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PERGUNTAS/RESPOSTAS
Na direção e avanço aos estudos de Bakhtine, Julia Kristeva observa que “...o
discurso dialógico se opõe ao discurso monológico por uma atitude filosófica e um
encaminhamento lógico radicalmente diversos. Enquanto o discurso monológico
decorre da crença no ser, na substância, na causalidade, na continuidade, o discurso
dialógico opõe o ser estável o devir, à substância imutável a relação (simbólica ou
analógica), à causalidade a oposição não-exclusiva, à continuidade a distância.
A lógica do discurso monológico é a lógica formal aristotélica, enquanto a do discurso
dialógico é a lógica correlacional. Assim sendo, enquanto no discurso monológico cada
sequência é determinada pela precedente, numa relação de causalidade, no discurso
dialógico cada sequência é seguida por outra “imediatamente superior”, não deduzida
de modo causal “transfinita” ( conceito que Kristeva colhe em Cantor).”
A imitação (repetição do primeiro tipo de discurso será substituída pela estilização
(relativização) do segundo. Enquanto o centro regulador do monologismo é fixo (lei,
verdade, Deus), o centro regulador do dialogismo é móvel (constituído pelos
entrecruzamentos do sujeito enunciador com a palavra poética).”
3) Relacione Bakhtine, Saussure e Kristeva para explicar o texto “paragramático”,
explicando o conceito.