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Eletrônica I Prof. Gilvan A.

Garcia

Modelos lineares de diodos

Um modelo linear é uma aproximação feita utilizando elementos


de circuitos que obedecem a lei de Ohm.
Podemos definir muitos modelos e usar aquele que melhor
represente o comportamento esperado. A seguir, são mostrados três
diferentes modelos lineares.

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Reta de carga do circuito

A reta de carga de um circuito é o lugar geométrico dos pontos


possíveis de operação do bipólo analisado.

Analisando o circuito obtemos a equação da reta de carga do


circuito:
Vth – Rth.Id –Vd =0

Portanto, Id=Vth-Vd
Rth
A partir da equação acima podemos determinar a reta
considerando Vd=0 e I=0.
Chama-se ponto de operação do bipólo, o ponto de intersecção
da reta de carga com a característica do bipólo, obtida a partir do
comportamento tensão versus corrente ou de sua equação característica.
O ponto de operação do bipólo define o valor da tensão e
corrente do bipólo nas condições do circuito.

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Característica de transferência

A característica de transferência de um circuito é a


representação gráfica da função de transferência desse circuito. Podemos
analisar um circuito e conhecer sua função a partir de sua característica
de transferência. Seja por exemplo o circuito apresentado a seguir:

Analisando o circuito vemos que:


Vo= Vi.R2
R1+R2
Se chamarmos k= R2 , então podemos escrever:
R1+R2

Vo= k .Vi, que é uma equação de primeiro grau.

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Considerando um sinal de entrada, por exemplo uma tensão


senoidal de amplitude máxima Vmáx. A tensão de saída também será
senoidal, porem a amplitude dessa será função da razão dada por k.
A característica de transferência a seguir, mostra o
comportamento do circuito e a forma de onda da tensão de saída.

Circuitos limitadores de tensão

Os circuitos limitadores ou ceifadores são constituídos de


diodos, geradores de tensão e resistores e tem a função de limitar a tensão
de saída do circuito num valor pré fixado.
A figura abaixo mostra um circuito limitador positivo de tensão.

Considerando o diodo como ideal, se a tensão aplicada à


entrada é negativa, o diodo estará reversamente polarizado, funcionando
como uma chave em aberto. A tensão de saída Vo nessa condição será igual
à tensão de entrada Vi.

Se a tensão de entrada Vi é positiva e menor que Vref, o diodo


permanece polarizado reversamente e portanto a tensão de saída Vo é
igual a Vi, como é mostrado na figura a seguir

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Caso a tensão de entrada Vi, seja positiva e maior que Vref, o


diodo ficará diretamente polarizado comportando-se como uma chave
fechada, fazendo com que a tensão de saída Vo fique limitada ao valor de
Vref, como mostra a figura a seguir:

.
A Característica de transferência é mostrada a seguir, assim
como a forma de onda da tensão de saída considerando uma tensão de
entrada senoidal com Vmax > Vref.

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Formas de onda senoidais e valores característicos

Ciclo, período e freqüência.

Um ciclo é a menor parte de uma forma de onda periódica que


não se repete. O tempo necessário para que seja completado um ciclo é
denominado período (T). A freqüência (f) é o número de ciclos completados
num intervalo de tempo. No Sistema Internacional de Unidades, a
freqüência tem como unidade o Hertz (Hz).

O período e a freqüência estão relacionados do seguinte modo:


F=1
T
No Brasil, a freqüência é 60Hz.

Valores característicos

A tensão ou corrente alternada (CA) podem ser especificadas


por seus valores característicos, como é mostrado na figura abaixo.

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2.Vmáx
Para formas de onda senoidais o valor médio Vm 

Se Vmax = 1V, então: Vm = 0,637 V.
O valor máximo (Vmax) também pode ser chamado de valor de
pico (Vp). Podemos ainda especificar o valor pico-a-pico que é igual a duas
vezes o valor de pico.
O modo mais comum de especificarmos a amplitude da
corrente ou tensão alternada é através de seu valor eficaz ou RMS (Root
Mean Square).
O valor eficaz de uma tensão ou corrente com forma de onda
senoidal é calculado por:
V max
Vrms 
2
A maioria dos equipamentos, materiais e instrumentos elétricos
são especificados utilizando valores eficazes. O valor eficaz de uma tensão
ou corrente alternada, corresponde ao mesmo valor de tensão ou corrente
contínua capaz de dissipar numa carga R a mesma quantidade de potência.

Retificação

A corrente alternada pode ser convertida em corrente contínua


por um processo chamado retificação. A retificação da corrente alternada
monofásica produz uma corrente pulsativa como mostrado a seguir:

Já a retificação de corrente alternada trifásica produz um valor


médio maior, além de menor ondulação.

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Transformador

O transformador é um dispositivo elétrico que permite


modificar a amplitude de tensões e correntes. Consiste basicamente de
duas bobinas isoladas eletricamente, porém acopladas magneticamente,
pois são montadas em torno de um mesmo núcleo de ferro ou ferrite.

A bobina na qual é aplicada a tensão a ser transformada V 1 é


denominada primário e a que fornece a tensão transformada V2, é
denominada secundário.
A corrente elétrica alternada no enrolamento primário dá
surgimento a um fluxo magnético alternado  no núcleo. Este fluxo
variável através do núcleo, induz uma tensão alternada no bobina do
secundário.
No transformador existe perda de potência devido a
resistência dos fios dos enrolamentos por efeito Joule e no núcleo devido a
circulação de correntes induzidas (correntes parasitas), denominado efeito
Foucault. O núcleo de ferro dos transformadores é laminado para
diminuir a perda de potência por efeito Foucault.
O efeito de transformação só é produzido em corrente
alternada, pois é necessário a variação do fluxo magnético que induz a
tensão na bobina do secundário do transformador.

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Desconsiderando-se as perdas, num transformador é valida a


relação:
Potência no primário(P1)=Potência no secundário(P2)

  fluxo magnético

P1=V1.I1 P2=V2.I2
como P1=P2

então V1.I1=V2.I2

mas, V1.N2=V2.N1 V1 = N1 = a – relação de transformação


V2 N2
N1 – enrolamento primário
N2 – enrolamento secundário

então, I1.N1=I2.N2 I1 = N2
I2 N1

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Retificadores

A grande maioria dos circuitos eletrônicos utiliza tensão e


corrente contínuas (CC) para seu funcionamento e por esta razão é
necessário um circuito que possa converter a tensão alternada (CA)
fornecida pelas redes de distribuição, em tensão contínua.
Os circuitos retificadores têm essa função, a conversão de CA
em CC.
Embora sendo contínua, a tensão produzida pelo retificador de
meia onda ou onda completa ainda tem um nível elevado de ondulação
(RIPPLE), que pode ser minimizado pela ação de um filtro capacitivo
colocado em paralelo com a carga, que estabiliza tensão. A eliminação da
ondulação somente é possível com o uso de reguladores de tensão, porém,
para um grande número de aplicações a ação do capacitor já é satisfatória.
Existem vários tipos de retificadores. Os mais simples são os
retificadores monofásicos de meia onda, vejamos como este funciona.
Retificador de Meia Onda
Este circuito é basicamente formado por um transformador,
que tem a função de diminuir a tensão próximo ao valor desejado, e um
diodo retificador.
O diodo permite a passagem da corrente somente em um único
sentido. Dessa forma, uma tensão senoidal aplicada aos terminais do diodo
resultará em uma corrente que circulará somente em parte do tempo sendo
por esta razão, pouco eficientes.

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Como podemos observar, no semiciclo positivo, o diodo


conduz pois está diretamente polarizado e então, a tensão de saída Vo será
semelhante à tensão de entrada Vi. No semiciclo positivo como o diodo
conduz há uma queda de tensão entre seus terminais.

Durante o semiciclo negativo, o diodo reversamente polarizado


não conduz, produzindo uma saída Vo igual a zero. Durante o tempo em
que o diodo não conduz, permanece submetido a uma tensão inversa, a qual
deve suportar. Essa tensão é especificada nos manuais como:VBR – tensão
de Break Down.

No caso do retificador de meia onda devemos considerar para


a escolha do diodo:
O valor máximo é conhecido como PIV- Peak Inverse Voltage.
A corrente que circula pelo diodo é a mesma que circula pelo
carga e portanto para a especificação devemos considerar.

onde IDM – é a corrente direta máxima pelo diodo


Im – é a corrente média pela carga

O retificador de meia onda produz uma tensão contínua pulsante á


saída com um alto nível de ondulação (riplle) e tem a mesma freqüência da
tensão de entrada.

A tensão de saída tem um valor médio diferente de zero que é


calculado pela seguinte expressão:

No caso anterior, somente há condução do semiciclo positivo


da onda senoidal. Se invertermos a polaridade do diodo, teremos a
condução do semiciclo negativo.
Existem retificadores capazes de retificar completamente uma
tensão onda senoidal, denominados retificadores de onda completa.
Circuitos Retificadores de Onda Completa
Os circuitos retificadores de onda completa aproveitam os dois
semiciclos da onda, obtendo então um desempenho superior aos de meia
onda.

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Existem dois tipos de circuitos de meia onda: circuito


retificador com derivação central e circuito retificador em ponte de diodos

Retificador de onda completa com transformador de derivação central

Permite o aproveitamento pela carga dos dois semiciclos do


sinal de entrada, porém é necessário um transformador com derivação
central, defasando V1 e V2 de 180 graus.

Durante o semiciclo positivo de V1 e negativo de V2, o diodo D1


conduzirá, pois estará diretamente polarizado enquanto que no mesmo
instante D2 estará cortado(sem conduzir) e portanto haverá tensão na
carga RL.

Durante o semiciclo positivo de V2 e negativo de V1, o diodo


D2 conduzirá enquanto que o diodo D1 estará cortado no mesmo instante
e portanto haverá novo semiciclo de tensão em RL.

A tensão presente na carga RL tem menor ripple e


conseqüentemente maior valor médio, que é calculado pela seguinte
expressão:

Vimáx= tensão em cada seção do secundário do


transformador

Considerando diodos com tensão de início de condução Vo


então a expressão fica sendo:

O tensão retificada na carga tem o dobro da freqüência da


tensão de entrada.

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Para o retificador de onda completa na configuração com dois


diodos, durante o tempo em que um diodo conduz, o outro permanece
submetido a uma tensão inversa, a qual deve suportar. Essa tensão será a
tensão total no secundário do transformador, isto é Vmáx=2.Vimáx.
Portanto para a escolha do diodo para o circuito, devemos
considerar:
A corrente que circula pela carga é o dobro da corrente que
circula pelo diodo e portanto para a especificação devemos considerar.

onde IDM – é a corrente direta máxima pelo diodo


Im – é a corrente média pela carga

Retificador em ponte de diodos

Para a configuração em ponte não há a necessidade de um


transformador com derivação central, mas são necessários quatro diodos
para o funcionamento.

Durante o semiciclo positivo, apenas D1 e D3 estão diretamente


polarizados e, portanto, conduzindo.A tensão na carga é semelhante a
tensão de entrada. Neste caso devemos considerar a queda de tensão em
dobro, já que no momento dois diodos conduzem, enquanto dois diodos, D2
e D4 estão cortados.

Durante o semiciclo negativo do sinal de entrada, D1 e D3 estarão


cortados e D2 e D4, conduzindo, porém a situação na carga é idêntica ao do
caso anterior.

Na carga a corrente sempre tem o mesmo sentido e a tensão


retificada tem o seguinte aspecto.

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A tensão presente na carga RL tem menor ripple e


conseqüentemente maior valor médio, que é calculado pela seguinte
expressão:

Considerando diodos com tensão de início de condução Vo


então a expressão fica sendo:

O tensão retificada na carga tem o dobro da freqüência da


tensão de entrada.

Para o retificador de onda completa na configuração ponte de


diodos, durante o tempo em que dois diodos conduzem, outros dois
permanecem cortados, submetidos a uma tensão inversa, a qual devem
suportar.
Essa tensão será a tensão total no secundário do
transformador, isto é Vmáx.
Portanto para a escolha do diodo para o circuito, devemos
considerar: .
A corrente que circula pela carga é o dobro da corrente que
circula pelo diodo e portanto para a especificação devemos considerar.

onde IDM – é a corrente direta máxima pelo diodo


Im – é a corrente média pela carga

Retificadores Trifásicos

Retificador Trifásico de Dois Caminhos (Ponte Trifásica)

A ponte trifásica é constituída de combinações série-paralelo


de tiristores, como pode ser visto na figura.

tensão de entrada

tensão de saída

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Como estas ondas não são senoidais, as mesmas dão origem a


harmônicos, havendo a necessidade de se prover o sistema alternado com
filtros de harmônicos.

Filtro a capacitor

Um filtro eletrônico é um circuito que impede a passagem da


corrente alternada de determinadas freqüências.
Numa fonte de tensão, montada a partir de retificadores, com
tensão proveniente da rede com freqüência de 60Hz, os filtros mantém
uma tensão contínua a saída do retificador. O filtro mais simples utilizado
é o filtro a capacitor que é conectado em paralelo com a carga.
O capacitor é um dispositivo que tem a capacidade de
armazenar energia elétrica, carregando-se com cargas elétricas.

retificador de Onda Completa com Dois Diodos

Sem filtro capacitivo

Com filtro capacitivo

No primeiro semiciclo do sinal retificado o capacitor e a carga


estão submetidos a mesma tensão, carregando o capacitor. Quando a
tensão no secundário do transformador começa a diminuir, devido a taxa
de variação da tensão senoidal ser maior que a taxa de variação nos
terminais do capacitor, o diodo ficará inversamente polarizado, desligando
momentaneamente o transformador do restante do circuito. Nesse
momento começa o processo de descarga mais lenta do capacitor devido a
constante de tempo =RL.C.
O resultado da ação do capacitor é verificado com a
minimização da ondulação e conseqüente elevação do valor médio da
tensão que é fornecida a carga.

A tensão média na carga está representada por Vm na figura.


Vr é a tensão pico a pico da ondulação que pode ser calculado com
aproximação pela seguinte expressão:

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onde: Vm – tensão média na carga após a filtragem


f - freqüência
RL - resistência de carga
C - Capacitor de filtro
A freqüência depende do tipo de retificador utilizado, pois
como vimos no caso dos retificadores de onda completa a freqüência de
saída é o dobro da freqüência de entrada.

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