Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
DIETA
O paciente deve ingerir apenas líquidos e pastas frias ou geladas por 48 horas.
É proibido fazer bochechos, usar canudos e cuspir, pois pode ocasionar um
deslocamento do coágulo.
O paciente poderá retornar a alimentação normal a partir do terceiro dia,
porém, na medida do conforto.
Deve realizar uma mastigação equilibrada ( mastigar dos dois lados).
HIGIENE ORAL
DOR
EDEMA
EQUIMOSE
Sangramento submucoso ou subcutâneo pós-cirúrgico frequentemente
associado ao edema.
A equimose ocorre com mais frequência em pacientes de pele clara, pacientes
idosos e pacientes que utilizam AS.
TRISMO
Resposta inflamatória ao procedimento cirúrgico que se difunde por alguns
músculos da mastigação (principalmente no temporal). A resolução é gradativa.
PRESCRIÇÃO PÓS-OPERATÓRIA
Antibióticos
Ao menos que haja uma indicação precisa, este não é necessário.
Posologia
Amoxicilina 500mg(50mg/kg): 01 cápsula de 8/8hrs durante 7 dias
OU
Clindamicina 300mg: 01 cápsula de 12/12hrs por 7 dias
OU
Azitromicina 500mg(15mg/kg): 01 cápsula ao dia durante 3 dias
Anti-inflamatórios
Posologia
Melhor opção:
Ibuprofeno 600mg 1comprimido de 8/8hrs durante 3 dias
OU
Nimesulida 100mg 1 comprimido de 12/12hrs durante 3 dias
Analgésicos e antissépticos
CASO O PACIENTE SINTA DOR
Dipirona sódica 500mg/ml de 6/6 horas até 2 dias
40 gotas representam 1 grama, 1 grama é a dose cirúrgica.
OU
Paracetamol 750mg 1 comprimido de 6/6hrs até 2 dias
Prescrição:
- Deve estar escrita à tinta de modo legível observada a nomenclatura e o
sistema de pesos e medidas oficiais
- Conter o nome e o endereço residencial do paciente
- Conter descrito o modo de usar o medicamento
- Conter a data e assinatura do profissional, o endereço do consultório ou da
residência do profissional e o número de inscrição do respectivo conselho
profissional.
Receita comum
Medicamentos comuns não controlados, analgésicos, anti-inflamatórios,
vitaminas, colutórios e etc.
Antibióticos podem ser prescritos em comum com cópia carbonada (2 vias)
FORMATO DA RECEITA:
1º CABEÇALHO
Nome e endereço do paciente
2º SUPERINSCRIÇÃO
Forma do uso do medicamento: Interno (deglutido) ou externo.
3º INSCRIÇÃO
Nome do medicamento genérico ou fármaco de referência (ORIGINAL)
A concentração (250mg, 500mg...) e forma de apresentação ex: cápsula
Quantidade: 2 (DUAS) caixas.
Quando o medicamento puder ser fracionado: 4 (quatro) comprimidos, 6 (seis)
drágeas...
4º SUBSCRIÇÃO/ ADSCRIÇÃO
Forma e vias de administração (enterais ou parenterais), quantidade e tempo
de tratamento, em algarismos arábicos, escritos por extenso, entre parênteses.
5º DATA E ASSINATURA/CARIMBO
Endereço, número de inscrição no respectivo conselho regional e
especialidade.
Carimbo não é obrigatório
Nervos anestesiados
1- Alveolar Inferior
2- Incisivo
3- Mentual
4- Lingual (comumente)
Áreas anestesiadas
1 – Dentes mandibulares até a linha média
2 – Corpo e parte inferior do corpo da mandíbula
3 – Mucoperiósteo bucal, membrana mucosa anteriormente ao forame mentual
(nervo mentual)
4 – Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual)
5 – Periósteo e tecidos moles linguais (nervo lingual).
Indicações
1 – Tratamento de múltiplos dentes mandibulares
2 – Lesões de tecidos moles anteriores ao forame mentual
3 – Anestesia lingual
Contraindicações
1 – Infecção na área de infiltração
2 – Pacientes com risco de auto injúria
TÉCNICA
Recomenda-se uso de agulha longa calibre 25 para o paciente adulto.
Área de introdução: Mucosa da face medial do ramo mandibular, na
interseção de duas linhas: Uma horizontal, representando a altura da injeção, e
a outra vertical, representando o plano ântero-posterior da injeção.
Área alvo: Nervo alveolar inferior, no ponto em que desce em direção ao
forame mandibular, mas antes de entrar no forame.
Pontos de referência: Incisura coronóide ( maior concavidade na borda
anterior do ramo), rafe pterigomandibular e plano oclusal dos dentes
posteriores inferiores.
Ponto de punção: Face medial do ramo mandibular na metade da incisura
coronóide, 1 cm acima do plano oclusal. ¾ da distância entre a incisura
coronóide e a rafe peterigomandibular. Inserir a agulha 2 a 2,5 cm.
Precauções
Não injetar o anestésico se não tocar no osso. A extremidade da agulha pode
estar na glândula parótida, próxima ao nervo facial, e se a solução for injetada,
pode ocasionar uma paralisia transitória do nervo facial.
Evitar dor tocando no osso com muita força.
COMPLICAÇÕES: hematomas, trismo, parestesia e paralisia facial.
BLOQUEIO DO NERVO BUCAL
Ramo da divisão anterior do nervo mandibular.
Nervo anestesiado: Bucal
Áreas anestesiadas: Tecidos moles e periósteo bucal até os dentes molares
inferiores.
Indicação: Quando for necessária anestesia dos tecidos moles para
procedimentos odontológicos na região molar mandibular.
Contraindicação: Infecção ou inflamação aguda na área da injeção.
Vantagens: alta taxa de sucesso e tecnicamente fácil.
Desvantagem: Possibilidade de dor se a agulha tocar o periósteo durante
injeção.
TÉCNICA
Uso de agulha longa calibre 25.
Área de introdução: Membrana mucosa distal e vestibular, até o dente molar
mais distal no arco.
Área alvo: nervo bucal no ponto que passa sobre a borda anterior do ramo.
Ponto de referência: Molares inferiores, prega muco-vestibular.
Orientação do bisel: Voltado para o osso durante a injeção.
Principais complicações
1: Lesões de tecidos moles
I – Laceração de retalho mucoso
II – Perfuração de tecidos moles
III – Feridas causadas por abrasão
- Prevenção e tratamento
1 – Uso adequado de instrumentais
2 – Domínio da técnica
3 – Delicadeza no tracionamento do retalho
4 – Força controlada e atenção
5 – Apoio ao suporte do instrumental (mão oposta)
- prevenção
Evitar força excessiva
Realizar ostectomia e/ou odontosecção
- Tratamento
CBMF
- Redução e fixação da fratura.
- Paciente sem abrir a boca por 1 mês
- Se alimentar de líquidos
5 – Lesões a dentes adjacentes
- fraturas e/ou luxações
- uso inadequado de fórceps ou alavanca.
Prevenção
- Uso controlado da força
- Alavanca = Apoiada em osso ou se possível, somente no elemento dentário a
ser extraído.
- Forceps = Posicionamento correto e com sua ponta ativa tocando apenas o
elemento dentário a ser extraído.
6 – Fratura radicular
Forma radicular = raízes longas
= Raízes curvas
= Raízes divergentes
-Movimento inadequado
- Osso compacto
Prevenção/tratamento
- técnica de extração aberta
- Realização de ostectomia e/ou odontosecção
11- Hemorragia
Quais as possíveis causas?
- PA elevada
- Lesão vascular
- Disturbios de coagulação
- Dificuldade de tamponamento
- Deslocamento do coagulo
Prevenção
Conhecimento da anatomia maxilofacial
Avaliação pré-operatória adequada
- HD e HF = hemofilia A ou B
Uso de medicamentos ( 5 ‘’AS’’)
Aspirina, Alcool, Anticoagulantes, Antiinflamatórios e Antineoplásicos.
-Cirurgias atraumáticas
- Síntese adequada
- Compressão da área
Esponja de gelatina
Mais utilizado, forma um arcabouço para a formação do coagulo.
Esponja de fibrina
Produto obtido pelo fracionamento do plasma humano
Se apresenta sob forma de pequenas esponjas duras.
12- ALVEOLITE
Etiologia desconhecida (multifatorial)
Cadeia asséptica deficiente
Fumo
Uso de contraceptivos orais
Idade do paciente
Trauma cirúrgico
Sinais e sintomas
Odor fétido e intenso
Dor moderada a intensa
Gosto ruim na boca
Paredes alveolares expostas e sem proteção.
Prevalencia = 3°MOLAR INFERIOR
Tratamento
Limpeza delicada do alvéolo e remoção do tecido necrosado
Irrigação com soro fisiológico 0,9%
Proteção do alvéolo com curativo sedativo 24/24 ou 48/48 hrs cimento de OZE
ou cimento cirúrgico)
Medicação analgésica e anti-inflamatória
Orientações de higiene oral com solução de clorexidin
13 – Lesão da ATM
Geralmente em procedimentos cirúrgicos nos molares inferiores
Prevenção
- Uso controlado de força
- Estabilização da mandíbula
- utilização de bloco de mordida
Tratamento
- Redução se necessário
- Calor úmido + analgésicos/antiinflamatorios + dieta pastosa
Cirurgia bucal 1 29/04/2017 Farmacologia dos anestésicos locais
A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada com
danos reais ou potenciais em tecidos, ou assim percepcionadas como dano.
AÇÃO DO ANESTÉSICO
O AL bloqueia os canais de sódio ao longo da fibra, impedindo a propagação
do potencial de ação.
LIDOCAÍNA
Metabolismo hepático
Excreção renal (10% inalterada)
Inicio da ação: Rápido (2 a 3 minutos)
Segura durante gravidez e amamentação.
Concentração eficaz: 2%
Meia vida 1,6 horas (90 minutos)
Usado como anestésico tópico em concentrações de 5%
Menor propriedade vasodilatadora que procaína porém maior propriedade
vasodilatadora que a mepivacaína.
Uso restrito em hepatopatias graves, nefropatias graves, cardiopatias ASA III E
IV e alérgicos aos bissulfitos.
MEPIVACAÍNA
Concentração eficaz: 2% com vasoconstritor e 3% sem vaso
Metabolizada no fígado
Meia vida de 1,9 horas
Excretada pelos rins
Não é bem indicada em grávidas ( classificação C) e crianças abaixo de 5
anos, devido a seu metabolismo complexo. Menor PKA
PRILOCAÍNA
MAIOR LIGAÇÃO PROTEICA
Metabolismo hepático e local
Excreção renal (100% fragmentada)
Inicio de ação: 2 a 4 minutos
Contra-indicada para cirurgias extensas, por seu metabolismo ser mais veloz, o
que diminui rapidamente seu efeito, além de vasconstritor associado não ser
considerado potente. Também contra-indicada para gestantes pois pode ser
letal para o feto.
Capaz de provocar hemoglobulinemia
BUPIVACAÍNA
Apresenta 5x mais potencia e 4x mais toxicidade absoluta que a lidocaína.
Metabolismo: hepático
Excreção: Renal (16%inalterada)
Inicio de ação: 6 a 10 minutos
Contra-indicada para gestantes, crianças abaixo de 12 anos e idosos acima de
65 anos, hepatopatas e nefropatas pois o metabolismo é complexo e a ação é
prolongada.
Indicada para procedimentos invasivos e emergências. Proporciona excelente
hemostasia trans-cirúrgica (associada a adrenalina), tranquilidade trans-
operatória e analgésica pós-operatória.
ARTICAÍNA
Metabolismo: hepático e plasma.
Excreção: renal (10% inalterada)
Inicio de ação: 1 a 2 minutos
Contra-indicada para gestantes, anêmicos (potencial metahemoglobulinemia) e
em alérgicos a medicamentos que contém enxofre.
PROCAÍNA
Maior capacidade de vasodilatação
Inicio de ação de 6 a 10 minutos
Concentração ideal 2% a 4%
Meia vida de 0,1 hora (6 minutos)
Dose máxima 6,6mg/kg com max de 400mg
Metabolismo = hidrolisado no plasma
Excreção = mais de 2% inalterado pela urina
BENZOCAÍNA
Usada apenas topicamente (somente extremidades lipofílicas)
Pouca solubilidade em água
Pequena absorção para o sistema cardiovascular
Inadequada para uso parenteral
Inibe a ação antibacteriana nas sulfas
Usada nas concentrações 10% a 20%
VASOCONSTRITORES
São substâncias que promovem o processo de contração de vasos
sanguíneos.
Os mais utilizados em associações com anestésicos locais são: Adrenalina
(epinefrina), noradrenalina (noraepinefrina), levonordefrina (corbadrina),
fenilefrina e a felipressina.
Ação indireta, direta e mista.
FELIPRESSINA: Vasoconstritor não-adrenérgico alternativo que contém
vasopressina.
ADRENALINA: É o mais poderoso vasoconstritor e de uso mais difundido em
odontologia. Potente dilatador da musculatura lisa bronquiolar. Provoca
aumento da glicemia e da lipólise por ação hepática em doses altas. Aumenta o
consumo de oxigênio nos tecidos de injeção.
NORADRENALINA: tem ¼ da potencia da adrenalina porém sua
vasoconstrição é mais duradoura. Esta vasoconstrição duradoura e intensa
pode levar a necrose de regiões como palato duro. Aumenta pressão sistólica e
diastólica por estimulação extrema dos receptores a.
LEVONORDEFRINA: Similar a adrenalina porém menos intensa, tanto nos
efeitos desejáveis quanto os indesejáveis.
FENILEFRINA: Possui apenas 5% da eficiência da adrenalina.
CONTRA-INDICAÇÕES
Pacientes portadores de doença cardiovascular grave.
Pacientes com disfunção de tireóide, diabete, sensibilidade a sulfito.
Hipertensão não controlada
Sensibilidade a um dos componentes
Pacientes que utilizam imipraminicos
Pacientes em uso de bate-bloqueadores
Incisões
1 – Utilizar lâminas novas e afiadas, o corte deve ser preciso.
2 – Realizar incisões firmes, continuas e com bordas regulares.
3 – Cuidados com estruturas anatômicas na região.
4 – Proporcionar acesso é o objetivo principal.
5 – Planejamento prévio.
Retalho cirúrgico
É uma porção de tecido delimitado por incisões cirúrgicas com o objetivo de
mover tecidos de um local para outro e para obter acesso cirúrgico a área q vai
ser operada.
É indicado em exposição de raízes residuais fraturadas durante exodontias, em
dentes multiradiculares com coroa destruída, em acesso a dentes
anquilosados, em acesso a raízes residuais próximas ao seio maxilar e em
acesso a dentes inclusos.
Indicado também em molares e raízes finas, longas e divergentes, em dentes
com hipercementose , em exodontias frustradas e em raízes residuais
sepultadas sob prótese dentária.
EM ENVELOPE
Utilizado em todas as áreas da cavidade oral, feito no sulco gengival e através
do periósteo rebate-se o retalho muco periosteal. No mínimo 2 dentes
anteriores e 1 posterior.
Em áreas endêntulas, a incisão é realizada ao longo da crista do rebordo
alveolar.
INCISÃO SEMILUNAR
Para acessar região apical dos dentes, evitar trauma à papila e margem
gengival, acesso limitado, indicado nas cirurgias de periápice.
RETALHO EM Y OU DUPLO Y
Preconizada para região palatina.
Uma incisão linear no centro do palato duro, associado a 2 ou 4 verticais
relaxantes menores.
CICATRIZAÇÃO
1º Intenção: Cicatrização direcionada através de uma sutura.
2º Intenção: Cicatrização de forma aleatória.
SUTURA
Conjunto de manobras para aproximação de tecidos que foram divididos ou
separados.
É a fase final dos procedimentos cirúrgicos.
Tratamento de feridas dos tecidos moles.
Seu objetivo é o posicionamento e cicatrização dos tecidos, auxiliar na
hemostasia local e impedir o aparecimento de espaço morto.
As agulhas possuem ponta ativa, corpo e parte terminal.
Retas, semi-curvas ou curvas.
CIRURGIA BUCAL 1 15/05/17
TAQUIFILAXIA
É o aumento da tolerância a uma droga que é administrada repetidamente.
1 tubete = 1,8ml
Prilocaína 3%, paciente com 70kg
3%= 3g em 100 ml = 3.000mg em 100ml = 30mg/ml
1 tubete = 1,8ml logo 1.8 x 30 = 54mg/tubete
A dose máxima de prilocaína é 8mg/kg com máximo de 600mg (para qualquer
paciente)
70kg x 8 = 560mg (Máximo de 600mg)
560 ÷ 54 = 11,1 tubetes = 11 tubetes
Mais comuns
Estreptococos 90%
Estafilococos 6%
Outras bactérias inclusive as anaeróbicas 4%
Etiologia
Periapical = Necrose pulpar
Periodontal = saco pericoronário
Traumatismo seguido de necrose asséptica da polpa
Diagnóstico da infecção
Osteíte periapical
Edema
Celulite = Aumento da inflamação difuso; dor aguda generalizada; limites
imprecisos e difuso; consistência endurecida à palpação; ausência de pus e
predominância de bactérias aeróbicas.
Abcesso = Estágio crônico de uma infecção; localizado, bem delimitado e
circunscrito, distenção tecidual e presença de pus.
Estágio da infecção
HPP
Doenças metabólicas
Doenças imunossupressoras
Tratamento oncológico
Técnica cirúrgica
Princípios a seguir
- Escolher ponto de maior flutuação
- A incisão deverá ser o mais inferior possível
- Procurar o local mais estético possível ( linhas de ruga )
- Fazer incisão ampla
- Deverá abranger todos os espaços comprometidos.
Uso de antibióticos
Situações que exigem o uso de antibióticos
- Infecção aguda de progressão rápida;
- Infecção difusa e não circunscrita;
- Pacientes com comprometimentos sistêmicos;
- Envolvimento dos espaços faciais;
- Pericoronarite grave
- Osteomielites
Primeira opção
Penicilina –amoxicilina
Alternativa para alérgicos a penicilina
Clindamicina e azitromicina
Eficaz somente para anaeróbicas estritas
Metronidazol e moxifloxacino
NÍVEL PLASMÁTICO
O medicamento deve ser dado em uma dose pelo menos 2x a dose
terapêutica usual = amoxicilina 2g, clindamicina 600mg e azitromicina 500mg.
ESPAÇO BUCAL
LIMITES
Medial = Tecido subcutâneo e pele
Lateral = Músculo bucinador
Anterior = Canto da boca
Posterior = Músculo masseter
Superior = Maxila
Inferior = Bordo inferior da mandíbula
ESPAÇO SUBLINGUAL
Limites
Inferior = Musculo milohioideo
Lateral = Superficie lingual da mandibula
Superior = Mucosa oral
Medial = Mucosa da língua
Anterior = Superficie lingual da mandibula
Posterior = Espaço submandibular
ESPAÇO INFRAORBITÁRIO
Limites
Medial = Musculo quadrado do lábio superior.
Lateral = Músculo elevador do ângulo da boca, maxila
Anterior = Cartilagens nasais
Posterior = Espaço bucal
Superior = Musculo quadrado do lábio superior
Inferior = mucosa oral
Causas prováveis = Canino superior
ESPAÇO SUBMENTONIANO
Limites
Lateral = Ventres anteriores dos músculos digastricos
Superior = Musculo milo-hioideo
Inferior = fáscia de investidura
Anterior = Borda inferior da mandibula
Posterior = osso hioide
Medial = fascia de investidura
ESPAÇO SUBMASSETÉRICO
Limites
Anterior = Espaço bucal
Posterior = Glândula parótida
Superior = Arco zigomático
Inferior = Borda inferior da mandibula
Lateral = Músculo masseter
Medial = Ramo ascendente da mandíbula
ESPAÇO PTERIGOMANDIBULAR
Limites
Anterior = espaço bucal
Posterior = Glândula parótida
Superior = Músculo pterigoideo lateral
Inferior = Borda inferior da mandibula
Lateral = Ramo ascendente da mandibula
Medial = Musculo pterigoideo medial
ESPAÇO SUBMANDIBULAR
Limites
Lateral = Musculos milo-hioideo, hipoglosso e constritores superiores.
Medial = Musculo platisma; fáscia de investidura
Inferior = Tendão digástrico
Superior = Superficies inferior e medial da mandibula
Anterior = Ventre anterior do musculo digastrico
Posterior = Ventre posterior do musculo digastrico, músculos estilohioideo e
estilofaringeo.
INFECÇÕES COMPLEXAS
Angina da ludwing
É uma celulite aguda e tóxica que invade os espaços submandibular e
sublingual bilateralmente e o espaço submentoniano.
ETIOLOGIA
Origem dentária 90%
Infecções pós exodontias de molares inferiores
Sialoadenite submandibular
Fraturas de mandíbula
Feridas em soalho bucal.
MEDIASTINITE
É uma complicação séria chegando a uma taxa de 40% de mortalidade,
caracterizando-se por um quadro de dor torácica, dipnéia severa e febre alta
não remissível.
Ocasionada por disseminação da infecção pelo espaço retrofaringeo e
ocasionalmente pelos espaços láterofaringeo, infratemporal ou submandibular
que alcançaram e penetram pela bainha carotídea e descenderam até o tórax.
Osteomielites maxilares
É uma infecção dos espaços medulares do osso podendo envolver também a
zona cortical e periósteo com comprometimento do suprimento sanguíneo
originada por um foco infeccioso ou por disseminação hematogênica.
Tipos clínicos de osteomielite
- Supurativa aguda = Pouco ou nenhuma alteração radiográfica
- crônica = Aumento da radiolucência com aspecto de ruído de traça
- Cronica de longa duração = Área de maior radiodensidade circundando a
área radiolucida, chamada de invólucro.
Tratamento = Antibióticoterapia e oxigenoterapia.