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1. CONCEITO
2. CLASSIFICAÇÃO
Ex.: veículos
Aqueles vinculados à
oficiais,
De uso especial execução dos serviços
escolas
públicos em geral
públicas, etc.
Ex.: Terras
Constituem o patrimônio das
devolutas,
pessoas jurídicas de direito
terrenos da
Dominicais público, mas não estão
marinha, a
vinculados à execução de
dívida ativa,
algum serviço público
etc.
Os bens de
Possuem natureza não
uso comum,
patrimonial e, por isso, são
Indisponíveis em regra, são
insuscetíveis de alienação ou
por natureza indisponíveis:
qualquer oneração pelo Poder
rios, estradas,
Público
etc.
Ex.: Bens de
uso especial e
Quanto à Possuem natureza patrimonial,
bens de uso
disponibilida Patrimoniais mas o poder público não pode
comum
de indisponíveis dispor em razão de estarem
suscetíveis de
afetados a um serviço público
avaliação
patrimonial
3. CARACTERÍSTICAS
Bem público afetado é aquele que está sendo utilizado para a concretização de
um serviço público, enquanto que um bem público não afetado é aquele que
não está sendo usado para um fim público específico, conservando apenas o
seu valor patrimonial.
-> TERRENOS DE MARINHA: áreas que, banhadas pelas águas do mar ou dos
rios navegáveis, em sua foz, se estendem à distância de 33m para a área
terrestre, contados da linha do preamar médio de 1831; pertencem à União (art.
20, VII, CF).
Art. 231, § 1º, CF: São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles
habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas,
as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu
bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus
usos, costumes e tradições.
-> ILHAS: elevações de terra acima das águas e por elas cercada em toda a sua
extensão; em regra são bens dominicais, mas podem ser de uso comum do
povo também.
-> ÁGUAS PÚBLICAS: mares, rios e lagos públicos; podem ser de uso comum e
dominicais; em regra pertencem aos Estado (art. 20, III, CF).
Qualquer bem público pode ter o seu uso privativo outorgado a um particular,
mediante remuneração ou não, mas sempre mediante um instrumento formal e
segundo o juízo de conveniência e oportunidade da administração pública.
Obs.: Art. 22, Lei 9.636/98: A utilização, a título precário, de áreas de domínio da
União para a realização de eventos de curta duração, de natureza recreativa,
esportiva, cultural, religiosa ou educacional, poderá ser autorizada, na forma do
regulamento, sob o regime de permissão de uso, em ato do Secretário do
Patrimônio da União, publicado no Diário Oficial da União.
Art. 18, Lei 9.636/98. A critério do Poder Executivo poderão ser cedidos,
gratuitamente ou em condições especiais, sob qualquer dos regimes previstos
no Decreto-Lei no 9.760, de 1946, imóveis da União a:
Art. 18, Lei 8.629/93. A distribuição de imóveis rurais pela reforma agrária far-
se-á por meio de títulos de domínio, concessão de uso ou concessão de direito
real de uso - CDRU instituído pelo art. 7o do Decreto-Lei no 271, de 28 de
fevereiro de 1967. (Incluído pela Lei nº 13.001, de 2014)
Art. 45, Lei 12.873: Fica a União, por intermédio do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão, autorizada a conceder o uso de bens públicos
imobiliários dominicais, mediante emissão de Certificado de Direito de Uso de
Bem Público Imobiliário - CEDUPI, de que trata o art. 46.
§ 1o As pessoas jurídicas de direito público da administração federal indireta,
inclusive aquelas referidas no parágrafo único do art. 99 da Lei no 10.406, de 10
de janeiro de 2002 - Código Civil, também ficam autorizadas a conceder o uso
dos imóveis de sua propriedade na forma do caput, observadas as previsões
estatutárias, e mediante anuência prévia do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão, em processo administrativo regular instaurado pelo
Ministério supervisor da entidade, ouvido o respectivo órgão de assessoramento
jurídico da Advocacia-Geral da União.
§ 2o É facultado às empresas públicas e às sociedades de economia mista a
emissão de título de natureza mobiliária em relação aos seus bens imobiliários,
nos termos do caput e do § 1o e dos arts. 46 e 47 desta Lei.
Art. 46. Fica criado o Certificado de Direito de Uso de Bem Público Imobiliário -
CEDUPI, título de natureza mobiliária, que atenderá o disposto na Lei no 6.385,
de 7 de dezembro de 1976, no que couber, e no seu regulamento.
§ 1o O Cedupi poderá ser emitido pelos entes públicos definidos no art. 45,
precedido de avaliação do bem imóvel, mediante laudo fundamentado, com
indicação de critérios de avaliação e valor mínimo a ser adotado para a venda do
certificado.
§ 2o O detentor do Cedupi é responsável pelo pagamento de tributos e de
taxas incidentes sobre o bem público, bem como pelas demais obrigações
associadas ao imóvel.
§ 3o Deverão constar do Cedupi, no mínimo:
I - órgão ou entidade responsável pela sua emissão;
II - descrição do bem dominical, sua área, seus limites e sua matrícula no
Art. 47. A venda primária dos Cedupi, emitidos na forma do art. 46, será
realizada mediante oferta pública, admitida a recusa do emissor, por não
respeitar o preço mínimo de avaliação.