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Cirurgia bucal 1 10-04-2017 Orientações pós operatórias e prescrição.

Primeiramente devemos realizar o exame clínico, exame físico e anamnese


para que possamos chegar ao diagnóstico e assim ao tratamento.

O tratamento só acaba após a alta DEFINITIVA.

Devemos orientar o paciente ( verbalmente e por escrito) sobre os cuidados e


instruções pós-operatórias como: Higiene oral, repouso, dieta, dor, trismo,
edema, equimose, controle de sangramento, hematomas, saliva sanguinolenta
e desconforto.

DIETA

O paciente deve ingerir apenas líquidos e pastas frias ou geladas por 48 horas.
É proibido fazer bochechos, usar canudos e cuspir, pois pode ocasionar um
deslocamento do coágulo.
O paciente poderá retornar a alimentação normal a partir do terceiro dia,
porém, na medida do conforto.
Deve realizar uma mastigação equilibrada ( mastigar dos dois lados).

HIGIENE ORAL

Esta deve ser realizada regularmente.


Utilizar escova com cerdas macias
NÃO REALIZAR BOCHECHO (por 48 hrs)
Evitar traumas na região operada pois corre risco de sangramento e dor
Associar outros recursos à escovação:
Utilização de clorexidina ajuda em uma higiene adequada e consequentemente
uma melhor cicatrização. Recomenda-se que estes ‘’bochechos’’ sejam
realizados de forma passiva, com o paciente movendo levemente a cabeça de
um lado para o outro em vez de movimentos rápidos da musculatura facial.

CONTROLE DE SANGRAMENTO PÓS- OPERATÓRIO

Um discreto sangramento nas 24 horas após a cirurgia é normal


Realizar a limpeza do local com gaze e soro fisiológico 0,9%.
Porém se houver muito sangramento, recomenda-se a compressão digital com
um pequeno rolo de gaze, pressionar a região por no máximo 30 minutos e
procurar o dentista.

DOR

Dor é diferente de desconforto e isto deve ser explicado ao paciente.


Realizar a primeira dose de medicamento antes do término do efeito anestésico
Priorizar os AINES.
REPOUSO

Evitar esforço físico nas primeiras 48 horas


Atividades físicas mais vigorosas deverão ser retomadas após o quinto dia pós-
exodontia.

EDEMA

O edema é uma resposta já esperada do organismo após trauma.


O edema alcança o seu MÁXIMO em 48 à 72 horas após o procedimento.
E sua regressão ocorre a partir do terceiro/quarto dia de pós-operatório.
O edema pode ser provocado por cirurgia prolongadas, excesso de
deslocamento de tecidos moles e também por falta de cuidado com os tecidos
moles durante a cirurgia.
Podemos minimizar a formação do edema fazendo uma profilaxia anti-
inflamatória pré-operatória e aplicando bolsas de gelo + AINES pós-op.

EQUIMOSE
Sangramento submucoso ou subcutâneo pós-cirúrgico frequentemente
associado ao edema.
A equimose ocorre com mais frequência em pacientes de pele clara, pacientes
idosos e pacientes que utilizam AS.

TRISMO
Resposta inflamatória ao procedimento cirúrgico que se difunde por alguns
músculos da mastigação (principalmente no temporal). A resolução é gradativa.

Como passar estas instruções e informações ao paciente?


Verbalmente E por escrito
Para o paciente E para o acompanhante
Destacar também os problemas mais comuns e seus controles
Linguagem clara e simples

PRESCRIÇÃO PÓS-OPERATÓRIA

Antibióticos
Ao menos que haja uma indicação precisa, este não é necessário.

Posologia
Amoxicilina 500mg(50mg/kg): 01 cápsula de 8/8hrs durante 7 dias
OU
Clindamicina 300mg: 01 cápsula de 12/12hrs por 7 dias
OU
Azitromicina 500mg(15mg/kg): 01 cápsula ao dia durante 3 dias
Anti-inflamatórios
Posologia
Melhor opção:
Ibuprofeno 600mg 1comprimido de 8/8hrs durante 3 dias
OU
Nimesulida 100mg 1 comprimido de 12/12hrs durante 3 dias

Caso seja realizada uma cirurgia muito traumática:


Dexametasona 4mg 1 comprimido 12 horas após o procedimento

Analgésicos e antissépticos
CASO O PACIENTE SINTA DOR
Dipirona sódica 500mg/ml de 6/6 horas até 2 dias
40 gotas representam 1 grama, 1 grama é a dose cirúrgica.
OU
Paracetamol 750mg 1 comprimido de 6/6hrs até 2 dias

CLOREXIDINA 0,12% banhar 2 vezes ao dia, 1 minuto durante 7 dias (inciar


após 48 horas do procedimento)

Como prescrever corretamente?


 Portaria MS Nº 3916/98
 American institute of medicine (2000)
 Brasil (2007)

Prescrição:
- Deve estar escrita à tinta de modo legível observada a nomenclatura e o
sistema de pesos e medidas oficiais
- Conter o nome e o endereço residencial do paciente
- Conter descrito o modo de usar o medicamento
- Conter a data e assinatura do profissional, o endereço do consultório ou da
residência do profissional e o número de inscrição do respectivo conselho
profissional.

NÃO PODE: Abreviar formas farmacêuticas, vias de administração,


quantidades e intervalos entre doses.
Tipos de receita de interesse do CD
Receita comum
Receita de controle especial
Receita tipo B (azul)

Receita comum
Medicamentos comuns não controlados, analgésicos, anti-inflamatórios,
vitaminas, colutórios e etc.
Antibióticos podem ser prescritos em comum com cópia carbonada (2 vias)

Receita de controle especial


Medicamentos que necessitam controle da ANVISA: Antibióticos, anti-
inflamatórios seletivos (cox2), antiagregantes plaquetários, anfetaminas e etc.
2 vias necessárias

Receita TIPO B (azul)


Medicamentos psicotrópicos e anorexígenos.

FORMATO DA RECEITA:
1º CABEÇALHO
Nome e endereço do paciente

2º SUPERINSCRIÇÃO
Forma do uso do medicamento: Interno (deglutido) ou externo.

3º INSCRIÇÃO
Nome do medicamento genérico ou fármaco de referência (ORIGINAL)
A concentração (250mg, 500mg...) e forma de apresentação ex: cápsula
Quantidade: 2 (DUAS) caixas.
Quando o medicamento puder ser fracionado: 4 (quatro) comprimidos, 6 (seis)
drágeas...
4º SUBSCRIÇÃO/ ADSCRIÇÃO
Forma e vias de administração (enterais ou parenterais), quantidade e tempo
de tratamento, em algarismos arábicos, escritos por extenso, entre parênteses.

5º DATA E ASSINATURA/CARIMBO
Endereço, número de inscrição no respectivo conselho regional e
especialidade.
Carimbo não é obrigatório

RISCAR NO FINAL PARA QUE NÃO ESCREVAM NA RECEITA


DEIXAR SEMPRE TELEFONE COM PACIENTE
SE POSSÍVEL CONTACTAR O PACIENTE 24 OU 48HRS APÓS O
PROCEDIMENTO
Cirurgia bucal 1 17/04/2017 técnicas anestésicas de mandíbula

Os fatores que contribuem com o insucesso nas anestesias mandibulares em


relação a maxila são:
a- Maior densidade da lâmina óssea
b- Acesso limitado ao nervo alveolar inferior
c- Variações anatômicas entre pacientes

Bloqueio do nervo alveolar inferior


O bloqueio mais utilizado e talvez o mais importante.
Analgesia hemiarcada de dentes inferiores.

Nervos anestesiados
1- Alveolar Inferior
2- Incisivo
3- Mentual
4- Lingual (comumente)

Áreas anestesiadas
1 – Dentes mandibulares até a linha média
2 – Corpo e parte inferior do corpo da mandíbula
3 – Mucoperiósteo bucal, membrana mucosa anteriormente ao forame mentual
(nervo mentual)
4 – Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual)
5 – Periósteo e tecidos moles linguais (nervo lingual).

Indicações
1 – Tratamento de múltiplos dentes mandibulares
2 – Lesões de tecidos moles anteriores ao forame mentual
3 – Anestesia lingual

Contraindicações
1 – Infecção na área de infiltração
2 – Pacientes com risco de auto injúria
TÉCNICA
Recomenda-se uso de agulha longa calibre 25 para o paciente adulto.
Área de introdução: Mucosa da face medial do ramo mandibular, na
interseção de duas linhas: Uma horizontal, representando a altura da injeção, e
a outra vertical, representando o plano ântero-posterior da injeção.
Área alvo: Nervo alveolar inferior, no ponto em que desce em direção ao
forame mandibular, mas antes de entrar no forame.
Pontos de referência: Incisura coronóide ( maior concavidade na borda
anterior do ramo), rafe pterigomandibular e plano oclusal dos dentes
posteriores inferiores.
Ponto de punção: Face medial do ramo mandibular na metade da incisura
coronóide, 1 cm acima do plano oclusal. ¾ da distância entre a incisura
coronóide e a rafe peterigomandibular. Inserir a agulha 2 a 2,5 cm.

Precauções
Não injetar o anestésico se não tocar no osso. A extremidade da agulha pode
estar na glândula parótida, próxima ao nervo facial, e se a solução for injetada,
pode ocasionar uma paralisia transitória do nervo facial.
Evitar dor tocando no osso com muita força.
COMPLICAÇÕES: hematomas, trismo, parestesia e paralisia facial.
BLOQUEIO DO NERVO BUCAL
Ramo da divisão anterior do nervo mandibular.
Nervo anestesiado: Bucal
Áreas anestesiadas: Tecidos moles e periósteo bucal até os dentes molares
inferiores.
Indicação: Quando for necessária anestesia dos tecidos moles para
procedimentos odontológicos na região molar mandibular.
Contraindicação: Infecção ou inflamação aguda na área da injeção.
Vantagens: alta taxa de sucesso e tecnicamente fácil.
Desvantagem: Possibilidade de dor se a agulha tocar o periósteo durante
injeção.
TÉCNICA
Uso de agulha longa calibre 25.
Área de introdução: Membrana mucosa distal e vestibular, até o dente molar
mais distal no arco.
Área alvo: nervo bucal no ponto que passa sobre a borda anterior do ramo.
Ponto de referência: Molares inferiores, prega muco-vestibular.
Orientação do bisel: Voltado para o osso durante a injeção.

BLOQUEIO DO NERVO MANDIBULAR (GOW-GATES)


Nervos anestesiados:
1 – Alveolar inferior
2 – Mentoniano
3 – incisivo
4 – Lingual
5 – Milo-hióideo
6 – Auriculotemporal
7 – Bucal ( em 75% dos pacientes)
Áreas anestesiadas:
1 – Dentes inferiores até a linha média
2 – Mucoperiósteo e mucosa vestibular no lado da injeção
3 – Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral
4 – Tecidos moles linguais e periósteo
5 – Corpo da mandíbula e porção inferior do ramo
6 – Pele sobre o zigoma, porção posterior da bochecha e região temporal
Indicações:
Múltiplos procedimentos em dentes inferiores, quando for necessária a
anestesia de tecidos moles vestibulares desde o terceiro molar até a linha
média, quando for necessária a anestesia dos tecidos moles linguais e quando
um bloqueio do nervo alveolar inferior convencional for mal sucedido.
Contraindicações:
Infecção ou inflamação aguda na área da injeção, pacientes que poderiam
morder o lábio e língua, como crianças pequenas e adultos com incapacidades
físicas ou mentais e pacientes incapazes de abrir bem a boca.
Vantagens:
Requer apenas uma injeção, geralmente não é necessário o bloqueio do nervo
bucal. Alta taxa de sucesso (>95%), com experiência. Taxa de aspiração
mínima. Poucas complicações após a injeção ( por ex: trismo). Produz
anestesia bem-sucedida quando houver um nervo alveolar inferior bífido e
canais mandibulares bífidos.
Desvantagens:
A anestesia lingual e do lábio inferior é desconfortável para muitos pacientes e
pode ser perigosa para algumas pessoas. O tempo para o início da anestesia é
um pouco maior (5 minutos). Há uma curva de aprendizado com esta técnica, é
necessária experiência clínica para aprender a técnica e tirar vantagem total
de sua grande taxa de sucesso, este período de aprendizado pode ser
frustrante para algumas pessoas.
TÉCNICA
Recomenda-se agulha longa de calibre 25.
Área de introdução: Mucosa na face mesial do ramo mandibular, em uma
linha que vai da incisura intertragus até o ângulo da boca, imediatamente distal
ao segundo molar superior.
Área alvo: Face lateral do colo do côndilo, logo abaixo da inserção do músculo
pterigoideo lateral.
Pontos de referência: extra-orais: Borda inferior do tragus; o ponto de
referência correto é o centro do meato auditivo externo, que é oculto pelo
tragus, portanto, sua borda inferior é adotada como auxilio visual e ângulo da
boca.
Intra-orais: A altura da injeção é estabelecida pelo posicionamento da ponta da
agulha abaixo da cúspide mésiolingual do segundo molar superior e na
penetração dos tecidos moles imediatamente distais ao segundo molar
superior, na altura estabelecida pela etapa anterior.

BLOQUEIO DO NERVO MANDIBULAR TÉCNICA VAZIRANE AKINOSE


Complicações
Algumas complicações podem advir da realização de técnica anestésica
incorreta, como hematoma, trismo e paralisia temporária do III, IV e VI pares
cranianos (caracterizados por diplopia, blefaroptose e paralisia completa do
olho).
Nervos anestesiados
Os nervos anestesiados por esta técnica de bloqueio são os nervos alveolar
inferior, incisivo, mentoniano, lingual e milo-hióideo.
Áreas anestesiadas
As áreas anestesiadas pelo bloqueio do nervo mandibular com a boca fechada
são:
ƒ1 - dentes mandibulares até a linha média;
ƒ2 - corpo da mandíbula e porção inferior do ramo;
ƒ3 - mucoperiósteo vestibular anterior ao forame mentoniano;
ƒ4 - dois terços anteriores da língua;
ƒ5 - tecidos moles;
ƒ6 - mucoperiósteo lingual.

Qual a orientação do bisel?OPOSTO ao osso do ramo da mandíbula.


BLOQUEIO DO NERVO MENTONIANO

Nervo anestesiado: mentoniano ( ramo terminal do alverolar inferior)


Áreas anestesiadas: membrana mucosa bucal anteriormente ao forame
mentual (em torno do 2 pré molar) até a linha média e a pele do lábio inferior w
do queixo.
Alvo: forame mentoniano.

BLOQUEIO DO NERVO INCISIVO


- não achei nda sobre e to cansada de escrever
Cirurgia bucal 1 27/04/17 Complicações em exodontias.

A melhor maneira de evitar complicações é a prevenção.


O CD deve identificar o problema e os riscos do tratamento.
Principais cuidados preventivos:
1 – Só realizar cirurgias que estamos habilitados para fazer
2 – Rigorosa avaliação pré-operatória
3 – Plano de tratamento cuidadoso
4 – Respeitar a cadeia asséptica, biossegurança
5 – Instrumental adequado para o procedimento
6 – Campo operatório adequado
7 – Evitar força excessiva durante o procedimento
8 – Auxiliares treinados
9 – Durante e após o término da cirurgia, verificar a hemostasia
10 – Realizar adequado exame por imagem

Principais complicações
1: Lesões de tecidos moles
I – Laceração de retalho mucoso
II – Perfuração de tecidos moles
III – Feridas causadas por abrasão
- Prevenção e tratamento
1 – Uso adequado de instrumentais
2 – Domínio da técnica
3 – Delicadeza no tracionamento do retalho
4 – Força controlada e atenção
5 – Apoio ao suporte do instrumental (mão oposta)

2: Lesões das estruturas ósseas


Fratura óssea devido a força exagerada
Prevenção
Uso controlado de força;
Cuidado no manuseio de instrumental
- Técnica de extração aberta
- Realização de odontossecção

3 – Comunicação bucossinusal e dentes intrasinusais


Probabilidade de comunicação bucossinusal
- Seio maxilar pneumatizado
- Fragilidade de sua parede anterior
- Proximidade de seu assoalho com os ápices dos dentes.
Relação da proximidade com os ápices radiculares
1º molar
2º molar
2º pré-molar
3º molar
1º pré molar
Canino
Prevenção
RX pré-operatório
Evitar força excessiva
Realização de ostectomia e/ou odontosecção
Tratamento
Manobra de valsava : uma expiração forçada contra a glote fechada, dessa forma,
impedindo a expiração do ar.
Sondagem alveolar
Radiografia periapical
Comunicação de até 2mm = Nenhum tratamento cirúrgico adicional = Sutura +
evitar assoar o nariz, espirrar violentamente, sugar canudos ou fumar +
Profilaxia medicamentosa. (amoxicilina 500mg 8/8hrs por 7 dias).
Comunicação moderada de 2 a 6mm: membrana intra-alveolar + sutura +
precauções + profilaxia medicamentosa (amoxicilina 500mg 8/8 hrs por 7 dias)
E spray descongestionante nasal.
Comunicação grande de 7 mm : nunca remover um dente pelo alvéolo dentário,
remoção do elemento dentário por acesso CALDWELL-LUC
Qualidade do retalho
- Suprimento sanguíneo preservado
- Tamanho e mobilidade
- Alterar o mínimo possível a anatomia das estruturas
- Espessura adequada
- Base maior ou igual a extremidade
Cuidados pós-operatórios
- prescrições
Antibiotico (7 a 14 dias)
Descongestionante (7 a 14)
Analgésico / anti-inflamatório (3 a 5 dias)
Cuidados durante duas semanas
- Não realizar sucção
- Não fumar
- Quando necessário espirrar, faze-lo de boca aberta para evitar pressão nos
seios maxilares
- O paciente deve ser observado por pelo menos 3 meses
- Não assoar o nariz
4 – Fratura mandibular
Força exagerada
Mandíbula atrófica
Idade avançada
Região dos 3 molares inferiores

- prevenção
Evitar força excessiva
Realizar ostectomia e/ou odontosecção

- Tratamento
CBMF
- Redução e fixação da fratura.
- Paciente sem abrir a boca por 1 mês
- Se alimentar de líquidos
5 – Lesões a dentes adjacentes
- fraturas e/ou luxações
- uso inadequado de fórceps ou alavanca.
Prevenção
- Uso controlado da força
- Alavanca = Apoiada em osso ou se possível, somente no elemento dentário a
ser extraído.
- Forceps = Posicionamento correto e com sua ponta ativa tocando apenas o
elemento dentário a ser extraído.

6 – Fratura radicular
Forma radicular = raízes longas
= Raízes curvas
= Raízes divergentes
-Movimento inadequado
- Osso compacto
Prevenção/tratamento
- técnica de extração aberta
- Realização de ostectomia e/ou odontosecção

7 – Deslocamento de dentes ou raízes para os espaços adjacentes


- 3º molar superior = Espaço intratemporal ou espaço bucal
- raízes residuais de molares inferiores para o espaço submandibular
Prevenção
Posicionamento de um afastador na região posterior ao 3º molar superior
Força controlada no sentido apical
Tratamento
1 – Deslocamento da raiz no sentido do alvéolo
Pinça hemostática
2 – Paciente informado + att
3 – Remoção + Dissecção cirúrgica (4 a 6 semanas)
8 – dano ao nervo lingual
Frequentes nas exodontias de terceiros molares inferiores
- odontosecções
- deslocamento mucoperiostal
- durante a anestesia do nervo lingual
PARESTESIA
Temporária = 1 semana a 6 meses = sem tratamento
Definitica = Degeneração do nervo.

9 – Dano ao nervo alveolar inferior


Frequentes nas exodontias de molares inferiores
- odontosecção
- Descolamento mucoperiosteal
- Alavancas
- Curetas
Avaliar a raiz e o posicionamento do elemento dentário durante a anestesia do
NAI
Colocação de implantes em região posterior
PARESTESIA
Temporária = 1 semana a 6 meses = sem tratamento
Definitica = secção do nervo.

10 – Infecções = toda ferida cirúrgica tem um potencial de infeccionar.


- Quebra de cadeia asséptica
- Tempo cirúrgico
- condições sistêmicas do paciente
- Cuidado com a ferida cirúrgica

11- Hemorragia
Quais as possíveis causas?
- PA elevada
- Lesão vascular
- Disturbios de coagulação
- Dificuldade de tamponamento
- Deslocamento do coagulo

Prevenção
Conhecimento da anatomia maxilofacial
Avaliação pré-operatória adequada
- HD e HF = hemofilia A ou B
Uso de medicamentos ( 5 ‘’AS’’)
Aspirina, Alcool, Anticoagulantes, Antiinflamatórios e Antineoplásicos.
-Cirurgias atraumáticas
- Síntese adequada
- Compressão da área

Esponja de gelatina
Mais utilizado, forma um arcabouço para a formação do coagulo.
Esponja de fibrina
Produto obtido pelo fracionamento do plasma humano
Se apresenta sob forma de pequenas esponjas duras.
12- ALVEOLITE
Etiologia desconhecida (multifatorial)
Cadeia asséptica deficiente
Fumo
Uso de contraceptivos orais
Idade do paciente
Trauma cirúrgico
Sinais e sintomas
Odor fétido e intenso
Dor moderada a intensa
Gosto ruim na boca
Paredes alveolares expostas e sem proteção.
Prevalencia = 3°MOLAR INFERIOR
Tratamento
Limpeza delicada do alvéolo e remoção do tecido necrosado
Irrigação com soro fisiológico 0,9%
Proteção do alvéolo com curativo sedativo 24/24 ou 48/48 hrs cimento de OZE
ou cimento cirúrgico)
Medicação analgésica e anti-inflamatória
Orientações de higiene oral com solução de clorexidin

13 – Lesão da ATM
Geralmente em procedimentos cirúrgicos nos molares inferiores
Prevenção
- Uso controlado de força
- Estabilização da mandíbula
- utilização de bloco de mordida
Tratamento
- Redução se necessário
- Calor úmido + analgésicos/antiinflamatorios + dieta pastosa
Cirurgia bucal 1 29/04/2017 Farmacologia dos anestésicos locais
A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada com
danos reais ou potenciais em tecidos, ou assim percepcionadas como dano.

Dor nociceptiva: originada dos nociceptores


Dor neuropática: Dor provocada por uma lesão ou uma doença no sistema
nervoso.
Dor psicológica: de origem emocional, e é rara, podendo no entanto ser muito
incapacitante e de difícil tratamento.

AÇÃO DO ANESTÉSICO
O AL bloqueia os canais de sódio ao longo da fibra, impedindo a propagação
do potencial de ação.

Componentes de um tubete de solução anestésica


- O sal do agente anestésico local;
- Vasoconstritor;
- Agente redutor ou conservante do vasoconstritor;
- Agente conservante da solução anestésica;
- Fungicida;
- Solução carreadora.

Principais anestésicos locais no Brasil


- Articaína
- Benzocaína
- Bupivacaína
- Cloroprocaína
- Lidocaína
- Mepivacaína
- Prilocaína
- Procaína
- Tetracaína
CLASSIFICAÇAO QUANTO A ESTRUTURA
Grupo éster: Benzocaína, teracaína, procaína e cloroprocaína. Alergênicos e
melhor difusão em pele e mucosa.
Grupo amida: Lidocaína, mepivacaína, bupivacaína, prilocaína e articaína.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO A DURAÇÃO


 As drogas de curta duração são Procaína e cloroprocaína;
 As drogas de média duração são principalmente lidocaína, mepivacaína,
prilocaína e articaína (todos com vasoconstritor)
 As drogas de longa duração bupivacaína e ropivacaína ( pouco usada
no brasil).
METABOLISMO E EXCREÇÃO
As amidas e os ésteres são metabolizados de formas diferentes. Ésteres
(exceto a cocaína) são rapidamente metabolizados por esterases plasmáticas
em metabólitos inativos, e consequentemente apresentam curta meia vida. Os
metabólitos dos ésteres são excretados pelos rins. A cocaína é hidrolisada no
fígado. As amidas são metabolizadas pelas amidases hepáticas. Esse
processo é mais lento, o que determina uma meia vida mais longa, por isso
podem apresentar efeito cumulativo em caso de doses repetidas. A prilocaína
apresenta metabolização extra-hepática.
DISTRIBUIÇÃO
Parte das drogas será absorvida para a circulação sistêmica: a quantidade
dependerá do fluxo sanguíneo no tecido onde foi administrado o anestésico e
dos efeitos que a droga ou seus aditivos podem desencadear na circulação
local.
Atravessam barreira placentária e hematoencefálica.
CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DO SAL ANESTÉSICO IDEAL
1 - Duração do AL maior que o tempo do procedimento;
2 – Aceitação por parte do paciente do desconforto pós-anestesia;
3 – Possibilidade de automutilação;
4 – Saúde do paciente;
5 – Necessidade de hemostasia.

LIDOCAÍNA
Metabolismo hepático
Excreção renal (10% inalterada)
Inicio da ação: Rápido (2 a 3 minutos)
Segura durante gravidez e amamentação.
Concentração eficaz: 2%
Meia vida 1,6 horas (90 minutos)
Usado como anestésico tópico em concentrações de 5%
Menor propriedade vasodilatadora que procaína porém maior propriedade
vasodilatadora que a mepivacaína.
Uso restrito em hepatopatias graves, nefropatias graves, cardiopatias ASA III E
IV e alérgicos aos bissulfitos.

MEPIVACAÍNA
Concentração eficaz: 2% com vasoconstritor e 3% sem vaso
Metabolizada no fígado
Meia vida de 1,9 horas
Excretada pelos rins
Não é bem indicada em grávidas ( classificação C) e crianças abaixo de 5
anos, devido a seu metabolismo complexo. Menor PKA

PRILOCAÍNA
MAIOR LIGAÇÃO PROTEICA
Metabolismo hepático e local
Excreção renal (100% fragmentada)
Inicio de ação: 2 a 4 minutos
Contra-indicada para cirurgias extensas, por seu metabolismo ser mais veloz, o
que diminui rapidamente seu efeito, além de vasconstritor associado não ser
considerado potente. Também contra-indicada para gestantes pois pode ser
letal para o feto.
Capaz de provocar hemoglobulinemia

BUPIVACAÍNA
Apresenta 5x mais potencia e 4x mais toxicidade absoluta que a lidocaína.
Metabolismo: hepático
Excreção: Renal (16%inalterada)
Inicio de ação: 6 a 10 minutos
Contra-indicada para gestantes, crianças abaixo de 12 anos e idosos acima de
65 anos, hepatopatas e nefropatas pois o metabolismo é complexo e a ação é
prolongada.
Indicada para procedimentos invasivos e emergências. Proporciona excelente
hemostasia trans-cirúrgica (associada a adrenalina), tranquilidade trans-
operatória e analgésica pós-operatória.
ARTICAÍNA
Metabolismo: hepático e plasma.
Excreção: renal (10% inalterada)
Inicio de ação: 1 a 2 minutos
Contra-indicada para gestantes, anêmicos (potencial metahemoglobulinemia) e
em alérgicos a medicamentos que contém enxofre.
PROCAÍNA
Maior capacidade de vasodilatação
Inicio de ação de 6 a 10 minutos
Concentração ideal 2% a 4%
Meia vida de 0,1 hora (6 minutos)
Dose máxima 6,6mg/kg com max de 400mg
Metabolismo = hidrolisado no plasma
Excreção = mais de 2% inalterado pela urina
BENZOCAÍNA
Usada apenas topicamente (somente extremidades lipofílicas)
Pouca solubilidade em água
Pequena absorção para o sistema cardiovascular
Inadequada para uso parenteral
Inibe a ação antibacteriana nas sulfas
Usada nas concentrações 10% a 20%

VASOCONSTRITORES
São substâncias que promovem o processo de contração de vasos
sanguíneos.
Os mais utilizados em associações com anestésicos locais são: Adrenalina
(epinefrina), noradrenalina (noraepinefrina), levonordefrina (corbadrina),
fenilefrina e a felipressina.
Ação indireta, direta e mista.
FELIPRESSINA: Vasoconstritor não-adrenérgico alternativo que contém
vasopressina.
ADRENALINA: É o mais poderoso vasoconstritor e de uso mais difundido em
odontologia. Potente dilatador da musculatura lisa bronquiolar. Provoca
aumento da glicemia e da lipólise por ação hepática em doses altas. Aumenta o
consumo de oxigênio nos tecidos de injeção.
NORADRENALINA: tem ¼ da potencia da adrenalina porém sua
vasoconstrição é mais duradoura. Esta vasoconstrição duradoura e intensa
pode levar a necrose de regiões como palato duro. Aumenta pressão sistólica e
diastólica por estimulação extrema dos receptores a.
LEVONORDEFRINA: Similar a adrenalina porém menos intensa, tanto nos
efeitos desejáveis quanto os indesejáveis.
FENILEFRINA: Possui apenas 5% da eficiência da adrenalina.

CONTRA-INDICAÇÕES
Pacientes portadores de doença cardiovascular grave.
Pacientes com disfunção de tireóide, diabete, sensibilidade a sulfito.
Hipertensão não controlada
Sensibilidade a um dos componentes
Pacientes que utilizam imipraminicos
Pacientes em uso de bate-bloqueadores

Cirurgia bucal 1 08/05/17 Incisões e suturas

Manobras cirúrgicas fundamentais:


- Diérese: Manobras que visam acesso ao objetivo cirúrgico: incisão e divulsão.
- Exérese: ‘’retirar’’
- Hemostasia: parar o sangramento, está incluída na síntese.
- Síntese:

Incisões
1 – Utilizar lâminas novas e afiadas, o corte deve ser preciso.
2 – Realizar incisões firmes, continuas e com bordas regulares.
3 – Cuidados com estruturas anatômicas na região.
4 – Proporcionar acesso é o objetivo principal.
5 – Planejamento prévio.

Retalho cirúrgico
É uma porção de tecido delimitado por incisões cirúrgicas com o objetivo de
mover tecidos de um local para outro e para obter acesso cirúrgico a área q vai
ser operada.
É indicado em exposição de raízes residuais fraturadas durante exodontias, em
dentes multiradiculares com coroa destruída, em acesso a dentes
anquilosados, em acesso a raízes residuais próximas ao seio maxilar e em
acesso a dentes inclusos.
Indicado também em molares e raízes finas, longas e divergentes, em dentes
com hipercementose , em exodontias frustradas e em raízes residuais
sepultadas sob prótese dentária.

Regras e planejamento para o retalho cirúrgico:


1 - O retalho deve ser planejado para evitar injúrias às estruturas vitais
localizadas na área da cirurgia.
2 – A base do retalho deve ser maior que a altura. Toda base esta voltada para
o fundo do vestíbulo, pois é a área que vai realizar a nutrição do retalho.
3 – Tamanho adequado para favorecer a visualização de toda a área a ser
manipulada.
4 – Margens do retalho devem estar SEMPRE apoiadas sobre osso sadio.
5 – Os retalhos devem ser manipulados delicadamente e cuidadosamente,
evitando torções, compressões e distensões excessivas (lesões).
6 – Os retalhos devem ser afastados sem tensão (evitando lesões).
7 – O retalho deve ser mucoperiosteal de espessura total
(mucosa/submucosa/periósteo)
8 – A incisão vertical de alivio (ou relaxante) deve ser realizada de forma
obliqua.
9 - A incisão relaxante deve ser ao lado da papila, preservando-se aderida a
papila gengival.
TIPOS DE RETALHO

EM ENVELOPE
Utilizado em todas as áreas da cavidade oral, feito no sulco gengival e através
do periósteo rebate-se o retalho muco periosteal. No mínimo 2 dentes
anteriores e 1 posterior.
Em áreas endêntulas, a incisão é realizada ao longo da crista do rebordo
alveolar.

RETALHO EM L (OU TRIANGULAR)


Envelope + uma incisão relaxante, observar sempre a direção e o
posicionamento da relaxante, boa ampliação para a distal e para o fundo de
vestíbulo. No mínimo 1 dente anterior e 1 posterior.
Contraindicações para incisões relaxantes: Palato (pois há risco de lesão
vascular e do nervo), Superfície lingual da mandíbula, eminência canina,
através de inserções musculares e em região de forame mentoniano.

RETALHO QUADRANGULAR (OU TRAPÉZIO)


Um retalho em envelope + 2 relaxantes.
Boa amplitude para o fundo de vestíbulo mas limitado para a mesial e distal.
Cuidado devido a sangramentos.

INCISÃO SEMILUNAR
Para acessar região apical dos dentes, evitar trauma à papila e margem
gengival, acesso limitado, indicado nas cirurgias de periápice.
RETALHO EM Y OU DUPLO Y
Preconizada para região palatina.
Uma incisão linear no centro do palato duro, associado a 2 ou 4 verticais
relaxantes menores.

A única possibilidade de incisão relaxante no palato é a ‘’y’’ ou duplo ‘’y’’

CICATRIZAÇÃO
1º Intenção: Cicatrização direcionada através de uma sutura.
2º Intenção: Cicatrização de forma aleatória.

SUTURA
Conjunto de manobras para aproximação de tecidos que foram divididos ou
separados.
É a fase final dos procedimentos cirúrgicos.
Tratamento de feridas dos tecidos moles.
Seu objetivo é o posicionamento e cicatrização dos tecidos, auxiliar na
hemostasia local e impedir o aparecimento de espaço morto.
As agulhas possuem ponta ativa, corpo e parte terminal.
Retas, semi-curvas ou curvas.
CIRURGIA BUCAL 1 15/05/17

Mecanismo de ação dos anestésicos locais


Reduzem ou previnem aumento de permeabilidade de membranas excitáveis
ao sódio.
Sob a forma não-ionizada, o AL atravessa a bainha neuronal, chegando no
interior do axônio.
Nos tecidos com PH alcalino, há tamponamento de ácido e liberação da base
não-ionizada, passível de ser absorvida.

Fatores que afetam ações do AL


FATOR AÇÃO AFETADA DESCRIÇÃO
PKA Início de ação PKA mais baixa: início de
ação mais rápido
SOLUBILIDADE NOS Potência anestésica Maior lipossolubidade:
LIPÍDEOS Potência aumentada
LIGAÇÃO PROTEICA Duração Aumento da ligação
proteica que possibilita que
os cátions anestésicos se
fizem de maneira mais firme
às proteínas situadas nos
sítios receptores; desse
modo, a duração de ação
aumenta.
DIFUSÃO EM Início de ação Aumento da difusão=
TECIDO NÃO diminuição do tempo de
NERVOSO início de ação
ATIVIDADE Potência e duração Maior atividade
VASODILATADORA do anestésico vasodilatadora= Aumento
do fluxo sanguíneo para a
região= Remoção rápida de
moléculas de anestésico a
partir do local de infiltração

TAQUIFILAXIA
É o aumento da tolerância a uma droga que é administrada repetidamente.

CÁLCULO DA DOSAGEM MÁXIMA DE TUBETE


Para o cálculo precisa ter em mãos:
1 – Peso do paciente;
2 – Concentração de cada anestésico nos tubetes;
3 – Concentração de cada vasoconstritor nos tubetes
4 – As doses máximas para cada um deles em mg/kg

Anestésico local Mg/kg DMR,mg


Articaína
Com vasoconstritor 7,0 Nenhuma citada
Bupivacaína
Com vasoconstritor Nenhuma citada 90
Com vasoconstritor 2,0 90
(Canadá)
Lidocaína
Com vasoconstritor 7,0 500
Mepivacaína
Sem vasoconstritor 6,6 400
Comvasoconstritor 6,6 400
Prilocaína
Sem vasoconstritor 8,0 600
Com vasoconstritor 8,0 600

1 tubete = 1,8ml
 Prilocaína 3%, paciente com 70kg
3%= 3g em 100 ml = 3.000mg em 100ml = 30mg/ml
1 tubete = 1,8ml logo 1.8 x 30 = 54mg/tubete
A dose máxima de prilocaína é 8mg/kg com máximo de 600mg (para qualquer
paciente)
70kg x 8 = 560mg (Máximo de 600mg)
560 ÷ 54 = 11,1 tubetes = 11 tubetes

 Articaína a 4%, paciente com 70kg


4%= 4g em 100ml = 4.000mg em 100ml = 40mg/ml
1 tubete = 1,8ml logo 1.8 x 40 = 72mg/tubete
Dose máxima 7mg/kg com máximo de 500mg
70kg x 7 = 490mg (máximo é de 500mg)
490÷ 72 = 6,8 tubetes = 6,0 tubetes

 Lidocaína 2%, paciente com 80kg


2%= 2g em 100ml = 2.000mg em 100ml = 20mg/ml
1 tubete = 1,8 logo 1,8 x 20 = 36mg/tubete
Dose máxima = 7mg/kg com máxima de 500mg
80kg x 7 = 560mg (máximo de 500mg)
500÷36 = 13,8 tubetes = 13 tubetes

NÃO TENHO MAIS MATÉRIA DESSA AULA


KKKK se tiver me fala por favor obrigada
Cirurgia bucal 1 22/05/2017 Infecções odontogênicas

Mais comuns
Estreptococos 90%
Estafilococos 6%
Outras bactérias inclusive as anaeróbicas 4%

Infecções agudas: predomínio de bactérias aeróbicas (celulite)


Infecções Crônicas: predomínio de bactérias anaeróbicas (abcesso)

Etiologia
Periapical = Necrose pulpar
Periodontal = saco pericoronário
Traumatismo seguido de necrose asséptica da polpa

Diagnóstico da infecção
Osteíte periapical
Edema
Celulite = Aumento da inflamação difuso; dor aguda generalizada; limites
imprecisos e difuso; consistência endurecida à palpação; ausência de pus e
predominância de bactérias aeróbicas.
Abcesso = Estágio crônico de uma infecção; localizado, bem delimitado e
circunscrito, distenção tecidual e presença de pus.

Fatores que determinam localização da infecção


1 – Espessura da cortical óssea adjacente ao dente envolvido.
Sempre vai drenar para o osso menos denso
2 – Relação do ápice do dente com a inserção muscular.

Avaliação do paciente portador da infecção


Pontos a observar
- História clínica e evolução da infecção
- Presença de sinais sistêmicos da infecção
- História médica do paciente
- Fatores que influenciam a instalação e disseminação da infecção
- Avaliar a gravidade da infecção

 História clínica e evolução da infecção


Tempo de evolução = rápida = Alta virulência
Baixa = Baixa virulência
 Presença de sinais sistêmicos
Temperatua, PA, pulso, FR
Presença de sinais de toxemia

 Estágio da infecção
 HPP
Doenças metabólicas
Doenças imunossupressoras
Tratamento oncológico

 Avaliação da gravidade da infecção

Tratamento das infecções odontológicas


- Remoção da causa
- Drenagem cirúrgica = Via endodôntica ou drenagens complexas.

Técnica cirúrgica
Princípios a seguir
- Escolher ponto de maior flutuação
- A incisão deverá ser o mais inferior possível
- Procurar o local mais estético possível ( linhas de ruga )
- Fazer incisão ampla
- Deverá abranger todos os espaços comprometidos.

Uso de antibióticos
Situações que exigem o uso de antibióticos
- Infecção aguda de progressão rápida;
- Infecção difusa e não circunscrita;
- Pacientes com comprometimentos sistêmicos;
- Envolvimento dos espaços faciais;
- Pericoronarite grave
- Osteomielites

Situações que não exigem o uso de antibióticos


- Abcesso crônico e bem localizado;
- Abcessos localizados em fundo de vestíbulo; sem tumefação facial.
- ausência de tôxemia
- Pericoronarite branda
- Alveolite sem toxemia

Momento correto para administração


Via oral = 1 hora antes da cirurgia
Intravenoso = 1 hora antes da cirurgia com repetição a cada 3 horas se a
cirurgia for longa

Primeira opção
Penicilina –amoxicilina
Alternativa para alérgicos a penicilina
Clindamicina e azitromicina
Eficaz somente para anaeróbicas estritas
Metronidazol e moxifloxacino

NÍVEL PLASMÁTICO
O medicamento deve ser dado em uma dose pelo menos 2x a dose
terapêutica usual = amoxicilina 2g, clindamicina 600mg e azitromicina 500mg.

Critérios para seleção de antibióticos


Microbiologia da infecção
Uso empírico de antibióticos
Drogas bactericidas ou bacteriostáticas
Amplo ou estreito espectro de ação
Estágio da infecção
Custo

Indicações para realização de culturas eTSA


Infecções rápidas
Infecções pós-operatórias
Infecções resistentes aos antibióticos utilizados empiricamente de maneira
correta
Infecções recidivantes
Suspeita de actinomicose, osteomielites, etc...

PROFILAXIA DE INFECÇÃO DE FERIDAS


Fatores relacionados com a infecção pós-operatória
Volume da inoculação bacteriana;
Duração da cirurgia;
Presença de corpo estranho, implante ou espaço morto;
Estado da resistência do hospedeiro.

O antibiótico de escolha para a profilaxia da cirurgia oral é a penicilina ou a


amoxicilina.
Clindamicina é a primeira escolha para alérgicos a penicilina.
Azitromicina é a terceira escolha.

PROFILAXIA DA ENDORCARDITE INFECCIOSA


Condições cardíacas associadas a risco elevado de resultado adverso oriundo
de endocardite para as quais a profilaxia com procedimento dentário está
recomendada.

- Válvula cardíaca protética;


- Endocardite infecciosa prévia;
- Doença cardíaca congênita (DCC)
DCC cianótica não reparada, incluindo desvio e condutos paliativos.
Defeito cardíaco congênito reparado completamente com material ou
dispositivo protético, colocado por cirurgia ou intervenção por meio de cateter,
durante os primeiros 6 meses após o procedimento.
DCC reparada com defeitos residuais no sítio ou adjacente ao sítio de
um trajeto protético ou dispositivos protéticos ( o que inibe a endotelização)
- Receptores transplantados cardíacos que tem valvulopatia cardíaca.
Procedimentos dentários para os quais a profilaxia da endocardite é
recomendada = Todos os procedimentos dentários que envolvem
manipulação do tecido gengival ou a região periapical dos dentes ou
perfuração da mucosa oral.
Molares superiores = Drenam para a região bucal.
Caninos superiores = Drenam para o espaço infraorbitário.
Dentes anteriores inferiores = Espaço submentoniano.
Fraturas sinfusárias = Espaço mentoniano.
Pré-molares e molares inferiores = Espaço sublingual
Molares inferiores = Espaço submandibular
Terceiros molares inferiores/fratura do ângulo da mandíbula = Espaço
submassetérico.

ESPAÇO BUCAL
LIMITES
Medial = Tecido subcutâneo e pele
Lateral = Músculo bucinador
Anterior = Canto da boca
Posterior = Músculo masseter
Superior = Maxila
Inferior = Bordo inferior da mandíbula

Causas prováveis = Pré-molares superiores, molares superiores.


Na mandíbula as infecções nos incisivos, caninos e pré-molares
normalmente drenam para a cortical óssea vestibular acima da inserção do
musculo mentoniano resultando em drenagens vestibulares.

ESPAÇO SUBLINGUAL
Limites
Inferior = Musculo milohioideo
Lateral = Superficie lingual da mandibula
Superior = Mucosa oral
Medial = Mucosa da língua
Anterior = Superficie lingual da mandibula
Posterior = Espaço submandibular

Causas prováveis = Pré-molares inferiores, molares inferiores, trauma direto.

ESPAÇO INFRAORBITÁRIO
Limites
Medial = Musculo quadrado do lábio superior.
Lateral = Músculo elevador do ângulo da boca, maxila
Anterior = Cartilagens nasais
Posterior = Espaço bucal
Superior = Musculo quadrado do lábio superior
Inferior = mucosa oral
Causas prováveis = Canino superior

ESPAÇO SUBMENTONIANO
Limites
Lateral = Ventres anteriores dos músculos digastricos
Superior = Musculo milo-hioideo
Inferior = fáscia de investidura
Anterior = Borda inferior da mandibula
Posterior = osso hioide
Medial = fascia de investidura

Causas prováveis = Dentes anteriores inferiores; fratura sinfusaria.

ESPAÇO SUBMASSETÉRICO
Limites
Anterior = Espaço bucal
Posterior = Glândula parótida
Superior = Arco zigomático
Inferior = Borda inferior da mandibula
Lateral = Músculo masseter
Medial = Ramo ascendente da mandíbula

Causas prováveis = Terceiros molares inferiores, fratura do ângulo


mandibular.

ESPAÇO PTERIGOMANDIBULAR
Limites
Anterior = espaço bucal
Posterior = Glândula parótida
Superior = Músculo pterigoideo lateral
Inferior = Borda inferior da mandibula
Lateral = Ramo ascendente da mandibula
Medial = Musculo pterigoideo medial

Causas prováveis = Terceiros molares inferiores, fratura de ângulo


mandibular.

ESPAÇO SUBMANDIBULAR
Limites
Lateral = Musculos milo-hioideo, hipoglosso e constritores superiores.
Medial = Musculo platisma; fáscia de investidura
Inferior = Tendão digástrico
Superior = Superficies inferior e medial da mandibula
Anterior = Ventre anterior do musculo digastrico
Posterior = Ventre posterior do musculo digastrico, músculos estilohioideo e
estilofaringeo.

Causas prováveis = Molares inferiores.

INFECÇÕES COMPLEXAS
Angina da ludwing
É uma celulite aguda e tóxica que invade os espaços submandibular e
sublingual bilateralmente e o espaço submentoniano.
ETIOLOGIA
Origem dentária 90%
Infecções pós exodontias de molares inferiores
Sialoadenite submandibular
Fraturas de mandíbula
Feridas em soalho bucal.

MEDIASTINITE
É uma complicação séria chegando a uma taxa de 40% de mortalidade,
caracterizando-se por um quadro de dor torácica, dipnéia severa e febre alta
não remissível.
Ocasionada por disseminação da infecção pelo espaço retrofaringeo e
ocasionalmente pelos espaços láterofaringeo, infratemporal ou submandibular
que alcançaram e penetram pela bainha carotídea e descenderam até o tórax.

Complicações da mediastinite: Septicemia progressiva, Abcesso mediastinal,


empiema, efusão pleural, pericardite e óbito.
Tratamento = Drenagem transcervical e mediastinal associada a
antibioticoterapia pesada por via endovenosa.
Em casos mais graves torna-se necessário a realização da drenagem através
da toracotomia.

Trombose do seio cavernoso


O seio cavernoso é um dos seios da dura-máter que recebem veias do cérebro
e da órbita e drenam para a veia jugular interna.
É uma complicação que possui uma origem ascendente onde a infecção segue
em direção cranial.
Sinais e sintomas
Dor nos olhos
Febre alta
Calafrios
Taquicardia
Sudorese intensa
Edema e quimose peripalpebral bilateral
Hemorragia subconjuntival
Lacrimejamento, proptose ocular e oftalmoplegia

Osteomielites maxilares
É uma infecção dos espaços medulares do osso podendo envolver também a
zona cortical e periósteo com comprometimento do suprimento sanguíneo
originada por um foco infeccioso ou por disseminação hematogênica.
Tipos clínicos de osteomielite
- Supurativa aguda = Pouco ou nenhuma alteração radiográfica
- crônica = Aumento da radiolucência com aspecto de ruído de traça
- Cronica de longa duração = Área de maior radiodensidade circundando a
área radiolucida, chamada de invólucro.
Tratamento = Antibióticoterapia e oxigenoterapia.

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