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11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

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Países pobres tributam pesadamente


importados; países ricos têm suas fronteiras
abertas
Se você é contra o livre comércio é porque nunca viveu sem ele

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 1/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

economia (SearchBySection.aspx?section=1&type=3)

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John Tamny (SearchByAuthor.aspx?id=469&type=articles) sexta-feira, 19 fev 2016

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Pergunta rápida: você seria capaz de fabricar, sozinho, o computador (ou o tablet ou o
smartphone) no qual você está lendo este artigo?  Você seria capaz de inventar e fabricar os
milhares de componentes necessários para fabricar estes aparelhos?  Se sim, então você é
um ser sobre-humano, dotado de invejáveis habilidades intelectuais, mecânicas e
engenheiras.

Ainda assim, vale dizer que o ato de, literalmente, construir um computador (ou tablet ou
smartphone) absolutamente do nada, sem utilizar um único componente "importado" —
seja de outro país, seja do outro lado da rua —, seria um trágico desperdício de tempo.  Tal
ato, muito provavelmente, exigiria de você vários anos de sua vida (se não todos), e, ao
nal, você teria construído algo tão tosco, desajeitado e de baixíssimo desempenho, que
seria uma piada em relação a esta rápida, bonita e in nitamente mais capaz máquina que
você está utilizando agora.

Você teria se esforçado imensamente, teria perdido anos da sua vida, e, ao nal, não teria
criado nada de útil.  Não teria criado valor para ninguém.

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 2/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

[N. do E.: Uma ilustração prática desta profundamente importante constatação é a deste
homem que resolveu fabricar, do zero, um simples sanduíche
(https://www.youtube.com/watch?v=URvWSsAgtJE).   Ele plantou o  trigo  para fazer o pão,
retirou o sal da água do mar, ordenhou uma vaca para fazer o queijo e a manteiga, matou
uma galinha para retirar o lé de frango, fez o próprio picles e teve até de extrair o mel do
favo.  Além de demorado, o processo custou cerca de US$ 1.500 dólares. (E, a julgar pela
reação dele próprio, a qualidade do produto nal foi medíocre).]

O fato de você estar utilizando este computador (ou tablet ou smartphone) signi ca, muito
claramente, que você é um ardoroso defensor do livre comércio, ainda que você vocalmente
não se manifeste desta maneira.  Sua vida sem o livre comércio seria horrivelmente
desoladora.  Porém, graças à divisão do trabalho, que agora ocorre em escala global, você
têm à sua disposição toda a abundância do mundo a preços continuamente em queda (a
menos, é claro, que seu governo atrapalhe esse processo desvalorizando continuamente sua
moeda e impondo tarifas de importação crescentes).

Há não mais do que 10 anos, o computador (ou tablet ou smartphone) no qual você está
lendo este artigo seria classi cado como um supercomputador (muito provavelmente seu
modelo de tablet ou smartphone nem existia ainda), e seu preço certamente estaria na casa
dos milhões de dólares.  Mas graças ao livre comércio, à divisão global do trabalho, e à
interação de mercado entre os produtores especializados, é bem provável que o preço da
sua atual máquina não ultrapasse os 200 dólares.

O único propósito

Pouco importa se o produto foi fabricado na cidade vizinha ou do outro lado do mundo: as
importações são o único propósito de acordarmos cedo para ir trabalhar, produzir e ganhar
dinheiro.  Você produz para poder consumir produtos bons e baratos.  E aquele produtor que
fornecer o bem pode morar tanto na cidade vizinha ou no Vietnã.  Ao comprar produtos
dele, você está importando.

Importações também são um sinal claro de riqueza.  Na prática, trocamos produtos ou


serviços por outros produtos ou serviços (o dinheiro sendo apenas um meio de troca), de
modo que, quanto mais produzimos, mais podemos importar. 

Por tudo isso, políticos que agem como se importações fossem deletérias para a economia e
tentam restringi-las com tarifas de importação, cotas, ou desvalorizações cambiais estão,
na prática, dizendo que devemos trabalhar e produzir, mas não podemos consumir.  Com
efeito, eles querem que consumamos apenas os bens produzidos por aqueles que moram
dentro das mesmas linhas imaginárias que nós, algo que, economicamente, não faz o mais
mínimo sentido.  (Isso, é claro, na teoria; na prática, eles simplesmente recebem dinheiro
do lobby da indústria nacional, que quer manter uma reserva de mercado, blindada da
concorrência dos produtos estrangeiros).

Importações são um claro indicador da riqueza e pujança de uma nação.  Países ricos
possuem altos volumes de importação; é exatamente nas economias pobres que as
importações são baixas ou inexistentes.

E a explicação é lógica: quanto mais aberta é a economia de um país, quanto mais livres são
seus cidadãos para adquirir bens importados, maior é o poder de compra de seus salários. 
Por quê?  Porque os indivíduos que formam a economia de um país recebem um salário em
troca de sua mão-de-obra; sendo assim, se as fronteiras do país são abertas para os bens e
serviços produzidos em todos os pontos do globo — ou seja, o governo não proíbe, restringe
ou tributa importações —, então, por de nição, o poder de compra dos salários desses
indivíduos alcança sua máxima capacidade.

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 3/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

Se as fronteiras do território dentro do qual você vive estão completamente abertas para
todos os bens e serviços produzidos mundialmente, então você está na privilegiada situação
de ter os indivíduos mais talentosos do mundo trabalhando e produzindo para atender às
suas demandas.  Mais ainda: esses indivíduos talentosos estão concorrendo acirradamente
entre eles para fornecer a você as melhores ofertas.

Nesse cenário, qualquer empresa nacional que eventualmente seja dominante em um


determinado setor do mercado irá gradualmente perder seus lucros monopolistas graças à
chegada de novos entrantes.  Não há como haver monopólio ou oligopólio se a concorrência
é livre para vir de qualquer ponto do planeta (/Article.aspx?id=2083).  Fronteiras abertas ao
comércio naturalmente aceleram o processo por meio do qual o maior número possível de
produtores globalmente talentosos se esforça vigorosamente para nos servir aos preços
mais baixos possíveis.

Já se as fronteiras são fechadas, você vive em um estado de autarquia, podendo consumir


apenas aquilo que você produz.  Suas opções são drasticamente reduzidas.  Os preços são
maiores.  A indústria é ine ciente, pois não precisa se preocupar com a concorrência de
estrangeiros.  A população nacional se torna refém do baronato industrial nacional, que tem
seus lucros garantidos sem a contrapartida de uma prestação decente de serviços.  Por isso
o padrão de vida em países de economia fechada é tão baixo.

Mas o principal argumento é outro

Veja, por exemplo, a pujança da Suíça, dos EUA, da Alemanha e dos países asiáticos que se
abriram ao comércio (como Hong Kong, Cingapura, Taiwan etc.): a população desses países
usufrui o privilégio de ter as pessoas mais talentosas ao redor do mundo concorrendo entre
si para produzir e ofertar a ela produtos a preços baixos.  Países que são abertos ao comércio
internacional têm todos os produtores mundiais ávidos para lhes fornecer bens e serviços
de qualidade e a preços baixos.  Qual a melhor maneira de se aumentar o padrão de vida
senão por meio da oferta abundante de bens e serviços a preços baixos?

Mas mesmo esta ampla variedade de bens e serviços que aumentam o poder de compra dos
salários destas populações ainda não diz tudo sobre a real maravilha do livre comércio.  O
que faz com que o livre comércio seja uma inquestionável maravilha é o fato de que ele
maximiza a possibilidade de que nós, como indivíduos atuantes na economia, possamos
nos dedicar exatamente ao tipo de trabalho que mais estimula nossos talentos individuais.

Óbvio: se nós podemos simplesmente importar aquilo que não somos bons em produzir,
então somos livres para concentrar nossos esforços justamente naquelas áreas em que
somos realmente bons.

Nos países que restringem o livre comércio, as pessoas são praticamente proibidas de
utilizar os frutos do seu trabalho para adquirir aqueles bens e serviços que são mais bem
produzidos por estrangeiros.  Sendo assim, tais pessoas acabam sendo obrigadas a
desempenhar várias atividades nas quais não têm nenhuma habilidade.  Uma pessoa boa
em informática, por exemplo, acaba tendo de trabalhar como operário em uma siderurgia,
pois seu governo restringe a importação de aço, que poderia ser adquirido mais barato de
estrangeiros.  Engenheiros acabam virando operários de fábricas

Estando isoladas da divisão mundial do trabalho, tais pessoas trabalham apenas para
sobreviver, e não para desenvolver seus talentos.  Elas não podem trabalhar naquilo em que
realmente são boas, pois a restrição ao livre comércio obriga os cidadãos a fazerem de tudo,
inclusive aquilo de que não entendem.  Elas passam suas vidas sendo obrigadas a
desempenhar várias atividades que não são do seu domínio.

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 4/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

Já em países que usufruem o livre comércio, as pessoas, justamente por poderem adquirir
bens e serviços fornecidos por estrangeiros que são melhores no suprimento destes, podem
se concentrar naquilo em que realmente são boas. Seus cidadãos possuem uma miríade de
opções de trabalho: eles podem ser nancistas, instrutores de ioga, artistas, cineastas,
chefs, contadores e empreendedores do ramo de tecnologia.  Tão rica e com tamanha
liberdade de comércio é a economia, que todos têm opções. 

Em países de economia aberta, o lazer é um dado da realidade.  As pessoas, ao não terem de


perder tempo trabalhando naquilo em que não são boas, podem dedicar boa mais tempo a
passatempos de luxo.  Quantas pessoas podem se dar ao luxo de se divertir luxuosamente
em países como Myanmar, Zimbábue e Venezuela?

Isso nos leva à conclusão de que uma economia aberta é o caminho mais fácil para o
aumento do padrão de vida.  Qual o sentido de laborar arduamente para fabricar algo em
que você não é bom, se você pode simplesmente adquiri-lo, a preços baixos, de quem
realmente é bom em fabricá-lo?

Ao contrário do que a rmam os protecionistas, os americanos, os suíços, os alemães, os


cingapurianos, os honcongueses não são ricos apesar de serem abertos ao comércio
estrangeiro; ao contrário, sua abertura ao comércio estrangeiro é a fonte essencial de sua
espantosa riqueza.  Como as tarifas de importação destes países são, em geral, muito
baixas, seus cidadãos são cada vez mais capazes de se dedicar àquelas pro ssões que dão
vazão ao seu real talento.

Conclusão

Importações são a bênção que nos liberta de termos de trabalhar naquilo que odiamos. 
Imagine, de novo, ser forçado a construir o computador (ou o tablet ou o smartphone) no
qual você está lendo este artigo.  O simples ato de ter de fazer isso já empobreceria você.

Uma economia é simplesmente uma coleção de indivíduos, e cada indivíduo está em melhor
situação econômica quando pode se especializar naquilo que faz melhor e, em decorrência
disso, pode importar, ao menor preço possível, os bens de que necessita.

É a isso que se resume o livre comércio.  Sem ele, sua vida seria uma tragédia.

_____________________________________

Leia também:

A abertura comercial é imprescindível para o crescimento econômico - e isso não é


folclore (https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2507)

Dez argumentos econômicos - e um ético - em prol do livre comércio


(https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2803)

Quem realmente ganha com a obstrução do livre comércio?


(https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2641)

Se você é contra o livre comércio, você tem medo da abundância e da prosperidade


(https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2629)

Defender o protecionismo é defender a escassez - defender o livre comércio é defender a


abundância (https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2518)

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https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 5/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

autor

John Tamny
é o editor do site Real Clear Markets (http://www.realclearmarkets.com/),
contribui para a revista Forbes (http://www.forbes.com/) e autor do livro Popular
(SearchByAuthor.aspx?
id=469&type=articles) Economics: What the Rolling Stones, Downton Abbey, and LeBron James Can
Teach You about Economics (http://www.amazon.com/Popular-Economics-
Rolling-Stones-Downton/dp/1621573370).

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comentários (91)

Fernando  19/02/2016 13:31

O autor defendendo os Americanos, que impoem pesadas tarifas de importação ao suco de


laranja brasileiro, o que acaba me prejudicando!? Nossa, que legal, os EUA são justos demais, que
exemplo para falar mal do Brasil aqui! SQN!
RESPONDER

Meligeni  19/02/2016 14:38

Do que você está falando, cidadão?

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 6/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

Em qual trecho do artigo o autor demonstra defender as tarifas de importação do suco de


laranja? Ele passa o artigo inteiro atacando protecionismo, e você vem aqui
caluniosamente dizer que ele, na verdade, as defende?

Realmente, o autor está preocupadíssimo em defender, perante um mundo atônito, as


tarifas de importação sobre o suco de laranja brasileiro...

A miséria intelectual da esquerda brasileira é sem m. Por isso vocês jogaram o país nessa
atual desgraça em que ele se encontra. E continuam se recusando a aprender o básico de
economia.
RESPONDER

rodrigo d.  19/02/2016 14:51

A tarifa de proteção deles prejudica eles. Que terão de pagar mais para obter o mesmo
suco produzido por lá.
RESPONDER

Andre  19/02/2016 15:26

"...Americanos, que impoem pesadas tarifas de importação ao suco de laranja brasileiro, o


que acaba me prejudicando!".

Eu não me sinto nem um pouco prejudicado pelo americanos imporem tarifas de


importação ao suco de laranja brasileiro.
Isso signi ca apenas que se eu quiser eu poderei comprar suco de laranja MAIS BARATO.
Então na verdade eles estão nos bene ciando com essa medida.
E estão prejudicando os americanos que terão que pagar mais caro por suco de laranja.

Você por acaso é um produtor de suco de laranja?


Pois esse á a única possibilidade que eu vejo de VOCÊ ter sido prejudicado por tal medida,
mas não NÓS.

Da forma como você fala faz parecer que TODOS (ou a maioria esmagadora...) os
brasileiro produzem laranjas e estão tentando exportá-la para os EUA.

Segundo sua lógica deformada o governo Brasileiro está NOS BENEFICIANDO por nos
IMPEDIR de importar gasolina barata do exterior. Você realmente acredita nisso?

Ou de outra forma, segundo sua lógica o governo brasileiro está prejudicando todos os
não brasileiros ao di cultar a importação de gasolina barata. Mas pelo que sei apenas os
produtores internacionais de gasolina e os brasileiros estão sendo prejudicados. Já TODAS
as outras pessoas que não são brasileiras e não produzem gasolina estão podendo
comprar mais gasolina por um preço menor.

E aí, você produz laranjas ou é louco? Não há outra opção.


RESPONDER

Anti-toupeira  21/02/2016 01:27

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 7/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

Se você nge em ser bobão, conseguiu meu rapaz! Veio passar vergonha aqui.
Impressionante a capacidade de dedução que essa gente maniqueísta tem.
RESPONDER

anônimo  22/05/2016 22:50

os EUA são o segundo maior comprador do suco de laranja brasileiro, logo após a União
Europeia...tá se queixando do quê, cra pálida?
RESPONDER

Conservador  19/02/2016 13:52

Muito bom!
RESPONDER

Roland Matt  19/02/2016 13:57

Se não existisse a tendência ao dé cit em conta corrente cavalar - no caso brasileiro - diria que
o autor teria plena razão.
RESPONDER

Lero  19/02/2016 14:39

Ué, o que tem a ver "dé cit em conta-corrente"?

Eu tenho um dé cit em conta-corrente (ou na balança comercial) com o restaurante em


que almoço. E não estou em pior situação por causa disso.

Qual o dé cit na balança comercial entre São Paulo e Bahia? Entre o Morumbi e o Itaim-
Bibi? Ninguém se preocupa com esses balanços simplesmente porque não existem
agentes da alfândega monitorando tais trocas e, portanto, fazendo tais balanços.

Ainda estou à espera de um -- um mísero -- argumento contra dé cits em conta-


corrente (ou na balança comercial). Todo mundo fala disso, e todo mundo dá por
garantido que isso é ruim. Ninguém nunca explicou por quê.

Na atual era do papel-moeda (dinheiro duciário), dé cits comerciais são totalmente sem
signi cado, pois o ouro já não mais é um "item de equilíbrio." Na verdade, não existe
dé cit no balanço de pagamentos.

Todo o molho de argumentos protecionistas não passa de um tecido de falácias


conspícuas. Eles demonstram uma completa ignorância da mais básica teoria econômica.
Na verdade, alguns dos argumentos são quase que réplicas constrangedoras das alegações
mais ridículas do mercantilismo.
RESPONDER

Roland Matt  19/02/2016 15:23

Vc consegue cobrir o seu dé cit para com o restaurante com a sua renda, caso
contrário, não estaria adquirindo os serviços prestados por eles. Ao menos que se
endividasse.
Os estados utilizam a mesma moeda em seus mercados internos, se qualquer um
deles incorrer em elevados dé cits comerciais, terá a sua dívida in ada.
https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 8/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

Dé ts em conta corrente são insigni cantes?!!! Experimente detonar as sua


reservas em dólar e tente comprar algo importado! A era do dinheiro duciário?!
Tente, por exemplo importar óleo diesel e diga que irá pagar em R$!!!
RESPONDER

Marcos  19/02/2016 15:56

"Vc consegue cobrir o seu dé cit para com o restaurante com a sua renda,
caso contrário, não estaria adquirindo os serviços prestados por eles. Ao
menos que se endividasse."

Correto.

"Os estados utilizam a mesma moeda em seus mercados internos, se


qualquer um deles incorrer em elevados dé cits comerciais, terá a sua
dívida in ada."

Não entendi. Se um restaurante de São Paulo importa vários acarajés da


Bahia, o governo de São Paulo ca mais endividado?!

"Dé ts em conta corrente são insigni cantes?!!! Experimente detonar as


sua reservas em dólar e tente comprar algo importado!"

Por de nição, sob um arranjo de câmbio utuante, você não precisa de


reservas para importar nada. Você precisa, isso sim, de trazer dólares, seja
via exportação, seja via investimentos estrangeiros diretos (em títulos
públicos ou na economia produtiva).

Apenas países de economias totalmente destroçadas, e que não têm mais


nenhuma atração para investidores estrangeiros (como a Venezuela), têm
de recorrer a reservas para importar.

"A era do dinheiro duciário?! Tente, por exemplo importar óleo diesel e
diga que irá pagar em R$!!!"

Não irei pagar em reais, mas irei trocar reais por dólar no mercado de
câmbio ao preço vigente. Se ninguém aceitar trocar reais por dólar ao preço
vigente, o câmbio sobe até nalmente chegar a um valor em que pelo
menos um agente aceite trocar uma moeda pela outra.

Isso não é teoria; é assim que realmente as coisas funcionam.


RESPONDER

Roland Matt  19/02/2016 17:45

No caso dos acarajés, se o restaurante não pagar ao fornecedor, ele


não os receberá mais e não poderá comercializá-lo. Se a maioria dos
estabelecimentos comerciais fecharem no vermelho em suas
transações com outros estados o estado em questão ca
comercialmente endividado e com meio circulante insu ciente,
tendo que recorrer ao endividamento junto às instituições
https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 9/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

nanceiras. Trata-se de uma dívida contábil que pode prejudicar o


comércio, pois a maior parte dos estabelecimentos está em dívida
com o resto do país.

Boa parte dos dólares que entram via exportações, IED ou conta
nanceira vão parar no BC e são convertidos em R$. Interessante
tocar nesse detalhe pois a maior parte do IED trata-se de aquisição
de empresas nacionais por estrangeiros, o que leva à remessa futura
de lucros e empréstimos inter companhia ao exterior elevando ainda
mais o dé cit em conta corrente. Os recursos que entram via conta
nanceira, em busca de aplicações em títulos públicos utilizam o
tamanho do dé cit em conta corrente para de nir sob que taxa de
juros eles aceitam adquirir os títulos, quanto mais elevado o dé cit,
mais alta é a taxa, ou seja, maior a di culdade e o preço pago pela
nação por aqueles recursos. Sem falar que em caso de abalo na
economia internacional, eles podem sumir de uma hora para outra
procurando aplicações em países mais seguros.

Com relação ao diesel, isso se o mercado de câmbio tiver o volume


monetário compatível com essa e outras tantas transações. Os
superávits comerciais tendem a elevar o volume. Caso contrário terá
que contar com os recursos oriundos dos investimentos em carteira
que já dito, custam caríssimo. A consequência é a elevação do preço
da moeda estrangeira como você explicou, mas a aquisição do bem a
ser importado ca prejudicada, pois o preço sobe o volume cai e o
mercado interno ca prejudicado.
RESPONDER

Taxidermista  19/02/2016 16:12

Conferir capítulo 4 do livro escrito pelo autor do artigo:

www.regnery.com/books/popular-economics/
(http://www.regnery.com/books/popular-economics/)
RESPONDER

Andre  19/02/2016 15:10

Muitos pequenos países desenvolvidos tem dé cits em


conta corrente e balança comercial e vivem muito bem
com isso, a criação de valor é que importa, dólar é um
problema criado por governos ruins de conta.
RESPONDER

Dissidente Brasileiro  19/02/2016 15:06

Ótimo artigo. Tirando a parte do supercomputador, o resto é excelente.

Malditos canalhas da Receita que taxam tudo comprado pela Internet em 60% (fora o ICMS), se
não fosse por vocês, minha geek life seria bem melhor. :-(
RESPONDER

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 10/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

Rafael Isaacs  19/02/2016 15:29

Tenho uma dúvida, se todos os países abrissem 100% suas economias pro mercado mundial,
seria possível todos enriquecerem?
RESPONDER

Andre  19/02/2016 16:39

Em teoria sim, mas o caminho da riqueza não é uma receita de bolo a ser seguida, cada
nação hoje declarada desenvolvida tem sua particularidade, algo que inovou em certo
ponto da história, o inverso também procede.

Pib per capta países em 1950: www.nationmaster.com/country-info/stats/Economy/GDP-


per-capita-in-1950

Mas invariavelmente todos países desenvolvidos tinham moeda forte e in ação baixa,
itens que importação ajuda um bocado.
RESPONDER

mauricio barbosa  19/02/2016 16:49

Com certeza livre-mercado seria uma bênção para todos os consumidores deste mundo e
acompanhado disso a supressão dos impostos em todo o mundo seria a glória para todos
nós consumidores numa situação dessa você só seria miserável por opção ou seja só iria
virar mendigo se quisesse pois o conceito de pobre ou rico é indiferente tais classi cações
só seria usada por agências de publicidade visando alocar a verba de propaganda para o
público-alvo exemplo você nunca irá ver comercial de jatinhos particulares em um
programa infantil em qualquer canal da TV brasileira quiça mundial e você verá tal
anuncio(Jatinhos particulares)em uma revista especializada direcionada a milionários e
grandes executivos,en m no dia a dia você não iria mais ouvir falatórios tolos de
diferenças de renda,fosso entre rico e pobre conceitos sem importâncias...
RESPONDER

Renan Merlin  21/02/2016 09:29

Sim.
O Que o Brasil produz com boa qualidade? SOJA, AVIÃO, LARANJA, CAFÉ e AÇUCAR. O
Que o Brasil produz ma qualidade? COMPUTADOR, CARRO, PERFUME e TELEVISÃO. Se
ouvesse ausencia de protecionismo todo recurso brasileiro investido em computador,
carro, perfume e televisão seria investido em soja, avião, laranha, cafe e açucar
melhorando ainda mais a produção e qualidade desses produtos em troca teriamos
computadores americanos, carro japones, perfume frances e televisão sul coreana.
RESUMINDO TODO MUNDO FARIA O QUE SABE COM MELHOR QUALIDADE E QUEM NÃO
FIZESSE ALGO DE QUALIDADE DEIXARIA PRA QUEM SABE FAZER
RESPONDER

Tano  03/03/2018 02:22

Na verdade tenho certeza que abolindo as taxas de importação a indústria


brasileira melhoraria muito.
1- porque a concorrência força a indústria a melhorar
2- porque que nem diz no artigo, não dá pra fazer tudo sozinho. Até a Volvo
(Suécia acho) importa componentes de outros países, aibags, baterias etc. Não
https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 11/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

fazem tudo no país deles, seria inviável

Então não só exportaríamos matérias primas


RESPONDER

Wesley  19/02/2016 15:44

Argumentos excelentes, mas politicamente tal medida é inviável no Brasil. Isso iria contra os
interesses dos barões da FIESP e da CNI que nanciam campanhas. Outro problema é que
inicialmente geraria desemprego e politicos tem horror a isso. Além disso tem a luta contra a
globalização e o ufanismo brasileiro estupido.
RESPONDER

Pobre Paulista  19/02/2016 16:23

Porquê inicialmente esta medida criaria desempregos?


RESPONDER

Andre  19/02/2016 16:27

"Porquê inicialmente esta medida criaria desempregos?".

Por que empresas comandadas por incompetentes iriam falir já que não são
capazes de competir com importados.
Depois de algum tempo novas empresas surgiriam devido à maior pujança
econômica.

Mas o presente sempre tem uma importância maior que o futuro.


RESPONDER

Pobre Paulista  19/02/2016 18:19

Eu sei, André. A pergunta era meio retórica para o Wesley.


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Claudio Andrade  19/02/2016 17:16

Posso estar errado, é só uma opinião, mas vamos lá:

Se as tarifas de importação fosse abolidas então a industria nacional


já defasada seria engolida pelos importados, isso faria com que as
empresas quebrassem e demitissem muitas pessoas antes de
conseguir competir em pé de igualdade com os produtos e preços
importados. Seria ótimo pra quem tem dinheiro, a nal o preço de
tudo ia começar a cair.
RESPONDER

Max Rockatansky  19/02/2016 17:44

"Seria ótimo pra quem tem dinheiro, a nal o preço de tudo


ia começar a cair"

Se o "preço de tudo ia começar a cair", seria ótimo para

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 12/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

quem tem dinheiro e, notadamente, para quem não tem


dinheiro (ou tem menos dinheiro).
RESPONDER

Leandro  19/02/2016 17:45

FAQ sobre importações:

1) "Digamos que o governo, de uma hora para outra, abrisse


o mercado para o exterior e não praticasse nenhuma proteção
contra importação. Quais os impactos teríamos?"

Tudo vai depender das preferências dos consumidores. Se


eles voluntariamente passarem a comprar produtos
importados, ignorando os nacionais, então eles, por de nição,
estão voluntariamente demonstrando que preferem produtos
estrangeiros aos produtos produzidos pela FIESP.

Ética e moralmente, não há um único argumento plausível


contra essa preferência voluntariamente demonstrada. Se eu,
por exemplo, pre ro comprar sapatos da China a sapatos de
Franca ou Jaú, por que alguém deveria me proibir disso? Que
mal estou fazendo?

2) "Muitas empresas iriam a falência?"

As ine cientes com certeza. E isso seria ótimo. Empresas


ine cientes são deletérias para uma sociedade. Elas
consomem recursos e não entregam valor. Elas, na prática,
subtraem valor da sociedade. Uma empresa que opera com
prejuízo é uma máquina de destruição de riqueza. (O
mecanismo sinalizador que orienta todas as decisões e
fornece os resultados é o sistema de preços).

E é por isso que empresas que operam continuamente com


prejuízo — por mais importantes que elas sejam para o
"orgulho nacional" — devem falir e ser vendidas para novos
administradores mais competentes. Falências são algo
extremamente positivo para uma economia, pois permitem
que aqueles concorrentes mais produtivos e mais capazes
tenham a oportunidade de comprar os ativos das empresas
falidas a preços de barganha, permitindo-os fortalecer suas
operações e voltar a criar valor para a sociedade.

Um governo proteger empresas falidas ou que operam com


seguidos prejuízos é a maneira mais garantida de empobrecer
uma economia.

3) "Tarifas protecionistas protegem as empresas nacionais?

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 13/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

Se sim, protegem-nas de quem?"

Sim. Tarifas protecionistas protegem as empresas. Protegem


de quem? Dos consumidores.

4) "Como assim?"

O que os protecionistas defendem, embora não tenham


coragem de dizer com estas palavras, é que indústrias
ine cientes e custosas devem ser protegidas, pelo governo,
da vontade dos consumidores (que já demonstraram preferir
outros produtos).

Protecionistas querem proteger as empresas ruins dos


consumidores. Os consumidores não devem ter o direito de
escolher produtos estrangeiros. Eles devem ser obrigados a
comprar da FIESP.

Por que isso seria ético e moral?

5) "Mas há indústrias e cientes que estão sendo prejudicadas


pelas políticas do governo. Neste caso, seria o protecionismo
aceitável?"

Negativo.

Se há indústrias nacionais e cientes que estão sendo


prejudicadas pelas políticas do governo, isso é algo que tem
de ser resolvido junto ao governo, e não tolhendo os
consumidores.

Se os custos de produção no Brasil são altos e estão


inviabilizando até mesmo as indústrias e cientes, então isso
é problema do Ministério da Fazenda, do Ministério do
Planejamento, da Receita Federal e do Ministério do
Trabalho. São eles que impõem tributos, regulamentações,
burocracias e protegem sindicatos.

Não faz sentido combater estas monstruosidades criando


novas monstruosidades. Não faz sentido tolher os
consumidores ou impor tarifas de importação para
compensar a existência de impostos, de burocracia e de
regulamentações sobre as indústrias. Isso é querer apagar o
fogo com gasolina

6) "O que deve ser feito?"

O certo seria abolir a burocracia, as regulamentações e os


impostos, e não defender a adoção de tarifas protecionistas e

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 14/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

proibir consumidores de comprar os bens que quiserem.

7) "Mas não seria importante haver algumas tarifas


protecionistas para garantir o desenvolvimento das indústrias
mais e cientes?"

Em primeiro lugar, a ideia de se proteger os e cientes é um


total contra-senso. Se é e ciente, não precisa de proteção; se
é ine ciente, não merece a proteção.

Ademais, sempre resta a pergunta é: no Brasil, as empresas já


não tiveram protecionismo o bastante?

O mercado brasileiro está praticamente fechado há mais de


um século -- atualmente, o Brasil continua sendo uma das
economias mais fechadas do mundo
(http://exame.abril.com.br/economia/noticias/as-10-
economias-mais-fechadas-do-mundo-o-brasil-lidera) -- e
ainda é necessário dar mais tempo?

Aos protecionistas cam as seguintes perguntas: Tarifa de


quanto? Por que tal valor? Por que não um valor maior ou
menor? Por quanto tempo deve durar tal tarifa? Por que não
um tempo maior ou menor? Qual setor deve ser protegido?
Por que tal setor e não outro? E, nalmente, por que o
segredo para a e ciência é a blindagem da concorrência?
RESPONDER

Taxidermista  19/02/2016 18:10

Sobre protecionismo e importações, esses três textos são


imprescindíveis:

Qual o benefício de exportar mais do que importar?


(http://Qual o benefício de exportar mais do que importar?):

www.mises.org.br/Article.aspx?id=1517
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1517)

Descubra se você é um protecionista mercantilista


(http://Descubra se você é um protecionista mercantilista):

www.mises.org.br/Article.aspx?id=1332
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1332)

Os empregos e as importações (http://Os empregos e as


importações):

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 15/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

www.mises.org.br/Article.aspx?id=1084
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1084)

E vale lembrar Bastiat:

"O protecionismo serve apenas para encarecer produtos,


proteger poderosos contra a concorrência estrangeira, reduzir
a acumulação de capital e solapar a divisão do trabalho. E o
que é mais importante: os salários gerais, como
demonstrado, não terão como ser elevados": O protecionismo
pode elevar os salários? (http://O protecionismo pode elevar
os salários?): www.mises.org.br/Article.aspx?id=1426
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1426)
RESPONDER

Fernando  22/05/2016 22:36

Caso acabassem as alíquotas das importações, inicialmente o


preço das mercadorias iriam abaixar, algumas empresas
quebrariam. Mas a moeda também é uma mercadoria, e a
alta procura pelo dólar, para pagar as importações, iria
produzir a desvalorização da moeda, até um ponto de
equilíbrio, neste momento os preços iriam aumentar
novamente. A sociedade iria ganhar com a maior qualidade
dos produtos a sua disposição.
As pessoas pensam que é mais importante ter um superavit
na balança comercial de US$ 50 Bilhões(exportando 100 e
importando 50) do que um dé cit de 50 Bilhões(mais
exportando 450 Bilhões e importando 500 Bilhões). O
volume comercializado é mais importante que o saldo dele
resultante.
RESPONDER

Andre  19/02/2016 16:25

"Outro problema é que inicialmente geraria


desemprego e politicos tem horror a isso.".

Não acho que politicos tenham horror a desemprego.


Se assim fosse eles aboliriam o salário minimo e
todas as outras leis trabalhistas.
Além de desburocratizarem toda a economia para
que hajam mais empresa contratando todo mundo.

Acho que eles tem horror à perda de popularidade.


E o povão sempre passa a ter raiva do politico que
zer qualquer coisa que eles percebam que causou
desemprego.

Lembrando que a "percepção" do povão é distorcida


https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 16/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

pela ignorância do mesmo.


Por isso o povão não é capaz de perceber que a CLT
causa desemprego.
RESPONDER

Wesley  20/02/2016 08:17

E qual politico vai querer enfrentar os


sindicatos? Só o fato do governo falar em
reforma da previdência já está correndo o risco
de perda de apoio politico e retaliações. Qual
politico vai enfrentar os pelegos da CUT e CTB
que possuem poder politico enorme?
Obviamente os politicos tem horror ao
desemprego porque o mesmo é um indicador
de popularidade, e qual político vai querer ser
associado ao desemprego? Se ele zer a
abertura econômica vai quebrar as empresas
ine cientes que empregam parte considerável
da população. Num pais socialista como o
nosso, o povo quer que o governo resolva tudo
e nao quer resolver nada individualmente. Qual
político vai querer uma massa de
desempregados o culpando por ter tirado o
emprego deles? Voce acha que eles vao querer
saber se depois empresas vao investir no Brasil
e o emprego vai aumentar? A não ser que ele
não pretenda se candidatar a nada
posteriormente e consiga poder politico para
quebrar as pernas dos sindicatos e barões da
CNI, nenhum político vai abrir a economia.
Para um povo que não tem o mínimo de
interesse em entender como o seu próprio país
funciona e sequer conhece seus direitos e ainda
acha que existe serviço gratuito, é claro que é
um povo condenado a ser espoliado para
sempre.
RESPONDER

Renato Arcon Gaio  19/02/2016 16:32

Outro problema é que inicialmente geraria


desemprego e politicos tem horror a isso

Errado

Com as fronteiras abertas e sem imposição


para a importação virá empresas
estrangeiras que iriam produzir dentro do
país, precisando assim de mão de obra local
e para isso iria contratar as pessoas, caso as
https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 17/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

mesmas não possuírem quali cação a


empresa irá treiná-los e assim fazendo com
que as pessoas tenham um nível de
conhecimento ótimo. Veja quanto benefício
do foi gerado simplesmente por abrir as
fronteiras. Quem gera emprego é o mercado
e não políticos.

Abraços
RESPONDER

Wesley  20/02/2016 08:33

Sim, mas antes as empresas ine cientes


irão falir e muitas pessoas perderão o
emprego. Para novas empresas entrar aqu
e empregar essas pessoas, levaria um cert
tempo. Mas como desemprego assusta as
pessoas, quem elas vão culpar por perder
emprego? Sim, os politicos. E como eles s
pensam em se reeleger, obviamente não
vão querer queimar o lme deles,
desempregando mesmo que
temporariamente uma parcela consideráv
da população. Ainda tem o poder político
dos barões da CNI e dos sindicatos que nã
permitirão que isso ocorra. Também
concordo com a abertura, mas ela nao vai
acontecer. Para haver uma abertura
econômica, somente se houvesse uma for
pressão internacional com boicote aos
produtos brasileiros caso se recusem a ab
ou se a população se organizasse e
boicotassem os produtos da CNI e os
politicos que se recusarem a abrir a
economia. Mas ambas as alternativas sao
muito improváveis de acontecer. Abraços!
RESPONDER

Taxidermista  19/02/2016 17:08

Do mesmo autor:

Para criar empregos bons, empregos r


devem ser destruídos (http://Para cria
empregos bons, empregos ruins devem
destruídos):

www.mises.org.br/Article.aspx?id=209
https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 18/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

(http://www.mises.org.br/Article.aspx
id=2097)
RESPONDER

Andre  19/02/2016 15:46

"Tenho uma dúvida, se todos os países abrissem 100% suas economias pro mercado mundial,
seria possível todos enriquecerem?".

Sim, todos enriqueceriam com isso.


RESPONDER

Henrique  19/02/2016 16:13

Amigos, saiu artigo na Revista Piauí de que o Brasil poderá declarar moratória em sua dívida
num futuro próximo. Alguém aqui vislumbra essa possibilidade?

Abraços
RESPONDER

Ernesto Mello  19/02/2016 16:49

Economia fechada resulta em acomodação do setor produtivo que não sofre pressão de
concorrentes. É um golpe letal na inovação e no aumento da produtividade, fatores essenciais na
geração de riqueza.
RESPONDER

Marazul  19/02/2016 17:52

Pergunta bobinha: o que aconteceria se o brasil adotasse o dólar como moeda corrente e
adotasse a paridade de 1 por 1 e não abrisse mão disso eternamente?
RESPONDER

O Topic  19/02/2016 18:45

VEJAM O QUE O ESTADO É CAPAZ DE FAZER:

www.oantagonista.com/posts/e-fantastico (http://www.oantagonista.com/posts/e-fantastico)
RESPONDER

Leandro  19/02/2016 18:46

Nove perguntas frequentes sobre importação, livre comércio e tarifas protecionistas

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2321 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2321)
RESPONDER

anônimo  19/02/2016 18:54

Que bacana, meu caro!


RESPONDER

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 19/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

Rogerio  19/02/2016 19:04

Seja ser engraçado, as vezes recebemos produtos em casa que a tributação seja ser o mesmo
valor do produto, em alguns casos compro la fora pelo simples fato que no Brasil as coisas são
tributadas tão fortemente que até chegar nas minhas mãos já estão custando 3 vezes o valor
original. Simplesmente não temos opção ou pagamos imposto abusivos ou pagamos.
RESPONDER

Andre Cavalcante  19/02/2016 20:28

Engraçado como o esquerdista não completa o pensamento, olha só:

pensamento estatista
"se o governo abrir o país às importações, como quer o articulista, então os importados vão
entrar com tudo (leia-se produtos mais baratos) e falir a indústria nacional"

completando o pensamento
"hora, se os produtos importados vão car mais baratos para o consumidor nal, porque eles não
cariam mais baratos também para a indústria? Ora, se os produtos carem mais baratos, a
indústria vai comprar mais barato os insumos, os computadores etc., e poderá produzir então
produtos mais baratos, podendo, então ou aumentar a sua margem de lucro, ou vender mais
produtos. Logo, abir as importações é bom para a indústria. Em um prazo mais longo, se torna
mais vantajoso produzir aqui, o que signi ca que, paradoxalmente, um lugar que libera
importações tende a ser, no longo prazo, um lugar com forte capacidade de exportação."

RESPONDER

Marazul  19/02/2016 21:29

Pergunta bobinha: o que aconteceria se o brasil adotasse o dólar como moeda corrente e
adotasse a paridade de 1 por 1 e não abrisse mão disso eternamente?
RESPONDER

Leandro  19/02/2016 21:49

Seja mais especí co: você está dizendo que, hoje, com o dólar acima de 4 reais, o governo
simplesmente determinaria que cada real vale um dólar? Tamanha sobrevalorização do
real é tecnicamente impossível.

O que pode acontecer, isso sim, é o governo anunciar uma data especí ca para a transição
(por exemplo, dia 1º de julho, igual ocorreu com o Plano Real), e, quando esta data
chegar, o dólar passa a circular valendo exatamente o câmbio do dia anterior.

Aí, sim, não há nada de mais: todos os planos de estabilização que envolvem a
implantação de um câmbio xo via Currency Board, de um câmbio atrelado (como foi o
Plano Real), ou de uma troca de moeda são feitos exatamente assim.
RESPONDER

Palpiteiro  19/02/2016 22:43

Leandro,

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 20/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

Se o governo permitisse a circulação de outras moedas no Brasil, essa


aproximação cambial poderia ocorrer de maneira menos dolorosa?
RESPONDER

Leandro  20/02/2016 02:32

A teoria indica e a prática comprova que sim.

Foi o que ocorreu no Peru.

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2089
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2089)
RESPONDER

Mariva  20/02/2016 01:10

Prq paises avançados iriam tributar importados se eles só importam materia prima pra produzir
bens para a exportação? É obvio que paises ricos nao precisam taxar importados. Ja paises
subdesenvolvidos precisam proteger os empregos na sua industria nacional e sem taxações as
empresas nacionais nao suportariam a concorrência mesmo pq as empresas mais fortes praticam
dumping.
RESPONDER

Terminator  20/02/2016 01:36

"Prq paises avançados iriam tributar importados se eles só importam materia prima pra
produzir bens para a exportação?"

Oi? EUA e Europa praticamente não importam matéria-prima da China. Eles importam,
isso sim, bens de consumo nal.

Informe-se minimamente, cidadão.

"É obvio que paises ricos nao precisam taxar importados."

Eu, hein? Que lógica é essa?

Países ricos, cuja população é rica, não precisam pagar sobretaxa. Já países pobres, cuja
população é pobre, tem de pagar sobretaxa?

Ricos não precisam pagar sobretaxa; já os pobres devem pagar sobretaxa.

Nunca vi um argumento mais anti-pobre e regressivo do que esse. Para você, quanto
mais rico, menos ele deve pagar de sobretaxa.

"Ja paises subdesenvolvidos precisam proteger os empregos na sua industria nacional e


sem taxações as empresas nacionais nao suportariam a concorrência[...]"

Tradução: os barões do setor industrial, por motivo de tara ideológica sua, devem ser
protegidos pelo governo e usufruir eternamente uma reserva de mercado, obtendo
altíssimos e incontestáveis lucros. São a única classe econômica que deve ter privilégios e

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 21/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

ser blindada da concorrência.

Já os pobres que se fodam: eles devem ser obrigados a continuar dando seu escasso
dinheiro para a FIESP.

Esse tal Mariva é o sujeito mais anti-pobre que já vi.


RESPONDER

Andre  20/02/2016 13:47

"É obvio que paises ricos nao precisam taxar importados.".

Eles caram ricos justamente por não taxarem importados.

Mas se você acredita nisso recomendo que pare de "importar" produtos produzidos por
terceiros e produza TUDO que você precisa.
Se sua teoria estiver correta logo logo você será a pessoa mais rica do mundo.
RESPONDER

Maravilhado  20/02/2016 02:30

Essa notícia é espetacular. Quando há uma falha de mercado, quem se bene cia é o consumidor.

Frete de contêiner da China é mais barato que motoboy de SP para Campinas

O valor do frete marítimo de contêineres entre a Ásia e o Brasil está até 85% mais baixo que o de
2014. É o menor da história da navegação entre os país, segundo o maior operador de navios no
país, a Maersk.

O preço de US$ 75 dólares apurado pela Folha junto a operadores portuários para trazer um
contêiner de 40 pés de Hong Kong para o porto de Santos (SP), o maior do Brasil, [...] é mais
baixo que enviar por Sedex, serviço de entrega do Correios, uma caixa cúbica de 60 centímetros,
com três quilos dentro, de São Paulo a Brasília (R$ 337, segundo o site da empresa).

O preço baixo é gerado por uma distorção no mercado. As companhias de navegação


aumentaram a capacidade dos navios que fazem linhas entre a Ásia e com o Mercosul, apostando
no aumento do uxo de comércio entre as duas regiões, registrado a partir da década passada.
Mas a brusca queda de demanda nos países do bloco sulamericano por importados gerou uma
gigantesca ociosidade nos navios, levando à redução drástica dos preços.

www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/02/1741053-frete-de-conteiner-da-china-e-mais-
barato-que-motoboy-de-sp-para-campinas.shtml
(http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/02/1741053-frete-de-conteiner-da-china-e-
mais-barato-que-motoboy-de-sp-para-campinas.shtml)
RESPONDER

mauricio barbosa  20/02/2016 10:35

Não é falha de mercado meu caro isso se chama lei da oferta e demanda,agora quem
investiu no boom das commodities importadas pela China sabia o risco que estava
correndo,aliás qualquer empreendedor sensato sabe o risco que está correndo,agora os

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 22/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

protecionistas(Barões da esp nanciadores de campanha)não querem saber de correr


riscos e nós consumidores é que somos penalizados por estas pragas(Políticos e
empresários protecionistas nanciadores de campanha).
Portanto isso não é falha de mercado pode ter certeza.
RESPONDER

Fernando  20/02/2016 12:08

A questão principal são as cadeias produtivas. Isso é muito mais importante do que importar
alguma coisa pronta.

O aço estava sendo importado em grande quantidade. Com esse dólar alto, o preço do aço deve
disparar. Provavelmente, o Jorge Gerdal vai se dar bem e agradecer aos amigos do PT.

Sempre tem interesses dentros do governo.


RESPONDER

Fernando  20/02/2016 12:21

A coisa mais engraçada é ver os economistas de fachada reclamando dos preços baixos das
commodities. Isso é bizarro !

Não é possível que algum consumidor reclame de excesso de oferta. Quanto mais barata forem
as commodities, mais pessoas serão bene ciadas.

Como alguém pode reclamar que está pagando muito pouco por alguma coisa ?
RESPONDER

Wesley  20/02/2016 20:14

Acho que você precisa pensar mais um pouco. Se o preço das commodities cai, os barões
do agronegócio e da indústria nacional vão lucrar menos e obviamente o governo vai
arrecadar menos. Isso é ruim para o governo e o baronato e bom para os consumidores
dos países que nao tem economias fechadas, pois vão ter o produto a um preço mais
barato e em maior abundancia. Mas esses ditos economistas só olham para o interesse do
governo e do baronato, então obviamente eles vão achar ruim a queda dos preços das
commodities. Essa gente está se lixando para os consumidores, pois eles acham correto
que os brasileiros sejam obrigados a comprar as porcarias nacionais e que os produtos
importados baratos e melhores sejam proibidos de circularem por aqui. Só queria
entender o motivo real dessa gente apoiar essas medidas, pois penso se eles querem
agradar o baronato para ganhar um bom salario e apoio nanceiro ou se acreditam
mesmo nessas teorias idiotas. Na primeira hipótese, mostra que eles são malandrões, pois
essa é uma forma deles conseguirem ganhar dinheiro e uma estratégia compreensível do
ponto de vista intelectual, apesar de ser péssima para a população. Se eles acreditam
mesmo nessas teorias, isso mostra que eles são intelectualmente desprezíveis, pois nao
conseguem compreender as nuances da realidade e correlacioná-las com a teoria deles.
RESPONDER

rl  21/02/2016 10:22

O protecionismo tem que ser entendido do ponto de vista político. Do ponto de vista do
liberalismo ingênuo (que presume, por postulado, que a paz e boa-fé são o estado natural da

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 23/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

humanidade, em outras palavras, que o problema da política não precisa ser resolvido) é claro
que o comércio livre irrestrito é sempre superior.

No ponto de vista político, começam a surgir questões como "o que impede o país vizinho de
envenenar a comida que vende para mim", "o que eu faço se minha economia car criticamente
dependente de um produto importado e o meu vizinho ameaçar um embargo para fazer
exigências", "que indústrias eu posso terceirizar sem ser prejudicado se amanhã meu vizinho
entrar em guerra contra mim" são mais relevantes.

Se quisermos resolver esse tipo de questão só com livre-mercado seremos forçados a entrar em
mecanismos hipotéticos como os inventados pelos anarco-capitalistas: seguro-contra-guerra,
seguro-contra-embargo, etc.
RESPONDER

sm  21/02/2016 15:02

Por essa sua lógica impecável, Hong Kong, Cingapura e vários países asiáticos devem viver
sob constante estado de pavor: lá, não apenas não tem cultivo nenhum de alimentos,
como até mesmo a água é importada.

E, no entanto, estranhamente ninguém quis envenená-los.

Sabe por quê? Porque capitalistas são esquisitos: eles sabem que é muito mais lucrativo
vender continuamente para clientes do que matá-los.

É cada comediante que cai de pára-quedas aqui...


RESPONDER

Andre  21/02/2016 15:50

"o que impede o país vizinho de envenenar a comida que vende para mim".

Isso era pra ser uma piada?


RESPONDER

Gunnar  29/02/2016 10:01

""o que impede o país vizinho de envenenar a comida que vende para mim"" - O que
impede os monopolistas protegidos pelo governo (ou o proprio governo) de envenenar a
comida que vendem para mim?
RESPONDER

Tarantino  21/02/2016 13:51

Desculpem-me se minha pergunta é idiota (não entendo nada de economia, estou tentando
aprender, rs).

Vamos supor que, devido à abertura das importações, os insumos adquiridos por uma fábrica
nacional tenham um custo menor; sendo assim, o custo nal para o consumidor será também
menor, o que melhoraria as vendas. Mas será que o aumento nas vendas compensaria alguma
diminuição da margem de lucro da fábrica, levando-se em conta que os salários dos funcionários
de tal fábrica não sofressem diminuição? Ou a margem de lucro continuaria a mesma justamente

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 24/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

por causa dos insumos mais baratos, mesmo com a redução do preço nal? No caso da
diminuição da margem de lucro, isso não se re etiria no salário dos empregados gerando queda
no poder aquisitivo?
Mais uma questão: Se por acaso uma determinada fábrica começar a vender seus produtos no
Brasil a um preço abaixo do custo para conquistar mercado e quebrar os concorrentes, subindo os
preços após algum tempo, como o WalMart faz nos EUA quando abre uma lial em alguma
cidade, seria essa prática válida, mesmo que o consumidor fosse bene ciado?

Agradeço a atenção, e a cada dia que passa aumenta a minha admiração pelo IMB.
RESPONDER

Scorsese  21/02/2016 15:42

"Mas será que o aumento nas vendas compensaria alguma diminuição da margem de
lucro da fábrica, levando-se em conta que os salários dos funcionários de tal fábrica não
sofressem diminuição?"

Não entendi. Você está dizendo que margens de lucro altas são um direito natural e que
jamais devem ser alteradas?

Redução das margens de lucro em decorrência da entrada de novos concorrentes é a


própria essência do livre mercado.

"No caso da diminuição da margem de lucro, isso não se re etiria no salário dos
empregados gerando queda no poder aquisitivo?"

Empregados da indústria de máquinas de escrever sofreram uma brutal redução salarial


após a "invasão" dos computadores no mercado. Empregados da indústria de carroças
sofreram uma brutal redução salarial após a invasão dos automóveis. Empregados da
indústria de velas sofreram uma brutal redução salarial após a invasão das lâmpadas
elétricas.

"Se por acaso uma determinada fábrica começar a vender seus produtos no Brasil a um
preço abaixo do custo para conquistar mercado e quebrar os concorrentes, subindo os
preços após algum tempo, como o WalMart faz nos EUA quando abre uma lial em
alguma cidade, seria essa prática válida, mesmo que o consumidor fosse bene ciado?"

Isso não existe. Nenhuma empresa "venda abaixo de custo" para conquistar mercado e
em seguida sobe os preços. A empresa pode, isso sim, vender a preços baixos, mas não
abaixo de custo.

E o motivo é simples: Apenas imagine que você é o gerente de uma grande empresa e
quer destruir a empresa concorrente reduzindo seus preços para um valor menor do que
os custos de produção. Ao fazer isso, você começa a operar no vermelho. Ao operar no
vermelho, por de nição, você está destruindo o capital da sua empresa; você está, na
melhor das hipóteses, queimando reservas que poderiam ser utilizadas para investimentos
futuros.

Pois bem. Após vários meses no vermelho, você nalmente consegue quebrar o
concorrente. Qual a situação agora? Você de fato está sozinho no mercado, porém

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 25/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

bastante descapitalizado, sem capacidade de fazer novos investimentos. A sua intenção é


voltar a subir os preços para tentar recuperar os lucros de antes. Só que, ao subir os
preços, você estará automaticamente convidando novos concorrentes para o mercado, que
poderão vender a preços menores. Pior ainda: estes novos concorrentes poderão
perfeitamente estar mais bem capitalizados, de modo que é você quem agora estará
correndo o risco de ser expulso do mercado. Seus concorrentes poderão vender a preços
mais baixos e sem ter prejuízos, ao passo que você terá necessariamente de vender a
preços altos apenas para recuperar seus lucros.

Ou seja, ao expulsar um concorrente do mercado, você debilitou sua empresa a tal ponto,
que você inevitavelmente se tornou a próxima vítima da mesma prática que você aplicou
sobre os outros.

E é exatamente por isso que tal prática não é observada no mundo real. Ela é totalmente
ignara. Um empreendedor que incorrer em tal prática estará destruindo o capital de sua
empresa, correndo o risco de quebrá-la completamente. Um sujeito com esta "sabedoria"
não duraria um dia no livre mercado.

Por outro lado, tal prática pode sim ser muito viável em um mercado totalmente regulado
e protegido pelo governo, no qual não existe liberdade de entrada para a concorrência.
Mas aí, neste caso, obviamente não temos uma falha de mercado, mas sim protecionismo
estatal. Em um mercado assim, no qual o que vale é a amizade com políticos, qualquer
incapaz prospera.

Agora, respondendo mais diretamente à sua pergunta, caso este cenário inédito realmente
aconteça, então os consumidores têm de agradecer este generosidade: se há um idiota
vendendo para mim a preços abaixo de custo, então pode ter a certeza que eu irei me
aproveitar ao máximo dessa gentileza.
RESPONDER

Tarantino  21/02/2016 19:37

Scorsese, primeiramente obrigado pelos esclarecimentos.

"Não entendi. Você está dizendo que margens de lucro altas são um direito natural
e que jamais devem ser alteradas?"
A minha dúvida é a seguinte: Será que os empresários concordariam em diminuir
seus lucros, ou demitiriam funcionários para diminuir os custos e manter os lucros
anteriores? Pessoalmente, se eu fosse um empresário, preferiria ganhar menos
mas continuar ganhando do que perder mercado por não querer baixar as margens
de lucro.

"Empregados da indústria de máquinas de escrever sofreram uma brutal redução


salarial após a "invasão" dos computadores no mercado. Empregados da indústria
de carroças sofreram uma brutal redução salarial após a invasão dos automóveis.
Empregados da indústria de velas sofreram uma brutal redução salarial após a
invasão das lâmpadas elétricas."
Concordo 100%, a evolução cria novas modalidades de emprego, mas re ro-me
não à evolução, mas sim, como a diminuição das margens de luco das empresas
afetaria o salário dos funcionários.

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 26/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

Na questão do WalMart, concordo com suas colocações, mas isso acontece lá nos
EUA, principalmente em cidades pequenas, onde o a rede canibaliza os preços para
matar a concorrência. Meu amigo já trabalhou no WalMart logo que se mudou para
lá, e disse que quando abrem uma nova lial em alguma cidade pequena,
realmente vendem temporariamente abaixo do custo, e rapidamente matam o
comércio local. Talvez eles tenham cacife para fazer isso. Mas para ser sincero, não
sei até que ponto essa história é verdadeira, pois contraria a lógica. Por outro lado,
meu amigo que mora nos EUA não teria porque inventar isso, ainda mais que ele
trabalhava no recebimento de mercadorias e sabia quanto as coisas custavam.

Obrigado novamente pelos ensinamentos.


RESPONDER

Coppola  22/02/2016 02:54

"Será que os empresários concordariam em diminuir seus lucros, ou


demitiriam funcionários para diminuir os custos e manter os lucros
anteriores?"

É possível cortar mão-de-obra e, ainda assim, manter lucros?

Ora, se sim, então esse empresário errou lá no início. Por que ele inchou a
folha de pagamento se, com um número menor de empregados, ele
manteria o mesmo lucro? Não faz sentido isso.

Empresas não são instituições de caridade.

"Pessoalmente, se eu fosse um empresário, preferiria ganhar menos mas


continuar ganhando do que perder mercado por não querer baixar as
margens de lucro."

Ou seja, você acabou de concluir que, no livre mercado, preços caem e o


intuito é conquistar o consumidor.

"Concordo 100%, a evolução cria novas modalidades de emprego, mas


re ro-me não à evolução, mas sim, como a diminuição das margens de
luco das empresas afetaria o salário dos funcionários."

Se a margem de lucro diminui, há várias causas. Se há várias causas, há


várias soluções. Pode-se, por exemplo, cortar custos junto a fornecedores.
Ou então cortar custos com frivolidades (como ar condicionado, conta de
luz, viagens pagas, hospedagens em hotéis chiques para funcionários etc.).

Já reduzir salários em um mercado altamente competitivo é fulminante:


você perde os melhores cérebros e a melhor mão-de-obra, justamente em
um momento em que você mais precisa dela (pois o mercado se tornou
altamente concorrente). Não é apenas não é uma solução inteligente, como
também -- e de novo -- isso não se veri ca na prática.

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 27/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

"Na questão do WalMart, concordo com suas colocações, mas isso acontece
lá nos EUA, principalmente em cidades pequenas, onde o a rede canibaliza
os preços para matar a concorrência. Meu amigo já trabalhou no WalMart
logo que se mudou para lá, e disse que quando abrem uma nova lial em
alguma cidade pequena, realmente vendem temporariamente abaixo do
custo, e rapidamente matam o comércio local. Talvez eles tenham cacife
para fazer isso. Mas para ser sincero, não sei até que ponto essa história é
verdadeira, pois contraria a lógica. [...]"

Lamento lhe trazer para a realidade, mas seu amigo mentiu para você.

Não quero aqui especular por que ele fez isso -- talvez ele tenha querido
impressionar ou então denegrir a imagem de seu ex-empregador (isso é
bem comum, principalmente entre brasileiros) --, mas o relato dele é
mentiroso. O Wal-Mart, tendo acionistas a quem prestar contas,
simplesmente não pode se dar ao luxo de voluntariamente sair operando
com prejuízo.

O Wal-Mart, isso sim, vende barato (pois são duros na negociação e


consegue preços bons de seus fornecedores), mas eles não vendem a
prejuízo. E nem precisam. Seus preços normalmente já são menores que os
da concorrência, a qual, justamente por não conseguir preços menores de
seus fornecedores, não consegue concorrer com o Wal-Mart.

É sempre bom tomar cuidado com fofocas. No mínimo, vale veri car se a
coisa faz sentido em termos puramente econômico-administrativos.
RESPONDER

Andre Cavalcante  22/02/2016 12:53

Srs. Cineastas...

Vocês estão perdidos em relação à questão central aqui, que foi


colocada já na primeira mensagem do Tarantino. Vamos ver se
consigo arrumar...

"Desculpem-me se minha pergunta é idiota (não entendo nada de


economia, estou tentando aprender, rs)."

É quase idiota sim, mas não que chateado, todos já passamos por
isso. Basta continuar lendo os artigos do IMB que você se libertará
destas idiotices que incutiram na gente deste tenra idade :).

"Vamos supor que, devido à abertura das importações, os insumos


adquiridos por uma fábrica nacional tenham um custo menor;

Começou bem, pois é isso mesmo que aconteceria...

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 28/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

"...sendo assim, o custo nal para o consumidor será também


menor, o que melhoraria as vendas."

Melhoria nas vendas.. Huuummm! Isso tá muito bom pra todo


mundo, correto?

"Mas será que o aumento nas vendas compensaria alguma


diminuição da margem de lucro da fábrica, levando-se em conta que
os salários dos funcionários de tal fábrica não sofressem diminuição?
[/i]

Ooops! SE há uma diminuição dos custos de produção (leia-se


diminuição do custos com os insumos) e um aumento nas vendas,
não há como a margem de lucro diminuir. Logo:

"Ou a margem de lucro continuaria a mesma justamente por causa


dos insumos mais baratos, mesmo com a redução do preço nal?

Parcialmente correto. A tendência é uma apreciação da moeda e um


aumento na margem de lucro.

"No caso da diminuição da margem de lucro, isso não se re etiria no


salário dos empregados gerando queda no poder aquisitivo?"

Como visto acima, isso não seria possível no cenário elencado. Mas,
a bem da discussão, vamos supor que a empresa tenha um problema
e a margem de lucro caia. Isso, obviamente, se re ete nos salários
pagos, porque os salários vem da margem de lucro. Mas, como é
caro car demitindo e contratando, as empresas, em geral, só
demitem como última manobra. Mas note, a empresa demite não é
para aumentar o lucro, mas porque está descapitalizada e tem que
começar tudo de novo, se reestruturando (em geral, por falha na
alocação do recursos, ou erro na produção)

"Mais uma questão: Se por acaso uma determinada fábrica começar


a vender seus produtos no Brasil a um preço abaixo do custo para
conquistar mercado e quebrar os concorrentes, subindo os preços
após algum tempo, como o WalMart faz nos EUA quando abre uma
lial em alguma cidade, seria essa prática válida, mesmo que o
consumidor fosse bene ciado?"

Ora se o consumidor é bene ciado, então a prática é válida. Se a


empresa subir os preços depois de praticar isso, só vai acontecer
uma coisa: vai perder clientes, seja porque os clientes param de

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 29/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

comprar porque não aguentam a subida dos preços, seja porque


outros concorrentes se aproveitam dessa subida e ganham mercado.
E não, o Walmart não faz este tipo de prática. O que eles tem é uma
prática de preços agressivos (para baixo), mas nunca menor que o
custo, e o marketing deles é também muito agressivo, o que ajuda a
conquistar o mercado.

"Agradeço a atenção, e a cada dia que passa aumenta a minha


admiração pelo IMB."

Abraços
RESPONDER

Tarantino  23/02/2016 02:15

Valeu, Andre Cavalcante!

Rs, não tenho vergonha de fazer perguntas idiotas, a nal de


contas, todos somos idiotas em alguma coisa...

Melhor fazer uma pergunta cretina agora do que passar


vergonha depois...fraz parte do aprendizado.

Gosto de citar uma frase do John Wayne: "Fale baixo, fale


devagar e não fale besteira"
RESPONDER

Pedro  21/02/2016 15:35

Parabéns pelo excelente artigo. Minha humilde opinião que no nal é o brasileiro que sofre com
as altas tributações e cada vez mais nosso poder de compra diminui.

continue compartilhando seus pensamentos, gostei muito do texto.


RESPONDER

Bob Lee Swagger  21/02/2016 15:39

A Venezuela vai quebrar de vez e sem volta. O Maduro desvalorizou a moeda em 35% na semana
passada. Ele também está aumentando o salário mínimo em 30%. Sem contar o estado de
excessão declarado sem apoio do congresso.

Agora a Venezuela vai matar o povo de fome. O Maduro tomou mais medidas in acionárias no
país com mais in ação no mundo.

É por isso que a esquerda não merece respeito e precisa ser combatida sem misericórdia.

O comunismo da Venezuela só vai acabar quando houver guerra.


RESPONDER

Pobre Paulista  21/02/2016 20:15

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 30/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

Ué, ele não foi "democraticamente eleito"? Então agora tome.

Burro tem que pastar. Não estou nem aí para a Venezuela.


RESPONDER

Bob Lee Swagger  21/02/2016 21:58

Beleza então Liberteen !


RESPONDER

Pedro  22/02/2016 11:25

Pobre Paulista,

Estamos esperando tu participação no bolha alternativo.

Clica no meu link que acessar.

Abraço!
RESPONDER

Atylla  21/02/2016 19:03

Leandro, lendo o seu artigo, Obama o terror dos Keneysianos:


www.mises.org.br/Article.aspx?id=470

-Na época o desemprego estava em 10% no EUA, hoje esta em 5%, essa taxa pode durar muito
tempo? -O BC não pode elevar as taxas de juros como antes e esta com bilhões em caixa,
grandes empresas podem se aproveitar dessa situação e car rolando a dívida por décadas como
os governos fazem?
RESPONDER

Leandro  21/02/2016 23:48

"Na época o desemprego estava em 10% no EUA, hoje esta em 5%, essa taxa pode durar
muito tempo?"

Há dois fatores que não podem ser negligenciados:

1) A partir de 2008, a taxa de participação da população civil na força de trabalho


começou a despencar, e hoje caiu ao mesmo nível da década de 1970.

research.stlouisfed.org/fred2/series/CIVPART
(http://research.stlouisfed.org/fred2/series/CIVPART)

Ou seja, há menos gente procurando emprego e mais gente se aposentando (a População


Economicamente Ativa está diminuindo em termos percentuais). Menos gente procurando
emprego e mais gente se aposentando pressiona para baixo as estatísticas de
desemprego.

2) O incrível fortalecimento do dólar é um fenômeno que não pode ser ignorado. Como
sempre explicado por este site, moeda forte signi ca economia forte. Se a moeda se

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 31/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

fortalece, a economia vai junto.

Enquanto esses dois fatores perdurarem, o desemprego tende a continuar baixo.

"O BC não pode elevar as taxas de juros como antes e esta com bilhões em caixa, grandes
empresas podem se aproveitar dessa situação e car rolando a dívida por décadas como
os governos fazem?"

É possível. As grandes empresas, que têm bom histórico de crédito, estão nadando de
braçada.
RESPONDER

Alex Ranauro  22/02/2016 14:44

O Brasil não abre sua fronteiras ao livre comércio internacional porque isso não signi ca só a
concorrência entre industrias mas principalmente entre governos. Na verdade o protecionismo
não é direcionado às industrias nacionais, ou aos trabalhadores, mas ao próprio governo. O
governo na verdade está se protegendo quanto a sua atual forma de governar. As industrias
nacionais não conseguem competir com as internacionais porque têm que pagar pesados
impostos e taxas burocráticas para sustentar o atual sistema. Se os impostos de importação
fossem zerados, todas as industrias nacionais iriam falir porque não teriam como competir com
empresas que tivesses governos mais e cientes. Desta forma, a única forma de abrir o livre
comercio internacional no Brasil sem desencadear uma quebradeira geral é o governo se tornar
mais e ciente, com menos impostos e menos burocracia; isso permitiria a competitividade das
empresas nacionais após a abertura. Pressupondo isso, iremos chegar a conclusão que o governo
não está preocupado com o bem estar dos seus cidadãos, mas em escravizá-los; se fecha ao
mercado internacional para não competir com outros governos e poder continuar a viver no luxo
pela exploração de seus cidadãos que trabalham mais e usufruem menos porque parte de sua
riqueza é con scada. Resumindo, o Brasil não se abre para o comércio internacional porque o
governo não quer abrir mão de explorar seu povo.
RESPONDER

Andre  22/02/2016 16:04

"Resumindo, o Brasil não se abre para o comércio internacional porque o governo não
quer abrir mão de explorar seu povo.".

Governos com economias mais abertas arrecadam MUITO MAIS EM IMPOSTOS de seus
povos.

Mas assim como a maioria da população, a maioria dos políticos é burra demais para
perceber que abrir fronteiras aumentaria a arrecadação e não diminuiria.

Além disso os políticos não possuem como único objetivo maximizar a arrecadação.
Cada político é guiado por alguma ideologia, e ele está disposto a sacri car a arrecadação
em prol da mesma.
RESPONDER

Alex Ranauro  23/02/2016 13:07

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 32/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

A arrecadação aumenta com um livre mercado, mas há uma questão temporal. O


governo teria que deixar de arrecadar/explorar agora, para arrecadar mais no
futuro. Estamos fala de alguns anos. Só que governos mudam, e o atual está
preocupado em ter o máximo de vantagem até o momento em que perder o poder.
Para abrir o mercado internacional, na minha opinião: 1) o Brasil teria que diminuir
gastos e impostos, ou seja, diminuir a arrecadação e a quantidade de pessoas
dependentes do estado; 2) a empresas seriam mais competitivas; 3) abriria-se o
mercado; 4) a riqueza cresceria; 5) a arrecadação aumentaria apesar das alíquotas
dos impostos continuarem baixas porque a riqueza de forma geral aumentaria.

Se a abertura for feita sem diminuir a interferência do estado na economia


nenhuma empresa nacional sobreviveria, e se isso acontecer o governo não
conseguiria se manter; ou seja, o governo atual está se protegendo e não abre mão
de explorar a população em seu benefício.

Quando o governo parar de explorar as pessoas elas estarão livres para produzir o
máximo de riqueza que conseguirem; ou não, é claro, e isso se chama liberdade;
mas no geral, as pessoas lutam para alcançar o maior de padrão de vida que
conseguirem.

RESPONDER

Andre Cavalcante  23/02/2016 21:05

Olá Alex Ranauro 23/02/2016 13:07:23,

"A arrecadação aumenta com um livre mercado, mas há uma questão


temporal. ..."

"...
Se a abertura for feita sem diminuir a interferência do estado na economia
nenhuma empresa nacional sobreviveria, e se isso acontecer o governo não
conseguiria se manter;"

Porque nenhuma empresa nacional sobreviveria? Por causa da enxurrada de


importados? E com que dinheiro o brasileiro compraria tais produtos, mais
especi camente, com que dólares faríamos as importações, em detrimento
da indústria nacional? Sim, porque para se ter dólares, temos que vender
algo em troca dos dólares... Mais ainda, como pagaria por serviços se não
forem oferecidos localmente, como manicure, corte de cabelos,
estacionamentos etc.?

Esse é o problema com argumentos deste tipo - parecem que estão levando
em conta a dinamicidade do processo, mas é tudo super cial. Se abrir as
importações, claro várias empresas vão sentir, mas não todas e nem de
todos os setores da economia. Os setores menos sujeitos aos importados,
os setores de serviço e os primários tem todas as condições de promover
uma economia robusta durante qualquer eventual transição.

Então, não! não é preciso que o governo primeiro faça o seu dever de casa e

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 33/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

diminua impostos e gastos ainda com mais intensidade. Na verdade é bom


que nem faça nada. Abra os portos brasileiros às importações que o chororô
da indústria já iria fazer o necessário para apressar as tais reformas
tributárias para diminuir impostos e as reformas estruturais para deixar o
Brasil mais competitivo (diminuir os gastos do governo, aumentar os
investimentos da iniciativa privada, melhorar as leis trabalhistas,
ambientais etc.)

"... ou seja, o governo atual está se protegendo e não abre mão de explorar
a população em seu benefício.

descobriu a pólvora!!!!
Achar que esse pessoal faz qualquer coisa pensando no bem do país é de
uma ingenuidade...

Abraços
RESPONDER

Alex Ranauro  24/02/2016 13:54

Oi André Cavalcante, não sei se estou errado, mas parece que você
concorda comigo:

"Abra os portos brasileiros às importações que o chororô da


indústria já iria fazer o necessário para apressar as tais reformas
tributárias para diminuir impostos"

Ora, o governo nunca vai abrir as importações porque não quer


escutar chororô da industria e ser obrigado a diminuir impostos. É a
população quem tem que "perceber" que o estado não é
"bonzinho" e exigir reformas tributárias, diminuição de impostos e
a consequente possibilidade de abertura do mercado internacional.

A politica é um jogo. Na prática, abrindo o mercado de forma


abrupta, sem a diminuição dos impostos, haveria quebradeira e
desemprego; isso seria uma excelente jogada esquerdista, do tipo: -
viu, a gente abriu o mercado e todo mundo perdeu o emprego; os
liberais estão errados; vamos voltar a ser como antes!!! E a
população vai bater palmas contra o "imperialismo internacional".
Na política todo cuidado é pouco.

"Porque nenhuma empresa nacional sobreviveria? Por causa da


enxurrada de importados?"
Na minha opinião, como escrevi, nenhuma empresa sobreviveria
porque não tem como competir com as empresas internacionais com
essa elevada carga tributária e intervenção governamental.

"Achar que esse pessoal faz qualquer coisa pensando no bem do


país é de uma ingenuidade..."

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 34/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

Concordo. Na verdade é essa ingenuidade que permitiu a ascensão


do socialismo no mundo e continua mantendo politicas socialistas
no Brasil.
RESPONDER

Wesley  23/02/2016 00:06

Não é só isso. Os barões da CNI nanciam campanhas e


pagam propinas. Os politicos trabalham para essa gente e
portanto jamais farão algo para prejudicar aqueles que os
nanciam. Portanto o protecionismo se deve em maior
medida a barganha dos barões e do risco risco de perda de
popularidade em decorrência do desemprego.
RESPONDER

Sandro Lima  22/02/2016 17:57

Sou contra o protecionismo, mas liberar de vez também,


Seguindo a sua lógica, é pedir pra todo brasileiro virar plantador de cana, café etc...

Acho válido um certo protecionismo, por um determinado período, mas o problema, é que aqui,
quando se tem a proteção, todos se acomodam e vendem somente para a dona Maria e o seu
João(reserva de mercado).
Não existe um setor de pesquisa e desenvolvimento por parte do setor privado brasileiro(se tem,
deve ser pequeno, e também desconheço). Daí já se tira muita coisa...

O protecionismo mais injusto que existe, é o protecionismo sobre produtos que não produzimos,
além de encarecer e muitas das vezes inviabilizar processos que dependem do insumo, não temos
a quem recorrer no mercado interno, ou quando temos, é de péssima qualidade devido a 'fatia de
mercado'...

RESPONDER

Serpa  22/02/2016 18:02

Seu primeiro parágrafo está em completa contradição com o seu segundo parágrafo.

No mais, se você é a favor de "algum protecionismo", diga-nos: Tarifa de quanto? Por


que tal valor? Por que não um valor maior ou menor? Por quanto tempo deve durar tal
tarifa? Por que não um tempo maior ou menor? Qual setor deve ser protegido? Por que
tal setor e não outro? E, nalmente, por que o segredo para a e ciência é a blindagem da
concorrência?

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2321 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2321)
RESPONDER

Henrique  22/02/2016 20:15

Pessoal, por que a confecção do sanduíche citado como exemplo sairia cerca 1,500 dólares?
Abs

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 35/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

RESPONDER

Meirelles  22/02/2016 20:20

Porque foi esse o valor gasto pelo sujeito que tentou fazer um sanduíche por conta
própria. Era só clicar no link e ver o vídeo.

https://www.youtube.com/watch?v=URvWSsAgtJE
(http://https://www.youtube.com/watch?v=URvWSsAgtJE)
RESPONDER

Felipe Lange S. B. S.  23/02/2016 12:22

"Já se as fronteiras são fechadas, você vive em um estado de autarquia, podendo consumir
apenas aquilo que você produz. Suas opções são drasticamente reduzidas. Os preços são maiores.
A indústria é ine ciente, pois não precisa se preocupar com a concorrência de estrangeiros. A
população nacional se torna refém do baronato industrial nacional, que tem seus lucros
garantidos sem a contrapartida de uma prestação decente de serviços. Por isso o padrão de vida
em países de economia fechada é tão baixo."

Esse é o Brasil. País onde não se pode importar livremente nem dos outros países do Mercusul,
de modo que quemos totalmente refém das corporações parasitárias que fazem lobby sempre
que quiserem. Não existe nenhum governo corajoso o su ciente para abrir o mercado às
importações.
RESPONDER

Emerson Luis  24/02/2016 10:54

"Quantas pessoas podem se dar ao luxo de se divertir luxuosamente em países como Myanmar,
Zimbábue e Venezuela?"

Quantas exatamente não sei dizer. Mas tenho certeza de que são relativamente poucas e de
alguma forma ligadas ao governo. Viva a igualdade "uns mais iguais do que os outros"!

***
RESPONDER

Suellen  02/03/2016 16:34

Muito bom!
RESPONDER

Luana  24/05/2016 15:27

Muito se fala sobre importação, exportação, taxas abusivas, reserva de mercado e tal.
Já fui chamada de alienada, mas não estou nem aí.
Enquanto as pessoas estiverem interessadas, apenas em poder, pelo poder, não acredito que o
mundo tenha jeito.
O único sujeito que se diz comunista e quer viver num país comunista, é o governante, pois ele se
bene cia da pobreza do povo. (isso faz com que ele não seja comunista, apenas opressor, se
realmente fosse, viveria na mesma miséria da sua população).
Quando um produto é feito num país e exportado pela metade do preço praticado nesse país, aí
https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 36/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

tem coisa muito errada.


Novamente acho que o problema são as pessoas, e não adianta dizer que é "culpa do governo".
Mentira, é culpa das pessoas.
Qualquer político, antes de ser eleito pela primeira vez, é uma pessoa do povo, apenas encontrou
uma ótima forma de manipular e levar algum tipo de vantagem sobre outras pessoas.
Então, se você perguntar para a maioria das pessoas que você conhece e não estão na política:
O que você faria se estivesse lá?
Provavelmente a resposta seria:
Eu iria roubar também, se eles fazem isso, por que eu não poderia?
Está aí a mentalidade, que faz esse mundo, principalmente o Brasil (digo isso porque moro aqui,
lá fora, talvez seja igual ou diferente, não sei) ser o que é.
Mentalidade aproveitadora.
E quem é que elege esse sujeito?
Outra pessoa que acredita que vai se bene ciar das ações dessa mentalidade que foi eleita.
E vamos trabalhar porque é o único jeito de viver dignamente.
RESPONDER

Faby Goncalves  19/08/2016 21:51

Diversas vezes fui taxada em importar kits de maquiagem, coisa pouca, preço baixo, e mesmo
assim me taxaram, o Brasil precisa mesmo evoluir nessa questão.
RESPONDER

Alexandre  30/10/2017 15:26

Por quê o produto importado sem similar nacional deve ser taxado na mesma proporção dos
outros?
RESPONDER

Lima  30/10/2017 15:45

Por que qualquer produto deveria ser taxado?

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2641 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?
id=2641)

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2629 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?
id=2629)

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2518 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?
id=2518)

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2507 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?
id=2507)
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Fabio  04/03/2018 21:47

Dois anos após a publicação dessa matéria um dos


destaques na mídia é a taxação à importação de aço e alumínio por parte dos EUA. Eu que já
não entendia nada quei mais confuso!
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https://mises.org.br/Article.aspx?id=2320 37/39
11/08/2018 Mises Brasil - Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

Carlos  05/03/2018 00:50

Qual a supresa? O país enriqueceu praticando o livre comércio, e agora alguns


empresários ine cientes, cansados da concorrência, querem ser protegidos pelo governo,
ferrando os consumidores.

O mercantilismo é uma doutrina que nunca morre. Assim como políticos imbecis.

Há 217 artigos só sobre este fenômeno aqui no site.

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2641 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2641)

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2629 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2629)

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2607 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2607)

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2803 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2803)

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2796 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2796)

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2550 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2550)

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2518 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2518)

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2481 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2481)

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2459 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2459)
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