido  de  produzir  +  carbonato  de  cálcio.▶ H2O(l)+CO2(aq)<‐>H2CO3(aq)<‐
>H+(aq)+HCO‐3(aq)<‐>2H+(aq)+CO2‐3(aq)<‐>CaCO3(s)
 PH
Ka(p/ácidos) e kb(p/bases)=kc sem a entrada da água

Quanto >pH<concentração  de H3O+. 1 ácido é tanto +forte quanto + forte for o ka e menor o 
seu pkA. Quando os ácidos/bases são fortes considera‐se que todas as moléculas dissolvidas se 
dissociam. A autoprotólise da água é 1 reação muito pouco extensa. O valor de Kw aumenta c/ 
a temperatura o que mostra q a autoprotolise da água é 1 reação endotérmica.

Como Kw(a25º)=1,0×10^‐14⇒pKw=‐log(1,0×10^‐14)⇒pKw=14

 ÁGUA: PROBLEMAS DE ABUNDÂNCIA E ESCASSEZ

97,5% água salgada

2,5% água doce: 68,9%glaciares e neve permanente, 30,8% lençóis freáticos incluindo lamas e 
pântanos, 0,3% armazenamento em lagos e rios 

 DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NO PLANETA:

Cerca da 3/4 da superfície terrestre é composta por água. No entanto a maior parte dessa 
água não está disponível para consumo humano; cerca de 97% é água salgada (encontrada nos 
mares e oceanos), 2% formam as calotes polares e só cerca de 1% está disponível p/ consumo 
humano.

 ÁGUA DA CHUVA, ÁGUA DESTILADA E ÁGUA PURA
água da chuva‐ água proveniente da precipitação; a sua composição depende dos 
componentes do ar q atravessa. esta água é ligeira/ ácida (pH=5,6 à temperatura de 25°C), 
devido ao CO2 existente na atmosfera.

água destilada‐ água que foi obtida através de processos de destilação. Apresenta pH=7, à 
temperatura de 25°C.

água pura‐ água q só cont

em moléculas de água na sua composição, não possuindo, portanto, sais dissolvidos. Tem 
pH=7, à temperatura de 25°C.

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