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Extrajudicial e Regime de
Administração Especial Temporária
das Instituições Financeiras
Pergunta-se:
• Objetivos
• Modalidades
• 1) Intervenção (disciplinada pelos arts. 2º a 14 da LILE)
• 2) Regime de Administração Especial Temporária –
RAET (regido pelo Dec.-Lei nº 2.321/87)
INTERVENÇÃO
• Decreto de intervenção
• Posse do interventor
– Arrecadação dos livros e documentos da instituição, levantamento de balanço geral
e inventário de todos os livros, documentos, dinheiros e demais bens da entidade,
mesmo que em poder de terceiros, a qualquer título
• Apresentação, pelo interventor, de relatório ao BACEN, contendo:
– exame da escrituração, da aplicação dos fundos e disponibilidades e da situação
econômico-financeira da instituição;
– indicação, devidamente comprovada, dos atos e omissões danosos que
eventualmente tenha verificado;
– proposta justificada da adoção das providências que lhes pareçam convenientes à
instituição.
• Apresentado o relatório, o BACEN poderá:
– determinar a cessação da intervenção;
– manter a intervenção até a eliminação das irregularidades que a motivaram;
– decretar a liquidação extrajudicial;
– autorizar o interventor a requerer a falência da instituição, quando o seu ativo não
for suficiente para cobrir sequer a metade do valor dos créditos quirografários, ou
quando julgada inconveniente a liquidação extrajudicial, ou quando a
complexidade dos negócios da instituição ou a gravidade dos fatos apurados
aconselharem a quebra.
• Causas de decretação:
• Hipóteses de decretação da intervenção
– prejuízo derivado de má-administração que sujeite os
credores a risco
– infração à legislação bancária de forma reiterada
– impontualidade ou atos de falência
• Passivo descoberto, gestão temerária ou fraudulenta;
• Práticas reiteradas de operações contrárias às diretrizes
da política econômica ou financeira, definidas em lei;
• Vulneração às normas relativas à conta de reservas
(art. 1º, DL. nº 2.321/87).
RAET
• Efeitos:
– O RAET não gera qualquer efeito em relação à vida
empresarial da instituição financeira, salvo a perda de
mandato dos administradores e dos membros do
Conselho Fiscal, a teor do artigo 2º.
– Em relação às obrigações da instituição, continuam
perfeitamente exigíveis, podendo os credores
movimentarem normalmente seus depósitos e ajuizar
as medidas judiciais que entenderem pertinentes à
defesa de seus interesses.
RAET
• Prazo:
– A ser fixado no ato que o decretar, podendo ser
prorrogada apenas uma vez, por período não
superior ao primeiro (art. 1º, p.ú., do DL.2321/87).
• Agente:
– A intervenção é executada pelo “interventor”
(art. 5º da LILE), enquanto o RAET é dirigido por
um Conselho Diretor (art. 3º do DL. 2321/87).
RAET
• Cessação
– mesmas causas aplicáveis à intervenção:
• decretada a falência ou a liquidação extrajudicial;
• quando a instituição financeira, se reorganiza, inclusive
pela cisão, fusão, incorporação, venda ou
desapropriação do controle acionário.
RESPONSABILIDADE DOS ADMINISTRADORES
• Competência do BACEN
• Hipóteses:
– se os interessados, apresentando as necessárias condições de
garantia, julgadas a critério do Banco Central, tomarem a si o
prosseguimento das atividades econômicas da empresa;
– pela transformação do regime de liquidação extrajudicial em
liquidação ordinária prevista no artigo 208 da Lei das Sociedades
Anônimas;
– pelo encerramento da liquidação extrajudicial com a aprovação das
contas finais do liquidante;
– se decretada a falência da instituição financeira, em processo iniciado
pelo liquidante ou interventor, com a autorização do BACEN.
• Cessado o regime especial, o que ocorre com as ações de arresto ou
indenizatórias promovidas pelo MP? Tem o MP legitimidade para
prosseguir com tais ações?
– Precedentes do TJSP e STJ