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LEI 9394/96 – LDB

Da Educação:

Art. 1 A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na


convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos
sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

§ 1º Esta lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio
do ensino, em instituições próprias.

§ 2º A Educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à pratica social.

Comentário: Percebam que a educação ocorre de forma ampla, enquanto a educação escolar
se dá em ambiente específico.

Dos Princípios e Fins da Educação Nacionais:

Art. 2 A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios da liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 3 O ensino será ministrado como base nos seguintes princípios:

I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;


II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e
o saber;
III. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. Valorização do profissional da educação escolar;
VIII. Gestão democrática de ensino, na forma desta lei e da legislação dos sistemas de
ensino;
IX. Garantia de padrão de qualidade;
X. Valorização da experiência extraescolar;
XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
XII. Considerações com a diversidade étnico-racial;

Os princípios do art. 3 da LDB estão em consonância com o art. 206 da CF e visam oferecer o
ensino com condições de qualidade.

Do Direto à Educação e do Dever de Estudar

Art. 4 O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante garantia de:

I. Educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade,
organizada da seguinte forma:
a) Pré-escola;
b) Ensino Fundamental;
c) Ensino Médio;
II. Educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade;
III. Atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotados,
transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede
regular de ensino;
IV. Acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não
concluíram na idade própria;
V. Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo
a capacidade de cada um;
VI. Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VII. Oferta da educação escolar regular para todos os jovens e adultos, com características
e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos
que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;
VIII. Atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de
programas suplementares de materiais didático-escolares, transporte, alimentação e
assistência à saúde;
IX. Padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade
mínimos, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de
ensino aprendizagem;
X. Vaga na escola pública infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua
residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade;

Art. 5 O acesso à educação básica obrigatória é direto público subjetivo, podendo qualquer
cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe
ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério público, acionar o poder público para
exigi-lo.

§ 1º O poder público, na esfera de sua competência federativa: deverá:

I. Recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os


jovens e adultos que não concluíram a educação básica;
II. Fazer-lhes a chamada pública;
III. Zelar juntamente com os pais ou responsáveis pela frequência à escola;

§ 2º Em todas as esferas administrativas, o poder público assegurará em primeiro lugar o


acesso ao ensino obrigatório, nos termos deste artigo, comtemplando em seguida os demais
níveis e modalidades de ensino, conforme as prioridades constitucionais e legais;

§ 3º Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem legitimidade para peticionar
no Poder Judiciário, na hipótese do § 2º de artigo 208 da CF, sendo gratuita e de rito sumário a
ação judicial correspondente.

§ 4º Comprovada a negligência da autoridade competente para garantir o oferecimento do


ensino obrigatório, poderá ela ser imputada por crime de responsabilidade;
§ 5º Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade do ensino, o Poder Público criará formas
alterativas de acesso aos diferentes níveis de ensino, independentemente da escolarização
anterior;

Comentários: o acesso à educação básica é obrigatório e é direto público subjetivo. Isso


significa que é direito irrenunciável, cabendo mandado de injunção ao Poder Judiciário para
garantia da vaga.

Art. 6 É dever dos pais ou responsáveis efetivar a matrícula das crianças na educação básica a
partir dos 4 (quatro) anos de idade;

Da Iniciativa Privada

Art. 7 O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

I. Cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de


ensino;
II. Autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público;
III. Capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da CF.

Comentários: A liberdade de ensino à iniciativa privada deve atender as condições de


cumprimento das normas que regem a educação e para, além disso, devem ter autorização
de funcionamento, sendo avaliada sua qualidade sob pena de fechamento. Além disso, deve
ter capacidade de se autofinanciarem.

Da Organização da Educação Nacional

Art. 8 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de


colaboração, os respectivos sistemas de ensino.

Incumbência dos Docentes

Art. 13 Os decentes incumbir-se-ão de:

I. Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;


II. Elaborar e cumprir plano de aula, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
III. Zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV. Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V. Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente
dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento
profissional;
VI. Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

Art. 14 Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público


na educação básica, de acordo como as suas peculiaridades e conforme os seguintes
princípios:
I. Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto político
pedagógico da escola;
II. Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

Art. 15 os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica


que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão
financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público.

Da Composição dos Níveis Escolares

Art. 21 A educação escolar compõe-se de:

I. Educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;
II. Educação superior.

Lei 9394/96 (LDB ou Lei Darci Ribeiro)

Educação – dever do Estado e da Família;

O acesso à educação básica e obrigatória é um direito público subjetivo;

Organização da Educação básica e Obrigatória (4 aos 17 anos de idade):

a. Pré-escola;
b. Ensino Fundamental;
c. Ensino Médio;

A Educação Infantil vai até os 5 anos de idade;

Atendimento ao educando:

a. Material didático;
b. Transporte;
c. Alimentação;
d. Assistência à saúde;

Finalidade desse atendimento ao educando: garantir o acesso à escola e principalmente


garantir a permanência do aluno na escola;

Observação: Ocorre crime de responsabilidade, quando houver omissão por parte do


responsável/competente por oferecer a educação básica obrigatória e gratuita;
Níveis e Modalidades de Ensino

Níveis:

 Educação básica:
a. Educação infantil: Creche (0 – 3 anos de idade); Pré-escola (4 – 5 anos de
idade);
b. Ensino fundamental;
c. Ensino Médio;
 Educação Superior

Modalidades: EJA, EAD, Campo, Prisional, etc.;

Finalidades da Educação básica:

a. Desenvolver o educando;
b. Preparar para o exercício da cidadania;
c. Qualificar para o trabalho;
d. (Desenvolvimento constante – progredir nos estudos – autonomia – aprender a
aprender – Escola Nova);

Organização da educação básica:

a. Séries;
b. Ciclos;
c. Períodos semestrais, ex. EJA;
d. Alternância regular de períodos de estudo, ex. há localidades em que isso é
necessário, como em regiões que dependem do ciclo agrícola;

O calendário Escolar: pode adequar-se às características de cada região (inclusive climáticas e


econômicas), porém não pode haver redução da carga horária;

Carga horária mínima:

 800 horas; 200 dias letivos (de efetivo trabalho escolar), excluído o tempo reservado
aos exames finais, quando houver;
 Observação: A carga horária mínima anual deverá ser progressivamente ampliada, no
ensino médio, para 1400 horas, observadas as normas dos respectivos sistemas de
ensino e de acordo com as diretrizes, os objetivos, as metas e as estratégias de
implementação estabelecidos no Plano Nacional de Educação (PNE);

Progressão do aluno se dá por:

a. Promoção
b. Transferência
c. Avaliação da própria escola (a escola deverá levar em consideração os conhecimentos
provenientes da prévia educação formal e informal);
Verificação do Rendimento Escolar:

 Avaliação (contínua e cumulativa do desempenho do aluno)


 Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos
 Prevalência dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais

Recuperação:

 Os estudos de recuperação são obrigatórios


 A elaboração das estratégias de recuperação é dever do docente
 Os processos de recuperação estarão no regimento escolar (cada escola possui seu
processo de recuperação)

A LDB propõe a classificação dos alunos em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do
ensino fundamental;

Frequência: a escola possui autonomia para determinar a frequência. O controle de


frequência fica a cargo da escola.

 A LDB estipula a frequência mínima do aluno que é de 75%

Currículo:

 Possui a base nacional comum + complemento (parte diversificada, exigida pelas


características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos
educandos);
 Art. 26 § 1º: “os currículos devem abranger, obrigatoriamente, o estudo de língua
portuguesa, matemática, conhecimento do mundo físico e natural e da realidade
social e política, especialmente da República Federativa do Brasil...” (MP 746).
 Ensino de artes: obrigatório na educação infantil e ensino fundamental (MP 746)
 Educação Física: Componente curricular obrigatório na educação infantil e ensino
fundamental. Sua prática é facultativa a quem: trabalha 6 ou + horas/dia; tem + de 30
anos; presta serviço militar obrigatório; é amparado pelo decreto-lei 1044 (trata sobre
doenças contraindicadas à praticas esportivas; tem prole; (MP 746)
 O ensino de história do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas
e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígenas,
africanas e europeias;
 No currículo do Ensino Fundamental, será ofertada a língua inglesa a partir do sexto
ano. (MP 746);
 A base nacional comum disporá sobre temas transversais que poderão ser incluídos
nos currículos;
 Música: deve ser conteúdo obrigatório e não disciplina. E não deve ser vinculado
apenas a artes.

Resumo das funções de cada ente no sistema educacional nacional:

 União: Responsável pelo SISTEMA FEDERAL de ensino; as instituições de educação


superior criadas e mantidas pela iniciativa privada;
 Estados: Devem assegurar o ensino fundamental e priorizar o ensino médio; assumir o
transporte escolar dos alunos em rede estadual; as instituições de ensino fundamental
e médio criadas e mantidas pela iniciativa privada;
 Municípios: Devem assegurar a educação infantil e priorizar o ensino fundamental;
assumir o transporte escolar dos alunos em rede municipal; as instituições de
educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada;
 Ao Distrito Federal aplicam-se as incumbências dos Estados e dos Municípios. No
Distrito Federal, as instituições de educação infantil, criadas e mantidas pela iniciativa
privada, integram seu sistema de ensino.

Educação Infantil

A educação infantil é a 1ª etapa da Educação básica, tendo como finalidade as


seguintes metas/diretrizes: desenvolvimento integral da criança de até 5 anos de idade, em
seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade.

A educação infantil é ofertada por meio das seguintes modalidades:

 Creches ou entidades equivalentes – para as crianças de até 3 anos de idade;


 Pré-escolas – para as crianças de 4 a 5 anos de idade;

A avaliação na educação infantil será realizada por meio de acompanhamento e


registro do seu desenvolvimento, sem objetivo de promoção e acesso ao ensino fundamental.

A carga horária mínima anual é de 800 horas, distribuídas por um mínimo de 200 dias
de trabalho educacional. A jornada de tempo na escola é de 4 horas diárias para o turno
parcial e 7 horas para a jornada integral. A frequência mínima é de 60% do total de horas,

Emissão de Documentação /atestados de desenvolvimento: Neste caso, como se


trata da educação infantil, esse atestado deve ser relatado em documento escrito como foi o
processo de aprendizagem da criança.

Ensino Fundamental

O ensino fundamental é considerado como ensino obrigatório. Tem duração de 9


anos. Em regra, inicia-se aos 6 anos de idade.

A finalidade do ensino fundamental é a formação básica do cidadão, por meio do (a):

 Desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o


pleno domínio da leitura, da escrita, e do cálculo;
 Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
 Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição
de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores;
 Fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e
da tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

É facultativo aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos. O


ensino fundamental será presencial, sendo o ensino à distancia utilizado como
complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais. O currículo do ensino
fundamental terá, obrigatoriamente, conteúdo que trate sobre os direitos da criança e do
adolescente, bem como a inclusão dos símbolos nacionais como tema transversal.

O ensino religioso é de matrícula facultativa, assegurado o respeito à diversidade cultural


religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. Os sistemas de ensino ouvirão
entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos
conteúdos do ensino religioso. A jornada escolar do ensino fundamental incluirá pelo menos
4 horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo ampliado progressivamente o período de
permanência na escola. São ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas
de organização. O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a
critério dos sistemas de ensino.

Ensino Médio

O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá
como finalidades:

I. A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino


fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II. A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições
de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III. O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV. A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

O currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por
itinerários formativos específicos, a serem definidos pelos sistemas de ensino, com ênfase nas
seguintes áreas de conhecimento ou de atuação profissional:
I. Linguagens;
II. Matemática;
III. Ciências da Natureza;
IV. Ciências Humanas;
V. Formação técnica e profissional;

Os currículos do ensino médio deverão considerar a formação integral do aluno, de


maneira a adotar um trabalho voltado para a construção de seu projeto de vida e para a sua
formação nos aspectos cognitivos e sócioemocionais, conforme diretrizes definidas pelo
Ministério da Educação.

Carga horária mínima: A carga horária destinada ao cumprimento da Base Nacional


Comum Curricular não poderá ser superior a 1200 da carga horária total do ensino médio, de
acordo com a definição dos sistemas de ensino. A parte diversificada dos currículos deverá
estar integrada à Base Nacional Comum Curricular e ser articulada a partir do contexto
histórico, econômico, social, ambiental e cultural.
A língua inglesa será disciplina obrigatória. Outras línguas estrangeiras poderão ser
ofertadas em caráter optativo, preferencialmente o espanhol, de acordo com a disponibilidade
de oferta, locais e horários definidos pelos sistemas de ensino.
Existe a possibilidade de o aluno que já conclui o ensino médio, no ano subsequente ao
de conclusão, cursar outro itinerário formativo.

A critério dos sistemas de ensino, a oferta de formação considerará:

I. A inclusão de experiência prática de trabalho no setor produtivo ou em ambientes de


simulação, estabelecendo parcerias e fazendo uso, quando aplicável, de instrumentos
estabelecidos pela legislação sobre aprendizagem profissional;
II. A possibilidade de concessão de certificados intermediários de qualificação para o
trabalho, quando a formação for estruturada e organizada em etapas com
terminalidade.

O ensino médio poderá ser organizado em módulos e adotar o sistema de créditos ou


disciplinas com terminalidade específica, observada a Base Nacional Comum Curricular, a fim
de estimular o prosseguimento dos estudos.

Os conteúdos cursados durante o ensino médio poderão ser convalidados para


aproveitamento de créditos no ensino superior, após normatização do Conselho Nacional de
Educação e homologação pelo Ministro de Estado da Educação. Filosofia e sociologia não são
mais disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio, de acordo com a Medida
Provisória 746.

Educação Profissional Técnica de Nível Médio

O Ensino Médio também tem por objetivo atender à formação geral do educando,
sendo permitido preparar os alunos para o exercício de profissões técnicas.

Formas de desenvolvimento da educação profissional técnica de nível médio:

 Articulada com o ensino médio;


 Subsequente (posterior) ao ensino médio – em cursos destinados a quem já
tenha concluído o ensino médio.

Nesse sentido, a educação profissional técnica de nível médio ARTICULADA com o


ensino médio deve ser desenvolvida de forma:

 Integrada – oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino


fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno à
habilitação profissional técnica de nível médio, na mesma instituição de
ensino, efetuando-se matrícula única para cada aluno;
 Concomitante – oferecida a quem ingresse no ensino médio ou já o esteja
cursando, efetuando-se matrículas distintas para cada curso, e podendo
ocorrer:
I. Na mesma instituição de ensino, aproveitando-se as oportunidades
educacionais disponíveis;
II. Em instituições de ensino distintas, aproveitando-se as oportunidades
educacionais disponíveis;
III. Em instituições de ensino distintas, mediante convênios de
intercomplementaridade, visando ao planejamento e ao
desenvolvimento de projeto pedagógico unificado.

A educação profissional assegura o prosseguimento dos estudos na educação superior,


mas não substitui o Ensino médio.

Educação de Jovens e Adultos

A Educação de Jovens e Adultos obedece às seguintes regras relevantes:

 O Poder Público (União, Estados, DF e Municípios) viabilizará e estimulará o


acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas
e complementares entre si;
 A educação de jovens e adultos deverá articular-se preferencialmente com a
educação profissional;
 A lei prevê que os sistemas de ensino devem manter cursos e exames
supletivos que devem habilitar o estudante ao prosseguimento de estudos em
caráter regular (fora do supletivo). Esses exames devem ser realizados:
I. No nível de conclusão do ensino fundamental para maiores de 15
anos;
II. No nível de conclusão do ensino médio para maiores de 18 anos.

Educação Profissional e Tecnológica

Vale registrar que a educação profissional e tecnológica não se restringe apenas ao


nível médio ou ao nível superior, mas deverá abranger os seguintes cursos:

I. De formação inicial e continuada ou qualificação profissional;


II. De educação profissional técnica de nível médio;
III. De educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação.

Educação Superior

A educação superior tem por finalidade:

I. Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do


pensamento reflexivo;
II. Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em
setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira,
e colaborar na sua formação contínua;
III. Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em
setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira,
e colaborar na sua formação contínua;
IV. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação;
V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar
a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo
adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada
geração;
VI. Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com
esta uma relação de reciprocidade;
VII. Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e
tecnológica geradas na instituição;
VIII. Atuar em favor da universalização e do aprimoramento da educação básica, mediante
a formação e a capacitação de profissionais, a realização de pesquisas pedagógicas e o
desenvolvimento de atividades de extensão que aproximem os dois níveis escolares.
A educação básica deve ser preferencialmente continuada mediante a educação
superior, a qual será ministrada em instituição de ensino superior, pública ou privada, com
variados graus de abrangência ou especialização.

O nível superior não abrange somente os cursos de graduação, mas os seguintes


cursos e programas: cursos sequenciais por campo de saber, de diferentes níveis de
abrangência, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições
de ensino, desde que tenham concluído o ensino médio ou equivalente; cursos de graduação
– abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido
classificados em processo seletivo; de pós-graduação – compreendendo programas de
mestrado e doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a
candidatos diplomados em cursos de graduação e que tenham as exigências das instituições de
ensino; de extensão – abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada
caso pelas instituições de ensino. Os cursos de extensão não têm requisitos prévios definidos
em lei (não é necessário possuir o nível médio ou superior ou ser aprovado em vestibular).

O ano letivo regular na educação superior tem pelo menos 200 dias de trabalho
acadêmico efetivo, independente do ano civil, excluído o tempo reservado aos exames finais,
quando houver. Na educação superior é também obrigatória a frequência de alunos e
professores, ressalvado apenas nos programas de Educação a Distância – EAD.

No período noturno devem ser oferecidos cursos de graduação nos mesmos padrões
de qualidade mantidos no período diurno. Inclusive, é obrigatória a oferta noturna nas
instituições públicas, garantida a necessária previsão orçamentária.

As Universidades têm as seguintes características:

 Produção intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemático dos


temas e problemas mais relevantes, tanto do ponto de vista científico e
cultural, quanto regional e nacional;
 1/3 do corpo docente devem ter titulação acadêmica de mestrado ou
doutorado;
 1/3 do corpo docente em regime de tempo integral.

As Universidades Públicas detém diversas prerrogativas em relação às Universidades


Particulares (decorrente do princípio da autonomia universitária), especialmente um estatuto
jurídico especial próprio, para atender às peculiaridades de sua estrutura, organização e
financiamento pelo Poder Público, e seus planos de carreira e regime jurídico de pessoal.

As instituições públicas de educação superior obedecerão ao princípio da gestão


democrática, assegurada a existência de órgãos colegiados deliberativos, de que participarão
os segmentos da comunidade institucional, local e regional (docentes ocupam 70% dos
assentos). Nas instituições públicas de educação superior, o professor ficará obrigado ao
mínimo de oito horas semanais de aulas.

Educação Especial

A educação especial constitui modalidade de educação escolar que, segundo a LDB,


deve ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino. Compreende educando com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

Para os educandos com necessidades especiais será garantido (a):

 Serviço de apoio especializado, quando necessário, na escola regular;


 Quando não for possível sua integração nas classes comuns de ensino regular,
o atendimento será feito em classes, escolas ou serviços especializados;
 Educação especial (dever constitucional do Estado) desde a educação infantil
com início na faixa etária de 0 a 6 anos.

Profissionais da Educação:

A formação docente, exceto para o ensino superior, incluirá prática de ensino de no


mínimo 300h.

A LDB considera profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em


efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são:

I. Professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na


educação infantil e nos ensinos fundamental e médio.
II. Trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com
habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e
orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas
mesmas áreas;
III. Trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou
superior em área pedagógica ou afim;
IV. Profissionais com notório saber reconhecido pelos respectivos sistemas de
ensino para ministrar conteúdos de áreas afins à sua formação.

A valorização dos profissionais da educação será promovida pelos sistemas de ensino,


assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério
público: ingresso exclusivamente por concurso de provas e títulos; aperfeiçoamento
profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim;
piso salarial profissional; progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na
avaliação de desempenho; período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído
na carga de trabalho; condições adequadas de trabalho.

Recursos Financeiros e Aplicação

Segundo a CF-88 e a LDB, a União, Estados, DF e Municípios devem aplicar em cada


ano pelo menos os seguintes percentuais de impostos na manutenção e desenvolvimento do
ensino público:
 União – 18% dos impostos;
 Estados, DF e Municípios – 25% dos impostos.

Despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino:


I. Remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da
educação;
II. Aquisição, manutenção, construção, conversação de instalações e equipamentos
necessários ao ensino;
III. Uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;
IV. Levantamentos estatísticos, estudos e pesquisa visando precipuamente
(principalmente) ao aprimoramento da qualidade e à expansão de ensino;
V. Realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino;
VI. Concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;
VII. Amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos
incisos deste artigo;
VIII. Aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte
escolar.

Despesas que não constituem manutenção e desenvolvimento do ensino:


I. Pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada fora
dos sistemas de ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua
qualidade ou à sua expansão;
II. Subvenção (subsídio) a instituições públicas e privadas de caráter assistencial,
desportivo ou cultural;
III. Formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares, civis,
inclusive diplomáticos;
IV. Programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica,
farmacêutica e psicológica e outras formas de assistência social;
V. Obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a
rede escolar;
VI. Pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de função ou
em atividade alheia à manutenção e desenvolvimento do ensino.

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