Вы находитесь на странице: 1из 43

Carboxiterapia

A carboxiterapia é uma técnica que consiste na aplicação injetável, de


gás carbônico medicinal, nos tecidos cutâneos e subcutâneos,
promovendo efeitos fisiológicos.
História
• Idade média – 1951- França:
– Banhos água carbonada;
– Piscinas naturais de água termal;
– Insuficiência venosa – flebopatias;
– Úlceras dos membros inferiores;
– Psoríase;
– Tratamento da Doença chamada Fogo de Santo Antônio.
Carboxiterapia

• CO2
• gás atóxico;
• não embólico;
• não inflamável; Apolar
• presente no organismo como
intermediário metabólico.

Corpo em repouso = 100 mL/min de CO2


Exercício físico = ↑ 10 x
Carboxiterapia

• Administração Intradérmica ou subdérmica de anidro


carbônico medicinal (CO2 puro) para fins terapêuticos.

• Vantagens:
– Segurança;
– Eficácia;
– Baixo custo operacional;
– Fácil aplicação.
Características
• Dióxido de carbono medicinal padrão USP (United
StatesPharmacopy) – Grau de pureza (rótulo)

• Principais características:
– Inodoro;
– Gás liquefeito;
– Não inflamável;
– Atóxico;
– Pureza mínima de 99,99%;
– Sinônimo: Gás carbônico.
Carboxiterapia

Apolar

Fácil difusão entre os


meios hidrofóbicos

Lipídeos de reserva e
membranas

CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ H+ + H2Co3


↑[H+] = ↓ pH → Resposta Inflamatória
Transporte de O2
• HEMOGLOBINA E CO2 (Transporte)
Existem dois tipos de mecanismos que levam o oxigênio aos
tecidos e retiram o CO2 das células do organismo:

1) Sistema circulatório (macro e microcirculação);


2) Moléculas transportadoras, que incorporam o oxigênio e
o conduzem aos diferentes locais de trocas: Hemoglobina e
Mioglobina;

– Mioglobina – Transporta o O2 diretamente para a mitocôndria dos


músculos
– Hemoglobina – Leva o O2 para os demais tecidos e órgãos do
organismo, a hemoglobina contida nas hemácias, além de transportar o
oxigênio, também participa ativamente do transporte do CO2 e dos íons
de hidrogênio, através da corrente sanguínea.
Transporte de CO2
• O Dióxido de Carbono se difunde das células teciduais para o
sangue ou fluidos do meio interno, sob a forma de molécula
dissolvida;

• Se difunde nos Capilares, sob a forma de bicarbonato (pequena


quantidade 7%), pois a membrana celular é pouco permeável aos
íons bicarbonato;

• Nas hemácias, desencadeando várias reações químicas e


formando vários diferentes compostos, que são transportados pela
hemácia paraos pulmões;

• A reação do CO2 com a água da hemácia, sob a forma de anidrase


carbônica, dá origem ao ácido carbônico que por dissociação
espontânea transforma-se em íons de bicarbonato e de hidrogênio.
Anidrase carbônica
• O dióxido de carbono é transportado pela corrente sanguínea
em diversas formas:

– Na sua grande maioria como molécula livre dissolvida interagindo com


a água na forma de ácido carbônico;
– Combinado com a hemoglobina;
– Acoplado a proteínas plasmáticas.

• Na hemácia, a ação catalizadora da anidrase carbônica


acelera a velocidadeda reação do CO2 com a água em cerca
de 5000 vezes, formando grandes quantidades de ácido
carbônico e como consequência, de hidrogênio iônico em
frações de segundo = Aumento da acidez intracelular.
Alteração do pH

• Essa alteração do Ph vai promover a correção dos acúmulos


de gordura localizada e melhorar o contorno corporal.

• A alteração do Ph estimula a fibrinogênese e a


neovascularização da derme, restabelecendo a elasticidade e
a resistência da pele.
Efeitos Fisiológicos
Infusão de CO2

Angiogenese
↑[CO2] = ↓ pH Inflamação
Fibrogênese

Alargamento dos
poros de
membrana
Celular ↑permeabilidade

Vascular Vasodilatação
Efeito Bohr
• A afinidade da hemoglobina pelo oxigênio depende do pH do meio, a
acidez estimula a liberação de oxigênio diminuindo assim esta afinidade.
Além disso, o aumento da concentração de dióxido de carbono (CO2) no
meio também abaixa a afinidade por oxigênio. A presença de níveis mais
altos de CO2 nos capilares de tecidos em metabolismo ativo promove a
liberação de O2 da hemoglobina, o efeito recíproco ocorre nos capilares
dos alvéolos do pulmão, a alta concentração de O2 libera CO2 e H+ da
hemoglobina. Essas relações são conhecidas como efeito Bohr.

• Há um aumento significativo da concentração de oxigênio (O2) local após a


infusão subcutânea de CO2, consequentemente há um aumento da
pressão parcial de O2.

• Ocorre diminuição da afinidade da hemoglobina pelo O2 na presença de


gás carbônico disponibilizando mais oxigênio às células, o que favoreceria
o metabolismo dos tecidos da região tratada (potencialização do efeito
Bohr).
CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ H+ + H2Co3
↑[H+] = ↓ pH → Resposta Inflamatória

↑[acetilcolina]
SNP Estimula beta receptores

Contorno Corporal

CO2 + oxi-hemoglobina = Carboxi-hemoglobina + O2

Cristian Bohr
↑ temperatura
http://www.rbcp.org.br/export-pdf/489/24-03-02.pdf.
A infusão de CO2 estimula
alguns mediadores químicos:
Mastócitos Histamina Receptores H1 e H2:
-Permeação Vascular
-Vasodilatação
Plaquetas Serotonina -Ativa a óxido nítrico
sintetase (estimulando as
células endoteliais a
produzir óxido nítrico).
Bradicinina -Vasodilatação
Canais de Ca++ Prostaglandinas -Vasodilatação
+ -Lise de adipócitos
Proteínas G -Reestruturação de fibras
(melhor qualidade de
contornos)
Catecolaminas -Vasodilatação
-Ativação da lipase no
tecido adiposo.
Carbolipólise
• Adipócito recebe os ácidos graxos que foram acondicionados
emquilomícrons.

• Estes quilomícrons entram na circulação venosa e são eliminados


na periferiapela hidrólise do triacilglicerol catalisado pela enzima
lipoproteína lípase.

• A hidrólise do triacilglicerol armazenado é ativada pelos hormônios


lipolíticos(Adrenalina e Noradrenalina) que por sua vez ativam a
Adenil-ciclase, paraformar AMP cíclico (AMPc) que irá ativar a
lípase-hormônio-sensível na hidrólise do triacilglicerol para então
liberar ácidos graxos livres e glicerol do adipócito e caírem na
circulação capilar.
Carbolipólise

• Baseando-se nesta fisiologia, Legrand et al28 relataram que o


aumento do AMPc por meio da ação do CO2, ativando a
Adenilciclase, resulta numa ação lítica sobre o tecido adiposo.

• Através de dados obtidos experimentalmente em um amplo estudo,


Brandi et al 29 demonstraram aumento da perfusão tecidual,
aumento da pressão parcial de oxigênio e redução da
circunferência das áreas tratadas.
Estímulo de Colágeno
Após a ação mecânica ocorrida na carboxiterapia, provocada pelo
“trauma” da agulha e pela introdução do gás, há a produção de um
processo inflamatório e conseqüente migração de fibroblastos para
a região da agressão e sua posterior proliferação estimulando a
síntese de colágeno e de outras moléculas do tecido conjuntivo.

Estudo histológico com a Carboxiterapia comprovou um aumento da


espessura da derme, evidenciando estímulo à neocolagenase.
“Em estudo piloto com ratos jovens (3 meses) e ratos mais velhos
(14 meses), realizou-se biópsia da pele antes e após a injeção
subcutânea e intradérmica de gás carbônico. Verificou-se que de
fato, após a injeção do gás carbônico, o arranjo das fibras de
colágeno dos ratos mais velhos era similar ao dos ratos mais
jovens.”
Lipodistrofia Ginóide
• O gás carbônico no tecido subcutâneo atua na microcirculação e
está ligado a ação lipolítica oxidativa.

• Um tecido celulítico que apresenta uma alteração bioquímica do


interstício (aumento da viscosidade), estase vênulo-capilar, com
hipo-oxigenação, até um estágio de fibrose cicatricial, atrófica,
irreversível.

• Por melhorar a microcirculação arterial da pele e subcutâneo, por


aumentar a perfusão tecidual e a pressão parcial de oxigênio (PO2),
a carboxiterapia é indicada para o tratamento da lipodistrofia
ginóide, tratando principalmente o tecido celular subcutâneo que se
encontra congestionado por retenção de líquido e toxinas não
eliminadas por comprometimento da microcirculação periférica.
Administração do CO2
• Profunda ou subcutânea:

– Dermarcar o paciente (se necessário)


– Antissepsia com álcool 70º ou clorexidina alcoólica
– Profundidade = ângulo 90º/45º
– Volume por ponto = 30 a 150ml
– Velocidade = 30 a 150ml
– Distância entre os pontos = média de 10 cm
– Intervalo de sessões = 1 ou 2 vezes por semana
– Quantidade de sessões = 6 a 12 sessões (avaliação dependente)
Administração do CO2
• Superficial ou Intradérmica:
– Demarcação
– Antissepsia
– Profundidade = bisel da agulha 10 a 15º
– Volume = 2 a 4 ml (até formar uma pápula esbranquiçada
na pele)
– Fluxo do gás = modo livre
– Distância = 1 a 2 cm
– Intervalo = 7 a 15 dias
– Número de sessões = 6 a 12
Materiais

•Algodão
•Luvas
•Álcool 70%
•Agulha 30G
• Equipo

OBS.: Lembrar de calibrar


o aparelho.
Protocolo de Aplicação
• Facial:
– Flacidez
– Olheiras
– Papada

Fluxo: 80-120 ml/min


Quantidade:
Frequência: 1 sessão /15 dias
Protocolo de Aplicação

• Corporal:

Gordura Localizada/
Celulite: Flacidez/Estrias:
Fluxo: 80-120 ml/min Fluxo: 80-120 ml/min
Quantidade: 1-1,5 L Quantidade: 1 L
Frequência: 2 sessão /semanas Frequência: 1 sessão / 15dias
Protocolo de Aplicação
• Capilar:
Fluxo: 80 ml/min
Quantidade:
Frequência: 1 sessão
/semana
Contraindicações

• Insuficiências:
• Respiratória;
• Renal;
• Cardíaca congestiva;
• Hepática crônica.

• Anemia;
• Inibidores da anidrase carbônica (Ex. Acetazolamida);
• Problemas de coagulação;
• Gestação e Lactação.
Efeitos Colaterais
• Geralmente os efeitos colaterais são de facilmente resolvidos;

• Pequenas equimoses;

• Edema e eritema persistente, principalmente na região


palpebral.
Referências Bibliográficas:

1. Carvalho, ACO, Viana, PC, Erazo, P. Carboxiterapia – Nova Proposta para


Rejuvenescimento Cutâneo. In

2. Goldman, MP, Bacci, PA, Leibashoff, G, Hexsel, D, Angelini, F.


Carboxytherapy. In: Goldman et al. Cellulite –
3. Worthington, A, Lopez, JC. Carboxiterapia – Utilização do CO2 para Fins
Estéticos. In: Yamaguchi C. II Annual Meeting of Aesthethic Procedures. São
Paulo: Santos, 2006:567-71

4. Guyton et al. Tratado de Fisologia Médica, Rio de Janeiro, Guanabara


Koogan, 2002.
5. Apostila – Carboxiterapia – ARES (IBRAMED)

Вам также может понравиться