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13/09/17→ Prática
14/09/17→ Teórica
Para se fazer a cadeira tem de se ter 70% de presença nas aulas práticas e 70% de presença nas aulas
teóricas.
Frequências: apenas 1, feita pelo professor das teóricas. Gosta de respostas diretas e completas, com
enquadramento.
Nas aulas práticas será feita um resumo da matéria, e será efetuado casos práticos. Pode-se tirar
notas no código. Na próxima aula (Quarta-Feira) o professor não vem dar aula.
Direito do trabalho divide-se em: (ramo de direito privado, as partes não estão rigorosamente em pé
de igualdade, porque o trabalhador esta sempre em ramo inferior em relação ao empregador).
1. Os direitos e os deveres individuais dos trabalhadores e dos empregadores, tendo sempre como
objetivo reduzir a desigualdade originária entre as partes;
2. Direitos e deveres coletivos (direito a greve, sindicatos, negociação coletiva…), para permitir
uma situação mais próxima com a igualdade entre as partes.
20/09/17→ Prática
Faltou.
21/09/17→ Teórica
Subordiação jurídica→ há uma relação jurídica. Ex.: um cirurgião pode ter subordinação
jurídica mas não técnica porque no momento da cirurgia pode tomar as próprias decisões.
Subordinação técnica
Subordinação económica→ na maior parte dos casos, o trabalhador só conta com esse
pagamento (sujeição jurídica+ sujeição económica), ou seja, é a dependente
economicamente.
2. Regulamento→ Vigora diretamente em cada Estado Membro ao lado das leis Nacionais.
3. Usos→ Prática habitual que tem no campo laboral uma relevância autónoma. É um fator de
regulamentação das estipulações.
04/10/17→ Prática
Fontes do
Direito de
Trabalho
Internas Externas
Fontes Internas
No plano nacional, encontramos, desde logo, os Princípios de carácter constitucional (direito ao
trabalho, a trabalho igual salário igual, nomeadamente), um conjunto variado de diplomas legais –
Leis (provenientes da AR), Decretos-lei (Governo) e Decretos Regulamentares -, as normas de
regulamentação do trabalho emitidas pelo Ministério do Trabalho - Portarias de regulamentação e de
extensão. Ainda neste âmbito, há a realçar a importância assumida pelas normas jurídicas resultantes
de um processo de negociações entre os representantes dos trabalhadores e das associações
patronais ou das empresas, e que constam das chamadas Convenções Coletivas de trabalho. Ou
seja, na categoria de fontes internas comuns: a Constituição, a lei e a legislação laboral em particular,
o costume, os usos, e ainda, como fonte mediata, a jurisprudência laboral e a doutrina.
CRP A Constituição da República Portuguesa apresenta dois tipos de normas:
Normas Programáticas: Manifesto de intenção, mas por si não vale; Depende do contexto e
conjuntura. Não posso arguir perante o Estado a realização desta norma; o legislador acha
que é justo.
Normas Percetivas: Norma que vale por si própria, independentemente da vontade do
legislador naquele momento. Ex: ninguém pode ser despedido sem justa causa
Quando falamos de direitos fundamentais/ Direitos dos trabalhadores, devemos sempre
mencionar o artigo 18.º da CRP, n. º1 vincula o Estado e o empregador, que é privado.
Usos laborais que são vinculantes por si mesmos ou em função das características que certas
práticas assumem. A repetição, a uniformidade e a continuidade dessas práticas, aliadas à sua
licitude e à razoabilidade da expectativa de que se mantenham, transformam-nas em padrões de
comportamento exigíveis. O caráter vinculante destas práticas é-lhes intrínseco, e pode ser, ou não,
explicitamente reconhecido pela lei. Parece ser este o alvo principal de menção constante do art. 1. °
CT”. O autor conclui dizendo que “em qualquer destas configurações, os usos laborais são, (...) factos
reguladores ou conformadores das relações de trabalho em certos âmbitos, e muito particularmente
no da empresa concreta, sem, verdadeiramente, assumirem a natureza de 'fontes intencionais' deste
ramo do Direito”. Os usos laborais, devido à sua particular relevância, foi incluído no elenco de fontes
específicas autônomas – art. 1.° do CT; não obstante se tratar de uma fonte comum – art. 3.°, CC.
Nestes termos, o CT confere aos usos laborais (tanto os empresariais como os do setor) a
possibilidade de conformarem o contrato de trabalho. Agora pela letra da lei aparentam ter função
normativa, promovidos até a regras imperativas, aparentemente nos mesmos termos (“assim como”)
que os IRCT's. Em que circunstâncias?
Quando não são contrários à boa-fé e aos bons costumes;
Se houver uma lei que contraria um uso laboral, o uso não é fonte de direito. O uso só
pode ser fonte de direito se houver uma utilização reiterada que leve a uma expectativa
jurídica. Ou seja, não pode ser contrário à lei, tem de ser reiterado e criar uma expectativa
jurídica.
Ex: Subsídio de férias e natal. Eram um uso, depois passaram a ser lei.
Fontes Externas
Para além destas normas de cariz nacional, o Direito de Trabalho tem ainda como fonte as normas
constantes das Convenções Internacionais da O.I.T (Organização Internacional do Trabalho), e as
normas comunitárias vigentes neste domínio. a) Na categoria das fontes internacionais temos: i) o
Direito Internacional (convenções da OIT, Declaração Universal dos Direitos do Homem, Convenção
Europeia dos Direitos do Homem, Carta Social Europeia, Pactos Internacionais sobre Direitos Civis e
sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais) e ii) o Direito Comunitário em matéria social.
É importante reter, relativamente às fontes externas, a diferença entre Regulamentos Comunitários
e Diretivas Comunitárias:
O regulamento tem caráter geral, é vinculativo em todos os seus elementos e diretamente
aplicável, devendo ser integralmente respeitado por todas as entidades às quais é aplicável
(particulares, Estados-Membros, instituições da União). É diretamente aplicável por todos os
Estados-Membros desde a sua entrada em vigor (na data por ele estabelecida ou, à falta
dela, no vigésimo dia que se segue à sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia)
sem que deva ser objeto de um ato nacional de transposição. O regulamento visa garantir a
aplicação uniforme do direito da União em todos os Estados-Membros. Simultaneamente,
torna não aplicáveis quaisquer normas nacionais que sejam incompatíveis com as
disposições materiais nele contidas.
A diretiva vincula os Estados-Membros destinatários (um, vários ou o conjunto dos mesmos)
quanto ao resultado a alcançar, mas deixa às instâncias nacionais a competência quanto à
forma e aos meios. O legislador nacional deve adotar um ato de transposição ou uma
«medida nacional de execução» para o direito interno, que adapte o direito nacional aos
objetivos fixados na diretiva. O cidadão só adquire direitos e obrigações depois de adotado o
ato de transposição. Os Estados-Membros dispõem, para a transposição, de uma margem de
manobra que lhes permite ter em conta as especificidades nacionais. A transposição deve
ser efetuada dentro do prazo fixado na diretiva. Em princípio, as diretivas não são
diretamente aplicáveis, mas o Tribunal de Justiça da União Europeia decidiu que
determinadas disposições podiam, a título excecional, produzir efeitos diretos num Estado-
Membro mesmo que este não tenha adotado um ato de transposição.
3) Havia um empregador que dava preferências a familiares de trabalhadores na sua empresa, mas este
ano escolher um método diferente de escolha.
Todo o mercado de trabalho assenta no principio da confiança.
A prática é reiterada? Sim.
Está escrito em algum sitio que o empregador pode/não pode contratar familiares? Não.
É contrario à boa fé e aos bons costumes? Não.
Existe aqui alguma expectativa jurídica criada pelos trabalhadores? Não, não é um requisito
obrigatório! Não é um uso laboral, ele pode mudar o critério. Quanto muito criaria uma
expectativa emocional aos familiares dos trabalhadores que eventualmente iriam trabalhar
naquela empresa.
4) No hotel Y os trabalhadores nunca marcaram férias entre maio e outubro (época alta). É assim há
mais de 15 anos, no entanto, no período restante podem marcar férias que entenderem. O
empregador tem uma expectativa jurídica de os ter ao serviço no momento em que mais fatura.
É uma prática reiterada? Sim.
É contraria à boa fé e aos bons costumes? Não.
Há uma expectativa jurídica? Há.
O regime das férias está descrito na lei? Sim. Ou seja, em termos académicos não contraria
a lei. Mas na prática, se tivermos em conta famílias/casais que tenham de partilhar as férias,
existe uma lei que permite as férias em conjunto.
7) As disposições das IRCT’s podem ser afastadas por disposições dispostas no contrato de trabalho?
Pode ser afastada desde que seja mais favorável para o trabalhador (princípio do favor
laboratis O princípio do tratamento mais favorável do trabalhador, enquanto forma de
determinar a norma concretamente aplicável, permite a escolha, de entre várias normas
aptas a regular uma relação laboral, daquela que fixe condições mais favoráveis ao
trabalhador, ainda que se trate de uma norma de hierarquia inferior) artigo 476.º.
Folha à parte
05/10/17→ Teórica
Feriado
11/10/17→ Prática
O direito do trabalho preocupa-se em saber quando é que estamos perante um contrato de trabalho e
um contrato de prestação de serviços.
Numa grande empresa, o administrador e o diretor são responsáveis pelo resultado mas
quem presta os meios são os trabalhadores-contrato de trabalho. Pelo contrário, numa firma
de limpeza porque as senhoras não podem ir lá quando quiserem- CPS.
O CT não é necessário ser escrito, pode ser verbal/expresso, ou seja, o contrato de trabalho
não requer forma especial, a não ser que a lei disponha em contrário e aí o contrato tem que
ser obrigatoriamente escrito.
Ex.: A, despede-se da empresa X porque a empresa Y aceitou o seu currículo, dando-
lhe o lugar a que se candidatou. Porém, alguns meses depois, a empresa Y diz a A
que já não o quer. Neste caso, estamos perante um Despedimento ilícito, porque ele
nunca prestou nenhum serviço naquela empresa, o que cria na esfera jurídica do
trabalhador o direito de ser indemnizado e na espera jurídica do empregador o dever
de o indemnizar→ art. 110.
Procura numa situação concreta os indícios que normalmente estão associados à existência
de subordinação jurídica ( não é uma operação matemática, depende do caso concreto).
INDÍCIOS INTERNOS:
Antunes Varela→ “Os contratos são o que são e não o que as partes dizem que são.”
Henrich Eward Haster→ Para qualificar juridicamente um negócio jurídico é decisivo não a
designação escolhida pelas partes, mas o conteúdo do negócio. Em caso de contradição entre
o conteúdo e o acordado, prevalece a execução efetiva.
Art 12→ Se forme cumpridos alguns dos pressupostos das alíneas, podemos presumir que
estamos perante um contrato de trabalho.
Nota! Num contrato de trabalho, tenho que ser eu a prestar aquele serviço, enquanto num
CPS posso trazer outra pessoa no meu lugar.
Caso prático I
3.
4. Tudo o que está nos comentários.
5. Estamos perante um CPS por causa do indício que mais relevante nos parece, que é o
intuito persone, porque ele tem que se fazer substituir.
12/10/17→ Teórica
Contrato de trabalho
artigo 11 CT
é a chave da aplicação do DT.
Aplica-se ao trabalho subordinado, dependente, pr conta de outrem.
O que conta é a atividade.
Tanto o CT como o CPS são contratos nominados, ou seja, são contratos designados na lei.
Subordinação jurídica
HETEROORGANIZAÇÃO→ não é o trabalhador que organiza o seu trabalho;
o trabalhador exerce a sua atividade num contexto em que está submetido à autoridade da
outra parte.
Tem que haver estiplução de um horário e de uma organização.
18/10/17→ Prática
19/10/17→ Teórica