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A
PETROBRAS
Técnico(a) de
Administração e Controle Júnior
ÍNDICE
LÍNGUA PORTUGUESA
1. Compreensão e interpretação de textos ................................................................................................................................. 01
2. Tipologia textual ...................................................................................................................................................................... 04
3. Ortografia oficial ...................................................................................................................................................................... 09
4. Acentuação gráfica ................................................................................................................................................................. 11
5. Emprego das classes de palavras .......................................................................................................................................... 16
6. Emprego do sinal indicativo de crase ..................................................................................................................................... 16
7. Sintaxe da oração e do período .............................................................................................................................................. 32
8. Pontuação ............................................................................................................................................................................... 12
9. Concordância nominal e verbal .............................................................................................................................................. 34
10. Regência nominal e verbal ................................................................................................................................................... 35
11. Significação das palavras (Semântica) ................................................................................................................................. 14
12. Colocação pronominal .......................................................................................................................................................... 22
MATEMÁTICA
1. Teoria dos conjuntos. Conjuntos numéricos. Relações .......................................................................................................... 01
Funções e equações polinomiais e transcendentais (exponenciais, logarítmicas e trigonométricas) ........................................ 38
2. Análise combinatória, progressão aritmética, progressão geométrica e probabilidade básica............................................... 38
3. Matrizes, Determinantes e Sistemas lineares ......................................................................................................................... 26
4. Geometria plana: áreas e perímetros ..................................................................................................................................... 36
5. Geometria espacial: áreas e volumes ..................................................................................................................................... 36
6. Números complexos ............................................................................................................................................................... 70
INFORMÁTICA
1. Conhecimentos básicos de Word, Excel e Power Point versão 2010 .................................................................................... 01
2. Conceito de internet e intranet e principais navegadores ....................................................................................................... 09
3. Rotinas de proteção e segurança ........................................................................................................................................... 09
4. Conceitos de organização de arquivos e métodos de acesso ................................................................................................ 28
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
1. Raciocínio Lógico.................................................................................................................................................................... 01
2. Matemática Financeira: Razão e proporção. Porcentagem. Juros simples e compostos. Descontos.................................... 06
3. Processos Administrativos: Noções de administração de pessoal, de material e de serviços ............................................... 13
4. Noções de arquivologia .......................................................................................................................................................... 58
Apostila Digital Licenciada para Jose Dario da Silva - dariosoudejesus@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
APOSTILAS OPÇÃO
De acordo com este propósito, são agrupados em diferentes seções: infor- Nesse tipo de texto, são empregados, principalmente, orações
mação nacional, informação internacional, informação local, sociedade, enunciativas, breves, que respeitam a ordem sintática canônica. Apesar das
economia, cultura, esportes, espetáculos e entretenimentos. notícias preferencialmente utilizarem os verbos na voz ativa, também é
frequente o uso da voz passiva: Os delinquentes foram perseguidos pela
A ordem de apresentação dessas seções, assim como a extensão e o polícia; e das formas impessoais: A perseguição aos delinquentes foi feita
tratamento dado aos textos que incluem, são indicadores importantes tanto por um patrulheiro.
da ideologia como da posição adotada pela publicação sobre o tema abor-
dado. A progressão temática das notícias gira em tomo das perguntas o quê?
quem? como? quando? por quê e para quê?.
Os textos jornalísticos apresentam diferentes seções. As mais comuns são
as notícias, os artigos de opinião, as entrevistas, as reportagens, as crôni- O Artigo de Opinião
cas, as resenhas de espetáculos. Contém comentários, avaliações, expectativas sobre um tema da atualida-
A publicidade é um componente constante dos jornais e revistas, à medida de que, por sua transcendência, no plano nacional ou internacional, já é
que permite o financiamento de suas edições. Mas os textos publicitários considerado, ou merece ser, objeto de debate.
aparecem não só nos periódicos como também em outros meios ampla- Nessa categoria, incluem-se os editoriais, artigos de análise ou pesquisa e
mente conhecidos como os cartazes, folhetos, etc.; por isso, nos referire- as colunas que levam o nome de seu autor. Os editoriais expressam a
mos a eles em outro momento. posição adotada pelo jornal ou revista em concordância com sua ideologia,
Em geral, aceita-se que os textos jornalísticos, em qualquer uma de suas enquanto que os artigos assinados e as colunas transmitem as opiniões de
seções, devem cumprir certos requisitos de apresentação, entre os quais seus redatores, o que pode nos levar a encontrar, muitas vezes, opiniões
destacamos: uma tipografia perfeitamente legível, uma diagramação cuida- divergentes e até antagônicas em uma mesma página.
da, fotografias adequadas que sirvam para complementar a informação Embora estes textos possam ter distintas superestruturas, em geral se
organizam seguindo uma linha argumentativa que se inicia com a identifica-
Contém a descrição detalhada de um projeto que consiste em manipular o Nas primeiras, incorpora-se o enunciado de outro autor, sem modificações,
ambiente para obter uma nova informação, ou seja, são textos que tal como foi produzido. Ricardo Ortiz declara: "O processo da economia
descrevem experimentos. dirigida conduziu a uma centralização na Capital Federal de toda tramitação
referente ao comércio exterior'] Os dois pontos que prenunciam a palavra
O ponto de partida destes experimentos é algo que se deseja saber, mas de outro, as aspas que servem para demarcá-la, os traços que incluem o
que não se pode encontrar observando as coisas tais como estão; é neces- nome do autor do texto citado, 'o processo da economia dirigida - declara
sário, então, estabelecer algumas condições, criar certas situações para Ricardo Ortiz - conduziu a uma centralização...') são alguns dos sinais que
concluir a observação e extrair conclusões. Muda-se algo para constatar o distinguem frequentemente o discurso direto.
que acontece. Por exemplo, se se deseja saber em que condições uma
planta de determinada espécie cresce mais rapidamente, pode-se colocar Quando se recorre ao discurso indireto, relata-se o que foi dito por outro,
suas sementes em diferentes recipientes sob diferentes condições de em vez de transcrever textualmente, com a inclusão de elementos subordi-
luminosidade; em diferentes lugares, areia, terra, água; com diferentes nadores e dependendo do caso - as conseguintes modificações, pronomes
fertilizantes orgânicos, químicos etc., para observar e precisar em que pessoais, tempos verbais, advérbios, sinais de pontuação, sinais auxiliares,
circunstâncias obtém-se um melhor crescimento. etc.
A macroestrutura desses relatos contém, primordialmente, duas categorias: Discurso direto: ‘Ás raízes de meu pensamento – afirmou Echeverría -
uma corresponde às condições em que o experimento se realiza, isto é, ao nutrem-se do liberalismo’
registro da situação de experimentação; a outra, ao processo observado. Discurso indireto: 'Écheverría afirmou que as raízes de seu pensamento
Nesses textos, então, são utilizadas com frequência orações que começam nutriam -se do liberalismo'
com se (condicionais) e com quando (condicional temporal): Os textos monográficos recorrem, com frequência, aos verbos discendi
Se coloco a semente em um composto de areia, terra preta, húmus, a (dizer, expressar, declarar, afirmar, opinar, etc.), tanto para introduzir os
planta crescerá mais rápido. enunciados das fontes como para incorporar os comentários e opiniões do
emissor.
Quando rego as plantas duas vezes ao dia, os talos começam a mostrar
manchas marrons devido ao excesso de umidade. Se o propósito da monografia é somente organizar os dados que o autor
recolheu sobre o tema de acordo com um determinado critério de classifi-
Estes relatos adotam uma trama descritiva de processo. A variável tempo cação explícito (por exemplo, organizar os dados em tomo do tipo de fonte
aparece através de numerais ordinais: Em uma primeira etapa, é possível consultada), sua efetividade dependerá da coerência existente entre os
observar... em uma segunda etapa, aparecem os primeiros brotos ...; de dados apresentados e o princípio de classificação adotado.
advérbios ou de locuções adverbiais: Jogo, antes de, depois de, no mesmo
momento que, etc., dado que a variável temporal é um componente essen- Se a monografia pretende justificar uma opinião ou validar uma hipótese,
cial de todo processo. O texto enfatiza os aspectos descritivos, apresenta sua efetividade, então, dependerá da confiabilidade e veracidade das fontes
as características dos elementos, os traços distintivos de cada uma das consultadas, da consistência lógica dos argumentos e da coerência estabe-
etapas do processo. lecida entre os fatos e a conclusão.
O relato pode estar redigido de forma impessoal: coloca-se, colocado em Estes textos podem ajustar-se a diferentes esquemas lógicos do tipo
um recipiente ... Jogo se observa/foi observado que, etc., ou na primeira problema /solução, premissas /conclusão, causas / efeitos.
Não se separam as letras que formam os dígrafos CH, NH, LH, QU, Pontuação é o conjunto de sinais gráficos que indica na escrita as
GU. pausas da linguagem oral.
1- chave: cha-ve
aquele: a-que-le
PONTO
palha: pa-lha
O ponto é empregado em geral para indicar o final de uma frase decla-
manhã: ma-nhã
rativa. Ao término de um texto, o ponto é conhecido como final. Nos casos
guizo: gui-zo
comuns ele é chamado de simples.
Não se separam as letras dos encontros consonantais que apresentam
Também é usado nas abreviaturas: Sr. (Senhor), d.C. (depois de Cris-
a seguinte formação: consoante + L ou consoante + R
to), a.C. (antes de Cristo), E.V. (Érico Veríssimo).
2- emblema: em-ble-ma abraço: a-bra-ço
reclamar: re-cla-mar recrutar: re-cru-tar
flagelo: fla-ge-lo drama: dra-ma PONTO DE INTERROGAÇÃO
globo: glo-bo fraco: fra-co É usado para indicar pergunta direta.
implicar: im-pli-car agrado: a-gra-do Onde está seu irmão?
atleta: a-tle-ta atraso: a-tra-so
prato: pra-to Às vezes, pode combinar-se com o ponto de exclamação.
A mim ?! Que ideia!
Separam-se as letras dos dígrafos RR, SS, SC, SÇ, XC.
3- correr: cor-rer desçam: des-çam PONTO DE EXCLAMAÇÃO
passar: pas-sar exceto: ex-ce-to É usado depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas.
fascinar: fas-ci-nar Céus! Que injustiça! Oh! Meus amores! Que bela vitória!
Ó jovens! Lutemos!
Não se separam as letras que representam um ditongo.
4- mistério: mis-té-rio herdeiro: her-dei-ro
cárie: cá-rie VÍRGULA
A vírgula deve ser empregada toda vez que houver uma pequena pau-
Separam-se as letras que representam um hiato. sa na fala. Emprega-se a vírgula:
5- saúde: sa-ú-de cruel: cru-el • Nas datas e nos endereços:
rainha: ra-i-nha enjoo: en-jo-o São Paulo, 17 de setembro de 1989.
Largo do Paissandu, 128.
Não se separam as letras que representam um tritongo. • No vocativo e no aposto:
6- Paraguai: Pa-ra-guai Meninos, prestem atenção!
saguão: sa-guão Termópilas, o meu amigo, é escritor.
• Nos termos independentes entre si:
Consoante não seguida de vogal, no interior da palavra, fica na sílaba O cinema, o teatro, a praia e a música são as suas diversões.
que a antecede. • Com certas expressões explicativas como: isto é, por exemplo. Neste
7- torna: tor-na núpcias: núp-cias caso é usado o duplo emprego da vírgula:
técnica: téc-ni-ca submeter: sub-me-ter Ontem teve início a maior festa da minha cidade, isto é, a festa da pa-
absoluto: ab-so-lu-to perspicaz: pers-pi-caz droeira.
• Após alguns adjuntos adverbiais:
Consoante não seguida de vogal, no início da palavra, junta-se à sílaba No dia seguinte, viajamos para o litoral.
que a segue • Com certas conjunções. Neste caso também é usado o duplo emprego
8- pneumático: pneu-má-ti-co da vírgula:
gnomo: gno-mo Isso, entretanto, não foi suficiente para agradar o diretor.
psicologia: psi-co-lo-gia • Após a primeira parte de um provérbio.
O que os olhos não vêem, o coração não sente.
No grupo BL, às vezes cada consoante é pronunciada separadamente, • Em alguns casos de termos oclusos:
mantendo sua autonomia fonética. Nesse caso, tais consoantes ficam em Eu gostava de maçã, de pêra e de abacate.
sílabas separadas.
9- sublingual: sub-lin-gual RETICÊNCIAS
sublinhar: sub-li-nhar • São usadas para indicar suspensão ou interrupção do pensamento.
sublocar: sub-lo-car Não me disseste que era teu pai que ...
• Para realçar uma palavra ou expressão.
Hoje em dia, mulher casa com "pão" e passa fome...
Preste atenção nas seguintes palavras: • Para indicar ironia, malícia ou qualquer outro sentimento.
trei-no so-cie-da-de Aqui jaz minha mulher. Agora ela repousa, e eu também...
gai-o-la ba-lei-a
des-mai-a-do im-bui-a PONTO E VÍRGULA
ra-diou-vin-te ca-o-lho
• Separar orações coordenadas de certa extensão ou que mantém
te-a-tro co-e-lho
alguma simetria entre si.
du-e-lo ví-a-mos
"Depois, lracema quebrou a flecha homicida; deu a haste ao desconhe-
a-mné-sia gno-mo
cido, guardando consigo a ponta farpada. "
co-lhei-ta quei-jo
• Para separar orações coordenadas já marcadas por vírgula ou no seu
pneu-mo-ni-a fe-é-ri-co
interior.
dig-no e-nig-ma
Eu, apressadamente, queria chamar Socorro; o motorista, porém, mais
e-clip-se Is-ra-el
calmo, resolveu o problema sozinho.
mag-nó-lia
A conotação é a propriedade que possui uma palavra de ampliar-se Composição - processo em que ocorre a junção de dois ou mais radi-
no seu campo semântico, dentro de um contexto, podendo causar várias cais. São dois tipos de composição.
interpretações.
justaposição: quando não ocorre a alteração fonética (girassol,
sexta-feira);
Observe os exemplos
Denotação aglutinação: quando ocorre a alteração fonética, com perda de
As estrelas do céu. Vesti-me de verde. O fogo do isqueiro. elementos (pernalta, de perna + alta).
Conotação Derivação - processo em que a palavra primitiva (1º radical) sofre o
As estrelas do cinema. acréscimo de afixos. São cinco tipos de derivação.
O jardim vestiu-se de flores
O fogo da paixão prefixal: acréscimo de prefixo à palavra primitiva (in-útil);
sufixal: acréscimo de sufixo à palavra primitiva (clara-mente);
SENTIDO PRÓPRIO E SENTIDO FIGURADO parassintética ou parassíntese: acréscimo simultâneo de prefixo
e sufixo, à palavra primitiva (em + lata + ado). Esse processo é responsável
As palavras podem ser empregadas no sentido próprio ou no sentido pela formação de verbos, de base substantiva ou adjetiva;
figurado: regressiva: redução da palavra primitiva. Nesse processo forma-se
Construí um muro de pedra - sentido próprio substantivos abstratos por derivação regressiva de formas verbais (ajuda /
Maria tem um coração de pedra – sentido figurado. de ajudar);
A água pingava lentamente – sentido próprio.
imprópria: é a alteração da classe gramatical da palavra primitiva
("o jantar" - de verbo para substantivo, "é um judas" - de substantivo próprio
5. CLASSE E EMPREGO DE PALAVRAS. a comum).
Além desses processos, a língua portuguesa também possui outros
As palavras, em Língua Portuguesa, podem ser decompostas em vários processos para formação de palavras, como:
elementos chamados elementos mórficos ou elementos de estrutura das
palavras. Hibridismo: são palavras compostas, ou derivadas, constituídas
Exs.: por elementos originários de línguas diferentes (automóvel e monóculo,
cinzeiro = cinza + eiro grego e latim / sociologia, bígamo, bicicleta, latim e grego / alcalóide, al-
endoidecer = en + doido + ecer coômetro, árabe e grego / caiporismo: tupi e grego / bananal - africano e
predizer = pre + dizer latino / sambódromo - africano e grego / burocracia - francês e grego);
Os principais elementos móficos são: Onomatopéia: reprodução imitativa de sons (pingue-pingue, zun-
zum, miau);
RADICAL Abreviação vocabular: redução da palavra até o limite de sua
É o elemento mórfico em que está a ideia principal da palavra. compreensão (metrô, moto, pneu, extra, dr., obs.)
Exs.: amarelecer = amarelo + ecer
enterrar = en + terra + ar Siglas: a formação de siglas utiliza as letras iniciais de uma se-
pronome = pro + nome qüência de palavras (Academia Brasileira de Letras - ABL). A partir de
siglas, formam-se outras palavras também (aidético, petista)
PREFIXO
É o elemento mórfico que vem antes do radical.
Neologismo: nome dado ao processo de criação de novas pala-
vras, ou para palavras que adquirem um novo significado. pciconcursos
Exs.: anti - herói in - feliz
Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas EU e TU é obri- 10. Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos:
gatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de A mim, ninguém me engana.
sujeito. A ti tocou-te a máquina mercante.
5. Os pronomes oblíquos SE, SI, CONSIGO devem ser empregados Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonas-
somente como reflexivos. Considera-se errada qualquer construção em mo vicioso e sim ênfase.
que os referidos pronomes não sejam reflexivos:
Querida, gosto muito de SI. (errado)
Preciso muito falar CONSIGO. (errado) 11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivo,
Querida, gosto muito de você. (certo) exercendo função sintática de adjunto adnominal:
Preciso muito falar com você. (certo) Roubaram-me o livro = Roubaram meu livro.
Não escutei-lhe os conselhos = Não escutei os seus conselhos.
Observe que nos exemplos que seguem não há erro algum, pois os
pronomes SE, SI, CONSIGO, foram empregados como reflexivos: 12. As formas plurais NÓS e VÓS podem ser empregadas para representar
Ele feriu-se uma única pessoa (singular), adquirindo valor cerimonioso ou de mo-
Cada um faça por si mesmo a redação déstia:
O professor trouxe as provas consigo Nós - disse o prefeito - procuramos resolver o problema das enchentes.
Vós sois minha salvação, meu Deus!
6. Os pronomes oblíquos CONOSCO e CONVOSCO são utilizados
normalmente em sua forma sintética. Caso haja palavra de reforço, tais 13. Os pronomes de tratamento devem vir precedidos de VOSSA, quando
pronomes devem ser substituídos pela forma analítica: nos dirigimos à pessoa representada pelo pronome, e por SUA, quando
Queriam falar conosco = Queriam falar com nós dois falamos dessa pessoa:
Queriam conversar convosco = Queriam conversar com vós próprios. Ao encontrar o governador, perguntou-lhe:
Vossa Excelência já aprovou os projetos?
7. Os pronomes oblíquos podem aparecer combinados entre si. As com- Sua Excelência, o governador, deverá estar presente na inauguração.
binações possíveis são as seguintes:
me+o=mo me + os = mos 14. VOCÊ e os demais pronomes de tratamento (VOSSA MAJESTADE,
te+o=to te + os = tos VOSSA ALTEZA) embora se refiram à pessoa com quem falamos (2ª
lhe+o=lho lhe + os = lhos pessoa, portanto), do ponto de vista gramatical, comportam-se como
nos + o = no-lo nos + os = no-los pronomes de terceira pessoa:
vos + o = vo-lo vos + os = vo-los Você trouxe seus documentos?
lhes + o = lho lhes + os = lhos Vossa Excelência não precisa incomodar-se com seus problemas.
MENTIR SUMIR
Presente do indicativo minto, mentes, mente, mentimos, mentis, mentem Presente do indicativo sumo, somes, some, sumimos, sumis, somem
Presente do subjuntivo minta, mintas, minta, mintamos, mintais, mintam Presente do subjuntivo suma, sumas, suma, sumamos, sumais, sumam
Imperativo mente, minta, mintamos, menti, mintam Imperativo some, suma, sumamos, sumi, sumam
Conjugam-se como MENTIR: sentir, cerzir, competir, consentir, pressentir. Conjugam-se como SUMIR: subir, acudir, bulir, escapulir, fugir, consumir, cuspir
FUGIR
Presente do indicativo fujo, foges, foge, fugimos, fugis, fogem ADVÉRBIO
Imperativo foge, fuja, fujamos, fugi, fujam
Presente do subjuntivo fuja, fujas, fuja, fujamos, fujais, fujam
Advérbio é a palavra que modifica a verbo, o adjetivo ou o próprio ad-
IR vérbio, exprimindo uma circunstância.
Presente do indicativo vou, vais, vai, vamos, ides, vão
Pretérito imperfeito ia, ias, ia, íamos, íeis, iam
Os advérbios dividem-se em:
Pretérito perfeito fui, foste, foi, fomos, fostes, foram
Pretérito mais-que-perfeito fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram 1) LUGAR: aqui, cá, lá, acolá, ali, aí, aquém, além, algures, alhures,
Futuro do presente irei, irás, irá, iremos, ireis, irão nenhures, atrás, fora, dentro, perto, longe, adiante, diante, onde, avan-
Futuro do pretérito iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam te, através, defronte, aonde, etc.
Imperativo afirmativo vai, vá, vamos, ide, vão 2) TEMPO: hoje, amanhã, depois, antes, agora, anteontem, sempre,
Imperativo negativo não vão, não vá, não vamos, não vades, não vão nunca, já, cedo, logo, tarde, ora, afinal, outrora, então, amiúde, breve,
Presente do subjuntivo vá, vás, vá, vamos, vades, vão brevemente, entrementes, raramente, imediatamente, etc.
Pretérito imperfeito fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem 3) MODO: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, debalde, pior,
Futuro for, fores, for, formos, fordes, forem
melhor, suavemente, tenazmente, comumente, etc.
Infinitivo pessoal ir, ires, ir, irmos, irdes, irem
Gerúndio indo 4) ITENSIDADE: muito, pouco, assaz, mais, menos, tão, bastante, dema-
Particípio ido siado, meio, completamente, profundamente, quanto, quão, tanto, bem,
mal, quase, apenas, etc.
OUVIR 5) AFIRMAÇÃO: sim, deveras, certamente, realmente, efetivamente, etc.
Presente do indicativo ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem 6) NEGAÇÃO: não.
Presente do subjuntivo ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam 7) DÚVIDA: talvez, acaso, porventura, possivelmente, quiçá, decerto,
Imperativo ouve, ouça, ouçamos, ouvi, ouçam provavelmente, etc.
Particípio ouvido
Exemplos:
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
• Penso ESTAR PREPARADO = Penso QUE ESTOU PREPARADO.
Oração subordinada adjetiva é aquela que tem o valor e a função de
• Dizem TER ESTADO LÁ = Dizem QUE ESTIVERAM LÁ.
um adjetivo.
• FAZENDO ASSIM, conseguirás = SE FIZERES ASSIM,
Há dois tipos de orações subordinadas adjetivas:
conseguirás.
• É bom FICARMOS ATENTOS. = É bom QUE FIQUEMOS
1) EXPLICATIVAS: ATENTOS.
Explicam ou esclarecem, à maneira de aposto, o termo antecedente, • AO SABER DISSO, entristeceu-se = QUANDO SOUBE DISSO,
atribuindo-lhe uma qualidade que lhe é inerente ou acrescentando-lhe uma entristeceu-se.
informação. • É interesse ESTUDARES MAIS.= É interessante QUE ESTUDES
Deus, QUE É NOSSO PAI, nos salvará. MAIS.
Ele, QUE NASCEU RICO, acabou na miséria. • SAINDO DAQUI, procure-me. = QUANDO SAIR DAQUI, procure-
me.
2) RESTRITIVAS:
Restringem ou limitam a significação do termo antecedente, sendo
indispensáveis ao sentido da frase:
Pedra QUE ROLA não cria limo. 9. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL
As pessoas A QUE A GENTE SE DIRIGE sorriem.
Ele, QUE SEMPRE NOS INCENTIVOU, não está mais aqui. Concordância é o processo sintático no qual uma palavra determinante
se adapta a uma palavra determinada, por meio de suas flexões.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Oração subordinada adverbial é aquela que tem o valor e a função de Principais Casos de Concordância Nominal
um advérbio. 1) O artigo, o adjetivo, o pronome relativo e o numeral concordam em
gênero e número com o substantivo.
As orações subordinadas adverbiais classificam-se em: As primeiras alunas da classe foram passear no zoológico.
1) CAUSAIS: exprimem causa, motivo, razão: 2) O adjetivo ligado a substantivos do mesmo gênero e número vão
Desprezam-me, POR ISSO QUE SOU POBRE. normalmente para o plural.
O tambor soa PORQUE É OCO. Pai e filho estudiosos ganharam o prêmio.
3) O adjetivo ligado a substantivos de gêneros e número diferentes vai
2) COMPARATIVAS: representam o segundo termo de uma para o masculino plural.
comparação. Alunos e alunas estudiosos ganharam vários prêmios.
O som é menos veloz QUE A LUZ. 4) O adjetivo posposto concorda em gênero com o substantivo mais
Parou perplexo COMO SE ESPERASSE UM GUIA. próximo:
Trouxe livros e revista especializada.
3) CONCESSIVAS: exprimem um fato que se concede, que se admite: 5) O adjetivo anteposto pode concordar com o substantivo mais próxi-
POR MAIS QUE GRITASSE, não me ouviram. mo.
Os louvores, PEQUENOS QUE SEJAM, são ouvidos com agrado. Dedico esta música à querida tia e sobrinhos.
CHOVESSE OU FIZESSE SOL, o Major não faltava. 6) O adjetivo que funciona como predicativo do sujeito concorda com o
sujeito.
4) CONDICIONAIS: exprimem condição, hipótese: Meus amigos estão atrapalhados.
SE O CONHECESSES, não o condenarias. 7) O pronome de tratamento que funciona como sujeito pede o predica-
Que diria o pai SE SOUBESSE DISSO? tivo no gênero da pessoa a quem se refere.
Sua excelência, o Governador, foi compreensivo.
5) CONFORMATIVAS: exprimem acordo ou conformidade de um fato 8) Os substantivos acompanhados de numerais precedidos de artigo
com outro: vão para o singular ou para o plural.
Fiz tudo COMO ME DISSERAM. Já estudei o primeiro e o segundo livro (livros).
Vim hoje, CONFORME LHE PROMETI. 9) Os substantivos acompanhados de numerais em que o primeiro vier
precedido de artigo e o segundo não vão para o plural.
6) CONSECUTIVAS: exprimem uma consequência, um resultado: Já estudei o primeiro e segundo livros.
A fumaça era tanta QUE EU MAL PODIA ABRIR OS OLHOS. 10) O substantivo anteposto aos numerais vai para o plural.
Bebia QUE ERA UMA LÁSTIMA! Já li os capítulos primeiro e segundo do novo livro.
Tenho medo disso QUE ME PÉLO! 11) As palavras: MESMO, PRÓPRIO e SÓ concordam com o nome a
7) FINAIS: exprimem finalidade, objeto: que se referem.
Fiz-lhe sinal QUE SE CALASSE. Ela mesma veio até aqui.
Aproximei-me A FIM DE QUE ME OUVISSE MELHOR. Eles chegaram sós.
Eles próprios escreveram.
8) PROPORCIONAIS: denotam proporcionalidade: 12) A palavra OBRIGADO concorda com o nome a que se refere.
À MEDIDA QUE SE VIVE, mais se aprende. Muito obrigado. (masculino singular)
QUANTO MAIOR FOR A ALTURA, maior será o tombo. Muito obrigada. (feminino singular).
13) A palavra MEIO concorda com o substantivo quando é adjetivo e fica
9) TEMPORAIS: indicam o tempo em que se realiza o fato expresso na invariável quando é advérbio.
oração principal: Quero meio quilo de café.
ENQUANTO FOI RICO todos o procuravam. Minha mãe está meio exausta.
QUANDO OS TIRANOS CAEM, os povos se levantam. É meio-dia e meia. (hora)
7. ASSISTIR - morar, residir: 17. IR - quando indica tempo definido, determinado, requer a preposição A:
Assisto em Porto Alegre. Ele foi a São Paulo para resolver negócios.
• amparar, socorrer, objeto direto quando indica tempo indefinido, indeterminado, requer PARA:
O médico assistiu o doente. Depois de aposentado, irá definitivamente para o Mato Grosso.
• PRESENCIAR, ESTAR PRESENTE - objeto direto
Assistimos a um belo espetáculo. 18. CUSTAR - Empregado com o sentido de ser difícil, não tem pessoa
• SER-LHE PERMITIDO - objeto indireto como sujeito:
Assiste-lhe o direito. O sujeito será sempre "a coisa difícil", e ele só poderá aparecer na 3ª
pessoa do singular, acompanhada do pronome oblíquo. Quem sente di-
8. ATENDER - dar atenção ficuldade, será objeto indireto.
Atendi ao pedido do aluno. Custou-me confiar nele novamente.
• CONSIDERAR, ACOLHER COM ATENÇÃO - objeto direto Custar-te-á aceitá-la como nora.
Atenderam o freguês com simpatia.
Lembre-se que o padrão culto nada tem contra a simplicidade de ex- A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial, conforme já
pressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. De sublinhado na introdução deste capítulo. Pode-se definir como claro aquele
nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto a clareza
rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais
próprios da língua literária. características da redação oficial. Para ela concorrem:
a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que
Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um “padrão ofici- poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto;
al de linguagem”; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunica- b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento
ções oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita,
expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas como a gíria e o jargão;
sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível
utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, uniformidade dos textos;
2.1. Pronomes de Tratamento O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de
2.1.1. Breve História dos Pronomes de Tratamento Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:
O uso de pronomes e locuções pronominais de tratamento tem larga Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
tradição na língua portuguesa. De acordo com Said Ali, após serem incor- Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
porados ao português os pronomes latinos tu e vos, “como tratamento Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.
direto da pessoa ou pessoas a quem se dirigia a palavra”, passou-se a
empregar, como expediente linguístico de distinção e de respeito, a segun- As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido
da pessoa do plural no tratamento de pessoas de hierarquia superior. do cargo respectivo:
Prossegue o autor: Senhor Senador,
“Outro modo de tratamento indireto consistiu em fingir que se dirigia a Senhor Juiz,
palavra a um atributo ou qualidade eminente da pessoa de categoria supe- Senhor Ministro,
rior, e não a ela própria. Assim aproximavam-se os vassalos de seu rei com Senhor Governador,
o tratamento de vossa mercê, vossa senhoria (...); assim usou-se o trata-
mento ducal de vossa excelência e adotaram-se na hierarquia eclesiástica No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autori-
vossa reverência, vossa paternidade, vossa eminência, vossa santidade.” dades tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:
A Sua Excelência o Senhor
A partir do final do século XVI, esse modo de tratamento indireto já es- Fulano de Tal
tava em voga também para os ocupantes de certos cargos públicos. Vossa Ministro de Estado da Justiça
mercê evoluiu para vosmecê, e depois para o coloquial você. E o pronome 70064-900 – Brasília. DF
vós, com o tempo, caiu em desuso. É dessa tradição que provém o atual
emprego de pronomes de tratamento indireto como forma de dirigirmo-nos Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo
às autoridades civis, militares e eclesiásticas. (DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto
para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repe-
2.1.2. Concordância com os Pronomes de Tratamento tida evocação.
Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresen- Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para parti-
tam certas peculiaridades quanto à concordância verbal, nominal e prono- culares. O vocativo adequado é:
minal. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com Senhor Fulano de Tal,
quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), levam a concordância (...)
para a terceira pessoa. É que o verbo concorda com o substantivo que No envelope, deve constar do endereçamento:
integra a locução como seu núcleo sintático: “Vossa Senhoria nomeará o Ao Senhor
substituto”; “Vossa Excelência conhece o assunto”. Fulano de Tal
11. A frase correta de acordo com o padrão culto é: 17. Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma culta, se
(A) Não vejo mal no Presidente emitir medidas de emergência devido às respeitam as regras de pontuação.
chuvas. (A) Por sinal, o próprio Senhor Governador, na última entrevista, revelou,
(B) Antes de estes requisitos serem cumpridos, não receberemos recla- que temos uma arrecadação bem maior que a prevista.
mações. (B) Indagamos, sabendo que a resposta é obvia: que se deve a uma
(C) Para mim construir um país mais justo, preciso de maior apoio à sociedade inerte diante do desrespeito à sua própria lei? Nada.
cultura. (C) O cidadão, foi preso em flagrante e, interrogado pela Autoridade
(D) Apesar do advogado ter defendido o réu, este não foi poupado da Policial, confessou sua participação no referido furto.
culpa. (D) Quer-nos parecer, todavia, que a melhor solução, no caso deste
(E) Faltam conferir três pacotes da mercadoria. funcionário, seja aquela sugerida, pela própria chefia.
(E) Impunha-se, pois, a recuperação dos documentos: as certidões
12. A maior parte das empresas de franquia pretende expandir os negó- negativas, de débitos e os extratos, bancários solicitados.
cios das empresas de franquia pelo contato direto com os possíveis
investidores, por meio de entrevistas. Esse contato para fins de sele- 18. O termo oração, entendido como uma construção com sujeito e
ção não só permite às empresas avaliar os investidores com relação predicado que formam um período simples, se aplica, adequadamen-
aos negócios, mas também identificar o perfil desejado dos investido- te, apenas a:
res. (A) Amanhã, tempo instável, sujeito a chuvas esparsas no litoral.
(Texto adaptado) (B) O vigia abandonou a guarita, assim que cumpriu seu período.
Para eliminar as repetições, os pronomes apropriados para substituir (C) O passeio foi adiado para julho, por não ser época de chuvas.
as expressões: das empresas de franquia, às empresas, os investi- (D) Muito riso, pouco siso – provérbio apropriado à falta de juízo.
dores e dos investidores, no texto, são, respectivamente: (E) Os concorrentes à vaga de carteiro submeteram-se a exames.
(A) seus ... lhes ... los ... lhes
(B) delas ... a elas ... lhes ... deles Leia o período para responder às questões de números 19 e 20.
(C) seus ... nas ... los ... deles
(D) delas ... a elas ... lhes ... seu O livro de registro do processo que você procurava era o que estava
(E) seus ... lhes ... eles ... neles sobre o balcão.
13. Assinale a alternativa em que se colocam os pronomes de acordo 19. No período, os pronomes o e que, na respectiva sequência, remetem
com o padrão culto. a
(A) Quando possível, transmitirei-lhes mais informações. (A) processo e livro.
(B) Estas ordens, espero que cumpram-se religiosamente. (B) livro do processo.
(C) O diálogo a que me propus ontem, continua válido. (C) processos e processo.
(D) Sua decisão não causou-lhe a felicidade esperada. (D) livro de registro.
(E) Me transmita as novidades quando chegar de Paris. (E) registro e processo.
14. O pronome oblíquo representa a combinação das funções de objeto 20. Analise as proposições de números I a IV com base no período
direto e indireto em: acima:
(A) Apresentou-se agora uma boa ocasião. I. há, no período, duas orações;
(B) A lição, vou fazê-la ainda hoje mesmo. II. o livro de registro do processo era o, é a oração principal;
PROPRIEDADES DA ADIÇÃO
A adição de números inteiros possui as seguintes propriedades:
2º CASO: UM FATOR É POSITIVO E O OUTRO É NEGATIVO O número inteiro +1 chama-se neutro para a multiplicação.
Exemplos:
1) (+3) . (-4) = 3 . (-4) = (-4) + (-4) + (-4) = -12 4ª) COMUTATIVA
ou seja: (+3) . (-4) = -12 Observemos que: (+2). (-4 ) = - 8
e (-4 ) . (+2 ) = - 8
2) Lembremos que: -(+2) = -2 Portanto: (+2 ) . (-4 ) = (-4 ) . (+2 )
(-3) . (+5) = - (+3) . (+5) = -(+15) = - 15 Se a e b são números inteiros quaisquer, então: a . b = b . a, isto é, a
ou seja: (-3) . (+5) = -15 ordem dos fatores não altera o produto.
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, temos: ( + ) . ( - ) = - 5ª) DISTRIBUTIVA EM RELAÇÃO À ADIÇÃO E À SUBTRAÇÃO
(-).(+)=- Observe os exemplos:
Exemplos : (+3 ) . [( -5 ) + (+2 )] = (+3 ) . ( -5 ) + (+3 ) . (+2 )
(+5) . (-10) = -50 (+4 ) . [( -2 ) - (+8 )] = (+4 ) . ( -2 ) - (+4 ) . (+8 )
(+1) . (-8) = -8
(-2 ) . (+6 ) = -12 Conclusão:
(-7) . (+1) = -7 Se a, b, c representam números inteiros quaisquer, temos:
a) a . [b + c] = a . b + a . c
3º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS INTEIROS NEGATI- A igualdade acima é conhecida como propriedade distributiva da
VOS multiplicação em relação à adição.
Exemplo: (-3) . (-6) = -(+3) . (-6) = -(-18) = +18 b) a . [b – c] = a . b - a . c
isto é: (-3) . (-6) = +18 A igualdade acima é conhecida como propriedade distributiva da
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, temos: ( - ) . ( - ) = + multiplicação em relação à subtração.
Exercícios:
1) Achar três frações equivalentes às seguintes frações:
1 2
1) 2)
4 3
2 3 4 4 6 8
Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos (das três partes ha- Respostas: 1) , , 2) , ,
churamos 2).
8 12 16 6 9 12
Quando não for mais possível efetuar as divisões, dizemos que a fra- Exercícios. Calcular:
ção é irredutível. Exemplo:
2 5 1 5 1 2 1 1
18 : 2 9 : 3 3 1) + + 2) − 3) + −
= = 7 7 7 6 6 3 4 3
12 : 2 6 : 3 2
8 4 2 7
Respostas: 1) 2) = 3)
Fração irredutível ou simplificada 7 6 3 12
9 36
Exercícios: Simplificar 1) 2)
12 45 Multiplicação de Frações
Exemplo Para dividir duas frações conserva-se a primeira e multiplica-se pelo in-
2 4 verso da Segunda.
? ⇒ numeradores diferentes e denominadores diferentes 4 2 4 3 12 6
3 5 Exemplo: : = . = =
m.m.c.(3, 5) = 15 5 3 5 2 10 5
(15 : 3).2 (15.5).4 10 12
? = < (ordem crescente) Exercícios. Calcular:
15 15 15 15
Exercícios: Colocar em ordem crescente: 4 2 8 6 2 3 4 1
1) : 2) : 3) + : −
2 2 5 4 5 2 4 3 9 15 25 5 5 3 3
1) e 2) e 3) , e
5 3 3 3 6 3 5 20
2 2 4 5 Respostas: 1) 6 2) 3) 1
Respostas: 1) < 2) < 9
5 3 3 3
2) 12,75 Lê-se: "doze inteiros ♦ Z*− = ( 1; 2; 3; ... ) ; o zero e os negativos foram excluídos de Z.
Z*+ = { ... ; - 3; - 2; - 1 } ; o zero e os positivos foram excluídos de Z.
e setenta e cinco
centésimos". ♦
b) 0,38 - Lê-se: "trinta e oito centésimos". Ordenação dos Reais, Intervalos, Módulo
Para melhor entendermos os NÚMEROS REAIS, vamos inicialmente
c) 0,421 - Lê-se: "quatrocentos e vinte e um dar um resumo de todos os conjuntos numéricos.
milésimos".
1. Sucessivas ampliações dos campos numéricos
2) Um número decimal não muda o seu valor se acrescentarmos ou Você já tem algum conhecimento o respeito dos campos ou conjuntos
suprimirmos zeros â direita do último algarismo. numéricos com os quais iremos trabalhar nesta unidade. Mostraremos
Exemplo: 0,5 = 0,50 = 0,500 = 0,5000 " ....... como se ampliam sucessivamente esses conjuntos, a partir do conjunto N,
3) Todo número natural pode ser escrito na forma de número decimal, e também como se acrescentam outras propriedades para as operações
colocando-se a vírgula após o último algarismo e zero (ou zeros) a como elementos dos novos conjuntos.
sua direita.
Exemplos: 34 = 34,00... 176 = 176,00... 2. O CONJUNTO N E SUAS PROPRIEDADES
Seja o conjunto N: N = { 0, 1, 2, 3. ... , n, ...}
OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS
Você deve se lembrar que este conjunto tem sua origem a partir de
CORRESPONDÊNCIA ENTRE NÚMEROS E PONTOS DA RETA, conjuntos finitos e equipotentes: a uma classe de todos os conjuntos equi-
ORDEM, VALOR ABSOLUTO potentes entre si associou-se o mesmo cardinal, o mesmo número e a
Há números que não admitem representação decimal finita nem mesma representação ou numeral.
representação decimal infinita e periódico, como, por exemplo:
π = 3,14159265... 2.1. Propriedades das operações em N
Para expressar matematicamente as propriedades das operações em
2 = 1,4142135... N e nos sucessivos conjuntos, usaremos a notação usual e prática dos
3 = 1,7320508... quantificadores. São eles:
• x significa “qualquer que seja x é o quantificador universal e
5 = 2,2360679... significa “qualquer que seja”;
• x significo “existe x” é o quantificador existencial e significo
Estes números não são racionais: π ∈ Q, 2 ∈ Q, 3 ∈ Q, “existe”. O símbolo ∃ | x significa “existe um único x”.
5 ∈ Q; e, por isso mesmo, são chamados de irracionais.
Podemos então definir os irracionais como sendo aqueles números que ADIÇÃO MULTIPLICAÇÃO
possuem uma representação decimal infinita e não periódico. • Fechamento 1. Fechamento
∀ a, b ∈ N, a + b = c ∈ N ∀ a, b ∈ N, a . b = c ∈ N
Chamamos então de conjunto dos números reais, e indicamos com R,
o seguinte conjunto: • Comutativa 2. Comutativa
∀ a, b ∈ N, a + b = b + a ∀ a, b ∈ N, a . b = b . a
R= { x | x é racional ou x é irracional} • Associativo 3. Associativa
∀ a, b, c ∈ N, a + (b + c) = (a + b) + c ∀ a, b, c ∈ N, a . (b . c) = (a
Como vemos, o conjunto R é a união do conjunto dos números . b) . c
racionais com o conjunto dos números irracionais. • Elemento Neutro
∃ 0 ∈ N, tal que a N 4. Elemento Neutro
Usaremos o símbolo estrela (*) quando quisermos indicar que o a+0=0+a=a ∃ 1 ∈ N, tal que a N
número zero foi excluído de um conjunto. a.1=1.a=a
Distributiva da Multiplicação em Relação à Adição
Exemplo: N* = { 1; 2; 3; 4; ... }; o zero foi excluído de N. ∀ a, b, c ∈ N, a . (b + c) = a . b + a . c
2. Comutativa 2. Comutativa
∀ a, b ∈ Z, a + b = b + a ∀ a, b ∈ Z, a . b = b . a 3 3 8
∈ Q +
5 5 5 = 11 ∈ Q
3. Associativo 3. Associativa b) ⇒
8 2 10
∀ a, b, c ∈ Z, a + (b + c) = (a + b) + c ∀ a, b, c ∈ Z, a . (b . c) = (a . ∈ Q
b) . c 5
4. Elemento Neutro
∃ 0 ∈ Z, tal que ∀ a ∈ Z 4. Elemento Neutro
a+0=0+a=a ∃ 1 Z, tal que ∀ a ∈ Z
a.1=1.a=a
5. Elemento Oposto Aditivo
∀ a ∈ Z, ∃ - a ∈ Z, tal que
Conclui-se, então, que:
a + ( - a) = 0
Na reta numerada existe uma Infinidade de elementos de Q situados
Distributiva da Multiplicação em Relação à Adição
entre dois elementos quaisquer a e b de Q.
∀ a, b, c ∈ Z, a . (b + c) = a . b + a . c
O CONJUNTO Q CONTÉM Z E N
Vê-se que, em Z, a operação adição admite mais uma propriedade (5). Os elementos de Q são aqueles que podem ser escritos sob o forma
4. O CONJUNTO Q E SUAS PROPRIEDADES a
, com a e b ∈ Z e b ≠ Q.
Tanto em N como em Z, a operação 2 3 não é possível, pois ambos b
não admitem números fracionários. A ampliação de Z para Q, entretanto,
permite um fato novo: qualquer que seja o elemento de Q* ou Q – {0}, Ordem das palavras ou expressões no enunciado);
existe sempre, para esse elemento, um inverso multiplicativo. Pode-se observar facilmente que qualquer que seja o elemento de N
ou de Z, este estará em Q.
2 3 2 3 De fato:
Assim, por exemplo, para ∈ Q, existe ∈ Q tal que . = 1, o
3 2 3 2 2 4 6
que não é possível em N e Z. 2 ∈ N, mas 2 = = = = ... ∈ Q
Esse fato amplia uma propriedade para as operações em Q. 1 2 3
-3 -6 -9
Propriedades das operações em Q -3 ∈ N, mas −3 = = = = . . .∈ Q
1 2 3
ADIÇÃO MULTIPLICAÇÃO O esquema a seguir apresenta as relações entre os conjuntos N, Z e Q.
1. Fechamento 1. Fechamento
∀ a, b ∈ Q, a + b = c Q ∀ a, b ∈ Q, a . b = c ∈ Q
2. Comutativa 2. Comutativa
∀ a, b ∈ Q, a + b = b + a ∀ a, b ∈ Q, a . b = b . a
Observando a quadro apresentado, podemos notar que cada unidade Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade
de comprimento é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior. de volume é mil vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
Assim, podemos escrever: Assim, podemos escrever:
1 km = 10 hm 1 km3 = 1000 hm3
1m = 10 dm 1m3 = 1000 dm3
1 hm = 10 dam 1 hm3 = 1000 dam3
1 dm = 10 cm 1 dm3 = 1000 cm3
1 dam = 10 m 1 cm = 10 mm 1 dam3 = 1000 m3
MEDIDAS DE SUPERFÍCIE 1 cm3 = 1000 mm3
Medir uma superfície é compará-la com outra superfície tomada como
unidade. A medida de uma superfície é chamada área da superfície.
MEDIDAS DE CAPACIDADE
A unidade legal de medida da área de uma superfície é a área de um A capacidade, por ser um volume, pode ser medida em unidades volu-
quadrilátero cujos lados medem 1 metro e que tem a seguinte forma:
me, já estudadas. Todavia, uma unidade prática - o litro ( l ) – foi definida,
1m de acordo com a seguinte condição:
1 litro = 1 dm3
1m 1m
O metro quadrado, seus múltiplos e submúltiplos são apresentados no Múltiplos Unida Submúltiplos
quadro seguinte: de
Múltiplos Unida Submúltiplos Nome hectolitr decalit litro decilitr centilit mililitro
de o ro o ro
Nome quilôm hectôme decâm metro decím centím milímet
etro tro etro quadr etro etro ro Símbol hl dal l dl cl ml
quadr quadrad quadr ado quadr quadr quadra o
ado o ado ado ado do
Valor 100 l 10 l 1l 0,1 l 0,01 l 0,001 l
Símbo km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2 Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade
lo de capacidade é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
Assim, podemos escrever:
Valor 1 000 10 000 100 1 m2 0,01 0,000 0,0000 1 hl = 10 dal
000m2 m2 m2 m2 1 m2 01 m2 1dal = 10 litros
1 litro = 10 dl
Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade 1 dl = 10 cl
de área ê cem vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Assim, 1 cl = 10 ml
podemos escrever:
1 km2 = 100 hm2 MEDIDAS DE MASSA
1m2 = 100 dm2 A unidade legal adotada para medir a massa dos corpos é o quilo-
1 hm2 = 100 dam2 grama (kg). Na prática, costuma-se usar como unidade-padrão o grama (g),
1 dm2 = 100 cm2 que corresponde a milésima parte do quilograma, o grama, seus múltiplos e
1 dam2 = 100 m2 submúltiplos são apresentados no seguinte quadro:
1 cm2 = 100 mm2
No nosso problema, temos de dividir 660 em partes diretamente pro- 4.3 DIVISÃO PROPORCIONAL COMPOSTA
porcionais a 6 e 5, que são as horas que A e B trabalharam. Vamos analisar a seguinte situação: Uma empreiteira foi contratada pa-
Vamos formalizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber, e ra pavimentar uma rua. Ela dividiu o trabalho em duas turmas, prometendo
de y o que B tem a receber. pagá-las proporcionalmente. A tarefa foi realizada da seguinte maneira: na
primeira turma, 10 homens trabalharam durante 5 dias; na segunda turma,
Teremos então: 12 homens trabalharam durante 4 dias. Estamos considerando que os
X + Y = 660 homens tinham a mesma capacidade de trabalho. A empreiteira tinha $
29.400,00 para dividir com justiça entre as duas turmas de trabalho. Como
X Y fazê-lo?
= Essa divisão não é de mesma natureza das anteriores. Trata-se aqui
6 5
de uma divisão composta em partes proporcionais, já que os números
Esse sistema pode ser resolvido, usando as propriedades de obtidos deverão ser proporcionais a dois números e também a dois outros.
proporção. Assim: Na primeira turma, 10 homens trabalharam 5 dias, produzindo o mes-
mo resultado de 50 homens, trabalhando por um dia. Do mesmo modo, na
X + Y segunda turma, 12 homens trabalharam 4 dias, o que seria equivalente a
= Substituindo X + Y por 660,
6 + 5 48 homens trabalhando um dia.
Para a empreiteira, o problema passaria a ser, portanto, de divisão
660 X 6 ⋅ 660 diretamente proporcional a 50 (que é 10 . 5), e 48 (que é 12 . 4).
vem = ⇒ X = = 360
11 6 11
Para dividir um número em partes de tal forma que uma delas seja
proporcional a m e n e a outra a p e q, basta divida esse número em
Como X + Y = 660, então Y = 300
partes proporcionais a m . n e p . q.
Concluindo, A deve receber $ 360,00 enquanto B, $ 300,00.
4.2 INVERSAMENTE PROPORCIONAL Convém lembrar que efetuar uma divisão em partes inversamente
E se nosso problema não fosse efetuar divisão em partes diretamente proporcionais a certos números é o mesmo que fazer a divisão em partes
proporcionais, mas sim inversamente? Por exemplo: suponha que as duas diretamente proporcionais ao inverso dos números dados.
pessoas, A e B, trabalharam durante um mesmo período para fabricar e Resolvendo nosso problema, temos:
vender por $ 160,00 um certo artigo. Se A chegou atrasado ao trabalho 3 Chamamos de x: a quantia que deve receber a primeira turma; y: a
dias e B, 5 dias, como efetuar com justiça a divisão? O problema agora é quantia que deve receber a segunda turma. Assim:
dividir $160,00 em partes inversamente proporcionais a 3 e a 5, pois deve x y x y
ser levado em consideração que aquele que se atrasa mais deve receber = ou =
10 ⋅ 5 12 ⋅ 4 50 48
menos. x + y x
⇒ =
Dividir um número em partes inversamente proporcionais a outros 50 + 48 50
números dados é encontrar partes desse número que sejam direta- 29400 x
C o m o x + y = 2 9 4 0 0 , e n tã o =
mente proporcionais aos inversos dos números dados e cuja soma 98 50
reproduza o próprio número. 29400 ⋅ 50
⇒ x = ⇒ 1 5 .0 0 0
No nosso problema, temos de dividir 160 em partes inversamente pro- Portanto y = 14 400.
porcionais a 3 e a 5, que são os números de atraso de A e B. Vamos forma- Concluindo, a primeira turma deve receber $15.000,00 da empreiteira,
lizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber e de y o que B tem a e a segunda, $ 14.400,00.
receber. Observação: Firmas de projetos costumam cobrar cada trabalho
x + y = 160 usando como unidade o homem-hora. O nosso problema é um exemplo em
que esse critério poderia ser usado, ou seja, a unidade nesse caso seria
x y homem-dia. Seria obtido o valor de $ 300,00 que é o resultado de 15 000 :
= 50, ou de 14 400 : 48.
Teremos: 1 1 GRÁFICOS
3 5 SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL
Como já vimos, o sistema cartesiano ortogonal é composto por dois eixos
perpendiculares com origem comum e uma unidade de medida.
Resolvendo o sistema, temos:
x + y x x + y x
= ⇒ =
1 1 1 8 1
+
3 5 3 15 3
Mas, como x + y = 160, então
8 90
x 60
A resposta à pergunta "Mantendo o mesmo espaço percorrido, se au-
mentarmos a velocidade, o tempo aumentará?" é negativa. Vemos, então,
que as grandezas envolvidas são inversamente proporcionais.
2. PORCENTAGEM
REGRA DE TRÊS COMPOSTA O estudo da porcentagem é ainda um modo de comparar números
Vamos agora utilizar a regra de três para resolver problemas em que usando a proporção direta. Só que uma das razões da proporção é um
estão envolvidas mais de duas grandezas proporcionais. Como exemplo, fração de denominador 100. Vamos deixar isso mais claro: numa situação
vamos analisar o seguinte problema. em que você tiver de calcular 40% de $ 300,00, o seu trabalho será deter-
Numa fábrica, 10 máquinas trabalhando 20 dias produzem 2.000 pe- minar um valor que represente, em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso
ças. Quantas máquinas serão necessárias para se produzir 1 680 peças em pode ser resumido na proporção:
6 dias?
Como nos problemas anteriores, você deve verificar a natureza da pro- 40 x
porção entre as grandezas e escrever essa proporção. Vamos usar o =
mesmo modo de dispor as grandezas e os valores envolvidos.
100 300
Então, o valor de x será de $ 120,00.
Grandeza 1: Grandeza 2: Grandeza 3:
Sabendo que em cálculos de porcentagem será necessário utilizar
número de máquinas dias número de peças
sempre proporções diretas, fica claro, então, que qualquer problema dessa
natureza poderá ser resolvido com regra de três simples.
10 20 2000
3. TAXA PORCENTUAL
x 6 1680 O uso de regra de três simples no cálculo de porcentagens é um recur-
so que torna fácil o entendimento do assunto, mas não é o único caminho
Natureza da proporção: para estabelecer o sentido das setas é possível e nem sequer o mais prático.
necessário fixar uma das grandezas e relacioná-la com as outras.
Supondo fixo o número de dias, responda à questão: "Aumentando o Para simplificar os cálculos numéricos, é necessário, inicialmente, dar
número de máquinas, aumentará o número de peças fabricadas?" A res- nomes a alguns termos. Veremos isso a partir de um exemplo.
posta a essa questão é afirmativa. Logo, as grandezas 1 e 3 são diretamen- Exemplo:
te proporcionais. Calcular 20% de 800.
Agora, supondo fixo o número de peças, responda à questão: "Au- 20
Calcular 20%, ou de 800 é dividir 800 em 100 partes e tomar 20
mentando o número de máquinas, aumentará o número de dias neces- 100
sários para o trabalho?" Nesse caso, a resposta é negativa. Logo, as gran- dessas partes. Como a centésima parte de 800 é 8, então 20 dessas partes
dezas 1 e 2 são inversamente proporcionais. será 160.
Para se escrever corretamente a proporção, devemos fazer com que as Chamamos: 20% de taxa porcentual; 800 de principal; 160 de
setas fiquem no mesmo sentido, invertendo os termos das colunas conve- porcentagem.
nientes. Naturalmente, no nosso exemplo, fica mais fácil inverter a coluna Temos, portanto:
da grandeza 2. Principal: número sobre o qual se vai calcular a porcentagem.
10 6 2000 Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100 partes do principal.
Porcentagem: número que se obtém somando cada uma das 100
partes do principal até conseguir a taxa.
x 0 1680 A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao calcularmos uma
porcentagem de um principal conhecido, não é necessário utilizar a monta-
Agora, vamos escrever a proporção: gem de uma regra de três. Basta dividir o principal por 100 e tomarmos
tantas destas partes quanto for a taxa. Vejamos outro exemplo.
10 6 2000
= ⋅ Exemplo:
x 20 1680 Calcular 32% de 4.000.
(Lembre-se de que uma grandeza proporcional a duas outras é Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que é a centésima par-
proporcional ao produto delas.) te de 4 000. Agora, somando 32 partes iguais a 40, obtemos 32 . 40 ou 1
10 12000 10 ⋅ 33600 280 que é a resposta para o problema.
= ⇒x= = 28 Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar o resultado dessa
x 33600 12000 32
divisão por 32 é o mesmo que multiplicar o principal por ou 0,32.
100
Concluíndo, serão necessárias 28 máquinas.
Vamos usar esse raciocínio de agora em diante:
Regra de três composta é um processo prático utilizado para resolver
problemas que envolvem mais de duas grandezas proporcionais.
Porcentagem = taxa X principal
MÉDIA PONDERADA O ANO COMERCIAL - considera-se o ano comercial como base de cálculo,
isto é, o ano de 360 dias, subdividido em 12 meses de 30 dias cada. Assim, um
dia equivale à fração 1/360 do ano e um mês equivale à fração 1/ 12 do ano.
Ao tirarmos a média aritmética de varias quantidades, devemos levar
em considerações certas circunstancias que influem nos valores dessas
JURO SIMPLES EXATO
quantidades.
Considerando-se o ano civil para o cálculo do juro, deve-se contar o tempo
Para calcular a media aritmética ponderada, multiplicamos os números em seu número exato de dias.
pelos respectivos pesos e dividimos a soma desses produtos pela soma Exemplo: O juro de um capital aplicado de 17.3.19XI a 25.6.19XI, é calcula-
dos pesos. do sobre 100 dias, número exato de dias decorridos entre as duas datas.
Sendo n o número exato de dias durante os quais um capital C é colocado
Vamos calcular a media ponderada dos números 15, 20 e 32, atribuin-
a juros simples, à taxa i, obtém-se o juro calculando n/365, na fórmula (1) : J = C
do-lhes respectivamente os pesos 4, 3 e 2.
. i . n/365 ou J = C . i . n/366.
15 ⋅ 4 + 20 ⋅ 3 + 32 + 2 60 + 60 + 64 184
Mp = = = = 20,44 O juro assim calculado, é chamado de juro simples exato.
4+3+2 9 9
JURO SIMPLES COMERCIAL
Generalizando, calcular a média ponderada dos números N, N', N", ...... Adotando-se a convenção do ano comercial, deve-se computar o prazo de
atribuindo-lhes, respectivamente, os pesos p, p', p",... acordo com a mesma convenção, isto e, considerando-se cada mês como tendo
Np + N' p'+N" p"... 30 dias. Assim, por exemplo, de 17.3.Xl a 25.6.Xl deve-se contar 98 dias, da
Mp =
p + p'+p"+... seguinte maneira:
De 17.3 a 17.6 ...... 90 dias (3 meses)
De 17.6 a 25.6 ...... 8 dias
98 dias
MÉDIA HARMÔNICA Representando por n o número de dias de corridos entre as duas datas
e, calculando pelo processo acima temos que, um capital C aplicado à taxa
Calculamos a média harmônica de n números a, b, c,..., dividindo n pe- i durante esse prazo, é obtido calculando n/360 na fórmula (1), resultando
la soma dos inversos desses números. Assim: em J = C . i . n/360 (2)
n
Mh = Denominaremos o juro, assim calculado, de juro simples ordinário ou usual.
1 1 1
+ + + .... Como há tabelas que fornecem diretamente o número exato de dias decor-
a b c
ridos entre duas datas, na prática bancária, onde as operações, raramente, são
realiza das a prazo superior a 120 dias, usa-se, frequentemente, a fórmula (2),
Exemplos
tomando-se, contudo, para n, o número exato de dias.
Calcular a media harmônica dos números 2,3 e 4.
3 3 Fórmulas Derivadas
Mh = = = 2,77 Considerando a fórmula básica (1) para o cálculo do juro em regime simples
1 1 1 13
+ + de capitalização, podemos, por simples transformação algébrica, encontrar o
2 3 4 12 quarto termo ou valor da fórmula, desde que sejam dados os outros três, assim:
MÉDIA GEOMÉTRICA a) Para calcular o capital inicial: C=J/i.n
b) Para calcular a taxa de juros: i = J/C . n
Média geométrica ou proporcional de dois números é igual à raiz qua- c) Para calcular o prazo: n = J/C . i
drada do produto desses números. OBSERVAÇÕES:
Supõe-se que o juro e o principal são devidos apenas no fim do prazo de
Assim, a média geométrica entre 6 e 24 será: aplicação, a não ser que haja mudança de convenção.
O prazo de aplicação (n) deve estar expresso na mesma unidade de tempo,
Mg = 6 x24 = 12 na fórmula, a que se refere a taxa (i) considerada.
Exemplo 1 - Caso uma aplicação seja por 2 anos mas, a taxa de juros seja
expressa em semestre, devemos converter o prazo para semestres.
NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA
2. Taxa Percentual e Taxa Unitária
(PORCENTAGEM, TAXA DE PORCENTAGEM, LUCRO, FORMA PERCENTUAL - Neste caso, a taxa diz-se aplicada a centos do
PREJUÍZO, ACRÉSCIMO, DESCONTO, JUROS SIMPLES E capital, ou seja, ao que se obtém após dividir-se o capital por 100. A fórmula (1)
JUROS COMPOSTOS). tomaria, então, as seguintes formas:
J = C . i/100.n ou
Por definição, juro simples é aquele pago unicamente sobre o capital J = C/100 . i . n ou
inicial, ou principal, sendo diretamente proporcional a esse capital e ao J = C . i . n/100 ou
tempo em que este é aplicado. Pelo regime de capitalização simples o fator o que é o mesmo que:
de proporcionalidade é a taxa de juros por período, i. J = C . i . n/100 (3)
02) Resolva no conjunto R as seguintes equações incompletas do 2º ∆ = (2)2 – 4(1)(–48) = 4 + 192 = 196
grau:
a) x2 + x(2x – 15) = 0 − ( 2) ± 196 − 2 ± 14
b) (x – 4)(x + 3) + x = 52 x= =
c) (x + 3)2 + (x – 3)2 – 116 = 0
2(1) 2
d) (4 + 2x)2 – 16 = 0 12 16
e) ( t – 1 )2 = 3t + 1 x' = = 6 e x" = - = −8
f) (5 + x)2 – 10(x + 5) = 0 2 2
g) 3y(y + 1) + (y – 3)2 = y+9
h) 2x(x+1) = x(x + 5) + 3(12 – x) Como 6 ou – 8 são números reais, tanto um como outro valem para a
resposta.
03) Resolva no conjunto R as seguintes equações do 2.º grau: Resposta: O número pedido é 6 ou – 8.
a) x2 – x – 20 = 0 b) x2 – 7x + 12 = 0
2
c) 3y + 2y – 1 = 0 d) x2 + 6x + 9 = 0 2º exemplo: A diferença entre certo número natural e o seu inverso é
e) 9x2 – 6x + 5 = 0 f) –3t2 + t + 4 = 0 igual a 15/4. Calcular esse número.
g) x2 – 2x –1 = 0 h) 6y2 + y – 1 = 0 Solução:
i) u2 + 4u – 5 = 0 j) –16x2 + 8x –1= 0 1 15
l) x2 – 6x – 7 = 0 m) 2y2 – y + 1 = 0 Número: x Equação: x− =
x 4
04) Resolva no conjunto R as seguintes equações do 2º grau: 4x2 − 4 15x
a) x2 – 2x = 2x – 3 b) y2 – 2 – y = 0 Resolução: =
c) 2x2 = 5x – 6 d) t2 – t = t – 1 4x 4x
e) x2 – 3x = 4 f) 3y2 + y = y2 +1 a = 4; b = –15 e c=–4
g) x2 – 9 = 2x2 + 6x h) v2 + 9v + 16 = 3v2 – 2
∆ = (–15)2 – 4(4)(–4) = 225 + 64 = 289
RESPOSTAS
01) − ( − 15) ± 289 15 ± 17
a) S = { –1, 1 } b) S = { –9, 9 } x= =
2( 4 ) 8
c) S = { 0, 10 } d) S = { –2/3, 2/3 }
e) S = { 0, –7 } f) S = { 0, 5/3 } 32 2 1
x' = =4 e x' ' = - =−
g) S = { –3, 3 } h) S = { - 5, 5 } 8 8 4
i) S = { 0, 1/4 } j) S = { –6, 6 } Interpretação:
l) S = { 0, – 3/2 } m) S = ∅ O número – 1/4 não vale para a resposta, pois não é número natural.
n) S = { – 1, 1 } o) S = { 0, 1 } Resposta: 0 número pedido é 4.
p) S = { –1/5, 1/5 } 3º exemplo: Dados dois números naturais, o maior supera o menor em
02) 5 unidades. Sabendo-se que o produto deles é 14, determinar os dois
a) S = { 0, 5 } b) S = { – 8, 8 } números.
c) S = { – 7, 7 } d) S = { 0, – 4 } Solução:Menor número: x
e) S = { 0, 5 } f) S = { – 5, 5 } Maior número: x + 5
g) S = { 0, 1 } h) S = { – 6, 6 } Equação: x(x + 5) = 14
Resolução: x2 + 5x = 14
03) x2 + 5x – 14 = 0
a) S = { – 4, 5 } b) S = { 3, 4 } Resolvendo a equação encontramos as respostas: x' = 2 e x" = –7
c) S = { –1, 1/3 } d) S = {– 3 } Interpretação:
f) S = { – 1, 4/3 } O número –7 não vale para resposta, pois não é número natural. Logo,
e) S = ∅
devemos ter: x = 2 (menor) e x + 5 = 2 + 5 = 7 (maior).
h) S = { –1/2, 1/3 }
g) S={ 1 − 2 , 1+ 2 } Resposta: os números pedidos são 2 e 7.
1. GRÁFICO ESTATÍSTICO
O gráfico estatístico é uma forma de apresentação dos dados estatísti-
cos, cujo objetivo é o de produzir, no investigador ou no público cm geral,
uma impressão mais rápida e viva do fenômeno cm estudo, já que os
gráficos falam mais rápido à compreensão que as séries.
Para tornarmos possível uma representação gráfica, estabelecemos
uma correspondência entre os termos da série e determinada figura geomé-
trica, de tal modo que cada elemento da série seja representado por uma
figura proporcional. • Com o intuito de melhorar o aspecto visual, podemos sombrear ou
A representação gráfica de um fenômeno deve obedecer a certos re- hachurar o gráfico. Assim, o gráfico da Figura 4.3 toma o seguinte
quisitos fundamentais, para ser realmente útil: aspecto:
a. Simplicidade — o gráfico deve ser destituído de detalhes de
importância secundária, assim como de traços desnecessários que
possam levar o observador a uma análise morosa ou com erros.
b. Clareza — o gráfico deve possibilitar uma correta interpretação
dos valores representativos do fenômeno em estudo.
c. Veracidade — o gráfico deve expressar a verdade sobre o
fenômeno em estudo.
Os principais tipos de gráficos são os diagramas, os cartogramas e os
pictogramas.
1000
500
0
1984 85 86 87 88 89
figura 4.1
CONTRUÇÃO DE AERONAVES
BRASIL 1984 - 89
300
NOTAS:
unidades
200
• No exemplo dado, o zero foi indicado no eixo vertical, mas, por
100
razões óbvias, não foi indicado no eixo horizontal. Observe que o
0
zero, de modo geral, deverá ser indicado sempre que possível,
1984 85 86 87 88 89
especialmente no eixo vertical. Se, por alguma razão, for
FONTE: EMBRAER
impossivel tal indicação e se essa omissão puder levar o
observador a conclusões errôneas, é prudente chamar a atenção
para a omissão por um dos meios indicados nas Figuras 4.2, 4,3 e
FIGURA 4.7
4,4:
temos:
Goiás
203 - 360°
Santa Catarina ⇒ X1 = 248,2 ⇒ X1 = 248°
140 - X1
0 2 4 6 8 10 12 14
FONTE: IBGE x2 = 56,7 x2 = 57º
toneladas x3 = 35,4 x3 = 35º
x4 = 19,5 x4 = 20º
FIGURA 4.8
Com esses dados (valores em graus), marcamos num círculo de raio
NOTAS: arbitrário, com um transferidor, os arcos correspondentes, obtendo o gráfi-
• Sempre que os dizeres a serem inscritos são extensos, devemos co:
dar preferência ao gráfico em barras (séries geográficas e
especificas). Porém, se ainda assim preferirmos o gráfico em
colunas, os dizeres deverão ser dispostos de baixo para cima,
nunca ao contrário.
• A ordem a ser observada é a cronológica, se a série for histórica, e
a decrescente, se for geográfica ou categórica.
• A distância entre as colunas (ou barras), por questões estéticas,
não deverá ser menor que a metade nem maior que os dois terços
da largura (ou da altura) dos retângulos.
NOTAS:
2.3. Gráfico em colunas ou em barras múltiplas • O gráfico em setores só deve ser empregado quando há, no máximo,
Este tipo de gráfico é geralmente empregado quando queremos sete dados.
representar, simultaneamente, dois ou mais fenômenos estudados • Se a série já apresenta os dados percentuais, obtemos os
com o propósito de comparação. respectivos valores em graus multiplicando o valor percentual por
3,6.
Exemplo:
BALANÇA COMERCIAL 3. GRÁFICO POLAR
BRASIL — 1984-88 É o gráfico ideal para representar séries temporais cíclicas, isto é, sé-
ESPECIFICAÇÃO VALOR (US$ 1.000.000) ries temporais que apresentam em seu desenvolvimento determinada
1984 1985 1986 1987 1988 periodicidade, como, por exemplo, a variação da precipitação pluviométrica
Exportação (FOB) 27.00 25.63 22.34 26.22 33.789 ao longo do ano ou da temperatura ao longo do dia, a arrecadação da Zona
5 9 8 4 Azul durante a semana, o consumo de energia elétrica durante o mês ou o
Importação 13.91 13.15 14.14 15.05 14.605 ano, o número de passageiros de uma linha de ônibus ao longo da semana
6 3 4 2 etc.
FONTE: Ministério da Economia.
O gráfico polar faz uso do sistema de coordenadas polares.
US$ milhão
BALANÇA COMERCIAL Exemplo: Dada a série:
40000
PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA
30000
20000
MUNICÍPIO DE RECIFE — 1989
10000 MESES PRECIPITAÇÃO MESES (mm)
0
1984 1985 1986 1987 1988 Janeiro 174,8
Fevereiro 36,9
exportação Março 83,9
FONTE: Ministério daeconomia
4. CARTOGRAMA
O cartograma é a representação sobre uma carta geográfica.
GENERALIDADES
EQUAÇÃO LINEAR
Uma equação é dita linear quando for de primeiro grau em relação às
suas variáveis. Genericamente, representamo-la assim:
NOTA:
• Quando os números absolutos a serem representados forem muito a1x1 + a2x2 + ... + anxn = b
grandes, no lugar de pontos podemos empregar hachuras.
X1, x2, x3, ..., xn são as variáveis.
Sistema linear
Exemplos: 2 ⋅ 3 +1 ⋅ 0 −1 ⋅ 1 = 5
6 0 1 É um conjunto de m (m ≥1) equações lineares a n incógnitas.
a1 = 2
a 2 = 3
Veja como se representa um sistema linear:
a11x1 + a12x2 + ... + a1nxn = b1
a) 2x1 + 3x2 - x3 - 4x4 = -5 a 3 = − 1 a21x1 + a22x2 + ... + a2nxn = b2
a = −4 . . ... . .
4 . . ... . .
b = −5 . . ... . .
a 1 = 3 am1x1 + am2x2 + ... + amnxn = bm
a 2 = 2 Solução de um sistema linear
Chama-se solução de um sistema linear ao conjunto ordenado ou
b) 3x + 2y – z + 5w = 8 a 3 = − 1
a = 5 ênupla que, por sua vez, é a solução de todas as equações desse sistema,
4 simultaneamente.
Exemplo:
b = 8
2x - 3y + 4z = 8
Equação linear homogênea O sistema linear 5x - 4y + 2z = 3
Equação linear homogênea é a equação linear onde o termo x + y - z = 0
independente é nulo, isto é:
admite como solução a ênupla: (1, 2, 3) Faça a verificação.
b = 0
Classificação dos sistemas lineares quanto ao número de
soluções
Genericamente, representamo-la deste modo:
determinado
possível (uma única solução)
a1x1 + a2x2 + ... + anxn = 0 (ou compatível) indeterminado
(mais de uma solução)
Sistema Linear
Exemplos: impossível
a) 4x1 + 2x2 - 3x3 = 0 (ou incompatível) nenhuma solução
b) 5x - 3y + 7z = 0 Exemplos:
Énupla ou conjunto ordenado 2x1 + x 2 = 8
Énupla ou conjunto ordenado é o nome que recebe a solução de uma 2)
equação linear a n incógnitas. x1 − x 2 = 1
sistema possível e determinado (única solução: x1 = 3 e x2 = 2)
Exemplo:
Consideremos a equação : 2x1 + x2 – x3 = 5, onde a1i = 2, a2 = 1 e a3 = - Faça a verificação, substituindo x1 e x2 pelos seus respectivos valores.
3) { 2 x 1 + x 2 = 5
1.
x1 = 3 sistema possível e indeterminado (mais de uma solução)
É fácil verificar que ela é verdadeira para x2 = 0 pois
Faça a verificação, atribuindo a x2 valores numéricos diferentes:
x = 1 5 − x2
3 2x1 = 5 − x2 ⇒ x1 =
Dizemos, então, que a solução (3, 0, 1) é uma ênupla ou conjunto 2
ordenado da equação 2x1 + x2 – x3 = 5. x2 + x1 = 7
Mas essa solução não é única; (5, 3, 8), (2, 1, 0), etc ... são
4)
também énuplas dessa mesma equação. 2x2 + 2x1 = 6
(5, 3, 8) ⇒ 2 . 5 + 1. 3 - 1. 8 = 5 sistema impossível (nenhuma solução)
Observe:
(2,1,0) ⇒ 2 . 2 + 1. 1 - 1. 010= 5 3 8 Faça a verificação, simplificando a segunda equação.
4 1 0
Sistema linear homogêneo
É o sistema em que o termo independente de todas as equações é
Atividades
igual a zero,
Noções acerca de equações lineares b1 = b2 = b3 = ... = bm = 0
isto é:
Assinale V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmações:
α) 2x + 3x = 4 é uma equação linear com incógnitas x e y
β) 4x2 - 5y = 5 é uma equação linear com incógnitas x e y
Todo sistema linear homogêneo é compatível, pois a ênupla (0, 0, 0,
χ) 4x - 7y + 2z + 5w = 3 é uma equação linear com incógnitas x, y, z
..., 0) é solução do sistema.
ew
δ) -7x + 2y = 3 é uma equação linear com incógnitas x e y cujos
coeficientes são -7 e 2, e o termo independente é 3
ε) (0, 2) é solução da equação linear 5x+2y = 2 3. MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES.
φ) (3, 2) é solução da equação linear 2x - 5y = -4
γ) (3, -3) é solução da equação linear 3x + 2y = 7 Matrizes de um sistema linear
η) 2x + 3y = 7 é uma equação que tem infinitas São duas as matrizes de um sistema linear: uma incompleta e outra
completa.
Exemplo:
Resolução: D=0
• Cálculo do determinante D, relativo aos coeficientes das incógnitas:
2 −3 4
D=0
o sistema poderá ser possível e indeterminado ou impossível ;
D= 5 −4 2 = 19 ≠ 0 ⇒ D ≠ 0 dependerá de Dx e Dy.
1 −1 1 Determinemos Dx e Dy:
Dado um sistema de n equações lineares com n incógnitas, se o 10 6
Dx = =0 ⇒ Dx = 0
determinante dos coeficientes das incógnitas não for nulo, então o sistema 5 3
é possível e determinado (uma única solução). (Teorema de Cramer)
Portanto, o sistema dado tem uma única solução. 4 10
Dy = =0 ⇒ Dy = 0
• Cálculo dos determinantes Dx, Dy e Dz: 2 5
x y z b
D = 0 , Dx = 0 e Dy = 0
2 −3 4 8 D=0
5 −4 2 3
1 1 −1 0
O sistema é possível e indeterminado, isto é, admite infinitas soluções.
8 −3 4 2 8 4
2x - 8y = 9
Dx = 3 − 4 2 = 19 Dy = 5 3 2 = 38 •
3x - 12y = 13
0 1 −1 1 0 −1
2 -8
2 −3 8 ⇒ D= =0⇒D= 0
2 - 12
Dz = 5 − 4 3 = 57
o sistema poderá ser possível e indeterminado ou impossível;
1 1 0 dependerá de Dx e Dy.
Determinemos Dx e Dy:
• Valores das incógnitas: 9 -8
Dx = = −4 ⇒ Dx ≠ 0
Dx 19 Dy 38 13 - 12
x= = =1 y= = =2
D 19 D 19
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2 9 Conclusão:
Dy = =9 ⇒ Dy ≠ 0 O sistema será possível e indeterminado para n = 3 e m = 16.
3 13
ÂNGULOS: MEDIDA, CLASSIFICAÇÃO, OPERAÇÕES
D = 0 , Dx ≠ 0 e Dy ≠ 0 COM MEDIDAS DE ÂNGULOS. SEMELHANÇA DE
TRIÂNGULOS: TEOREMA DE TALES. RELAÇÕES
o sistema é impossível, isto é, não admite nenhuma solução. MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO. TEOREMA DE
PITÁGORAS E SUAS APLICAÇÕES.
Aplicações da discussão
a) Determinar o valor de m de modo que o sistema seguinte 1.POSTULADOS
seja possível, determinado (solução única): a) A reta é ilimitada; não tem origem nem extremidades.
mx + 6y = 5 b) Na reta existem infinitos pontos.
c) Dois pontos distintos determinam uma única reta (AB).
2x + 3y = 7
Condição resolutiva:
D≠0 S.P.d. 2. SEMI-RETA
Um ponto O sobre uma reta divide-a em dois subconjuntos,
Donde: denominando-se cada um deles semi-reta.
m 6
D=
2 3
≠ 0 ⇒ 3m - 12 ≠ 0 ⇒ 3m ≠ 12 ⇒ m≠ 4
Logo: AB ∩ BA = AB
n 3 24
D= = 0 ⇒ 6n - 24 = 0 ⇒ 6n = 24 ⇒ n = ⇒ A intersecção das duas semi-retas define o segmento
8 6 6 AB .
⇒ n=4
Condição resolutiva:
D = 0 e ∀ Dxi, Dxi = 0 S.P.i
⇒
Portanto:
4 -8
D= = 0 ⇒ - 48 + 16n = 0 ⇒ 16n = 48
2n - 12 b) ANGULO RASO
É formado por semi-retas opostas.
⇒ n=3
m -8
Dx = = 0 ⇒ - 12m + 192 = 0 ⇒ - 12m = 192
24 - 12
⇒ m = 16
4 m
Dy = =0 ⇒ 96 - 2mn = 0
2n 24
c) ANGULOS SUPLEMENTARES
São ângulos que determinam por soma um ângulo raso.
Como n = 3 e m = 16, então:
96 – 2 . 16 . 3 = 0 ⇒ 96 – 96 = 0 ⇒ 0=0
d) CONGRUÊNCIA DE ÂNGULOS
O conceito de congruência é primitivo. Não há definição. lntuitivamente,
quando imaginamos dois ângulos coincidindo ponto a ponto, dizemos que
possuem a mesma medida ou são congruentes (sinal de congruência:
≅ ).
j) ANGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICE
São ângulos formados com as semi-retas apostas duas a duas.
Ângulos apostos pelo vértice são congruentes (Teorema).
e) ÂNGULO RETO
k) TEOREMA FUNDAMENTAL SOBRE RETAS PARALELAS
Considerando ângulos suplementares e congruentes entre si, diremos
Se uma reta transversal forma com duas retas de um plano ângulos
que se trata de ângulos retos.
correspondentes congruentes, então as retas são paralelas.
f) MEDIDAS
1 reto↔90° (noventa graus)
1 raso ↔2 retos ↔180°
) )
1° ↔60' (um grau - sessenta minutos) a ≅ m
) )
1' ↔60" (um minuto - sessenta segundos) b ≅n
) ) ângulos correspondentes congruentes
As subdivisões do segundo são: décimos, centésimos etc. c ≅ p
) )
d ≅ q
Consequências:
a) ângulos alternos congruentes:
) ) ) )
d ≅ n = 180 0 (alternos a ≅ p (alternos
) ) ) )
c ≅ m = 180 0 internos) b ≅ q externos)
90o = 89o 59’ b) ângulos colaterais suplementares:
) )
g) ÂNGULOS COMPLEMENTARES a + q = 180 o
São ângulos cuja soma é igual a um reto. ) ) ( colaterais externos )
b + p = 180 o
) )
d + m = 180 o
) ) (colaterai s internos)
c + n = 180 o
l) EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
5) Determine o complemento de 34°15'34".
Resolução:
h) REPRESENTAÇÃO 89° 59' 60"
x é o ângulo; (90° - x) seu complemento e (180° - x) seu suplemento. - 34° 15' 34"
55° 44' 26"
Resp.: 55° 44' 26"
Consequências:
) )
A + A ex = 180° ) ) )
) ) ) ⇒ Aex = B + C
Resolução:
A + B + C = 180°
De acordo com a figura seguinte, teremos pelo enunciado:
Analogamente:
â + â = 320° ⇔ 2â = 320° ⇔ â = 160° ) ) )
Bex = A + C
Sendo b a medida dos ângulos agudos, vem: ) ) )
) ) ⇒ Cex = B + A
a + b = 180° ou 160° + b) = 180°
)
b = 20°
Soma dos ângulos externos:
Resp.: Os ângulos obtusos medem 160° e os agudos 20°. ) ) )
A ex + B ex + C ex = 360 °
5) Na figura, determine x.
G é o baricentro
Propriedade: AG = 2GM
BG = 2GN
CG = 2GP
6. – Desigualdades
Teorema: Em todo triângulo ao maior lado se opõe o maior ângulo e
Obs. : Se o triângulo possui os 3 ângulos menores que 90°, é vice-Versa.
acutângulo; e se possui um dos seus ângulos maior do que 90°, é Em qualquer triângulo cada lado é menor do que a soma dos outros
obtusângulo. dois.
3. - Congruência de triângulos 7. - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Dizemos que dois triângulos são congruentes quando os seis a) Sendo 8cm e 6cm as medidas de dois lados de um triângulo,
elementos de um forem congruentes com os seis elementos determine o maior número inteiro possível para ser medida do
correspondentes do outro. terceiro lado em cm.
Resolução:
) )
A ≅ A' AB ≅ A' B'
) )
B ≅ B ' e BC ≅ B ' C '
) )
C ≅ C ' AC ≅ A' C'
x < 6 + 8 ⇒ x < 14
⇔ ∆ABC ≅ ∆A' B' C'
4. - Critérios de congruência 6 < x + 8 ⇒ x > -2 ⇒ 2 < x < 14
8 < x + 6 ⇒x > 2
LAL: Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois lados e
o ângulo entre eles congruentes. Assim, o maior numero inteiro possível para medir o terceiro lado é 13.
LLL: Dois triângulos serão congruentes se possuírem os três
lados respectivamente congruentes. b) O perímetro de um triângulo é 13 cm. Um dos lados é o dobro do
ALA : Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois outro e a soma destes dois lados é 9 cm. Calcule as medidas
ângulos e o lado entre eles congruentes. dos lados.
LAAO : Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois Resolução:
ângulos e o lado oposto a um deles congruentes.
5. - Pontos notáveis do triângulo
ϕ) O segmento que une o vértice ao ponto médio do lado oposto é
denominado MEDIANA.
a + b + c = 13
a = 2b 3b = 9
a + b = 9
1. - Número de diagonais
Se = 360°
4. – Quadriláteros
b) Trapézio:
"Dois lados paralelos".
AB // DC
Resolução:
a) 80° + x = 120° ⇒ x = 40°
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Paralelogramo:
“Lados opostos paralelos dois a dois”.
AB // DC e AD // BC
AB EF MN
= = = ...
CD GH PQ
Propriedades: AC EG MP
111. Lados opostos congruentes. = = = ...
112. Ângulos apostos congruentes. BC FG NP
113. Diagonais se encontram no ponto médio etc...
3. CRITÉRIOS DE SEMELHANÇA
a) (AA~ ) Dois triângulos possuindo dois ângulos correspondentes
congruentes são semelhantes.
b) (LAL~) Dois triângulos, possuindo dois lados proporcionais e os
ângulos entre eles formados congruentes, são semelhantes.
Propriedades: c) (LLL) Dois triângulos, possuindo os três lados proporcionais, são
semelhantes.
• Todas as do paralelogramo.
• Diagonais congruentes.
Representação:
) )
Losango: A ≅ A'
"Paralelogramo com os quatro lados congruentes". ) )
∆ABC ~ ∆A' B' C' ⇔ B ≅ B' e
) )
C ≅ C '
AB BC AC
= = = k
A' B' B' C' A' C'
razão de semelhança
Exemplo: calcule x
Propriedades:
• Todas as do paralelogramo.
• Diagonais são perpendiculares.
• Diagonais são bissetrizes internas.
Resolução:
Quadrado: ∆ABC ~ ∆MNC ⇔
"Retângulo e losango ao mesmo tempo".
AB AC x 9
= ⇒ = ∴x = 6
MN MC 4 6
4. RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
Na figura:
AH HB
∆ AHB ~ ∆ CHA ⇔ = ⇔
• CH HA
2
⇔ AH = CH ⋅ HB
ou h2 = m . n (III)
Consequências:
δ 2 =PA . PB=PM . PN
(I) + (II) vem:
c 2 + b 2 = am + an ⇔
⇔ c 2 + b 2 = a (m + n ) ⇔
a
⇔ c2 +b2 = a2
O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. 6. POLÍGONOS REGULARES
a) Quadrado:
Exemplo:
Na figura, M é ponto médio de BC , Â = 90°
e M̂ = 90°. Sendo AB = 5 e AC = 2, calcule Al.
b) Triângulo equilátero:
b) Paralelogramo:
S=b.h
AC = l 3 (lado do triângulo)
OA = R (raio do círculo) b ⋅h
OH = a (apótema do triângulo) S=
Relações: 2
c) Triângulo:
• AO = 2 OH ⇒ R = 2a
(o raio é o dobro do apótema)
l3 = R 3 d) Losango:
D⋅d
1) (lado em função do raio) S=
2
c) Área:
l 23 3
S =
4
(área do triângulo equilátero em função do lado)
c) Hexágono regular:
e) Trapézio:
S=
(B + b )h
2
AB = l 6 (lado do hexágono)
OA = OB = R (raio do círculo)
OM = a (apótema)
Relações:
∆ OAB é equilátero ⇒ a=
R 3
2
7. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
OM é altura ∆ OAB ⇒ a) Num triângulo retângulo os catetos medem 9 cm e 12 cm. Calcule
Área: as suas projeções sobre a hipotenusa.
⇒ 3R 2 3 Resolução:
S = 6 ⋅ S ∆ ABC S=
2
a) Retângulo: S=b.h
⇒ a2 =122 + 92 ⇒ a = 15 cm
b) C2 = a . m ⇒ 92 = 15 . m ⇒ m = 5,4
cm
c) b2 = a . n ⇒ 122 = 15 . n ⇒ n = 9,6
cm
b) As diagonais de um losango medem 6m e 8m. Calcule o seu Cálculos:
perímetro: Ab = área do polígono da base.
Resolução:
A l = soma das áreas laterais.
A T = A l + 2A b (área total).
V = Ab . h (volume)
1. – CUBO
O cubo é um prisma onde todas as faces são quadradas.
l 2 = 42 = 32 ⇒ l = 5m AT = 6 . a2 (área total)
V = a3 (volume)
P = 4 X 5 m = 20 m
O perímetro é: a = aresta
c) Calcule x na figura:
d) Calcule a altura de um triângulo equilátero cuja área é 9 3 m2: 2. - PARALELEPÍPEDO RETO RETÂNGULO
Resolução:
l2 3 l2 3
S= ⇒9 3= ∴ l = 6m
4 4
l 3 6 3
h= ⇒h= ∴ h=3 3 m
2 2
dimensões a, b, c
(área total)
4. GEOMETRIA PLANA: ÁREAS E PERÍMETROS. AT = 2 ( ab + ac + bc )
5. GEOMETRIA ESPACIAL: ÁREAS E VOLUMES.
A T = 2A b + A l
( área total )
V = Ab ⋅h ( volume )
1. - CILINDRO EQUILÁTERO
Quando a secção meridiana do cilindro for quadrada, este será
equilátero.
AT = Al + Ab (área total)
Logo:
(volume) A l = 2π R ⋅ 2R = 4π R 2
1
V = Ab ⋅ h A T = 2 ⋅ π R 2 + 4π R 2 = 6π R 2
3
V = π R 2 ⋅ 2R = 2π R 3
Tetraedro de aresta a :
g2 = h2 + R2
a 6 A l = πRg (área lateral)
h= ( altura )
3 A b = πR 2
(área da base)
1
a3 2 v= ⋅ Ab ⋅h (volume)
V= 3
12 ( volume )
1. - CONE EQUILÁTERO
C) CILINDRO CIRCULAR RETO Se o ∆ ABC for equilátero, o cone será denominado equilátero.
As bases são paralelas e circulares; possui uma superfície lateral.
A b = πR 2
( área da base)
1 (volume)
V = πR 3 3
3 4 . 5 = 20
5 . 5 .
5 = 125
Solução:
Aplicações a) 5 ! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120
1) Calcular: 5! 5 ⋅ 4!
a) A7,1 b) A7,2 c) A7,3 d) A7,4 b) = =5
4! 4!
8! 8 ⋅7 ⋅6!
Solução: c) = = 56
a) A7,1 = 7 c) A7,3 = 7 . 6 . 5 = 210 6! 6!
b) A7,2 = 7 . 6 = 42 d) A7,4 = 7 . 6 . 5 . 4 = 840 11! + 10 ! 11 ⋅ 10 ! + 10 ! 10 ! (11 + 1)
d) = = = 12
10 ! 10! 10 !
2) Resolver a equação Ax,3 = 3 . Ax,2. n! n ⋅ ( n - 1)( n - 2 )!
Solução: e) = = n2 − n
x . ( x - 1) . ( x – 2 ) = 3 . x . ( x - 1) ⇒ (n - 2)! ( n - 2 )!
⇒ x ( x – 1) (x –2) - 3x ( x – 1) =0
∴ x( x – 1)[ x – 2 – 3 ] = 0 2) Obter n, de modo que An,2 = 30.
Solução:
x = 0 (não convém) Utilizando a fórmula, vem :
ou n! n ( n - 1) ( n - 2) !
x = 1 ( não convém) = 30 ⇒ = 30 ∴
(n - 2)! (n - 2)!
ou
x = 5 (convém) n=6
n2 – n – 30 = 0 ou
S = {5}
n = –5 ( não convém)
3) Quantos números de 3 algarismos distintos podemos 3) Obter n, tal que: 4 . An-1,3 = 3 . An,3.
escrever com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9? Solução:
4 ⋅ ( n - 1 )! n! 4 ⋅ ( n - 3 )! n!
Solução: = 3⋅ ⇒ = 3⋅ ∴
Essa mesma aplicação já foi feita, usando-se o principio funda- ( n - 4) ! ( n - 3) ! ( n - 4) ! ( n - 1) !
mental da contagem. Utilizando-se a fórmula, o número de arranjos
simples é: 4 ⋅ ( n - 3 )( n - 4 ) ! n ( n - 1) !
= 3⋅
A9, 3 =9 . 8 . 7 = 504 números ( n - 4) ! ( n - 1) !
Observação: Podemos resolver os problemas sobre arranjos
∴ 4n − 12 = 3n ∴ n = 12
simples usando apenas o principio fundamental da contagem.
Exercícios ( n + 2 )! - ( n + 1)!
4) Obter n, tal que : =4
1) Calcule: n!
a) A8,1 b) A8,2 c ) A8,3 d) A8,4 Solução:
( n + 2 ) ( n +1) ⋅ n !- ( n + 1 ) ⋅ n !
2) Efetue: = 4∴
A 8,2 + A 7,4
n!
a) A7,1 + 7A5,2 – 2A4,3 – A 10,2 b)
A 5,2 − A10,1 n ! ( n + 1 ) ⋅ [n + 2 - 1]
3) Resolva as equações: ⇒ =4
a) Ax,2 = Ax,3 b) Ax,2 = 12 c) Ax,3 = 3x(x – 1) n!
n + 1 = 2 ∴n =1
FATORIAL ∴ (n + 1 )2 = 4
Definição: n + 1 = –2 ∴ n = –3 (não convém )
3) Calcule: Fórmula:
Aplicações
12 ! 7!
a) c) 1) Considere a palavra ATREVIDO.
10 ! 3! 4! a) quantos anagramas (permutações simples) podemos
7! + 5! 8! - 6! formar?
b) d)
5! 5! b) quantos anagramas começam por A?
c) quantos anagramas começam pela sílaba TRE?
d) quantos anagramas possuem a sílaba TR E?
Pn = n ! e) quantos anagramas possuem as letras T, R e E juntas?
4) Simplifique: f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em
n! n! consoante?
a) d)
( n - 1) ! n ( n - 1) !
Solução:
b)
( n + 2 )! n ! e)
5M ! - 2 ( M - 1 ) !
a) Devemos distribuir as 8 letras em 8 posições disponíveis.
2
[( n + 1 ) ! ] M! Assim:
n ! + ( n + 1)!
c)
n!
5) Obtenha n, em:
(n + 1)!
a) = 10 b) n!+( n - 1)! = 6 ( n - 1)! Ou então, P8 = 8 ! = 40.320 anagramas
n!
n (n - 1)!
c) =6 d) (n - 1)! = 120 b) A primeira posição deve ser ocupada pela letra A; assim,
(n - 2)! devemos distribuir as 7 letras restantes em 7 posições, Então:
1 n
6) Efetuando − , obtém-se:
n ! (n + 1)!
1 2n + 1
a) d)
(n + 1) ! (n + 1) !
c) Como as 3 primeiras posições ficam ocupadas pela sílaba
1 TRE, devemos distribuir as 5 letras restantes em 5 posições. Então:
b) e) 0
n!
n ! ( n + 1) !
c)
n -1
7) Resolva as equações:
a) Ax,3 = 8Ax,2 b) Ax,3 = 3 . ( x - 1) d) considerando a sílaba TRE como um único elemento,
(n + 2) ! + (n + 1) ! devemos permutar entre si 6 elementos,
8) Obtenha n, que verifique 8n ! =
n +1
Introdução:
Consideremos os números de três algarismos distintos formados
com os algarismos 1, 2 e 3. Esses números são :
123 132 213 231 312 321
5! 5 ⋅ 4 ⋅ 3!
p5(3,1,1) = = = 20 anagramas
3 ! 1! 1! 3!
{
{
e nesta ordem?
d) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas e Assim,1 temos:2 1 1
nesta ordem? 5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2!
p5(2,1,1) = = 60 anagramas
e) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas? 2!
f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em
consoante?
2) Quantos anagramas da palavra MOLEZA começam e
terminam por vogal? TRIGONOMETRIA: RESOLUÇÃO DE TRIÂNGULOS
3) Quantos anagramas da palavra ESCOLA possuem as QUAISQUER.
vogais e consoantes alternadas?
4) De quantos modos diferentes podemos dispor as letras da 1. ARCOS E ÂNGULOS
palavra ESPANTO, de modo que as vogais e consoantes Arco de circunferência é cada uma das duas partes em que
apareçam juntas, em qualquer ordem? uma circunferência fica dividida por dois de seus pontos (A e B).
5) obtenha o número de anagramas formados com as letras Ângulo central é definido a partir de um arco determinado na
da palavra REPÚBLICA nas quais as vogais se circunferência. Seja a circunferência de centro O, que intercepta as
mantenham nas respectivas posições. semi-retas a e b nos pontos A e B, respectivamente. A cada arco
AB corresponde, portanto, um único ângulo central AÔB.
4. ARCO TRIGONOMÉTRICO
Um ponto M, no ciclo trigonométrico, é associado aos números
Exemplos: na forma:
1) Transformar 45° em radianos:
180º π 45º⋅π π
⇒ x= = rd
45º x 180º 4
2π
2) Expressar em graus, rd:
3
2π 2 ⋅ 180º
rd = = 120º
3 3 a = AM = a + k . 360° ou
a = AM = a + k . 2 π ( k ∈ Z)
3. CICLO TRIGONOMÉTRICO
Vamos representar no sistema cartesiano ortogonal uma circun- Observe os valores de k:
ferência de centro O, origem A e raio igual a 1, dividida em 4 qua- k = 0 1ª determinação positiva a= α
drantes iguais. k = 1 2ª determinação positiva a= α + 2π
k=2 3ª determinação positiva a= α + 4π
e assim sucessivamente. ..
k = -1 1ª determinação negativa a= α – 2π
k = -2 2ª determinação negativa a= α – 4π
Observações:
1) 0 ≤ α < 2 π é a menor determinação.
2) a = α + k . 2 π é chamada expressão geral.
A origem do ciclo trigonométrico é o ponto A, onde os arcos de 3) Arcos côngruos são arcos cujas medidas diferem de
sentido anti-horário serão positivos e os arcos de sentido horário múltiplo de 2 π (360°) . Têm a mesma origem e a mesma
serão negativos. extremidade.
Todo número real tem associado no ciclo trigonométrico um
ponto. Exemplos:
Observe os quadrantes: 1) Dado o arco de 893°, qual é a sua menor determinação e a
sua expressão geral?
893° 360º
173° 2
5. a) 1º Q b) 1º Q c) 3ºQ d) 2ºQ e) 4º Q
5π 3π π
6. a) rd b) rd c) rd
4 2 5
5π 4π
d) rd e) rd Conclusões:
3 3
a) O domínio é D(f) = lR.
17π b) O conjunto imagem é
7. rd
4 Im(f) = {y ∈ lR | - 1 ≤ y ≤ 1}
8. 1º Q c) O nome da curva é
co-senóide.
5. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS d) O período é 2 π rd.
SENO
A função seno é definida pela ordenada do ponto M no ciclo tri- TANGENTE
gonométrico. No caso, a ordenada de M é OM'.
A função tangente é definida pelo segmento orientado AT .
sen x = OM'
tg x = AT
Conclusões:
π
a) O domínio é D(f) = x ∈ lR | x ≠ + kπ (k ∈ Z)
2
b) O conjunto imagem é lm(f) = {y ∈lR| y ≤ -1ou y ≥ 1}
a) O domínio é D(f) = c) O nome da curva é secantóide.
π d) O período é igual a 2 π ou 360º.
x ∈ lR | x ≠ + kπ
2
b) O conjunto imagem é lm(f) = lR CO-SECANTE
c) O nome da curva é tangentóide. A função co-secante é definida pela função:
d) O período é igual a π ou 180º. 1
f(x) = cosec x =
sen x
Veja o gráfico de y = cossec x:
CO-TANGENTE
A função co-tangente é definida pelo segmento orientado BD .
Podemos mostrar que:
Conclusões:
a) O domínio é D(f) = {x ∈ lR | x ≠ kπ } (k ∈ Z)
cos x b) O conjunto imagem é lm(f) = {y ∈lR| y ≤ -1ou y ≥ 1}
cotg x = c) O nome da curva é co-secantóide.
sen x
d) O período é igual a 2 π ou 360º.
Conclusões:
a) O domínio é D(f) = {x ∈ lR | x ≠ kπ } ( k ∈ Z)
b) O conjunto imagem é lm(f) = lR | OM' |2 + | OM" |2 = 1
c) O nome da curva é co- tangentóide.
d) O período é igual a π ou 180º. sen2x + cos2x =1
Exemplo:
4
Sabendo-se que sen a = e 90° < a < 180°, calcular as
5
demais funções trigonométricas:
a) cálculo de cos a: O seno e a cossecante são iguais, para arcos suplementares
sen2a + cos2a =1 (soma igual a 180°).
2
4 16 25 − 16 9
+ cos 2 a = 1 ∴ cos 2a = 1 − = = b) Do 3º quadrante para o 1º quadrante:
5
25 25 25 sen ( π + x ) = – sen x
9 3 cos ( π + x ) = – cos x
cos a = - = − ( a do 2º quadrante) tg ( π + x ) = + tg x
25 5
b) cálculo da tg a: sec ( π + x ) = – sec x
4 cotg ( π + x ) = + cotg x
sen a 4 cosec ( π + x ) = – cosec x
tg a = = 5 =−
cos a 3 3
−
5
c) Cálculo da cotg a:
1 3
cotg a = =−
tg a 4
d) cálculo da sec a:
1 5
sec a = =−
cos a 3 A tangente e a cotangente são iguais, para arcos explementares
(diferença igual a 180°).
Para se calcular a secante, a cossecante e a cotangente, O co-seno e a secante são iguais, para arcos replemenlares
usamos as relações fundamentais. (soma igual a 360°).
x
Sendo cos 2x = 2 cos2x -1, então cos x = 2 cos2 - 1.
2
x 1 + cos x
cos =±
2 2
π π
1º quadrante: ⇒ x= +2k π
Analogamente: 6 6
π 5π 5π
x 1 - cos x 2º quadrante: π – = ⇒ x= +2 k π
sen =± 6 6 6
2 2 Resposta:
π 5π
x ∈ lR | x = + 2kπ ou x ∈ lR x = + 2kπ ( k ∈ Z )
x 1 − cos x 6 6
tg =±
2 1 + cos x
15. INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
2º PROBLEMA: Inequações trigonométricas são desigualdades envolvendo
x funções trigonométricas.
Dada tg , calcular sen x, cos x e tg x: Exemplo:
2
2 − tg x 2
Resolver a inequação : sen x >
Sendo tg 2x = temos que: 2
1 - tg 2 x π 3π
O x varia de a , ou seja:
x 4 4
2 − tg
2 π 3π
tg x = <x<
x 4 4
1 - tg 2
2
Demonstra-se que:
x x
2 − tg 1 - tg 2
sen x = 2 cos x = 2
x x
1 + tg 2 1 + tg 2
2 2
Espaço amostral:
Dado um fenômeno aleatório, isto é, sujeito ás leis do acaso, chamamos
espaço amostral ao conjunto de todos os resultados possíveis de ocorrerem.
Vamos indica-lo pela letra E.
EXEMPLOS:
Lançamento de um dado e observação da face voltada para cima:
• função arc co-seno E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
É a função definida por :
Lançamento de uma moeda e observação da face voltada para cima :
y = arc cos x E = {C, R}, onde C indica cara e R coroa.
Evento:
Chama-se evento a qualquer subconjunto do espaço amostral. Tome-
mos, por exemplo, o lançamento de um dado :
• ocorrência do resultado 3: {3}
• ocorrência do resultado par: {2, 4, 6}
• ocorrência de resultado 1 até 6: E (evento certo)
• ocorrência de resultado maior que 6 : φ (evento impossível)
y = arc tg x
π π
x ∈ lR e – < y<
2 2
• Intersecção de dois eventos - Dados os eventos A e B, chama-se in-
tersecção de A e B ao evento formado pelos resultados de A e de B.
Indica-se por A ∩ B.
OBSERVAÇÕES: 2
1) Dizemos que n(A) é o número de casos favoráveis ao evento A e n(E) o P( A ) =
número de casos possíveis. 3
2) Esta definição só vale se todos os elementos do espaço amostral
tiverem a mesma probabilidade. 8) No lançamento de um dado, qual a probabilidade de obtermos na
3) A é o complementar do evento A. face voltada para cima um número primo?
Propriedades: Solução:
Espaço amostral : E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} ⇒ n(E) = 6
Evento A : A = {2, 3, 5} ⇒ n(A) = 3
n( A ) 3 1
Assim: P ( A ) = = ⇒ P( A ) =
n(E ) 6 2
Aplicações
4) No lançamento de duas moedas, qual a probabilidade de obtermos 9) No lançamento de dois dados, qual a probabilidade de se obter
cara em ambas? soma dos pontos igual a 10?
Solução:
Espaço amostral: Solução:
E = {(C, C), (C, R), (R, C), (R,R)} ⇒ n(E).= 4 Considere a tabela, a seguir, indicando a soma dos pontos:
Temos:
n ( A ∩ B) 1
P(B / A ) = =
n (A) 13
2) Jogam-se um dado e uma moeda. Dê a probabilidade de obtermos Esta relação não ê uma função de A em B, pois associa a x1 c A dois
cara na moeda e o número 5 no dado. elementos de B: y1 e y2.
NOTAÇÃO Im ( f ) = B
Considere a função seguinte, dada pelo diagrama Euler-Venn:
Exemplo:
Esta função será denotada com f e as associações que nela ocorrem serão Im ( f ) = { 3, 5 } = B
denotadas da seguinte forma:
y2 = f ( x 1): indica que y2 é a imagem de x1 pela f
y2 = f ( x 2): indica que y2 é a imagem de x2 pela f FUNCÃO BIJETORA
y3 = f ( x 3): indica que y3 é a imagem de x3 pela f Uma função f definida de A em B, quando injetora e sobrejetora ao mesmo
x y ponto
f ( -1 ) = 2 ( -1 ) –1 = - 3 -1 -3 ( -1, -3)
f(0)=2. 0 -1=0 0 -1 ( 0, -1)
f(1)=2. 1 -1=1 1 1 ( 1, 1)
f(2)=2. 2 -1=3 2 3 ( 2, 3)
f(3)=2. 3 -1=5 3 5 ( 3, 5)
Como essa função é injetora e sobrejetora, dizemos que é bijetora.
FUNÇÃO INVERSA
Seja f uma função bijetora definida de A em B, com x ε A e y ε R, sendo
(x, y) ε f. Chamaremos de função inversa de f, e indicaremos por f -1, o conjun-
to dos pares ordenados (y, x) ε f -1 com y ε B e x ε A.
Exemplo:
f é definida de R em R, sendo y = 2x
Para determinarmos f -1 basta trocarmos x por y e y por x.
observe:
y = 2x → x = 2y
x
Isolando y em função de x resulta: y =
2
Exemplo: Achar a função inversa de y = 2x
Solução:
a) Troquemos x por y e y Por x; teremos: x = 2y Os pontos A, B, C, D e E formam o gráfico da função.
x
b) Expressemos o novo y em função do novo x ; teremos y = e OBSERVAÇÃO
2 Se tivermos para o domínio o intervalo [-1,3], teremos para gráfico de f(x) =
x
então: f −1( x ) = 2x - 1 um segmento de reta infinitos pontos).
2
GRÁFICOS
SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL
Como já vimos, o sistema cartesiano ortogonal é composto por dois eixos
perpendiculares com origem comum e uma unidade de medida.
• SINAIS:
1
x ε [ -2, - [ ⇒ f(x)<0
3
1
x ε ]- ,3] ⇒ f(x)>0
3
FUNÇÃO IDENTIDADE
É a função de lR em lR definida por
f(x) = x
x y=f(x)=x
O gráfico a) representa uma função, pois qualquer que seja a reta traçada -2 -2
paralelamente a y, o gráfico é interceptado num único ponto, o que não acontece -1 -1
com b e C. 0 0
1 1
FUNÇÂO CRESCENTE 2 2
Consideremos a função y = 2x definida de R em R. Atribuindo-se valores
para x, obtemos valores correspondentes para y e os representamos no plano Observe; seu gráfico é uma reta que contém as bissetrizes do 1º e 3º qua-
cartesiano: drantes.
D=R CD = R lm = R
Exemplos:
a) f(x) = 2x –1 b) f(x) = 2 - x
c) f(x) = 5x
Observações
1) quando b = 0 a função recebe o nome de função linear.
2) o domínio de uma função afim é R: D = R
3) seu conjunto imagem é R: lm = R
4) seu gráfico é uma reta do plano cartesiano.
FUNÇÃO COMPOSTA
Dadas as funções f e g de R em R definidas por FUNÇÃO MODULAR
f ( x ) = 3x e g ( x ) = x2 temos que: Consideremos uma função f de R em R tal que, para todo x ε lR,
f(1)=3.1=3 tenhamos f ( x ) = | x | onde o símbolo | x | que se lê módulo de x, significa:
f(2)=3.2=6
f ( a ) = 3 . a = 3 a (a ε lR) x, se x ≥0
x =
f ( g ) = 3 . g = 3 g (g ε lR) - x, se x<0
f [ g( x )] =3.g( x ) esta função será chamada de função modular.
Gráfico da função modular:
⇒ f [ g ( x ) ] = 3x 2
g ( x ) = x2
função composta de f e g
Esquematicamente:
Exemplos:
a) f(x) = 3x2 + 5x + 2
b) f(x) = x2 - 2x
c) f(x) = -2x2 + 3 função par: f(x) = f (-x ) função ímpar: f(-x) = -f(x)
d) f(x) = x2
Seu gráfico e uma parábola que terá concavidade voltada "para cima" se a EXERCICIOS
> 0 ou voltada "para baixo" se a < 0. 01) Das funções de A em B seguintes, esquematizadas com diagramas
de Euler-Venn, dizer se elas são ou não sobrejetoras, injetoras, bije-
Exemplos: toras.
f ( x ) = x2 - 6x + 8 (a = 1 > 0) a) b)
c) d)
f ( x ) = - x2 + 6x - 8 (a = -1 < 0)
RESPOSTAS
x
a) y = b) y = x + 2
3
c) y = 3 x d) y = 3x + 5
FUNÇÃO DO 1º GRAU
FUNCÃO LINEAR
Uma função f de lR em lR chama-se linear quando é definida pela equação
do 1º grau com duas variáveis y = ax , com a ε lR e a ≠ 0.
Exemplos:
f definida pela equação y = 2x onde f : x → 2x
Respostas: f definida pela equação y = -3x onde f : x → -3x
1) D ( f ) = ] -3, 3 ] e lm ( f ) = ]-1, 2 ]
2) D ( f ) = ] -4, 3 [ e lm ( f ) = [-2, 3 [ GRÁFICO
3) D ( f ) = ] -3, 3 [ e lm ( f ) = ] 1, 3 [
Num sistema de coordenadas cartesianas podemos construir o gráfico de
4) D ( f ) = [ -5, 5 [ e lm ( f ) = [-3, 4 [
uma função linear.
5) D ( f ) = [-4, 5 ] e lm ( f ) = [ -2, 3 ]
6) D ( f ) = [ 0, 6 ] e lm ( f ) = [ 0, 4[ Para isso, vamos atribuir valores arbitrários para x (que pertençam ao do-
mínio da função) e obteremos valores correspondentes para y (que são as
03) observar os gráficos abaixo, dizer se as funções são crescentes ou imagens dos valores de x pela função).
decrescentes e escrever os intervalos correspondentes: A seguir, representamos num sistema de coordenadas cartesianas os pon-
tos (x, y) onde x é a abscissa e y é a ordenada.
Vejamos alguns exemplos:
Construir, num sistema cartesiano de coordenadas cartesianas, o gráfico da
função linear definida pela equação: y = 2x.
x=1 → y=2(1)=2
x = -1 → y = 2(-1 ) = -2
x = 2 → y = 2( 2 ) = 4
x = -3 → y = 2(-3) = -6
x y
1 2 → A ( 1, 2)
-1 -2 → B (-1, -2)
2 4 → C ( 2, 4)
-3 -6 → D ( -3, -4)
x y → pontos ( x , y)
0 -1 → A ( 0, -1)
1 0 → B ( 1, 0)
-1 -2 → C ( -1, -2)
2 1 → D ( 2, 1)
-3 -4
→ E ( -3, -4)
Outro exemplo:
Construir o gráfico da função y = -2x + 1.
Solução:
x=0 → y = -2(0) + 1 = 0 + 1 = 1
x=1 → y = -2(1) + 1 = -2 + 1 = -1
x = -1 → y = -2(-1) +1 = 2 + 1 = 3
x=2 → y = -2(2) + 1 = -4 + 1 = -3
x = -2 → y = -2(-2)+ 1 = 4 + 1 = 5
x y → pontos ( x , y)
0 1 → A ( 0, 1)
1 -1 → B ( 1, -1)
-1 3 → C ( -1, 3)
2 -3 → D ( 2, -3)
O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D , ...... chama-se gráfico da
-2 5 E ( -2, 5)
função linear y = -3x. →
Conclusão: Gráfico
O gráfico de uma função linear ê a reta suporte dos infinitos pontos A, B, C,
D, .... e que passa pelo ponto origem 0.
Observação
Como uma reta é sempre determinada por dois pontos, basta
representarmos dois pontos A e B para obtermos o gráfico de uma função linear
num sistema de coordenadas cartesianas.
FUNÇÃO AFIM
Uma função f de lR em lR chama-se afim quando é definida pela equação
do 1º grau com duas variáveis y = ax + b com a,b ε R e a ≠ 0.
Exemplos:
f definida pela equação y = x +2 onde f : x → x + 2
f definida pela equação y = 3x -1onde f : x → 3x - 1
A função linear é caso particular da função afim, quando b = 0.
FUNÇÃO DO 1º GRAU
GRÁFICO As funções linear e afim são chamadas, de modo geral, funções do 1º grau.
Para construirmos o gráfico de uma função afim, num sistema de coorde- Assim são funções do primeiro grau:
nadas cartesianas, vamos proceder do mesmo modo como fizemos na função f definida pela equação y = 3x
linear. f definida pela equação y = x + 4
Assim, vejamos alguns exemplos, com b ≠ 0. f definida pela equação y = -x
Construir o gráfico da função y = x - 1 f definida pela equação y = -4x + 1
Observações:
Na função Constante, f (R) = { c } ; o conjunto imagem é unitário.
A função constante não é sobrejetora, não é injetora e não é bijetora; e, em
conseqüência disto, ela não admite inversa.
Exemplo:
Consideremos a função y = 3, na qual a = 0 e b = 3
Atribuindo valores para x ε lR determinamos y ε lR a) para x = 2 obtém-se y = 0
xε R y = 0X + 3 y ε lR {x, y} b) para x > 2 obtém-se para y valores positivos, isto é, y > 0.
-3 y = 0.(-3)+ 3 y=3 {-3, 3} c) para x < 2 obtém-se para y valores negativos, isto é, y < 0.
-2 y = 0.(-2) + 3 y=3 {-2, 3}
-1 y = 0.(-1) + 3 y=3 {-1, 3} Resumindo:
0 y = 0. 0 + 3 y=3 {0, 3} ∀ x ε lR | x > 2 ⇒ y >0
1 y = 0. 1 + 3 y=3 {1 , 3}
2 y = 0. 2 + 3 y=3 { 2, 3} ∀ x ε lR | x < 2 ⇒ y<0
∀ x ε lR | x = 2 ⇒ y =0
Você deve ter percebido que qualquer que seja o valor atribuído a x, y será
sempre igual a 3. Esquematizando:
Representação gráfica:
2º CASO: a < 0
Consideremos a função y = - x + 6, onde a = -2 e b = 6.
FUNÇÃO IDENTIDADE
Consideremos a função f de R em R tal que, Para todo x ε R, tenhamos
f(x) = x; esta função será chamada função identidade.
Observemos algumas determinações de imagens na função identidade.
x = 0 ⇒ f ( 0 ) = 0 ⇒ y = 0; logo, (0, 0) é um ponto do gráfico dessa
função.
x = 1 ⇒ f ( 1) = 1 ⇒ y = 1; logo (1, 1) é um ponto do gráfico dessa
função. Observando o gráfico podemos afirmar:
x = -1 ⇒ f (-1) =-1 ⇒ y = -1; logo (-1,-1) é um ponto gráfico dessa função. a) para x = 3 obtém-se y = 0
b) para x > 3 obtêm-se para y valores negativos, isto é, y < 0.
Usando estes Pontos, como apoio, concluímos que o gráfico da função c) para x < 3 obtêm-se para y valores positivos, isto é, y > 0.
identidade é uma reta, que é a bissetriz dos primeiro e terceiro quadrantes.
Resumindo:
∀ x ε lR | x > 3 ⇒ y<0
∀ x ε lR | x < 3 ⇒ y>0
∃ x ε lR | x = 3 ⇒ y =0
Esquematizando:
NOTACÕES
Nos exemplos anteriores, vimos que uma função pressupõe a existência de
dois conjuntos A (chamado domínio), B (chamado contradomínio) e uma lei de 1 1
correspondência entre os seus elementos (geralmente uma expressão a) R = { ( 1, 1), (2, ), ( 3, )
matemática) que associe a cada elemento de A um único elemento em B. 2 3
b) D = { 1, 2, 3 }
Quando aplicamos a lei a um elemento genérico x do domínio, 1 1
c) Im = { 1, , }
encontramos, no contradomínio, um elemento correspondente chamado 2 3
imagem de x e denotado por f(x). O conjunto dessas imagens ê, assim, um Qual o domínio e imagem da relação R em
subconjunto do contradomínio e é chamado conjunto imagem.
A = { x ε Z | - 1 < x ≤ 10 } definida por
(X, Y) ε lR | y = 3x?
Solução:
R = { ( 0, 0), ( 1, 3 ), ( 2, 6), ( 3, 9) }
D = { 0, 1, 2, 3 }
Im = { 0, 3, 6, 9}
Exemplo:
Dados os conjuntos A = { -1, 0, 2 } e B = { -3, -1, 0, 1, 5 } seja a função f : A
- B definida por f ( x ) = 2x + 1
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
f : A → B → lê-se: "função de A em B" função com domínio A e
01) Determine o domínio das funções definidas por:
contradomínio B". a) f ( x ) = x2 + 1
f ( x ) = 2x + 1 → é a lei de correspondência e indica que a imagem de x é x3 + 1
b) f(x)=
obtida efetuando-se as operações 2x + 1. x−4
Assim: x −1
c) f(x)=
f ( -1 ) = 2 ( -1 ) + 1 = -1 ( -1 é imagem de –1) x−2
f(0 )=2 . 0 +1= 1 ( 1 é imagem de 0 )
f(2 )=2( 2) +1=5 ( 5 é imagem de 2 ) Solução:
a) Para todo X real as operações indicadas na fórmula são possíveis
e geram como resultado um número real dai: D ( f ) = Lr
b) Para que as operações indicadas na fórmula sejam possíveis, de-
ve-se ter: x - 4 ≠ 0, isto é, x ≠ 4.= D ( f ) = { x ε lR | x ≠ 4}
c) Devemos ter:
x –1 ≥ 0 e x – 2 ≠ 0
e daí: D ( f ) = { x ε lR | x ≥ 1 e x ≠ 2 }
Domínio: A = {-1, 0, 2 }
5
se x < , então y > 0 (sinal contrário de a)
3
a) Determinação da raiz:
y = 2x - 6 - 0 ⇒ 2x = 6 ⇒ x = 3
Portanto, y = 0 para x = 3.
b) Determinação do sinal de y:
Se x > 3 , então y > 0 (mesmo sinal de a)
Se x < 3 , então y < 0 (sinal contrário de a)
Respostas:
1) {a.b,c,d} e {e,f }
3) {1, 2, 3} e { 4, 5, 6 }
4) {1, 2, 3 } e { 3, 4, 5}
6) {5, 6, 7, 8, 9} e {3}
7) { 2 } e { 3 }
04) Estudar o sinal da fundão y = -3x + 5
Solução:
06) Construa o gráfico das funções:
a = -3 (sinal de a) b=+5
1
a) f(x) = 3x b) g ( x ) = - x
a) Determinação da raiz: 2
5 2 5
y = -3x + 5 ⇒ -3x = - 5 ⇒ x = c) h ( x ) = 5x + 2 d) i ( x ) = x+
3 3 2
5 e) y = -x
Portanto, y = 0 para x =
3
Solução:
b) Determinação do sinal de y:
FUNÇÃO QUADRÁTICA
EQUACÃO DO SEGUNDO GRAU
Toda equação que pode ser reduzida à equação do tipo: ax2 + bx + c = 0
onde a, b e c são números reais e a ≠ 0, é uma equação do 2º grau em x.
Exemplos:
São equações do 2º grau:
a) x2 – 7x + 10 = 0 ( a = 1, b = -7, c = 10)
a) 3x2 +5 x + 2 = 0 ( a = 3, b = 5, c = 2)
a) x2 – 3x + 1 = 0 ( a = 1, b = -3, c = 1)
a) x2 – 2x = 0 ( a = 1, b = -2, c = 0)
07) Uma função f, definida por f ( x ) = 2x - 1, tem domínio D = { x ε lR | - a) - x2 + 3 = 0 ( a = -1, b = 0, c = 3)
a) x2 = 0 ( a = 1, b = 0, c = 0)
1 ≤ x ≤ 2} Determine o conjunto-imagem
Resolução:
Solução:
Calculamos as raízes ou soluções de uma equação do 2º grau usando a
Desenhamos o gráfico de f e o projetamos sobre o eixo 0x
−b± ∆
fórmula: x =
x y O segmento AB é o gráfico de f; sua projeção 2a
-1 -4
2 5
sobre o eixo 0y nos dá: onde∆= b2 - 4a c
I ( f ) = [-4 ; 5 ]
Chamamos ∆de discriminante da equação ax2 + bx + c = 0
Podemos indicar as raízes por x1 e x2, assim:
−b+ ∆
x1 = e
2a
−b− ∆
x2 =
2a
d) D=R
Im = { y ε lR | y ≥ - 1 }
FUNÇÃO QUADRÁTICA
Toda lei de formação que pode ser reduzida à forma:
f ( x ) = ax2 + bx + c ou y = ax2 + bx + c
Onde a, b e c são números reais e a ≠ 0, define uma função quadrática
ou função do 2º grau para todo x real.
GRÁFICO
Façamos o gráfico de f : R → R por f ( x ) = x2 - 4x + 3
A tabela nos mostra alguns pontos do gráfico, que é uma curva aberta
denominada parábola. Basta marcar estes pontos e traçar a curva.
x y = x2 - 4x + 3 ponto
-1 y = ( -1 )2 - 4 ( -1 ) + 3 = 8 (-1, 8)
0 y = 02 - 4 . 0 + 3 = 3 ( 0, 3)
1 y = 12 - 4 . 1 + 3 = 0 ( 1, 0) VÉRTICE E CONCAVIDADE
2 y = 22 - 4 . 2 + 3 = -1 ( 2,-1) O ponto V indicado nos gráficos seguintes é denominado vértice da
3 y = 32 - 4 . 3 + 3 = 0 ( 3, 0) parábola. Em ( I ) temos uma parábola de concavidade voltada para cima
4 y = 42 - 4 . 4 + 3 = 3 ( 4, 3) (côncava para cima), enquanto que em (II) temos uma parábola de concavidade
5 y = 52 - 4 . 5 + 3 = 8 ( 5, 8) voltada para baixo (côncava para baixo)
b) y = 2x2 – 3x +2
Solução:
−b −( − 3 ) 3
xv = = = =
2a 2 (2 ) 4
2
3 3
y v = 2 − 3 + 2 =
4 4
9 9 18 9 18 − 36 + 32
= 2 − + 2 = − +2= =
16 4 16 4 16
14 7
= =
16 8
3 7
parábola côncava para baixo Portanto: V = ( , )
4 8
Note que a parábola côncava para cima é o gráfico de f(x) = x2 - 4x + 3 onde EXERCICIOS
temos a = 1 (portanto a > 0) enquanto que a côncava para baixo é o gráfico de Determine as coordenadas do vértice da parábola definida pelas funções
f(x) = - x2 + 4x onde temos a = -1 (portanto a > 0). quadráticas:
De maneira geral, quando a > 0 o gráfico da função f(x) = ax2 + bx + c é a) y = x2 - 6x + 5 b) y = -x2 - 8x +16
uma parábola côncava para cima. c) y = 2x2 + 6x d ) y = -2x2 + 4x - 8
Quando a < 0 a parábola para baixo: e) y = -x2 + 6x - 9
COORDENADA DO VÉRTICE f) y = x2 - 16
Observe os seguintes esboços de gráficos de funções do 2º grau: Respostas:
a) V = {3, -4} b) V = {-4, 32}
c) V = {-3/2, -9/2} d) V = { 1, –6}
e) V = { 3, 0} f) V = {0, -16}
CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO
Para construir uma parábola começamos fazendo uma tabela de pontos da
curva. O vértice é um ponto importante e por isso é conveniente que ele esteja
b) y = -2x2 + 5x - 2 na tabela.
Solução: Eis como procedemos:
∆ = b2 - 4ac −b
a) determinemos xv, aplicando a fórmula xV =
∆ = ( 5 )2 - 4( -2 ) ( -2 ) 2a
∆ = 25 – 16 = 9 ⇒ ∆ =3 b) atribuímos a x o valor xv e mais alguns valores, menores e maiores
que xv .
−b ± ∆ c) Calculamos os valores de y
x=
2a d) marcamos os pontos no gráfico
8 e) traçamos a curva
=2
− (5 ) ± 3 5 ± 3 4 Exemplo:
x= = ⇒
2( −2) 4 2 1 Construir o gráfico de f(x) = x2 - 2x + 2
=
4 2
Solução: temos: a = 1, b = -2 e c = 2
−b −( −2)
Como a = -2 < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo. xv = = =1
2a 2 ⋅1
Fazemos a tabela dando a x os valores -1, 0, 2 e 3.
x y = x2 – 2x + 2 ponto
-1 y = ( -1 )2 – 2( -1) + 2 = 5 ( -1, 5)
c) y = 4x2 - 4x + 1 0 y = 02 – 2 . 0 + 2 = 2 ( 0, 2)
Solução: 1 y = 12 – 2 . 1 + 2 = 1 ( 1, 1)
4x2 - 4x +1= 0 2 y = 22 – 2 . 2 + 2 = 2 ( 2, 2)
∆ = b2 - 4ac 3 y = 32 – 2 . 3 + 2 = 5 ( 3, 5)
∆ = ( -4 )2 - 4( 4 ) ( 1 )
∆ = 16 – 16 = 0
−b -(-4) 4 1
x= ⇒ x= = =
2a 2(4) 8 2
Solução:
Raízes: - x2 - 3x = 0 ⇒ - x ( x + 3) = 0 ⇒
( - x = 0 ou x + 3 = 0 ) ⇒ x = 0 ou x = - 3
concavidade: a = - 1 ⇒ a < 0 para baixo
Esquema gráfico
Conclusões:
Este estudo de sinais pode ser sintetizado num esquema gráfico como o da x< 2 ⇒ f(x)>0
figura abaixo, onde representamos apenas o eixo x e a parábola. x= 2 ⇒ f(x)=0
x> 2 ⇒ f(x)>0
Estudo do sinal:
para x ≠ 5 ⇒ y>0
para x = 5 ⇒ y=0
Observe que não existe valor que torne a função negativa.
Conclusão: ∀ x ε lR, f ( x ) > 0
7) f ( x ) = - x2 –6x - 9
3) f ( x ) = x2 –6x + 8
Solução: Solução:
Raízes: ∆ = ( - 6)2 – 4 . 1 . 8 Zeros da função: ∆ = (-6)2 - 4(-1)(-9 )
∆ = 36 - 36 = 0
∆ = 36 –32 = 4 ⇒ ∆ =2
−( −6) 6
6+2 8 x= = = −3
= =4 2( −1 ) − 2
6±2 2 2
x= ⇒ Esboço gráfico:
2 6−2 4
= =2
2 2
x1 = 2 e x2 = 4
Esboço gráfico:
Estudo do sinal:
para x ≠ -3 ⇒ y < 0 para x = -3 ⇒ y = 0
Estudo do sinal: Observe que não existe valor de x que torne à função positiva.
para x < 2 ou x > 4 ⇒ y>0
8) f ( x ) = x2 - 3x + 3
para x = 2 ou x = 4 ⇒ y=0
para 2 < x < 4 ⇒ y<0 Solução:
Zeros da função ∆ = (-3)2 – 4 . 1 . 3
5) f ( x ) = -2x2 + 5x - 2 ∆ = 9 –12 = -3
Solução:
Zeros da função: ∆ = ( 5 )2 – 4 . ( -2) .( -2) A função não tem zeros reais
∆ = 25 – 16 = 9 ⇒
∆ =3 Esboço do gráfico:
-5+3 −2 1
= =
−5±3 -4 −4 2
x= ⇒
2( −2) -5-3 −8
= =2
-4 −4
1 Estudo do sinal: ∀ x ε lR ⇒ y > 0
x1 = e x2 = 2
2
9) Determine os valores de m, reais, para que a função
f ( x ) = (m2 - 4)x2 + 2x
Esboço do gráfico:
seja uma função quadrática.
Solução:
A função é quadrática ⇔ a ≠ 0
Assim: m2 - 4 ≠ 0 ⇒ m2 ≠ 4 ⇒ m ≠ ± 2
Temos: m ε lR, com m ≠ ± 2
10) Determine m de modo que a parábola
Estudo do sinal y = ( 2m – 5 ) x2 - x
1 tenha concavidade voltada para cima.
Para x < ou x > 2 ⇒ y < 0 Solução:
2
Condição: concavidade para cima ⇔ a > 0
1
Para x = ou x = 2 ⇒ y < 0 5
2 2m - 5 > 0 ⇒ m>
1 2
Para < x <2 ⇒ y>0
2 11) Determinar m para que o gráfico da função quadrática y = (m- 3)x2 +
5x - 2 tenha concavidade volta para cima.
6) f ( x ) = x2 - 10x + 25 solução:
condição: a > 0 ⇒ m – 3 > 0 ⇒ m > 3
Solução: ∆ = ( -10 )2 – 4 . 1 . 25
∆ = 100 – 100 = 0
EXERCÍCIOS
01) Determine as raízes, o vértice, D( f ) e Im( f ) das seguintes funções:
1) y = x2 + x +1
2) y = x2 - 9
3) y = - x2 + 4x - 4
4) y = - x2 - 8x
Respostas:
3 Vale observar que: 0 gráfico de uma função par é simétrico em relação ao
1) não tem; (-1/2, 2/4); R; { y ε lR | y ≥ }
4 eixo dos y.
2) 3, -3; (0, 0); lR; { y ε lR | y ≥ 0}
3) 2; (2,0); lR; { y ε R | y ≤ 0 } FUNÇÃO ÍMPAR
4) 0, -8; (-4, 16); lR; { y ε lR | y ≤ 16 } Dizemos que uma função D em A é uma função impor se e somente se
f ( - x ) = -f ( x ), ∀ x , x ε D isto é, a valores simétricos da variável x
02) Determine os zeros (se existirem) das funções quadráticas e faça um correspondem imagens simétricas pela função.
esboço do gráfico de cada uma: Exemplo:
a) y = x2 - 6x + 8 f ( x ) = 2x é uma função ímpar, pois temos, por exemplo:
b) y = -x2 + 4x - 3 f ( - 1) = 2( - 1) = - 2
c ) y = -x2 + 4x f ( - 1) = − f ( 1 )
d) y = x2 – 6x + q f ( 1) = 2 ⋅ 1 = 2
e) y = -9x2 + 12x - 4 Observe o seu gráfico:
f) y = 2x2 - 2x +1
g) y = x2 + 2x - 3
h) y = 3x2 + 6x
i) y = x2
Respostas:
a) 2 e 4 b) 1 e 3
c) 4 d) 3
e) 2/3 f) φ
g) –3 e 1 h) – 2 e 0
i) 0
02) Dizer se as funções seguintes, dados seus gráficos cartesianos são Solução:
pares, ímpares ou nenhuma das duas.
| x - 5 | = 3 ⇔ x - 5 = 3 ou x - 5 = -3
Solução:
Fazemos | x | = y, com y ≥ 0, e teremos
Resposta y2 + 2y – 15 = 0 ∆ = 64
a) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em relação ao eixo dos y’ = 3 ou y " = - 5 (esse valor não convêm pois y ≥ 0)
x.
b) é uma função ímpar, pois seu gráfico é simétrico em relação ao ponto Como | x | = y e y = 3, temos
origem, | x | = 3 ⇔ x =3 ou x = -3
c) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em relação ao eixo dos S = {-3, 3}
y.
d) Não é nem função par nem função impar, pois seu gráfico não é
Resolver a equação | x2 - x – 1| = 1
simétrico nem em relação ao eixo dos y nem em relação ao ponto
origem. Solução:
| x2 - x – 1| = 1 x2 - x – 1 = 1 ou
FUNÇÃO MODULO x2 - x – 1 = - 1
Chamamos de função modular a toda função do tipo y = | x | definida por: x2 - x – 1 = 1 x2 - x – 1 = - 1
x, se x ≥ 0 x2 - x – 2 = 0 x2 - x = 0
f ( x)= ∆ =9 x ( x – 1) = 0
- x, se x < 0, pra todo x real
x’ = 2 ou x ” = -1 x’ = 0 ou x “ = 1
Resolver a equação | x |2 - 2 | x | - 3 = 0
Solução:
Fazendo | x | = y, obtemos
y2 - 2y - 3 = 0 ⇒ y = -1 ou y = 3
Como y = | x |, vem:
| x | = 3 ⇒ x = -3 ou x = 3
| x | = -1 não tem solução pois | x | ≥ 0
EXERCICIOS
x3
01) Sendo f ( x ) = 2x e g (x ) = funções reais, calcule g [ f ( -2) ].
2
Temos:
f ( x ) = 2x ⇒ f ( -2) = 2 ( -2) = ⇒ f ( -2)= -4
x3
g(x)= e g [ f ( -2) ] = g ( -4 ) =
2
( −4)3
g [ f ( -2) ] = = -32 ⇒ g [ f ( -2) ] = -32
2
x3
02) Sendo f ( x ) = 2x e g ( x ) = funções reais, calcule f [ g ( -2 ) ].
2
Temos:
g(x)=
x3
⇒ g ( -2 ) =
(− 2)3 ⇒ g ( -2) = -4
2 2
f ( x ) = 2x e f [ g (-2)] = f (-4)
FUNÇÃO COMPOSTA
f [ g(-2)] = 2 . (-4) = 8 ⇒ f [ g (-2)] = – 8
Consideremos a seguinte função:
Um terreno foi dividido em 20 lotes, todos de forma quadrada e de mesma
03) Sendo f(x) = 2x - 1 e g ( x ) = x + 2 funções reais, calcule:
área. Nestas condições, vamos mostrar que a área do terreno é uma função da
a) ( g o f ) ou g [ f ( x ) ]
medida do lado de cada lote, representando uma composição de funções.
b) ( f o g ) ( x )
Para obter g[ f ( x ) ] substituímos x de g( x ) por (2x – 1) que é a expressão
Para isto, indicaremos por:
x = medida do lado de cada lote de f ( x ).
y = área de cada terreno g ( x ) = x + 2 ⇒ g [ f ( x )] = (2x – 1) + 2 ⇒
z = área da terreno ⇒ g [ f ( x ) ] = 2x + 1
a) calcular (f o g) ( x ) d) calcular (f o f ) ( x )
A função h, assim obtida, denomina-se função composta de g com f. b) calcular (g o f) ( x ) e) calcular (g o g ) ( x )
e) dizer se (f o g) ( x ) = (g o f ) ( x )
Observe agora:
y=f(x) Respostas:
⇒ z = g[ f ( x ) ] a) ( f o g) ( x ) = x2 + 1
z = g( y ) b) (g o f) ( x) = x2 +2x +1
c) Observando os resultados dos itens anteriores, constatamos que,
z =h( x ) para x ≠ 0, (f o q) ( x) ≠ ( g o f ) ( x )
⇒ h( x ) = g[h( x )] d) ( f o f )(x) = x + 2
z = g [f(x)] e) ( g o g)( x ) = x4
S= { 0; -3i }
Multiplicação de Complexos
Para multiplicarmos dois complexos, z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i,
procedemos como se estivéssemos multiplicando dois binômios, 7. Resolver, em C, a equação:
(a1 + b1 x) e (a2 + b2x), e levamos em conta que i2 = -1; assim, z2 - 16iz - 73 = 0.
temos:
(a1 + b1i) . (a2 + b2i) = Resolução:
= a1 a2 + a1 b2 i +a2 b1i + b1 b2 i2 =
= a1 a2 + (a1 b2 + a2b1)i - b1 b2i ; ou seja: Aplicando a fórmula resolutiva da equação de segundo grau : z
− b ± b2 − 4 ⋅ a ⋅ c
(a1 + b1i) . (a2 + b2i) = = , onde, neste caso: a = 1, b = -16i e c = -
2a
= (a1 a2 - b1 b2) + (a1 b2 + a2 b1 )i
73, temos:
Propriedade Importante
Como no caso dos números reais, vale também para o produto 16i ± (− 16i)2 − 4 ⋅ 1 ⋅ (- 73)
de números complexos a seguinte propriedade: z= =
2 ⋅1
z1 . z2 = 0 ⇔ z1 = 0 ou z2 = 0 16i ± 256i2 + 292 16i ± 256 + 292
= =
2 2
Exercícios resolvidos 16i ± 36 16i ± 6
1. Efetuar as operações = = 8i ± 3 ou seja:
2 2
(4 + 5i) + (7 - 2i) - (2 - 6i).
S = (3 + 8i, -3 + 8i )
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Exercícios propostos d) 26
1. Efetuar as operações e) n.d.a.
(6 - 3i) - (4 + 5i) - (2 - i).
3. 40 pintores pintam um edifício em 10 dias. Querendo fazer o mesmo
serviço em 8 dias, quantos pintores seriam necessários?
2. Efetuar as operações
a) 50
5 (2 + i) - 3(7 +4i) + 4(2- 3i). b) 48
c) 60
3. Efetuar o produto (-6 + 2i) . (3 - 5i). d) 62
e) n.d.a.
4. Efetuar a potência (2 + 7i)2.
4. 8 máquinas produzem 600 peças de metal por hora. Quantas
5. Efetuar a potência (2 - 7i)2. máquinas idênticas às primeiras são necessárias para produzir 1 500
peças de metal por hora?
a) 30
6. Efetuar o produto (8 - 3i) . (8 + 3i).
b) 25
c) 40
7. Efetuar o produto (6 + 7i) . (6 - 7i). d) 20
e) n.d.a.
8. Sendo a, b ∃ IR, mostrar que
(a + bi) . (a - bi) é real. 5. Com velocidade de 60 km/h, um automóvel leva 50 minutos para ir de
urna cidade X a urna cidade Y. Se a sua velocidade fosse de 75 km/h,
9. Resolver, em C, a equação 2z2 = 5zi. quanto tempo levada para cobrir a mesma distância?
a) 45 min
b) 38 min
10. Resolver, em C, a equação z2 - 2i - 2 = 0. c) 40 min
d) 42 min
Respostas: e) n.d.a.
1. –7i
2. –3 – 19i 6. Uma roda de automóvel dá 2 500 voltas em 10 minutos. Quantas
3. –8+36i voltas dará em 12 minutos?
4. –45 + 28i a) 3280
5. –45 – 28i b) 2967
6. 73 c) 3020
d) 3000
7. 85 e) n.d.a.
8. (a +bi) (a -bi) = a2- (bi)2 =a2 -b2 i2 = a2+b2, que é real
5 7. Para paginar um livro com 30 linhas em cada página, são necessárias
9. S = 0 ; i 420 páginas. Quantas páginas (iguais às anteriores) de 40 linhas
2
(iguais às anteriores) cada uma seriam necessárias para paginar o
10. S = { 1 + i; -1 + i } mesmo livro?
a) 315
Complexos conjugados b) 321
Dado um número complexo, z = a + bi, chama-se conjugado de c) 347
d) 198
z, e se indica com z , o complexo z = a - bi (conserva a parte real
e) n.d.a.
e troca o sinal da parte imaginária de z).
8. Para transportar certo volume de areia para urna construção, foram
Divisão de complexos necessários 20 caminhões com 4 m3 de areia cada um. Se cada
Dados os complexos z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i ≠ 0, para divi- caminhão pudesse conter 5 m3 de areia, quantos caminhões seriam
a +b i necessários para fazer o mesmo serviço?
dirmos z1 por z2, ou seja, para encontrarmos 1 1 , multiplica- a) 16
a2 + b2i b) 20
mos o numerador e o denominador desta fração pelo conjugado do c) 22
denominador e efetuamos as operações indicadas. d) 14
e) n.d.a.
PROVA SIMULADA
9. Uma árvore de 4,2 m de altura projeta no solo urna sombra de 3,6 m.
1. Um parafuso penetra 3,2 mm a cada 4 voltas. Quantas voltas deverá No mesmo instante, uma torre projeta urna sombra de 28,80 m. Qual
dar para penetrar 16 mm? é a altura da torre?
a) 20 voltas a) 33,60
b) 18 voltas b) 28,90
c) 22 voltas c) 32,00
d) 16 voltas d) 19,12
e) n.d.a. e) N.D.A.
2. Sabe-se que 8 kg de café cru dão 6 kg de café torrado. Quantos kg de 10. Para assoalhar urna sala de 80 m2 de área, foram necessários 900
café cru devem ser levados ao forno para obtermos 27 kg de café tacos de madeira. Quantos tacos iguais a esses seriam necessários
torrado? para assoalhar urna sala de 60 m2 de área?
a) 36 a) 700
b) 40 b) 800
c) 38 c) 760
2. Clique em Novo.
3. Em Modelos Disponíveis, siga um destes procedimentos:
Clique em Modelos de Exemplo para selecionar um modelo
disponível em seu computador.
Sempre que você aplicar esse estilo de título ao documento, ele incluirá
Observação Para baixar um modelo listado no Office.com, é preciso es- as suas personalizações.
tar conectado à Internet.
4. Clique duas vezes no modelo que você deseja. Ajustar os espaços entre linhas e parágrafos
SALVAR E REUTILIZAR MODELOS O espaçamento entre linhas determina a quantidade de espaço vertical
Se você alterar um modelo baixado, poderá salvá-lo em seu computador e entre as linhas do texto em um parágrafo. O espaçamento entre parágrafos
usá-lo novamente. É fácil localizar todos os seus modelos personalizados, determina o espaço acima ou abaixo de um parágrafo.
clicando em Meus modelos na caixa de diálogo Novo Documento. Para Espaçamento entre linhas no Word 2010
salvar um modelo na pasta Meus modelos, siga este procedimento: No Microsoft Word 2010, o espaçamento padrão para a maioria dos
1. Clique na guia Arquivo. conjuntos de Estilos Rápidos é de 1,15 entre linhas e uma linha em branco
entre parágrafos. O espaçamento padrão em documentos do Office Word
2003 é de 1,0 entre linhas e nenhuma linha em branco entre parágrafos.
Excluir um documento
1. Clique na guia Arquivo.
Espaçamento de linha de 1,0 e nenhum espaço entre parágrafos
Espaçamento entre linhas de 1,15 e uma linha em branco entre parágra-
fos
Alterar o espaçamento entre as linhas
2. Clique em Abrir. A maneira mais fácil de alterar o espaçamento de linha de um docu-
3. Localize o arquivo que você deseja excluir. mento inteiro é aplicar um conjunto de Estilos Rápidos que use o espaça-
4. Clique com o botão direito no arquivo e clique em Excluir no mento desejado. Se você desejar alterar o espaçamento de linha de uma
menu de atalho. parte do documento, poderá selecionar os parágrafos e alterar suas confi-
gurações de espaçamento de linha.
3. Formatar os dados
Para aplicar formatação numérica, clique na célula que contém os nú-
meros que você deseja formatar e, na guia Página Inicial, no grupo Núme-
ro, clique na seta ao lado de Geral e clique no formato desejado.
Dicas
Para uma pasta de trabalho nova e em branco, clique duas vezes em
Pasta de Trabalho em Branco.
Para uma pasta de trabalho com base em uma existente, clique em
Novo a partir de existente, navegue para o local da pasta de trabalho Para alterar a fonte, selecione as células que contêm os dados que vo-
desejada e clique em Criar Novo. cê deseja formatar e, na guia Página Inicial, no grupo Fonte, clique no
Para uma pasta de trabalho com base em um modelo, clique em Mode- formato desejado.
los de exemplo ou Meus modelos e selecione o modelo desejado.
2. Definir opções de impressão As tabelas oferecem facilidade de filtragem, além de colunas calcula-
das e linhas de total, o que simplifica os cálculos.
Siga um ou mais destes procedimentos:
Como?
Para alterar a impressora, clique na caixa suspensa em Impressora e
selecione a impressora desejada. 1. Em uma planilha, selecione o intervalo de células que você deseja
incluir na tabela. As células podem estar vazias ou podem conter
Para fazer alterações na configuração da página, incluindo orientação,
dados.Na guia Página Inicial do grupo Estilos, clique em Forma-
tamanho do papel e margens, selecione as opções desejadas em Configu-
tar como Tabela e depois clique no estilo de tabela desejado.
rações.
Para dimensionar a planilha inteira a fim de ajustá-la a uma única pági-
na impressa, em Configurações, clique na opção desejada na caixa sus-
pensa de opções de escala.
2. Classificar rapidamente
Selecione uma única célula na coluna em que deseja classificar.
Primeiro, a Internet
O governo dos Estados Unidos criou a Internet na década de 70, por
razões de segurança nacional. Seu propósito era proteger as comunicações
militares, caso ocorresse um ataque nuclear. A destruição de um computa-
dor não afetaria o restante da rede. Na década seguinte, a Fundação
Nacional de Ciência (Nacional Science Foundation — NSF) expandiu a
rede para as universidades, a fim de fornecer aos pesquisadores acesso
aos caros supercomputadores e facilitar a pesquisa.
A INTRANET
Com a introdução do Mosaic em 1993, algumas empresas mostraram
5. Localize e clique no arquivo e em Abrir. interesse pela força da Web e desse programa. A mídia noticiou as primei-
ras organizações a criar webs internas, entre as quais a Lockheed, a
Hughes e o SÃS Instituto. Profissionais provenientes do ambiente acadêmi-
2. CONCEITO DE INTERNET E INTRANET E co sabiam do que as ferramentas da Internet eram capazes e tentavam
avaliar, por meio de programas pilotos, seu valor comercial. A notícia se
PRINCIPAIS NAVEGADORES. espalhou, despertando o interesse de outras empresas.
3. ROTINAS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA.
Essas empresas passaram a experimentar a Internet, criando gateways
O que é uma Intranet? (portal, porta de entrada) que conectavam seus sistemas de correio eletrô-
Vamos imaginar que você seja o diretor de informática de uma compa- nico com o resto do mundo. Em seguida, surgiram os servidores e navega-
nhia global. A diretora de comunicações precisa de sua ajuda para resolver dores para acesso à Web. Descobriu-se então o valor dessas ferramentas
um problema. Ela tem de comunicar toda a política da empresa a funcioná- para fornecer acesso a informações internas. Os usuários passaram a
rios em duas mil localidades em 50 países e não conhece um meio eficaz colocar seus programas e sua documentação no servidor da web interna,
para fazê-lo. protegidos do mundo exterior. Mais tarde, quando surgiram os grupos de
1. O serviço de correio é muito lento. discussão da Internet, percebeu-se o valor dos grupos de discussão inter-
2. O correio eletrônico também consome muito tempo porque exige nos. Este parece ser o processo evolutivo seguido por muitas empresas.
atualizações constantes dos endereços dos funcionários.
3. O telefone é caro e consome muito tempo, além de apresentar o Antes que pudéssemos perceber, essas ‘internets internas’ receberam
mesmo problema do caso anterior. muitos nomes diferentes. Tornaram-se conhecidas como webs internas,
4. O fax também é muito caro e consome tempo, pelas mesmas ra- clones da Internet, webs particulares e webs corporativas. Diz-se que em
zões. 1994 alguém na Amdahl usou o termo Intranet para referir-se à sua Internet
5. Os serviços de entrega urgente de cartas e pacotes oferecido por interna. A mídia aderiu ao nome e ele passou a ser usado. Existiam outras
algumas empresas nos Estados Unidos não é prático e é bastante pessoas que também usavam isoladamente esse termo. Acredito que esta
dispendioso em alguns casos. seja uma daquelas ideias que ocorrem simultaneamente em lugares dife-
6. A videoconferência também apresenta um custo muito alto. rentes. Agora é um termo de uso geral.
Você já agilizou a comunicação com pessoas fora da empresa disponi- CRESCIMENTO DAS INTRANETS
bilizando um site Web externo e publicando informações para a mídia e A Internet, a Web e as Intranets têm tido um crescimento espetacular.
analistas. Com essas mesmas ferramentas, poderá melhorar a comunica- A mídia costuma ser um bom indicador, a única maneira de não ouvir falar
ção com todos dentro da empresa. De fato, uma Internei interna, ou Intra- do crescimento da Internet e da Web é não tendo acesso a mídia, pois
net, é uma das melhores coisas para proporcionar a comunicação dentro muitas empresas de pequeno e praticamente todas de médio e grande
das organizações. porte utilizam intranets. As intranets também são muito difundidas nas
escolas e nas Faculdades.
UTILIZANDO LINKS
NAVEGADOR INTERNET A conexão entre páginas da Web é que caracteriza o nome World Wide
Histórico da Internet Web (Rede de Amplitude Mundial).
A Internet começou no início de 1969 sob o nome ARPANET (USA). Basicamente, as páginas da Web são criadas em HTML (Hyper Text
Abreviatura Descrição Markup Language). Como essas páginas são hipertextos, pode-se fazer
links com outros endereços na Internet.
Gov.br Entidades governamentais
Os links podem ser textos ou imagens e quando se passa o mouse em
Org.br Entidades não-governamentais
cima de algum, o ponteiro torna-se uma “mãozinha branca espalmada”,
Com.br Entidades comerciais
bastando apenas clicar com o botão esquerdo do mouse para que se façam
Mil.br Entidades militares links com outras páginas.
Composta de quatro computadores tinha como finalidade, demonstrar
INTERNET EXPLORER 7
as potencialidades na construção de redes usando computadores dispersos
em uma grande área. Em 1972, 50 universidades e instituições militares
tinham conexões. A compilação Internet Explorer 7 inclui melhoramentos de desempe-
Hoje é uma teia de redes diferentes que se comunicam entre si e que nho, estabilidade, segurança e compatibilidade de aplicações. Com esta
são mantidas por organizações comerciais e governamentais. Mas, por compilação, a Microsoft também introduziu melhoramentos estéticos e
mais estranho que pareça, não há um único proprietário que realmente funcionais à interface de utilizador, completou alterações na plataforma
possua a Internet. Para organizar tudo isto, existem associações e grupos CSS, adicionou suporte para idiomas e incluiu uma função de auto-
que se dedicam para suportar, ratificar padrões e resolver questões opera- desinstalação no programa de configuração, que desinstala automatica-
cionais, visando promover os objetivos da Internet. mente versões beta anteriores do Internet Explorer 7, tornando a desinsta-
lação da nova compilação ainda mais fácil.
A Word Wide Web
A Word Wide Web (teia mundial) é conhecida também como WWW,
uma nova estrutura de navegação pêlos diversos itens de dados em vários
computadores diferentes. O modelo da WWW é tratar todos os dados da
Internet como hipertexto, “Link” isto é, vinculações entre as diferentes Clicando na setinha você verá o seguinte menu
partes do documento para permitir que as informações sejam exploradas
interativamente e não apenas de uma forma linear.
Este tipo de interface poderá levá-lo a um local (site) através de um de- Note que os que estão em cima do que está marcado são as “próximas
terminado endereço (Ex: www.apostilasopcao.com.br) localizado em qual- páginas” (isso ocorre quando você volta várias páginas), e os que estão em
quer local, com apenas um clique, saltar para a página (home page) de um baixo são as páginas acessadas. E o Histórico é para ver o histórico,
servidor de dados localizado em outro continente. últimos sites acessados.
BOTÕES DE NAVEGAÇÕES
Navegação
Para podermos navegar na Internet é necessário um software navega- Voltar
dor (browser) como o Internet Explorer ou Netscape (Estes dois são os
mais conhecidos, embora existam diversos navegadores). Abaixo as funções de cada botão de seu navegador Internet Explorer
7.0 da Microsoft.
Endereços na Internet
Todos os endereços da Internet seguem uma norma estabelecida pelo O botão acima possibilita voltar na página em que você acabou de sair
InterNic, órgão americano pertencente a ISOC (Internet Society). ou seja se você estava na página da Microsoft e agora foi para a da aposti-
No Brasil, a responsabilidade pelo registro de Nomes de Domínios na lasopcao, este botão lhe possibilita voltar para a da Microsoft sem Ter que
rede eletrônica Internet é do Comitê Gestor Internet Brasil (CG), órgão digitar o endereço (URL) novamente na barra de endereços.
responsável. De acordo com as normas estabelecidas, o nome do site, ou
tecnicamente falando o “nome do domínio”, segue a seguinte URL (Univer-
sal Resource Locator), um sistema universal de endereçamento, que permi-
te que os computadores se localizem na Internet: Avançar
Exemplo: http://www.apostilasopcao.com.br O botão avançar tem a função invertida ao botão voltar citado acima.
Parar
O botão parar tem como função obvia parar o download da página em
execução, ou seja, se você está baixando uma página que está demorando
muito utilize o botão parar para finalizar o download.
Segurança
Com relação à segurança,
1. A partir da versão 1.5 as atualizações para o Firefox são automáti- Abrir o Firefox. Clicar em "Ajuda" - "Sobre o Mozilla Firefox". Na janela
cas, liberando o usuário de prestar atenção a alertas de segurança que se abre verificar o número da versão.
e aviso de novas correções para o navegador.
2. Foi criado um atalho para apagar rapidamente as informações Codificação de caracteres
pessoais do usuário, incluindo o histórico de sites navegados, da- Ao visualizar um "site", a acentuação pode aparecer toda confusa e ca-
dos digitados em formulários da web, cookies, senhas que foram racteres estranhos podem estar presentes. É comum que letras com acen-
gravadas, entre outros. O atalho está acessível clicando-se no me- tos e "ç" apareçam como "?" ou outros códigos. (Por exemplo: Sua codifi-
nu "Ferramentas" - "Limpar dados pessoais" mas também pode ser cação de caracteres está errada).
acionado pela combinação de teclas <Ctrl> <Shift> <Del>. E, para Deve-se ressaltar que existem protocolos padrão que determinam a
os esquecidos, o Firefox pode ser configurado para remover esses codificação dos caracteres que devem ser respeitados pelas pessoas que
dados automaticamente sempre que for fechado. criam páginas para serem visualizadas na Internet.
A instalação do Firefox cria ícones novos: na tela, (uma raposa Mas, se a página ou a mensagem de e-mail não informar a codificação
com cauda em fogo) ao lado do "Botão Iniciar". em que foi escrita, o texto pode aparecer não formatado corretamente.
Extensões Duas das mais importantes codificações são:
O Firefox admite dezenas de "extensões", ou seja de programas que se - ISO: "International Standardization Organization". É o padrão oci-
fundem a ele e que adicionam novos recursos ao navegador. Portanto, dental, utilizado também no Brasil. Cada caractere só possui 1 byte
cada internauta pode adicionar novos recursos e adaptar o Firefox ao seu (8 bits), gerando um máximo de 256 caracteres.
estilo de navegar. Ou seja, quem escolhe como o Firefox deve ser é o - UTF-8: Padrão mundial, que pode ser usado em quase todos os
usuário. idiomas.
Como abrir o Navegador Cada caractere possui 2 bytes (16 bits), o que permite um valor máxi-
Para abrir o programa deve-se clicar duplo no novo atalho que aparece mo bem maior que o anterior: 65.536 caracteres.
ao lado do botão "Iniciar" ou no ícone que aparece na tela, Ou clicar em
Botão Iniciar - Programas - Mozilla Firefox - Mozilla Firefox Como determinar a codificação
Navegação com abas No menu "Exibir" clicar em "Codificação" Selecionar Ocidental (ISO-
O Firefox possibilita abrir várias páginas na mesma janela, em diferen- 8859-1) e ver a página. Se ainda não estiver correta, selecionar Unicode
tes abas ou “orelhas” que aparecem logo abaixo da barra de navegação. (UTF-8) e, novamente, e ver a página. Essas são as codificações mais
Assim o navegador não é carregado a cada vez que se abre uma página frequentes atualmente, mas há outras opções presentes que podem ser
em outra janela e o sistema economiza memória e ganha em estabilidade. testadas.
Portanto, para acessar a outra página basta clicar na sua respectiva
aba. Ou seja: - um "site", pode ficar, inteiro, dentro de uma única janela,
cada página em uma aba, ou - várias páginas, cujos endereços são diferen-
tes, podem ficar em várias abas, na mesma janela.
Upload
Upload é a transferência de dados de um computador local para um
servidor. Caso ambos estejam em rede, pode-se usar um servidor de FTP,
HTTP ou qualquer outro protocolo que permita a transferência.
Definição
Caso o servidor de upload esteja na Internet, o usuário do serviço pas-
sa a dispor de um repositório de arquivos, similar a um disco rígido, dispo-
nível para acesso em qualquer computador que esteja na Internet.Upload é
parecido com Download, só que em vez de carregar arquivos para a sua
máquina, você os envia para o servidor.
Características
Os provedores gratuitos de upload variam bastante na sua política, ca-
pacidades e prazo de validade das transferências. Mas em geral todos
funcionam da seguinte forma: o usuário que envia o arquivo fornece o
endereço de e-mail (ou correio eletrônico) de um destinatário. Este recebe
Quando uma janela popup for bloqueada, um ícone novo pode ser exi- uma mensagem de e-mail do servidor de upload, informando a disponibili-
bido na barra de status, informando o bloqueio. Para visitar esse site, deve- dade do arquivo, junto com uma URL. Basta que ele então clique nessa
se clicar no ícone para desbloquear a popup. URL para receber o arquivo.
DOWNLOAD E UPLOAD
Download (significa descarregar, em português), é a transferência de
dados de um computador remoto para um computador local, o inverso de
upload. Por vezes, é também chamado de puxar (ex: puxar o arquivo) ou Para configurar o Bloqueador de pop-ups no menu Ferramentas, exe-
baixar (baixar o arquivo). Tecnicamente, qualquer página da Internet que cute as seguintes etapas:
você abre consiste em uma série de descarregamentos. O navegador 1. Clique em Iniciar, aponte para Todos os programas e clique em
conecta-se com o servidor, descarrega as páginas HTML, imagens e outros Internet Explorer.
itens e as abre, confeccionando a página que você vê. Mas o termo descar- 1. No menu Ferramentas, aponte para Bloqueador de Pop-ups e
regar tornou-se sinônimo de copiar arquivos de um servidor remoto para o clique em Habilitar Bloqueador de Pop-ups para ativar o
seu, porque quando o navegador não pode abrir um arquivo em sua janela Bloqueador de pop-ups ou em Desabilitar Bloqueador de Pop-
(como um executável por exemplo) ele abre a opção para que o mesmo ups para desativá-lo.
seja salvo por você, configurando um descarregamento.
Como definir as configurações do Bloqueador de pop-ups
Benefícios As seguintes definições do Bloqueador de pop-ups podem ser configu-
Eles trazem arquivos favoráveis ao cotidiano e à diversão. radas:
CORREIO ELETRÔNICO
Salvar um rascunho
Para salvar um rascunho da mensagem para usar mais tarde, faça o
seguinte:
1. Com sua mensagem aberta, clique em Arquivo.
2. A seguir, clique em Salvar.
Você também pode clicar em Salvar como para salvar uma mensagem
de e-mail em outros arquivos de seu computador no formato de e-mail
(.eml), texto (.txt) ou HTML (.htm ou html).
Abrir anexos
Para ver um anexo de arquivo, faça o seguinte:
1. No painel de visualização, clique no ícone de clipe de papel no ca-
beçalho da mensagem e, em seguida, clique no nome do arquivo.
Salvar anexos
Compartilhar contatos
Para compartilhar contatos você tiver outras identidades (outras pesso-
as) usando o mesmo Outlook Express, poderá fazer com que um contato
fique disponível para outras identidades, colocando-o na pasta Contatos Uma nova janela se abre. Clique no(s) anexo(s) que você quer sal-
compartilhados. Desta forma, as pessoas que estão em seu catálogo de var.
endereços "aparecerão" também para outras identidades de seu Outlook. O 4. Antes de clicar em Salvar, confira se o local indicado na caixa abai-
catálogo de endereços contém automaticamente duas pastas de identida- xo é onde você quer salvar seus anexos. (Caso não seja, clique em
des: a pasta Contatos da identidade principal e uma pasta que permite o "Procurar" e escolha outra pasta ou arquivo.)
compartilhamento de contatos com outras identidades, a pasta Contatos 5. Clique em Salvar.
compartilhados. Nenhuma destas pastas pode ser excluída. Você pode
criar um novo contato na pasta compartilhada ou compartilhar um contato Como redigir um e-mail
existente, movendo um de seus contatos para a pasta Contatos comparti- A competitividade no mundo dos negócios obriga os profissionais a
lhados. uma busca cada vez maior de um diferencial em sua qualificação. Sabe-se
1. Clique em Ferramentas/ Catálogo de Endereços. da importância de uma boa comunicação em nossos dias. Quantos não
Seu catálogo de endereços irá se abrir. Se você não estiver visuali- vivem às voltas com e-mails, atas, cartas e relatórios?
zando a pasta Contatos compartilhados à esquerda, clique em Exi- A arte de se comunicar com simplicidade é essencial para compor
bir de seu Catálogo de Endereços, clique em Pastas e grupos. qualquer texto. Incluímos aqui todas e quaisquer correspondências comer-
ciais, empresariais ou via Internet (correio eletrônico).
Ao escrevermos um e-mail, sobretudo com finalidade comercial ou em- Com seu Outlook aberto, clique em Enviar/receber na barra de ferra-
presarial, devemos observar alguns pontos: mentas.
1. A forma como você escreve e endereça o e-mail permite que o des-
tinatário interprete seu interesse e o quanto ele é importante para você. Os e-mail serão recebidos na caixa de entrada do Outlook, caso houver
O bom senso deve sempre prevalecer de acordo com o tipo de mensa- algum e-mail a ser enviado, o mesmo será enviado automaticamente.
gem a ser transmitida. A natureza do assunto e a quem se destina o e-mail Pastas Padrões
determinam se a mensagem será informal ou mais formal. Em qualquer um As pastas padrões do Outlook não podem ser alteradas. Você poderá
dos casos, os textos devem ser curtos, bastante claros, objetivos. criar outras pastas, mas não deve mexer nas seguintes pastas:
Caixa de Entrada: local padrão para onde vão as mensagens que che-
O alinhamento à esquerda facilita a leitura. gam ao seu Outlook. (Você pode criar pastas e regras para mudar o lugar
2. Quando vamos enviar um e-mail em nome de uma empresa ou or- para o qual suas mensagens devam ser encaminhadas.).
ganização, é conveniente deixar em destaque que se trata de uma comuni-
cação institucional, o que não se faz necessário na correspondência tradici- 2. Caixa de Saída: aqui ficam os e-mails que você já escreveu e que
onal, uma vez que esse aspecto é evidenciado pelo timbre, nome ou marca vai mandar para o(s) destinatário(s).
já impresso no papel. 3. Itens Enviados: nesta pasta ficam guardados os e-mails que você
já mandou.
No caso dos e-mails, temos apenas os campos Para ou To e, para en- 4. Itens Excluídos: aqui ficam as mensagens que você já excluiu de
viarmos com uma cópia para outra pessoa, preenchemos o campo CC outra(s) pasta(s), mas continuam em seu Outlook.
(Cópia Carbono). 5. Rascunhos: as mensagens que você está escrevendo podem ficar
guardadas aqui enquanto você não as acaba de compor definitiva-
Convém ressaltar que existe um outro campo que pode utilizado para mente. Veja como salvar uma mensagem na pasta Rascunhos.
enviarmos uma cópia para outra pessoa, de modo que não seja exibido o
endereço em questão: é o campo CCO (Cópia Carbono Oculta). Criar novas pastas
Para organizar seu Outlook, você pode criar ou adicionar quantas pas-
Às vezes, recebemos um e-mail com uma lista enorme de destinatá- tas quiser.
rios, o que não é nada recomendável. Se quisermos enviar uma mesma 1. No menu Arquivo, clique em Pasta.
mensagem para um grande 2. Clique em Nova.
3. Uma nova janela se abrirá.
Veja o exemplo: Na caixa de texto Nome da pasta, digite o nome que deseja dar à pasta
Posteriormente basta clicar no botão enviar e, em seguida, selecione o local para a nova pasta.
Lembre-se de que o Outlook Express vai criar sua pasta nova dentro
daquela que estiver selecionada no momento. Se você selecionar, por
exemplo, "Caixa de Entrada" e solicitar uma nova pasta, esta será posicio-
nada dentro da Caixa de Entrada.
Tipos de redes
Do ponto de vista da maneira com que os dados de uma rede são
compartilhados podemos classificar as redes em dois tipos básicos:
• Ponto-a-ponto: que é usado em redes pequenas;
• Cliente/servidor: que pode ser usado em redes pequenas ou em
redes grandes.
15. Feche o Thunderbird e reabra-o novamente. Agora, basta clicar
em Obter correio no menu superior para enviar/receber suas mensagens. Esse tipo de classificação não depende da estrutura física usada pela
rede (forma como está montada), mas sim da maneira com que ela está
configurada em software.
Redes Ponto-a-Ponto
Esse é o tipo mais simples de rede que pode ser montada, praticamen-
te todos os Sistemas Operacionais já vêm com suporte a rede ponto-a-
ponto (com exceção do DOS). Nesse tipo de rede, dados e periféricos
podem ser compartilhados sem muita burocracia, qualquer micro pode
facilmente ler e escrever arquivos armazenados em outros micros e tam-
bém usar os periféricos instalados em outros PC‘s, mas isso só será possí-
vel se houver uma configuração correta, que é feita em cada micro. Ou
seja, não há um micro que tenha o papel de servidor da rede, todos micros
podem ser um servidor de dados ou periféricos.
Problemas
Os problemas ou desvantagens da utilização desta topologia podem
ser resumidos nos seguintes:
• Utilização de uma grande quantidade e metragem de cabos. Em
grandes instalações de rede será preciso um cabo para conectar
cada computador ao hub. Dependendo da distância que o hub fica
dos computadores, a metragem e a quantidade de cabos, pode se
tornar significativa.
• Perda de Conexão na falha do hub. Se, por qualquer razão, o hub
for desativado ou falhar, todos os computadores ligados a este hub
Comunicação vão perder a conexão uns com os outros.
Os computadores na topologia de barramento enviam o sinal para o
backbone que é transmitido em ambas as direções para todos os computa- Anel
dores do barramento. Numa topologia em anel os computadores são conectados numa estru-
Problemas com o barramento tura em anel ou um após o outro num circuito fechado. A comunicação é
feita de computador a computador num sentido único (horário) através da
conexão em anel.
Uma característica importante desta topologia é que cada computador
recebe a comunicação do computador anterior e retransmite para o próximo
computador.
Funcionamento
Na topologia de anel a comunicação entre os computadores é feita
através de um processo denominado passagem de token ou bastão. Um
sinal especial denominado Token (bastão) circula pelo anel no sentido
horário e somente quando recebe o token é que um computador transmite
seu sinal. O sinal circula pelo anel até chegar ao destino, passando por
todos os outros computadores. Só após receber de volta o sinal é que o
computador libera o token permitindo assim que outro computador possa se
Terminador com defeito ou solto: Se um terminador estiver com defeito, comunicar.
solto, ou mesmo se não estiver presente, os sinais elétricos serão retorna- Problemas
dos no cabo fazendo com que os demais computadores não consigam O único problema da topologia de anel é a dependência total do anel
enviar os dados. físico implementado, sendo que se for rompido ou comprometido, a comu-
nicação em todo o anel é interrompida.
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Conector de mídia
Baseado na mídia a ser utilizada cada placa adaptadora de rede pode
apresentar os seguintes conectores responsáveis para ligar a mídia.
• RJ45 – o mais comum utilizado com cabo de par-trançado
• BNC – mais antigo, uti
• AUI – utilizado com adaptadores para coaxial ThickNet
• ST/SC – utilizados para fibra óptica
Padrão
Uma placa adaptadora de rede pode utilizar um dos seguintes padrões
de rede hoje utilizados:
• Etthenert - o mais utilizado
Malha • Token Ring – mais antigo – em desuso
Na topologia em malha os computadores estariam conectados uns aos • FDDI – utilizado em redes de fibra óptica MAN
outros diretamente formando um desenho semelhante a uma trama ou • WLAN – redes sem fio
malha.
Velocidade
Dentro de cada padrão existem diferentes velocidades de transmissão
como por exemplo no caso de Ethernet:
• GigaBit Ethernet – 1000 Mbits/s
• Standard Ethernet – 10 Mbits/s
• Fast Ethernet – 100 Mbits/s
MODO DE EXIBIÇÃO CATEGORIA Área de trabalho bagunçada? Muitas janelas abertas? Basta selecionar
O modo de exibição Categoria exibe os ícones do Painel de controle a janela deseja, clicar na barra de títulos e sacudir. Todas as outras janelas
de acordo com o tipo de tarefa que o usuário desejar executar. serão minimizadas automaticamente.
Sistema e Segurança: Exibe uma série de recursos para manuten-
ção e segurança de seu computador, tais como: Central de Ações, Firewall
do Windows, Sistema, Windows Update, Opções de energia, Backup e Esse novo recurso permite a criação de listas de atalhos para acesso
Restauração etc. mais dinâmico aos documentos, sites e programas usados com mais fre-
quência. Além da atualização automática, é possível fixar os atalhos favori-
Rede e Internet: Exibe o status e as tarefas de rede, tais como: Cen- tos, para que não sejam trocados.
tral de Rede e Compartilhamento, Grupos Doméstico e Opções da Internet.
Hardware e Sons: Exibe várias opções para você adicionar novos
Hardwares e Gerenciar os dispositivos de Áudio e Vídeo em geral. A cada versão do Windows, a Microsoft prepara novas imagens para
Programas: Nesta opção você pode gerenciar todos os programas papéis de parede, com o Windows 7 não poderia ser diferente. E ainda há
em seu computador, podendo desinstalar e restaurar os programas instala- uma novidade, o novo sistema operacional permite a configuração de
dos. apresentação de slides para planos de fundo, trocando as imagens automa-
ticamente.
Contas de Usuários e Segurança familiar: Permite gerenciar os
usuários do computador, determinando se o usuário poderá executar algu-
mas tarefas ou não. A barra de alternância de tarefas do Windows 7 foi reformulada e agora
Uma conta de usuário é o conjunto de informações que diz ao Win- é interativa. Permite a fixação de ícones em determinado local, a reorgani-
dows quais arquivos e pastas o usuário poderá acessar, quais alterações zação de ícones para facilitar o acesso e também a visualização de miniatu-
poderá efetuar no computador e quais são suas preferências pessoais. ras na própria barra.
Cada pessoa acessa sua conta com um nome de usuário e uma senha.
Há três tipos principais de contas: Para facilitar o compartilhamento de arquivos e impressoras na rede
Administrador: Criada quando o Windows é instalado, Ele lhe dá doméstica, a Microsoft criou o recurso dos grupos domésticos. Uma vez
acesso completo ao computador. criado o grupo, torna-se muito mais ágil e simples o compartilhamento de
Usuário padrão: Permite que você execute tarefas comuns e traba- músicas, vídeos, documentos e fotos entre computadores. Permite também
lhe com seus próprios arquivos. a proteção por senhas e o controle do conteúdo compartilhado.
Convidado: Destina-se às pessoas que precisam de acesso tempo-
rário ao computador. Diferentemente do Windows Vista, que prendia as gadgets na barra la-
teral do sistema. O Windows 7 permite que o usuário redimensione, arraste
Controle dos Pais e deixe as gadgets onde quiser, não dependendo de grades determinadas.
Ajuda a controla o modo como as crianças usam o computador. Por
exemplo, você pode definir limites para a quantidade de horas que seus O gerenciador de jogos do Windows 7 permite a conexão com feeds de
filhos podem usar o computador, os jogos que podem jogar e os programas atualizações e novas aplicações da Microsoft, registra vitórias, derrotas e
que podem executar. outras estatísticas. O novo sistema operacional conta ainda com a volta de
Aparência e Personalização: Nesta opção você pode controlar toda três jogos online do Windows XP, Damas, Espadas e Gamão, todos refor-
a aparência de seu computador, o modo como sua tela será exibida. Pode- mulados e redesenhados.
rá alterar o tema, o Plano de fundo da Área de trabalho, ajustar a Reso-
lução da tela etc.
Relógio, Idioma e Região: Nesta opção você poderá alterar a Data e O novo Windows Media Center tem compatibilidade com mais formatos
hora, Fuso horário e muitos outros. de áudio e vídeo, além do suporte a TVs online de várias qualidades,
incluindo HD. Também conta com um serviço de busca mais dinâmico nas
Facilidade de Acesso: Permite que o Windows sugira configurações,
bibliotecas locais, o TurboScroll.
poderá Otimizar a exibição visual, Alterar configuração do mouse etc.
MODOS DE EXIBIÇÃO ÍCONES PEQUENOS E ÍCONES GRANDES Além do já conhecido Ponto de Restauração, o Windows 7 vem tam-
Os modos de exibições Ícones grandes e Ícones pequenos exibem bém com o Windows Backup, que permite a restauração de documentos e
os ícones do Painel de controle em um modo de exibição que é familiar aos arquivos pessoais, não somente os programas e configurações.
usuários de versões anteriores do Windows 7.
Uma das inovações mais esperadas do novo OS da Microsoft, a com-
ÍCONES GRANDES patibilidade total com a tecnologia do toque na tela, o que inclui o acesso a
NOVIDADES DO WINDOWS 7 pastas, redimensionamento de janelas e a interação com aplicativos.
Ajustar
O recurso Ajustar permite o redimensionamento rápido e simétrico das Os usuários do Windows Vista sofriam com a interface pouco intuitiva
janelas abertas, basta arrastar a janela para as bordas pré-definidas e o do assistente para conexão de redes sem fio. No Windows 7 isso acabou, o
sistema a ajustará às grades. sistema simples permite o acesso e a conexão às redes com poucos cli-
ques.
GADGETS
Os Gadgets colocam informação e diversão, como notícias, fotos, jo-
gos e as fases da Lua diretamente na sua área de trabalho.
No Windows Vista, os gadgets foram agrupados na Barra Lateral. O
Windows 7 os liberta na tela, onde é possível movê-los e redimensioná-los
como você preferir.
Arraste um gadget para perto da borda da tela – ou outro gadget – e Após criar a nova conta é necessário realizar o logoff (via menu Inici-
observe como ele se ajusta direitinho no lugar, para um visual melhor. ar) da conta atual, e automaticamente o novo usuário aparecerá na tela de
Janelas abertas no caminho dos seus gadgets? Use o Peek para que eles boas vindas do Windows 7. Lembrando que todo este procedimento só
reapareçam instantaneamente. poderá ser realizado pelo usuário administrador ou pela própria conta de
administrador padrão do sistema assim como toda e qualquer alteração só
Fonte: www.bishost.com.br
poderá ser feita via administrador.
Win7
Como Criar Contas de Usuário com as Ferramentas Administrati-
Como criar um slide para a área de trabalho do Windows 7
vas do Windows
No Windows 7 os planos de fundo da área de trabalho estão mais per-
Na plataforma Windows a tarefa de criar contas de usuário não se deve
sonalizados do que no Windows vista. Agora você pode selecionar várias
apenas ao item Contas de Usuário do Painel de Controle. Existe um outro
Como funciona
Ao criarmos um ponto de retorno dentro da Restauração do Sistema,
fazemos com que o computador memorize todas as configurações ineren-
tes ao funcionamento da máquina, o que em geral acontece no registro do
Windows.
Desta forma, temos a segurança de poder voltar atrás quando instala-
Clique no botão Selecionar e marque as unidades desejadas para rea- mos um aplicativo danoso à saúde do sistema operacional. Criar um ponto
lizar a verificação e clique em Ok e você voltará para a janela anterior. de restauração no Windows 7 é muito fácil e demanda poucos segundos de
atenção. Siga os seguintes passos para realizar o processo:
4. Clique em criar e aguarde o término do processo. Em alguns casos podem ser necessários diversos minutos para retor-
Fácil assim, seu primeiro ponto de restauração do sistema está criado! nar o seu Windows 7 a um ponto anterior no tempo. Para problemas
Agora vamos ensiná-lo a reverter situações complicadas que o Windows 7 causados por aplicativos instalados e danos feitos ao registro, a tarefa
possa apresentar. O processo é tão fácil quanto o primeiro e em boa parte recupera o bom funcionamento do computador na grande maioria dos
dos casos gera resultados satisfatórios para os usuários. casos.
Fonte: computerdicas
Restaure o sistema
1. Abra novamente o Menu Iniciar e digite Restauração para encontrar
o processo: PROVA SIMULADA I
03) O botão INICIAR do Windows serve para: 15) O Paint, o Word Pad, a Agenda e os Jogos são:
a) reduzir e ampliar uma janela a) aplicativos do Windows
b) iniciar o Windows b) menus do Windows
c) abrir aplicativos, configurar o Windows, abrir documentos, etc. c) janelas do Windows
d) n.d.a. d) n.d.a.
05) Para alterar o tamanho de uma janela, basta: 17) Qual o comando de atalho para abrir um documento no Excel?
a) clicar em sua borda até que apareça uma seta de duas pontas, arras- a) crtl +a+o
tando para os lados ou para o centro b) ctrl+p
b) clicar em seu centro, movimentando-a para os lados c) ctrl+a
c) clicar em sua barra de título e arrastá-la d) n.d.a.
d) clicar no botão “maximizar” do lado direito da barra de título
18) No Excel o botão abrir encontra-se na:
06) Os comandos dos Windows são geralmente organizados em: a) barra de entrada
a) caixas de diálogo b) barra de ferramentas
b) janelas c) barra lateral
c) menus d) n.d.a.
d) n.d.a.
19) No Excel o comando CTRL+B é usado para:
07) Para alterar a exibição das janelas, deve-se acionar: a) salvar um arquivo
a) meu computador b) sair do Excel
b) área de trabalho c) imprimir o documento
c) barra de tarefas d) n.d.a.
d) n.d.a.
20) Para fechar todas as janelas abertas de todas as pastas de trabalho
08) Uma caixa de diálogo permite: no Excel o atalho é
a) acionar um menu a) Alt + shift + p
b) abrir um aplicativo Windows b) Alt + f4
c) controlar janelas, formatação de documentos, etc. c) Alt +4
d) n.d.a. c) n.d.a.
09) Para acessar a pasta de um aplicativo, utilizamos: 21) O comando configurar página no Excel serve para:
a) iniciar ou acessórios a) controlar gráficos
b) meu computador ou Windows Explorer b) controlar impressão
c) caixa de entrada ou meu computador c) controlar a aparência das planilhas impressas
d) n.d.a. d) n.d.a.
17) Uma das formas de movimentarmos um texto ou objeto é depois de 26 São funções dos menus Inserir e Formatar no Microsoft Word, respec-
selecionarmos o texto ou objeto: tivamente:
a) acionarmos simultaneamente, Ctrl+C, clicar no ponto para onde a) Inserir tabela / Manipular blocos de texto.
iremos copiar o texto ou objeto e acionarmos simultaneamente Ctrl+V. b) Inserir marcadores / Alterar elementos de texto.
b) acionarmos simultaneamente Ctrl+X, clicar no ponto para onde iremos c) Inserir marcadores / Manipular blocos de texto.
copiar o texto ou objeto e acionarmos simultaneamente Ctrl+V. d) Inserir símbolos especiais / Alterar elementos de texto.
c) acionarmos simultaneamente Ctrl+V, clicar no ponto para onde iremos Gabarito
copiar o texto ou objeto e acionarmos simultaneamente Ctrl+C.
d) acionarmos simultaneamente Ctrl+V, clicar no ponto para onde iremos 1 D 14 C
copiar o texto ou objeto e acionarmos simultaneamente Ctrl+X. 2 B 15 C
3 D 16 D
18) Analise as seguintes sentenças sobre o Word 4 A 17 B
1) O modo de exibição de estrutura de tópicos mostra a estrutura do 5 A 18 A
documento. Os recuos e símbolos exibidos nesse modo não afetam a 6 B 19 C
forma como o documento aparece no modo de exibição normal e não 7 C 20 D
são impressos. 8 D 21 A
2) Você pode adicionar uma borda a um ou a todos os lados de cada
9 D 22 B
página de um documento, a páginas de uma seção, somente à primei-
10 D 23 D
ra página ou a todas as páginas, exceto a primeira. Também é possí-
11 C 24 D
vel adicionar bordas de página em vários estilos de linha e cores, bem
como uma grande variedade de bordas de elementos gráficos. 12 D 25 C
13 C 26 D
19) Sobre o Word, não é correto afirmar que a opção:
a) Nova janela no menu Janela cria uma nova janela com o mesmo
conteúdo da janela ativa. PROVA SIMULADA IV
b) Dividir no menu Janela divide a janela ativa em painéis.
c) Lista de janelas no menu Janela permite que tenhamos ativadas 1) Analise as seguintes afirmações sobre conceitos de Internet.
diversas janelas ao mesmo tempo. I. A Internet é uma grande rede de computadores, sendo, de fato, a maior
d) Lista de janelas no menu Janela lista os arquivos abertos no Word de todas.
neste momento. II. São exemplos de serviços disponíveis na Internet: WWW, FTP, POP,
SMTP e HTML.
20) Uma forma de abrir uma janela para alterar o tipo de fonte em um III. Podemos conectar um computador à Internet através de um modem
texto no Word é, após selecioná-lo, clicar no menu Dial-up ou ADSL (banda larga), ou ainda, através da infra-estrutura de
a) Exibir e em Barra de Ferramentas TV a cabo ou via satélite.
b) Ferramentas e em Tipos de Fontes Assinale a alternativa que contém a(s) afirmação(ões) CORRETA(S).
c) Editar e em Substituir a) Apenas I.
d) Formatar e em Fonte b) Apenas I e II.
c) Apenas II.
21) Para um usuário que deseja criar estrutura de itens para um determi- d) Apenas III.
nado texto, a sequência de comandos que permite esse procedimento
é 2) Uma política de segurança é um conjunto de normas, regras e práticas
a) Formatar -- Marcadores e Numeração. que regulam como uma organização gerencia, protege e distribui suas
b) Formatar -- Parágrafo. informações e recursos. Com relação aos mecanismos utilizados para
c) Inserir -- Marcadores e Numeração. promover a segurança de redes de computadores, a criptografia de cha-
d) Inserir -- Parágrafo. ve pública
a) baseia-se na utilização de chaves distintas: uma para codificação (E) e
22) São Modos de Exibição do Microsoft Word , EXCETO: outra para decodificação (D), escolhidas de forma que a derivação de D
a) Normal a partir de E seja, em termos práticos, muito difícil de ser realizada.
b) Padrão b) é um método assimétrico e baseia-se na utilização de uma única chave
c) Layout de Impressão pública para codificar e decodificar a informação, escolhida de forma
d) Layout da Web que a violação dessa chave seja, em termos práticos, muito difícil de ser
realizada.
23) São opções disponíveis apenas no menu Ferramentas: c) baseia-se na definição de duas chaves públicas para codificar e uma
a) Ortografia e Gramática, Quebra e Configurar Página. terceira, também pública, para decodificar a informação, escolhidas de
b) Régua,Colar Classificar. forma que a violação dessas chaves sejam, em termos práticos, muito
c) Abrir, Localizar, Dividir. difícil de ser realizada.
d) Idioma, Mala Direta, Macro. d) é um método simétrico, permitindo que uma mesma chave seja utilizada
para codificar e decodificar a informação, escolhida de forma que a vio-
24) A seleção de texto pelo teclado do PC se faz com as teclas. lação dessa chave seja, em termos práticos, muito difícil de ser realiza-
a) Tab+seta da.
19) Cada conta de e-mail tem um endereço único, que é dividido em duas _______________________________________________________
partes: a primeira é usada para identificar a caixa de correio de um usu- _______________________________________________________
ário, e a segunda é usada para identificar o servidor em que a caixa de
correio reside. Por exemplo, no e-mail bemtivi@passaro.com.br, bemtivi _______________________________________________________
é a primeira parte e passaro.com.br é a segunda parte. Com relação às _______________________________________________________
caixas postais e endereços eletrônicos, é correto afirmar que
a) cada conta de e-mail está associada a um endereço IP único válido na _______________________________________________________
Internet.
_______________________________________________________
b) em um servidor de e-mail apenas o e-mail da conta do administrador
deverá estar associado a um endereço IP único válido na Internet. _______________________________________________________
c) o software de e-mail no servidor remetente utiliza a segunda parte para
selecionar o servidor de destino e o software de e-mail no computador _______________________________________________________
de destino utiliza a primeira parte para identificar a caixa de correio do _______________________________________________________
usuário.
d) se o servidor de e-mail estiver associado a endereço IP 192.168.2.0, o _______________________________________________________
endereço IP do primeiro e-mail deverá ser 192.168.2.1, o do segundo _______________________________________________________
192.168.2.2 e assim sucessivamente.
_______________________________________________________
20) Uma das opções de configuração disponível no Internet Explorer para
verificar se há versões mais atualizadas das páginas armazenadas é: _______________________________________________________
a) a cada intervalo de datas. _______________________________________________________
b) a cada página visitada.
c) quando o Internet Explorer for iniciado pela manhã. _______________________________________________________
d) quando o Internet Explorer for iniciado à tarde. _______________________________________________________
Resposta: 11 Exercício 25
20 – 3 = 17; 17 – 3 = 14; 14 – 3 = 11; 11 – 3 = 8; 8 – 3 = 5 O pai do meu neto é o neto de meu pai. Quantas pessoas estão
envolvidas nesse relacionamento de parentesco?
Exercício 17 Resposta: 4
O vaqueiro está tocando as vaca numa estrada. Uma delas anda
na frente de duas outras, uma anda entre duas e uma anda atrás de Exercício 26
duas. Quantas eram as vacas? Um macaco caiu no fundo de um poço de 30 metros de profundi-
Resposta: 3 dade. Em cada hora ele sobe 5 m e escorrega 4 m. Depois de quantas
VACA VACA VACA horas sairá do poço?
a) 30 horas
Exercício 18 b) 24 horas
Como dispor oito oitos de forma que a soma seja 1.000? c) 28 horas
Resposta: 888 + 88 + 8 + 8 + 8 = 1.000 d) 26 horas
Resposta: D – 26 horas
Exercício 19
A mãe de Takada tem cinco filhos: Tanaco, Taneco, Tanico, Tano- Exercício 27
co. Qual é o quinto filho? A sala tem quatro cantos. Cada canto tem um gato. Cada gato vê
a) Tanuco três gatos. Quantos gatos estão na sala:
b) Takuda Resposta: 4 gatos.
c) Tanuka
d) Takada Exercício 28
Porque prefere o barbeiro carioca cortar o cabelo de dois capixa-
Resposta: D – Takada. É claro que é Takada, que também é sua filha, bas a cortar o cabelo de um paulista?
de acordo com o enunciado do problema. a) porque ganha o dobro do dinheiro
b) porque paulista gosta de pedir desconto
Exercício 20 c) porque paulista gosta de dar o calote
Sabendo-se que seis raposas, em seis minutos, comem seis gali- d) porque paulista não corta cabelo com carioca
nhas, pergunta-se: Quantas raposas, em sessenta minutos, comem Resposta: A
sessenta galinhas?
Exercício 29
Resposta: 6 raposas (é só fazer o cálculo). Assinale o número que falta:
10 20 30
Exercício 21 11 13 17
Coloque a sílaba que completa a primeira palavra e começa a se- .... 33 47
gunda e com ambas forma uma terceira. Resposta: 21 (21 é a soma dos dois números superiores: 10 + 11 =
RE (........) TA 21).
Resposta C – (é impossível uma representação teatral sem ator ou 14. Escreva o número que falta.
atriz). 64 48 40 36 34 ?
TESTE DE HABILIDADE NUMÉRICA 15. Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.
718 (26) 582
1. Escreva o número que falta. 474 (. . .) 226
18 20 24 32 ?
16. Escreva o número que falta.
2. Escreva o número que falta.
TESTE DE HABILIDADE VÍSUO-ESPACIAL 9. Assinale a figura que não tem relação com as demais.
RAZÕES E PROPORÇÕES
30. Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à in-
cógnita. 1. INTRODUÇÃO
Se a sua mensalidade escolar sofresse hoje um reajuste de R$ 80,00,
como você reagiria? Acharia caro, normal, ou abaixo da expectativa? Esse
mesmo valor, que pode parecer caro no reajuste da mensalidade, seria
considerado insignificante, se tratasse de um acréscimo no seu salário.
Na expressão acima, a e c são chamados de antecedentes e b e d de Velocidade média e distância percorrida, pois, se você dobrar a veloci-
conseqüentes. . dade com que anda, deverá, num mesmo tempo, dobrar a distância percor-
A proporção também pode ser representada como a : b = c : d. Qual- rida.
quer uma dessas expressões é lida assim: a está para b assim como c está
para d. E importante notar que b e c são denominados meios e a e d, Área e preço de terrenos.
extremos.
Exemplo: Altura de um objeto e comprimento da sombra projetada por ele.
3 9
A proporção = , ou 3 : 7 : : 9 : 21, é Assim:
7 21 Duas grandezas São diretamente proporcionais quando,
lida da seguinte forma: 3 está para 7 assim como 9 está para 21. aumentando (ou diminuindo) uma delas numa determinada razão, a
Temos ainda:
outra diminui (ou aumenta) nessa mesma razão.
3 e 9 como antecedentes,
7 e 21 como conseqüentes,
7 e 9 como meios e 3. PROPORÇÃO INVERSA
3 e 21 como extremos. Grandezas como tempo de trabalho e número de operários para a
mesma tarefa são, em geral, inversamente proporcionais. Veja: Para uma
3.1 PROPRIEDADE FUNDAMENTAL tarefa que 10 operários executam em 20 dias, devemos esperar que 5
O produto dos extremos é igual ao produto dos meios: operários a realizem em 40 dias.
Podemos destacar outros exemplos de grandezas inversamente
a c proporcionais:
= ⇔ ad = bc ; b, d ≠ 0
b d Velocidade média e tempo de viagem, pois, se você dobrar a velocida-
de com que anda, mantendo fixa a distância a ser percorrida, reduzirá o
Exemplo: tempo do percurso pela metade.
Se 6 = 24 , então 6 . 96 = 24 . 24 = 576. Número de torneiras de mesma vazão e tempo para encher um tanque,
24 96 pois, quanto mais torneiras estiverem abertas, menor o tempo para comple-
tar o tanque.
3.2 ADIÇÃO (OU SUBTRAÇÃO) DOS ANTECEDENTES E
CONSEQÜENTES Duas grandezas são inversamente proporcionais quando,
Em toda proporção, a soma (ou diferença) dos antecedentes está para aumentando (ou diminuindo) uma delas numa determinada razão, a
a soma (ou diferença) dos conseqüentes assim como cada antecedente outra diminui (ou aumenta) na mesma razão.
está para seu conseqüente. Ou seja:
a c a + c a c
Se = , entao = = , Podemos concluir que:
b d b + d b d Vamos analisar outro exemplo, com o objetivo de reconhecer a
a - c a c
ou = = natureza da proporção, e destacar a razão. Considere a situação de um
b - d b d grupo de pessoas que, em férias, se instale num acampamento que cobra
R$100,00 a diária individual.
Suponha também que, nesse mesmo exemplo, a quantia a ser gasta No nosso problema, temos de dividir 160 em partes inversamente pro-
pelo grupo seja sempre de R$2.000,00. Perceba, então, que o tempo de porcionais a 3 e a 5, que são os números de atraso de A e B. Vamos forma-
permanência do grupo dependerá do número de pessoas. lizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber e de y o que B tem a
receber.
Analise agora a tabela abaixo : x + y = 160
Número de 1 2 4 5 10
pessoas x y
Teremos: =
1 1
Tempo de
permanência 20 10 5 4 2 3 5
(dias)
Resolvendo o sistema, temos:
29400 x
Como x + y = 29400, então = A resposta à pergunta "Mantendo o mesmo espaço percorrido, se au-
98 50 mentarmos a velocidade, o tempo aumentará?" é negativa. Vemos, então,
29400 ⋅ 50 que as grandezas envolvidas são inversamente proporcionais.
⇒x= ⇒ 15.000
98 Como a proporção é inversa, será necessário invertermos a ordem dos
termos de uma das colunas, tornando a proporção direta. Assim:
Portanto y = 14 400.
8 60
Concluindo, a primeira turma deve receber R$ 15.000,00 da
empreiteira, e a segunda, R$ 14.400,00. x 90
Observação: Firmas de projetos costumam cobrar cada trabalho Escrevendo a proporção, temos:
usando como unidade o homem-hora. O nosso problema é um exemplo em
que esse critério poderia ser usado, ou seja, a unidade nesse caso seria 8 60 8 ⋅ 90
= ⇒x= = 12
homem-dia. Seria obtido o valor de R$ 300,00 que é o resultado de 15 000 : x 90 60
50, ou de 14 400 : 48.
Concluindo, o automóvel percorrerá a mesma distância em 12 horas.
REGRA DE TRÊS SIMPLES
Regra de três simples é um processo prático utilizado para resolver
Retomando o problema do automóvel, vamos resolvê-lo com o uso da problemas que envolvam pares de grandezas direta ou inversamente
regra de três de maneira prática. proporcionais. Essas grandezas formam uma proporção em que se
Devemos dispor as grandezas, bem como os valores envolvidos, de conhece três termos e o quarto termo é procurado.
modo que possamos reconhecer a natureza da proporção e escrevê-la.
Assim:
REGRA DE TRÊS COMPOSTA
Grandeza 1: tempo Grandeza 2: distância percorrida Vamos agora utilizar a regra de três para resolver problemas em que
(horas) (km) estão envolvidas mais de duas grandezas proporcionais. Como exemplo,
vamos analisar o seguinte problema.
6 900
Numa fábrica, 10 máquinas trabalhando 20 dias produzem 2 000 pe-
8 x ças. Quantas máquinas serão necessárias para se produzir 1 680 peças em
6 dias?
Observe que colocamos na mesma linha valores que se correspondem: Como nos problemas anteriores, você deve verificar a natureza da pro-
6 horas e 900 km; 8 horas e o valor desconhecido. porção entre as grandezas e escrever essa proporção. Vamos usar o
mesmo modo de dispor as grandezas e os valores envolvidos.
Vamos usar setas indicativas, como fizemos antes, para indicar a natu-
reza da proporção. Se elas estiverem no mesmo sentido, as grandezas são Grandeza 1: Grandeza 2: Grandeza 3:
diretamente proporcionais; se em sentidos contrários, são inversamente número de máquinas dias número de peças
proporcionais.
(Lembre-se de que uma grandeza proporcional a duas outras é A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao calcularmos uma
proporcional ao produto delas.) porcentagem de um principal conhecido, não é necessário utilizar a monta-
10 12000 10 ⋅ 33600 gem de uma regra de três. Basta dividir o principal por 100 e tomarmos
= ⇒x= = 28 tantas destas partes quanto for a taxa. Vejamos outro exemplo.
x 33600 12000
Exemplo:
Concluindo, serão necessárias 28 máquinas. Calcular 32% de 4.000.
Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que é a centésima par-
Regra de três composta é um processo prático utilizado para te de 4 000. Agora, somando 32 partes iguais a 40, obtemos 32 . 40 ou 1
resolver problemas que envolvem mais de duas grandezas pro- 280 que é a resposta para o problema.
porcionais.
Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar o resultado dessa
32
PORCENTAGEM divisão por 32 é o mesmo que multiplicar o principal por ou 0,32.
100
Vamos usar esse raciocínio de agora em diante :
1. INTRODUÇÃO
Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha vitrinas,
freqüentemente se vê às voltas com expressões do tipo: Porcentagem = taxa X principal
"O índice de reajuste salarial de março é de 16,19%."
"O rendimento da caderneta de poupança em fevereiro foi de
18,55%." JUROS SIMPLES
"A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 381,1351%.
"Os preços foram reduzidos em até 0,5%." Consideremos os seguintes fatos:
• Emprestei R$ 100 000,00 para um amigo pelo prazo de 6 meses e
Mesmo supondo que essas expressões não sejam completamente recebi, ao fim desse tempo, R$ 24 000,00 de juros.
desconhecidas para uma pessoa, é importante fazermos um estudo organi- • O preço de uma televisão, a vista, é R$ 4.000,00. Se eu comprar
zado do assunto porcentagem, uma vez que o seu conhecimento é ferra- essa mesma televisão em 10 prestações, vou pagar por ela R$
menta indispensável para a maioria dos problemas relativos à Matemática 4.750,00. Portanto, vou pagar R$750,00 de juros.
Comercial.
No 1.° fato, R$ 24 000,00 é uma compensação em dinheiro que se re-
2. PORCENTAGEM cebe por emprestar uma quantia por determinado tempo.
O estudo da porcentagem é ainda um modo de comparar números
usando a proporção direta. Só que uma das razões da proporção é um No 2.° fato, R$ 750,00 é uma compensação em dinheiro que se paga
fração de denominador 100. Vamos deixar isso mais claro: numa situação quando se compra uma mercadoria a prazo.
em que você tiver de calcular 40% de R$ 300,00, o seu trabalho será
determinar um valor que represente, em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso Assim:
pode ser resumido na proporção: Quando depositamos ou emprestamos certa quantia por determi-
nado tempo, recebemos uma compensação em dinheiro.
40 x Quando pedimos emprestada certa quantia por determinado tem-
=
100 300 po, pagamos uma compensação em dinheiro.
Quando compramos uma mercadoria a prazo, pagamos uma com-
Então, o valor de x será de R$ 120,00. pensação em dinheiro.
Sabendo que em cálculos de porcentagem será necessário utilizar
sempre proporções diretas, fica claro, então, que qualquer problema dessa Pelas considerações feitas na introdução, podemos dizer que:
natureza poderá ser resolvido com regra de três simples. Juro é uma compensação em dinheiro que se recebe ou que se paga.
3. TAXA PORCENTUAL
O uso de regra de três simples no cálculo de porcentagens é um recur-
so que torna fácil o entendimento do assunto, mas não é o único caminho Nos problemas de juros simples, usaremos a seguinte nomenclatura:
possível e nem sequer o mais prático. dinheiro depositado ou emprestado denomina-se capital.
O porcentual denomina-se taxa e representa o juro recebido ou pago a
Para simplificar os cálculos numéricos, é necessário, inicialmente, dar cada R$100,00, em 1 ano.
nomes a alguns termos. Veremos isso a partir de um exemplo.
O período de depósito ou de empréstimo denomina-se tempo.
Exemplo:
Calcular 20% de 800. A compensação em dinheiro denomina-se juro.
Exemplo 1 - A Cia. Descontada descontou um titulo no Banco Recíproco Como neste caso temos o VF, vamos utilizar a fórmula do VP = Dd
com o valor nominal de R$ 2.000,00 vencível dentro de 4 meses, à taxa contra- 185.000(0,5)(1 6 ) 15.417
tada de 5% a.a. Calcular o desconto comercial e o valor liquido recebido pela Dd = = = R$14.231
empresa.
1 + (0,5)(1 6 ) 1,083333
Resolução:
Para calcular o desconto comercial, vamos utilizar a fórmula: Df = VF. d . n. VL = R$ 185.000 - R$ 14.231 = R$ 170.769, (valor líquido recebido)
= 2.000 (0,05) (4) = 400
A seguir, vamos calcular o valor liquido recebido, usando a fórmula: Podemos observar que, no regime de juros simples, o desconto racional
VP = VF(1 – d . n) = 2.000(1 - 0,20) = aplicado ao valor nominal é igual dos juros devidos sobre o capital inicial (VP),
VP = 1.600 que é o valor descontado (VF – Dd), desde que ambos sejam calculados à
mesma taxa (taxa de juros da operação = taxa).
Exemplo 2 - Uma empresa descontou em um banco uma duplicata. Rece-
beu R$166.667,00. Se este tipo de desconto é de 60% a.a., e o vencimento da Exemplo 5 - Uma empresa descontou em um banco uma duplicata. Rece-
duplicata era de 4 meses depois de seu desconto, qual era o valor nominal do beu R$ 166.677,00. Se a taxa de desconto é de 60% a.a. e o vencimento do
título na data de seu vencimento? título era quatro meses depois de seu desconto, qual era o valor nominal do
Resolução: título na data de seu vencimento?
Vamos utilizar a fórmula do desconto: Resolução:
VP = 166.677, i = 0,60 n = 1/3
VP ⋅ d ⋅ n Fórmula: VF = VP(1 + i . n)
Df = VF = 166.677(1 +(0,6) (1/3) = R$ 200.000
1− d⋅ n Comparando este exemplo com o exemplo 1.9.2., observamos a diferença,
no valor dos juros, entre a modalidade de desconto comercial e o desconto
VP = R$166.667 d = 0,6 a.a. n = 4/12 =1/3 racional:
Recursos Administrativos: são os meios pelos quais a organização pla- Há dois tipos de mercados relativos a recursos humanos: o mercado de
neja, organiza, dirige, coordena e controla todas suas atividades. Neles trabalho e o mercado de recursos humanos. Mais adiante, discorreremos
incluem-se os processos de tomada de decisões e de comunicações dentro sobre eles. Primeiramente, voltemos ao festejado mestre IDALBERTO
da organização. CHIAVENATO ("Recursos Humanos", Atlas, 2ª edição, pgs. 144 e 145) que,
abordando o item Mercado de recursos humanos e mercado de trabalho
O mestre Chiavenato esclarece (obra citada, pg. 106) que "Normalmen- nos dá uma visão global dos muitos significados de mercado:
te, cada conjunto de recursos similares é administrado dentro de um es-
quema de divisão de trabalho e de especialização de atividades, ao qual já "O termo mercado tem sido utilizado com grande variedade de
demos o nome de diferenciação. A cada área de recursos corresponde uma significado, a saber:
especialidade da administração... lugar onde antigamente se efetuavam trocas de mercadorias;
portanto, local físico onde os vendedores se encontravam com os
Sabemos que não se pode falar em organização sem pessoas huma- compradores;
nas. São elas que dão vida à organização, combinando os demais recursos um "espaço econômico ", onde se realizam trocas de bens, os
de produção e, daí, atingindo os objetivos organizacionais. Entretanto, pela quais são produzidos com relativa "liberdade " (isto é, com um mí-
complexidade desses recursos, haverá a necessidade de grande atenção nimo de intervenção do poder público ou de outra autoridade, ou
em sua administração. Não se deixa somente a responsabilidade ao profis- comprador, também com certa margem de opção;
sional de ARH, mas a todos os níveis da organização. a área geográfica ou territorial dentro da qual as forças de oferta e
procura convergem para estabelecer um preço comum,
Um claro exemplo da complexidade desses recursos, nos dá SERSON
("Curso Básico de Administração do Pessoal", LTr, 7ª, pg. 19): Na realidade, a palavra mercado apresenta três aspectos importantes
"Um dos dados curiosos da pesquisa foi aquele que informou sobre o como:
relacionamento entre os empregados e o patrão na pequena empresa. a) uma dimensão de espaço, de área física, geográfica ou territorial.
Essas relações foram descritas como sendo muito informais, permitindo-se, Localidades diferentes traduzem mercados diferentes. O mercado
geralmente, aos empregados, levarem suas sugestões ou reclamações, de trabalho do nordeste brasileiro é diferente do das capitais do pa-
passando por cima de eventuais chefes ou mestres intermediários. A justifi- ís;
cativa dos patrões foi a de que esse procedimento, condenável em teoria, b) uma dimensão de tempo, de época. Em épocas diferentes um
cria um ambiente democrático e permissivo. Na "prática", dizem, "leva a mesmo mercado pode apresentar características diferentes; o
uma administração mais dinâmica". " mercado de trabalho no último trimestre de cada ano é aquecido e
apresenta características diferentes em relação ao primeiro trimes-
Antes de entrarmos nos sistemas de administração de recursos huma- tre;
nos, transcrevemos a lição de CHIAVENATO, ao discorrer sobre a A.R.H. À c) uma dimensão de oferta e de procura. Cada mercado se caracteri-
página l09 da obra citada, o mestre esclarece: za pela oferta e disponibilidade de algo e, simultaneamente, pela
"A ARH é marcadamente influenciada pelas suposições reinantes na procura ou demanda de algo. Se a oferta é maior do que a procura,
organização a respeito da natureza humana, lgualmente, as organizações trata-se de algo fácil de ser obtido e passa a haver concorrência
são desenhadas e administradas de acordo com as teorias que prevale- entre os vendedores ou entre aqueles que oferecem algo. Se a
cem, utilizando vários princípios e pressuposições que delineiam as manei- procura é maior do que a oferta, então a situação se inverte e trata-
ras pelas quais as organizações e seus recursos serão administrados. Uma se de algo difícil de ser obtido e passa a haver concorrência entre
teoria da organização pode estabelecer, por exemplo, que o poder (autori- os compradores ou entre aqueles que precisam de algo.
dade) deve ser totalmente centralizado na cúpula da organização, que a
informação deve seguir necessariamente o fluxo do poder e que o trabalho Em termos de suprimento de recursos humanos, existem dois 'tipos de
deve ser especializado. A aplicação desses princípios e pressuposições mercados bem distintos, porém, estreitamente entrelaçados e inter-
determina os condicionamentos para o comportamento humano que devem relacionados: o mercado de trabalho e o mercado de recursos humanos.
prevalecer dentro das organizações. Assim, é imprescindível conhecer
algumas teorias que balizam e orientam o enquadramento das pessoas Mercado de Trabalho
dentro das organizações. O mercado de trabalho corresponde às ofertas de trabalho que fazem
as organizações, observados o lugar e a época. Variam as ofertas em
Damos, a seguir, a classificação proposta por LIKERT em que são função do número de empresas em determinada região, à conjuntura
encontrados quatro tipos de sistemas administrativos: econômica da época e a outros fatores.
As provas podem ser escritas, de conhecimentos gerais e de habilida- Assim, haverá (1) candidatos que não reúnem mínimas condições para
des. Geralmente, são elaboradas em forma de testes e são confeccionadas o cargo, (2) candidatos que atendem aos requisitos do cargo e (3) candida-
de comum acordo com a chefia requisitante, que tem um sentimento real da tos que superam as exigências para a ocupação do cargo.
função a ser preenchida superior ao do selecionador. Não tem sentido, por
exemplo, selecionar um auditor e colocar o selecionador como o único O órgão de seleção deverá contar com especialistas, entre eles psicó-
responsável pela elaboração das provas. Neste caso, a pessoa indicada logos, para que o processo seja científico e estruturado sobre bases estatis-
para preparar as provas é o próprio chefe de Auditoria ou um auditor expe- ticamente definidas. Cabe a esse órgão a recomendação dos candidatos
riente. O selecionador participa do processo, dando apoio metodológico e aprovados ao requisitante ou superior hierárquico (o que possui a vaga),
acenando os desvios de elaboração. ficando para este último a responsabilidade da rejeição ou de aceitação.
As provas são elaboradas com base nas exigências do cargo a ser A propósito, o próprio Chiavenato comenta: "No fundo, a comparação
preenchido, no conteúdo da função, e procuram medir os conhecimentos corresponde grosseiramente ao esquema de inspeção de controle de
dos candidatos e suas habilidades, caso sejam funções. operacionais. qualidade utilizada na recepção de produtos, matérias-primas ou materiais
em determinadas indústrias. O padrão de comparação é sempre um mode-
O uso de testes é discutível. Recentemente, o Detran - órgão respon- lo que contém as especificações e medidas solicitadas ao fornecedor. Se
sável pelo trânsito em São Paulo - aboliu seu uso. A NASA, nos Estados os produtos ou as matérias-primas fornecidas estão de acordo com o
Unidos, fez a mesma coisa. Embora não sejamos contrários a seu uso, padrão ou próximos dele dentro de certo nível de tolerância, serão aceitos e
reconhecemos serem limitados e relativos. Sua aplicação exige cuidado, encaminhados ao órgão requisitante; se, porém, as medidas e as especifi-
estudo e perícia. Apenas psicólogos profissionais e reconhecidos por lei cações estiverem além do nível de tolerância exigido, os produtos e as
têm autoridade para aplicar testes, apesar de, na prática, pessoas sem a matérias primas serão rejeitados e, portanto, devolvidos ao fornecedor.
devida capacitação e autorização legal, o fazerem. Essa comparação é função de um órgão de staff especializado em controlar
a qualidade, "
Os testes datam da Primeira Guerra Mundial, com experiências levadas
a efeito pelo Exército americano. É um processo de mensuração e, por seu A seleção é responsabilidade de linha (de cada chefe) e função de staff
intermédio, espera-se determinar a capacidade de uma pessoa para (prestação do serviço por órgão especializado).
exercer determinada atividade. O teste geralmente tem maior sucesso com
trabalhos e escritórios do que com posições executivas, sendo, inclusive, Técnicas
rejeitados pelos ocupantes dessas posições. " Sendo um sistema de comparação e de tomada de decisão, a seleção
de recursos humanos deve se valer de padrões ou critérios para que possa
É interessante a introdução que CHIAVENATO ("Recursos Humanos", preencher o cargo com o melhor candidato. As técnicas de seleção devem
Atlas, 2ª edição, pg. 191) faz sobre a seleção de pessoal: ser aplicadas de conformidade com o caso e situação apresentados à
"O recrutamento e a seleção de recursos humanos devem ser tomados época.
como duas fases de um mesmo processo: a introdução de recursos huma-
nos na organização. Se o recrutamento é uma atividade de divulgação, de CHIAVENATO (cit. pg.200) lista 5 tipos de técnicas de seleção:
chamada, de atenção, de incremento da entrada, portanto, uma atividade Entrevistas de seleção: dirigidas (com roteiro) ou não dirigidas
positiva e convidativa, a seleção é uma atividade obstativa, de escolha, de (sem roteiro ou livres)
Desenho de Cargos O modelo clássico não localiza nenhum conflito básico entre as pesso-
Para a maioria das organizações, o cargo constitui a base da aplicação as e a organização.
das pessoas nas tarefas organizacionais. Para a pessoa, o cargo constitui
uma das maiores fontes de expectativas e de motivação na organização. Modelo Contingencial
Esta abordagem, mais complexa, leva em conta duas favoráveis impor-
O conceito de cargo baseia-se nas noções de tarefa, atribuição e de tantes: as diferenças individuais das pessoas e as tarefas envolvidas. Daí
função, ou seja: ser contingencial, pois decorre e depende da adequação do desenho de
♦ A tarefa é toda atividade individualizada e executada por um ocu- cargo a essas duas variáveis. Neste modelo, convergem três variáveis:
pante de cargo. A estrutura da organização;
♦ A atribuição é toda atividade individualizada e executada por um A tarefa; e
ocupante de cargo. A pessoa que irá desempenhá-la.
♦ A função é um conjunto de tarefas ou de atribuições exercido de
maneira mais sistemática e reiterada por um ocupante de cargo. No modelo contingencial, as prescrições quanto ao desenho do cargo
♦ O cargo é composto de todas as atividades desempenhadas por não são baseadas na presunção de estabilidade e permanência dos objeti-
uma pessoa, que podem ser englobadas em um todo unificado e vos e dos processos organizacionais. Por outro lado, é extremamente
que ocupa uma posição na estrutura da organização. Para desem- dinâmico e baseado na contínua ampliação do cargo através do enriqueci-
penhar suas atividades, a pessoa que ocupa um cargo deve ter mento de tarefas, como uma responsabilidade básica colocada nas mãos
uma posição definida. Dentro dessa concepção, um cargo constitui do gerente ou de sua equipe de trabalho. Dessa maneira, o desenho de
uma unidade da organização e consiste em um conjunto de deve- cargos contingencial é mutável em conformidade com o desenvolvimento
res e responsabilidades que o tornam separado e distinto dos de- pessoal do ocupante e com o desenvolvimento tecnológico da tarefa.
mais cargos.
Retroação - é a informação de retorno sobre como está indo na sua Requisitos físicos
atividade, a qual é proporcionada pelo próprio resultado de seu trabalho. a) Esforço físico necessário;
b) Concentração mental ou visual;
Essas cinco dimensões profundas criam condições para que o ocupan- c) Destrezas e habilidades;
te do cargo encontre satisfação intrínseca como resultado do cumprimento
da tarefa que realiza. Responsabilidades
a) Supervisão;
Descrição e Análise de Cargos b) Materiais e equipamentos;
Devido à divisão do trabalho e a conseqüente especialização funcional, c) Dinheiro e/ou documentos;
as necessidades básicas de recursos humanos (pessoas) para a organiza- d) Contatos pessoais internos ou externos;
ção, tanto em quantidade, quanto em qualidade, são estabelecidas através e) Informações confidenciais
de um esquema de descrições e especificações de cargos.
Condições de trabalho
As descrições de cargos relacionam as tarefas, os deveres e as res- a) Ambiente de trabalho;
ponsabilidades do cargo, enquanto as especificações de cargos se preocu- b) Riscos envolvidos.
pam com os requisitos necessários ao ocupante.
c) Métodos de descrição e análise de cargos
A descrição de cargos é um processo que consiste em enumerar as ta- Os métodos tradicionais de descrição e análise de cargos são o questi-
refas ou atribuições que compõe um cargo e que o tornam distinto de todos onário e a entrevista. No primeiro, aspectos intrínsecos (descrição) e extrín-
os outros cargos existentes na organização. A descrição de cargos detalha secos (análise) são coletados das pessoas que ocupam os cargos e/ou
o que o ocupante faz, quanto faz, como faz e por que faz. Em suma, a gerência. No segundo, perguntas são feitas diretamente às pessoas, de
descrição de cargos está voltada para o conteúdo dos cargos, ou seja, com modo flexível e combinado com o questionário.
os aspectos intrínsecos dos cargos.
d) Objetivos da descrição e análise de cargos
Feita a descrição, segue-se a análise do cargo. Embora intimamente A descrição e análise de cargos permite determinar o perfil psicológico
relacionada em suas finalidades e no processamento de obtenção de dados e profissional requerido para desempenho funcional, fornecendo parâme-
com a descrição de cargos, a análise pretende estudar e determinar todos tros ao recrutamento e seleção. Ainda, fornece elementos para treinamen-
os requisitos qualificativos, as responsabilidades envolvidas e as condições tos, fixação da faixa salarial, e comparação de desempenhos.
exigidas pelo cargo, para seu desempenho adequado.
Seleção de Pessoas
Geralmente, a análise de cargos concentra-se em quatro áreas de re- O conceito de seleção de Pessoas:
quisitos quase sempre aplicadas a qualquer tipo ou nível de cargo: A seleção vem logo após o recrutamento, nos processos de agregar
Requisitos mentais; pessoas á organização.
Requisitos físicos;
Responsabilidades envolvidas; e Seleção é o processo pelo qual uma organização escolhe, de uma lista
Condições de trabalho. de candidatos, a pessoa que melhor alcança os critérios de seleção para a
posição disponível, considerando os atuais condições do mercado.
Cada uma dessas áreas é dividida, geralmente, em vários fatores de Seleção é um processo de comparação, de decisão e escolha:
especificações. Estes fatores, através de um tratamento estatístico, serão • COMPARAÇÃO – a primeira variável é fornecida pela descrição e
transformados em fatores de avaliação de cargos. análise do cargo, enquanto a Segunda é obtida por meio de aplica-
ção das técnicas de seleção.
Abordada sob o ponto de vista de fatores de especificações, a análise • ESCOLHA – a decisão final de aceitar ou rejeitar os candidatos é
de cargos pode ser montada dentro de um esquema de padronização que sempre de responsabilidade do órgão requisitante.
Não é um momento de pressionar ninguém, nem de revanchismo, mas COLABORAÇÃO COM GRUPO
sobre tudo, de troca de opiniões. Capacidade de trabalhar em conjunto com outros colegas de forma
harmoniosa e eficiente.
Para quê Avaliar? Colabora sempre espontaneamente, transmitindo entusiasmo aos
Para estimular o seu desenvolvimento no sentido de: colegas.
Evita prestar auxilio.
♦ melhorar o seu relacionamento com os colegas de trabalho.
Só coopera quando solicitado, mas com pouco ânimo.
♦ proporcionar-lhe maior adequação ao trabalho.
Trabalha normalmente em equipe. As vezes colabora espontane-
♦ saber se você necessita de treinamento, remoção ou readaptação. amente.
Dos mais variados métodos, dos simples até os mais sofisticados, ape- 04. O seu salário estava:
nas para uma rápida ilustração, apresentaremos o mais simples, para () ótimo
simplificar o entendimento. () baixo
() bom
A rotatividade mensal, poderá ser obtido pela seguinte fórmula: () muito baixo
(...) Por quê?
Portanto, o percentual de 50% significa que a metade da fábrica afasta-
ram-se num determinado período. 05. Você sentia-se bem no trabalho oferecido ?
Podemos deduzir também que, a cada 2 meses, troca-se totalmente os () sim
funcionários da referida empresa. () não
Qual seria o custo de rotatividade de pessoal ? () mais ou menos
Somam-se: Por quê?
• (...)
06. O pessoal do seu setor, se davam bem, isto é, havia coleguismo
Em algumas empresas do ramo metalúrgico, o custo de rotatividade de entre eles?
pessoal, pode chegar até o equivalente a 8 salários nominais, por empre- ( ) todos se davam bem
gado, dependendo do cargo. O que vale dizer que, pelo mesmo valor, ( ) alguns se davam bem, outros não
mantém-se o mesmo funcionário trabalhando durante 8 meses. ( ) a maioria não se entendia muito bem
Por quê?
Para reduzir o índice de rotatividade de pessoal, devemos em primeiro
lugar, pesquisar as principais causas que podem estar acontecendo inter- 07. Você se relacionava bem com o seu superior ?
namente na empresa e através dela, diagnosticar cada uma e finalmente ( ) sim
atribuir uma solução. ( ) não
Com superiores de outros setores ?
08. O seu superior reconhecia seu esforço no trabalho ? Lembre-se que para cada atraso, faltas ou saídas antecipadas de fun-
() sim cionários existem suas causas. E como regra geral, para todos os proble-
() não mas existem soluções para melhor administrá-las.
() mais ou menos
() não sei ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL
09. Recebeu alguma promoção, desde que foi admitido na empresa? A Administração de Materiais é, sem dúvida, um ramo da Ciência da
( ) sim Administração - cujos princípios não podem escapar ao conhecimento de
( ) não toda Secretaria - mesmo porque trata das normas que regem a administra-
Cite abaixo os cargos você ocupou anteriormente ? ção de recursos essenciais à produção de bens e serviços.
10. No seu ponto de vista, você acha que as promoções eram dadas à Em estudando o assunto, SÉRGIO BOLSONARO MESSIAS tece as
pessoas erradas? seguintes considerações:
( ) sim
( ) não "Sob a designação genérica de materiais entende-se, portanto, todas
( ) não sei as coisas contabilizáveis que entram, na qualidade de elementos constituti-
Por quê ? vos e constituintes, na linha de produção de uma empresa. Além disso,
abarca também designação outros itens contabilizáveis que, embora não
11. Já foi transferido de um setor para outro? contribuindo diretamente para a fabricação ou manufatura de produtos
( ) sim específicos, fazem parte da rotina diária da empresa. É o caso, por exem-
( ) não plo, de materiais de escritório para os serviços burocráticos, de materiais de
Você saberia dizer por quê foi transferido? limpeza para os serviços de conservação, de materiais de reposição para
os serviços de manutenção, de materiais de segurança para os serviços de
12. Poderia ter progredido melhor em outro setor? prevenção contra acidentes de trabalho, e assim por diante.
() sim
() não sei A administração tem por finalidade assegurar o contínuo abastecimento
() não de artigos próprios, necessários e capazes de atender aos serviços
Caso positivo, qual o setor? executados por uma empresa. O abastecimento de materiais, porém,
Por quê ? deverá processar-se com três requisitos básicos:
a) qualidade produtiva;
13. No seu ponto de vista, o quê poderia ser melhorado no seu setor b) data de entrega;
para que os colegas trabalhassem com mais vontade e mais satis- c) menor custo de aquisição
fação?
Tais requisitos objetivam diminuir os custos operacionais da empresa
ABSENTEÍSMO: para que ela e seus produtos possam ser competitivos no mercado. Para
Refere-se a atrasos, faltas e saídas antecipadas no trabalho, de manei- sermos mais específicos: os materiais precisam de qualidade produtiva
ra justificada ou injustificada, ou ainda, aquelas justificáveis. para assegurar a aceitação do produto final. Precisam estar na empresa na
data desejada para o seu pronto consumo e o preço de aquisição deles
O índice de absenteísmo, é tão importante quanto ao índice de rotativi- deve ser o menor, para que o bem acabado possa situar-se em boas condi-
dade, porque o referido índice é o termômetro de ausências no trabalho, ções de concorrência nas áreas consumidoras e dar à empresa margem
que também quer dizer, redução na carga-horária de trabalho. satisfatória de rentabilidade do capital investido em sua compra.
A título de ilustração, podemos raciocinar o seguinte: se há na empresa A administração tem plena razão de ser quando determinado material,
um índice de absenteísmo de 20%, e 100% gera uma determinada produ- ou mesmo serviço, deve ser adquirido ou contratado fora da empresa.
ção, a grosso modo, a idéia é de que nesse caso a empresa reduziu em Vemos aí o começo do seu campo de atuação. A partir deste momento
20% da força de trabalho, em relação ao seu faturamento. constatamos a essencialidade do serviço da administração de materiais,
que se aplica a todas as empresas. sejam pequenas, médias ou grandes,
Portanto, é necessário analisar cuidadosamente os pequenos atrasos, uma vez que nenhuma delas - sobretudo as gigantescas e modernas
faltas ou saídas durante o expediente de trabalho, pois somadas num todo, organizações empresariais - é autosuficiente; necessitam de materiais que
certamente você verificará que é um "rombo" no final de cada mês, ou no elas não produzem, em razão da diversificação do sistema de produção.
final de cada ano. Surge este serviço em toda sua expressão e razão de ser quando é formu-
lado um pedido de qualquer material por quaisquer departamentos, divisões
Para entendimento, quanto as fórmulas de cálculos de índice de absen- ou seções da empresa, visto que o princípio da administração de materiais
teísmo, temos à informar que são várias e as mais diversificadas possíveis, é centralizar as aquisições, com o fim precípuo de conseguir melhor preço e
estando centrado de acordo com os objetivos e necessidades internas de melhor qualidade dos materiais a serem comprados.
cada empresa, no entanto, apresentaremos algumas de caráter ilustrativo:
a) Cálculo de atrasos justificados e injustificados: O serviço de administração de materiais continua ainda em seu campo
(atrasos no mês / total de horas: total horas-homens-trabalho) x próprio de atuação quando entrega o material pedido ou requisitado ao
100 = índice de absenteísmo de atrasos órgão consumidor dentro da empresa. Tem sob sua direta responsabilidade
Obs.: as tarefas administrativas de compra, transporte, armazenagem, conserva-
• aplica-se departamentalmente ou geral; ção, manipulação e controle de estoques. Gerindo as tarefas administra-
• homens-horas-trabalho é equivalente a horas normais (sem o tivas de compra, de transporte do material do fornecedor até o depósito ou
DSR) x número de funcionários x dias úteis trabalhadas. armazém, de guarda e conservação, bem como de manipulação e de
b) Cálculo de faltas justificadas e injustificadas: controle, o serviço de administração de materiais cuida desde a compra até
É, ainda, considerada como uma linguagem internacional, através da Este termo - zelado - poderá possuir diversos significados, como por
qual, independentemente da procedência ou nacionalidade, falar-se-á o exemplo: Os limites em que tais estoques deverão ser mantidos, pois tais
mesmo idioma. limites implicam na soma de capitais a serem investidos, a fim de que os
estoques não sejam sacrificados em seus "máximos e mínimos "; o que
Deve-se considerar, também, que uma especificação correta e precisa poderia redundar em prejuízo, pois se eles forem mal calculados, haverá
nos mínimos detalhes supera, na maioria das vezes, a uma amostra con- possibilidades dos mesmos serem sobrepujados pela maior procura ou
creta, não oferecendo margens para dúvidas ou possibilidades de ofereci- utilização, ou então pela menor procura ou aplicação.
mentos similares, " (Sequeira de Araújo, " Administração de Materiais",
Atlas, 5ª, pgs. 70 e 71). Estes cálculos de "máximos e mínimos " em estoque são naturalmente
muito complexos; os mestres internacionais e os nossos mestres nacionais
Recebimento dos Materiais já gastaram muita tinta e fosfato; para explicar como efetuar tais previsões
"O Setor de Recebimento de Materiais desempenha as funções de de- bastará dar uma vista de olhos na vasta literatura existente sobre a matéria,
sembalagem dos bens recebidos e verificação das quantidades e condi- inclusive naquelas conhecidas por traduções para verificarmos como é
ções. Aqui surge a questão se se deve ou não suplementar o Setor de complexa esta matéria.
Recebimento com uma via do pedido de compra.
Geralmente, quando nos referimos a estoques, procuramos abordar as
Aqueles que se opõem a esse fornecimento argumentam que os verifi- quantidades existentes, e raramente, muito raramente, a conservação
cadores tendem a tomar mais cuidado nas conferências quando eles não destas quantidades; este é um ponto que merece ser trazido a debates, e
possuem meios de confrontação. Todavia, a emissão do relatório de rece- sempre procuramos abordar nestes cursos rápidos e intensivos.
bimento às cegas, exige que os conferentes possuam certos conhecimen-
tos adicionais aos normalmente necessários. Para solucionar essa dificul- É normal que cada empresa, de acordo com suas especializações,
dade, surgiu um meio termo para o qual a cópia do pedido de compra utilize processos próprios para a fixação de seus estoques e conservação
enviada ao setor de recebimento não clontém as quantidades solicitadas. de suas matérias-primas, máquinas, acessórios, materiais destinados a
produção, a manutenção, a reposição, etc.; estes sistemas, métodos,
O relatório de recebimento é, pois, uma descrição dos materiais recebi- processos são sempre peculiares ao ramo a que se dedicam; os
dos: suas quantidades fornecedor, o número do pedido de compra, grau e profissionais almoxarifes, pela prática constante com tais materiais, que
condições dos materiais e outras informações julgadas oportunas. O relató- lhes permite utilizar meios próprios, conseguem prolongar a vida útil dos
rio de inspeção e teste de materiais pode, em alguns casos, ser feito no materiais sob sua custódia; estes processos ou sistemas preconizados pela
mesmo impresso do relatório de recebimento. "prática" muitas vezes se transformam em verdadeiros "segredos de ofício "
que eles não gostam de transmitir a quem quer que seja.
lnspeção de recebimento. Em algumas empresas industriais há neces-
sidade de verificação completa e precisa dos materiais usados no processo A custódia ou estocagem de materiais, matérias-primas, gêneros ali-
produtivo, organizando-se, para tanto, os serviços de lnspeção de Recebi- mentícios em geral exigem conhecimentos especializados dos responsá-
mento (subordinado ao setor de Controle de Qualidade) cuja principal veis, fato este que valoriza o trabalho deste profissional no mercado de
atribuição é verificar se os bens recebidos estão de acordo com as especifi- trabalho.
cações, desenhos e outras informações dadas ao fornecedor. Muitas vezes,
essa conferência exige testes de laboratório feitos em amostras do material Não somente o ângulo biológico deverá ser estudado, mas também os
recebido. danos físicos que poderão inutilizar partidas consideráveis, como a "ferru-
gem" e outros eventos, insetos, roedores, etc.
Como dito anteriormente, o resultado da inspeção e teste será indicado
no relatório de inspeção e teste de materiais que pode estar incluído no Normalmente os produtos químicos vêm acompanhados de instruções
próprio relatório de recebimento. dos fabricantes, para sua melhor conservação em estocagem, não obstante
existam milhares de itens, que geralmente são mantidos em custódia nos
Quando a encomenda for, em todo ou em parte, rejeitada, uma comu- almoxarifados, por tempo muitas vezes prolongado, os quais não possuem
nicação imediata é feita ao setor de Compras; poderá ser realizada pelo nenhuma indicação; para estes, os almoxarifes terão de encontrar melhor
relatório de recebimento e inspeção de materiais, quando for usado um solução. .
único relatório para essas funções. Em seguida, o setor de Compras infor-
mará o fornecedor do ocorrido e providenciará a devolução dos bens rejei- Os mais adiantados pensadores do vasto mundo dos negócios estão
tados. " (Marco Aurélio P. Dias, "Gerência de Materiais", Atlas, 1988, p. 33 de acordo que no momento atual estamos sentindo todo o peso de uma
e 34) inflação mundial, difícil de controlar; as mercadorias, os materiais, as maté-
rias-primas, os equipamentos, os acessórios etc. em estoque numa organi-
Estocagem de Materiais zação, quer seja industrial, comercial ou em outro ramo qualquer da ativi-
O Estoque é o conjunto de bens guardados para utilização na ocasião dade humana, vale tanto ou mais do que o dinheiro depositado em estabe-
que a necessidade determinar. lecimento de crédito, considerando que no regime inflacionário que atraves-
samos, a moeda tende sempre a desvalorizar-se, enquanto os estoques,
JORGE SEQUEIRA DE ARAÚJO repassa os seguintes ensinamentos inversamente, valorizar-se-ão constantemente.
sobre a estocagem de materiais:
Para melhor avaliarmos a importância dos estoques nas empresas, se- Quando se toma conhecimento de que uma empresa, para mandar 20 t
ja de que tipo for, podemos compará-los ao trabalho do coração, de cujo de carga num veículo cuja capacidade é de 25 t, está aumentando em 25%
perfeito funcionamento dependem a boa saúde e a própria vida de um ser. seu custo de frete, este custo adicional nem sempre é notado à primeira
Da mesma forma a saúde e a vida de uma empresa, ou seja, a sua estabili- vista, mas ao final será a carga que pagará o frete falso ou a capacidade
dade financeira e os lucros necessários ao seu desenvolvimento estão ociosa.
intimamente relacionados e dependentes de um bom trabalho do controle
dos seus estoques. O sistema rodoviário responde hoje pelo transporte de 70% a 80% das
cargas movimentadas no Brasil, e, sem entrar no mérito de erros e acertos
O estoque de uma empresa, configuradamente, é a válvula reguladora da política brasileira de transportes, essa realidade não se modificará
entre os abastecedores e os departamentos, seções, setores, etc., que sensivelmente em termos globais nas próximas décadas, por maiores que
consomem, utilizam, e transformam tudo aquilo que é adquirido sendo uma sejam os esforços do governo na modernização dos transportes marítimos
das principais funções dos estoques controlar, mantendo o necessário e ferroviários.
equilíbrio entre as aquisições e as necessidades certas do consumo.
O sistema rodoviário opera em linha gerais, apoiado na infra-estrutura
Não se deverá esquecer que a finalidade primordial dos estoques é a das 6.OOO empresas existentes em todo Brasil, com seus terminais de
de alimentar os setores consumidores, em quantidades estritamente neces- carga, frotas de apoio, equipamentos para carga e descarga e estrutura de
sárias, em se tratando de produção industrial, e que, comercialmente comunicação e administrativa. O transporte, propriamente dito, ou seja, o
falando, os estoques, também, deverão ser calculados com a maior apro- deslocamento da carga é feito pela utilização de duas grandes frotas: os
ximação possível sobre a base de consumo ou de procura normais tendo 57.OOO veículos carreteiros, ou seja, veículos com motoristas autônomos,
em vista o fato de fazer-se grandes pedidos que venham a exceder o proprietários de seus caminhões. Executando condições especiais, os
consumo médio, correndo o risco de imobilizar capitais consideráveis; ao carreteiros trabalham como subcontratados das empresas.
contrário, se os pedidos forem muito restringidos, poderão ser sobrepujados
pela procura, e neste caso, por não ter o que fornecer, o prejuízo será Ao utilizar o sistema de transporte rodoviário, é necessário examinar
evidente, comercialmente falando. algumas particularidades do material a ser transportado e, sempre que
possível, adequá-lo com os equipamentos normalmente usados pelas
Com referência aos estoques industriais, devemos considerar que os empresas que operam o sistema. Tal precaução é indispensável para
estoques, em sua grande maioria, destinam-se à produção, cumprindo atingir-se o aproveitamento ótimo dos veículos em sua capacidade (peso ou
estudar os diversos tipos de estoques..." ("Administração de Materiais", metro cúbico) e, conseqüentemente, reduzir o custo operacional e o custo
Atlas, 5a Edição, pgs. 106 e segs.). do frete. Sempre que um lote de carga permita o aproveitamento racional
dos veículos, os transportadores têm a possibilidade de evitar a aplicação
Tipos de Estoques do sobrepreço ao frete final. Isso significa que, se o material oferecer condi-
Há cinco tipos de estoques a serem considerados: ções para aproveitamento ótimo, o custo fica menor no cômputo final.
estoque de Matérias-primas
estoque de Produtos em fabricação De maneira geral, as empresas transportadoras remuneram seus servi-
estoque de Produtos acabados ços mediante cobrança do frete e seus adicionais. Cada uma dentro de seu
estoque de Produtos semi-acabados critério necessita obter remuneração compatível com seus custos operacio-
estoque Materiais indiretos. nais, que não são diferentes das outras atividades econômicas. Assim, ao
estipular o frete por tonelada ou por metro cúbico ou por viagem, a empresa
• Matérias-primas: São os materiais básicos componentes dos bens tem de considerar todos os seus custos diretos e indiretos.
produzidos. Sua utilização é diretamente proporcional à quantidade
de bens fabricados. Outro fator importante, para a análise de transportes, são as compras
• Produtos em fabricação: São bens ainda não acabados, faltando, realizadas pela empresa. Vários fatores influem na decisão de operar as
ainda, algumas fases para serem completados. São também compras pelo sistema CIF ou FOB, e a tendência normal dos setores de
chamados semi-usinados. compra é optar pelo primeiro, isto é, receber a carga em seus depósitos,
• Produtos acabados: Estes já estão prontos para serem utilizados. deixando aos fornecedores a incumbência de escolher os meios de trans-
Ficam estocados até sua entrega a quem vai utilizá-los. porte para o cumprimento dos prazos de entrega. Mas a elevação dos
• Produtos semi-acabados: São bens que ainda dependem de custos de transporte nos últimos tempos vem pressionando a política de
pequenos acertos, regulagens, pintura, lustramento, etc. vendas com o objetivo de transferir esses custos ao comprador, ou seja, os
• Materiais indiretos: São materiais que não entram diretamente na fornecedores procuram negociar FOB, retirando esta parcela de custo do
produção de bens. produto a ser vendido.
Seu consumo não tem proporcionalidade com o volume da produção. Embora as duas condições de custo continuem a ser praticadas, todos
os negócios FOB trarão novo encargo para os responsáveis pela adminis-
Expedição: Distribuição de Materiais tração de materiais: a escolha do transportador. Nas compras FOB, caberá
Em "Administração de Materiais - Uma abordagem Logística", MARCO ao comprador estabelecer uma política de transporte que lhe permita man-
AURÉLIO P. DIAS (Atlas, 2ª, p. 34g e 35) escreve sobre o sistema de ter custos adequados, ao mesmo tempo que terá de responder pela eficiên-
distribuição: cia da operação para que seus insumos cheguem ao almoxarifado nos
"O sistema de distribuição de produtos de uma empresa sempre foi im- prazos necessários à manutenção dos estoques. Com isso torna-se indis-
portante e complexo, pois o transporte é um considerável elemento de pensável estabelecer critérios básicos de transporte que lhe permitam a
custo em toda a atividade industrial e comercial. Desde a crise do petróleo, escolha das opções mais condizentes com suas necessidades.
num país onde quase 80% das mercadorias são transportadas via rodoviá-
ria, a racionalização desta operação passou a ser vital à estrutura econômi- É fácil constatarmos então a importância de um Departamento centrali-
co-financeira das empresas. A decisão entre a frota própria, leasing ou zador de serviços de transportes utilizados pela empresa. Basta verificar-
transporte de terceiros é bem mais complexa do que parece. mos que, quanto mais bem estruturados estivermos, maiores serão as
possibilidades de colocação de produtos em diferentes mercados. Entretan-
Cada situação tem características específicas e não existem regras ge- to, a utilização de sistemas de distribuição não representa somente um
rais que garantam o acerto da escolha. O que para determinada empresa é custo adicional para a empresa, mas também fator relevante na formação
altamente rentável pode ser um fator de aumento de custos para outra. Em do preço final do produto.
Mas que disposição deveria ser dada para outros itens do custo dos O princípio do custo de substituição reconhece como base mais apro-
materiais de natureza menos tangível, tais como: recebimento, desembala- priada para a avaliação o preço de mercado, de estoques e bens disponí-
gem, inspeção, teste, seguros, estocagem, controle e registros de estoque veis, ou seja, o preço que seria pago por eles na data do inventário. Neste
e custos de compra? lnegavelmente, esses custos ocorrem com a finalida- caso, também se tem a antecipação do prejuízo ou lucro, conforme as
de de colocar os materiais em condições de uso, tanto quanto os custos de condições do mercado (alta ou baixa). Este método, como o anterior, não é
transporte e o correspondente ao preço pago ao fornecedor. aceito para fins de imposto de renda, como, também, pelos contadores.
Dessa maneira, todos os custos incorridos para colocar os materiais O uso do preço de venda como método de avaliação de estoques é
em condições desejáveis de uso deveriam compor o custo real dos materi- aceito apenas em certos casos. Os produtos defeituosos, materiais estra-
ais. Todavia, por propósitos práticos, para evitar dificuldades na determina- gados e co-produtos para fins de uma melhor determinação de custo,
ção do custo dos serviços de recebimento, manuseio, compra e estocagem podem ser facilmente avaliados pelo preço de mercado.
aplicáveis a cada encomenda recebida de materiais, a maioria das empre-
sas se limita a computar os custos visíveis, ou seja, preço de fatura dos Métodos de Avaliação de Custo
materiais, menos os descontos comerciais e mais despesas de transporte. Um método de determinação de custos reais é a identificação específi-
ca de materiais em estoque com os preços efetivamente pagos por eles,
Avaliação de estoque. As quatro principais bases de avaliação do constante da fatura do fornecedor ou qualquer registro de custo é aplicável,
estoque são as seguintes: na prática, apenas quando existem poucos itens ou lotes de itens. A deter-
Custo real. minação do custo correto de materiais é um problema complexo, a menos
Custo ou mercado (o que for mais baixo). que todos tenham sido adquiridos sob contratos de longa duração a preço
Custo de substituição. fixo. Os preços de mercado estão sujeitos a flutuações constantes, e, em
Valor de venda. vista disso, cada fatura recebida pode ter um preço mais alto ou mais baixo
por unidade de material que a precedente.
Se a contabilidade segue uma técnica consistente de trabalho, o méto-
do mais lógico de avaliação de estoques é o do custo real. As informações Outros métodos mais conhecidos de determinação de custos reais são:
para a Administração baseiam-se no custo real de departamentos, opera- FIFO - First-in, first-out (primeiro a entrar, primeiro a sair)i
ções, territórios, produtos, encomendas etc., não incluindo qualquer resul- LIFO - Last-in, last-out (último a entrar, último a sair);
tado (originado da adoção de qualquer outro método de avaliação), até a médio;
venda do produto ou liquidação da empresa. São os seguintes os argumen- custo standart
tos dados em favor da avaliação dos inventários pelo custo real:
• custo é uma base uniforme que pode ser aplicada para todos os Método FIFO:
elementos de estoque e usada consistentemente período após Este método é usado com sucesso para itens razoavelmente volumo-
período. sos e de custo unitário elevado desde que sejam facilmente identificáveis
• fato de haver flutuações nos preços de materiais ou mercadorias com o lote específico de compra a que pertençam.
não significa necessariamente que os produtos vendidos estejam
sujeitos às mesmas reações. Quando este método é usado, pressupõe-se que as saídas de materi-
• Os materiais ou mercadorias são apenas um elemento do custo do ais sejam feitas conforme a ordem cronológica de entrada, ou seja, os mais
produto vendido; em muitas empresas, os custos da mão-de-obra velhos primeiro; naturalmente, essas saídas são avaliadas pelo custo
direta dos gastos gerais de fabricação são muito mais significantes. unitário do lote a que pertenciam e, por esse motivo, o estoque remanes-
• É difícil determinar preços de mercado para materiais e panes cente é avaliado pelos custos unitários mais recentes. Se a quantidade
acabadas não comuns (não padronizadas). desejada for maior que as unidades remanescentes do primeiro lote, usa-se
• Quando o método de custeamento usado for o FIFO ou o LIFO, em o preço de custo do segundo lote para a diferença entre a quantidade
geral, os últimos custos no primeiro caso (FIFO) e os primeiros requisitada e a remanescente do primeiro lote. Todavia, o manuseio físico
custos no segundo caso (LIFO) aproximam-se muito do valor de do material, em geral, não obedece à ordem de custeamento, mesmo
mercado ou custo de substituição. sendo recomendável para itens que estão sujeitos à deterioração e obso-
• Quando o custo for usado como base não se admite a apuração de lescência.
perdas ou lucros antecipados (afetando as operações correntes
antes que a venda tenha sido realizada) Método LIFO:
• Os preços de mercado podem ser comparados com custos estatís- Também é conhecido como método do "custo de substituição" e ba-
ticos em relatórios e demonstrativos financeiros, sem haver neces- seia-se na argumentação que os lotes são consumidos na ordem inversa
sidade de alteração dos registros contábeis. ao recebimento, ou seja, o último é consumido primeiro, em seguida o
penúltimo, posteriormente o antepenúltimo, e assim por diante.
Uma objeção ao custo como base para cômputo de estoque relaciona-
se com a avaliação do balanço, Se o preço de mercado tem crescido em Na realidade, esta prática não é inteiramente observada, isto é, não há
comparação com os custos reais, torna-se debatível se o estoque estimado a distinção física dos lotes de conformidade com a sua idade (tempo em
na base do custo apresenta o valor correto, Todavia, essa não é uma estoque), mas uma distinção nos registros contábeis para fins de avaliacão
objeção muito séria, porque se houver uma importante variação no valor de (apreçamento).
O Administrador de Materiais, dentro da moderna análise do cargo, de- De posse. destes elementos, as pessoas que especificarem terão pos-
verá ser praticamente um técnico que conhece perfeitamente a origem e a sibilidade de uma descrição completa de determinado material ou matéria-
qualidade do produto a ser adquirido, ou então, tendo dúvidas deverá prima, que ficará perfeitamente identificado, evitando assim confusões com
recorrer às especificações, às normas técnicas, às referências ou a docu- similares. A aquisição de materiais de acordo com as especificações equi-
mentos referentes a fornecimentos anteriores, quando houver necessidade vale a uma garantia de qualidade.
de especificar claramente um determinado artigo.
Um outro ângulo na administração de materiais, que se beneficia de
A qualidade do artigo é considerada de grande importância no século forma acentuada, é o setor de conferência e recebimento dos materiais
em que vivemos, no qual estão sendo superadas tradicionais e importantes adquiridos para a empresa.
teorias. Por incrível que pareça, todos estes aspectos da evolução, a que
O departamento de Compra ou o Agente Comprador, ao efetuar aquisi-
assistimos, estão diretamente ligados ao fator qualidade, requisito tão
ções, por um dos sistemas adotados pela empresa, apresenta aos fornece-
necessário no terreno tecnológico.
dores todos os dados relativos ao material que necessita.
De um modo geral a qualidade que deverá possuir um material é regida Esses dados é que constituem as especificações, propriamente, assim
por uma especificação adequada. A especificação de um material nada denominadas. O comerciante consultado irá guiar-se para fornecer a sua
mais significa, de acordo com os mestres, do que a descrição do aspecto cotação, pelas especificações descritivas que caracterizam o material, cuja
físico do mesmo; portanto tais descrições devem redigidas com clareza nos cotação é solicitada.
seus pormenores.
Após os necessários trâmites será emitida, pelo setor competente, uma
Especificar corretamente um material é uma verdadeira obra de arte; ordem de compra em favor do fornecedor; este documento é feito em
especificar é determinar nos materiais de consumo, nas ferramentas-, nos diversas vias, uma destas vias se destina ao almoxarifado que irá receber e
equipamentos, nos acessórios, etc., as qualidades necessárias para a sua conferir o material.
aplicação segura e econômica nos setores a que se destinam.
No pedido ao fornecedor consta a especificação do material cuja cota-
As especificações, quando elaboradas com critério e conscienciosa- ção foi aceita; portanto, na via destinada ao almoxarifado a mesma automa-
mente, são auxiliares imprescindíveis de uma boa administração de materi- ticamente figura e por esta via é que ele poderá receber mercadorias, tendo
ais. Tendo necessidade de adquirir algo, e tendo desse algo uma perfeita por base, para a conferência, a especificação constante da mesma.
Como ocorre na aviação, assim também acontece no transporte marí- Deste modo, torna-se ainda mais importante tomar providências para
timo sendo que barcos especialmente construídos podem aumentar em um estoque de segurança dos itens pequenos que serão controlados,
muito a sua capacidade de carga a ser transportada de porto a porto, atribuindo-lhes a mesma importância dos itens de maior importância.
aumentando consideravelmente sua capacidade de transporte; entre outras
vantagens operacionais, diminui o tempo de estadia nos portos, sendo O estoque mínimo, ou como querem alguns, o estoque de segurança,
digno de registro que, buscando abreviar tais estadias, algumas companhi- ou então, estoque de reserva, é um problema básico do controle dos esto-
as estão operando com um sistema de barcaças carregadas com contai- ques. Estoques de segurança demasiadamente grandes representam um
ners que, embora o navio permaneça ao largo, elas se desprendem do desperdício, em se tratando de despesas, e podem adquirir um caráter
barco, levando diretamente ao caís as mercadorias que transportam. muito sério.
A quantidade matemática das quantidades de encomendas economi- Um fato relativo aos estoques, que nem sempre é reconhecido é que,
camente interessantes, qualquer que seja a fórmula ou método, sempre embora os estoques de segurança possam representar uma porcentagem
representa o custo da manutenção de estoques, e as taxas variáveis para relativamente pequena do valor total dos estoques movimentados durante o
este fator, que são encontradas em algumas tabelas de quantidades a ano, eles podem chegar a 60% ou mais do estoque total a qualquer tempo,
serem encomendadas, mostram que isto não é apenas uma questão de o que é a base do custo de manutenção de estoque. Por outro lado esto-
juros decorrentes dos investimentos nos estoques. Há evidentemente a ques mínimos demasiadamente pequenos não cumprem a sua finalidade.
consideração básica da administração e operação eficiente dos almoxarifa-
dos, o que depende, em parte, das diretrizes adotadas para os estoques. Um estudo feito em uma grande indústria mostrou que a sua fábrica
poderia operar com sucesso, sem qualquer efeito sério sobre a produção se
Os custos da manipulação e da manutenção de registros variam, como 1,5% (um e meio por cento) dos itens de almoxarifado estivessem sempre
o fazem, também, os custos de compras, segundo a freqüência e o volume em falta nos estoques; e se 3% dos itens estivessem naquelas mesmas
das encomendas e das entregas, e há quantidades ótimas do ponto de condições, as perdas de produção seriam sérias; chegando a 5% os pro-
vista da administração dos estoques, que por sua vez não coincidem ne- gramas estariam completamente inutilizados e o Depto. de Compras teria
cessariamente com as quantidades ótimas de compras." um seríssimo problema em providenciar os itens necessários." (Sequeira de
Araújo, "Administração de Materiais", Atlas, 5ª, p. 110 e segs.)
A limitação das reais instalações de armazenagem são citadas como
sendo um fator limitante na política das compras. Toda a área de custo de Formulários-Modelos para Controle de Estoque de Materiais
se proporcionar e manter instalações para a manipulação e o armazena- À página 155 de sua obra "Administração de Materiais", Sequeira de
mento é um problema da administração dos estoques. Araújo (Atlas, 5ª edição) inicia a descrição de "Modelos indispensáveis ao
Enquanto o agente comprador talvez se preocupe com o dado geral re- controle dos materiais":
lativo ao emprego de materiais, anual ou mensalmente, o encarregado e
responsável pelo controle dos estoques analisa o registro muito mais deta- GUIA DE ENTRADA DO MATERIAL - (Mod. 10)
lhado do número de demandas por mês, por dia, como sendo este dado um Este modelo, também denominado "Guia da Entrada de Material", é uti-
item necessário para determinar os pontos de encomenda e as quantidades lizado como aviso ao setor que solicitou a aquisição do material, como
mínimas de estoque. Deste modo, são evitadas as faltas de estoque, em- também aos órgãos da administração, engenheiros, contramestres, etc.,
pregando-se os pedidos dos departamentos, relativos às suas necessida- que tenham necessidade de saber se o material foi recebido.
des operacionais.
NOTA DE DEVOLUÇÃO ESPECIAL - (Mod. 27) Apóia-se, o sistema, na movimentação de duas fichas, denominadas
Este modelo destina-se a materiais que foram reparados, recondicio- respectivamente:
nados, remontados, testados ou examinados. É uma guia que acompanha a) Ficha de prateleira ou estoque físico
o material desde que o mesmo é retirado do almoxarifado; no seu retorno, b) Ficha controladora ou controle geral.
dado os processos de recuperação pelos quais muitas vezes os materiais
passam, poderá haver modificações que serão perfeitamente esclarecidas FICHA DE PRATELEIRA - (Modelos 30 e 31)
nas respectivas colunas. O número de vias do modelo é optativo." Como a sua própria denominação indica, esta ficha destina-se a con-
trolar o material no próprio local em que está estocado. O seu uso evita
Variáveis e Técnicas estar contando ou pesando, medindo ou calculando os materiais cada vez
Araújo ("Administração de Materiais", Atlas, 5ª edição), às pgs. 178 e que desejarmos nos certificar de sua real existência física. A ficha perma-
segs., denominando CONTROLE GERAL o setor que "tem por missão nece junto ao material, quer esteja nas prateleiras ou em outros locais; a
controlar a vida do material (máquinas, equipamentos, peças, veículos, mesma será movimentada toda vez que o material é retirado, ou, de forma
acessórios, etc.) e da matéria-prima utilizada numa empresa", trata das inversa, quando registrarmos novas entradas.
técnicas utilizadas, mediante controle e fichas.
As fichas de prateleira limitam-se a registrar os movimentos de
"Para ser perfeito, como é exigível, este serviço terá que ser organiza- "entradas e saídas", bem como a exibir automaticamente o saldo existente.
do de forma racional; as suas fichas de controle ao serem examinadas
Por ocasião de balanços e balancetes as datas e os saldos poderão Geralmente, ao estabelecermos sistemas de controle sobre os
ser lançados com tinta vermelha, assinalando desta forma, perfeitamente materiais de uma empresa, buscamos por intermédio destas fichas obter
visível, quando foram executados tais trabalhos. rapidamente as seguintes informações:
a) quantidade do material em estoque na data considerada;
Examinando este modelo, verificamos que no alto existe um ilhós, que b) última aquisição;
servirá para melhor fixar as fichas nos locais a elas destinados; um simples c) nome e endereço do fornecedor;
prego ou balmaz servirá para dependurar a ficha junto ao material em d) preço médio;
estoque. e) observações sobre o material em estoque e na produção, de
acordo com as devoluções e outras observações, porventura
Observando o formato das fichas de prateleiras pode-se confeccionar encaminhadas ao órgão controlador;
um "porta-ficha" que poderá ser feito em folha de flandres, alumínio ou f) razões de determinadas compras;
outro metal qualquer, fácil de dobrar; esse "porta-ficha" protegerá a ficha g) setores, seções, oficinas que utilizarem o material ou a matéria-
em uso do constante manuseio a que geralmente é submetida. prima, data das saídas de material, quantidades, custos do
material requisitado;
Na parte superior da ficha existe um espaço reservado para diversas h) cálculos sobre as possibilidades do estoque em relação ao
anotações de importância, como por exemplo: - Código, controle das exis- consumo;
tências, máximos e mínimos em estoque, o número da ficha (que deverá i) dados estatísticos de consumo por seções ou global;
ser idêntico ao número do artigo dado na ficha de controle geral), a deno- j) referências sobre a melhor época, para novas aquisições, razões,
minação do material e finalmente qual a unidade (quilo, litro, metro, tonela- estudos sobre novas fontes de produção ou de aquisição;
da, dúzia, cento, etc.) do material em estoque; isto é de importância, pois l) máximos e mínimos a serem observados com relação aos
pela unidade mencionada, ele deverá ser fornecido. O formato 20 x 30 cm e estoques disponíveis;
a impressão - frente/verso - será ideal. m) tipo de acondicionamento ou embalagem, unidade (caixas com dú-
zias, centos, milheiros, quilos, toneladas, metros, etc.) e observa-
A economia de tempo obtida com o uso dessa ficha, no controle dos ções gerais sobre o aspecto dos materiais, apresentação, etc.;
materiais no local em que estão realmente estocados, é verdadeiramente n) registros mensais de entradas e saídas, consumos médios
notável. verificados.
Apesar de sua denominação "Ficha de prateleira" ela poderá, ou me- E assim, sucessivamente, de acordo com as necessidades peculiares a
lhor, deverá ser utilizada em outros locais, onde existam materiais estoca- cada ramo de atividade, iremos introduzindo as observações que mais
dos que sejam recebidos ou fornecidos parceladamente, como exemplifica- possam interessar à administração, e, visando atingir tal objetivo, as fichas
remos: de controle geral deverão fornecer rapidamente as informações acima
mencionadas
Em determinado local estão estocados, digamos, 100 toneladas de um
determinado material, como por exemplo ferro em barras. Esse material é Como é natural, ela pode e deve ser alterada de acordo com o ramo a
fornecido na unidade - quilos; portanto, ao atendermos requisições do que pertença a empresa, considerando os materiais e matérias-primas com
mesmo, pesamos e entregamos - quilos. Em determinado momento os os quais trabalha. As fichas em apreço poderão ser executadas para serem
auditores, os fiscais, enfim alguém interessado, deseja saber quantos quilos utilizadas em fichários horizontais ou verticais.
realmente existem no lote; se não utilizarmos as fichas de estoque físico ou O modelo que estamos estudando tem capacidade para receber as
de prateleira, teremos que mandar diversos operários braçais procederem à seguintes informações.
verificação, isto é, o material terá que ser pesado em sua totalidade; este • Material: Destinado a registrar a denominação pura e simples pela
serviço não poderá ser feito rapidamente, teremos que consumir um grande qual o material é identificado na empresa;
espaço de tempo, dependendo do tipo de balanças que contarmos para • Código: Quando for adotado o sistema de codificação dos
realizar a pesagem. Talvez serão consumidos dias e semanas e as horas- materiais de consumo ou permanente, bem como da matéria-
homem serão muitas a pesar na folha de pagamento deste pessoal.. Con- prima;
tando com o concurso da ficha, poderemos no minuto em que apresentada • Estoque: Máximo e mínimo para as previsões de consumo;
a questão, informar que a pilha contém tantas toneladas ou quilos. • Embalagem: Apresentação e estocagem dos materiais: caixas,
Outro ângulo: no laboratório existem determinados produtos químicos fardos, pacotes, litros, barricas, sacos, tambores, etc.
ou preparados que são fornecidos ou utilizados, tendo como unidade: • Unidade: Referência sobre a unidade adotada para estoque:
gramas ou miligramas; um pequeno frasco contém digamos cinco gramas dezena, cento, quilo, milheiro, grosa, tonelada, litro, etc.
para aviar uma receita ou completar uma fórmula; são solicitadas 1,5 g do • Ficha n°: Que deverá corresponder ao número dado à ficha de
produto; registramos na ficha esta saída e a qualquer momento poderemos prateleira, com a finalidade de facilitar um rápido confronto;
informar que no frasco ainda restam 3,5 g evitando-se, desta forma, pesar • Substituída pela de n°: Quando ocorrer que cada ficha tenha a sua
ou retirar o produto para ser pesado, considerando, ainda, que o mesmo numeração própria de acordo com o sistema adotado;
poderá ser altamente volátil, razão pela qual o seu peso específico poderá
• Substitui a de n°: Utilizado quando se tratar do sistema acima
modificar-se toda vez que for manipulado.
mencionado.
"Num "check-list" acerca do funcionamento do setor de compras nas Os elementos que adquirem para essas empresas, como será óbvio
empresas, são citados dez itens fundamentais para o perfeito desempenho acentuar, também estão interessados nos planos de produção das empre-
desse importante departamento. sas. rivais, onde estão se suprindo, quanto pretendem comprar, quais os
1°) Uso de previsões de mercado, a fim de obter vantagens nas planos de produção, etc., etc.
encomendas.
2°) Padronização dos artigos e especificações escritas, para Portanto, essas previsões de mercado, pelo prisma do elemento que
prevenir variações evitáveis. compra, poderão referir-se às quantidades de mercadorias, de matérias-
3°) Exame periódico dos padrões de qualidade e outras primas disponíveis não só na praça, como também em outras panes.
especificações, para reduzir exigências possivelmente
excessivas. Essas informações consideradas básicas para quem compra não são
4°) Laboratório de física ou instalações para provas, para o impossíveis de serem obtidas; muito pelo contrário, estão à mão, bastando
estabelecimento de especificações de compras, assim como apenas que sejam consultadas ou examinadas. Daremos aqui, as mais
para testar materiais e suprimentos recebidos. comuns entre nós, fontes estas que habilmente ou maneirosamente pode-
5°) Uso de "encomendas-contrato", segundo as quais o fornecedor é rão oferecer todos os elementos que necessitamos para as previsões de
autorizado a manter permanentemente uma certa quantidade de mercado.
materiais ou suprimentos em estoque, do qual se farão as retira-
das, cabendo ao fornecedor armazenar o grosso desses materi- Antes de relacionarmos tais fontes de informações, devemos acentuar
ais; aliviando assim, na fábrica, o problema do armazenamento. que elas serão também de grande utilidade para o setor de vendas e colo-
6°) Uso de contratos amplos e duradouros com cláusula sobre cação dos produtos da empresa; portanto os elementos que adquirem
reajustamento de preços. devem solicitar a colaboração valiosa dos elementos que vendem; essa
7º) Análise de consumo, de forma a que encomendas corresponden- colaboração é imprescindível ao êxito que todos almejam.
tes possam ser combinadas e feitas com intervalos maiores, ao
invés de fazer encomendas parceladas mais numerosas, de arti- Páginas Amarelas dos Guias Telefônicos
gos separados, o que exige diversas tomadas de preços e avo- Estes catálogos já se tornaram tradicionais como fontes de informações
luma os processos. para os compradores. Será, portanto, desnecessário esclarecer o ótimo
8°) Contatos periódicos com fornecedores, para ver se podem ser auxílio que prestam, não só à indústria, como também ao comércio. A
mudadas as especificações, de forma a diminuir os custos para divisão em ramos industriais é efetuada com muito critério, pois permite
elas e, conseqüentemente os preços. uma rápida escolha entre diversos produtores, facilitando imensamente as
9°) Conservação de várias fontes de suprimentos, em particular dos consultas necessárias ao estudo de uma boa aquisição.
artigos essenciais, a fim de cobrir-se contra a falha de qualquer
uma delas. Transportadores
10º) Processos adequados para o pronto pagamento de contas, a fim Quando habilmente entrevistados pelo pessoal do setor de compras
de permitir o aproveitamento de descontos para revendedores e, podem, em virtude de suas funções, fornecer dados complementares sobre
se possível, dos "descontos por antecipação", revisão periódica os demais concorrentes que se utilizam dos seus serviços.
de prazos.
O interesse público levado em conta pelos governantes é, pois, o traço A ampliação da presença do estado na vida da nação, em especial nas
fundamental que justifica o serviço público. A salvaguarda desse interesse áreas de produção econômica e comercial, tem sido objeto de amplas
impõe a participação mais ou menos direta da administração na execução discussões sobre políticas de administração pública. Na última década do
do serviço. século XX predominou, na maioria das nações de orientação democrática
Características do serviço público. Em todos os serviços públicos se liberal, a tendência de limitar o papel do estado ao atendimento das neces-
encontra um fundo comum de princípios básicos, que acarreta um mínimo sidades básicas da população, como saúde, educação e saneamento, e
de regras comuns entre as quais se destacam as de continuidade, regulari- deixar à iniciativa privada as atividades dos setores produtivos. A partir da
dade, uniformidade, generalidade e outras. década de 1980 e em especial na década de 1990, foram privatizadas
numerosas empresas públicas, tanto em países de tradicional economia de
Continuidade significa que o serviço público deve ser prestado de mo- mercado como naqueles em que os sistemas socialistas de governo foram
do contínuo e ininterrupto. Desse princípio decorrem importantes conse- abolidos.
qüências jurídicas, como a responsabilidade de abandonar a prestação do
serviço sob alegação de déficit. Por regularidade, para alguns compreendi- Funcionário ou servidor público. Em sentido amplo, servidor público
da na continuidade, entende-se que o serviço, além de contínuo, deve ser é a pessoa legitimamente incumbida de tornar efetiva a função do estado,
prestado de forma regular. Uniformidade, também referida como igualdade, realizando sua atividade essencial ou executando os serviços da adminis-
significa que todos os usuários do serviço devem ser tratados de maneira tração pública. Esse conceito compreende não só os servidores da adminis-
idêntica, quer no que se refere ao acesso às prestações, quer no conteúdo tração direta federal, estadual, municipal e do Distrito Federal, como os
destas, quer nas tarifas. A igualdade, porém, deve ser entendida em termos servidores da administração indireta, isto é, os funcionários das entidades
jurídicos, isto é, igualdade dentro das mesmas condições. A generalidade, ou órgãos paraestatais.
que de certo modo está contida no princípio anterior, significa que o serviço
deve ser oferecido a todos, em igual situação, sem discriminação de qual- Classificam-se os servidores públicos em dois grandes grupos: os civis
quer natureza. e os militares. Os servidores militares estão sujeitos a regime peculiar, com
escalonamento rigidamente hierárquico e obediência a uma disciplina
Os princípios de igualdade e generalidade geram a modicidade do cus- especial, que se estende, além dos limites do próprio serviço, a vários
to, que vai ao encontro do interesse público. Alguns serviços são -- e de- aspectos de sua atividade peculiar. Entre os servidores civis, figuram em
vem ser -- gratuitos, outros admitem a remuneração em bases inferiores ao posição de destaque e de maior responsabilidade os titulares dos poderes
preço de custo e outros ainda permitem a cobrança do preço justo, do qual legislativo, executivo e judiciário, uma vez que, remunerados pelos cofres
não se exclui a idéia do lucro, ou melhor, da remuneração do capital. O que públicos, são funcionários em sentido amplo, mesmo quando exercem
não se admite é que a obtenção de lucro seja o objetivo principal do servi- mandatos temporários.
ço.
Nas categorias especiais de servidores públicos incluem-se os que in-
Outras características do serviço público que devem ser mencionadas tegram o ministério público, determinadas serventias de justiça, o magisté-
são a obrigatoriedade, segundo a qual o prestador, seja ele da administra- rio público vitalício e os agentes diplomáticos. Na categoria geral, a dos
ção pública ou particular contratado, sob as condições estipuladas, é obri- funcionários públicos em sentido estrito, estão as pessoas legalmente
gado a prestar o serviço sem o direito de se recusar; a adaptação, pela qual investidas em cargos públicos, seja em comissão, em caráter efetivo ou
se compreende o princípio da mutabilidade das condições de serviço, isto interinamente.
é, o fato de que deve adaptar-se constantemente às novas exigências do
interesse público; e neutralidade, pela qual se entende que o serviço públi- Conceito, caracteres jurídicos, classificação e garantias
co está restrito aos fins do interesse público e não pode jamais favorecer A atribuição primordial da Administração Pública é oferecer utilidades
interesses de uns em detrimento de outros. aos administrados, não se justificando a sua presença senão para prestar
serviços à coletividade. Esses serviços poder ser essenciais ou apenas
Modos de gestão. O modo tradicional de prestação do serviço público úteis à comunidade, daí a necessária distinção entre serviços públicos e
é o que se realiza por intermédio dos próprios órgãos da administração serviços de utilidade pública, mas, em sentido amplo e genérico, quando
pública, isto é, órgãos que se integram na pessoa jurídica estatal propria- aludimos a serviço público abrangemos ambas as categorias.
mente dita. É a chamada exploração direta ou gestão direta. Nesse caso,
como o órgão prestador não tem personalidade jurídica própria, suas ren- CONCEITO
das e despesas correm à conta do orçamento público e os agentes do Serviço público é todo aquele prestado pela Administração ou por seus
serviço têm a categoria de funcionários. delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades
essenciais ou secundárias da coletividade, ou simples conveniências do
A prestação do serviço público pode ocorrer também por intermédio de Estado.
concessionário. A concessão de serviço público é um contrato pelo qual a
administração pública outorga ao particular, pessoa física ou jurídica, o As atividades que constituem serviço público, variam segundo as exi-
encargo de fazer funcionar um serviço público, em nome do concessionário gências de cada povo e de cada época. Nem se pode dizer que são as
e por sua conta e risco, pelo qual é remunerado por meio de tarifas pagas atividades coletivas vitais que caracterizam os serviços públicos, porque ao
pelo usuário do serviço. A administração se reserva, em relação ao conces- lado destas, existem outras, sabidamente dispensáveis pela comunidade
sionário, os poderes de fiscalizar, emitir regras para o funcionamento do que são realizadas pelo Estado como serviço público.
serviço e alterá-las, e impor sanções no caso do descumprimento das
obrigações. De modo geral, a concessão de serviços públicos a particulares Também não é a atividade em si que tipifica o serviço público, visto que
se dá em áreas como as de fornecimento de luz e força, comunicações algumas tanto podem ser exercidas pelo Estado quanto pelos cidadãos,
telefônicas, de rádio e televisão, transportes, educação, atendimento hospi- como objeto da iniciativa privada, independentemente de delegação estatal,
talar etc. a exemplo do ensino, que ao lado do oficial existe o particular, sendo aque-
le um serviço público e este não. 0 que prevalece é a vontade soberana do
A tendência intervencionista do estado moderno, que gerou a amplia- Estado, qualificando o serviço como público ou de utilidade pública, para
ção da área de serviços, suscitou, ao lado dessas duas formas tradicionais, sua prestação direta ou indireta, pois serviços há que, por natureza, são
o aparecimento de modalidades novas de ação estatal, por intermédio de privativos do Poder Público e só por seus órgãos devem ser executados, e
organismos públicos, privados ou mistos, para a prestação de serviços outros são comuns ao Estado e aos particulares, podendo ser realizados
públicos. Dentre esses organismos podem ser citadas as autarquias, as por aqueles e estes.
empresas públicas de criação estatal, de capital exclusivo das entidades
Facultativos: são os serviços que o usuário pode aceitar ou não, como COMPETÊNCIA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
o transporte coletivo. São pagos por tarifa ou preço. A repartição das competências, para a prestação de serviço público ou
de utilidade pública, pelas três entidades estatais - União, Estado-membro,
Adequados: serviços adequados são os executados de acordo com os Município - se opera segundo critérios técnicos e jurídicos, tendo-se em
oito princípios especfficos do serviço público (Caio Cesar M.G.). vista sempre os interesses próprios de cada esfera administrativa, a nature-
za e extensão dos serviços, bem como a capacidade para executá-los
REGULAMENTACÃO E CONTROLE vantajosamente para a Administração e para os administrados.
A regulamentação e controle do serviço público e de utilidade pública
caberão exclusivamente ao Poder Público, qualquer que seja a modalidade À União compete prestar todos os serviços de âmbito nacional, desde
de sua prestação aos usuários. 0 fato de tais serviços serem delegados a que não invada as competências privativas dos Estados-membros e dos
terceiros, estranhos à Administração Pública, não retira do Estado o seu Municípios, decorrentes de sua autonomia político-administrativa e de seu
poder indeclinável de regulamentá-los e controlá-los exigindo sempre a sua peculiar interesse.
atualização e eficiência, de par com o exato cumprimento das condições
impostas para a sua prestação ao público. Dentre os serviços constitucionalmente reservados à União a desta-
cam-se, na enumeração do art. 21, os de polícia marítima, aérea e de
Qualquer deficiência do serviço que revele inaptidão de quem os presta fronteiras; repressão ao tráfico de entorpecentes e drogas afins; serviço
ou descumprimento de obrigações impostas pela Administração, ensejará a postal e Correio Aéreo Nacional; defesa contra calamidades públicas;
intervenção imediata do Poder Público delegante para regularizar o seu telecomunicações em geral; energia elétrica de qualquer origem ou nature-
funcionamento, ou retirar-lhe a prestação. za; navegação aérea, transporte marítimo ou fluvial internacional e interes-
tadual.
Em todos os atos ou contratos administrativos, como são os que come-
tem a exploração de serviços públicos a particulares, está sempre presente Alguns desses serviços, por exigirem coerção estatal só podem ser
a possibilidade da modificação unilateral de suas cláusulas, pelo Poder prestados diretamente pela União; outros admitem execução indireta,
Público, ou da revogação da delegação, desde que o interesse coletivo através de delegação a pessoas públicas ou particulares.
assim o exija. Esse poder discricionário da Administração é hoje ponto
pacífico na doutrina e na jurisprudência. A competência do Estado-membro para a prestação de serviços públi-
cos não está discriminada constitucionalmente, pela razão de que, no
REQUISITOS DO SERVIÇO E DIREITOS DO USUÁRIO nosso sistema federativo, o constituinte só enunciou as matérias reserva-
Os requisitos do serviço público ou de utilidade pública são sintetiza- das à União, deixando as remanescentes para as unidades federadas e
dos, modernamente, em cinco princípios que a Administração deve ter para os municípios. Mas é certo de que da autonomia estadual deflui a
sempre presentes, para exigi-los de quem os preste: o princípio da perma- competência do Estado-membro para executar ou delegar todo serviço
nência impõe continuidade no serviço, o da generalidade impõe serviço público ou de utilidade pública de âmbito regional contido nos limites do seu
igual para todos; o da eficiência exige atualização do serviço; o da modici- território.
dade exige tarifas razoáveis; e o da cortesia se traduz em bom tratamento
para com o público: Faltando qualquer desses requisitos em um serviço Não se pode relacionar, exaustivamente, os serviços da alçada esta-
público ou de utilidade pública, é dever da Administração intervir para dual, porque variam segundo as possibilidades do governo e as necessida-
restabelecer o seu regular funcionamento ou retomar a sua prestação. des de suas populações. Por exclusão, pertencem ao Estado-membro,
todos os serviços públicos não reservados à União, nem atribuídos ao
Os direitos do usuário, são hoje reconhecidos em qualquer serviço pú- Município o elo critério do peculiar interesse.
blico ou de utilidade pública, como fundamento para a exigibilidade de, sua
prestação nas condições regulamentares e em igualdade com os demais Os serviços e obras que ultrapassam as divisas de um município ou
utentes. São direitos cívicos, de conteúdo positivo consistente no poder de afetam interesses regionais são da competência estadual. Pela mesma
exigir da Administração ou de seu delegado o serviço a que um ou outro se razão, compete ao Estado-membro a realização de serviços de interesse
obrigou a prestar individualmente aos usuários. São direitos públicos subje- geral, ou de grupos ou categorias de habitantes disseminados pelo seu
tivos de exercício pessoal, quando se tratar de serviço uti singuli e o usuário território, relação aos quais não haja predominância do interesse local
estiver na área de sua prestação. Tais direitos rendem ensejos ações sobre o estadual.
correspondentes, inclusive mandado de segurança, conforme seja a pres- A competência do Município para organizar e manter serviços públicos
tação a exigir ou a lesão a reparar judicialmente. locais, está reconhecida constitucionalmente, com um dos princípios asse-
Funcionalidades de Compras
Encampação Solicitação de Compras
Encampação consiste na retomada do serviço, antes do término do
Controle de Gastos, verifica os valores no orçamento para autori-
contrato de concessão, por motivo de interesse público devidamente justifi-
zar a compra do item
cado e comprovado. Para a efetivação dessa medida, é necessária a
edição de lei específica autorizativa.
Processo de Compras, agrupa os itens solicitados e inicia o pro-
cesso de licitação ou compra direta
No caso de encampação, é devida indenização à concessionária pelos Seleção e qualificação automática de fornecedores para participar
prejuízos sofridos com a medida que pôs fim à prestação do serviço preco- do processo de compras
cemente. Para isso, o poder concedente promoverá, de preferência antes Cotação de preços on-line
da medida encampatória, os levantamentos e as avaliações indispensáveis Entrega de comprovantes, edital e seleção de fornecedores qualifi-
à apuração da quantia a ser indenizada, levando em consideração, princi- cados conforme o SICAF
palmente, a parte dos bens ainda não amortizados ou não depreciados. Seleção do vencedor pelos critérios: menor preço, melhor técnica
e preço, melhor técnica e priorizações definidas pelo usuário
Caducidade Integração com o Módulo de Administração Financeira para gerar
Em virtude de descumprimento total ou parcial do contrato de conces- as previsões e liberações dos pagamentos aos fornecedores
são, compete ao poder concedente aplicar as sanções previstas no contrato Integração com a Contabilidade, alimentando automaticamente o
ou declarar a caducidade da concessão. Os casos de caducidade estão consumo e as compras
arrolados no art. 38 da Lei n. 8.987/95. Mantém atualizadas as informações necessárias à certificação e
participação dos fornecedores em processos licitatórios
Rescisão do contrato Automatiza processo de distribuição do material por requisição ou
O contrato de concessão pode ser rescindido em virtude de acordo das transferência
partes nos termos e condições que ajustarem, respeitado o interesse públi- Controla o recebimento do material, considerando as diversas vari-
co e resguardado o direito dos usuários, e também em virtude de decisão ações e ocorrências no recebimento de nota fiscal
judicial. Nesse caso, a iniciativa deve ser da concessionária, se o poder Permite compras corporativas com os pedidos individualizados
concedente descumprir cláusulas contratuais e não reconhecer a sua Permite contratos de fornecimento, simplificando o processo de
inadimplência. Durante o curso da ação judiciária, o serviço não pode ser compras de materiais de uso comum ou fornecedor exclusivo
interrompido e nem paralisado. A concessionária tem o dever de cumprir o
contrato até o trânsito em julgado da decisão intentada com o fito de res- Funcionalidades de Estoque
cindir o contrato (art.. 39 da Lei n. 8.987/95). Reposição automática de estoque, com geração da solicitação de
compras através do lote econômico, em função do ponto de re-
E salutar a prescrição do artigo em referência, pois, estando a questão suprimento
em litígio, não se sabe ainda se, efetivamente, o poder concedente des- Permite a organização física e financeira e ainda o acompanha-
cumpriu cláusulas do contrato que pudesse ensejar o fim da concessão. Só mento dos níveis de estoque e consumo
com a decisão transitada em julgado é que se saberá com quem está o Importação, de saldos, baseada em planilha MS-Excel
direito litigado. Se com a concessionária, é nesse momento em que se Requisição de material, podendo utilizar kit-de-materiais para sim-
pode dar a rescisão do contrato. Até então, por força do mesmo ajuste, é plificar a reposição
dela a responsabilidade da prestação do serviço nas condições pactuadas. Transferência de material facilitando a centralização das compras e
a descentralização dos centros dos almoxarifados
A última hipótese de rescisão do contrato de concessão verifica-se no
Controle de lote de validade para materiais perecíveis
caso de falência ou extinção da empresa concessionária, ou ainda quando
Inventário de estoque utilizando planilha MS-Excel ou coletor de
falecer o titular da empresa individual ou for declarada a sua incapacidade,
dados
se dessa modalidade for a concessionária.
Correção das distorções entre os livros e a contagem física, atra-
vés de ajuste de estoque
A falência ou extinção da empresa inviabiliza a manutenção da con-
-o0o-
cessão. Nem precisaria estar previsto em lei, vez que, tanto num caso
quanto noutro, haverá o desaparecimento de uma das partes signatárias do A Administração de Materiais é, sem dúvida, um ramo da Ciência da
Administração - cujos princípios não podem escapar ao conhecimento de
contrato de concessão, a concessionária. Esse perecimento por si só é
toda Secretaria - mesmo porque trata das normas que regem a administra-
bastante para determinar o rompimento definitivo do contrato. Semelhante
ção de recursos essenciais à produção de bens e serviços.
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Em estudando o assunto, SÉRGIO BOLSONARO MESSIAS tece as Funções e Objetivos
seguintes considerações: "Na moderna estrutura empresarial, as funções precípuas do serviço de
"Sob a designação genérica de materiais entende-se, portanto, todas administração de materiais, como já assinalamos, são as de compra, trans-
as coisas contabilizáveis que entram, na qualidade de elementos constituti- porte, armazenagem, conservação, manipulação e controle de estoques,
vos e constituintes, na linha de produção de uma empresa. Além disso, Deve ter um setor de compras, um de controle e outro de armazém.
abarca também designação outros itens contabilizáveis que, embora não
contribuindo diretamente para a fabricação ou manufatura de produtos Incumbe ao setor de compras:
específicos, fazem parte da rotina diária da empresa. É o caso, por exem- 1°) comprar ou alugar materiais ou serviços que a empresa
plo, de materiais de escritório para os serviços burocráticos, de materiais de necessita;
limpeza para os serviços de conservação, de materiais de reposição para 2°) manter contato - quando necessário - com os serviços
os serviços de manutenção, de materiais de segurança para os serviços de administrativos, em particular, ou em geral, da empresai e,
prevenção contra acidentes de trabalho, e assim por diante. 3°) controlar o transporte dos materiais adquiridos.
As compras de materiais ou aluguéis de serviços necessários à empre-
A administração tem por finalidade assegurar o contínuo abastecimento
sa deverão ser feitos sempre junto aos fornecedores que apresentem boa
de artigos próprios, necessários e capazes de atender aos serviços
qualidade e preço bom em suas mercadorias ou serviços, com relação aos
executados por uma empresa. O abastecimento de materiais, porém,
seus demais concorrentes em determinada aquisição de materiais ou em
deverá processar-se com três requisitos básicos:
certa contratação de serviços a ser efetuada. E também possam entregá-
a) qualidade produtiva;
los ou prestá-los dentro dos limites de tempo estatuídos pelo comprador.
b) data de entrega;
Apesar de as empresas possuírem um cadastro de fornecedores, pre-
c) menor custo de aquisição
cisarão ficar alertas, a fim de poder detectar o aparecimento de novos
fornecedores e de novas organizações prestadoras de serviços, Ocorre, à
Tais requisitos objetivam diminuir os custos operacionais da empresa
vezes, que um novo fornecedor pode, por entrar recentemente no mercado,
para que ela e seus produtos possam ser competitivos no mercado. Para
fabricar bens com novos métodos de produção mais eficientes, A conse-
sermos mais específicos: os materiais precisam de qualidade produtiva
quência disto é obvia: melhor qualidade produtiva e melhores preços ou
para assegurar a aceitação do produto final. Precisam estar na empresa na
seus corolários ante os concorrentes - custo menor de produção e, portan-
data desejada para o seu pronto consumo e o preço de aquisição deles
to, pronta colocação nos mercados consumidores.
deve ser o menor, para que o bem acabado possa situar-se em boas condi-
ções de concorrência nas áreas consumidoras e dar à empresa margem Quanto à compras propriamente ditas, elas podem ser de dois tipos; as
satisfatória de rentabilidade do capital investido em sua compra. efetuadas no mercado local, ou compras locais, e as realizadas no mercado
estrangeiro, mediante importação, ou compras importadas. Por outro lado,
A administração tem plena razão de ser quando determinado material, o aluguel de serviços poderá ser feito por meio de contrato por um período
ou mesmo serviço, deve ser adquirido ou contratado fora da empresa. "x" com a organização prestadora de serviços, ou pela admissão de pesso-
Vemos aí o começo do seu campo de atuação. A partir deste momento al especializado na empresa, com tempo predeterminado ou estabelecido
constatamos a essencialidade do serviço da administração de materiais, para a execução dos serviços pretendidos.
que se aplica a todas as empresas sejam pequenas, médias ou grandes,
uma vez que nenhuma delas - sobretudo as gigantescas e modernas O contrato que o setor de compras mantém com os serviços adminis-
organizações empresariais - é autosuficiente; necessitam de materiais que trativos da empresa evidencia-se na estreita e intensa relação " poderíamos
elas não produzem, em razão da diversificação do sistema de produção. até designá-la por contínua - com a contabilidade geral, subordinada à
Surge este serviço em toda sua expressão e razão de ser quando é formu- administração financeira e orçamentária.
lado um pedido de qualquer material por quaisquer departamentos, divisões
ou seções da empresa, visto que o princípio da administração de materiais O controle do transporte dos materiais adquiridos pela seção de com-
é centralizar as aquisições, com o fim precípuo de conseguir melhor preço e pras visa acompanhar, mediante as notas de conhecimento, o percurso dos
melhor qualidade dos materiais a serem comprados. bens, desde a saída dos fornecedores até a recepção na empresa, levando
em consideração as condições de segurança e, principalmente, o rigoroso
O serviço de administração de materiais continua ainda em seu campo cumprimento das datas de entrega. Por outro lado, a empresa deverá ter
próprio de atuação quando entrega o material pedido ou requisitado ao uma frota de veículos " cuja quantidade dependerá, como é natural, do
órgão consumidor dentro da empresa. Tem sob sua direta responsabilidade tamanho dela - para transportar alguns bens provenientes de fornecedores
as tarefas administrativas de compra, transporte, armazenagem, conserva- que não dispõem de meios de transporte próprios e, sobretudo, os importa-
ção, manipulação e controle de estoques. Gerindo as tarefas administra- dos, que, na maioria dos casos, chegam por via marítima. Para ilustrar esse
tivas de compra, de transporte do material do fornecedor até o depósito ou aspecto, tomemos o exemplo do Estado de São Paulo, que possui em seu
armazém, de guarda e conservação, bem como de manipulação e de território apenas o porto de Santos para carga e descarga de materiais em
controle, o serviço de administração de materiais cuida desde a compra até larga escala. Estes, uma vez liberados pela alfândega - e quando aí são
a entrega ao utilizador dos materiais pedidos ou requisitados, obedecendo inspecionados os aspectos legais, securitários etc. nota-se sempre a pre-
às especificação técnicas exigidas para cada material em particular. sença de um elemento ou mais do setor de compras ou de armazém da
empresa - tem de chegar até as organizações consumidoras por transporte
Após o fornecedor ter recebido o pagamento, segundo as condições rodoviário, próprio ou alugado.
previamente contratadas, o serviço de administração de materiais comple-
menta e completa a sua função, cessando aí toda a sua responsabilidade Neste último caso, temos um exemplo de aluguel de serviços
pelo material entregue ao utilizador ou consumidor dentro da empresa. necessários à empresa, ligado à administração de materiais por intermédio
da seção de compras, como já vimos.
Assim, o serviço de administração de materiais é o único setor dentro
da empresa informado e autorizado para entrar em contato com os forne- O setor de controle divide-se em dois tipos bem característicos: o con-
cedores e realizar compromissos entre aqueles e a empresa. trole físico dos materiais adquiridos e o controle financeiro dos mesmos.
Este setor também está estritamente relacionado com a contabilidade geral,
O serviço de administração de materiais, por ser um dos setores vitais porquanto deverá estar ciente das normas legais de escrituração para
da empresa, merece lugar de destaque em sua organização. Hodiernamen- poder processar adequadamente suas atribuições específicas, mormente
te, vimos assistindo à sua crescente valorização e reconhecimento como nas áreas de controle financeiro, O controle físico de materiais variará de
setor principal - em nível de administração - ao lado de setores outros, cuja acordo com o tamanho das empresas, uma vez que suas funções particula-
importância já era assinalada. É plenamente justificável, portanto, que ele res abrangem a verificação e fiscalização do volume, da qualidade e da
seja situado, no organograma da empresa, nos escalões superiores da rotação dos estoques.
administração" (in " Manual de Administração de Materiais", Atlas, 8ª edi- Este setor de armazém ou depósito tem a competência da guarda,
ção, pgs. 14 e segs.). conservação e manipulação dos materiais, em obediência a um critério
AVISO DE ENTRADA DE MATERIAL - (Mod. 11) NOTA DE TRANSFERÊNCIA DE MATERIAIS - (Mod. 18)
Verdadeiramente, muitas vezes torna-se um problema remeter a 2ª via É normal a existência deste tipo de controle da transferência de materi-
da nota fiscal aos setores interessados na aquisição e consequentemente ais, principalmente nas grandes empresas. Poderá ocorrer que um determi-
recepção do material, os quais solicitaram a compra. Para sanar este nado almoxarifado esgote seu estoque e tenha necessidade de ser abaste-
inconveniente, as empresas utilizam nos seus serviços de almoxarifado o cido rapidamente; é necessário que se efetue uma transferência de um
modelo 1 1 . Esse modelo, quando convenientemente assinado pelos para outro almoxarifado da empresa; emite-se, então, o modelo 18, que
responsáveis, que poderão ser os setores que recebem e conferem os acompanhará o material transferido e controlará perfeitamente a tramitação,
materiais, poderá espelhar todos os dados relativos ao material recebido autenticando e documentando a mesma para os devidos fins.
tornando-se uma cópia fiel das anotações das notas fiscais.
TRANSFERÊNCIA DE MATERIAL - (Mod. 19)
NOTA DE RECEBIMENTO DE MATERIAL – (mod. 12) É uma outra versão do modelo 18; neste existe um espaço reservado
É mais uma versão dos modelos anteriores. Conforme procuramos evi- para a "JUSTIFICATIVA" de transferência.
denciar, os setores que solicitam a aquisição de materiais e mesmo o Setor Essa "justificativa" deverá ser apresentada pela autoridade que deter-
de Controle dos Estoques, têm necessidade de serem informados imedia- mina a transferência; isto é importante, pois quando não existir tal autoriza-
tamente do recebimento dos materiais por parte do almoxarifado, razão ção, ignora-se, muitas vezes, quem determinou a operação e as razões
pela qual a emissão deste relatório poderá ser diária, semanal ou mesmo pelas quais ela foi realizada.
quinzenal, de acordo com as determinações superiores.
NOTA DE SUPRIMENTO – (mod. 20)
RECEPÇÃO DE MATERIAL - (Mod. 13) Este modelo, denominado "Nota de Suprimento", é uma versão dos
O controle do material recebido pelos almoxarifados é feito também por modelos anteriores, porém, ele, no rodapé, faz menção a despesas especi-
este tipo de modelo. Conforme se verifica, a discriminação do material ais efetuadas com a transferência, pois poderá ocorrer que tenhamos que
recebido e todos os dados relativos à identificação da origem estão perfei- debitar por fretes, carretos, embalagens, despachos, etc., efetuados com a
tamente espelhados no modelo em apreço; além de ser uma cópia da nota referida transferência de um almoxarifado para outro situado em ponto
fiscal contém, ainda, outros dados que interessam não só à alta administra- distante.
ção como à própria contabilidade da empresa.
AVISO AO FORNECEDOR DO RECEBIMENTO DE MATERIAL POR RECOLHIMENTO DE MATERIAL USADO (mod. 21)
ESTRADA DE FERRO OU CAMINHÃO (Mod. 14) Há necessidade de documentar-se o material que é recolhido ao almo-
O modelo 14 é utilizado pelo almoxarifado para avisar ao fornecedor do xarifado ou a um subalmoxarifado, cuja situação originou o modelo 21. O
No espaço superior notamos o titulo "Referência", que são indicações Variáveis e Técnicas
codificadas ou abreviaturas de origem do material, como por exemplo: AF, Araújo ("Administração de Materiais", Atlas, 5ª edição), às pgs. 178 e
será autorização de fornecimento n°; OC, ordem de compra n°, e assim segs., denominando CONTROLE GERAL o setor que "tem por missão
sucessivamente. controlar a vida do material (máquinas, equipamentos, peças, veículos,
acessórios, etc.) e da matéria-prima utilizada numa empresa", trata das
"Quantidade remetida" e "Quantidade aceita" são, também, anotações técnicas utilizadas, mediante controle e fichas.
importantes, que deverão constar desse documento; são fatores que deve-
rão, sem dúvida alguma, ser levados em consideração nos dados relativos "Para ser perfeito, como é exigível, este serviço terá que ser organiza-
à remessa e ao recebimento. do de forma racional; as suas fichas de controle ao serem examinadas
deverão fornecer automaticamente todos os dados relativos a cada um dos
GUIA DE EXPEDIÇÃO - (Mod. 23) materiais e matérias-primas adquiridas para os serviços da organização.
"Guia de Expedição" é a denominação do modelo 23. Conforme a pró-
pria denominação esclarece, esse modelo acompanha o material requisita- Essas fichas deverão conter todas as informações necessárias com re-
do; ele, em si, documenta o fornecimento feito para efeitos de controle dos ferência ao material, desde o preço pago por sua aquisição até o número
materiais fornecidos. A guia de expedição poderá substituir a via de requisi- de unidades existentes em estoque no dia em que se faz a consulta. .
ção do material, pois, conforme esclarecemos no modelo 7, relativo a
requisições de materiais do almoxarifado, existirá, sempre, uma via da Como é natural, existem diversos modelos de fichas de controle geral;
mesma destinada a ser apensada ao mapa de movimento diário, talvez por pode-se afirmar que cada empresa idealiza, de acordo com as suas neces-
exigência do "controle dos estoques"; além da referida via deverá ser sidades e atividades, o modelo que utiliza. Tais modelos são executados
emitida uma "Guia de Expedição", que se trata do modelo 23. por encomenda dos interessados ou pelas tipografias ou então pelos pró-
prios vendedores das organizações que de dedicam a este ramo de comér-
ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO N° 1 - (Mod. 24) cio.
Nos modernos almoxarifados, principalmente nos que servem às
Cumpre considerar que ainda muitas empresas possuem e utilizam os
grandes indústrias, é normal a existência de 20.OCO a 30.OCO itens em
seus livros de estoques em cujas folhas escrituram-se as entradas e saídas
estoque num único edifício.
dos materiais; esses livros que antecederam os fichários, atualmente em
É um trabalho de organização a rápida localização de um determinado
uso, tinham denominações diversas; uma das mais antigas de nosso co-
material ou tipo de material entre os milhares de itens postos em custódia
nhecimento é o "Livro de Tombo", que data de remotas eras, constando,
nas modernas instalações.
que antigamente os mesmos, no tempo do Brasil Império, importavam-se
de Portugal.
Afim de que possamos localizar onde está estocado determinado tipo
de material, é necessária a organização de um fichário de localização.
Dois sistemas, atualmente, são largamente utilizados pelo "Controle
Geral". Um denomina-se "vertical" e o outro "horizontal".
O modelo 24 é idealizado para a identificação do material e sua locali-
zação na área de estocagem. Além da descrição da classe teremos anui-
O sistema vertical consiste em colocar as fichas verticalmente, isto é,
dade em estoque e a sua localização, pois estoque n°... poderá informar o
são colocadas em caixas que poderão ser de madeira, ferro ou aço; geral-
número do conjunto e a prateleira respectiva.
mente essas fichas possuem grandes formatos e são impressas em pape-
lão fino. A desvantagem do procedimento é que quando são alguns milha-
Ainda na ficha consta a perfeita nomenclatura do material, isto é, a sua
res de itens a serem controlados o número de caixas é naturalmente consi-
especificação correta, bem como o nome do funcionário que efetuou o
derável, o que dá origem à ocupação de um espaço muito grande, porém a
fichamento.
não ser este inconveniente, não existe nenhuma restrição ao seu uso;
algumas empresas acreditam que o sistema oferece algumas vantagens,
ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO N° 2 - (Mod. 25)
porque, sendo maiores as fichas, essas poderão conter mais algumas
Este modelo é uma simplificação do modelo anterior (mod. 24). Con-
informações valiosas (Modelo 28).
forme podemos constatar, ele apenas destina-se à localização do material,
onde o mesmo está estocado e o número que lhe corresponde no lote.
O sistema conhecido por Kardex é o mais difundido, inegavelmente.
Existe ainda a menção de "mínimo em estoque" e o tipo de "unidade" que
Apresenta uma série de vantagens que deverão ser consideradas, como,
foi adotada.
por exemplo, um grande número de fichas num espaço relativamente
reduzido.
Esses dois modelos permitem a rápida localização dos materiais nas
Este sistema é adotado pela maioria das empresas produtoras de
áreas de estocagem; conforme esclarecemos, são milhares de itens exis-
arquivos de aço, onde as fichas de controle são colocadas em gavetas na
tentes em determinados almoxarifados industriais e é absolutamente ne-
posição horizontal. Cada gaveta do arquivo possui número variável de
cessário que se obtenha rapidamente a sua exata localização a fim de que
fichas, sendo colocadas no sentido horizontal. Poderão conter 25 ou mais
as requisições possam ser atendidas com presteza.
fichas cada gaveta; por sua vez cada móvel poderá conter 1O, 20 e mais
gavetas (Modelo 29).
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DUPLO CONTROLE Em determinado local estão estocados, digamos, 100 toneladas de um
O método do "Duplo Controle" é um sistema de controle dos mais sim- determinado material, como por exemplo ferro em barras. Esse material é
ples e seguro, que possibilita a conferência rápida dos saldos em estoque, fornecido na unidade - quilos; portanto, ao atendermos requisições do
sem haver necessidade de pesar, medir, etc. os saldos existentes, permi- mesmo, pesamos e entregamos - quilos. Em determinado momento os
tindo, outrossim, localizar imediatamente qualquer erro, esquecimento, auditores, os fiscais, enfim alguém interessado, deseja saber quantos quilos
inversões, etc. de lançamentos efetuados. realmente existem no lote; se não utilizarmos as fichas de estoque físico ou
de prateleira, teremos que mandar diversos operários braçais procederem à
Apoia-se, o sistema, na movimentação de duas fichas, denominadas verificação, isto é, o material terá que ser pesado em sua totalidade; este
respectivamente: serviço não poderá ser feito rapidamente, teremos que consumir um grande
c) Ficha de prateleira ou estoque físico espaço de tempo, dependendo do tipo de balanças que contarmos para
d) Ficha controladora ou controle geral. realizar a pesagem. Talvez serão consumidos dias e semanas e as horas-
homem serão muitas a pesar na folha de pagamento deste pessoal. Con-
FICHA DE PRATELEIRA - (Modelos 30 e 31) tando com o concurso da ficha, poderemos no minuto em que apresentada
Como a sua própria denominação indica, esta ficha destina-se a con- a questão, informar que a pilha contém tantas toneladas ou quilos.
trolar o material no próprio local em que está estocado. O seu uso evita
Outro ângulo: no laboratório existem determinados produtos químicos
estar contando ou pesando, medindo ou calculando os materiais cada vez
ou preparados que são fornecidos ou utilizados, tendo como unidade:
que desejarmos nos certificar de sua real existência física. A ficha perma-
gramas ou miligramas; um pequeno frasco contém digamos cinco gramas
nece junto ao material, quer esteja nas prateleiras ou em outros locais; a
para aviar uma receita ou completar uma fórmula; são solicitadas 1,5 g do
mesma será movimentada toda vez que o material é retirado, ou, de forma
produto; registramos na ficha esta saída e a qualquer momento poderemos
inversa, quando registrarmos novas entradas.
informar que no frasco ainda restam 3,5 g evitando-se, desta forma, pesar
ou retirar o produto para ser pesado, considerando, ainda, que o mesmo
As fichas de prateleira limitam-se a registrar os movimentos de
poderá ser altamente volátil, razão pela qual o seu peso específico poderá
"entradas e saídas", bem como a exibir automaticamente o saldo existente.
modificar-se toda vez que for manipulado.
Neste sistema de controle, utilizando este tipo de fichas, não faremos Cumpre salientar o valor deste sistema de imediata verificação, da exis-
menção a preços e outras referências que naturalmente serão fornecidas tência física de um material em estoque, por ocasião da realização de
pelas fichas de controle geral. (Mod. 32). balanços e balancetes. Toda e qualquer diferença em quantidade porventu-
ra acusada no fichário central, ou na ficha de controle geral, será imediata-
Essa ficha de estoque físico, registrando todas as entradas e saídas, é mente localizada pelo confronto dos lançamentos das fichas de prateleira
sem dúvida alguma um poderoso auxiliar para o pessoal que trabalha com com as fichas de controle geral.
os estoques, pois em caso de dúvida sobre um fornecimento ou entrada de
um material, encontra-se na ficha de prateleira todos os elementos de que FICHA DE CONTROLE GERAL OU CENTRAL (mod. 32)
necessitamos para esclarecemos diferenças porventura surgidas no contro- Esta ficha denominada "Controladora", sem dúvida, é a principal. É a
le geral. mesma ficha utilizada nos fichários verticais ou horizontais, é um documen-
to informativo por excelência. Nenhuma administração de materiais poderá
Ao movimentar essas fichas, registrando todas as entradas e saídas, prescindir de seu concurso. Ela é a maior e melhor fonte de informações
iremos automaticamente balanceando a existência à medida que o material sobre tudo que diga respeito aos materiais pertencentes a uma empresa,
der entrada ou for fornecido. No último caso mencionaremos a data, o portanto é considerado documento imprescindível dentro de qualquer tipo
número da requisição, o funcionário ou setor que requisitou e na coluna de organização.
respectiva a quantidade e logo após o novo saldo.
Geralmente, ao estabelecermos sistemas de controle sobre os
Por ocasião de balanços e balancetes as datas e os saldos poderão materiais de uma empresa, buscamos por intermédio destas fichas obter
ser lançados com tinta vermelha, assinalando desta forma, perfeitamente rapidamente as seguintes informações:
visível, quando foram executados tais trabalhos. a) quantidade do material em estoque na data considerada;
b) última aquisição;
Examinando este modelo, verificamos que no alto existe um ilhós, que
c) nome e endereço do fornecedor;
servirá para melhor fixar as fichas nos locais a elas destinados; um simples
d) preço médio;
prego ou balmaz servirá para dependurar a ficha junto ao material em
e) observações sobre o material em estoque e na produção, de
estoque.
acordo com as devoluções e outras observações, porventura
Observando o formato das fichas de prateleiras pode-se confeccionar encaminhadas ao órgão controlador;
um "porta-ficha" que poderá ser feito em folha de flandres, alumínio ou f) razões de determinadas compras;
outro metal qualquer, fácil de dobrar; esse "porta-ficha" protegerá a ficha g) setores, seções, oficinas que utilizarem o material ou a matéria-
em uso do constante manuseio a que geralmente é submetida. prima, data das saídas de material, quantidades, custos do
material requisitado;
Na parte superior da ficha existe um espaço reservado para diversas h) cálculos sobre as possibilidades do estoque em relação ao
anotações de importância, como por exemplo: - Código, controle das exis- consumo;
tências, máximos e mínimos em estoque, o número da ficha (que deverá i) dados estatísticos de consumo por seções ou global;
ser idêntico ao número do artigo dado na ficha de controle geral), a deno- j) referências sobre a melhor época, para novas aquisições, razões,
minação do material e finalmente qual a unidade (quilo, litro, metro, tonela- estudos sobre novas fontes de produção ou de aquisição;
da, dúzia, cento, etc.) do material em estoque; isto é de importância, pois l) máximos e mínimos a serem observados com relação aos
pela unidade mencionada, ele deverá ser fornecido. O formato 20 x 30 cm e estoques disponíveis;
a impressão - frente/verso - será ideal. m) tipo de acondicionamento ou embalagem, unidade (caixas com dú-
zias, centos, milheiros, quilos, toneladas, metros, etc.) e observa-
A economia de tempo obtida com o uso dessa ficha, no controle dos ções gerais sobre o aspecto dos materiais, apresentação, etc.;
materiais no local em que estão realmente estocados, é verdadeiramente n) registros mensais de entradas e saídas, consumos médios
notável. verificados.
Apesar de sua denominação "Ficha de prateleira" ela poderá, ou me-
lhor, deverá ser utilizada em outros locais, onde existam materiais estoca- E assim, sucessivamente, de acordo com as necessidades peculiares a
dos que sejam recebidos ou fornecidos parceladamente, como exemplifica- cada ramo de atividade, iremos introduzindo as observações que mais
remos: possam interessar à administração, e, visando atingir tal objetivo, as fichas
de controle geral deverão fornecer rapidamente as informações acima
mencionadas.
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Como é natural, ela pode e deve ser alterada de acordo com o ramo a 4°) Laboratório de física ou instalações para provas, para o
que pertença a empresa, considerando os materiais e matérias-primas com estabelecimento de especificações de compras, assim como para
os quais trabalha. As fichas em apreço poderão ser executadas para serem testar materiais e suprimentos recebidos.
utilizadas em fichários horizontais ou verticais. 5°) Uso de "encomendas-contrato", segundo as quais o fornecedor é
autorizado a manter permanentemente uma certa quantidade de
O modelo que estamos estudando tem capacidade para receber as materiais ou suprimentos em estoque, do qual se farão as retira-
seguintes informações. das, cabendo ao fornecedor armazenar o grosso desses materiais;
• Material: Destinado a registrar a denominação pura e simples pela aliviando assim, na fábrica, o problema do armazenamento.
qual o material é identificado na empresa; 6°) Uso de contratos amplos e duradouros com cláusula sobre
• Código: Quando for adotado o sistema de codificação dos reajustamento de preços.
materiais de consumo ou permanente, bem como da matéria- 7º) Análise de consumo, de forma a que encomendas corresponden-
prima; tes possam ser combinadas e feitas com intervalos maiores, ao in-
• Estoque: Máximo e mínimo para as previsões de consumo; vés de fazer encomendas parceladas mais numerosas, de artigos
• Embalagem: Apresentação e estocagem dos materiais: caixas, separados, o que exige diversas tomadas de preços e avoluma os
fardos, pacotes, litros, barricas, sacos, tambores, etc. processos.
• Unidade: Referência sobre a unidade adotada para estoque: 8°) Contatos periódicos com fornecedores, para ver se podem ser
dezena, cento, quilo, milheiro, grosa, tonelada, litro, etc. mudadas as especificações, de forma a diminuir os custos para
• Ficha n°: Que deverá corresponder ao número dado à ficha de elas e, consequentemente os preços.
prateleira, com a finalidade de facilitar um rápido confronto; 9°) Conservação de várias fontes de suprimentos, em particular dos
• Substituída pela de n°: Quando ocorrer que cada ficha tenha a sua artigos essenciais, a fim de cobrir-se contra a falha de qualquer
numeração própria de acordo com o sistema adotado; uma delas.
10º) Processos adequados para o pronto pagamento de contas, a fim
• Substitui a de n°: Utilizado quando se tratar do sistema acima
de permitir o aproveitamento de descontos para revendedores e,
mencionado.
se possível, dos "descontos por antecipação", revisão periódica de
prazos.
No corpo central desta ficha figuram as colunas clássicas em tal
sistema de controle, bem como as três encontradas normalmente: -
Comentários em torno do "check-Iist"
Entradas - Saídas - Saldos.
A Difícil Arte de Comprar para a Empresa
Um dos principais objetivos de qualquer empreendimento, seja comer-
Em ambas as margens do modelo a que estamos fazendo referência
cial ou industrial, é o de obter razoáveis lucros para o capital investido. O
existe uma numeração em sentido vertical. Essa numeração poderá ter a
Departamento de Compras é, sem dúvida, um dos principais fatores para a
seguinte utilidade:
consecução desse objetivo. Comprar resume-se em trocar dinheiro por
1°) Quanto houver necessidade de ser mencionar o número do
bens manufaturados ou matérias-primas. Mas, para efetuar uma troca
lançamento, referência, n° tal.
conveniente, isto é, precisa e inteligente, o elemento que adquire tem que
2°) Destina-se a localizar rapidamente a linha correspondente ao
ser bom. "O bom comprador é aquele que tem a intuição do momento exato
lançamento, evitando-se desta forma confusão na leitura das
de comprar". O elemento que adquire, ou que faz parte de uma equipe de
linhas.
compradores de uma empresa, deve possuir, além da intuição, agilidade
• Material - Especificação: Como o próprio nome indica, destina-se à
mental, para poder considerar rapidamente a oferta recebida, pois nem
descrição característica do, material ao qual corresponde.
sempre é preferível adquirir aquilo que menos custa,
• Fornecedores: Nome das firmas que forneceram o material.
• Data: Registro da data do fornecimento. O incomparável mestre, e grande amigo que foi, Affonso Campiglia,
• Quantidade: Das mercadorias adquiridas ou recebidas. prefaciando "Saiba Comprar para a Sua Empresa", apresentou o "check-
• Prefixos: Que corresponderão à abreviatura dada ao nome da list" de Edward Mcsweeney, compilado por J,K. Lasser, em seu "Manual de
firma fornecedora e servirá para identificar na coluna competente a Administração de Empresa", já citado, que iremos comentar, onde estão
procedência, pois em determinadas ocasiões o nome a ser lançado alinhados esses dez itens fundamentais, que nos permitem uma visão da
é por demais complexo e extenso. importância do setor de compras de uma empresa:
• Observações: Para registrar tudo aquilo que for necessário citar.
• Registros mensais: Os registros mensais, existentes no rodapé, 1°) "Uso de previsões de mercado, a fim de obter vantagens nas
permitirão consignar todos os dados relativos às entradas e saídas, encomendas".
bem assim, outros informes julgados necessários. Por previsões de mercado entendemos que refira-se a tudo aquilo que
o mercado, onde se atua, possa oferecer, no momento ou em épocas
FICHA VOLANTE DE MATERIAL - (Mod. 33) futuras.
Esta ficha é muito utilizada nas pequenas empresas; limita-se este do-
cumento a registrar a movimentação de um pedido de compras entre o Essas previsões terão que ser obtidas; as fontes de informações terão
almoxarifado e o órgão comprador da empresa; ela dispensa maiores que ser seguras e rápidas; devemos, outrossim, considerar que se por um
esclarecimentos pois, os dizeres inseridos são claros e indicam perfeita- lado existem informações que são essenciais, seja qual for o ramo industrial
mente todas as situações percorridas do pedido feito pelo almoxarifado ao ou comercial, por outro lado certas informações são especificadas para
setor de compras." cada ramo.
Arquivologia é o conjunto de conhecimentos sobre a organização de Os arquivos, portanto, podem ser públicos ou privados.
arquivos, tanto no que se refere ao recolhimento e conservação de docu- 1. Arquivos públicos: são conjuntos de documentos produzidos ou
mentos, títulos e textos de valor permanente e elaboração dos respectivos recebidos por órgãos governamentais, em nível federal, estadual ou muni-
instrumentos de pesquisa, como no que toca à eliminação de peças de cipal, em decorrência de suas atividades administrativas, judiciárias ou
2. QUÍMICOS Introdução
Acidez do Papel - Os papéis brasileiros apresentam um índice de aci- Para bem se entender a problemática atual dos arquivos, é preciso
dez elevado (pH 5 em média) e portanto uma permanência duvidosa. compreender o século XX sob o ponto de vista da extraordinária rapidez da
Somemos ao elevado índice de acidez, o efeito das altas temperaturas evolução tecnológica. É suficiente lembrar que diversos atores, cada um
predominante nos países tropicais e subtropicais e uma variação da umida- tendo uma influência profunda sobre a sociedade humana, se instalaram no
de relativa, teremos um quadro bastante desfavorável na conservação de cenário tecnológico durante esse período: por exemplo, a eletricidade, o
documentos em papel. Dentre as causas de degradação do papel, pode- rádio, o telefone, o automóvel, o cinema, a máquina de escrever, para
mos citar as de origem intrínseca e as de origem extrínsecas. nomear somente alguns. A partir da Segunda Guerra Mundial, assiste-se à
chegada da fotocopiadora, a eletrônica, a televisão, os satélites, e sobretu-
Poluição Atmosférica - A celulose é atacada pelos ácidos, ainda que do os computadores. A partir da década de 1970, a telemática, ou seja, o
nas condições de conservação mais favoráveis. A poluição atmosférica é computador conectado a outros computadores via linhas telefônicas, mudou
uma das principais causas da degradação química. profundamente as possibilidades de comunicação de documentos. Desde
1990, a Internet e a World Wide Web não cessam de nos espantar por
Tintas - a tinta é um dos compostos mais importantes na documenta-
causa do desenvolvimento quase cotidiano de novas possibilidades de
ção. Foi e é usada para escrever em papéis, pergaminhos e materiais
interação no mundo da informação.
similares, desde que o homem sentiu necessidade de registrar seu avanço
técnico e cultural, e é ainda indispensável para a criação de registros e para Depois de muitos anos, a disciplina de arquivística conheceu desenvol-
atividades relacionadas aos interesses de vida diária. vimentos importantes no estabelecimento da teoria, nas técnicas de organi-
zação e nos métodos de trabalho. Constata-se, entretanto, que apesar de
3. BIOLÓGICOS
nossa disciplina ainda não estar estabilizada definitivamente, desde já é
Insetos - o ataque de insetos tem provocado graves danos a arquivos
preciso rever seus fundamentos teóricos e estabelecer um novo paradigma
e bibliotecas, destruindo coleções e documentos preciosos. Os principais
para a disciplina em função das novas tecnologias da informação.
insetos são:
Anobiídeos (brocas ou carunchos) É útil observar nesse contexto que não há nada de novo. Pode-se
Thysanura (traça) constatar que são sempre as mudanças tecnológicas que determinam a
Blatta orientalis (barata) maneira de se realizar nosso trabalho de organização da informação. O
Fungos - atuam decompondo a celulose, grande parte deles produzem surgimento de novas e importantes tecnologias no campo da informação,
pigmentos que mancham o papel. como nos casos do papel e da prensa de Gutenberg, causaram também
mudanças fundamentais nos métodos de trabalho das pessoas que gera-
Roedores - A luta contra ratos é mais difícil que a prevenção contra os
vam a informação no momento desses desenvolvimentos e pelos séculos
insetos. Eles podem provocar desgastes de até 20% do total do documento.
seguintes. Essas tecnologias também mudaram profundamente a socieda-
4. AMBIENTAIS de em seu conjunto. Nós que vivemos sobre a terra nesse momento somos
testemunhas de desenvolvimentos que se desenrolam a uma velocidade
Ventilação - é um outro fator a considerar como elemento que favorece impressionante.
o desenvolvimento dos agentes biológicos, quando há pouca aeração.
Histórico recente
Poeira - um outro fator que pode favorecer o desenvolvimento dos
agentes biológicos sobre os materiais gráficos, é a presença de pó. Durante os anos de 1960 assiste-se à implantação de computadores
nos governos e corporações mais importantes. Muito caros, esses apare-
5. HUMANOS lhos são sensíveis à temperatura e precisam ser instalados nos locais
O Homem, ao lado dos insetos e microrganismos é um outro inimigo talhados sob medida e com acesso controlado. Os computadores não são
dos livros e documentos, embora devêssemos imaginar que ele seria ser o muito “inteligentes”, mas o que interessa é que podem calcular com muita
mais cuidadoso guardião dos mesmos. rapidez. Somente hoje os computadores começam a ser capazes de tratar
de atividades mais “inteligentes”.
GESTÃO DOCUMENTAL Ao mesmo tempo, as organizações de menor tamanho buscam a má-
quina de escrever elétrica, que se espalha durante os anos de 1960 e 1970.
A gestão documental ou gestão de documentos é um ramo da Por volta do fim dos anos de 1970 assiste-se à chegada de aparelhos
arquivística responsável pela administração de documentos nas fases dedicados ao tratamento de textos. Ainda uma vez, os preços são tão
corrente e intermediária (primeira e segunda idade). elevados que somente as organizações bastante importantes têm condi-
ções de usar essas máquinas. Ao mesmo tempo, as máquinas de escrever
Em termos informáticos, a Gestão Documental é uma solução de
eletrônicas chegam ao mercado, mas sua utilização não se torna muito
arquivo, organização e consulta de documentos em formato eletrônico onde
difundida em razão da chegada quase simultânea dos microcomputadores.
existe toda a informação de natureza documental trocada entre os
utilizadores da aplicação. Esta solução permite a colaboração numa O aparecimento dos microcomputadores em 1980 muda radicalmente o
organização através da partilha de documentos, beneficia e facilita os quadro tecnológico. O computador pessoal custa menos que um automóvel.
processos de negócio de uma empresa. A Gestão Documental integrada Hoje um computador custa muito menos que um carro e é capaz de execu-
22. Estabelecer os prazos de vida do documento dentro da instituição, de 33. O conjunto de princípios (análise, arranjo, descrição, avaliação, trans-
acordo com os valores informativos e probatórios, é atividade da co- ferência e recolhimento dos documentos) e técnicas a serem obser-
missão de: vadas na constituição, organização, desenvolvimento e utilização dos
a) avaliação de documentos; arquivos, denomina-se:
b) incineração de documentos; a) arquivoconomia b) arquivonomia
c) restauração de documentos; c) arquivologia d) arquivística
d) movimentação de documentos;
e) preservação de documentos. 34. O processo de análise da documentação de arquivos, visando estabe-
lecer a sua destinação, de acordo com seus valores probatórios e in-
23. Antes de eliminar documentos inservíveis para a instituição, o técnico formativos denomina-se:
de arquivo deve recorrer ao instrumento de destinação aprovado pela a) arranjo b) avaliação c) descrição d) classificação
autoridade competente, que é a tabela de:
a) operacionalidade; 35. O método de seleção que permite determinar o grau de representati-
b) caducidade; vidade de um conjunto documental, segundo critério geográfico, alfa-
c) organicidade; bético, numérico e / ou cronológico chama-se:
d) temporalidade; a) suporte b) avaliação c) destinação d) amostragem
e) originalidade.