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PLANO DE HIGIENE,

SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO
Ao abrigo de Decreto-Lei Nº273/03 de 29 de Outubro

“CONSTRUÇÃO DE CONJUNTO HABITACIONAL,


RESTAURENTE, BAR E PISCINAS”

Dono de Obra
António Matos Valente
Rua da Misericórdia, s/n
Vila Nova da Barquinha
- PLANO DE SEGURANÇA E SAUDE - Pág. - 1 - de 31

1. Índice

2. DEFINIÇÕES ....................................................................................... - 2 -
3. NOTA INTRODUTÓRIA ........................................................................ - 6 -
3.2. Descrição de funções e responsabilidades ................................................................................... - 7 -
4. CARACTERIZAÇÃO DA OBRA E DO LOCAL .......................................... - 10 -
4.1 Designação da Empreitada ................................................................................................................ - 10 -
4.2 Tipo de Obra ........................................................................................................................................... - 10 -
4.3 Prazo de Execução ................................................................................................................................ - 10 -
4.4 Localização da Obra ............................................................................................................................. - 10 -
4.6 Horário de Trabalho ............................................................................................................................. - 11 -
4.7 Plano de Trabalhos ............................................................................................................................... - 11 -
4.8. Cronograma de Mobilização de Meios Humanos e Equipamentos Afectos à Obra ........ - 11 -
4.9. Trabalhos com Riscos Especiais ..................................................................................................... - 11 -
4.10. Materiais, Produtos, Substâncias e Preparações com Perigo Associados ..................... - 12 -
4.11. Condicionalismos Relativos à Execução da Obra ................................................................... - 12 -
5. IDENTIFICAÇÃO DOS INTERVENIENTES NA OBRA ............................ - 13 -
5.1. Dono de Obra ........................................................................................................................................ - 13 -
5.2. Entidade Executante (Empreiteiro Geral) ................................................................................... - 14 -
6. REGULAMENTAÇÃO APLICÁVEL ......................................................... - 15 -
6. GESTÃO DO PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE ................................... - 20 -
6.1 Objectivos ................................................................................................................................................ - 20 -
6.2. Finalidade e Funcionamento do PSS ............................................................................................. - 22 -
6.3. Organização do PSS ao Longo da Empreitada ........................................................................... - 23 -
7.6. Formação e Informação dos Trabalhadores............................................................................... - 25 -
7.7. Plano para Visitas ................................................................................................................................ - 25 -
7.8. Plano de Registo de Acidentes ........................................................................................................ - 25 -
7.9. Plano de Emergência .......................................................................................................................... - 26 -
8. Condicionantes á Selecção de Subempreiteiros, Trabalhadores Independentes,
Fornecedores de Materiais e Equipamentos de Trabalho............................................................... - 27 -
9. Compilação Técnica .......................................................................... - 30 -
10. Instalações Sociais ......................................................................... - 31 -

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2. DEFINIÇÕES

Acidente
Qualquer ocorrência que resulte em ferimento, ligeiro ou grave, transitório ou permanente,
ou morte.
Ambiente
A água, o ar, o solo e os seres vivos que rodeiam o homem, quer isoladamente quer nas
suas inter-relações.
Assistência Médica
Tratamento prestado por um médico, no hospital, no consultório ou no local.
Chassis
Quadro principal ou principal elemento de suporte na máquina, sobre o qual é montada
directamente a ROPS.
Compilação Técnica
Conjunto de informações técnicas de caracterizarão da obra que informaram a sua realização
e que são importantes em matéria de segurança e do ponto de vista de intervenções
posteriores para assegurar a inspecção, manutenção, reparação e demolição.
Componentes Materiais do Trabalho
Os locais de trabalho, o ambiente de trabalho, as ferramentas, as máquinas e materiais, as
substâncias e agentes químicos, fiscos e biológicos, os processos de trabalho e a organização
do trabalho.
Comunicação Prévia
Conjunto de elementos identificadores da obra, das partes contratantes e dos intervenientes,
a ser enviado pelo Dono de Obra à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) quando
se procede à abertura do estaleiro.
Comunicação Verbal
A mensagem verbal predeterminada que utiliza voz, humana ou sintética.
Condutor Transportado
Operador, transportado pela própria máquina, autorizado a velar pelo deslocamento da
máquina móvel.
Coordenador de Segurança e Saúde na Fase de Projecto
Pessoa singular ou colectiva que em nome do Dono da Obra assegura a coordenação das
actividades de segurança e saúde que estão cometidas por lei ao Dono da Obra durante a
fase de elaboração do projecto
Coordenador de Segurança e Saúde na Fase de Obra
Idem, durante a fase de execução da obra.
Cor de Segurança
Cor à qual é atribuído um determinado significado.
Director da Obra
Pessoa singular com adequado conhecimento profissional, designado pelo empreiteiro para
assegurar a representação e a direcção técnica do estaleiro da obra, incluindo os domínios da
segurança, saúde e higiene.

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Dono da Obra (D.O)


Pessoa singular ou colectiva por conta da qual é realizada uma obra.
Empregador
Pessoa singular ou colectiva com um ou mais trabalhadores ao seu serviço e responsável
pela empresa.

Empreiteiro
Entidade com a qual o dono de obra celebrou um contrato para a execução de uma
empreitada e que executa e coordena os trabalhos necessários á sua integral realização.
Equipamento de Protecção Individual (EPI)
Todo o equipamento, bem como qualquer complemento ou acessório, destinado a ser
utilizado pelo trabalhador para se proteger dos riscos, para a sua segurança e para a sua
saúde.
Equipamento de Trabalho
Qualquer máquina, aparelho, ferramenta ou instalação utilizados no trabalho.
Estaleiro da Obra
Área reservada aos trabalhos de execução da obra, incluindo a obra propriamente dita e tudo
o que para ele concorre, instalações para administração e direcção.
Estrutura de Protecção Contra Capotagem (ROPS)
Conjunto de elementos estruturais montado numa máquina e que tem como função principal
a limitação dos riscos de esmagamento do condutor transportado pela máquina, no caso de
capotagem desta e estando o condutor munido do cinto de segurança. Os elementos
estruturais incluem todos os quadros secundários, barras, elementos de montagem, chapas
de fixação, pernos, cavilhas, suspensões ou dispositivos flexíveis amortecedores de choques,
utilizados para fixação do conjunto ao chassis da máquina, excluindo-se os dispositivos de
montagem que são parte integrante do chassis da máquina.
Estrutura de Protecção Contra a Queda de Objectos
Conjunto de elementos estruturais montado numa máquina, destinado a garantir ao
condutor uma protecção suficiente contra a queda de objectos.
Fiscal da Obra
Pessoa singular ou colectiva com adequado reconhecimento profissional designada pelo D.O.
para fiscalizar e controlar a execução da obra, acompanhando a actividade do coordenador
de segurança e saúde em fase de obra e com ele mantendo um diálogo que se pretende
profícuo.
Incidente
Qualquer ocorrência da qual não resultem consequências para os trabalhadores, empresa,
equipamentos ou ambiente.
Local de Trabalho
Todo o lugar em que o trabalhador se encontra, ou donde ou para onde deve dirigir-se em
virtude do seu trabalho, e em que esteja, directa ou indirectamente sujeito ao controlo do
empregador.

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Movimentação Manual de Cargas


Qualquer operação de transporte e sustentação de uma carga por um ou mais trabalhadores,
que, devido as suas características ou condições ergonómicas desfavoráveis, comporte riscos
para os mesmos, nomeadamente na região dorso-lombar.
Operador
Qualquer trabalhador incumbido da utilização de um equipamento de trabalho.
Placa
O sinal que combina uma forma geométrica, cores e um símbolo ou pictograma, visando
fornecer uma indicação cuja visibilidade deva ser garantida por iluminação adequada.
Plano de Segurança e Saúde (PSS)
Plano elaborado pelo D.O. que, com base nas técnicas de prevenção, enquadra um programa
de acção relativamente a segurança e saúde dos trabalhadores, que indicará com precisão as
regras aplicáveis ao estaleiro em questão e que inclui medidas específicas relativas aos
trabalhos que impliquem riscos especiais.
Plano de Socorros
Plano de acção que visa organizar os meios para garantir a segurança e protecção das
pessoas e bens em caso de acidente ou outra situação perigosa.
Preparação Química
As misturas ou soluções que são compostas por duas ou mais substâncias químicas.
Prevenção
Acção de evitar ou diminuir os riscos profissionais através de um conjunto de disposições ou
medidas que devam ser tomadas em todas as fases.
Primeiros Socorros
Primeira ajuda ou assistência prestada a uma vítima de acidente ou doença súbita para
estabilizar a sua situação antes da chegada de uma ambulância ou médico qualificado. Visa
preservar a vida, evitar o agravamento do estado de saúde ou promover o restabelecimento.
Produtos Explosivos
São substâncias explosivas: pólvora (físicas e químicas), propergóis (sólidos e líquidos) e
explosivos (simples e compostos) ou objectos carregados de substâncias explosivas, tais
como: munições, espoletas, detonadores, cápsulas, escorvas, estopins, mechas (rastilhos),
cordões detonantes, cartuchos e outros de natureza ou uso equiparados.
Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho
Estrutura que localmente assegura, por parte da empresa, as actividades de prevenção de
riscos e da vigilância da saúde.
Símbolo ou Pictograma
A imagem que descreve uma situação ou impõe um determinado comportamento e que é
utilizada numa placa ou superfície luminosa.
Sinal Acústico
O sinal sonoro codificado, emitido e difundido por um dispositivo específico, sem recurso a
voz humana ou sintética.
Sinal de Aviso
O sinal que adverte de um perigo ou de um risco.

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Sinal Gestual
O movimento ou uma posição dos braços ou das mãos, ou qualquer combinação entre as
pessoas que, através de uma forma codificada oriente a realização de manobras que
representem risco ou perigo para os trabalhadores.
Sinal de Indicação
O sinal que fornece indicações não abrangidas por sinais de proibição, aviso, obrigação,
salvamento ou socorro.
Sinal Luminoso
O sinal emitido por um dispositivo composto por materiais transparentes ou translúcidos
iluminados a partir do interior ou pela retaguarda, de modo a transformá-lo numa superfície
luminosa.
Sinal de Obrigação
O sinal que impõe determinado comportamento.
Sinal de proibição
Sinal que proíbe um comportamento.
Sinal de Salvamento ou de Socorro
Sinal que dá indicações sobre saídas de emergência, meios de socorro ou salvamento.
Sinalização de Segurança e de Saúde
Sinalização relacionada com um objecto, actividade ou situação determinada que fornece
uma indicação ou prescrição relativa a segurança ou a saúde no trabalho, ou a ambas, por
intermédio de uma placa, cor, sinal luminoso ou acústico, comunicação verbal ou um sinal
gestual.
Socorrista
Qualquer pessoa que seja qualificado para prestar os primeiros socorros.
Subempreiteiro
Entidade com alvará e com trabalhadores próprios que subcontrata com o empreiteiro a
realização de uma parte dos trabalhos de empreitada.
Substância Química
Os elementos químicos e seus compostos, quer no estado natural quer produzidos
industrialmente, contendo eventualmente qualquer aditivo necessário à sua colocação no
mercado.
Trabalhador
Pessoa singular que, mediante retribuição, se obriga a prestar serviço a um empregador e,
bem assim, o tirocinante, o estagiário e o aprendiz e todos os que estejam na dependência
económica do empregador em razão dos meios de trabalho e do resultado da sua actividade,
embora não titulares de uma relação jurídica de emprego.
Trabalhador Exposto
Qualquer trabalhador que se encontre totalmente ou em parte numa zona perigosa.
Trabalhador Independente
Pessoa singular que exerce uma atividade por conta própria.

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Utilização de Um Equipamento de Trabalho


Qualquer actividade em que o trabalhador entre em relação com um equipamento de
trabalho, nomeadamente a colocação em serviço ou fora dele, o uso, transporte, reparação,
transformação, manutenção, conservação e limpeza.
Zona Perigosa
Qualquer zona de trabalho onde a presença de um trabalhador exposto o submeta a riscos
para a sua segurança ou saúde.

3. NOTA INTRODUTÓRIA

O presente Plano de Segurança e Saúde refere-se aos trabalhos a executar na


Empreitada de Construção de conjunto Habitacional, Restaurante, Bar e Piscinas.

Desde já fica claro que compete ao Dono da Obra e Empreiteiro Geral a


Responsabilidade de Promover a Segurança e Saúde no estaleiro.

Este Plano de Segurança e Saúde está preparado para contemplar as actualizações e


adaptações que se fizerem durante a execução dos trabalhos, incluindo-se para isso um
conjunto de anexos para serem complementados.
Os trabalhos a executar no âmbito da presente empreitada são os seguintes:

1. Trabalhos Preparatórios 2. Construção de Estaleiro

3. Desaterro 4. Fundações

5. Armação de Ferro 6. Cofragem/Descofragem

7. Betonagem 8. Alvenarias

9. Arranjos Interiores 10. Arranjos Exteriores


11. Rede de Aguas 12. Pavimento
13. Pavimentos 14. Diversos

Constituem principal preocupação, em termos de Segurança, os seguintes factores:

 Trabalhos onde implicam riscos de soterramentos e quedas em


altura.
 O recurso à utilização de equipamentos mecânicos.

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3.2. Descrição de funções e responsabilidades

Compete ao Dono de Obra: Elaborar ou mandar elaborar o plano de Segurança


dando conhecimento por escrito da sua aprovação à entidade executante; nomear
os coordenadores de Segurança durante a fase de projecto e durante a realização
da obra e determinar as respectivas funções de cada um; elaborar a declaração de
nomeação dos coordenadores de Segurança a qual deverá ser comunicada aos
membros da equipa de projecto, ao fiscal da obra e à entidade executante na qual
deve ser referida a obrigatoriedade de todos os intervenientes cooperarem com os
coordenadores de Segurança; definir os recursos a afectar ao exercício da
coordenação; assegurar a divulgação do plano de Segurança e Saúde; aprovar o
desenvolvimento e as alterações do plano de Segurança e Saúde; comunicar
previamente a abertura do estaleiro à Autoridade para as Condições de Trabalho e
respectivas actualizações e entregar cópias das mesmas à entidade executante;
elaborar ou mandar elaborar a compilação técnica da obra; tomar medidas
necessárias para que o acesso ao estaleiro seja reservado a pessoas autorizadas;
assegurar o cumprimento das regras de gestão e organização do estaleiro.
Compete ao autor do Projecto: Nos princípios gerais do projecto deverá ter em
consideração os métodos construtivos, materiais e equipamentos a incorporar na
edificação, as definições dos processos de execução do projecto incluindo as
diversas especialidades, as condições de implementação da edificação e os
condicionalismos envolventes à boa execução dos trabalhos, soluções organizativas
de planificação dos trabalhos; estabelecer a previsão do prazo de execução e
eventualmente apresentar soluções complementares para os riscos especiais;
definir a utilização, manutenção e conservação da edificação; colaborar com o
coordenador de segurança em obra e a entidade executante prestando informações
relevantes sobre riscos associados ao projecto.
Compete ao Coordenador de Segurança em Projecto: Deve assegurar-se que
os autores do projecto têm em atenção os princípios gerais do projecto da obra;
colaborar com o dono da obra na preparação do processo de negociação da
empreitada e outros actos preparatórios a boa execução da obra em condições de
Segurança e Saúde no Trabalho; elaborar o plano de Segurança e Saúde em
projecto ou se for elaborado por outra pessoa deverá proceder à sua validação
técnica; iniciar a compilação técnica da obra e completa-la no caso de não existir
coordenador de segurança em obra; informar o dono da obra sobre as
responsabilidades deste no âmbito de Decreto-lei 273-03 de 29 de Outubro.

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Compete ao Coordenador de Segurança em Obra: Apoiar o dono da obra na


elaboração e actualização da comunicação prévia; propor quando necessário as
alterações adequadas ao plano de Segurança e Saúde com vista à sua validação
técnica; analisar as fichas de procedimentos de segurança e em caso de
necessidade propor à entidade executante as alterações adequadas; verificar a
coordenação das actividades das empresas e trabalhadores independentes tendo
em vista a prevenção dos riscos profissionais; promover e verificar o cumprimento
do Plano de Segurança e outras obrigações da entidade executante,
subempreiteiros e trabalhadores independentes tendo em vista, nomeadamente no
que se refere à organização do estaleiro e na área envolvente, aos trabalhos que
envolvem riscos especiais, aos processos construtivos especiais, às actividades que
possam ser incompatíveis no tempo ou no espaço e ao sistema de comunicação
entre os intervenientes na obra; coordenar o controlo da correcta aplicação dos
métodos de trabalho na medida em que tenham influência na Segurança e Saúde
no trabalho; promover a divulgação dos riscos profissionais e a sua prevenção entre
os intervenientes no estaleiro; registar as actividades de coordenação de Segurança
e Saúde no livro de obra; nos termos do regime jurídico aplicável ou, na sua falta,
de acordo com um sistema de registos apropriado que deve ser estabelecido para a
obra; assegurar que a entidade executante tome as medidas necessárias para que
o acesso ao estaleiro seja reservado a pessoas autorizadas; informar regularmente
o dono de obra sobre os resultados da avaliação da Segurança e Saúde existente
no estaleiro e informar o mesmo sobre as responsabilidades no âmbito do Decreto-
Lei 273/03 de 29 de Outubro; analisar as causas de acidentes graves que ocorram
no estaleiro; actualizar a compilação técnica da obra integrando os elementos
decorrentes da execução dos trabalhos.
Compete a Entidade Executante: deve avaliar os riscos associados à execução
da obra e definir as medidas de prevenção adequadas e propor ao dono de obra o
desenvolvimento e as adaptações de mesmo; dar a conhecer o plano de Segurança
e Saúde para a execução da obra e as suas alterações aos subempreiteiros e
trabalhadores independentes, ou pelo menos a parte que os mesmos necessitam de
conhecer por razões de prevenção; elaborar fichas de procedimentos de segurança
para os trabalhos que impliquem riscos especiais e assegurar que os
subempreiteiros e trabalhadores independentes e os representantes dos
trabalhadores para a higiene a segurança e saúde no trabalho que trabalhem no
estaleiro tenham conhecimento das mesmas; assegurar a aplicação do plano de
Segurança e Saúde e das fichas de procedimentos de Segurança por parte dos seus
trabalhadores, de subempreiteiros e trabalhadores independentes; assegurar que
os subempreiteiros cumpram, na qualidade de empregadores, as obrigações

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previstas; assegurar que os trabalhadores independentes cumpram as obrigações


previstas; Colaborar com o coordenador de segurança em obra, bem como cumprir
e fazer respeitar por parte de subempreiteiros e trabalhadores independentes as
directivas daquele; tomar as medidas necessárias a uma adequada organização e
gestão do estaleiro, incluindo a organização do sistema de emergência; tomar as
medidas necessárias para que o acesso ao estaleiro seja reservado a pessoas
autorizadas; organizar um registo actualizado dos subempreiteiros e trabalhadores
independentes por si contratados com actividade no estaleiro; fornecer ao dono de
obra as informações necessárias à elaboração e actualização da comunicação
prévia; fornecer ao autor do projecto, ao coordenador de segurança em projecto,
ao coordenador de segurança em obra ou, na falta destes, ao dono de obra os
elementos necessários à elaboração da compilação técnica da obra.
Compete aos Trabalhadores Independentes: deverão respeitar os princípios
que visam promover a segurança e a saúde, devendo, no exercício da sua
actividade, cumprir, na medida em que lhes sejam aplicáveis, as obrigações dos
empregadores e cooperar na aplicação das disposições específicas estabelecidas
para o estaleiro, respeitando as indicações do coordenador de segurança em obra e
da entidade executante.
Compete ao Técnico de Higiene e Segurança: Fiscalizar a aplicação do plano de
segurança e saúde e outras disposições indicadas pelo coordenador de segurança;
Informa o coordenador de segurança a ocorrência de acidentes, bem como de
incidentes graves;
Verificar o nível de formação e informação dos trabalhadores, podendo opor-se à
prestação do trabalho dos que desrespeitem as condições de segurança;
Assegurar que as verificações de segurança se façam de forma adequada e
atempada, podendo proibir a utilização de equipamentos e produtos que não
ofereçam segurança;
Analisar os planos de execução dos trabalhos, propondo medidas que superem
eventuais omissões do Plano de Segurança e Saúde;
Suspensão da Obra, por parte da fiscalização, sempre que haja perigo grave e
eminente, até que sejam adoptadas as medidas adequadas à sua execução;
Testar a organização do Plano de Emergência;
Participar nas reuniões de segurança e noutras que o coordenador de segurança
convoque.
Compete ao Director Técnico da Empreitada: Zelar pelo cumprimento integral
do projecto aprovado;
Zelar pelo cumprimento das boas práticas da construção;
Zelar pela segurança da obra;

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Proceder ao registo no livro de obra todo e qualquer assunto relevante de registo,


com uma regularidade mínima de 15 dias, como por exemplo, início da obra e
respectivas fases (betonagem de elementos, início de tipos de trabalhos relevantes
como alvenarias, redes de águas, eléctrica, etc..) problemas detectados, alterações
ao projecto, chamadas de atenção ou ordens dadas ao empreiteiro tanto ao nível
técnico como ao nível de segurança;
É responsável pelo pedido de esclarecimentos à equipa projectista, caso detecte
incongruências nos projectos, de forma a prosseguir com a obra;
É responsável pela emissão de Termo de responsabilidade no final da obra;
Compete aos chefes de equipa ou encarregados: Sensibilizar os trabalhadores
e assegurar o cumprimento das regras e procedimentos de prevenção presentes
neste documento;
Efectuar as inspecções de segurança que constam dos procedimentos de inspecção
e prevenção existentes neste documento, preenchendo os modelos de Registo de
Inspecção e Prevenção e se necessário o de Não Conformidade de Ambiente,
Higiene e Segurança para as obras exteriores;
Assegurar que os equipamentos usados na obra, apresentam as fichas de controlo
actualizadas;
Reportar os problemas de segurança verificados e averiguar os que sejam
comunicas pelos trabalhadores.

4. CARACTERIZAÇÃO DA OBRA E DO LOCAL

4.1 Designação da Empreitada


Construção de Conjunto Habitacional, Restaurant, Bar e Piscinas

4.2 Tipo de Obra


Construção de Edificios

4.3 Prazo de Execução


Inicio – Previsto _____________ e Termo – Previsto em____________-

4.4 Localização da Obra


Vale da Lage - Tomar

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4.6 Horário de Trabalho


O horário de trabalho terá de ser apresentando por todas as empresas, respeitando
os direitos dos trabalhadores previstos na legislação e limitações impostas pelo
Dono de Obra, afixando-o no estaleiro, junto da comunicação prévia.

4.7 Plano de Trabalhos


Inicialmente será apresentado o plano de trabalhos inicial sem a data real do início
dos trabalhos, imediatamente após a assinatura da consignação será apresentado
um plano de trabalhos actualizado com a data de início da obra.
Quando existir algum tipo de actualização no plano de trabalho devidamente
aprovado pelo dono da obra, será adicionado.
O plano de trabalhos situará no tempo os trabalhos e tarefas de maior risco,
devendo merecer a melhor atenção do coordenador de segurança.

4.8. Cronograma de Mobilização de Meios Humanos e Equipamentos


Afectos à Obra
Inicialmente será apresentado cronogramas mobilização de meios humanos e
equipamentos afectos à obra inicial sem a data real do início dos trabalhos,
imediatamente após a assinatura da consignação será apresentado um plano de
trabalhos actualizado com a data de início da obra.
Quando existir algum tipo de actualização nos cronogramas mobilização de meios
humanos e equipamentos afectos à obra devidamente aprovado pelo dono da obra.
O cronograma de pessoal deverá apresentar as cargas de mão-de-obra, expressas
em homens-hora.
Os cronogramas serão apresentados ao longo dos meses de execução da obra, sob
a forma de histograma e também a carga dos valores acumulados.

4.9. Trabalhos com Riscos Especiais


Nos termos da legislação com vigor, os trabalhos que envolvam riscos especiais, na
acepção do definido na legislação em vigor deverão ser alvo de tratamento
específico.
Será apresentado o registo que visa identificar as operações em que se traduz a
execução de uma determinada actividade, para, em função dos riscos dos
materiais, equipamentos, processos construtivos e de trabalho, determinar as
medidas de prevenção adequadas.

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4.10. Materiais, Produtos, Substâncias e Preparações com Perigo


Associados
A execução da obra inclui alguns materiais, produtos, substâncias e preparações
com perigos associados, que serão identificados.
A Entidade Executante irá atender às características e aos processos de
manuseamento e acondicionamento dos produtos, e definir as medidas preventivas
adequadas para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores.

4.11. Condicionalismos Relativos à Execução da Obra


Entende-se por condicionalismo toda a construção, equipamento, estrutura,
ocorrência ou condição, existente no local da obra ou no seu perímetro exterior, de
carácter atípico, que possa de algum modo interferir negativamente nas condições
de SHST.
Será apresentado abaixo, as situações identificadas que poderão interferir com o
desenvolvimento normal dos trabalhos.
A Entidade Executante tendo em conta os processos construtivos, a tecnologia
aplicada, os ritmos de trabalho e outras variáveis concorrentes para a execução dos
trabalhos, deverá proceder à avaliação dos riscos introduzidos por aqueles factores
e identificar as medidas susceptíveis de minimizar e controlar as suas
consequências.

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5. IDENTIFICAÇÃO DOS INTERVENIENTES NA OBRA

Com o objectivo de dar cumprimento à legislação em vigor, todas as entidades intervenientes


nesta obra, deverão evidenciar que se encontram legais e possuem todos os requisitos mínimos
para a realização das suas tarefas, assim como que todos os equipamentos e materiais
fornecidos se encontram conforme as normas existentes em vigor.
Para além do contrato celebrado entre ambas as partes, todas as empresas têm de apresentar
sempre os documentos solicitados antes da sua entrada no estaleiro, para que se possa verificar
se as entidades, produtos e equipamentos se encontram em conformidade, podendo assim
entrar em estaleiro.

5.1. Dono de Obra

Nome: António Matos Valente


Sede: Rua da Misericórdia – 2260-422 Vila Nova da Barquinha
Telefone: Telemóvel:
Contribuinte Fiscal Nº:

5.1.1. Projectista

Nome:
Sede:
Telefone: Telemóvel:
Contribuinte Fiscal Nº:
Contribuinte Seg. Social Nº:

5.1.1.1. Coordenador em Fase de Projecto

Nome: Hugo Agostinho Cristóvão Pereira


Morada: Rua do Casal nº73ºB - Junceira
Telefone: Telemóvel:
Contribuinte Fiscal Nº: 228522501
Contribuinte Seg. Social Nº:

5.1.2 Coordenador em Fase de Execução de Obra

Nome:
Sede:
Telefone: Telemóvel:
Contribuinte Fiscal Nº:
Contribuinte Seg. Social Nº:

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5.1.3. Fiscalização

Nome:
Sede:
Código Postal: Localidade:
Telefone: Fax: Telemóvel:
Natureza Jurídica:
Capital Social:
Contribuinte Fiscal Nº:
Contribuinte Seg. Social Nº:
Seguro Acidentes de Trabalho
Companhia: Balcão:
Nº Apólice de Seguro:
Seguro Responsabilidade Civil Exploração
Companhia: Balcão:
Nº Apólice de Seguro:

5.2. Entidade Executante (Empreiteiro Geral)

Nome:
Sede:
Telefone: Fax: Telemóvel:
Contribuinte Fiscal Nº:
Contribuinte Seg. Social Nº:

5.2.1. Técnico Responsável da Obra

Nome:
Sede:
Telefone: Telemóvel:
Contribuinte Fiscal Nº:
Contribuinte Seg. Social Nº:

5.2.2. Encarregado da Obra

Nome: __________
Sede: __________
Telefone: Fax: Telemóvel: __________

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6. REGULAMENTAÇÃO APLICÁVEL

Decreto-lei nº 41820 de 11 de Agosto de 1958 (Estabelece a fiscalização e infracções às normas


de segurança para protecção do trabalho nas obras de construção civil).

Decreto-lei nº 41821 de 11 de Agosto de 1958 (Aprova o Regulamento de Segurança no


Trabalho de Construção Civil - R.S.T.C.C.).

Decreto-lei nº 46427 de 10 de Julho de 1965 (Aprova o Regulamento das Instalações


Provisórias do Pessoal Empregado nas Obras – R.I.P.P.E.O).

Decreto-lei nº 308/89 de 14 de Setembro (Comete ao CMOPP competência para fiscalizar a


protecção, organização, segurança e sinalização de estaleiros de obras).

Decreto-Lei nº 441/91 de 14 de Novembro (Transpõe a directiva nº 89/391/CEE relativa à


aplicação de medidas destinadas a promover a melhoria da segurança e da saúde dos
trabalhadores no trabalho).

Decreto-Lei nº 72/92 de 28 de Abril (Transpõe para o direito interno a Directiva nº 86/188 CEE
relativa à protecção dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao ruído durante o
trabalho).

Decreto Regulamentar nº 9/92 de Abril (Regulamenta o Decreto-Lei nº 72/92 de 28 de Abril).


Edital da Câmara Municipal de Lisboa nº 108/92 de 24 de Setembro (Regulamento Municipal
sobre Ocupação de Via Pública com Tapumes, Andaimes, Depósitos de Materiais, Equipamentos
e Contentores para Realização de Obras).

Decreto-Lei nº 128/93 de 22 de Abril (Estabelece as exigências técnicas de segurança a


observar pelos equipamentos de protecção individual de acordo com a Directiva nº 89/686/CEE
de 21 de Dezembro).

Decreto-lei 330/93 de 25 de Setembro (Transpõe para o direito interno a directiva nº


90/269/CEE de 29/5 relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde na movimentação
manual de cargas).

Decreto-Lei nº 331/93 de 25 de Setembro (Transpõe para o direito interno a Directiva nº


89/655/CEE de 30 de Novembro relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde na
utilização de equipamentos de trabalho).

Decreto-Lei nº 347/93 de 1 de Outubro (Transpõe para o direito interno a Directiva nº


89/654/CEE de 30 de Novembro relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde para os
locais de trabalho).

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- PLANO DE SEGURANÇA E SAUDE - Pág. - 16 - de 31

Decreto-Lei nº 348/93 de 1 de Outubro (Transpõe para o direito interno a Directiva nº


89/656/CEE de 30 de Novembro relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde na
utilização de equipamentos de protecção individual).

Portaria nº 987/93 de 6 de Outubro (Estabelece as normas técnicas de execução do Decreto Lei


nº 347/93 de 1 de Outubro).

Portaria nº 988/93 de 6 de Outubro (Estabelece a descrição técnica do equipamento de


protecção individual de acordo com o artº 7º do Decreto-Lei nº 348/93 de 1 de Outubro).

Decreto-Lei nº 362/93 de 15 de Outubro (Estabelece as regras relativas à informação estatística


sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais).

Portaria nº 1131/93 de 4 de Novembro (Estabelece as exigências essenciais relativas à saúde e


segurança aplicáveis aos equipamentos de protecção individual, de acordo com o artº 2º do
Decreto-Lei nº 128/93 de 22 de Abril).

Decreto-Lei nº 378/93 de 5 de Novembro (Transpõe para o direito interno as Directvas nºs


89/392/CEE de 14 de Junho e 91/368/CEE de 20 de Junho, relativas à concepção e fabrico de
máquinas).

Decreto-Lei nº 26/94 de 1 de Fevereiro (Estabelece o regime de organização e funcionamento


das actividades de segurança, higiene e saúde no trabalho).

Decreto-Lei nº 7/95 de 29 de Março (Alteração, por ratificação, do Decreto-Lei nº 26/94 de


1/2).

Decreto-Lei nº 141/95 de 14 de Junho (Transpõe para o direito interno a Directiva nº


92/58/CEE de 24 de Junho, relativa a prescrições mínimas para a sinalização de segurança e
saúde a aplicar nos estaleiros temporários ou móveis).

Decreto-Lei nº 155/95 de 1 de Julho (Transpõe para o direito interno a Directiva nº 92/57/CEE


de 24/6 relativa a prescrições mínimas de segurança e saúde a aplicar aos estaleiros
temporários ou móveis).

Decreto-Lei nº 191/95 de 28 de Julho (Regulamenta a aplicação do D.L. 441/91 de 14/11 aos


serviços e organismos da administração central, regional e local).

Decreto-Lei nº 214/95 de 18 de Agosto (Estabelece as condições de utilização e comercialização


de máquinas usadas visando eliminar riscos para a saúde e segurança das pessoas).

Portaria nº 1179/95 de 26 de Setembro (Aprova o modelo de ficha de notificação da modalidade


adoptada pela empresa para a organização dos serviços de segurança, higiene e saúde no
trabalho).

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- PLANO DE SEGURANÇA E SAUDE - Pág. - 17 - de 31

Portaria nº 1456-A/95 de 11 de Dezembro (Regulamenta as prescrições mínimas de colocação e


utilização da sinalização de segurança e saúde no trabalho).

Portaria nº 101/96 de 3 de Abril (Regulamenta o Decreto-Lei nº 155/95 de 1 de Julho relativo


às prescrições mínimas de segurança e saúde nos estaleiros temporários ou móveis).

Portaria nº 109/96 de 10 de Abril (Altera os anexos I. II. IV e V da Portaria 1131/93 de 4 de


Novembro).

Portaria nº 280/96 de 22 de Julho (Altera os anexos I. II. IV e V da Portaria 145/94 de Março).

Portaria nº 695/97 de 19 de Agosto (Altera os anexos I e V da Portaria 1131/93 de 4 de


Novembro).

Decreto-Lei nº 100/97 de 13 de Setembro (Lei dos acidentes de trabalho).

Decreto Regulamentar nº 22-A/98 de 1 de Outubro (Regulamento de Sinalização do Trânsito).

Decreto-Lei nº 374/98 de 24 de Novembro (Altera os Decretos-Lei nº378/93 de 5 de Novembro,


nº128/93 de 22 de Abril, nº 383/93 de 18 de Novembro, nº130/92 de 6 de Junho, nº 177/88
de 12 de Abril e nº113/93 de 10 de Abril, relativos a EPI e marcação CE).

Decreto-Lei nº 133/99 de 21 de Abril (Altera o Decreto-Lei nº441/91 de 14 de Novembro


relativo aos princípios de prevenção de riscos profissionais).

Decreto-Lei nº 143/99 de 30 de Abril (Regulamenta a Leinº100/97 de 13 de Setembro, no que


respeita à reparação e danos emergentes de acidentes de trabalho).

Decreto-Lei nº 159/99 de 11 de Maio (Regulamenta a Lei 100/97 de 13 de Setembro no que


respeita ao seguro de acidentes de trabalho para os trabalhadores independentes).

Decreto-Lei nº 113/99 de 3 de Agosto (Desenvolve e concretiza o regime geral das


contraordenações laborais em certos sectores de actividade, nomeadamente, altera o Artº 15º
do Decreto-Lei 155/95 de 1 de Julho).

Decreto-Lei nº 116/99 de 4 de Agosto (Desenvolve e concretiza o regime geral das


contraordenações laborais).

Decreto-Lei nº 118/99 de 4 de Agosto (Desenvolve e concretiza o regime geral das


contraordenações laborais, nomeadamente, Decreto-Lei nº441/91 de 14 de Novembro e
Decreto-Lei nº26/94 de 1 de Fevereiro).

Decreto-Lei nº 29/02 de 14 de Fevereiro (Cria o Programa de Adaptação dos Serviços de


Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, previstos no Decreto-Lei nº26/94, de 1 de Fevereiro,
alterado pelas Leis nºs 7/95, de 29 de Março, e 118/99, de 11 de Agosto, e pelo

Decreto-Lei nº109/2000, de 30 de Junho, e define o respectivo regime jurídico).

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Decreto-Lei nº 273/2003 de 29 de Outubro (Procede à revisão da regulamentação das


condições de segurança e de saúde no trabalho em estaleiros temporários ou móveis,
constantes do Decreto-Lei nº155/95, de 1 de Julho, continuando naturalmente a assegurar a
transposição para o direito interno da Directiva 92/57/CEE, do Concelho, de 24 de Junho,
relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho a aplicar em estaleiros
temporários ou móveis).

Lei n.º 102/2009 de 10 de Setembro (Regulamente o Regime jurídico da promoção e prevenção


da Segurança e Saúde no Trabalho, de acordo com o previsto no artigo 284º do Código de
trabalho, no que respeita à prevenção. Revoga também o Decreto-Lei n.º 441/91 de 14 de
Novembro, frequentemente designado por “Lei-quadro”).

Decreto-Lei n.º50/2005, de 25 de Fevereiro (Transpõe para a ordem jurídica interna a


Diretiva n.º 2001/45/ CE, do parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Junho, relativa às
prescrições mínimas de segurança e saúde para a utilização pelos trabalhadores de
equipamentos de trabalho, e revoga o Decreto-Lei n.º82/99 de 16 de Março).

Decreto Regulamentar n.º22 -A/98 de 1 de Outubro (Aprova o Regulamento de Sinalização de


Trânsito. Inclui a regulamentação relativa à sinalização de obras e obstáculos na via pública
(revoga o anterior Decreto Regulamentar n.º 33/88 de 12 de Setembro)).

Portaria n.º 417/2008, de 11 de Junho (Aprova os modelos de guias de acompanhamento


de resíduos para o transporte de resíduos de construção e demolição (RCD)).

Decreto-Lei n.º46/2008, de 12 de Março (Estabelece o regime das operações de gestão de


resíduos resultantes de obras ou demolições de edifícios ou de derrocadas, abreviadamente
designados resíduos de construção e demolição ou RCD, compreendendo a sua prevenção e
reutilização e suas operações de recolha, transporte, armazenagem, triagem, tratamento,
valorização e eliminação).

Decreto-Lei n.º50/2005,de 25 deFevereiro (Estabelece as prescrições mínimas de segurança


e saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho, transpondo para
a ordem interna, a Diretiva nº. 89/655/CEE).

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- PLANO DE SEGURANÇA E SAUDE - Pág. - 19 - de 31

Decreto-Lein.º113/93 de 10 de Abril (Define os procedimentos a adotar com vista a que os


materiais de construção se revelem adequados ao fim a que se destinam).

Decreto-Lei n.º9/2007, de 17 de Janeiro (Regulamento geral do ruído).

Decreto-Lei n.º182/2006 de 6 de Setembro (Transpõe para a ordem jurídica interna a


Diretiva n.º 2003/10/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de Fevereiro,
relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde em matéria de exposição dos
trabalhadores aos riscos devidos aos agentes físicos (ruído).

Portaria n.º37/70, 17 de Janeiro (Aprova as instruções para os primeiros socorros em


acidentes pessoais produzidos por correntes elétricas e, igualmente, aprova o modelo
oficial das referidas instruções para afixação obrigatória nas instalações elétricas, sempre
que o exijam os regulamentos de segurança respetivos - Revoga a Portaria n.º 17653 e,
bem assim, as instruções por ela aprovadas).

Diretivas Comunitárias:

Diretiva nº 89/391/CEE de 12 de Junho de 1989 (“Diretiva-Quadro” sobre segurança e


saúde dos trabalhadores no posto de trabalho).

Diretiva 92/57/CEE de 24 de Junho de 1992 (Segurança e saúde a aplicar nos estaleiros


temporários ou móveis).

Diversos:

Contrato Coletivo de Trabalho Vertical aplicável às empresas que se dedicam à atividade


da construção civil e obras públicas (AECOPS).

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6. GESTÃO DO PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

6.1 Objectivos

O presente plano de Segurança e Saúde vem dar cumprimento ao Decreto-lei


273/03 de 29 de Outubro que estabelece regras gerais de planeamento,
organização e coordenação para promover a segurança e saúde no trabalho
em estaleiros da construção e procede à revisão e ao aperfeiçoamento da
regulamentação das condições de segurança e saúde no trabalho em
estaleiros temporários e móveis, constante do Decreto-lei 155/95 CEE, do
concelho de 24 de Junho, relativa às prescrições mínimas de segurança e
saúde no Trabalho a aplicar em estaleiros temporários ou móveis.
Para tal, existe uma necessidade de se planificar e organizar os trabalhos,
tendo em conta a simultaneidade dos trabalhos e máquinas a laborar na obra.
Devem os responsáveis pela Higiene, Segurança e Saúde do estaleiro,
assegurar o cumprimento integral dos pressupostos contidos no Plano, de
modo a eliminar/reduzir a sinistralidade laboral e melhorar a qualidade de
vida dos trabalhadores.
Serão estabelecidas medidas de prevenção destinadas a minimizar os factores
de risco e medidas de protecção destinadas a evitar acidentes.
Principais preocupações a ter em consideração:
 Prevenção de acidentes de trabalho;
 Prevenção de doenças profissionais;
 Condições de higiene, salubridade e bem-estar;
 Acompanhamento e controlo das condições de segurança,
sensibilizando e motivando a participação de todos os intervenientes
em obra.

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O objectivo primordial desta empreitada é: ZERO ACIDENTES


E a sua persecução terá por base a seguinte metodologia:
1 – Análise dos riscos comportados em cada trabalho/tarefa;
2 – Escolha e aplicação dos métodos de trabalho mais adequados;
3 – Utilização dos meios e equipamentos de protecção colectiva e individuais recomendados;
4 – Cumprimento, sem desvios ou adaptações, das condições de segurança impostas;
5 – Garantia, antes do início de qualquer trabalho, de que os seus executantes conhecem:
 Os riscos envolvidos
 Os métodos a aplicarem
 As condições impostas
 As máquinas e ferramentas a utilizarem
A utilização correcta dos equipamentos de protecção.
6 – Uso das regras da boa arte na preparação, na execução e no ensaio;
7 – A manutenção dos locais de trabalho em boas condições de arrumação e limpeza;
8 – Armazenamento e conveniente eliminação de resíduos de acordo com as recomendações
expressas;
9 – A utilização dos materiais específicos.
O alcance dos objectivos supra enunciados, que se congregam em torno do objectivo principal
“ZERO ACIDENTES”, é obtido através da implementação de um sistema de prevenção
constituído pelos seguintes elementos:
 Identificação dos trabalhos;
 Identificação dos riscos;
 Estabelecimento das medidas de prevenção;
 Formação/sensibilização e informação do pessoal;
 Análise dos acidentes de trabalho:
Medidas correctivas;
Reuniões de segurança;
Inspecção de segurança.
 Exemplos de ACÇÕES PERIGOSAS
Agir sem autorização;
Não usar dispositivos de segurança;
Adoptar posições incorrectas;
Trabalhar sob o efeito de drogas ou álcool;
Trabalhar a cadência anormal;
Ser distraído e imprudente.
 Exemplos de CONDIÇÕES PERIGOSAS
Defeito de construção;

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Arrumação/armazenamento perigoso;
Iluminação insuficiente;
Instalações mal protegidas;
Utilização de equipamentos/ferramentas com defeito e/ou sem protecção.
Esta metodologia preconiza os princípios previstos no DL 441/91 de 14 de Novembro, “Regime
Jurídico do Enquadramento da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho” nomeadamente no que
concerne aos princípios Gerais de Prevenção.

6.2. Finalidade e Funcionamento do PSS

O alcance dos objectivos referidos deve basear-se num conjunto de princípios de actuação que
deverão ser assumidos pela Entidade Executante perante o Dono da Obra e a Fiscalização,
nomeadamente:

• Cumprir toda a legislação e regulamentação do âmbito da segurança e saúde no trabalho;

• Planear para todas as actividade com riscos associados, as medidas de prevenção e protecção
necessárias;

• Dar prioridade às medidas de protecção colectiva em relação às de protecção individual;

• Reconhecer os direitos e deveres dos trabalhadores, os quais deverão ser envolvidos na


implementação das medidas preventivas planeadas;

• Encorajar os trabalhadores a identificarem e comunicarem todas as situações de perigo que


detectem, mesmo que estas não interfiram directamente com a sua segurança;

• Promover as acções necessárias para que seja compreendido por todos os trabalhadores as
acções a implementar para assegurar a segurança do trabalho.

O Plano de Segurança e de Saúde tem como objectivo ajudar o Dono da Obra na coordenação
de todos os aspectos relacionados com a segurança, definindo á partida os seguintes princípios
de funcionamento:

• A Entidade Executante deve nomear um ou vários técnicos de prevenção, com a missão de


fazer cumprir no terreno as imposições do Plano de Segurança e de Saúde no que respeita ao
uso de equipamento de protecção individual e colocação das protecções colectivas nas várias
frentes de trabalho;

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- PLANO DE SEGURANÇA E SAUDE - Pág. - 23 - de 31

• Sempre que necessário dever-se-á realizar uma reunião com os responsáveis da segurança
dos vários empregadores (incluindo subempreiteiros) com o Coordenador de Segurança e Saúde
da fase de obra, de modo a serem discutidos os aspectos a corrigir e o espírito de conduta que
se pretende ver implantado no empreendimento;

• Os responsáveis da segurança dos vários empregadores (incluindo subempreiteiros)


garantirão a execução de inspecções, regulares, aos locais de trabalho, das quais resultarão
relatórios específicos, a ser discutidos com o Coordenador de Segurança e Saúde da fase de
obra, Fiscalização, e Direcção Técnica da Empreitada;

• Dever-se-á fazer cumprir, sem excepção e obrigatoriamente, todas as disposições legais sobre
segurança e saúde no trabalho;

• Deverão ser prestadas todas as informações essenciais do Plano de Segurança e de Saúde aos
trabalhadores da Entidade Executante, bem como aos trabalhadores de todos os
subempreiteiros;

• Sendo este um documento aberto, definem-se normas de conduta pessoal e colectiva de


acordo com os riscos esperados na execução da empreitada, que deverão ser completados na
fase de obra de acordo com os processos construtivos que a Entidade Executante venham a
utilizar;

6.3. Organização do PSS ao Longo da Empreitada

Este PSS é constituído por um conjunto de documentos “abertos”, enquadrado por um conjunto
de folhas contendo a informação relevante para as entidades exteriores ao projecto que
consultem o PSS, como é o caso da Inspecção-Geral do Trabalho:

 Folha de Distribuição, que se destina a registar os nomes de pessoas ou entidades que


receberão a cópia deste Plano;

 Folha de Actualizações e Correcções, que se destina a registar todas as actualizações


efectuadas e as correcções que se mostrarem necessárias;

 Folha de Assinaturas, onde se registarão os nomes dos intervenientes com


responsabilidades no processo de garantia, segurança e saúde no empreendimento;

 Comunicação Prévia de Abertura do Estaleiro;

 Declaração de Nomeação/Aceitação, onde o Dono da Obra nomeia os coordenadores de


Segurança e saúde (em obra) e estes declaram a sua aceitação.

 Declaração da Entidade Executante;

 Declaração do Director Técnico da Obra;

 Declaração do Responsável pela Higiene e Segurança e Saúde no Trabalho por parte do


empreiteiro.

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- PLANO DE SEGURANÇA E SAUDE - Pág. - 24 - de 31

 Horário de Trabalho.

 Seguros de Acidentes de Trabalho.

Será da competência da Entidade Executante promover o desenvolvimento do PSS para a fase


da execução da obra, cabendo em seguida ao Coordenador de Saúde e Segurança da Fase de
Obra, proceder à validação técnica do seu desenvolvimento e a eventuais alterações.

O PSS necessita de ser actualizado no decorrer dos trabalhos, fazendo prova do que foi
previsto, planeado e executado em prol da segurança de todos os intervenientes no estaleiro.

a. A entrega será feita ao Dono da Obra, na recepção provisória da obra;

b. A entrega será registada no Auto de Recepção Provisória, anexando-se uma declaração


de entrega do PSS ao Dono da Obra, assinada pelos intervenientes aí identificados;

c. Finalmente, deverá ser incluída uma cópia dessa declaração no início do PSS.

Caso haja lugar à execução de intervenções posteriores à entrega final do PSS e decorrentes do
prazo de garantia da obra, a Entidade Executante obriga-se a proceder à sua realização de
acordo com o estipulado no PSS, e a planear e implementar as medidas necessárias, bem como
a promoção e integração dos elementos desenvolvidos no PSS, sempre que se justifique.

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7.6. Formação e Informação dos Trabalhadores

Nos termos da Lei-Quadro sobre Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, constitui


obrigação da entidade empregadora assegurar a formação e informação dos trabalhadores,
tendo em conta as funções que desempenham e o posto de trabalho que ocupem.

É prática comum da Entidade Executante fazer pequenas secções de esclarecimento sobre


modos de actuar na utilização de equipamentos de segurança e situações de risco
existentes nas obras onde se encontram a executar trabalhos.

Caso venha a acontecer mais de três incidentes relacionados com o mesmo risco ou algum
acidente, será preparado uma acção de sensibilização preventiva sobre os respectivos
incidentes/acidente.

7.7. Plano para Visitas

Todos os interessados na visita ao local da obra, terão que, anteriormente formular um


requerimento ao Dono de Obra, tendo este a possibilidade de ponderar a importância da
visita e decidir na aprovação da mesma e realizar a marcação da data da visita de acordo
com a disponibilidade do responsável pela Prevenção da obra.

Todas as visitas aprovadas, serão acompanhadas e guiadas responsáveis pela Prevenção da


obra

Todos os elementos pertencentes ao grupo da visita, serão obrigados a utilizar os


equipamentos de protecção individual que lhes serão fornecidos no início da visita. Será da
responsabilidade do visitante a não utilização ou a utilização incorrecta dos mesmos
equipamentos, caso se verifique algum acidente provocado por tal deficiência.

Os visitantes deverão fazer-se acompanhar por um cartão de visitante.

7.8. Plano de Registo de Acidentes

7.8.1. Comunicação e Registo de Acidentes


É competência da Entidade Executante registar os acidentes de trabalho que originem lesão
corporal, perturbação funcional ou doença. Sem prejuízo de outras comunicações
estabelecidas legalmente, a Entidade Executante é responsável por comunicar por escrito ao
Coordenador de Segurança em Obra e à Fiscalização todos os acidentes ocorridos,
atendendo às seguintes regras:

A comunicação ao Coordenador de Segurança em Obra e à Fiscalização deverá ser feita no


prazo máximo de 24 horas após o acidente ou imediatamente se se tratar de um acidente
grave ou mortal, na acepção do disposto no n.º 1 do artigo 24.° do Decreto-Lei n.°
273/2003, de 29 de Outubro. Neste último caso, deverá ainda a Entidade Executante
garantir a comunicação à Autoridade para as Condições de Trabalho pelo Empregador, ou
substituir-se a este, num prazo máximo de 24 horas. A Entidade Executante deverá, ainda,
- PLANO DE SEGURANÇA E SAUDE - Pág. - 26 - de 31

assegurar a suspensão de quaisquer trabalhos sob sua responsabilidade que sejam


susceptíveis de destruir ou alterar os vestígios do acidente, sem prejuízo de assistência às
vítimas. Deverão ainda, de imediato e até à recolha dos elementos necessários para a
realização do inquérito, impedir o acesso de pessoas, máquinas e materiais ao local do
acidente, com excepção dos meios de socorro e assistência às vítimas.

As comunicações de acidentes são feitas pelo envio de cópia do Registo de Acidente de


Trabalho, o qual deve conter todos os dados disponíveis à data do acidente.

No prazo máximo de uma semana após a data do acidente, a Entidade Executante terá que
enviar ao Coordenador de Segurança em obra e à Fiscalização o Relatório de Investigação
do Acidente. Esse relatório deve conter, no mínimo, as causas previsíveis do acidente e as
medidas de prevenção implementadas, destinadas a evitar a recorrência de acidentes do
mesmo tipo.

Na situação do trabalhador acidentado permanecer de baixa por um longo período, a


Entidade Executante enviará ao Coordenador de Segurança em obra e à Fiscalização, no
final de cada mês, a evolução do estado de saúde do acidentado e previsão do seu regresso
ao trabalho.

7.8.2. Comunicação de Incidentes


A Entidade Executante é responsável por comunicar por escrito ao Coordenador de
Segurança em obra e à Fiscalização todos os incidentes ocorridos no prazo máximo de 24
horas após a ocorrência do mesmo. No prazo máximo de uma semana após a data do
incidente, a Entidade Executante terá que enviar ao Coordenador de Segurança e à
Fiscalização o Relatório de Investigação do Incidente. Esse relatório deve conter, no
mínimo, as causas previsíveis do incidente e as medidas de prevenção implementadas,
destinadas a evitar a recorrência de incidentes do mesmo tipo.

7.9. Plano de Emergência


Nos termos da legislação em vigor, constitui obrigação da Entidade Executante elaborar e
manter operacional um sistema que permita dar resposta às situações de emergência que
possam ocorrer no estaleiro.

O referido sistema deverá ser sustentado por um plano que preveja, no mínimo:

• Um sistema de comunicação fiável entre os locais de trabalho e a equipa de emergência,


nomeadamente com o(s) socorrista(s);

• Uma lista de contactos de emergência a afixar junto dos meios de comunicação com o
exterior;

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• Sinalização dos caminhos de evacuação, da localização de meios e equipamentos de


socorro, combate a incêndios, sirenes de aviso, etc.;

• Procedimentos para a evacuação e minimização do impacto do sinistro;

• Um fluxograma explicitador das acções e responsabilidades previstas no sistema de


emergência.

Este plano deverá ser amplamente divulgado e testado através de simulações periódicas.

Sempre que, no estaleiro, coexistam mais do que uma Entidade Executante, deverá ser
promovidas acções necessárias para a compatibilicação dos diferentes sub-sistemas, de
modo a lhe conferir coerência e operacionalidade.

8. Condicionantes á Selecção de Subempreiteiros, Trabalhadores


Independentes, Fornecedores de Materiais e Equipamentos de Trabalho

Condicionantes à Selecção de Subempreiteiros

Os subempreiteiros só poderão iniciar a sua actividade em Obra após a entrega no Estaleiro


da totalidade da documentação (em cópia) e autorização por parte da Coordenação de
Segurança e Saúde, listando-se de seguida a documentação a entregar:

• O número de registo ou da autorização para o exercício da actividade de empreiteiro de


obras públicas ou de industrial da construção civil, bem como de certificação exigida por lei
para o exercício de outra actividade realizada no estaleiro (Alvará / Certificado InCI);
• Actividade a efectuar no estaleiro;
• Cópia do contrato em execução do qual conste que actividade a exerce na empreitada;
• Responsável do Subempreiteiro na empreitada;
• Declaração de situação contributiva regularizada perante a segurança social e respectivos
mapas de descontos;
• Declaração de situação tributária regularizada;
• Horário de trabalho mencionando a obra em questão, com indicação da morada e
comprovativo de envio ao ACT – Autoridade para as Condições de Trabalho;
• Em relação aos seus trabalhadores e trabalhadores independentes por si contratados, que
trabalhem em obra durante um prazo superior a vinte e quatro horas, uma lista de pessoal
afecto com a seguinte informação:
a) Identificação completa e a residência habitual;
b) O número fiscal de contribuinte;
c) O número de beneficiário da segurança social;

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d) A categoria profissional
e) As datas previsíveis de início e términos dos trabalhos na obra;
No caso de trabalhadores estrangeiros deverão igualmente ser entregues os seguintes
documentos:
a) Cópia do passaporte com visto de permanência actualizado, ou autorização de
residência válida;
b) Cópia do Contrato de Trabalho ou indicação de relação laboral comprovada por
sindicato, por associação com assento no Conselho Consultivo ou pela A.C.T. –
Autoridade para as condições do Trabalho;
c) Declaração de entidade empregadora de como cumpre as obrigações decorrentes
da Lei n.º
23/2007, de 4 Julho.

• Apólices de seguros de acidentes de trabalho relativos a todos os trabalhadores em obra e


a trabalhadores independentes por si contratados, bem como os recibos correspondentes;
• Apólices de seguros de responsabilidade civil e respectivos recibos de liquidação de
prémios;
• Ficha de distribuição do Equipamento de Protecção Individual (EPI);
• Comprovativos da existência de serviços de segurança e higiene organizados;
• Evidências da existência de técnicos de segurança ou, no caso de empresas que
empreguem até 9 trabalhadores, do trabalhador designado para o exercício desta função,
quando a actividade não envolva risco elevado (Lei Geral para a Segurança, Higiene e
Saúde no Trabalho);
• Plano de Saúde dos seus trabalhadores e trabalhadores independentes por si contratados;
• Fichas de aptidão médica do seu pessoal.
• Documentação relativa aos equipamentos de trabalho, de acordo com o ponto.

A prestação dos serviços do subempreiteiro fica ainda condicionada ao cumprimento integral


das prescrições de segurança que lhe forem impostas pela Entidade Executante assim como
as regulamentadas legalmente em vigor, nomeadamente no artigo 22.º, do Decreto-Lei n.º
273/2003, de 29 de Outubro.

A Entidade Executante arquivará em Estaleiro a documentação acima listada incluindo a


documentação relativa aos seus trabalhadores.

Condicionantes à Selecção de Trabalhadores Independentes

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Os trabalhadores independentes só poderão iniciar a sua actividade em Obra após a entrega


no Estaleiro da totalidade da documentação (em cópia) e autorização por parte da
Coordenação de Segurança e Saúde, listando-se de seguida a documentação a entregar:

• Declaração de habilitação da função a exercer;


• Seguro de acidentes de trabalho;
• Seguro de responsabilidade civil, se aplicável;
• Comprovativos de que a situação com a Segurança Social está regularizada;
• Registos de acções de formação / informação.

A prestação dos serviços do trabalhador independente fica ainda condicionada ao


cumprimento integral das prescrições de segurança que lhe forem impostas pela Entidade
Executante assim como as regulamentadas legalmente em vigor, nomeadamente as
constantes do artigo 23.º, do Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro.

A Entidade Executante arquivará em Estaleiro a documentação acima listada.

Condicionantes à Selecção de Fornecedores de Materiais

O acesso dos fornecedores de materiais ao estaleiro e seus subcontratados


(transportadores) está condicionado à existência e apresentação dos documentos adiante
listados, quando a sua permanência em obra se preveja ser superior a 24 horas:
- Seguro de acidentes de trabalho;
- Seguro de responsabilidade civil;

Qualquer incumprimento ao disposto anteriormente, irá comprometer o fornecimento de


materiais e o acesso ao estaleiro por parte do fornecedor.

O acesso dos fornecedores de materiais e seus subcontratados fica ainda condicionada ao


cumprimento integral das prescrições de segurança e das boas práticas ambientais que lhe
forem impostas pela Entidade Executante, assim como as regulamentadas legalmente em
vigor.

A Entidade Executante arquivará em Estaleiro a documentação acima listada.

Condicionantes à selecção de equipamentos de trabalho

Os equipamentos só poderão iniciar a sua actividade em Obra após a inspecção da


documentação a entregar no Estaleiro (em cópia) e autorização por parte da Coordenação
de Segurança e Saúde.

Todo o equipamento de trabalho a utilizar em obra deverá possuir e ter disponível:

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- Ficha de equipamento (com informações relativas à marca, modelo, n.º de série,


matrícula, entre outros)
- Identificação da empresa a que pertencem;
- Manual de instruções em português;
- Relatório de verificação de acordo com a Directiva Equipamentos de Trabalho (DL
50/2005 de 25 Fev.)
- Plano de manutenção;
- Registo de verificações / calibrações periódicas;
- Declaração de conformidade CE ou outra;
- Seguro de responsabilidade civil, quando aplicável.

Os manobradores / condutores de equipamentos deverão possuir declaração de habilitação


para a função e a respectiva ficha de aptidão clínica, que deverão estar disponíveis em
estaleiro.

Os equipamentos de trabalho e respectiva documentação serão sujeitos a uma verificação


antes da sua entrada em obra, de modo a atestar o seu bom estado de funcionamento e o
cumprimento das prescrições de segurança e das boas práticas ambientais.

Sempre que um equipamento não tenha a revisão em dia ou seja observada qualquer
anomalia grave no todo ou em algum dos seus componentes que possa por em risco o
operador desse equipamento e/ou outros trabalhadores, devem ser tomadas as medidas
necessárias para evitar a utilização desse equipamento, através da sua imobilização,
remoção do local de utilização, caso possível, ou através da colocação de uma fita
delimitadora com a inscrição “Avariado”.

9. Compilação Técnica

A Entidade Executante disponibilizar-se-á para facultar os elementos, sob a sua


responsabilidade, necessários à elaboração da Compilação Técnica da Obra,
nomeadamente:

a) Identificação completa da entidade executante, bem como de subempreiteiros ou


trabalhadores independentes cujas intervenções sejam relevantes nas características da
mesma;

b) Informações técnicas relativas ao projecto geral e aos projectos das diversas


especialidades, incluindo as memórias descritivas, projecto de execução e telas finais, as

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redes técnicas e os sistemas e materiais utilizados que sejam relevantes para a prevenção
de riscos profissionais;

c) Informações técnicas respeitantes aos equipamentos instalados que sejam relevantes


para a prevenção dos riscos da sua utilização, conservação e manutenção;

d) Informações úteis para a planificação da segurança e saúde na realização de trabalhos


em locais da obra edificada cujo acesso e circulação apresentem riscos.

10. Instalações Sociais

Dormitórios – Não são aplicáveis a este estaleiro, devido a todos os trabalhadores terem
locais para dormir.

Balneários – Os trabalhadores utilizam as suas próprias instalações para tomar banho.

Vestiários - Os trabalhadores utilizam as suas próprias instalações para se vestirem.

Instalações Sanitárias – foram criadas estas instalações para satisfazer as necessidades


de todas as entidades entretenimentos na obra.

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