Вы находитесь на странице: 1из 32

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

EPO – Eletrônica de Potência

COMPONENTES SEMICONDUTORES EM
ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

INTRODUÇÃO

 Introdução
 Classificação dos semicondutores  Tiristores
 Diodos  Características estáticas reais
 Idealizações
 Características estáticas reais
 Características dinâmicas reais
 Idealizações
 Idealizações
 Características dinâmicas reais  Classificação dos diodos
 Idealizações  Cálculo de perdas
 Classificação dos diodos
 Cálculo de perdas
 Exemplo
 Cálculo térmico

2
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

INTRODUÇÃO
Eletrônica de Potência:

“Ciência dedicada ao estudo de conversores estáticos.”

“É uma ciência aplicada que aborda a conversão e o controle de fluxo


de energia elétrica entre dois ou mais sistemas distintos, através de
conversores estáticos de potência”

3
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

INTRODUÇÃO

Conversor Estático:

◦ Composto por elementos passivos (R, L, C) e interruptores


(semicondutores), combinados de tal maneira a realizar o tratamento ou
transformação de energia elétrica.

◦ Adicionado à carga e/ou fonte forma(m) um sistema.

◦ Basicamente, utiliza semicondutores operando na região de corte ou


saturação, evitando perdas excessivas.

◦ Dispositivos que “controlam” o fluxo de potência: semicondutores

4
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

INTRODUÇÃO Retificador

Aplicações: cc-cc ca-ca


 Controle de motores
 Fontes de alimentação
(telecomunicações, computadores) Inversor
 No-breaks, UPS
cc-cc
 Energia fotovoltaica, eólica, fontes
Indireta
alternativas
 Condicionadores de energia
 ...

ca-ca
Indireta 5
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Classificação dos semicondutores (interruptores) em EP

 Não controláveis: diodos (entrada em condução e bloqueio


espontâneo dependentes do circuito)

 Semi-controláveis: tiristores (entrada em condução controlada,


bloqueio espontâneo que depende do circuito)

 Controláveis: GTO, BJT, MOSFET, IGBT, IGCT (entrada em


condução e bloqueio controlados)

6
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DIODOS – Característica estática real

Em condução (diretamente polarizado), possui


baixa queda de tensão.
Bloqueado (inversamente polarizado), circula
somente corrente de fuga, até atingir
VRRM.

Modelo durante condução

7
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DIODOS – Idealizações

Em condução (diretamente Interruptor fechado, baixa


polarizado), possui baixa queda de
resistência.
tensão.
Bloqueado (inversamente
polarizado), circula somente Interruptor aberto, alta resistência
corrente de fuga, até atingir VRRM. (MΩ)

8
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DIODOS – Idealizações

VF>0, resistência nula (s/ perdas condução)

VF<0, resistência infinita (corrente nula)


Lembrar:

 Entra em condução quando polarizado pela


tensão

 Bloqueia-se espontaneamente quando a


corrente passa por zero

 Pode haver corrente negativa durante o


bloqueio devido a recuperação reversa
(dinâmica)
9
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DIODOS – Características dinâmicas


Entrada em condução: recuperação
direta, elevada derivada de corrente
pode provocar sobretensão.
Normalmente este fenômeno pode ser
desconsiderado. Tempo de
recuperação direta.
Bloqueio: a corrente se torna negativa por
um tempo antes de o diodo se bloquear
(Silício). Durante esse tempo, os
portadores de carga são armazenados
na junção são removidos. Tempo de
recuperação reversa – tr, trr.
10
Fonte: Williams, 2006
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DIODOS – Classificação quanto a velocidade


Convencionais: comumente utilizados em retificadores, frequências de
comutação típicas: 16.66Hz, 50 Hz, 60 Hz. Tempo de recuperação reversa
não especificado, trr: 400ns em 60 A, 1600V.
Rápidos e ultra-rápidos: tempo de recuperação direta muitas vezes não
especificado, tempo de recuperação reversa e carga armazenada
normalmente encontrado nos datasheets, trr: 8,5-70ns em 60 A, 400-600V
Diodos tipo Schottky: tempo de recuperação reversa e carga armazenada
quase nula, queda de tensão direta baixa, tensão de bloqueio baixa (~100V),
trr: 20 ns em 60 A, 45V

11
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DIODOS – Perdas

Perdas podem ser separadas em:

 Perdas de condução

 Perdas de comutação

◦ Bloqueio

◦ Entrada em condução

Perdas de condução

𝑃𝑐𝑜𝑛𝑑 = 𝑉𝑇0 ⋅ 𝐼𝐴𝑉𝐺 + 𝐼𝑅𝑀𝑆 2 ⋅ 𝑟𝑇

12
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DIODOS – Perdas
Perdas de comutação:
𝑃𝑐𝑜𝑚 = 𝑃𝑜𝑛 + 𝑃𝑜𝑓𝑓
Bloqueio (idealizado):
1
𝑃𝑜𝑓𝑓 = 𝑄𝑟𝑟 ⋅ 𝐸 ⋅ 𝑓𝑠 𝑃𝑜𝑓𝑓 = 𝑉𝑅𝑅𝑀 ⋅ 𝑖𝑅𝑅𝑀 ⋅ 𝑡𝑟𝑖 ⋅ 𝑓𝑠
2

13
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DIODOS – Perdas
Perdas de comutação
Entrada em condução
1
𝑃𝑜𝑛 = 𝑉𝐹𝑃 − 𝑉𝐹 ⋅ 𝐼𝑜 ⋅ 𝑡𝑟𝑓 ⋅ 𝑓𝑠
2

14
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DIODOS – Perdas
Perdas totais
𝑃𝑡𝑜𝑡 = 𝑃𝑐𝑜𝑚 + 𝑃𝑐𝑜𝑛𝑑

Considerações de acordo com a frequência de operação

 Retificadores 50 , 60Hz

◦ tipicamente considera-se somente as perdas por condução

 Conversores em geral, (fs > 400 Hz) :

◦ No cálculo de perdas em condução pode-se muitas vezes desprezar rT

◦ Cálculo de perdas de comutação pode-se geralmente desprezar


entrada em condução (fs < 1 kHz)
15
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DIODOS – Exercício
Retificador meia onda, a 60 Hz (220 RMS, R=10 Ohms)
𝑖𝐷𝑚𝑒𝑑 = 10𝐴

𝑖𝐷𝑒𝑓 = 15,5𝐴

Diodo SKN20/04

𝑉𝑇0 = 0,85𝑉
𝑟𝑇 = 11𝑚Ω

Calcule a potência dissipada no diodo, considerando-se as


perdas de maior relevância (condução).

16
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

TIRISTORES – Característica estática real

17
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

TIRISTORES – Característica estática real

18
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

TIRISTORES – Idealização da característica estática

19
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

TIRISTORES – Características dinâmicas

20
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

TIRISTORES – Características dinâmicas


Bloqueio

tq: mínimo intervalo de tempo em que a


tensão deva ser mantida reversa sobre o
tiristor garantindo assim o bloqueio 21
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

TIRISTORES – Datasheet (folha de dados)

Fonte: Prof. Leandro Michels - UFSM


22
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

TIRISTORES – Datasheet (folha de dados)


Latching current (IL) ou corrente de retenção: para que o tiristor permaneça
no estado de condução depois que o sinal de gatilho é removido, é
necessário que a corrente principal (anodo) esteja acima do valor de IL
determinado pelo fabricante.
Holding current (IH) ou corrente de manutenção: para que o tiristor possa
bloquear, a corrente principal deve estar abaixo do valor da corrente de
Latching (IL). O nível de corrente em que o tiristor bloqueia é chamado
Holding current. Este nível de corrente é afetado pela temperatura e
impedância de gate.
Valores negativos de tensão de gate aumentam significativamente os valores
de IL e IH
23
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

TIRISTORES – Perdas
Perdas podem ser separadas em:
 Perdas de condução

 Perdas de comutação

◦ Bloqueio

◦ Entrada em condução

Perdas de condução

𝑃𝑐𝑜𝑛𝑑 = 𝑉𝑇0 ⋅ 𝐼𝐴𝑉𝐺 + 𝐼𝑅𝑀𝑆 2 ⋅ 𝑟𝑇

24
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

TIRISTORES – Perdas

Assim como para os diodos, em conversores comutados


pela linha (50-60 Hz), as perdas de comutação podem ser
desprezadas.

Nos casos em que as perdas de comutação devam ser


consideradas, as equações são as mesmas obtidas para os
diodos de silício.

25
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Cálculo térmico
A corrente que circula no componente provoca perdas que
geram calor. O calor gerado deve ser transferido para o
ambiente. A temperatura de junção não pode se elevar acima
dos limites máximo permitidos pois provocaria a inutilização do
componente.

Por isso a determinação correta das perdas e o


dimensionamento do dissipador de calor são de importância
prática fundamental.
26
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Cálculo térmico
Exemplos de encapsulamentos

27
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Cálculo térmico
Modelo para regime permanente

Fonte: Heldwein, 2009


28
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Cálculo térmico
Procedimento:

1. Calcular as perdas (P) através das características do componente e do


circuito no qual está inserido.

2. Tj – máximo valor é fornecido pelo fabricante do componente.

3. Ta – valor adotado pelo projetista.

4. Calcular Rja.

5. Determinar a resistência térmica do dissipador.

29
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Cálculo térmico
Exercício:
A partir das perdas de condução calculadas no exercício anterior e utilizando-se
dos parâmetros abaixo informados, calcular a temperatura na junção
considerando-se a utilização de um dissipador comercial com resistência
térmica de 8 0C/W. 𝑇𝑎 = 40𝑜 𝐶
𝑅𝑡ℎ𝑑𝑎 = 80 𝐶 Τ𝑊
𝑅𝑡ℎ𝑗𝑐 = 20 𝐶 Τ𝑊
𝑅𝑡ℎ𝑐𝑑 = 10 𝐶 Τ𝑊

30
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Cálculo térmico
Exercício:
Considere um sistema de resfriamento com dois componentes distintos
montados sobre o mesmo dissipador de calor. Calcule a máxima resistência
térmica do dissipador a fim de manter a temperatura na junção em ambos
componentes dentro de valores aceitáveis. Considere a temperatura
ambiente Ta = 40 oC.

Componente 1 Componente 2
𝑃1 = 10𝑊 𝑃2 = 14𝑊
𝑅𝑡ℎ𝑗𝑐 = 10 𝐶 𝑅𝑡ℎ𝑗𝑐 = 1,50 𝐶
𝑅𝑡ℎ𝑐𝑑 = 0,50 𝐶 𝑅𝑡ℎ𝑐𝑑 = 0,50 𝐶
𝑇𝑗𝑚𝑎𝑥 = 1500 𝐶 𝑇𝑗𝑚𝑎𝑥 = 1250 𝐶

31
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Referências
Algumas das figuras/texto têm como fonte as seguintes referências:
• Barbi, I.do autor, E. (Ed.), 2001. Projetos de Fontes Chaveadas.

• Barbi, I., 2006. Eletrônica de Potência, 6 ed.. Edição do Autor.


Heldwein, M. L. (2009). Apresentação em powerpoint (parte de
minicurso COBEP2009).

• Michels, L. Apresentação em powerpoint da disciplina EPO I


(UDESC).

• Rech, C. Apresentação em powerpoint da disciplina EPO II


(UDESC).

• Williams, B. W.Williams, B. W. (Ed.), 2006. Principles and Elements


of Power Electronics. Barry W. Williams, ISBN 978-0-9553384-0-3.
32

Вам также может понравиться