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25/10/2018 Guimarães.educacao ambiental (2)
planejamento deve partir da realidade concreta (alunos, escola, contextos social...); deve estar voltado para atingir o fim mais amplo da educação”. (p. 43) A
definição da participação ativa de todos no processo de planejamento ressalta a importância da interdisciplinaridade, o que de per si já questiona um dos
pressupostos da crise ambiental: a compartimentação do saber, aprisionamento do conhecimento nas categorias disciplinares. “Essa noção de totalidade é
fundamental para a compreensão e para a ação equilibrada no ambiente, que é inteiro e não fragmentado”. (p. 44) A prática escolar, fortemente marcada por
essa fragmentação,, traz em si a ausência de integração entre os diversos saberes científicos, que das ciências exatas, humana e biológicas, o que obstaculiza
um melhor entendimento da realidade, totalidade complexa. Aí se encontra um dos mais complicados desafios a ser transposto pela Educação Ambiental. O
autor divide o Planejamento em três fases, como forma de melhor sistematização: Fase 1- Procede-se à realização do levantamento da realidade local, seu
diagnóstico e as vinculações da escola com a situação ambiental, com o envolvimento da comunidade intra e extra-escolar. Fase 2 – Plano de Ação: Em
conformidade com os objetivos específicos definidos após a diagnose, deverão ser estabelecidos os procedimentos necessários para aquisição, reestruturação
de conhecimentos a serem aprendidos e buscados pelos educados. Tais procedimentos deverão propiciar aos participantes no processo uma vivência profunda,
por meio da elaboração de novos conhecimentos, valores e atitudes que englobarão a multiplicidade da situação enfrentada. Destaca-se aqui que os
procedimentos não devem ser ações mecânicas, mas ações sensibilizadoras com as quais o educando estabeleça uma relação prazerosa, lúdica e criativa. Fase
3 – Execução. 4.2 Relato de uma experiência O autor expõe sinteticamente o relato da experiência implementada numa escola publica de 1o . grau durante um
ano letivo, denominada “Projeto Coéma Etê” de Educação Ambiental (p.49 a ), em seus tópicos principais: localização, objetivos, justificativas,
procedimentos, atividades desenvolvidas pelo projeto. O projeto não se configurou como um programa acabado e pronto, mas somente um cronograma de
sugestões, instigando iniciativas que se incorporassem ao processo global educativo da escola, visando uma Educação Ambiental. Dentro desse pressuposto,
não foi proposta a execução da proposta por uma disciplina responsável pela Educação Ambiental, mas criou-se uma coordenação capaz de aglutinar todo o
grupo nas ações e debates do tema. Também se procurou, pelo projeto, recuperar da participação prazerosa de alunos e professores no ambiente escolar. O
projeto foi desenvolvido a partir de quatro temas básicos, a serem trabalhados bimestramente, resultando em atividades festivas coletivas que reuniram as
ações desenvolvidas pelas turmas em cada período. Também cabe destacar que as datas cívicas do calendário (Dia do Índio, Dia da Terra, Dia da
Independência) foram integradas ao tema do bimestre, sendo celebradas com a comunidade. O sete de setembro foi transformado emm passeata ecológica,
onde cada turma desenvolveu um tema pertinente ao desequilíbrio ambiental, por meio de produções artísticas (adereços, desenhos, faixas e cartazes). Os
temas básicos abordados foram: desequilíbrio ecológico, lixo, sociedade moderna de consumo e preservação ambiental. Em todos os temas abrangidos houve
composição de teorização, ações na comunidade e eventos festivos pedagógicos, como o levantamento do diagnóstico dos problemas ambientais locais;
proposição e implementação da coleta seletiva de lixo, primeiramente para a escola e depois para a comunidade; produção de papel reciclado artesanal;
preparação de composto orgânico para horta escolar; separação de produtos inorgânicos recicláveis para possível comercialização; realização de gincana
ecológica, confecção de placas de madeiras com frases ecológicas, frisando participação de alunos em ações escolares e da comunidade. Para cada tema foi
montada uma série de atividades através de apresentação de filmes, literatura infantil, jogos didáticos, encenações, feira de Ciências (oficinas, desenhos,
atividades pedagógicas), “pesquisas de opinião pública, passeios, teatros de bonecos, jornal mural, replantios, exposições artísticas e fotográficas,
4. 4. produção de papel reciclado, coleta seletiva de lixo, pátio agrícola (...), gincana ecológica, eventos festivos”. (p. 55) O autor pontua diversas dificuldades
enfrentadas no desenrolar do projeto, tais como: ausência de grêmio estudantil e outros modos de associacionismo estudantil, inexistência de horário para
reuniões, presença de forte cultura de isolamento das áreas de conhecimento e falta de motivação dos educadores. 4.3 Atividades pedagógicas numa
perspectiva interdisciplinar Mauro Guimarães disponibiliza duas atividades interdisciplinares, a titulo de exemplificação pedagógica, passiveis de serem
utilizadas tanto com professores como com alunos em trabalho integrado das varias disciplinas: tabuleiro de histórias (poderá servir como atividade para
captação de questões e temas geradores ou reflexão coletiva) e júri simulado (atividade de abordagem de uma situação-problema, na qual professores das
diversas disciplinas possibilitarão análise multifocal à questão). 4.4 Uma proposta para sala de aula (ONU) Nesse item, o autor apresenta da página 62 à 102, o
manual “Meio Ambiente e Desenvolvimento: seu ensino” produzido pela Organização das Nações Unidas em 1991. O material propõe diversos exemplos para
sala de aula (I, II e II), contendo: tema geral, objetivos, temas/textos de debate para os estudantes, atividades pedagógicas. Cada exemplo para sala de aula
corresponde às etapas previstas pelo Planejamento Participativo, proposto no início deste capitulo (levantamento e diagnóstico da realidade local, montagem
do plano de ação e execução dos procedimentos e avaliação do processo).
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