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AS BÊNÇÃOS DE DEUS EM CRISTO

EFÉSIOS 1:1-6

INTRODUÇÃO:
Ilustração: A senhora que comprou um bilhete premiado, mas não leu o bilhete, e que
passou fome.
 Você se considera uma pessoa rica, ou pobre, e por que ser considera assim?
 Você consegue compreender que sua pobreza está relacionada ao fato de não conhecer
que é rico?
 Por que será que tanto crente vivem à margem do cristianismo, enquanto deveria ser
bem aventurado?

1. Paulo visitou Éfeso durante sua segunda viagem missionária, uma visita
interrompida por sua pressa de voltar a Jerusalém (At 18.19-21).
2. A igreja começou com Priscila e Áquila, e foi estabelecida mais tarde,
firmemente, por Paulo em sua terceira viagem missionária (At 19).
3. Mais tarde, ele enviou Timóteo a Éfeso como seu representante. Depois da morte
de Paulo (30 anos depois), o apóstolo João fez da igreja de Éfeso o seu quartel
general.
4. O apóstolo João recebeu do Senhor Jesus Cristo uma carta para essa igreja,
indicando que eles haviam “abandonado o primeiro amor” (Ap 2.1-7)
CONTEXTO:
No texto original grego, os versículos 3 a 14 formam uma única frase e abrange o
passado, presente e futuro do propósito eterno de Deus para a Sua igreja. É o esboço
de Paulo do plano mestre de Deus para a salvação.
Todo o parágrafo é um grande hino de louvor a Deus. O apóstolo Paulo divide a obra
de redenção realizada por Deus de acordo com o número da trindade. Na verdade é um
hino constituído de três estrofes:
 A primeira estrofe (3-6) – A Obra de Deus, o Pai: Relaciona-se com o passado,
tendo o misericordioso plano do Pai como centro.
 A segunda estrofe (7-12) – A Obra de Deus, o Filho: Relaciona-se com o
presente e trata da obra redentora de Cristo.
 A terceira estrofe (13-14) – A Obra de Deus, o Espírito Santo: Aponta para a
futura consumação da redenção e exalta o ministério do Espírito Santo. Paulo
nos leva à sala do trono da divindade para mostrar a grandeza e vastidão das
bênçãos e tesouros que pertencem àqueles que estão em Jesus Cristo.
Além disso, cada estrofe termina com o refrão “para o louvor da glória de sua graça
(v.6), “para o louvor da sua glória” (v.12), “em louvor da sua glória” (v.14). Paulo está
dizendo que as bênçãos vêm de Deus, o Pai por meio de Jesus Cristo, e são aplicadas
pelo Espírito Santo.
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Para nossa melhor compreensão do texto bíblico podemos dividi-lo em quatro partes
principais: 1) ELE NOS ESCREVEU (vv.1-2); 2) ELE NOS ABENÇOOU (v.3); 3) ELE
NOS ESCOLHEU (v.4); 4) ELE NOS ADOTOU (vv.5-6):
1. ELE NOS ESCREVEU – vv.1-2
“(1) Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, aos santos que vivem em
Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus, (2) graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso
Pai, e do Senhor Jesus Cristo”.
a. (1a) Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, ...
Em primeiro lugar, O Escritor–
(i) Primeiro, era um apóstolo dele – “apóstolo de Cristo
Jesus” – Note que Paulo é apóstolo de Cristo não por
inspiração própria, ou por usurpação, nem mesmo por
qualquer indicação do homem, mas por vontade de
Deus,
(ii) Segundo, foi escolhido por ele – “por vontade de
Deus” – Note que a igreja não nomeia apóstolos; eles
são chamados por Jesus, e nenhum homem pode
constituir a si mesmo apóstolo, mas é exclusivamente de
Cristo
b. (1b) ... aos santos que vivem em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus, ...
Em segundo lugar, Os Destinatários – Note que a igreja de Éfeso
tem dois endereços: ela é cidadã do mundo (está em Éfeso) e
cidadã do céu (está em Cristo).
(i) Primeiro, a Éfeso terrena:
A cidade de Éfeso era a segunda mais importante,
perdendo apenas para Roma, das quais Paulo visitou em
suas viagens missionárias.
A cidade possuía duas grandes maravilhas arquitetônicas,
o templo consagrado à deusa Diana e um teatro para
50.000 lugares (At 19:29).
A cidade era também um importante centro político,
educacional e comercial, equiparado a Alexandria, no
Egito, e Antioquia da Psídia, na Ásia Menor meridional.
(ii) Segundo, a Éfeso espiritual:
“Os santos” não quer dizer uma pessoa que não peca,
ou que são pessoas mortas canonizadas, mas sim que são
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pessoas vivas separadas por Deus para viver uma vida
diferente.
“Os fiéis” são todos aqueles que confiam em Cristo
Jesus, ou seja, todo aquele que é fiel também é santo, e
todo santo é fiel.
“Em Cristo Jesus” esta expressão descreve a posição
espiritual do crente: ele é identificado com Cristo, ele
está em Cristo, e, portanto pode alegrar-se na riqueza de
Cristo para a sua própria vida diária.
c. (2) graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor
Jesus Cristo”.
Em terceiro lugar, A Bênção – Note que o apóstolo fala de graça
e paz tanto da parte de Deus Pai como do Senhor Jesus.
(i) Primeiro, as bênçãos não emanam do homem; nem
mesmo fluem da igreja, mas elas só podem ser dadas
pelo próprio Deus.
(ii) Segundo, a graça é a causa da salvação do homem, e
a paz é o resultado dela, ou seja, a graça é a raiz
(fundamento), e a paz é o fruto (resultado).
2. ELE NOS ABENÇOOU – v.3
“(3) Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com
toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo”,
a. (3) Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
Em primeiro lugar, o único digno de louvor: Deus – Note que
Paulo declarou que Deus deve ser louvado, ele usa a palavra
“bendito” de onde obtemos a palavra “elogio”, ou seja, bendizer é
declarar algo bom a respeito de alguém.
(i) Primeiro, ninguém é verdadeiramente bom, somente
Deus (Mt 19.17), o nosso louvor deve ser apenas para
Ele (Mc 14.61; Lc 1.68, Rm 1.25; 9.5; 2Co 1.3; 11.31,
1Pe 1.3), e de Gênesis a Apocalipse, os homens de Deus,
reconhecem a bondade de Deus.
 Melquisedeque declarou: “Bendito seja o Deus
Altíssimo” (Gn 14.20).
 Nos últimos dias, “... Àquele que está sentado no
trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a

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glória, e o domínio pelos séculos dos séculos”
(AP 5.13).
(ii) Segundo, nada é mais apropriado para o povo de
Deus do que bendizer ao Altíssimo por Sua grande
bondade. Em todas as coisas, seja na dor, na luta, nas
provações, na frustração, na oposição, ou nas
adversidades, devemos sempre louvar a Deus, porque
Ele é bom em meio a tudo isso.
 Tiago nos lembra de que, “Toda boa dádiva e
todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai
das luzes, em quem não pode existir variação ou
sombra de mudança” (Tg 1:17).
 Paulo nos assegura que “Deus faz todas as coisas
cooperam para o bem daqueles que O amam a
Deus, daqueles que são chamados segundo o seu
propósito” (Rm 8:28).
 Deus é o único digno de louvor porque Ele é a
fonte de toda bênção, de cada coisa boa.
b. (3) “... que nos tem abençoado...”
Em segundo lugar, Os abençoados: os crentes – Note que nós
temos toda sorte de bênção espiritual. No Antigo Testamento, o
povo tinha bênçãos materiais como recompensa por sua
obediência (Dt 28.1-13). Mas, hoje, temos toda sorte de bênção
espiritual. O espiritual é mais importante que o material.
c. (3) “... nas regiões celestiais em Cristo.”
Em terceiro lugar, O Local: nas regiões celestiais – A expressão
“regiões celestiais” não se refere a uma localização física, mas a
uma esfera de realidade espiritual à qual o crente foi elevado em
Cristo, o que quer dizer se tratar não do céu futuro, mas do céu que
existe no cristão e em tomo dele no presente.
(i) Primeiro, os crentes, na realidade, pertencem a dois
mundos (Fp 3:20), onde da perspectiva temporal,
pertencem à terra; mas espiritualmente vivem em
comunhão com Cristo e, por conseguinte, pertencem à
esfera celestial.
(ii) Segundo, as pessoas não convertidas estão
interessadas primariamente nas coisas terrenas, porque
esse é o lugar em que vivem, ou seja, elas são filhas
deste mundo (Lc 16:8).
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(iii) Terceiro, mas a vida do cristão está centrada no céu,
pois a sua cidadania encontra-se no céu (Fp 3:20), e seu
nome está escrito no céu (Lc 10:20), e o seu Pai está no
céu (Cl 3:1).
3. ELE NOS ESCOLHEU – v.4
“(4) assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos
e irrepreensíveis perante ele; e em amor”
a. (4) assim como nos escolheu nele...
Em primeiro lugar, o autor da eleição – Note que Deus, o Pai, é o
autor da eleição, ou seja, não fomos nós quem escolhemos a Deus;
foi ele quem nos escolheu (2Ts 2.13; Jo 15.16).
(i) Primeiro, os pecadores perdidos, entregues a si
mesmos, não procuram a Deus (Rm 3.10,11);
(ii) Segundo, Deus, em seu amor, é quem procura os
pecadores (Lc 19.10).
(iii) Terceiro, Deus não nos escolheu porque previu que
creríamos em Jesus; ele nos escolheu para crermos em
Jesus (At 13.48).
(iv) Quarto, Deus não nos escolheu por causa da nossa
santidade, mas para sermos santos e irrepreensíveis (EF
1.4).
(v) Quinto, Deus não nos escolheu por causa das nossas
boas obras, mas para as boas obras (Ef 2.10).
(vi) Sexto, Deus não nos escolheu por causa da nossa
obediência, mas para a obediência (1Pe 1.2).
b. (4) ... antes da fundação do mundo, ....
Em segundo lugar, o tempo da eleição – Note que a eleição divina
não foi um plano de última hora porque o primeiro plano de Deus
fracassou. O pecado de Adão não pegou Deus de surpresa.
(i) Primeiro, Deus não ficou roendo as unhas com medo
de o homem estragar tudo no Éden.
(ii) Segundo, Deus planejou a nossa salvação antes
mesmo de lançar os fundamentos da terra.
(iii) Terceiro, antes que houvesse céu e terra, Deus já
havia decidido nos escolher em Cristo para a salvação.

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 Ele nos escolheu antes dos tempos eternos (2Tm
1.9).
 Ele nos escolheu desde o princípio para a
salvação (2Ts 2.13).
 Ele nos escolheu antes da fundação do mundo (Ef
1.4).
(4) ... para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor”
Em terceiro lugar, o propósito da eleição – Note que Deus nos
escolheu em Cristo para “sermos santos e irrepreensíveis”, ou seja,
a santidade e a irrepreensibilidade são o propósito de Deus na
eleição, e nenhuma pessoa deve considerar-se eleita de Deus se
não vive em santidade.
(i) Primeiro, a santidade – Enganam-se aqueles que
pensam que a doutrina da eleição promove e estimula
uma vida relaxada. Somos eleitos para a santidade, e não
para o pecado.
(ii) Segundo, a irrepreensibilidade – A palavra
“irrepreensível”, era usada no Antigo Testamento para
um sacrifício imaculado, ou seja, essa palavra quer dizer
“sem qualquer espécie de mancha”, e era a palavra usada
para um animal apto para o sacrifício perfeito.
(iii) Terceiro, a amabilidade – A eleição tem como alvo
nos levar a uma vida limpa, pura, santa, ou seja, somos
a noiva do Cordeiro que está se adornando para ele. Não
somos escolhidos para viver na lama, mas para viver
como luzeiros do mundo e apresentar-nos a Jesus como
a noiva pura, santa e sem defeito (Ef 5.27).
4. ELE NOS ADOTOU – vv.5-6.
“(5) nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo,
segundo o beneplácito de sua vontade, (6) para louvor da glória de sua graça, que ele
nos concedeu gratuitamente no Amado”,
a. (5) nos predestinou para ele,
Em primeiro lugar, a comunhão com Deus – Note que Deus nos
predestinou para ele, para vivermos diante dele, ou seja, Deus não
nos escolheu para vivermos longe dele, sem intimidade com ele,
sem comunhão com ele.

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(i) Primeiro, fomos eleitos para Deus, para andarmos
com Deus, para nos deleitarmos em Deus, ele deseja que
nossa única prioridade seja ele.
(ii) Segundo, Ele é a nossa fonte de prazer, ou seja, Ele
deve ser o amado da nossa alma, e na presença dele é
que encontramos plenitude de alegria (Sl 16:11).
b. (5) ... para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o
beneplácito de sua vontade,
Em segundo lugar, Deus nos adotou – No mundo romano, a
família baseava-se no regime patria potestas, ou seja, o poder do
pai. Sob a lei romana, o pai possuía poder absoluto sobre seus
filhos enquanto estes vivessem. Podia vendê-los, escravizá-los e
até mesmo matá-los. O pai tinha direito de vida e de morte sobre
os filhos.
A adoção consistia em passar de um patria potestas para
outro. O filho adotivo ganhava uma nova família,
passava a usar o nome do novo pai e herdava seus bens.
Essa adoção apagava o passado e iniciava uma nova
relação.
Deus escolheu-nos e destinou-nos para sermos membros
de sua própria família. A eleição da graça outorga a nós
não apenas um novo nome, um novo status legal e uma
nova relação familiar, mas também uma nova imagem,
a imagem de Cristo (Rm 8:29).
A adoção é algo lindo. Um filho natural pode vir quando
os pais não esperam ou até mesmo quando não querem
ou ainda não se sentem preparados. Mas a adoção é um
ato consciente, deliberado e resoluto de amor. É uma
escolha voluntária.
Na lei romana, os filhos adotivos desfrutavam dos
mesmos direitos dos filhos legítimos. Um filho adotivo
recebe o nome da nova família e torna-se herdeiro
natural dessa família. Somos filhos de Deus. Recebemos
um novo nome, uma nova herança.

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c. (6) para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu
gratuitamente no Amado”,
Em terceiro lugar, Deus nos aceitou – Note que não podemos
fazer a nós mesmos aceitáveis a Deus. Nossa justiça é como trapo
de imundícia aos seus olhos. Mas ele, por sua graça, fez-nos
aceitáveis em Cristo.
Cristo habita para sempre no amor infinito de Deus, e
como estamos em Cristo, o amor de Deus para com
Cristo está em nós de uma maneira maravilhosa.
Quando o filho pródigo chegou em casa com as vestes
rasgadas e sujas da lama do chiqueiro, seu pai o abraçou
e o beijou e lhe deu nova roupagem!
Ele se tornou aceitável ao pai. É como se alguém
tomasse um leproso e o transformasse em um jovem
radiante.
Nós não sabemos quem são os eleitos de Deus. A única
maneira de descobrir é pela sua resposta ao evangelho e
seu subsequente crescimento em santidade.
Nossa tarefa é proclamar a Palavra com ousadia,
sabendo que todos àqueles a quem Deus escolheu em
Cristo antes da fundação do mundo virão a Jesus.

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