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OFICINA DE CANTE ALENTEJANO


Celina da Piedade



LARANJA DA CHINA LIRIO ROXO ERVA CIDREIRA

Olha a laranja da China Meu lirio roxo do campo Ó erva cidreira
Criada no arvoredo Criado na primavera Que estás no Alpendre
Não te ponhas à esquina Desejávamos saber, ai, ai Quanto mais se rega
Que eu passo e não tenho medo A tua intencão qual era Mais a folha pende

Que eu passo e não tenho medo A tua intenção qual era Mais a folha pende
Que eu passo e não faço mal Qual era o teu proceder Mais a rosa cheira
Olha a laranja da China Meu lirio roxo do campo, ai, ai Que estás no alpendre
Criada no laranjal Se eu te pudesse colher Ó erva cidreira

A laranja nasceu verde Desejava, desejava O amor que eu tenho
O sol a cor lhe deu Ninguém sabe o que eu desejo É uma rosa bela
Meu coração nasceu livre Desejava lindo amor E cheira tão bem
E o teu é que me prendeu Em teu rosto dar –te um beijo Que eu só gosto dela

Laranjeira do pé d’oiro Toda a vida fui pastor Algum dia eu era
Que dá laranja de prata Toda a vida guardei gado Agora já não
Tomar amores não me custa Tenho uma cova no peito Da tua roseira
Deixá-los é que me mata De me encostar ao cajado O melhor botão
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ANDORINHA LIMOEIRO QUERO IR PARA O ALTINHO



Andorinha, no ar andou Tenho no quintal um limoeiro Quero ir para o altinho
Caiu no laço logo lá ficou |BIS Junto ao canteiro da hortelã Que eu daqui não vejo bem |BIS
Dá-me um abraço com desembaraço Ele dá limões o ano inteiro Quero ir ver do meu amor
Andorinha nova já caiu no laço Eu em troca rego-o todas as manhãs Se ele adora mais alguém |BIS
Dá-me outro abraço com todo o
jeitinho Eu em troca rego-o todas as manhãs Se ele adora mais alguém
Andorinha nova já não vai ao ninho Isto é, se não chover primeiro Se ele me ama a mim sozinho |BIS
Dá-me outro abraço com todo o valor Junto ao canteiro da hortelã Que eu daqui não vejo bem
Andorinha nova já não tem amor Tenho no quintal o limoeiro Quero ir para o altinho |BIS

Os alegres passarinhos O sol é que alegra o dia E a alegria de uma mãe
Já têm novo cantar |BIS Pela manhã quando nasce É uma filha solteira |BIS
Aprenderam só de ouvir Ai de nós o que seria Casa a filha, ela vai-se embora
Sem ninguém os ensinar |BIS Se o sol um dia faltasse Vai-se a rosa da roseira |BIS

Se eu soubesse que voando Alentejo não tem sombra Eu subi aquele monte
Alcançava os teus carinhos |BIS Senão a que vem do céu Para ver se te esquecia |BIS
Mandava fazer umas asas Assenta-te aqui amori Quanto mais alta estava
Das penas dos passarinhos |BIS À sombra do meu chapéu Mais o meu amor crescia |BIS

Se eu soubesse que voando
Alcançava o que eu desejo |BIS
Mandava fazer umas asas
Que as penas são de sobejo |BIS
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Ó ANA, Ó ANA, Ó ANA Quando eu tinha não dava A luta, a luta é de quem trabalha
Agora tenho e não dou |BIS mudando o presente com as mãos
Ó Ana, ó Ana, ó Ana Vai pedir a quem não tem Também é, também é dos que
Dá um jeitinho à cintura Que eu em não tendo te dou |BIS acreditam
Lá na tua terra ó Ana Também é dos que acreditam
Nem a tua mãe te atura Se eu tivesse a liberdade Que os seus sonhos não são vãos
Que a pulga tem no lençol |BIS
Nem a tua mãe te atura Apalpalva as moças todas Bem podi... bem podia quem tem
Nem o São Bartolomeu Esta é dura, aquela é mole |BIS muito
Ó Ana, ó Ana, ó Ana Repartir, repartir com quem não tem
Tu és minha e eu sou teu O rico, o rico ficava rico
O rico ficava rico e o pobre ficava bem
Tu és minha e eu sou teu CEIFEIRA
Eu sou teu e tu és minha (Ceifeira, linda ceifeira
Ó Ana, ó Ana, ó Ana Ceifeira, ceifeira linda ceifeira Eu hei-de casar contigo
Dá lá mais uma voltinha Eu hei-de, eu hei-de casar contigo Lá nos campos secos campos
Lá nos cam... lá nos campos secos
Se eu tivesse a liberdade campos À calma ceifando o trigo
Que o sol e a lua têm|BIS Lá nos campos secos campos Pela força do calor
Entrava na tua casa À calma ceifando o trigo Ceifeira, linda ceifeira
Sem licensa de ninguém |BIS Hás-de ser o meu amor)
À calma, à calma ceifando o trigo
Pus-me a contar às avessas Pela for... pela força do calor
Uma pedra de coluna |BIS Ceifeira, Ceifeira linda ceifeira
Nove, oito , sete e seis Ceifeira linda ceifeira
Cinco, quatro, três, dois, uma|BIS Hás-de ser o meu amor
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AURORA TEM UM MENINO NÃO TE FAÇAS CORADINHA PÊRA VERDE



Aurora tem um menino Não te faças coradinha Deste-me uma pêra verde
Mas tão pequenino Quando estás ao pé de mim Estava a meio de amadurar
O pai quem será As minhas mãos com as tuas Pêra verde minha verde pêra
É o Zé da Aroeira São assim assim assim |BIS Não me venhas enganar |BIS
Que vai para a Figueira
Mais tarde virá São assim assim assim Não me venhas enganar
São assim assim assado A mim não me enganas não
No adro de São Vicente Não te faças coradinha Pêra verde minha verde pêra
Onde há tanta gente Ao pé do teu namorado |BIS Amor do meu coração |BIS
Aurora não está
Cala-te Aurora não chores O coração mais os olhos O amor quando se perde
Que o pai da criança São dois amigos leais É como a nódoa da amora |BIS
Mais tarde virá Quando o coração está triste Só com outra amora verde
Logo os olhos dão sinais |BIS A nódoa se vai embora |BIS
Dorme meu menino d’oiro
Ó meu lindo amor A paixão de amor não mata Pediste-me uma laranja
Não chores a tua sorte Não mata mói o sentido Meu pai não tem laranjal |BIS
Ó meu lindo amor Se a paixão de amor matasse Se queres um limão doce
Ó meu lindo bem Já eu teria morrido |BIS Vai à porta do meu quintal |BIS
Que eu de ti nunca me perco
Ó meu lindo amor
Minha estrela do norte
Ó meu lindo amor
Ó meu lindo bem

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