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 3º período: 1985 – 1995

- década de indefinições -

Contexto histórico desse período:

- período de transição política e econômica pra abertura democrática (sendo


esta lenta e gradual)

- avanços sociais, políticos (voto) e civis (direito a vida que foi perdida durante a
ditadura)

- década considerada economicamente perdida pela crise do país

- neste período era preciso entender o modelo que o Brasil iria adotar: o
neoliberal ou o desenvolvimentista, e havia a apresentação de ambos

- eleição de Collor e depois de FHC foram os últimos momentos onde essas


diferenças fortes estiveram postas, já que depois disso os países latino-
americanos já estão imersos em uma lógica de desenvolvimento neoliberal
conservadora

- até a eleição de Collor era uma briga entre ambos, mas o neoliberal ganhou a
hegemonia

- diante desse quadro surge em 1989 o Consenso de Washington, que


fortaleceu algumas opções e que foi um divisor de águas pro momento, levando
em consideração a duvida de qual modelo o país adotaria

- se caracterizava por um acordo pra todos os países dependentes e devedores


(latino americanos, africanos e asiáticos) e esse consenso atuava na forma de
ajustes estruturais como uma forma de solução econômica para que esses países
se reestruturassem, crescessem e voltassem a produzir novamente

- esses planos eram uma “receita de bolo”, ou seja, igual para todos os países,
sem levar em conta suas particularidades individuais

- os ajustes estruturais eram regras padronizadas em pelo menos 2 blocos:


estabilidade econômica e depois voltar a crescer (técnicos visitam a região para
ver o melhor plano para o local)

- ações gerais para todos:


1º medida para estabilização – estabilizar a moeda
2º medida pra estabilização – controle da inflação
3º medida pra estabilização – reforma do E’
- ações pro E’:
1- controle dos gastos públicos, pois o E’ era visto como muito “caro e pesado”

2- privatizações das empresas públicas, pois isto traria recursos e esse dinheiro
ajudaria nas dividas

3- reestruturação do sistema de proteção social (como a nossa tinha acabado de


ser criada houveram algumas modificações como a não criação do ministério da
seg. social)

4- argumento era de que os países dependentes/devedores gastavam muito


dinheiro com a sua população

5- reformas econômicas: E’ se redefine e vê que tem que se retirar (posição


+liberal e -interventivo)

* principal argumento neste momento: “se você quer entrar na globalização


não pode ser tão fechado, já que o mundo é liberal”

- eleição de Collor (89) ele já apresentou algumas alternativas desses ajustes,


algumas medidas já possuíam a cara do Consenso de Washington, sendo
neoliberais

- mas essas medidas só passaram a serem feitas para valer em 1994


com o Plano Real que foi criado por FHC e a implementação pra
valer do neoliberalismo quando ganha as eleições em 95

- Políticas Sociais neste período (85-95):

- com a abertura democrática havia a ideia de que haveria mudanças


significativas na sociedade, como a saída da pobreza, miséria, crise econômica e
a ida para o bem-estar social

- Sarney, presidente da época, dizia que em seu governo e com a abertura


democrática que seu regime pagaria as dividas sociais (herdadas do
autoritarismo) com a população, já que esta esteve abandonada e excluída dos
avanços e economia, em todo esse processo

- o pagamento dessas dívidas sociais seria no campo do bem-estar social, em


liberdade, políticas sociais, saúde, proteção, saúde, previdência, assistência,
trabalho

- em 86 se iniciou o um processo de constituinte (mudar a constituição)

- e também um diagnóstico social pra pensar quais eram os tipos de mudanças


necessárias para pagar essa dívida com a população, entender o tipo de PS que
segundo o diagnostico eram de pouco financiamento, excessivamente
centralizadas, excessivamente burocratizadas, seletividade dos beneficiários,
ineficazes e ineficientes, descontinuas, etc

- disto se sucede alguns blocos/programas de estratégias, sendo o primeiro deles


um grupo de estratégias com algumas ações:

1- Plano de Emergência (de caráter provisório para acalmar a população), esse


plano era de combate a fome

2- outro programa criado foi o Programa do Leite pra famílias com crianças de
até 7 anos

3- os restaurantes, alimentação e medicamentos populares

- se pretendia a partir do diagnostico criar novas formas de PS (instituições,


financiamento, etc) com a condição das PS não poderem estar desvinculadas da
economia e modelo de desenvolvimento

- com a constituição criam-se conselhos de PS (conselho de saúde, criança e


adolescente...) que tem haver com as diversas áreas das PS e são conselhos
organizados para controlar o desenvolvimento de programas (são compostos
por parte da população e parte do governo)

- com esses conselhos a sociedade civil consegue ter controle das PS, primeira
vez em que a sociedade intervém em algum nível

- neste momento a política de assistência assume o caráter/status de PS que


acaba gerando os direitos sociais; a saúde se torna universal; previdência amplia
o financiamento, os direitos e auxílios

- Constituição: sistema contraditório, que possui dentro de si diversas formas;


tem dentro de si elementos progressistas, democráticos e também elementos
conservadores. É chamada de híbrida – organismo que possui varias formas ao
mesmo tempo

- Seguraridade Social: trazer uma nova forma ao que já existe com base em
alguns países centrais – agrupação de uma resposta integrada de áreas ao que se
precisa * junção das áreas não, integração sim

- 8 PRINCÍPIOS BÁSICOS (BASES DAS PS) DA CONSTITUIÇÃO EM


TERMOS DA SEGURIDADE SOCIAL: sempre um conjunto de ações
integradas sendo públicas ou privada
* saúde, assistência e previdência têm que conversar
1- Tendência à universalidade (principio para todo o sistema de seguraridade)
porém o que se teve foram políticas de assistência e previdência voltadas aos
trabalhadores formais, e apenas a saúde como universal

2- Irredutibilidade do valor de benefícios a serviços


ou seja: nenhum pode ser menor que 1 salário mínimo (BPC, aposentadorias e
pensões)

3- Uniformidade e equivalência de benefícios e serviços a população rural e


urbana
* tendência a igualdade de padrões entre ambos

4- Seletividade e Distributividade
neste caso a seletividade é positiva, pois serve para se ter um programa
especifico; ex: programa de saúde para as grávidas onde todas são
englobadas

5- Gestão democrática e descentralização institucional


se opõe para que as PS não sejam mais de cima para baixo

6- Mudança de um beneficio já existente: BPC que antes era de renda mensal


vitalícia (criada na época da ditadura)

7- Ampliação dos fundos de financiamento para as 3 áreas

- trabalhadores através das contribuições; empresários através de


trabalhadores, CSLL e CONFINS e jogos de prognósticos (megasena, loto, etc)

- as PS eram ineficientes financeiramente e ampliação veio para que mais partes


da população ajudasse, uma vez que as fontes já existentes eram muito instáveis
para serem as únicas, era necessário outras para equilibrar em momentos de
crise

8- Subordinação do privado ao público


ex: hospital privado que deve ser subordinado ao público e suas regras
* segundo a constituição os serviços básicos privados (saúde, educação, etc)
devem ser subordinados as regras, normas e legislação públicas através de
agencias reguladoras

- Medidas particulares do Brasil (pouco de Collor e principalmente


FHC): * a partir de 2 grandes planos: valorização da moeda e reforma do E’

- 90 (eleição de Collor)/95: esse período não veio c0m um pacote organizado de


políticas, mas sim com algumas ações pontuais que o consenso apontavam,
principalmente as privatizações das empresas públicas e mexer nas estruturas
estatais (reduzir o E’)
- 94, na presidência de Itamar (que assumiu depois da queda de Collor), FHC
assume, como ministro da economia, o controle do plano de estabilização
juntamente com Bresser Pereira que era o PLANO REAL (1º a dar certo), que
representava a queda da inflação e a estabilização monetária

- Plano Real controlava a inflação, estabilizava a economia e financeirização da


economia; coloca o mercado financeiro como centro e com isso garante a
liberação do mercado, entrada e saída de K’ externos

- 2º grande plano: PLANO DIRETOR DE REFORMA DO ESTADO (95)

- Bresser Pereira assina o plano

- FHC fundamentalmente representa as classes dominantes e os interesses


financeiros internacionais (banqueiros, parte dos industriários,
agroexportadores e alguns grupos dos setores de serviços, fundamentalmente
das empresas privatizadas)

- em seu governo a maior parte dos serviços básicos foram privatizados (energia,
telefonia, gás...), ficando parte do BB e petrobras

- toda essa privatização veio através de um trabalho político-ideológico para


conseguir convencer a população que privatizar é a melhor solução em todos os
setores

- neoliberalismo no BR começa em 95 “tardiamente”

* 1º MEDIDA DO PLANO DIRETOR:


REFORMULÇÃO/REFUNCIONLIZAÇÃO DO ESTADO

- E’ reconfigura as suas funções, não terá mais a concepção de E’ amplo

- primeira medida: com a refuncionalização deixa de ser amplo e passa a ser


restrito; não deixa de proteger os interesses do K’, mas deixa de intervir nas
proteções socias

- deixa de se colocar como o maior responsável pela QS, se retira de grande


parte, e as PS passam a ser mínimas, só para os muito necessitados

- começa a fazer PPP com a sociedade civil e o 3º setor (organizações socias;


ONGs; organização da sociedade civil de interesse público)

- passaram a reforçar a ideia de que a sociedade civil pode se responsabilizar


também pelas expressões da QS, com trabalhos voluntários, caridade, ajuda ao
próximo, etc
- ao não estar mais presente em algumas áreas (universidades privadas, fundos
de pensões privados, seguros de saúde) e incentiva o privado a lucrar com esses
serviços através de isenções fiscais, incentivos, etc

- E’ não está vendendo nada, apenas, ao se diminuir, incentiva que outros


participem desses serviços a população

* POLÍTICAS SOCIAIS NESTE CONTEXTO:

- ações de Collor começaram a desconstruir a seg. social, já que na


implementação das mesmas a constituição já não era respeitada

- foram criadas 3 LEIS ORGANICAS: LOS, LOPS, LOAS e por serem paralelas já
não cumpriam o caráter de integralidade, uma vez que criaram 3 ministérios,
um pra cada

- argumentos pela não implementação de um ministério de seguraridade:


“não podemos implementar por causa da crise”; “Brasil não tem capacidade
para tal”

*AJUSTES ESTRUTURAIS (MODELO ECONOMICO E ELITE POR TRÁS) VÃO


CONTRA UMA SEG. AMPLA*

3 NOVOS PRINCIPIOS QUE SUBSTITUIRAM OS 8 ANTIGOS:


1- DESCENTRALIZAÇÃO
2- PRIVATIZAÇÃO
3- FOCALIZAÇÃO

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