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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
outubro 2016
Processo no qual o poder público, representado por órgãos ambientais (Federais, Estaduais e/ou Municipais), autoriza e junho 2016
acompanha a implantação e a operação de atividades, que utilizam recursos naturais ou que sejam consideradas efetiva
ou potencialmente poluidoras. É de responsabilidade do empreendedor, prevista em lei, buscar o licenciamento abril 2016
ambiental junto ao órgão competente, desde as etapas iniciais de seu planejamento e instalação até a sua efetiva
operação.
CATEGORIAS
1.1 Meu empreendimento é obrigado a ser licenciado? Quais são as atividades submetidas ao Licenciamento
Ambiental? CAR
A licença ambiental é obrigatória para todo empreendimento listado nos seguintes âmbitos e legislações vigentes: CNES
DOF
Estadual – COEMA n°10 de 2015
Licenças
Municipal (Fortaleza) – Lei complementar n°208 de 2015
SEMAN
Dessa maneira, é necessário consultar se a sua atividade encontra-se nos anexos das referidas leis e, neste caso, seguir
com os procedimentos legais para o licenciamento ambiental. SEUMA
1.2 Por que devo licenciar minha atividade? E, se minha empresa estiver funcionando sem Licença Ambiental, estou
META
passível de sanções?
A Licença Ambiental é a base estrutural do tratamento das questões ambientais pela empresa e, por meio dela, o Fazer login
empreendedor conhece seus direitos e deveres quanto ao adequado controle ambiental de sua atividade, tornando-se
referência para o órgão ambiental e a sociedade. Posts RSS
Desde 1981, de acordo com a Lei Federal 6.938/81, o Licenciamento Ambiental tornou-se obrigatório em todo o RSS dos comentários
território nacional e as atividades efetiva ou potencialmente poluidoras não podem funcionar sem o devido
licenciamento. Desde então, empresas que funcionam sem a Licença Ambiental estão sujeitas às sanções previstas em WordPress.org
lei, incluindo as punições relacionadas na Lei de Crimes Ambientais, instituída em 1998: advertências, multas,
embargos, paralisação temporária ou de nitiva das atividades.
O quadro abaixo ilustra as diferentes esferas de ação e as sanções aplicáveis às pessoas físicas e jurídicas em caso de
danos ambientais, detalhando as leis federais 6.938/81 e 9.605/98.
O mercado cada vez mais exige empresas licenciadas e que cumpram a legislação ambiental. Além disso, os órgãos de
nanciamento e de incentivos governamentais, condicionam a aprovação dos projetos à apresentação da Licença
Ambiental.
No Estado do Ceará, atuam os três órgãos ambientais abaixo com diferentes responsabilidades nos níveis Federal,
Estadual e Municipal.
FEDERAL O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA é o
responsável pelo licenciamento de atividades desenvolvidas em mais de um estado e daquelas cujos
impactos ambientais ultrapassem os limites territoriais;
MUNICIPAL Compete aos órgãos ambientais de municípios do Ceará, o licenciamento ambiental de atividades ou
(FORTALEZA) empreendimentos que causem ou possam causar impactos locais. A Secretaria Municipal de
Urbanismo e Meio Ambiente – SEUMA é responsável por licenciar os empreendimentos no âmbito do
município de Fortaleza.
É importante ressaltar que a Resolução CONAMA 237/97 no seu Art. 7° determina que o licenciamento deva ser
solicitado em uma única esfera de ação. Caso tenha submetido pedido de licenciamento ambiental a SEMACE, não será
necessário o empreendimento submeter pedido em outro nível de competência, por exemplo, a SEUMA.
A licença ambiental é um documento, com prazo de validade de nido, em que o órgão ambiental estabelece regras,
condições, restrições e medidas de controle ambiental a serem cumpridas por sua empresa. Entre as principais
características consideradas no processo podemos destacar: o potencial de geração de líquidos poluentes (despejos e
e uentes), resíduos sólidos, emissões atmosféricas, ruídos e o potencial de riscos de explosões e de incêndios. Ao
receber a Licença Ambiental, o empreendedor assume os compromissos para a manutenção da qualidade ambiental do
local em que se instala.
O processo de licenciamento ambiental se constitui de pelo menos, sete tipos de licenças. Cada órgão ambiental têm
suas respectivas licenças e é exigida de acordo com o tipo de licenciamento ou atividade, e os prazos de validade, varia
conforme o tipo de licença e do órgão responsável. Sendo assim, temos:
SEMACE: Licença Prévia (LP) Licença de Instalação (LI) Licença de Operação (LO), Licença de Instalação e Operação
(LIO), Licença Simpli cada (LS), Licença Simpli cada por Autodeclaração (LSA) e Autorização Ambiental (AA).
SEUMA: Licença Prévia (LP) Licença de Instalação (LI) Licença de Operação (LO), Licença Ambiental Simpli cada para
Construção Civil (LS), Licença Simpli cada para Atividades (LS), Licença Ambiental por Autodeclaração (LAD) e Licença
Ambiental de Operação para Estação de Tratamento de E uentes.
2.3 Nos casos em que a empresa já opera e não tem LP ou LI, como pode ser licenciada?
O empreendedor deverá requerer a LO através de uma regularização, visto que os propósitos da LP ou LI já não se
aplicam mais neste caso.
A LO, portanto, deverá ser requerida quando o empreendimento, ou sua ampliação, está instalado e pronto para operar
(licenciamento preventivo) ou para regularizar a situação de atividades em operação (licenciamento corretivo). Para o
licenciamento corretivo, a formalização do processo requer a apresentação conjunta de documentos, estudos e
projetos previstos para as fases de LP, LI e LO. Normalmente é de nido um prazo de adequação para a implantação do
sistema de controle ambiental.
2.4 Então, sempre que modi car ou implantar algo na empresa será necessário licenciá-la de novo? Mesmo que já
possua a licença?
Sim, mas somente da unidade a ser modi cada ou implantada. No entanto é importante veri car se a licença já incluiu
as unidades e instalações existentes ou previstas nas plantas utilizadas no licenciamento. Por isso, qualquer alteração
deve ser comunicada ao órgão ambiental para a de nição sobre a necessidade de licenciamento para a nova unidade ou
instalação.
Conforme detalhado no item 1.3, os empreendimentos cujos os potenciais impactos ultrapassem os limites do Estado
devem ser licenciados pelo IBAMA.
No caso de empreendimentos cujos potenciais impactos ambientais sejam restritos aos limites do Estado, a
competência para o Licenciamento é da SEMACE. E, se o empreendimento ou atividades esteja restrito aos limites
Municipais e/ou causem ou possam causar impactos locais, devem ser licenciados pela SEUMA.
Identi cada à fase e, consequentemente, o tipo de licença (LP, LI ou LO), que será requerida, é necessário procurar o
órgão licenciador e solicitar o cadastro do empreendimento. Atualmente a SEMACE disponibiliza o cadastro em seu
portal na Internet no endereço http://natuur.semace.ce.gov.br/login.faces. Já a SEUMA, o interessado deverá preencher
manualmente o requerimento especí co para esse tipo de processo, disponível em http://www.fortaleza.ce.gov.br/ ou
procure a Central de Atendimento.
De acordo com o porte da empresa, atividade executada, o grau de risco e a fase de licenciamento poderá haver
diferenciação em relação aos documentos e procedimentos exigidos. Os documentos indispensáveis para processo de
licenciamento podem ser obtidos na Central de Atendimento da SEMACE ou no site do NATUUR.
Cadastro de Pessoa Física (CPF) e documento de identi cação com foto (RG, CNH, OAB, CREA, etc);
Comprovante de inscrição no CNPJ atualizado constando o CNAE da atividade relacionada; Cópia do Contrato
Social acompanhado do último aditivo; Ou Cópia do Estatuto Social acompanhado da ATA da Assembleia que
nomeia o administrador da empresa; Ou Cópia do Requerimento de empresário individual.
Matrícula do imóvel ou Certidão expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis (SEMACE)
Formulário de Requerimento preenchido e assinado pelo representante legal;
Memorial descritivo do processo industrial da empresa;
Planta de Localização do empreendimento georreferenciada;
Publicação em jornal da solicitação da Licença;
Comprovante de residência em nome do representante legal;
Registro no CAR para empreendimentos localizados em imóveis rurais (SEMACE);
Certi cado de Regularidade no Cadastro Técnico Federal-CTF (SEMACE);
Procuração reconhecida rma ou autorização da empresa com papel timbrado para tramitação de processo
através de terceiros;
Certidão Negativa de Tributos do IPTU (SEUMA);
Guia de Recolhimento (GR) do custo de Licença.
Obs.: Para a SEMACE, as microempresas e os microempreendedores individuais estão isentos do pagamento dos custos
operacionais ora instituídos. Para a SEUMA deve apresentar o comprovante de pagamento da taxa de licenciamento
ambiental (Documento Único de Arrecadação Municipal – DAM) independentemente do porte da empresa;
E demais documentos solicitados de acordo com a atividade do empreendimento e o tipo de processo a ser
solicitado.
Feito o cadastro do empreendimento no NATUUR, e com toda a documentação reunida, o interessado deve procurar a
Central de Atendimento (CA) da SEMACE ou SEUMA para a abertura do processo de licenciamento ambiental de sua
empresa. Os documentos serão conferidos e se estiverem corretos será iniciado o processo de licenciamento.
Com o requerimento devidamente formalizado, o processo de licenciamento segue as etapas do trâmite interno da
SEMACE/SEUMA.
Após abertura do processo de requerimento de licença, a empresa aguarda a de nição do Órgão Ambiental. Neste
período, os técnicos do órgão analisam os documentos, os projetos e/ou estudos ambientais apresentados pela
empresa.
Durante o processo de licenciamento a empresa receberá a visita de técnicos do órgão ambiental para a veri cação das
condições do empreendimento. Esta vistoria avalia o atendimento às exigências realizadas pelo órgão ambiental e
acompanha a execução das medidas de controle propostas pelas empresas em seus planos de ação.
O órgão ambiental, com base nos resultados destes estudos, decide os itens ou parâmetros que devem ser ajustados, e
se a implantação de métodos mais e cazes de controle ambiental é necessária. Neste caso a empresa receberá uma
noti cação de nindo as exigências e seus prazos.
Após o cumprimento de todas as exigências determinadas, o órgão ambiental emite um parecer técnico referente aos
dados levantados durante o licenciamento. Se o parecer for favorável, é encaminhado para o setor responsável e em
seguida a Licença é emitida. Caso não seja, o requerente pode entrar com pedido de revisão do processo.
Deferida a licença, os responsáveis ou procurador pela empresa poderão receber a Licença junto ao órgão ambiental.
A empresa deve cumprir as exigências, observando os prazos determinado por cada solicitação feita pelo órgão
ambiental.
Recomendações
Para assegurar a manutenção de sua licença, seguem algumas recomendações, que merecem muita atenção:
Observe as exigências da licença, pois o não cumprimento destas poderá resultar no cancelamento da licença,
além de outras sanções;
Atente para o prazo de validade da licença e lembre-se de pedir a renovação 120 dias antes do prazo de validade
(CONAMA n°237,1997);
Para os casos de LP e LI não haverá renovação conforme descrito no quadro: Prazos de validade das licenças.
Mantenha sempre disponível, no local onde a atividade está sendo exercida, uma cópia autenticada da licença a
m de evitar problemas com a scalização;
Qualquer ampliação ou modi cação no processo industrial deve ser previamente comunicada ao Órgão
Ambiental Licenciador para as devidas providências;
É importante controlar continuamente as condições de operação, pois, mesmo licenciada, a atividade não deve
causar poluição ambiental.
A empresa estará sujeita às sanções impostas pela legislação ambiental por qualquer impacto ambiental negativo
decorrente da sua operação, mesmo após o encerramento das atividades.
* Formalização
3.3 Quanto tempo demora o processo de licenciamento? (Qual o prazo para análise e deferimento de licença?)
“O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de análise diferenciados para cada modalidade de licença
(LP, LI e LO), em função das peculiaridades da atividade ou empreendimento, bem como para a formulação de
exigências complementares, desde que observado o prazo máximo de 6 (seis) meses a contar do ato de protocolar o
requerimento até seu deferimento ou indeferimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiência
pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses”.
A HL Soluções Ambientais devido ao conhecimento e domínio dos tramites junto aos órgãos ambientais, tem como
meta a emissão do Parecer Técnico do pedido de Licença em prazos menores, possibilitando, assim, para os seus
clientes a tranquilidade com relação às demandas ambientais.
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