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Cer Cadeias de Suprimentos no Século XX! Resumo do Capitulo A Revolugaio da Cadeia de Suprimentos Modelo Geral de Cadeia de Suprimentos Gestdo Integrada Colaborago Extensao Empresarial Prestadores de Servigo Integrados Capacidade de Resposta Modelo de Negécios Preventivo Modelo de Negocios Reativo Adiamento Barreiras a Implementacao de Sistemas Reativos Sofisticagao Financeira Conversao de Caixa Minimizagéo do Tempo Ocioso Giro de Caixa Globalizagao Transformagao Digital das Empresas Resumo. Nos anos 90, o tempo médio necessario para uma empresa processar uma mercadoria retirada do estoque de um armazém e entregar a um cliente variava de 15 a 30 dias, As vezes até mais. O pro- cesso tipico de pedido a entrega envolvia a criaco e 0 envio do pedido, que geralmente era feito por telefone, fax, intercambio eletrénico de dados (EDI) ou correio piiblico; seguia-se 0 proce: samento do pedido, que envolvia o uso de sistemas manuais ou computadorizados, autorizacio de crédito e transmissao do pedido a um depésito para processamento; por fim, havia o embar- que do produto para o cliente. Quando tudo ocorria dentro do planejado, o tempo médio para o consumidor receber os produtos comprados era longo. Quando algo dava errado, ¢ isso acontecia com freqiiéncia, como falta de estoque, uma ordem de servico perdida ou errada, ou ainda um em- barque para 0 local errado, o tempo total para atender aos clientes aumentava rapidamente. Para melhorar esse tempo longo e imprevisivel de venda, tornou-se pratica comum ter um ni- vel alto de estoque. Por exemplo, os estoques de produtos idénticos normalmente eram armaze- nados por varejistas, atacadistas e fabricantes. Apesar de um estoque tao extenso, as faltas de es- = Gadeias de Suprimentos no Século XI 3 HLseviER toque ¢ os atrasos nas entregas eram comuns, devido, em parte, a0 grande ntimero de variagoes no produto. Essas priticas de negécios aceitas no século XX, bem como a estrutura de canais de distribui- cdo usada para concluir a entrega, evoluiram ao longo dos anos de experiéncia desde a revolugao industrial. Tais praticas de negécios duradouras permaneceram ativas e inquestiondveis porque ‘io tradicional foi proje- tado para superar os desafios e alcancar beneficios que ha muito deixaram de ser importantes. O mundo industrializado nao é mais caracterizado pela escassez. A riqueza do consumidor e seu desejo de uma ampla variedade de escolha de produtos ¢ servigos continuam a aumentar. Na ver- dade, os consumidores de hoje desejam uma ampla gama de opgGes de produtos ¢ servigos que cles possam configurar de acordo com suas especificagdes exclusivas. Os desejos dos consumi dores mudaram de uma aceitagdo passiva para um envolvimento ativo no projeto e na entrega de produtos e servicos especificos. A capacidade de transporte e o desempenho operacional se tor- naram cada ver mais econdmicos € confidveis. Os transportes de hoje so apoiados por sistemas de informacio sofisticados que facilitam entregas previsiveis ¢ precisas. Enormes mudangas ocorreram como resultado da disponibilidade da tecnologia da informa- go, Durante a década de 1990, o mundo do comércio sofreu um impacto irrevogivel por conta do advento dos computadores, da Internet e de uma série de possibilidades acessiveis de trans- missiio de informacées. A informacao caracterizada por velocidade, acessibilidade, precisao e, acima de tudo, relevdncia tornou-se a regra. A Internet transformou-se em um modo comum e econdmico de realizar transacdes de business-to-business (B2B). Impulsionada por essas forcas fundamentais, logo surgi: uma economia global. O que comecou na tiltima década do século XX e continuard a se expandir no século XI é 0 que os historiadores chamarao de despertar da era da informagdo ou era digital. Na era da in- formacdo, a realidade da conectividade entre empresas continua a impulsionar uma nova ordem de relacionamentos denominada gestao da cadeia de suprimentos. Os administradores esto, cada vez mais, melhorando as praticas tradicionais de marketing, fabricaciio, compras ¢ logisti- ca, Nessa nova ordem dos negécios, os produtos podem ser fabricados de acordo com especifica- Ges exatas e rapidamente entregues a consumidores em locais espalhados pelo mundo. Jé exis- tem sistemas logisticos que tem a capacidade de entregar produtos em horarios exatos. O tempo entre o pedido do consumidor ea entrega de uma variedade de produtos pode ser de algumas ho- ras, A ocorréncia freqiiente de falhas no servigo que caracterizava o passado esta sendo cada vez mais substituida por um crescente compromisso gerencial com 0 defeito zero ou com o que nor- malmente é chamado de desempenho seis-sigma.' Os pedidos perfeitos ~ a entrega da varieda- de ¢ da quantidade desejadas de produtos no local correto no tempo previsto, sem danos e corre- tamente faturado -, antes excecdes, agora esto se tornando a expectativa. Talvez o fato mais im- portante seja que tal desempenho de alto nivel esta sendo alcancado a um custo total mais baixo © com o comprometimento de menos recursos financeiros que no pasado. Toda essa mudanca fundamental na estrutura e na estratégia dos empreendimentos de negécios tem sido impulsio- nada principalmente pela tecnologia da informagao.? Neste capitulo inicial, o modelo de negécios e a proposta de valor da gestao da cadeia de supri- mentos sdo apresentados como uma crescente postura estratégica das empresas contempora- neas. O capitulo analisa 0 desenvolvimento da revolucao da cadeia de suprimentos na pritica de negécios. Depois, 0 conceito de cadeia de suprimentos é apresentado dentro de uma estrutura estratégica, O capitulo, entdo, examina a gestio integrada, a capacidade de resposta, a sofistica- nao existia uma alternativa claramente superior. O processo de distribuii 1 9 desempenho seis-sigma reflete um nivel de realizago com uma taxa de erro de 3,4 defeitos por milhéio, ou 99,99966% perteito. 2 Para obter uma discussdo e exemplos da agilidade, adaptabilidade e alinamento da cadela de suprimentos, veja Hau L, Lee, “The Triple A Supply Chain", Harvard Business Review (outubro de 2004), pp. 102-12. 4 GESTAO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS E LOGISTICA ELSEVIER o financeira, a globalizacdo e a transformagio digital como forgas que impulsionam o surgi- mento da gica da cadeia de suprimentos. O objetivo geral do Capitulo | € posicionar os desafios logisticos de se apoiar uma estratégia de cadeia de suprimentos no século XI. A cadeia de supri- mentos é posicionada como a estrutura estratégica dentro da qual as necessidades logisticas sao identificadas, e as operagées relacionadas, administradas. [A Revolugao da Cadeia de Suprimentos Decidimos deserever o que os administradores estdo vivenciando hoje como a revolucio da ca- deia de suprimentos ¢ 0 conseqiiente renascimento logistico. Essas duas mudancas gigantes- cas na expectativa e na pratica relacionadas ao desempenho modelo das operagdes empresariais sao altamente inter-relacionadas. No entanto, sao aspectos significativamente diferentes do pensamento estratégico contemporaneo. A gestiio da cadeia de suprimentos consiste na colaboracio entre empresas para impulsio- nar o posicionamento estratégico e para melhorar a eficiéncia operacional. Para cada empresa envolvida, o relacionamento na cadeia de suprimentos reflete uma opcao estratégica. Uma estra- tégia de cadeia de suprimentos é um arranjo de canais baseado na dependéncia ena colaboracao reconhecidas. As operagées da cadeia de suprimentos exigem processos gerenciais que atraves- sam as reas funcionais de cada empresa e conectam parceiros comerciais ¢ clientes para além das fronteiras organizacionais. Em contraste com a gestio da cadeia de suprimentos, a logistica é 0 trabalho necessario para transportar e posicionar 0 estoque ao longo de uma cadeia de suprimentos. Como tal, a logistica é uum subconjunto ¢ ocorre dentro do quadro mais abrangente de uma cadeia de suprimentos. A logistica é o processo que cria valor por ter 0 estoque adequado no tempo certo. A logistica é a combinagao do gerenciamento de pedidos, do estoque, do transporte, da armazenagem, do ma- nuseio de materiais e da embalagem de uma empresa integrados por uma rede de instalacoes. A logistica integrada serve para vincular e sincronizar a cadeia de suprimentos em geral como um processo continuo e é essencial para a conectividade efetiva da cadeia de suprimentos. Embora 0 objetivo do trabalho logistico tenha permanecido essencialmente o mesmo ao longo de décadas, © modo como o trabalho é realizado continua a mudar radicalmente. 0 foco fundamental deste livro é a gestiio da logistica integrada. Contudo, para estudar logis tica, o leitor deve ter um conhecimento bisico da gestao da cadeia de suprimentos. As decisdes relacionadas & cadeia de suprimentos estabelecem a estrutura operacional dentro da qual a logis- tica é realizada. Como analisaremos rapidamente, mudangas dristicas continuam a ocorrer na pritica da cadeia de suprimentos. De acordo com isso, as melhores praticas de log{stica, como descritas neste livro, so apresentadas como um trabalho em progresso, sujeito a mudanga conti nua com base na natureza evolutiva da estrutura e da estratégia da cadeia de suprimentos. O Ca- pitulo 2 abrange o renascimento em a¢ao nas melhores praticas de logistica e estabelece o pano de fundo para todos os capitulos que se seguem. A primeira vista, a gestiio da cadeia de suprimentos pode parecer um conceito vago. Muito ja foi escrito sobre o assunto sem muita preocupacao com as definigSes fundamentais, a estrutura ou o vocabulirio comum. Existe uma confusao acerca do escopo adequado em relacio ao que constitui uma cadeia de suprimentos, até que ponto envolve integracdo com outras empresas em contraste com as operacdes internas de integracio, e como implementé-la melhor em termos de priticas competitivas e restriges legais. Para a maioria dos administradores, 0 conceito de ca- deia de suprimentos tem um apelo intrinseco porque prevé novos arranjos comerciais, propor- cionando um potencial para melhorar a competitividade. O conceito também implica uma rede altamente eficiente e eficaz de relacdes comerciais, que serve para melhorar a eficiéncia ao eli-

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