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CHAMADA DO LIVRO:

BACHELARD VIVENTE E O BIBLIÔMENO

O quê? – Chamada para pesquisadores bachelardianos brasileiros e estrangeiros


interessados em estudos comparados para submissão de capítulo para compor o livro

Quando? – O prazo para recebimento será até 31 de Janeiro de 2018.

Como? – Os textos contendo entre 10-15 páginas deverão ser enviados para
simposiofil@gmail.com, em fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5,
justificado e com normas da citação de acordo com as regras da ABNT.

"Leia, sempre leia, paixão doce da anima. Mas quando, depois de ler tudo, nos
damos a tarefa, com sonhos, para fazer um livro, é o animus que está lutando.
É sempre um trabalho difícil escrever um livro e você está sempre tentado a
sonhar com isso ”. A Poética do Devaneio

Estimados pesquisadores e pesquisadoras de Bachelard, no Brasil e no mundo,


convidamos e nos desafiamos a manter viva a chama da vela de Bachelard, como uma
fábrica de fenômenos e devaneios, por meio de artigos e entrevistas, sejam elas e eles
imaginárias ou reais, por meio dessa chamada. Em uma perspectiva de continuidades
descontínuas ou continuidades descontínuas, apresentamos a seguir uma série de
passagens bachelardianas para nos inspirar nessa tarefa árdua e prazeirosa de ser um
construtor de livros e nisso construirmos conjuntamente um livro sobre o bachelardismo
contemporâneo do bibliômeno quântico. Que tipo de livro?

Um livro volumoso não seria suficiente para estudar a chama, seguindo, em


literatura, todas as metáforas que sugere. Pode-se perguntar se a imagem da
chama não poderia associar-se a toda imagem um pouco brilhante, a toda
imagem que quer brilhar. Escrever-se-ia então um livro de estética literária
geral, organizando todas as imagens que aceitam ser aumentadas, colocando
nelas uma chama imaginária.[...] Seria preciso escrever todo um livro para
passar realmente da Cosmologia da chama à Cosmologia da luz." (A chama de
uma vela).

Da cosmologia da luz, força, energia por iluminar nossos pensamentos, na luz da


consciência, entender que somos livros-vivos como o que Foucault já apontava em As
Palavras e as Coisas, com a analogia de Dom Quixote, o cavaleiro andante, defensor de
sua história contra os apócrifos. São os apócrifos continuidades sem validade? Ou serão
uma continuidade descontínua da cultura futura?
Os problemas mais belos estão no topo da cultura, podem despertar um único
desejo, saber mais, conhecer melhor a cultura passada tem verdadeira função
para preparar uma cultura futura. Ela é, como pensou Franz von Baader, o que
realmente define o homem cultivado por sua cultura futura. : "Somos um livro
vivo, um livro que faz você querer não começar a ler, mas começar a
escrever." (A Atividade Racionalista da Física Contemporânea)

Seja na epistemologia, seja na poética, Bachelard sempre nos provocou na direção


das contradições internas da história da ciência, ou de como a contradição é a chave
mesma para fazer de um poema uma catarse, uma higiene mental.

"Contradições internas" da história da ótica. Não poderíamos, é claro, entrar


nos detalhes da polêmica; isso nos levaria a escrever um livro em vez de um
capítulo. Mas com relação a essas polêmicas, mesmo evocadas rapidamente, o
epistemólogo tem uma observação filosófica geral para relatar. (Atividade
racionalista da física contemporânea)

O que viemos fazer aqui então é explicitar essas contradições por novos ponto de
vistas, sejam óticos, ópticos ou simplesmente táteis por uma crítica do vício da
ocularidade. O Bachelard vivente retoma as possibilidades de ser pelo não, contra si, num
ato contranatural, um formador de um mundo imaginário de uma natureza naturante em
constante transformação;

A vida imaginária viveu em simpatia com a planta exigiria um livro inteiro. Os


temas gerais curiosamente dialéticas seria a pradaria e floresta, grama e árvore,
o tufo e mato vegetação e coluna vertebral, a videira e da vinha, flores e frutos
- e até mesmo sua: raiz, caule e folhas -, em seguida, tornar-se marcadas pelo
período de floração ou despojado - finalmente poderes: trigo e oliveira, rosa e
o carvalho - a videira Enquanto um estudo sistemático dessas imagens
fundamentais não tiver sido realizado, a psicologia da imaginação literária não
terá elementos para se constituir na doutrina. Ele permanecerá dependente da
imaginação das imagens visuais, acreditando que a tarefa do escritor é
descrever o que que o pintor pintaria (O ar e sonhos)

Nesse jogo de espelhos, imãs quebrados se tornam íons que se repelem, e


Bachelard nos lembra da tarefa de psicanalisar, depurar os fenômenos enquanto conceito
e imagem e se lançar na construção de novos saberes que não sejam simplesmente um
reflexo de si, mas que reflitam o próprio universo na deformação de sua própria imagem.
"Afirmamos com um golpe rápido, este narcisismo ativo, também se esqueceu de
psicanálise clássica. Um livro inteiro seria necessário para desenvolver a" psicologia do
espelho. (A água e sonhos)

Nessa tarefa psicanalítica do Bachelard nos convida a estudar as imagens e os


complexos que transmitem os arquétipos. Num processo de abertura da consciência, que
como um rádio, se sintoniza nas estações diversas, vozes do mundo que mostram que não
estamos nunca sós. Ainda assim, as vezes precisamos silenciar essas vozes para na solidão
encontrarmos a nós mesmos.
“O rádio está equipado com a possibilidade de transmitir arquétipos, ou um
livro não seria mais qualificado para fazê-lo?" Provavelmente não: um livro,
ele fecha, reabre, não vem até você encontrar a solidão não impõe a solidão,
pelo contrário, o rádio certamente imporá a você uma solidão, nem sempre, é
claro, não se trata de ouvir esse tipo de transmissão. Em um salão de festas, em
uma sala de estar (O direito de sonhar).

Com essa escuta pretendemos então transformá-la em obra, transformar um livro


como abertura que nos livra e liberta e dá sentido à essa relação entre o nûmeno
(pensamento, aquilo que provém da nous), e fenômeno, aquilo que a percepção produz, e
apreende por meio da linguagem. O livro então está entre essas duas instâncias, dando
sentido a essência dessa relação que é o princípio de tudo que nasce do nada como um
co-nascimento, ou melhor, conhecimento.

Um livro ativo, um livro ao mesmo tempo ousado e cauteloso, um livro em


julgamento, um livro que gostaríamos de dar uma nova edição, uma edição
melhorada, reformulada, reorganizada. Se esquecermos o caráter da solidez
sucessiva da cultura científica moderna, não mediremos sua ação psicológica.
O filósofo fala de fenômenos e de nûmenos. Por que não daria sua atenção ao
ser do livro, para o bibliômeno? (Epistemologia)

Justamente por isso significar uma disciplina e amor pelas palavras e de como elas
nos educam.

A distância é grande entre as palavras que são dadas livremente a um público


compreensivo e a disciplina necessária para escrever um livro. No ensino oral,
animado pela alegria de ensinar, às vezes a palavra pensa. Mas você ainda tem
que pensar. (Materialismo Racional)

Contudo, há também várias problemáticas na educação que não podem ser


ignoradas, Bachelard como um mestre-aprendiz, se lembra da violência simbólica que
sempre existiu nas escolas, entre próprios colegas, mas principalmente da atitude
professoral que geram os ismos dos obstáculos epistemológicos da própria filosofia da
educação.

É extraordinário que a psicologia da troça aos caloiros e da emulação não tenha


ainda tentado qualquer autor. Seria necessário um livro inteiro para a explicar,
para delas extrair os caracteres sociais e individuais, para determinar as razões
da sua persistência, a indiferença ou a incapacidade dos educadores perante
essa monstrusidade que marca com dois sinais nefastos os vexadores e os
vexados. (Lautreamont)

Realizaremos as ontogêneses que expliquem a relação entre os conceitos como


novas soluções possam nos levar de volta para uma razão estelar, onde possamos através
do livro representar aquilo que a natureza nos expressa, desde um grão de areia, até o
brilho das estrelas. Com seus desenhos em constelações.
Se escrevermos um livro sobre a história do conhecimento dos metais,
devemos aqui dar muitas indicações sobre os relatos da astrologia e da
alquimia, especialmente sobre as prestigiadas correspondências entre metais e
estrelas. (Terra e devaneios da vontade)

Assim podemos finalmente, ao apresentar várias dessas passagens em que


Bachelard propõe temas que seriam possíveis “livros completos” para nós mesmos
escrevermos sobre tais temas variados apresentados, tanto na poética quanto na
epistemologia. Passemos então ao cogitamos de construir esse livro juntos, encontrando
novas perspectivas, façamos nossas entrevistas imaginárias conosco mesmos em
bibliômenos. Transformemos nossas traduções e transcrições livres em estudos críticos.
Elevemos a imaginação à máxima potência, e possamos pensar livremente ensaística e
academicamente, que essa criatividade se torne em respostas às próprias perguntas que
pensamos ser importantes a nós mesmos responder por meio do que conhecemos da obra
de Bachelard.

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