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CRITÉRIOS EM SAÚDE - DOENÇA

 Introdução

Segundo a OMS (1948): “Saúde é um completo estado de bem-estar físico,


mental e social, e não meramente ausência de doença”.

“Saúde é o estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais se


acham em situação normal” – Aurélio Buarque de Holanda (dicionário).

“Saúde é o resultado do equilíbrio dinâmico entre o indivíduo e seu meio


ambiente”.

O termo Saúde pode ser assim definido de maneira comum como: ausência de
doença (ausência de um sinal, de uma sintomatologia aparente).

Doença: a falta, perturbação de saúde, oposição à saúde, são conceitos


básicos assim amplamente conhecidos.

PROCESSO SAÚDE – DOENÇA

Na antiguidade, quando das religiões politeístas, acreditava-se que a saúde era


dádiva e a doença castigo dos deuses, com o decorrer dos séculos e com o
advento das religiões monoteístas a dádiva da saúde e o castigo da doença
passou a ser da responsabilidade de um único Deus. No entanto, 400 anos AC,
Hipócrates desenvolve o tratado “Os Ares e os Lugares” onde relaciona os
locais da moradia, a água para beber, os ventos, com a saúde e a doença.

História natural da doença:


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É o conjunto de processos onde ocorre uma inter-relação do agente causal,


do suscetível (indivíduo ou animal) e do meio ambiente afetando seu
desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o estímulo patológico,
passando pela resposta do homem ao estímulo, até chegar a alterações
(defeitos, invalidez, recuperação ou morte).

 Período epidemiológico: o meio ambiente destinado à ocorrência das


pré-condições da doença;

 Período patológico: modificações quanto ao organismo vivo


(bioquímicos, imunológicos, histológicos, fisiológicos, etc.).

A história natural de uma doença simplesmente aponta diferentes


métodos de prevenção e controle, que serve de base para compreender de
forma real e específica funcionando de maneira operacional.

A doença apresenta variações em relação a cada caso em particular:

1. Caso de evolução aguda (rapidamente fatal): ex. hidrofobia (raiva) e


indivíduo submetido a altas doses de radiação;

2. Caso de evolução aguda (clinicamente evidente e muitas vezes com


recuperação rápida): várias doenças infecciosas;

3. Caso de evolução sem sinais clínicos (salvo em situações


laboratoriais): infecções subclínicas;

4. Caso de evolução crônica (letal em após longo período): problemas


cardiovasculares degenerativo;
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5. Caso de evolução crônica (assintomáticos periódicos): afecções


dermatológicas e psiquiátricas.

FASES DA HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

O processo saúde-doença ocorre de maneira contínua no decurso de


sua atividade. Todavia, como critério de entendimento deste processo, torna-se
importante dividir em fases a fim de se proporcionar o melhor entendimento.

Fase Pré-patogênese ou inicial

 Envolve uma inter-relação entre os agentes etiológicos da doença, o


suscetível e os fatores ambientais, bem como as condições sócio-
econômico-culturais. Portanto, existem condições que favorecem seu
surgimento.

São importantes observações para compreensão da fase de pré-


patogênese:

Fatores Sociais Fatores socioeconômicos - (A)


Fatores sociopolíticos - (B)
Fatores socioculturais - (C)
Fatores psicossociais – (D)

(A): Grupos privilegiados estão menos sujeitos a certos tipos de doenças em


relação aos grupos economicamente desprivilegiados. Índices de morbi-
mortalidade são maiores em locais onde ocorre miséria.

(B): Os fatores sociopolíticos são tão importantes quanto relevantes são os


fatores socioeconômicos. Uma nação politicamente correta apresenta cidadãos
saudáveis.
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(C): Preconceitos e hábitos culturais, crendices, comportamentos e valores são


fatores que contribuem para a manutenção de doenças dentro do contexto
social.

(D): Fatores condicionantes a pré-patogênese com conseqüência sobre o


psiquismo humano: marginalidade, ausência de relação parental estável,
desconexão em relação à cultura de origem, promiscuidade, transtornos
econômicos, carência afetiva, falta de apoio materno na infância, etc.

Fatores Ambientais
Constituídos de elementos condicionantes a fase pré-patogênica
chamados de agressores ambientais que proporcionam resultados alarmantes.

Ex. poluição ambiental (crescente industrialização), substâncias


carcinogênicas, pesticidas ou agrotóxicos, aditivos alimentares, uso de
medicamentos de forma indiscriminada, etc.

OBSERVAÇÃO
A eclosão de uma doença é determinada pela estruturação de fatores
contribuintes (multifatoriais), que promove uma sinergização de vários desses
fatores envolvidos.

Fase de Patogênese ou Patológica pré-clínica

 Caracteriza-se pela ausência de sintomatologia, evoluindo para


perturbações bioquímicas no aspecto celular, logo após
comprometimento da função, defeitos permanentes, cronicidade, morte
ou cura.

Nesta etapa a identificação precoce resulta, na maioria das vezes, em


maior probabilidade de êxito, na adoção de um tratamento específico
adequado.
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Período de Incubação: em doenças transmissíveis, é o intervalo de


tempo de infecção do agente e o aparecimento de sinais e primeiros
sintomas da doença.

Varia de uma doença para outra, indo de algumas horas, como


ocorre na cólera, até meses ou anos a exemplo da hanseníase e
AIDS.

Fase Clínica

 Pode-se dizer que a doença encontra-se em estágio adiantado


caracterizados pelos níveis leve, mediano ou grave, evolução aguda ou
crônica.

 Em epidemias, o número de pessoas com as formas graves da doença


pode ser muito menor do que o número de pessoas com doença clínica
leve ou assintomática. A vigilância ativa é fundamental para controle dos
casos considerados invisíveis.

Prevenção de uma doença

A saúde pública é a face tecnológica, cujo objetivo é evitar doenças, prolongar


a vida e desenvolver a saúde física e mental e a eficiência.
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A epidemiologia é a face científica, que apresenta uma observação exata,


interpretação correta, explicação racional e sistematização científica em saúde-
doença junto à coletividade.

O que são medidas preventivas?

São aquelas destinadas a evitar doenças ou suas conseqüências,


esporadicamente de modo endêmico ou epidêmico.

 Cloração da água para o abastecimento, pasteurização do leite, controle


de vetores, imunização dos suscetíveis, educação em saúde da
população, etc.

As medidas preventivas podem ser classificadas em:

a) Inespecíficas: medidas amplas que promovem o bem-estar social;

b) Específicas: uso de abordagens ou técnicas particulares para cada caso (ex.


a profilaxia da esquistossomose com medidas restritas para controle dos
caramujos infectados).

Estas medidas são dividas em três etapas e em cinco níveis, a saber:

1. Prevenção Primária
Ação aplicada em fase pré-patogênica, ou seja, no início biológico da
doença dirigida para a manutenção da saúde.

Promoção da saúde (Nível 1):


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Moradia adequada, Escolas, Áreas de lazer, Alimentação adequada Educação


em todos os níveis, Emprego e salários adequados e Saneamento.

Proteção específica (Nível 2):

Imunização, Higiene pessoal e do lar, Saúde ocupacional, Aconselhamento


genético, Proteção contra acidentes, Controle de Vetores e Exame pré-natal.

2. Prevenção Secundária
Atenção realizada no indivíduo, sob ação do agente patogênico
(infectante). Doença em fase de progressão.

Diagnóstico precoce (Nível 3):

Aplicação de inquéritos na comunidade, Exames periódicos,


individuais, para constatação de casos, Isolamento para evitar
Limitação da incapacidade (Nível 4):
propagação da doença, Tratamento para evitar progressão da
doença (antibióticos e outros medicamentos) e Intervenções
médicas ou cirúrgicas precoces.

Evitar futuras complicações, Evitar seqüelas, Acesso facilitado a


serviços de saúde, Tratamento médico e cirúrgico adequado e
Hospitalização necessária.
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Limitação da incapacidade (Nível 4):


Evitar futuras complicações, Evitar seqüelas, Acesso facilitado a serviços de
saúde, Tratamento médico e cirúrgico adequado e Hospitalização necessária.

3. Prevenção Terciária
Atenção voltada na prevenção da incapacidade através de medidas de
reabilitação para atenuação da invalidez, cujas conseqüências proporcionaram
seqüelas (poliomielite, acidente cardiovascular cerebral, etc.).

Reabilitação (Nível 5):

Fisioterapia, Terapia ocupacional, Educação do público para aceitação do


deficiente e Emprego para o reabilitado.

Fatores relacionados ao homem:


A) Herança Genética
B) Anatomia e Fisiologia
C) Estilo de Vida

Fatores relacionados ao meio ambiente:


Meio Físico, Meio Biológico e Meio Social.

Consumo Costumes Assistência à Alta prevalência


alimentar alimentares saúde de doenças
deficiente inapropriados deficiente evitáveis

Insuficiente Perdas
aporte de excessivas de
nutrientes nas nutrientes
células

Má-nutrição
protéico-calórica
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Exposição Exposição a
ocupacional a monóxido de Fumo
amianto carbono

Neoplasia do Bronquite
aparelho crônica
respiratório

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