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De acordo com o IBGE, 23,9% dos brasileiros apresentam algum tipo de deficiência.
Além de ser uma ação humanitária e de valor social, o impacto das adequações de
acessibilidade na construção no orçamento da obra é mínimo.
Além disso, desde 2004, o artigo 18 do decreto n° 5.296 garante que as novas
edificações residenciais multifamiliares atendam às regras de acessibilidade na
construção em todas as áreas de uso comum, como salões de festas, portarias e
garagens. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) concluiu a atualização da
Norma Técnica de Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos
Urbanos (NBR 9050: 2015), que revisa a norma editada em 2004.
Vale salientar que acessibilidade na construção vai além da construção de rampas para
facilitar o acesso aos empreendimentos. Levando em consideração os preceitos
do Desenho Universal, criado por uma comissão em Washington nos EUA, no ano de
1963, voltados à eliminação de barreiras arquitetônicas, o grande objetivo é respeitar
as diferenças existentes entre todas as pessoas e garantir a acessibilidade a todos em
um ambiente.
Mesmo que uma construção acessível basicamente siga os mesmos critérios, algumas
diferenças precisam ser levadas em consideração para prédios e espaços construídos
para determinados fins, como escolas, residenciais e demais tipos de edifícios.
#1 Residenciais
Percurso acessível que una as edificações à via pública, aos serviços anexos de uso
comum e aos edifícios vizinhos;
Rampas ou equipamentos eletromecânicos para vencer os desníveis existentes nas
edificações;
Circulação nas áreas comuns com largura livre mínima recomendada de 1,50 m e
admissível mínima de 1,20 m e inclinação transversal máxima de 2% para pisos
internos e máxima de 3% para pisos externos;
Elevadores de passageiros em todas as edificações com mais de cinco andares,
recomendando-se no projeto a previsão de espaço para instalação de elevador nos
de altura inferior;
Cabine do elevador e respectiva porta de entrada acessíveis para pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida;
Prever vaga reservada para veículos conduzindo ou conduzidos por pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida nos estacionamentos;