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Agroecol. e Desenv. Rur. Sustent., Porto Alegre, v.3, n.3, Jul/Set 2002
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da comunidade, como nos casos registrados no Neste caso, vale registrar o acontecimen-
Rio Cuiabá, próximo de Santo Antônio do to de perseguição política e econômica regis-
Leverger, e na região amazônica, com o fe- trado por Diegues (2001), com o movimento
chamento de lagos pelas populações locais. dos Ex-quilombos Negros de Trombetas. É sa-
ii) movimentos locais tutelados pelo Estado: bido que a região amazônica constitui-se na
mesmo com a interdição da presença de popu- área de maior conflito entre populações tra-
lações em áreas de preservação, autoridades dicionais e unidades de conservação no Bra-
estatais vêm dando acolhida às populações tra- sil, ocorrendo por isso enorme expropriação
dicionais que foram expulsas de suas áreas, com dos espaços, recursos e saberes da parte das
a criação desses parques. É o caso do Parque populações locais pela implantação, desde as
Estadual da Ilha do Cardoso, litoral sul de São décadas de 60 e 70 do regime militar, tanto
Paulo, criado em 1962. Segundo Diegues (2001), de grandes projetos de mineração quanto de
"exemplo desse tipo de situação das popu- áreas naturais protegidas, estas últimas por
lações tradicionais em áreas naturais prote- pressão internacional subseqüente à posição
gidas é a existente no Estado de São Paulo. pró-acolhimento de indústrias poluentes no
Nesse estado, em cerca de 37,5% dos parques país, assumida pelos diplomatas brasileiros
por ocasião da conferência de Estocolmo so-
existe ocupação humana, tradicional ou não.
bre Meio Ambiente Humano, em 1972. Como
Essas populações são heterogêneas quanto a
ressalta Diegues, a fim de conseguir recur-
origem geográfica, laços históricos com a re-
sos internacionais e aprovação nos meios
gião, situação fundiária e tipo de uso de re-
ambientalistas oficiais (setores do Banco
cursos naturais. De um lado, as que invadi-
Mundial, por exemplo), nos chamados pólos
ram o parque na época ou depois de sua cria-
de desenvolvimento se propunha a instala-
ção e que são fruto da estrutura agrária in-
ção de áreas naturais de conservação para
justa no Brasil, e, de outro, populações tradi-
“minimizar” os graves impactos ambientais
cionais que residem há várias gerações na
decorrentes dos grandes projetos.
área transformada em parque e que mantêm
"as populações locais, espalhadas pelas mar-
vínculos históricos importantes com ela, de-
gens dos rios, foram então duplamente desti-
pendem para sobrevivência do uso dos recur-
tuídas. Os estudos de viabilidade e de impacto
sos naturais renováveis, dos quais têm gran-
ambiental, no geral, negavam visibilidade aos
de conhecimento.” (DIEGUES, 2001: 138).
moradores locais que viviam da coleta de cas-
tanha, da pesca, da lavoura de subsistência.
Nessas áreas, há certa sensibilidade de
Para esses estudos os moradores locais, que
técnicos das agências ambientais dispostos viviam espalhados pelo território, simples-
à integração das populações. O mesmo ocor- mente não existiam, e quando se lhes reco-
re com: nhecia a existência, era para cadastrá-los, li-
iii) movimentos locais com alianças com ONG's: mitar-lhes as atividades extrativistas e, final-
são exemplos de incorporação recente de popu- mente, expulsá-los usando de várias formas
lações tradicionais em unidades de conserva- de coerção, incluindo a física e a policial. Esse
ção, como no caso do projeto na Estação Ecoló- processo ocorreu no final da década de 70 com
gica Manirauá, no Estado do Amazonas, que é as populações negras, remanescentes de an-
administrada pela Sociedade Civil Manirauá e tigos quilombos do rio Trombetas, que viviam
apoiada pela World Wildlife Fund (WWF), apesar próximas a Óbitos, no Pará. Em 1979, o IBDF
de ali tratar-se de uma unidade de conserva- (depois IBAMA) criou a Reserva Ecológica de
ção de uso restritivo. Trombetas, numa área secularmente utiliza- 57
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da pelos negros de Trombetas em suas ativi- médio do órgão ambiental federal, o IBAMA, e
dades extrativistas de pesca e castanha. (...) A aos demais órgãos semelhantes estaduais e
implantação da Reserva Ecológica na margem municipais, e assim legitimando a posição
esquerda do Trombetas, e a criação posterior, do governo como responsável por uma mudan-
em 1989, da Floresta Nacional na margem di- ça de atitude para com as populações tradicio-
reita do mesmo rio, tornaram inviável o modo nais; e a outra perspectiva, associada a idéi-
de vida dos negros libertos de Trombetas. (...) as de envolvimento com essas populações
Verifica-se nesse caso uma associação de for- menos pragmáticas, denominadas sob o sig-
ças privadas (mineradoras) e públicas (IBAMA) no, por exemplo, de etnoconservacionismo.
para destruir, física e culturalmente, uma po-
Ecoconservacionismo
pulação que até então tinha vivido em har-
e etnoconservacionismo no Brasil
monia com a floresta e os rios da Amazônia.
Na visão dessas instituições, a ação se legiti-
ma pelo apelo à 'modernidade econômica e eco- Historicamente, o mais conhecido movimen-
lógica' (...)" (DIEGUES, 2001: 144). to de ecoconservacionismo político é o dos Se-
ringueiros. Iniciado na década de 70, o movi-
mento se opunha fortemente à derrubada das
florestas no Acre, através do primeiro sindicato
rural desta causa, em Basiléia. Já em 1985, o
movimento organizado veio a compor o Conse-
"... a visibilidade legal das reser-
lho Nacional dos Seringueiros, estabelecido para
vas deve ser acompanhada de reivindicar a criação das Reservas Extrativistas.
Em oposição efetiva contra os fazendeiros, eles
uma visibilidade econômica ..." defendiam radicalmente a posse da terra e o
modo de vida tradicional, que contou com o apoio
efetivo de grupos ambientalistas nacionais e in-
ternacionais. Em 1986 foi criada a Aliança dos
Esse registro serve para ilustrar também que Povos da Floresta, congregando também a luta
as populações negras do Trombetas não fica- de reivindicações das populações indígenas. Em
ram passivas. Elas se organizaram e criaram Altamira (1989), realizou-se igualmente o En-
a Associação das Comunidades dos Remanes- contro dos Povos das Florestas, para protestar
centes de Quilombo para lutar contra a expro- também contra a construção de hidrelétricas no
priação de suas terras e da sua cultura, vindo rio Xingu, local de várias reservas indígenas.
a protestar com suas reivindicações junto ao A história do extrativismo no Brasil está
Ministério Público Federal, que hoje se desta- associada aos diversos ciclos da extração dos
ca por possuir grande sensibilidade na defesa produtos para exportação, inicialmente com
dos interesses dessas populações tradicionais o pau-brasil. Somente no século XIX a região
e indígenas no Brasil (ALEXANDRE, 2002). Norte desponta como região extrativista de
Quanto aos movimentos locais com inserção importância econômica, desta vez da borra-
em movimentos sociais amplos: as experiências cha, o que mereceu seus tempos prósperos,
das Reservas Extrativistas, um ponto de vista vindo a sofrer declínio na década de 20 deste
do ecoconservacionismo varia entre a pers- século. Junto com a borracha, a castanha e
pectiva que destaca a história do plantas medicinais da Amazônia também se
extrativismo, e daí procura-se incorporá-la ao incluem nas atividades extrativistas. Já em
58 movimento de tutela do governo, por inter- outras regiões, possuem o cacau, o babaçu, o
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sua reprodução não é forçada ou controlada
pelo homem: tais recursos podem ser usados,
geridos, mas não produzidos. Isso inclui as flo-
restas naturais, a fauna selvagem aquática e
terrestre, as águas e o ar. Recursos renováveis
são vivos ou em movimento, onde a presença
da variável temporal implica a adoção de
enfoques centrados na noção de fluxo e de va-
riabilidade. Mesmo configurando um proces-
so de natureza biofísica, a condição de
renovabilidade pode ser analisada também
como um fenômeno social complexo, a partir
do reconhecimento de que ela se torna par-
cialmente construída mediante a interação
social" (VIEIRA; WEBER, 1997: 27)
óleo da carnaúba importância econômica con-
siderável, em especial no Nordeste. As atividades ali desenvolvidas são tam-
A evolução histórica do extrativismo regis- bém de cooperativismo, comercialização dos
tra a viabilidade econômica das Reservas produtos e de pesquisa de sistema de manejo
Extrativistas. Estas compõem: florestal. De acordo com a maioria dos estu-
"uma área já ocupada por populações que dos apontados aqui, a visibilidade legal das
vivem dos recursos da floresta, regularizada reservas deve ser acompanhada de uma vi-
através da concessão de uso, transferida pelo sibilidade econômica, afeita como está hoje
Estado para associações legalmente constitu- a busca de alternativas de comercialização
ídas, explorada economicamente segundo pla- de seus produtos no mercado internacional.
no de manejo específico e orientada para o be- O Conselho Nacional dos Seringueiros dis-
nefício social das populações através de proje- põe também do Centro de Formação e Pes-
tos de saúde e educação" (DIEGUES, 2000: 147). quisa, o qual investe na diversidade da pro-
dução, pesquisa em manejo natural,
agroflorestal e neo-extrativista e de conser-
É importante também incluir aqui o concei-
vação genética (DIEGUES, 2000, p. 148).
to de gestão patrimonial dos recursos naturais
Segundo levantamentos do Centro Nacional
renováveis, ou de gestão comunitária dos recur-
de Desenvolvimento Sustentado das Populações
sos naturais renováveis. Tais conceitos infor-
Tradicionais, ligado ao IBAMA, a viabilidade das
mam a natureza da atividade extrativista, que,
reservas é significativa, tomando-se a renda
além de estar associada aos conhecimentos e
familiar dos extrativistas, que chega a ser su-
ao modo de uso e acesso aos recursos comuns
perior à renda de 60% da população residente
dispostos pelas populações tradicionais, já indi-
urbana da Região Norte, que no último senso
cados aqui, denotam que são recursos com
de 2000 ganhava até um salário mínimo. Essa
especificidades próprias. Como sublinham
superioridade tende também a aumentar com
Vieira e Weber (1997), recursos naturais
o incremento da atividade extrativista, segun-
renováveis referem-se:
do o que esse mesmo estudo apontava.
Esse Centro do IBAMA também é responsável
"ao caso daqueles que o homem explora
pela implementação de estratégias de indução
sem poder influenciar o processo de renova-
ção de maneira positiva. Em outras palavras, para a criação de reservas extrativistas, seguin-
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e recebendo aporte técnico do órgão
ambiental federal: Reserva Extrativista
Tapajós-Arapiuns (PA); Reserva Extrativis-
ta da Mata Grande (MA); Reserva Extrati-
vista do Quilombo do Frexal (MA); Reserva
Extrativista do Médio Juruá (AM); Reserva
Extrativista do Ciriáco (MA); Reserva Extra-
tivista do Extremo Norte do Tocantins (TO);
Reserva Extrativista do Lago do Cuniã (RO);
Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto (RO);
Reserva Extrativista do Rio Cajarí (AP); Re-
serva Extrativista Chico Mendes (AC); Re-
serva Extrativista do Alto Juruá (AC); Re-
serva Extrativista Marinha da Baía de
Iguape (BA); Reserva Extrativista Marinha
do o modelo dos seringueiros do Norte e que já de Arraial do Cabo (RJ); e Reserva Extrati-
induzira a criação da primeira reserva extrati- vista Marinha do Pirajubaé (SC).
vista marinha, na Região Sul do Brasil, no Esse contexto tem levado ainda a análise
ecossistema marinho de Pirajubaé, em antropológica sobre as comunidades tradicio-
Florianópolis, Santa Catarina. As propostas do po- nais a rever o sentido de conservacionismo
der público constam do Projeto Resex desse Cen- ambiental ou ecoconservacionismo. Dentro
tro. Além de visar o auxílio legal para a criação dessa nova ótica, a postulação mais recente
das reservas, o projeto oferece auxílio técnico para para entender o comportamento político, so-
fortalecer as organizações a se desenvolverem cial, econômico e cultural dos “comunitários”
estruturalmente. Os maiores benefícios desse tem sido o termo etnoconservacionismo. Na re-
projeto apontados pelo IBAMA referem-se ao au- alidade, Diegues (2000) a coloca como o re-
xílio às atividades produtivas de subsistência e sultado da constatação das ambigüidades e
de comercialização, principalmente no fomento incongruências das teorias preservacionis-
de parcerias de diversas ordens com universida- tas que ele acusa como elaboradas pelos paí-
des e negócios com empresas. ses do Norte e transplantadas para os países
Observando mais de perto os registros de do Sul, com o apoio de grandes organizações
divulgação do IBAMA1, para o caso das Re- preservacionistas internacionais. Ancorado
servas Extrativistas (Resex), chama a aten- num novo ecologismo social dos movimentos
ção o aspecto central que vem a ter o do Terceiro Mundo, surgidos na Índia,
enfoque crítico concernente à apropriação Zimbábue, mas também na América Latina,
privada dos recursos naturais. As Resex são esse etnoconservacionismo enfatiza a neces-
somente explicadas levando-se em consi- sidade de se construir uma aliança entre o
deração o agravamento dos conflitos homem e a natureza, baseada na importân-
cia das comunidades tradicionais indígenas
socioambientais relacionados com a expan-
e não-indígenas nesse tipo de conservação
são do domínio de propriedade privada típi-
das matas e outros ecossistemas presentes
co dos modelos agrícolas e de pecuária bra-
nos territórios em que habitam. Trata-se da
sileiros. Nos registros consultados, são as
valorização do conhecimento e das práticas
seguintes as Reservas Extrativistas criadas
de manejo dessas populações. Isso requer um
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olhar cuidadoso dos cientistas, tão cuidadoso nenhuma mutação. Faz-se daí óbvio que, para
quanto zeloso pelo conhecimento desse as cosmologias ameríndias encontradas por
patrimônio (DIEGUES, 2000, p. 41-42). Descola, a “natureza”, tal qual entende a ci-
Aliás, tal preocupação já não desponta so- ência ocidental, não é um domínio autônomo
mente como retórica do mundo acadêmico. e independente, mas faz parte de um conjun-
Pajés que representam nações indígenas de to de inter-relações (DIEGUES, 2000, p. 30;
várias partes do Brasil já reivindicaram pre- DESCOLA, 2000, p. 149-163).
sença junto à Organização Mundial da Proprie-
dade Intelectual, em Genebra. Preocupados À guisa de conclusão
com a pirataria do conhecimento que detêm,
eles exigem que os organismos internacionais Esse tema para o ecoconservacionismo
criem formas de punir o roubo de recursos na- obriga-nos ao desfazimento da certeza sobre
turais das florestas para a exploração indus- qualquer utilização mais economicista sobre
trial e montem um fundo com recursos para o meio natural ocidental. Se é certo a ativi-
subsidiar pesquisas feitas pelas próprias comu- dade econômica com o sentido empregado para
nidades indígenas. Nos tempos de discussão so- a “conservação”, o sentido do etnoconserva-
bre recursos genéticos, eles também exigem cionismo deveria então ater-se à “conserva-
regras para a divisão dos benefícios sobre os ção” das populações tradicionais, incluindo
conhecimentos por eles trabalhados. Segundo aqui as indígenas apontadas por Descola.
o jornal Folha de S. Paulo2, há registros de pelo Em contraposição também com as cartilhas
menos oito espécies da Amazônia que foram preservacionistas que defendem uma partici-
patenteadas por laboratórios estrangeiros. pação passiva e conformista das comunidades
Colocados de maneira talvez instrumental tradicionais (incluindo as indígenas), em fa-
demais, esses fatos não afastam a hipótese vor da intocabilidade de florestas e espaços
de um novo ecoconservacionismo. Segundo naturais virgens, sem a presença humana,
Diegues (2000), registrou-se na literatura téc- Pimbert e Pretty (2000) defendem uma con-
nica, entre 1990 e 1999, mais de 61% de pu- cepção alternativa para a obtenção de resul-
blicações sobre etnoconhecimento e manejo tados favoráveis a essas minorias:
de ecossistemas por parte de populações tradi-
cionais, com informações detalhadas. Descola "Uma proposta para a participação local re-
(2000) também atém-se ao conhecimento das centemente surgiu do movimento dos mora-
culturas não ocidentais, incluindo indígenas dores de Gujjar sobre o proposto Parque Naci-
e tradicionais, como as comunidades ribeiri- onal em Uttar Pradesh, Índia. Buscando um
nhas e caiçaras. Ele sugere que para comuni- novo acordo, grupos excluídos como os índios
dades da Amazônia, como os indígenas Achuás, kunas e os Gujjars confrontam arranjos so-
a floresta e as roças, longe de se reduzirem a ciais que determinam critérios de acesso aos
um lugar de onde retiram os meios de subsis- recursos. O objetivo dessas iniciativas de
tência, constituem o palco de uma sociabili- raízes locais é: não para conquistar ou sub-
dade sutil. Ali habitam vários seres, e os ani- jugar o Estado, mas forjar alianças seletivas
mais podem parecer humanos e vice-versa. O com partes de estado e sua burocracia, en-
antropólogo enfatiza a idéia assim de quanto se evitam novas repressões
interligação entre as espécies, em clientelistas. Essa bem sucedida ação políti-
contraposição ao descontínuo ocidental em que ca gradualmente conduziria ao que os exclu-
ídos vêem como um estado “melhor”, onde
as identidades dos humanos, vivos ou mortos,
das plantas e dos animais, é irrelacional, sem suas reivindicações e interesses são toma- 61
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variedade sinonímica de expressões tais quais
conservacionismo ambiental, políticas de gestão co-
munitária dos recursos naturais renováveis ou ain-
da etnoconservacionismo, estas duas últimas com
conotações nada utilitaristas. Tal distinção é
importante de ser observada também em decor-
rência de qualquer equívoco que se possa vir a
cometer ao associar idéias utilitaristas do
ecoconservacionismo com os mesmos propósi-
tos, por exemplo, de correntes ecocapitalistas
que também nos falam de redução de desperdí-
cios ou gestão ambiental para a melhor
persecução dos fins econômicos que visa.
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Notas
1 2
Site do IBAMA: http:// www.ibama.gov.br Folha de São Paulo, São Paulo, sexta-feira, 7 de
64 dezembro de 2001.
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