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Para entendermos o conceito de Arquivo, devemos antes conhecer TRÊS conceitos básicos:
INFORMAÇÃO, SUPORTE e DOCUMENTO.
DICA LEGAL:
DICA LEGAL:
DICA LEGAL:
DICA LEGAL:
DICA LEGAL:
DICA LEGAL:
DICA LEGAL:
DICA LEGAL:
DICA LEGAL:
Arquivo Corrente: São os Arquivos que guardam os documentos mais novos e mais
utilizados pela instituição. No Arquivo Corrente os documentos possuem grande freqüência de uso,
possuem fim administrativo.
Arquivo Intermediário: São os Arquivos que guardam os documentos menos
utilizados pela instituição. No Arquivo Intermediário os documentos possuem baixa freqüência de
uso, mas ainda possuem fim administrativo.
Arquivo Permanente: São os Arquivos que guardam os documentos que, já tendo
cumprido seu fim administrativo, sua função administrativa, agora são preservados, conservados,
pelo seu valor histórico para Instituição.
DICA LEGAL:
C orrente
I ntermediário
P ermanente
DICA LEGAL:
É a fase em que os documentos ainda têm valor administrativo mas são pouco
consultados;
- Permite que os setores otimizem seu espaço;
- Não há necessidade de serem conservados próximos aos setores;
- Nesta fase, os documentos aguardam sua destinação final (eliminação ou guarda
permanente);
- É também chamado de limbo ou purgatório.
DICA LEGAL:
DICA LEGAL:
1.5.1 Gênero
Podem ser: 7
Escritos ou Textuais
Iconográficos
Sonoros
Filmográficos
Informáticos ou digitais
Cartográficos
Micrográficos
Documentos cuja informação esteja escrita ou textual e impressa. Ex.: Contrato, atas,
relatórios, certidões
Documentos em microformas.
Ex.: Microfilmes e microfichas
Espécie Tipologia
Contrato Contrato de locação
Alvará Alvará de funcionamento
Certidão Certidão de nascimento
1.5.3 Forma
É classificação relacionada quanto à forma do seu estágio de preparação do documento. São as
formas documentais: Rascunho ou Minuta; Original e Cópia.
1.5.4 Formato
Denomina-se formato de um documento o seu aspecto físico, independente da informação nele
registrada. São formatos documentais, a Ficha, livro, caderno, pergaminho.
O Documento classificado como sigiloso será diferenciado pelo GRAU DE SIGILO. São 4 os
graus de sigilo.
Ultrassecreto
Secreto
Confidencial
Reservado
Ultrassecretos: Assuntos que requerem excepcional grau de segurança e cujo teor só devem se
do conhecimento de pessoas intimamente ligadas ao seu estudo ou manuseio.
Secreto: Assuntos que requerem alto grau de segurança e cujo teor podem ser do conhecimento
de pessoas que, sem estarem intimamente ligadas ao seu estudo ou manuseio, são autorizadas
a deles tomar conhecimento, funcionalmente.
Confidencial: Assuntos que, embora não requeiram alto grau de segurança, seu
conhecimento por pessoa não autorizada pode ser prejudicial a um individuo ou criar
embaraços administrativos.
1ª idade C Corrente
2ª idade I Intermediário
3ª idade P Permanente
Documentos que não possuem valor de natureza administrativa, mas que são
conservados pelo seu valor histórico
Permitem conhecer a História da Instituição
Revelam a origem e constituição da Instituição
Serve a História
O documento só é guardado, preservado pela instituição, porque possui algum valor. Esse valor
pode ser Administrativo ou Histórico.
A Arquivologia denomina o valor administrativo como VALOR PRIMÁRIO.
A Arquivologia denomina o valor histórico como VALOR SECUNDÁRIO.
Documento que perdeu seu valor administrativo, mas adquiriu valor histórico
Serve de fonte de pesquisa para terceiros e ou para própria instituição Finalidade: Servir
a História
O documento que possuir valor secundário poderá ser recolhido ao Arquivo permanente
O documento de valor secundário JAMAIS poderá ser eliminado
Todo documento, seguindo o ciclo vital, deverá ao final ser encaminhado à sua destinação final.
A destinação final do documento irá ocorrer no momento em que ele perder seu valor administrativo/valor
primário.
Ex:
Código Assunto Prazo de Guarda Destinação final
Corrente Intermediária
002 Planos e projetos de trabalho 5 anos 9 anos Guarda Permanente
022.11 Cursos internos 5 anos - Guarda Permanente
024.1 Folha de pagamento 5 anos 95 anos Eliminação
024.2 Escala de Férias 7 anos - Eliminação
A partir dos dados apresentados na tabela acima, podemos verificar a existência de QUATRO
situações.
024.2 – O documento foi criado na fase corrente, cessada essa fase ele será eliminado sem passar pela
fase intermediária.
024.1 – O documento foi criado na fase corrente, cumpre seu prazo de guarda nessa fase, posteriormente
será transferido para o Arquivo Intermediário, onde cumprirá seu prazo de guarda, cessada essa fase ele
será eliminado.
022.11 – O documento foi criado na fase corrente, cessada essa fase ele será recolhido ao Arquivo
Permanente.
002 – O documento foi criado na fase corrente, cessada essa fase ele será transferido para o Arquivo
Intermediário, onde cumprirá seu prazo de guarda, cessada essa fase ele será recolhido ao Arquivo
Permanente.
É a passagem dos documentos das fases corrente e intermediária para a fase permanente
3 Método de Arquivamento
Arquivamento é conjunto de operações destinadas ao acondicionamento e ao armazenamento de
documentos. O método de Arquivamento corresponderá à forma que os documentos serão
armazenados, visando a sua localização futura.
Os Métodos de Arquivamento, em relação à ordenação podem ser divididos em DOIS grandes sistemas:
DIRETO e INDIRETO.
Numérico simples
Numérico cronológico
Numérico dígito-terminal
Decimal
Duplex
Método Alfabético
Método Numérico ( Simples, Cronológico ou Digito Terminal
Método Geográfico
Método Ideográfico
Exemplos:
1- A empresa XYZ, ao organizar a pasta funcional de seus empregados, utilizou o método
alfabético (organização a partir dos nomes dos empregados). Para tanto, foram organizados os
seguintes nomes:
I – Alfredo Maia Rodrigues Qual seria a ordem correta?
II – Severino Alves dos Santos Júnior a) I – VI – III – V – IV – II
III – Joaquim Pereira da Boa Morte b) VI – V – IV – II – III – I
IV – Mauricio Soares Filho c) II – V – I – VI – III – IV
V – Maria Alves Villas Boas d) VI – III – I – II – IV – V
VI - Fernanda Moreira Aguiar e) I – II – III – IV – V - VI
3- A Empresa Festil Eventos organizou suas fitas de vídeo relativas aos eventos que organizou a
partir dos nomes dos referidos eventos utilizado-se do método alfabético. Foram organizadas as
fitas dos seguintes eventos:
I – Primeiro Seminário de Arquivologia Qual seria a ordem correta?
II – 3º Simpósio de Biblioteconomia a) I – II – IV – III - V
III – XV Congresso de Direito b) I – II – IV – V – III
IV – Quinto Encontro de Contadores do DF c) III – I – IV – V - II
V – 75º Curso de Medicina Alternativa d) III – V – IV – I – II
e ) V – IV – III – II - I
Respostas:
1–d
2–c
3–d
Exemplo:
Ariovaldo Dias Furtado
Frank Menezes
Gilberto Alves Resende
Otacílio Guedes Marques
Arquivam-se:
Resende, Gilberto Alves
Menezes, Frank
Marques, Otacício Guedes
Furtado, Ariovaldo Dias
Exemplo:
Camilo Castelo Branco
Heitor Villa-Lobos
Joaquim da Boa Morte
Severino Monte Negro
Arquivam-se:
Villa-Lobos, Heitor
Monte Negro, Severino
Castelo Branco, Camilo
Boa Morte, Joaquim da
Exemplo:
Camilo Castelo Branco
Heitor Villa-Lobos
Joaquim da Boa Morte
Severino Monte Negro
Arquivam-se:
Villa-Lobos, Heitor
Monte Negro, Severino
Castelo Branco, Camilo
Boa Morte, Joaquim da
OBS: SOBRENOMES formados com as palavras SANTAS ou SÃO seguem a mesma regra do
sobrenome composto por um substantivo e um adjetivo, quando transpostos para o início devem ser
acompanhados dos nomes que os sucedem.
Exemplo:
Adriana P. Santa Fé
João do Santo Cristo
José Carlos São Paulo
Ricardo Santa Rita
Arquivam-se:
São Paulo, José Carlos
Santo Cristo, João do
Santa Rita, Ricardo
Santa Fé, Adriana P.
1.1.1.1.
OBS: ARTIGOS E PREPOSIÇÕES não são considerados.: a, o,de,d`, da, do, e, um, uma.
Exemplo:
Arnaldo do Couto
Márcio Mário do Nascimento
Marcos Roberto Araújo da Silva
Ricardo d`Andrade
Arquivam-se: Silva, Marcos Roberto Araújo da Silva
OBS: SOBRENOMES que exprimem grau de parentesco são considerados parte do último
sobrenome.
Exemplo:
Edison Miranda Júnior
Osório Miranda Neto
Márcio Cerqueira Sobrinho
Wilson Rodrigues da Silva Filho
Arquivam-se: Silva, Wilson Rodrigues da Silva Filho
OBS: TÍTULOS não são considerados, Mas são colocados após o fim do nome, entre parênteses.
Exemplo:
Coronel Emerson Pontes
Ministro Jorge Cardoso
Professor Carlos Fernandes
Soldado Wilson R. Silva
Arquivam-se:
Silva, Wilson R. (Soldado)
Pontes, Emerson (Coronel)
Fernandes, Carlos (Professor)
Cardoso, Jorge (Ministro)
OBS: NOMES ESTRANGEIROS são considerados pelo último sobrenome, salvo no caso de
nomes espanhóis e orientais.
Exemplo:
Arnold Schwazernegger
George Walker Bush
Charles Chaplin
Adolf Hitlher
Arquivam-se:
Exemplo:
Enrico Gutierrez Salazar
Juan Ramirez Abadia
Maria Pereira de La Fuente
Pablo Puentes Hernandez
Arquivam-se:
Ramirez Abadia, Juan
Puentes Hernandez, Pablo
Pereira de La Fuente, Maria
Gutierrez Salazar, Enrico
Exemplo:
Abdulah Mustafah – (árabe)
Law Kim Chong – (coreano)
Li Yutang – (chinês)
Sasazaki Yonoyama (japonês)
Arquivam-se:
Sasazaki Yonoyama
Li Yutang
Law Kim Chong
Abdulah Mustafah
Exemplo:
Antonio Silva e Cia
Associação dos Jornalistas
A Tentação
El País
Arquivam-se:
Tentação, ( A)
País, (El)
Associação dos Jornalistas
Antonio Silva e Cia
Exemplo:
II Encontro Nacional de Arquivistas
3º Curso de Ciências Contábeis
Quinto Congresso de Biblioteconomia
24º Seminário de Direito
Exemplos:
Exemplo:
MALÁSIA
GRÉCIA
FRANÇA
ESPANHA
CANADÁ
BÉLGICA
ARGENTINA
Buenos Aires
Córdoba
Elaborado pelo Mar
Prof. del Plata
Marcos Igor
Mendonza
E-mail: marcosigor2508@gmail.com
Três Lagos
22
Exemplo:
TOCANTINS
SÃO PAULO
PARANÁ
GOIÁS
CEARÁ
BAHIA
ALAGOAS
Maceió
Arapiraca
Palmeira dos Índios
Penedo
Santana do Ipanema
Exemplo:
Taguatinga (DF)
São Paulo (SP)
Piripiri (PI)
Macapá (AP)
Lages (SC)
Campinas (SP)
Arapiraca (AL)
Exemplo:
Salários
Férias
Demissão
Controle de estoque
Contas a receber (SC)
Contas a pagar
Admissão
Exemplo:
FINANCEIRO
Contas a pagar
Contas a receber
MATERIAL
Material de consumo
Material permanente
PESSOAL
Abono
Admissão
Férias
Exemplos
DUPLEX DECIMAL
1 – PESSOAL 020 – Pessoal
1.1 Férias 022 – Aperfeiçoamento e treinamento
1.2 Admissão 022.1 – Cursos
1.3 Salários 022.12 – Promovidos por outra instituição
1.4 Demissão 022.121 – No Brasil
2 – FINACEIRO 022.122 – No Exterior
2.1 Contas a pagar 022.2 – Estágios
2.2 Contas a receber 022.21 – Promovidos por outra instituição
3 – MATERIAL 022.221 – No Brasil
3.1 Material de consumo 022.222 – No Exterior
3.2 Material permanente
4 Organização do Arquivo
No momento em que uma organização toma a decisão de organizar seu arquivo, é necessário que
seja realizada uma campanha de sensibilização a toda empresa, envolvendo os diversos níveis
hierárquicos, com o objetivo de envolver todos no projeto. A organização do Arquivo de uma
instituição ocorre em quatro etapas:
Levantamento de dados;
Análise dos dados coletados;
Planejamento;
Implantação e acompanhamento
Elaboração do DIAGNÓSTICO
4.3 Planejamento
É nesta fase que será elaborado o PLANO ARQUIVISTICO.
Ele definirá a posição do arquivo na estrutura do órgão, os serviços, as normas e todo recurso
necessário para o bom funcionamento.
Deverá considerar:
5 Gestão de Documentos
Conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes às atividades de produção, tramitação e
uso, avaliação e arquivamento de documentos em fases corrente e intermediária, visando a sua
eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
Lei 8.159/1991 - § 3º
Os documentos só devem ser aceito para guarda intermediária quando for conhecido:
Conteúdo; prazo de guarda e data de eliminação ou recolhimento
6 Protocolo
Conjunto de operações e procedimentos visando o controle dos documentos que ainda tramitam
no órgão, de modo a assegurar, garantir a imediata localização e recuperação do documento. Garantido
assim o acesso a informação.
Recebimento
Registro
Autuação
Classificação
Expedição/Distribuição
Controle/Movimentação
Autuação
Numeração de folhas
Juntada
o Juntada por anexação
o Juntada por apensação
Desapensação
Desentranhamento de peças
Desmembramento de peças
Diligência
Encerramento de processo e abertura de volume
Encerramento de processo
Abertura de volume
Reconstituição de processo
Serão numeradas em ordem crescente, sem rasura, com carimbo próprio para colocação
de número. Colocar no canto superior direito da página.
A primeira folha é a número 1
A capa não será numerada
A numeração inicial é feita no protocolo central ou setorial
Cada unidade que receber o processo e colocar mais peças deverá numerá-las
A peça que estiver em tamanho reduzido deverá ser colocada em folha em branco
maior
Processos vindos de outros órgãos públicos só serão renumerados se a respectiva
numeração estiver incorreta
Qualquer solicitação ou informação deverá ser feita por despacho no próprio
documento ou em folha de despacho.
Após decisão final o processo poderão ser desapensados nos protocolo setorial onde
se encontrem
É executada mediante indicação em despacho
A desapensação ocorrerá antes do arquivamento
Lavrar o termo de desapensação no processo que solicitou a juntada
Colocar despacho de encaminhamento em cada processo
Registrar em sistema a desapensação
QUESTÕES DE CONCURSOS
1. A instituição voltada para o pesquisador, cujos documentos entram por compra, pesquisa e
doação e são produzidos com finalidade científica, sendo seu acervo caracterizado por coleções
(documentos unidos pelo conteúdo) é:
(A) o museu. (B) a biblioteca. (C) o centro de documentação.
(D) o arquivo. (E) o núcleo de pesquisa.
2. A classificação dos documentos de arquivo em “textual”, “audiovisual”, “cartográfico” ou
“iconográfico” implica em definição:
a) da espécie documental. b) da forma do documento.
c) do formato do documento. d) do gênero documental.
e) do tipo documental.
3. Quanto à natureza do assunto, os documentos podem ser classificados em:
(A) públicos e privados. (B) ostensivos e sigilosos. (C) correntes e permanentes.
(D) tipológicos e diplomáticos. (E) administrativos e históricos.
4. (TRE/PB) Desde o momento em que são criados até sua destinação final, os documentos de
arquivo cumprem ciclo de vida em que a passagem de uma etapa ou condição para outra:
(A) obedece a normas emanadas dos serviços de protocolo.
(B) está prescrita nas guias de recolhimento.
(C) resulta do processo de avaliação.
(D) corresponde a períodos qüinqüenais e decenais de temporalidade.
(E) vem indicada nos planos de arquivamento e classificação.
5. A Lei 8.159, de 08 de janeiro de 1991, dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e
privados. De acordo com ela, os arquivos públicos são os conjuntos de documentos:
(A) produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em
decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o
suporte da informação ou a natureza dos documentos.
(B) produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal,
estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e
judiciárias, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.
(C) e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase
corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou transferência para guarda permanente, qualquer que
seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.
(D) de mais de 50 anos de idade produzidos e recebidos por instituições públicas ou privadas, em
decorrência de suas atividades ligadas ao serviço público ou não, qualquer que seja o suporte da
informação ou a natureza dos documentos.
(E) pessoais ou administrativos, produzidos e recebidos pelas autoridades do poder executivo em seu
respectivo nível de competência, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos
documentos.
6. A regulamentação da Lei 8.159, pelo Decreto 4.073, de 3 de janeiro de 2002, define, ainda, que os
arquivos privados, quando considerados como conjuntos de fontes relevantes para a história,
cultura e desenvolvimento nacional:
(A) poderão ser declarados de interesse público e social por decreto do Presidente da República.
(B) passam a estar sujeitos às mesmas regulamentações da Lei de Patrimônio Histórico Nacional.
(C) podem ser objeto de desapropriação por parte do poder público competente desde que seus
proprietários recebam justa indenização.
(D) se franqueados à consulta pública, não poderão ser objeto de quaisquer tipos de taxas ou impostos.
(E) passam a ter seu acervo sujeito às normalizações do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) após
o falecimento do titular.
7. (TRE/PB) A qualidade pela qual os documentos de arquivo evidenciam fatos e permitem
reconstituir a estrutura e o funcionamento da instituição responsável por sua acumulação é
conhecida como:
(A) valor probatório. (B) prescrição. (C) jurisprudência. (D) princípio da proveniência.
(E) vigência.
GABARITO
1. B 2. D 3. B 4. C 5. B 6. A 7. A 8. A 9. B 10. A
11. E 12. C 13. D 14. D
ANEXO
Art. 12 - Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como de interesse público e
social, desde que sejam considerados como conjuntos de fontes relevantes para a história e
desenvolvimento científico nacional.
Art. 13 - Os arquivos privados identificados como de interesse público e social não poderão ser alienados
com dispersão ou perda da unidade documental, nem transferidos para o exterior.
Parágrafo único - Na alienação desses arquivos o Poder Público exercerá preferência na aquisição.
Art. 14 - O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interesse público e social
poderá ser franqueado mediante autorização de seu proprietário ou possuidor.
Art. 15 - Os arquivos privados identificados como de interesse público e social poderão ser depositados a
título revogável, ou doados a instituições arquivísticas públicas.
Art. 16 - Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos anteriormente à vigência do
Código Civil ficam identificados como de interesse público e social.
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE INSTITUIÇÕES ARQUIVÍSTICAS PÚBLICAS
Art. 17 - A administração da documentação pública ou de caráter público compete às instituições
arquivísticas federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais.
§ 1° - São Arquivos Federais o Arquivo Nacional do Poder Executivo, e os arquivos do Poder Legislativo
e do Poder Judiciário.
São considerados, também, do Poder Executivo os arquivos do Ministério da Marinha, do Ministério das
Relações Exteriores, do Ministério do Exército e do Ministério da Aeronáutica.
§ 2° - São Arquivos Estaduais o arquivo do Poder Executivo, o arquivo do Poder Legislativo e o arquivo
do Poder Judiciário.
§ 3° - São Arquivos do Distrito Federal o arquivo do Poder Executivo, o arquivo do Poder Legislativo e o
arquivo do Poder Judiciário.
§ 4° - São Arquivos Municipais o arquivo do Poder Executivo e o arquivo do Poder Legislativo.
§ 5° - Os arquivos públicos dos Territórios são organizados de acordo com sua estrutura político-jurídica.
Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e
recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua
guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.
Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional poderá criar unidades
regionais.
Art. 19 - Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gestão e o recolhimento dos documentos
produzidos e recebidos pelo Poder Legislativo Federal no exercício de suas funções, bem como preservar
e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.
Art. 20 - Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o recolhimento dos documentos
produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal no exercício de suas funções, tramitados em juízo e
oriundos de cartórios e secretarias, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua
guarda.
Art. 21 - Legislação Estadual, do Distrito Federal e municipal definirá os critérios de organização e
vinculação dos arquivos estaduais e municipais, bem como a gestão e o acesso aos documentos,
observado o disposto na Constituição Federal, e nesta Lei.
CAPÍTULO V - DO ACESSO E DO SIGILO DOS DOCUMENTOS PÚBLICOS
Art. 22 - É assegurado o direito de acesso pleno aos documentos públicos.
Art. 23 - Decreto fixará as categorias de sigilo que deverão ser obedecidas pelos órgãos públicos na
classificação dos documentos por eles produzidos.
§ 1° - Os documentos cuja divulgação ponha em risco a segurança da sociedade e do Estado, bem como
aqueles necessários ao resguardo da inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem
das pessoas são originalmente sigilosos.
§ 2° - O acesso aos documentos sigilosos referentes à segurança da sociedade e do Estado será restrito por
um prazo máximo de 30 (trinta) anos, a contar da data de sua produção, podendo esse prazo ser
prorrogado, por uma única vez, por igual período.
§ 3° - O acesso aos documentos sigilosos referentes à honra e a imagem das pessoas será restrito por um
prazo máximo de 100 (cem) anos, a contar da data de sua produção.
Art. 24 - Poderá o Poder Judiciário, em qualquer instância, determinar a exibição reservada de qualquer
documento sigiloso, sempre que indispensável à defesa de direito próprio ou esclarecimento de situação
pessoal da parte.
Parágrafo único - Nenhuma norma de organização administrativa será interpretada de modo a, por
qualquer forma, restringir o disposto neste artigo.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 25 - Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma da legislação em vigor,
aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor permanente ou considerado como de interesse
público e social.
Art. 26 - Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ, órgão vinculado ao Arquivo
Nacional, que definirá a política nacional de arquivos, como órgão central de um Sistema Nacional de
Arquivos - SINAR.
§ 1° - O Conselho Nacional de Arquivos será presidido pelo Diretor-Geral do Arquivo Nacional e
integrado por representantes de instituições arquivísticas e acadêmicas, públicas e privadas.
§ 2° - A estrutura e funcionamento do Conselho criado neste artigo serão estabelecidos em regulamento.
Art. 27 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 28 - Revogam-se as disposições em contrário.