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A
comemoração tem origem pagã e cristã.
No paganismo, a chandeleur é conhecida como a "festa do fogo". Ela marca o fim dos dias
escuros de inverno, trazendo esperança e prosperidade para a chegada na primavera,
abençoando a terra para a futura plantação.
A tradição de comer crepes nesta data é bem antiga. O papa Gelásio I distribuía crepes aos
peregrinos em Roma. O formato circular e amarelado do crepe faz referência à roda da vida e
ao seu elemento principal, o sol. Ele representa o retorno da primavera e da luz depois dos
dias sombrios de inverno.
A preparação dos crepes também tem um ritual importante. Uma tradição do século V, diz que
ao virar o crepe com a mão direita, você deve ter algo de ouro na mão esquerda (pode ser uma
moeda também). Ao girar o crepe, ele deve cair perfeitamente de volta na panela. Segundo a
lenda, isto traz prosperidade para o ano.
O primeiro crepe também é importante. Ele deve ser guardado no armário para que a
colheita seja abundante.
Em fevereiro, na Europa, os dias recomeçam a ser mais longos. Então, os crepes sendo
redondos e dourados também simbolizavam o sol que voltava finalmente após as longas
e frias noites de inverno
O que é La Chandeleur?
La chandeleur é uma festa comemorada todos os anos na França e noutros países da Europa. A
comemoração tem origem pagã e cristã.
Era uma boa maneira de usar o trigo extra antes da nova colheita.
Dizem que no século V o papa Gelásio I iniciou o Festival des Chandelles nesta
data, uma procissão à luz de velas pelas ruas de Roma que culminou na
colocação das velas abençoadas nas igrejas. Gelásio vinculou esse costume
aos crepes, distribuindo galettes (um tipo de crepe salgado) para os pobres
peregrinos que chegaram a Roma naquele dia.