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Rio Grande
10/09/2018
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Sumário
Picnometria e tubo em Y invertido ............................................................................................. 3
Parte 1: Picnometria.................................................................................................................. 3
Parte 2: Tubo em Y invertido..................................................................................................... 7
Parte 3:Tubo em U ...................................................................................................................... 10
Parte 4: Esvaziamento de tanque cilíndrico baseado em Bernoulli ............................................ 15
Referências bibliográficas ........................................................................................................... 22
Sites de referência....................................................................................................................... 22
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Picnometria e tubo em Y invertido
Dentre as diversas propriedades uma que se destaca devido a sua extensa utilização é a massa
específica ou densidade absoluta. Essa pode ser determinada por vários métodos, porém neste
relatório iremos focar na picnometria e no tubo em Y invertido.
Parte 1: Picnometria
Resumo
A picnometria é uma técnica laboratorial utilizada para fazer a determinação da massa
específica de líquidos e sólidos (em solução). A vidraria utilizada neste método é o picnômetro
(figura 1). Neste experimento realizado no dia 15 de agosto de 2018 foi feita a aferição do
volume do picnômetro para após isso ocorrer a determinação da massa específica de um fluido
líquido, que neste caso era óleo de soja. Por fim foi determinada a densidade relativa deste óleo.
Os valores experimentais foram próximo dos valores encontrados na literatura.
Figura 1: Picnômetro de 10 ml
Fonte: www.labotienda.com
Objetivos
Determinar a densidade absoluta e a densidade relativa do óleo de soja.
3
Introdução
A massa específica de uma substância designada por 𝜌 é definida como a massa de uma
substância contida em uma unidade de volume, como mostra a equação 1 a seguir.
𝑚
𝜌= (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 1)
𝑉
A densidade possui unidade no sistema internacional de Kg/m3 e geralmente depende da
temperatura e da pressão. Esse fato é mais acentuado em gases, já em líquidos e sólidos, que
são incompressíveis, a influência da pressão não recebe grande destaque.
Uma relação válida de salientar é a densidade relativa ou gravidade específica. Ela é designada
por SG e é definida pela razão entre a densidade absoluta de uma substância e a densidade
absoluta de alguma substância padrão a uma temperatura especifica (usualmente é a água a
4oC, para a qual 𝜌H2O=1000kg/m3=1g/ml). Sendo assim temos a equação 2.
𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜
𝑆𝐺 = 𝜌á𝑔𝑢𝑎 𝑎 4℃ (equação 2)
• Água destilada
• Óleo de soja
• Álcool
• Balança analítica
• Pisseta
• 3 Picnômetros de 10 ml
• Termômetro
• Papel toalha
• Béquer
• Funil
Procedimentos
Inicialmente para saber se o picnômetro utilizado realmente continha o volume que constava
em seu exterior (10ml) foi feita uma aferição com água. Os três picnômetros foram pesados
vazios na balança analítica, tendo suas massas anotadas. Em seguida, nas três vidrarias foi
adicionada água destilada com o auxílio de uma pisseta; a água foi colocada até o bocal da
vidraria. Em continuação a vidraria foi tampada, ocorrendo o extravasamento de uma parte da
água para o exterior do vidro, o qual foi limpo com um papel toalha. Individualmente cada um
dos picnômetros cheios com água foi pesado na balança analítica e os valores foram anotados.
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A temperatura foi medida com um termômetro e seu valor obtivo foi de 17,6oC.
Para a segunda parte do experimento os picnômetros que estavam com água foram esvaziados
em uma pia e foi colocado uma pequena quantidade de álcool para seca-los, já que por ser uma
vidraria muito delicada ela não pode ir para a estufa pois poderia dilatar o vidro. A vidraria foi
sacudida cuidadosamente para retirar o excesso de álcool. Após a secagem da mesma, foi
adicionado em cada um dos três picnômetros o óleo de soja contido em um béquer com o auxílio
de um funil. O procedimento de extravasamento foi repetido e sua subsequente limpeza.
Individualmente cada um dos picnômetros cheios com óleo de soja foi pesado na balança
analítica e os valores foram anotados.
Resultados e discussão
Considerando a temperatura da água e do óleo de 17,6oC foi consultado o Perry e achou-se que
a massa específica da água para essa temperatura é de 0,9986971 g/cm3(ou g/ml).
A partir da pesagem dos picnômetros vazios e com água foi obtida a tabela 1.
Sendo que:
5
Tabela 2: Volumes dos picnômetros
Sendo que:
6
Conclusão
O valor experimental de 0,9243g/ml foi próximo ao valor de 0,922 g/ml encontrado na literatura.
As diferenças entre os valores podem ser devido a temperatura e a pequenos erros
experimentais como a precisão da balança. Vale ressaltar que o volume constado na vidraria foi
consideravelmente diferente do valor experimental. O método da picnometria se mostrou assim
eficiente na determinação da massa específica do líquido em estudo.
Objetivo
Determinar a densidade absoluta e relativa do óleo.
Introdução
O sistema utilizado neste experimento é mostrado na figura 2.
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Ao realizar uma pressão de sucção (P) na seringa presa na parte superior do tubo em U os dois
fluidos subirão alturas diferentes. O equacionamento no qual se embasa esse experimento é
relativo ao princípio dos vasos comunicantes e é mostrado abaixo.
𝜌1 ∗ 𝑔 ∗ ℎ1 = 𝜌2 ∗ 𝑔 ∗ ℎ2
𝜌1 ∗ ℎ1 = 𝜌2 ∗ ℎ2
𝜌1 ℎ2
= (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 6)
𝜌2 ℎ1
Nos vasos comunicantes, os fluidos se distribuem de forma que as alturas das colunas líquidas
sejam inversamente proporcionais às respectivas densidades.
Sendo assim espera-se que o fluido que tenha maior altura (o que subir mais) tenha a menor
densidade absoluta e consequentemente seja o mais leve.
• Água
• Óleo
• Béquer
• Seringa
• Tubo em Y
• Suporte
• Régua
Procedimentos
Com o sistema montado conforme mostra a figura 2, os capilares foram inseridos nos béqueres
e foi puxado levemente o êmbolo da seringa. Os dois fluidos tiveram uma variação na sua altura
e estas foram medidas com o auxílio de uma régua e seus valores foram anotados.
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Resultados e discussão
Nesse experimento dois fluidos foram usados. O fluido 1 é a água e o fluido 2 é um óleo. A
temperatura considerada foi a mesma do experimento anterior, 17,6oC.
Utilizando a literatura e os valores obtidos com a medição feita com régua tem-se a tabela 4.
Conclusão
Conclui-se que o fluido de menor densidade foi o que teve a maior altura, assim como era
esperado pelo equacionamento. Sendo assim o óleo é mais leve que a água, como visto
fisicamente ao colocar os dois em contato direto. Foi provado que esse método foi
experimentalmente eficiente para a determinação da massa específica de um fluido.
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Parte 3: Tubo em U
Resumo
A manometria é um método de medição de pressão em fluidos. Existem diversos manômetros
capazes de realizar tal função, mas dentre eles um se destaca para o presente relatório: o
manômetro de tubo em U. Esse tipo de manômetro é simples e não necessita de calibração, ele
consiste de um tubo de vidro que contêm dois ou mais líquidos. Nesse experimento com o tubo
em U, realizado no dia 15 de agosto de 2018, é possível determinar a densidade de um fluido
(óleo) caso se conheça a pressão, ou a pressão realizada pela seringa caso se conheça a
densidade de todos os fluidos. Ambas as opções foram feitas nesse experimento e com a ajuda
do embasamento teórico de que em um mesmo ponto em uma linha horizontal a pressão não
varia e equacionamentos, pode-se assim realizar os objetivos da prática.
Objetivos
Determinar a massa específica do óleo desconhecido.
Introdução
A variação de pressão em um fluido em repouso é descrita pela equação 7.
𝑑𝑃
= −𝜌 ∗ 𝑔 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 7)
𝑑𝑧
Como estamos lidando com líquidos, temos um fluido incompressível logo 𝜌 é constante.
Consideramos também que a gravidade (g) não varia muito ao longo desse eixo por isso a
consideraremos constante também.
Para determinar a variação de pressão entre dois pontos, devemos integrar e aplicar condições
de contorno apropriadas. Observando a figura 3, se a pressão no nível de referência (superfície)
z0 for P0, então a pressão P no nível z é encontrada por:
𝑃 𝑧
∫ 𝑑𝑃 = −𝜌 ∗ 𝑔 ∫ 𝑑𝑧 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 8)
𝑃0 𝑧0
𝑃 − 𝑃0 = −𝜌 ∗ 𝑔(𝑧 − 𝑧0)(𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 9)
Considerando que z0-z é igual a altura h e substituindo, a pressão em um ponto de interesse
será dada por:
𝑃 = 𝜌 ∗ 𝑔 ∗ ℎ + 𝑃0 (equação 10)
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Figura 3: Demonstração dos pontos de referência
• Água
• Óleo
• Mercúrio
• Manômetro de tubo em U
• Régua
• Seringa
Procedimentos
Primeira parte – determinação da massa específica do óleo
Com o tubo em U com seus orifícios abertos para a atmosfera foram medidas, com o auxílio de
uma régua, as alturas do mercúrio, da água 1, da água 2 e do óleo. Seus valores foram anotados
para posterior análise. Como mostra a figura 4.
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Segunda parte- determinação da pressão
No lado 1 do tubo em U foi colocada uma seringa a qual puxou-se cuidadosamente o êmbolo
aplicando assim uma pequena pressão de sucção ao sistema, com isso ouve um aumento da
altura do mercúrio. A nova altura do mercúrio foi medida com a régua e anotada para posterior
análise. Conforme a figura 5.
Resultados e discussão
Primeira parte - determinação da massa específica do óleo
Nesta primeira etapa o tubo está sem a seringa, logo está aberto para a pressão atmosférica
sendo assim P0 vai ser a Patm.
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𝜌𝑜 ∗ ℎ𝑜 + 𝜌𝑎 ∗ ℎ𝑎2 + 𝜌𝑚 ∗ ℎ𝑚 = 𝜌𝑎 ∗ ℎ𝑎1
𝜌𝑎 ∗ (ℎ𝑎1 − ℎ𝑎2) − 𝜌𝑚 ∗ ℎ𝑚
𝜌𝑜 = (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 13)
ℎ𝑜
Tendo os valores medidos organizados na tabela 5 (com valora já convertidos de cm para m).
Neste momento colocamos uma seringa do lado 1 e fazemos uma pressão de sucção ou de vácuo
com a mesma sobre o sistema. Considerando que somente ocorre mudança na altura do
mercúrio a nova tabela 6 fica organizada da seguinte forma.
Considerando os pontos 1 e 2 mostrados na figura 5 temos que suas respectivas pressões são:
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Pelo princípio de não variação de pressão no eixo horizontal temos:
Conclusão
Conclui-se que a partir de uma dedução teórica baseada em considerações feitas encima de
fenômenos físicos conseguiu-se junto ao experimento determinar a massa específica do óleo
que estava dentro do tubo em U e a pressão exercida pela seringa. O manômetro em U se
mostrou muito eficiente para medições de pressão em baixa escala, podendo assim ser usado
em diversos outros experimentos com essa finalidade.
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Parte 4: Esvaziamento de tanque cilíndrico
Resumo
Para entender os fenômenos associados aos movimentos dos fluidos é necessário considerar as
leis fundamentais que modelam o movimento das partículas fluidas. Duas equações muito
importantes para análise desses movimentos são a equação de Bernoulli e o balanço integral de
massa que gerará a equação da continuidade. Ambas as equações são amplamente utilizadas na
engenharia química e ajudam a descobrir o tempo de escoamento, a vazão e a velocidade em
que um volume de fluido que escoa em um recipiente. Baseado na teoria e nas equações, neste
experimento realizado no dia 29 de agosto de 2018, podemos achar tempos teóricos de
escoamento e encontrar uma relação deste com o tempo experimental, além disso acharam-se
também valores de tempo para as alturas de marcação que serão usadas para achar as
velocidades de escoamento e as vazões. As análises foram feitas em triplicata e os resultados
podem ser melhor analisados em gráficos, que nos levarão a conclusão de que a teoria está de
acordo com a prática.
Objetivos
Comparar o tempo total de escoamento teórico com o tempo total de escoamento
experimental.
Introdução
Nós podemos aplicar a equação de Bernoulli entre dois pontos (1 e 2), se o escoamento puder
ser modelado como invíscido, incompressível e se o regime for permanente. Assim temos a
equação 17.
𝑃1 𝑉12 𝑃2 𝑉22
+ + 𝑔 ∗ ℎ1 = + + 𝑔 ∗ ℎ2 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 17)
𝜌 2 𝜌 2
A figura 6 representa uma das aplicações da equação de Bernoulli: escoamento de água em
um tanque cilíndrico.
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Sendo assim considerando a situação acima temos que V1=0 ( pois a velocidade na superfície do
tanque não varia consideravelmente), 𝜌 é constante já que se trata de um fluido incompressível
(água), h2= 0 , e que sendo o topo do tanque e a saída do escoamento abertos para a atmosfera,
temos que P1=P2=Patm.
Logo a equação 17 com as devidas considerações se torna a equação 18, onde é possível
descobrir a velocidade do escoamento a partir de sua altura.
𝑉22
𝑔 ∗ ℎ1 =
2
𝑉2 = 2√2 ∗ 𝑔 ∗ ℎ1 (equação 18)
𝜕
∫ 𝜌𝑑𝑉 + ∫ 𝜌 ∗ 𝑣 → ∗ 𝑛→ 𝑑𝐴 = 0 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 19)
𝜕𝑡 𝑉𝐶 𝑆𝐶
𝑉2 ∗ 𝐴2 − 𝑉1 ∗ 𝐴1 = 0
𝑉2 ∗ 𝐴2 = 𝑉1 ∗ 𝐴1 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 20)
Considerando a equação 21:
𝑑ℎ
𝑉1 = (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 21)
𝑑𝑡
𝜋 ∗ 𝐷2
𝐴1 =
4
𝜋 ∗ 𝑑2
𝐴2 =
4
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Substituindo:
𝑑ℎ 𝜋 ∗ 𝐷 2 𝜋 ∗ 𝑑2 2
∗( )=( ) ∗ √2 ∗ 𝑔 ∗ ℎ1
𝑑𝑡 4 4
Utilizando o método de separação de variáveis.:
𝑑ℎ
∗ 𝐷 2 = 𝑑2 ∗ 2√2 ∗ 𝑔 ∗ ℎ1
𝑑𝑡
𝑑ℎ 𝑑2 2
=( ∗ √2 ∗ 𝑔 ) 𝑑𝑡
2
√ℎ 𝐷2
Agora, como a altura varia de 0 a h e o tempo de 0 a t, esta equação pode ser integrada,
resultando na equação 22:
ℎ2 2 𝑑2 𝑡
∫0 √ℎ 𝑑ℎ = (𝐷2 ∗ √2 ∗ 𝑔 ) ∫0 𝑑𝑡
2 𝑑2 2
2 ∗ √ℎ = ( ∗ √2 ∗ 𝑔 ) ∗ 𝑡
𝐷2
𝐷 2 ∗ 2√2 ∗ 𝑔 ∗ ℎ
𝑡= (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 22)
(𝑑2 ∗ 𝑔)
Logo o tempo de escoamento teórico pode ser achado pela equação 22 acima, sendo g igual a
gravidade de 9,81m/s2.
• Água
Procedimentos
Inicialmente com a proveta adaptada e com a torneira fechada foi colocada água até o risco
superior. Após isso abriu-se a torneira em 1/4 e o escoamento começou a acontecer, com isso
o cronômetro foi disparado e de acordo com a passagem do nível de água pelas marcações os
tempos foram anotados até que se chegasse a linha de esvaziamento total do recipiente. Esse
procedimento foi feito em triplicata.
No segundo momento desse experimento a proveta foi completamente cheia até o risco
superior. Novamente a torneira foi aberta em 1/4 e o cronômetro foi disparado, o tempo total
de descarga da proveta foi anotado. Esse procedimento foi feito em triplicata.
A altura das marcações e a altura total, foram medidos com o auxílio da régua. O diâmetro do
bocal e da proveta foram medidos com o paquímetro e com a régua respectivamente, e seus
valores foram anotados.
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Quais os procedimentos/atividades que executei durante a prática? Enchi
o recipiente com água quando foi solicitado.
Resultados e discussão
Da primeira parte do experimento temos a tabela 7.
Altura (cm) Tempo 1 (s) Tempo 2 (s) Tempo 3 (s) Tempo médio
31,5 15,72 15,44 17,39 16,18
28 32,99 31,66 36,81 33,82
24,5 49,75 47,03 55,35 50,71
21 67,05 63,06 74,72 68,28
17,5 85,56 80 95,32 86,96
14 105,35 98,01 116,72 106,69
10,5 126,54 117,59 141,54 128,56
7 149,96 138,71 166,41 151,69
3,5 174,59 161,66 195,37 177,21
0 204,65 187,25 227,95 206,62
Fonte: própria autora
É visto que pelo valor de R2 de 0,9918 ser próximo de 1, existe relação linear entre a altura e o
tempo. Sendo que com o passar o tempo a altura tende a diminuir pois está ocorrendo perda
de massa e de volume do tanque.
Para saber a vazão experimental em cada altura e tempo se usa a equação 23.
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
𝑄= (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 23)
𝑡
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Os diâmetros medidos foram:
𝜋∗𝑑 2
𝐴2 = 4
= 0,0000384845 m2
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Como a vazão depende da altura e a altura diminui com o tempo pode-se ver que a vazão diminui
com a diminuição da altura e que a vazão diminui com o passar o tempo.
Ao observar o gráfico vemos que a velocidade diminui com o passar do tempo pois a velocidade
pode ser dada como Velocidade= vazão/área, sendo assim com a diminuição da vazão e
mantendo-se a área constante a velocidade tende a diminuir.
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A coluna de líquido diminui dentro do tanque e consequentemente a pressão que está sendo
realizada sobre o ponto de saída também diminui. Podemos acompanhar a variação de pressão
através da equação 26.
𝑃 = 𝜌 ∗ 𝑔 ∗ ℎ + 𝑃𝑎𝑡𝑚
Utilizamos a pressão atmosférica pois o recipiente está aberto pra atmosfera, logo Patm
manométrica é 0 e considerando um 𝜌 da água de 1000kg/m3 e uma g de 9,81 m/s2.
• t1= 197s
• t2=194s
• t3=219s
Fazendo uma média obtemos que o tempo total de esvaziamento experimental é de 203,33s. A
altura total medida foi de 33,5 cm ou 0,335m.
O tempo teórico de esvaziamento é dado pela equação 22, caso a torneira estivesse
completamente aberta, já que ela estava somente um quarto aberta multiplicaremos o valor o
tempo por 4. Substituindo os valores de D, d, htotal, g temos:
𝐷 2 ∗ 2√2∗𝑔∗ℎ
𝑡 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = 4 ∗ ( (𝑑 2 ∗𝑔)
) = 172,89s
21
|172,89−203,33|
𝐸𝑟𝑟𝑜(%) = *100 = 17,66%
172,89
Conclusão
A partir do experimento realizado pôde-se determinar o tempo de esvaziamento de um tanque
cilíndrico, a vazão, a velocidade, e a pressão em relação as alturas marcadas. Foi constatado que
o tempo de esvaziamento teórico é 17,66% menor que o tempo de esvaziamento experimental,
isso pode ser devido a uma imprecisão na leitura e coleta dos valores de tempo e altura. Porém
podemos concluir que a aplicação da lei de Bernoulli em tanques cilíndricos teve seu efeito
confirmado e que esse experimento é válido de estudo quando se pretende aprender sobre este
determinado fundamento teórico.
Referências bibliográficas
BIRD, R. Byron; STEWART, Warren E.; LIGHTFOOT, Edwin N. Fenômenos de Transportes.2 ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2004.
FOX, R. W., MCDONALD, A. T., PRITCHARD, P. J., Introdução à mecânica dos fluidos. 6. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2006.
MUNSON, B, R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H.; Fundamentos da mecânica dos fluidos; 1 ed; São
Paulo, Editora Edgard Blucher; 2004.
PERRY, R. H.; Green, D. W.; Perry’s Chemical Engineers’ Handbook. 7Ed, 1997.
ÇENGEL, Y. A.; CIMBALA, J. M.; Mecânica dos fluidos – fundamentos e aplicações, 3 ed; Amgh
editora; 2015.
Sites de referências
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em 06 de setembro de 2018.
http://www.escoladavida.eng.br/mecfluquimica/aulasfei/desenho%20do%20tanque.pdf.
Acessado em 06 de setembro de 2018.
http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/produtos/ficha_completa1.asp?consulta=%D3LEO%20D
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http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_TN_STP_135_855_18349.pdf. Acessado em
06 de setembro de 2018.
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