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SOBRAL
2017
SUMÁRIO
RESUMO ............................................................................................................................................... 1
ABSTRACT...........................................................................................................................................2
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3
2. FATORES PREDISPONENTES E EPIDEMIOLÓGICOS ..................................................... 4
2.1. Imunidade e fisiologia ....................................................................................................... 5
2.2. Fatores Ambientais ............................................................................................................ 6
3. ETIOLOGIA ................................................................................................................................... 7
4. FISIOPATOGENIA ....................................................................................................................... 8
5. SINAIS CLÍNICOS ........................................................................................................................ 8
6. DIAGNÓSTICO .............................................................................................................................. 9
7. TRATAMENTO .............................................................................................................................. 9
8. CONTROLE E PREVENÇÃO ................................................................................................... 10
9. CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 11
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................... 12
Resumo: O Complexo Respiratório Bovino (CRB) é uma doença multifatorial de alta
prevalência na pecuária de corte e de leite do Brasil. Normalmente, esse complexo
tem relação direta com fatores ambientais estressantes, que acabam reduzindo a
imunidade dos animais e facilitam o surgimento de infecções respiratórias. É uma
denominação clínica usada para designar um quadro respiratório que pode acometer
os bovinos com sinais clínicos de uma doença respiratória aguda e severa.
Geralmente, essa patologia é causada por vírus e bactérias, sendo os vírus os
agentes primários que infectam o trato respiratório. Porém, algumas bactérias
podem aproveitar-se do quadro inicial e infectar as vias respiratórias. São dois os
fatores que estão envolvidos na ocorrência das manifestações clínicas destas
doenças respiratórias. O primeiro está relacionado ao agente infeccioso, já que o
aparecimento dos sinais clínicos ocorrerá após o estabelecimento do(s) agente(s)
infeccioso(s) ao conseguir ultrapassar as barreiras do trato respiratório. O segundo
ponto se refere às condições nutricionais e ambientais que podem atuar como
fatores estressantes nos animais, baixando a imunidade e deixando-os mais
predispostos a enfermidades.
Palavras chave: Multifatorial, infecção, estresse, imunidade.
1
Abstract: The Bovine Respiratory Complex (BCR) is a multifactorial disease of high
prevalence in beef cattle and dairy cattle in Brazil. Usually, this complex is directly
related to environmental stressors, which end up reducing the immunity of the
animals and facilitating the emergence of respiratory infections. It is a clinical name
used to designate a respiratory picture that can affect cattle with clinical signs of an
acute and severe respiratory disease. Usually this pathology is caused by viruses
and bacteria, the virus being the primary agents that infect the respiratory tract.
However, some bacteria can take advantage of the initial condition and infect the
respiratory tract. There are two factors that are involved in the occurrence of clinical
manifestations of respiratory diseases. The agent is in charge of investing in the
market, but the agent is involved in the market. The second point refers to the
nutritional and environmental conditions that can act as stressors in animals,
lowering immunity and making them more predisposed to diseases.
Key words: Multifactorial, infection, stress, immunity..
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1. INTRODUÇÃO
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O CRB é um dos principais problemas sanitários quando se trata de bovinos
em confinamento, pois esse tipo de sistema possui diversos fatores que tornam o
mesmo um ambiente de risco para as doenças respiratórias, uma vez que quando
há, por exemplo, uma alta densidade populacional de animais e mudanças na
alimentação, essas condições podem determinar aumento de estresse dos animais
e uma consequente diminuição da imunidade. Também há outro elemento
importante a ser relatado: a poeira oriunda tanto do trânsito dos animais, quanto dos
vagões forrageiros durante o arraçoamento. Os fatores ambientais são os principais
responsáveis pela manifestação clínica do CRB, e quanto mais cedo os sintomas
forem detectados, maior será a probabilidade de sucesso no tratamento. Os
sintomas mais característicos de doenças respiratórias são corrimento nasal,
dispneia, diminuição de apetite, perda de peso, febre, dentre outros. Quanto mais
tempo o animal passar acometido, mais ele perderá peso, tendo a chance de estar
disseminando os microrganismos para o restante do lote. Portanto, diagnóstico
precoce e tratamento dos animais doentes são fundamentais para impedir a
disseminação da enfermidade para o restante do rebanho (COUTINHO, 2004).
4
Segundo Snowder et al. ,2006, os fatores epidemiológicos compreendem: agentes
microbianos, modo de transmissão, densidade parasitária, virulência, períodos de
infecção, de latência e de transmissão.
3. ETIOLOGIA
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imunidade é o vírus da Diarreia Viral Bovina (BVDV), pois é capaz de destruir os
macrófagos alveolares ou prejudicar sua função. Vírus como o BRSV, o PI-3, o BHV-
1 e o BVDV têm como principal função criar um ambiente favorável à colonização e
replicação bacteriana, propiciando o desenvolvimento de doenças respiratórias
agudas, porém com exceção do Vírus Sincicial Bovino (BRSV), mas geralmente não
ocasionam infecções sozinhos (SNOWDER et al., 2006).
4. FISIOPATOGENIA
5. SINAIS CLÍNICOS
6. DIAGNÓSTICO
7. TRATAMENTO
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antiinflamatórios, apresentam melhora significativa em relação aos tardiamente
tratados. No tratamento sintomático ou de suporte, são indicados antibióticos de
largo espectro. Indicam-se tetraciclina, cefalosporinas ou gentamicina. O antibiótico
escolhido vai depender do patógeno encontrado nas culturas. Drogas
antiinflamatórias não esteroidais, na maioria das vezes, são úteis nas infecções
agudas. Também, se necessário, pode ser utilizado secretolíticos e mucolítico, como
cloridrato de bromexina (SNOWDER et al., 2006).
8. CONTROLE E PREVENÇÃO
Para que haja uma prevenção e controle eficazes, é necessário que o médico
veterinário adote medidas como: transporte adequado dos animais, evitando
superlotação, mantendo os lotes homogêneos; vacinação correta, atentando-se para
a temperatura adequada (manter entre 2 a 8°C e não expor à temperaturas altas e
luz solar direta.); diagnosticar precocemente o(s) agente(s) patogênico(s); correções
ambientais e climáticas, buscando uma melhor ventilação; controle da temperatura
ambiente e umidade; correta cura de umbigo (utilizando tintura de iodo à 2 ou 10%,
duas vezes ao dia); fornecimento adequado do colostro (nas primeiras 6 horas de
vida); além de terapia medicamentosa específica. Quando houver acometimento de
um determinado grupo do rebanho, deve-se ficar atento às condições ambientais e
de ventilação, pois erros neste sentido podem predispor a infecções. Uma boa
ventilação garante a dissipação dos patógenos no ambiente, diminuindo assim a
concentração dos mesmos nos currais e piquetes. A indicação para vacinação do
rebanho, como forma preventiva, protege contra os principais vírus causadores do
complexo respiratório bovino (GAVA, 1999).
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maneira correta e na quantidade ideal, pode proteger o animal contra
microrganismos patogênicos durante sua juventude. Em rebanhos que possuem alta
densidade em espaços limitados, a transmissão pode se tornar impossível de evitar,
devido aos aerossóis dos animais dispersarem os microrganismos no ambiente,
principalmente quando se trata de transmissão de bovinos adultos para animais
mais jovens (TAYLOR et al., 2010).
9. CONCLUSÃO
A CRB é uma patologia bastante disseminada pelo país e que causa grandes
prejuízos à pecuária nacional. Para evitar que os animais sejam acometidos, é
necessário minimizar o estresse ao manejo e no ambiente, haver o fornecimento
adequado do colostro, além da separação por categoria e estado fisiológico, para
que não haja dominância e recessividade entre os animais do lote.
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10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDREWS, H.A.; BLOWEY, R.H.; BOYD, H.; EDDY, R,G. Medicina bovina: doença
de criação de bovinos. 2ed. São Paulo: Roca, 2008.
BRASIL, A. D. N.; HINNAH, L. F.; FISS, L.; SALLIS, V. S. E.; GRECCO, B. F.;
LADEIRA, L. R. S.; PEREIRA, M. C.; SCHILD, L. A. Doenças respiratórias em
bezerros na região sul do Rio Grande do Sul: estudo retrospectivo de 33 surtos.
Pesq. Vet. Bras., junho, 2013.
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PEIXOTO, V. P.; MOTA, A. R.;BRITO, F. M.; CORBELLINI, G. L.; DRIEMEIER, D.;
SOUZA, I. M. Infecção natural pelo Vírus Sincicial Respiratório Bovino (BRSV) no
Estado de Alagoas. Pesq. Vet. Bras. n° 20(4), p.171- 175, dezembro, 2000.
SNOWDER G.D., VAN VLECK L.D., CUNDIFF L.V. & BENNETT G.L. 2006. Bovine
respiratory disease in feedlot cattle: Environmental, genetic and economic factors.
J. Anim. Sci. 84:1999-2008. doi: 10.2527/jas.2006-046.
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