Вы находитесь на странице: 1из 6

Determinação da Massa Molar de Metais pela Reação com Ácido.

Introdução: ​A massa molar dos metais e de outros elementos químicos foi utilizada por
Dimitri Ivanovic Mendeleev para organizar a ​Classificação Periódica dos Elementos de
uma maneira muito semelhante à utilizada atualmente, na qual o ​número atômico é a
propriedade usada para a distribuição dos elementos.

Porém, ao observarmos que Mendeleev propôs a Classificação Periódica dos Elementos em


1869, cabe a questão:

Como ele conhecia as massas atômicas dos elementos, muito antes das primeiras
propostas sobre a estrutura atômica?

A ideia de atribuir uma massa aos elementos químicos e o conceito de ​Mol haviam sido
propostos por diversos químicos famosos, como Avogadro, Dalton, Canizzaro etc.. Uma das
maneiras de determinar estas massas era através de reações entre os elementos ou
substâncias, determinando o volume dos gases produzidos nas reações. Os experimentos com
gases tornaram conhecida a Equação dos Gases, na qual a quantidade de matéria em moles
era um dos parâmetros.

Neste experimento iremos explorar a reação de metais com um ácido produzindo H​2​, e a
partir da determinação da quantidade de H​2 pelo volume, pressão e temperatura iremos
determinar a Massa Molar de dois metais: Mg e Al.

A reação de um metal com ácido em meio aquoso, produzindo o gás hidrogênio (H​2​), pode
ser genericamente expressa como:

M (s) + nH +(aq) = M (aq)


n+
+ n2 H 2 (g)
Onde n é um número inteiro e representa o estado de oxidação do cátion metálico.

Segundo esta equação, a quantidade de H​2 liberado depende da massa de metal consumida na
reação, e é uma função de n. A quantidade liberada de hidrogênio (z) pode ser determinada
pela medida de seu volume a uma determinada pressão e temperatura, a partir da equação dos
gases ideais:

pH2 V = nH2 RT Equação 1

Onde ​R​ é a constante dos gases e T​ é a temperatura.


Como o Hidrogênio produzido na reação com uma solução aquosa de ácido, está misturado
com vapor d’água, a pressão parcial do H​2 (pH​2​) pode ser determinada pela lei de Dalton,
conhecendo-se a pressão atmosférica local, a pressão de vapor da água na temperatura do
experimento e admitindo uma mistura de gases ideais.

pH2 = pT OT AL − pvapor da água Equação 2

A partir do conhecimento de z, do número de oxidação do metal e da massa de metal, o valor


da massa molar pode ser calculado.

Conhecendo-se a pressão parcial do vapor de água na temperatura do experimento (valor


tabelado), é possível determinar ​p​H2​, e com ele o valor de ​n​H2​, usando a Equação 2.
Determinado o valor de n​H2​, é possível atribuir arbitrariamente diferentes valores para m (por
exemplo, m=1, m=2, m=3...) e substituir esses valores, um por vez, na reação para estimar o
número de mols de metal ​(n​M​) que reagiu com o ácido. Como a massa inicial de metal que
reagiu ​(m​M​) foi determinada, pode-se estimar a massa molar ​(MM) do metal a partir da
Equação 3:
mM
nmetal = M M metal
Equação 3

​Procedimentos:

1) Reação do Magnésio com Ácido.

Pese em balança analítica uma amostra de cerca de 20 mg de Magnésio. ​Antes de pesar lixe
a amostra para remover óxido e impurezas.

Enrole bem a amostra de magnésio em um pedaço de fio de cobre, deixando cerca de 5 cm de


cabo (Figura 1a), e prenda-o a uma rolha de borracha (Figura 1b).

Figura 1. ​(a) Colocação da amostra de metal em um fio de cobre, (b) fixação da amostra e do

fio de cobre à rolha de borracha – Veja a referência 4.

Feche a torneira da bureta e coloque 10 mL de HCl 6 mol L​-1​. Com ela inclinada e com o
auxílio de uma pisseta, adicione água destilada lentamente até enchê-la, procurando ​evitar ao
máximo a mistura da água com a solução de HCl. Ajuste a rolha no topo da bureta, de tal
forma que a água preencha complemente a bureta e o orifício da rolha, sem formar bolhas de
ar. Tape o orifício da rolha com o dedo indicador. Inverta e introduza o topo da bureta em
água contida em um béquer de 600mL, não permitindo a entrada do ar durante este processo.
Fixe a bureta invertida num suporte universal utilizando uma garra, como indicado na Figura
2b. Como a densidade da solução de HCl é maior do que da água, ao se inverter a bureta a
solução de HCl desce lentamente em direção ao metal e dá início à reação.

Figura 2. Esquema da bureta com a rolha e o metal, antes e durante a reação. Arranjo da
bureta e proveta para medida do volume de gás.

Quando a reação cessar, dê leves toques na bureta para desprender o gás aderido ao
fio de cobre. ​Anote a posição do nível de água no interior da bureta​.

Usando luvas, tape novamente o orifício da rolha com a bureta ainda sob a água,
retire a bureta da garra e mergulhe-a, ainda invertida, em uma ​proveta​ de 2000 mL
contendo água da torneira (Figura 3a). ​Atenção: realize esta etapa cuidadosamente, pois
é importante evitar a entrada de ar na bureta.​ Segurando a bureta invertida, ajuste o nível
da solução na bureta com o nível da água na proveta, como mostrado na Figura 2b.
Procure pensar por que esse procedimento é necessário. Isto o ajudará a fazer os cálculos
posteriores! Espere o volume dentro da bureta estabilizar e ​anote este valor​.

Figura 3​. ​a) Bureta invertida dentro da proveta com água; ​b) Nivelamento do menisco da
solução na bureta com o nível de água na proveta.

Retire a bureta de dentro da proveta e descarte a solução ácida restante no frasco


apropriado. Lave a bureta com água destilada três vezes, descartando a água de lavagem
sempre pelo topo da bureta. ​Não abra a torneira da bureta​.

Em seguida, adicione água destilada à bureta lavada até o nível que você mediu
quando a bureta estava invertida dentro da proveta. Transfira este volume de água para
um béquer de 100 mL previamente pesado e seco. Determine então a massa referente a
este volume de água e obtenha o volume total de gás dentro da bureta após a reação,
usando a densidade da água. Repita o procedimento de determinação do volume de gás
utilizando mais uma amostra do mesmo metal.

Após a determinação do volume, verifique no barômetro do laboratório a pressão


atmosférica em mmHg e anote este valor. Meça a temperatura da água e determine a
pressão de vapor da água nessa temperatura (tabelada no laboratório). Por fim, determine
a pressão parcial do gás hidrogênio e, a partir dos dados obtidos experimentalmente e dos
valores calculados, calcule o número de mols de gás hidrogênio liberado na reação
estudada. Se julgar necessário, use R = 62,63 L mmHg K​-1​ mol​-1​.

Calcule a massa molar, utilizando valores experimentais obtidos e testando valores


de número de oxidação m=1, m=2 ou m=3. Para cada número de oxidação atribuído, será
calculada uma massa molar, de modo que três valores diferentes de massa molar serão
obtidos. A identificação do metal utilizado na reação pode ser feita através de uma simples
comparação entre o valor de massa molar experimental e aqueles da tabela periódica
disponível no laboratório.
Determine a pressão atmosférica local e a temperatura da água, e obtenha a pressão de
vapor da água (valor tabelado) para esta temperatura.

2) Reação do Alumínio com ácido (lavar e utilizar a mesma bureta utilizada


anteriormente).

Repita todo o experimento realizado com a amostra de Magnésio, utilizando uma amostra de
Alumínio (aproximadamente 15 mg). Substitua o HCl 6 mol L​-1 pela solução de HCl 6 mol
L​-1 ​contendo traços do íon Cu​2+​. A substituição da solução é necessária porque a presença
de íons cobre catalisa a reação do alumínio com o ácido.

Recomendações para o relatório

● Para os cálculos, utilize os valores experimentais obtidos e os demais dados


necessários. Calcule a massa molar para cada conjunto de dados de massa e volume
de H​2​ de cada experimento, considerando o número de oxidação igual a 2 para o
Magnésio e 3 para o Alumínio.
● Consulte 3 grupos de alunos e obtenha os valores de Massa Molar determinado por
eles. Encontre a massa molar média com este conjunto de valores e compare a média
com os valores encontrados na tabela periódica. Avalie os seus resultados quanto a
precisão e possíveis erros que podem ter influenciado nos resultados que você obteve.

Reflita sobre as duas questões a seguir:

1. Por que é necessário saber a pressão de vapor da água para fazer os cálculos?
2. Como a solubilidade do H​2​ na solução de HCl pode afetar os resultados?

Referências:
1. Mahan, B.; Química – Um Curso Universitário, Ed. Edgar Blucher, São Paulo,
1972, p. 26-37 e 207.
2. Kotz, J. C.; Purcell, K. F.; Chemistry and Chemical Reactivity, 2a ed., Saunders
College Publishing, Philadelphia, 1991, p. 455, 865 e 907.
3. Baccan, N.; Andrade, J.C.; Godinho, O.E.S.; Barone, J.S.; Química Analítica
Quantitativa Elementar, 2a ed. 7ª reimpressão, Editora Edgard Blucher, 2010.
4. César J.; de Andrade, J.C.; A Determinação da Massa Molar de um Metal, 2006, 28 p.p. –
Disponível em
http://chemkeys.com/br/2006/04/17/a-determinacao-da-massa-molar-de-um-metal/

Вам также может понравиться