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Experiência de Griffith
Os trabalhos realizados pelo bacteriologista
Frederick Griffith, em 1928, abriram caminho
a um conjunto de trabalhos experimentais que
permitiram identificar o material genético.
Frederick Griffith
DNA e síntese proteica 5
Experiência de Griffith
• Os resultados destas experiências mostram que a
variedade de bactérias tipo S é patogénica para estes
animais e a variedade tipo R não é patogénica. As
bactérias tipo S mortas pelo calor tornam-se inofensivas.
• Uma mistura de bactérias tipo S mortas pelo calor e de
bactérias tipo R vivas causa a morte dos ratos.
• Tudo leva a crer que teriam sido as bactérias não
patogénicas, que teriam adquirido a capacidade de se
tornarem patogénicas pelo desenvolvimento de uma
cápsula. Nesta conversão de um tipo de bactérias noutro,
conhecida como transformação, intervém uma substância
química – “PRINCÍPIO TRANSFORMANTE”.
DNA e síntese proteica 7
Experiência de Griffith
Surgiu, entretanto, a ideia de que existiria nas células
capsuladas um “princípio transformante” que, ao libertar-se
pelo aquecimento, penetrava nas células não virulentas,
transformando-as em virulentas (transformava um tipo de
bactérias noutro tipo).
Qual é a natureza química desta substância?
DNA e síntese proteica 8
Resolver pág. as 15 e 16
Oswald Avery
DNA e síntese proteica 9
Ácidos nucleicos
• São as principais moléculas envolvidas em processos de controlo
celular. Contêm a informação genética; intervêm na síntese de
proteínas; são o suporte universal da informação hereditária;
• Existem dois tipos de ácidos nucleicos:
• ADN ou DNA – Ácido Desoxirribonucleico;
• RNA – Ácido Ribonucleico.
Tipos de pentoses:
• DNA – a desoxirribose é uma pentose
• RNA – a ribose é uma pentose
DNA e síntese proteica 17
Estrutura:
• DNA - duas cadeias polinucleotídicas,
enroladas em hélice (dupla hélice);
• RNA - em regra, uma cadeia polinucleotídica
simples.
DNA e síntese proteica 20
Ácidos nucleicos
A unidade estrutural é o
NUCLEÓTIDO, formando cadeias
polinucleotídicas que se unem
essencialmente por reações de
CONDENSAÇÃO (ligações
covalentes do tipo fosfodiéster).
Estrutura:
A base azotada liga-se ao carbono 1´ da pentose e o grupo fosfato
ao carbono 5´.
DNA e síntese proteica 22
Estrutura:
Os nucleótidos ligam-se entre si
por ligações covalentes do
tipo fosfodiéster, entre o grupo
hidroxilo do carbono 3´ e o
grupo fosfato do nucleótido
seguinte, formando-se assim, a
cadeia polinucleotídica.
DNA e síntese proteica 23
Ligação
covalente
do tipo
fosfodiéster
Pontes de hidrogénio
DNA e síntese proteica 27
Descoberta do DNA
• Foi apenas na década de 40 do século XX que o DNA foi
reconhecido como a molécula responsável por conter e
passar a informação genética.
• A molécula de DNA é invariável do ponto de vista
químico, seja qual for o tipo de célula ou de ser vivo.
DNA e síntese proteica 28
Descoberta do DNA
• A principal diferença no material genético entre procariontes e
eucariontes, reside na quantidade de material, organização e
localização.
• Nos procariontes, o DNA encontra-se no citoplasma como uma
molécula circular, não tendo, em regra, outros constituintes
associados. A esta molécula dá-se o nome de nucleóide.
Um pouco de História
da Biologia… Descoberta do DNA
Um pouco de História
da Biologia…
Estabeleceram a
Regra de Chargaff
A = T e C = G, pelo que:
(A+C) / (T+G) ≈ 1
Regra de Chargaff
DNA e síntese proteica 31
Um pouco de História
da Biologia… Ver pág. as 20 e 21
Um pouco de História
da Biologia…
Estrutura tridimensional do DNA
Em 1953 James
Wa t s o n e F r a n c i s
Crick propuseram um
modelo tridimensional
para a estrutura da
molécula de DNA.
Resolva a atividade
das páginas 21 e 22
DNA e síntese proteica 34
Molécula RNA
Grande parte dos processos biológicos que decorrem nos organismos
não podem ser totalmente compreendidos se não tivermos um
conhecimento detalhado do RNA. O RNA está cheio de surpresas. De
facto, os vários tipos de RNA constituem uma classe altamente
complexa de moléculas com uma vasta variedade de papéis ao nível
celular. Em 2006, dois prémios Nobel foram atribuídos a investigações
no campo do RNA. O Nobel da Química foi concedido a Kornberg no
estudo de fatores de transcrição do RNA e o Nobel da Medicina e
Fisiologia foi concedido a Fire e Mello na descoberta do RNA de
interferência.
DNA e síntese proteica 36
Composição do RNA
- Adenina
- Guanina
- Citosina
- Uracilo
DNA e síntese proteica 37
Estrutura do RNA
O RNA é constituído por uma cadeia polinucleotídica
simples, que, por vezes, se pode dobrar sobre si
própria quando se estabelecem ocasionalmente
pontes de hidrogénio entre as bases complementares.
37
DNA e síntese proteica 38
Molécula RNA
Existem vários tipos de RNA que são estruturalmente e funcionalmente
diferentes, destacando-se:
• mRNA (mensageiro): transporta a mensagem do DNA do núcleo para o citoplasma.
• tRNA (transferência): transporta os aminoácidos para junto dos ribossomas.
• rRNA (ribossómico): molécula larga e dobrada que, juntamente com algumas
proteínas, forma o ribossoma.
Replicação do DNA
DNA e síntese proteica 40
Replicação do DNA
Replicação do DNA
• Até Watson e Crick nada tinha sido proposto relativamente à
replicação da molécula da hereditariedade, isto é, relativamente ao
modo como se duplica o DNA antes da divisão celular.
• A partir do momento da descoberta do DNA tornou-se claro que antes
da divisão celular as células têm que duplicar o seu DNA
assegurando assim a conservação do património genético ao
longo das gerações.
• O DNA possui a capacidade de originar cópias de si mesmo, através
de um processo designado REPLICAÇÃO.
• Este processo assegura tanto a produção de células geneticamente
idênticas, como a passagem da informação genética ao longo das gerações,
em todos os organismos.
DNA e síntese proteica 42
Ver página 25
DNA e síntese proteica 43
Replicação semiconservativa
DNA e síntese proteica 44
Replicação do DNA
• A replicação inicía-se com a ação enzimática da HELICASE na molécula de DNA.
• Cada molécula fica com uma das cadeias originais, que serviram de molde –
REPLICAÇÃO SEMI-CONSERVATIVA.
DNA e síntese proteica 45
Replicação do DNA
DNA e síntese proteica 46
Replicação do DNA
DNA e síntese proteica 47
Replicação do DNA
O DNA é replicado com o auxílio de um Complexo de Replicação (DNA polimerase)
DNA e síntese proteica 48
Replicação do DNA
DNA e síntese proteica 49
Replicação do DNA
Experiência de Meselson e Stahl
Replicação do DNA
Experiência de Meselson e Stahl
DNA e síntese proteica 52
DNA e síntese proteica 53
Replicação do DNA
Experiência de Meselson e Stahl
• Na terceira geração (G3) aparecem 75% das moléculas de DNA com 14N
Replicação do DNA
Experiência de Meselson e Stahl
Ver página 29
DNA e síntese proteica 56
Replicação do DNA
Experiência de Meselson e Stahl
Código genético
• O DNA, além de produzir cópias de si mesmo, regula a atividade das
células através do controlo da produção de proteínas.
Código genético
Código genético
Corresponde ao dicionário que a célula utiliza para traduzir a linguagem
genética em linguagem proteica.
DNA e síntese proteica 63
O “dogma central” consegue explicar como é que um gene codifica uma proteína, mas
não conseque explicar como é que a célula “sabe” que gene expressar em
determinada altura.
DNA e síntese proteica 64
Código genético
A grande diversidade de proteínas existentes resulta do n.º
e da sequência dos aminoácidos que as constituem.
Como é que existindo 4 nucleótidos diferentes, era possível
que estes codificassem cerca de 20 aminoácidos distintos?
Que código é utilizado pelos genes?
DNA e síntese proteica 67
Código genético
DNA e síntese proteica 68
Código genético
• Os biólogos moleculares estabeleceram um código de correspondência
entre os 4 tipos de nucleótidos e os cerca de 20 aminoácidos existentes
nas diferentes proteínas.
Aminoácido
DNA e síntese proteica 69
Código genético
• Estabeleceu-se que para cada aminoácido é necessário uma
sequência de três nucleótidos consecutivos (tripleto) do
mRNA a que se dá o nome de codão.
• Três nucleótidos consecutivos do DNA constituem um
codogene - tripleto que possui a mensagem genética para a
síntese de um aminoácido.
Código genético
DNA e síntese proteica 72
Atividade
Experiências de Nirenberg e colaboradores
Atividade
Experiências de Nirenberg e colaboradores
Proposta de soluções
1. Em cada um dos casos, cada tripleto é constituído apenas por
um tipo de nucleótido. No primeiro caso, os tripletos são
constituídos por 3 uracilos. Nos restantes dois casos, por 3
adeninas e por 3 citosinas, respetivamente.
2. Os péptidos sintetizados a partir de mRNA poli-U são
formados, exclusivamente, por um tipo de aminoácidos –
fenilalanina. Por sua vez, quando o mRNA é poli-A, o
polipéptido é formado apenas por aminoácidos lisina. E no
caso de o mRNA ser poli-C, o péptido apresenta somente
aminoácidos prolina.
DNA e síntese proteica 75
Síntese de
proteínas
DNA e síntese proteica 76
Síntese proteica
• O DNA de uma célula eucariótica que está no núcleo, devido
as sua dimensões, não passa pelos poros da membrana
nuclear.
-Transcrição
Corresponde à cópia da informação do DNA para o RNA (a informação do DNA é
transcrita para mRNA, por complementaridade de bases).
-Tradução
Corresponde ao processo de transferência dessa informação para uma sequência
de aminoácidos de uma proteína específica.
Transcrição Tradução
DNA mRNA Polipéptido
(proteína)
DNA e síntese proteica 78
Transcrição
• Nos seres vivos, a primeira etapa da transferência da informação
genética corresponde à síntese de mRNA a partir de uma cadeia de
DNA que contém informação e que lhe serve de molde.
• Esta síntese faz-se na presença de um complexo enzimático chamado
RNA polimerase.
DNA e síntese proteica 79
Transcrição
• O mRNA é polimerizado exclusivamente no sentido
5’→3’ .
• As bases emparelham-se por complementaridade,
ocupando o uracilo o lugar da timina (U emparelha com
A).
DNA mRNA
DNA e síntese proteica 80
Transcrição
Cada gene (DNA) contêm informação para a síntese de uma proteína,
possuindo no início uma região que promove a síntese proteica
(promotor), que irá terminar no finalizador (região final do gene).
1.º ligação da RNA polimerase a locais específicos do DNA (promotor);
2.º despiralização do DNA;
3.º quebra das pontes de hidrogénio e separação das cadeias de DNA;
4.º ligação de nucleótidos livres formando uma cadeia complementar a
uma das cadeias do DNA, que funciona como molde, no sentido 5’ → 3 ́,
formando-se o mRNA/pré-mRNA, até encontrar a sequência finalizadora;
5.º libertação do pré-mRNA sintetizado;
6.º restabelecimento das pontes de hidrogénio e da estrutura do DNA.
DNA e síntese proteica 81
Transcrição
Local finalizador
Atividade
Transcrição
Tradução
• A tradução é um processo que ocorre no citoplasma, junto dos
ribossomas, e que corresponde à transformação da mensagem contida
no mRNA, na sequência de aminoácidos que constituem a cadeia
polipeptídica (da proteína).
• A tradução permite que a mensagem contida no mRNA seja
descodificada e utilizada para fabricar uma proteína.
• As proteínas são constituídas por aminoácidos (nos seres vivos, existem
20 aminoácidos diferentes), unidos por ligações peptídicas.
DNA e síntese proteica 89
Tradução
Na tradução há vários intervenientes:
• mRNA;
• Ribossomas (subunidade maior e menor);
• Aminoácidos;
• tRNA;
• Enzimas e moléculas
que transferem energia
para todo o sistema.
DNA e síntese proteica 90
Tradução
RNA transferência
• O tRNA funciona como intérprete entre a linguagem do mRNA e a
linguagem das proteínas. Apresentam uma cadeia de 75 a 80
ribonucleótidos.
• Cada tRNA tem numa
zona especial uma
sequência de 3
nucleótidos, o
anticodão, que é
complementar com
um dos codões do
mRNA.
DNA e síntese proteica 91
Tradução
RNA transferência
Na extremidade 3´ da molécula de
tRNA liga-se o respetivo
aminoácido – local aminoacil.
DNA e síntese proteica 92
Tradução
Ribossoma
• Constituído por 2 subunidades cuja constituição química são
proteínas e rRNA (RNA ribossómico).
• A tradução só tem início quando a subunidade menor do ribossoma
se liga à extremidade 5`do mRNA.
DNA e síntese proteica 93
Tradução
Ribossoma
• Local A – onde se liga o anticodão do tRNA, alinhando o
a.a. específico correspondente ao codão do mRNA
• Local P – local que permite a ligação de dois a.a.
transportados pelos tRNA por ligações peptídicas
• Local E – local que permite a saída do tRNA após
transferência do a.a.
DNA e síntese proteica 94
Etapas da Tradução
• Iniciação do processo.
Ver páginas 38 e 39
DNA e síntese proteica 95
Tradução
INICIAÇÃO:
Tradução
INICIAÇÃO:
Tradução
ALONGAMENTO:
Tradução
ALONGAMENTO:
DNA e síntese proteica 99
Tradução
ALONGAMENTO:
DNA e síntese proteica 100
Tradução
ALONGAMENTO:
Tradução
FINALIZAÇÃO:
Tradução
DNA e síntese proteica 104
DNA e síntese proteica 105
1. 1.1 D. 2. 2.1 V.
1.2 E. 2.2 F.
1.3 D. 2.3 F.
1.4 D. 2.4 V.
1.5 E. 2.5 V.
1.6 B. 3. D.
1.7 C. 4. 4.1 A – V; B – V; C – F; D – V; E – F; F – F.
1.8 B.