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OBRAS
Projetos e Tipos de Administração
indústria extrativa
indústria de transformação
indústria de fabricação
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A INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
A Construção Civil, além da diversidade
enorme e da complexidade de suas atividades,
não se identifica integralmente com um dos
grupos acima, tendo como características
fundamentais:
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PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE
PLANEJAMENTO
Atividade essencial aos empreendimentos, que é
desenvolvida desde antes de seu início até sua
finalização, assumindo formas e denominações
diferentes conforme o conjunto de tarefas
desenvolvidas nas suas etapas.
Ocupa-se do plano geral do Projeto em nível de
macrovisão do mesmo, sem detalhamentos que
levem a se perder a visão global do Projeto.
Elabora-se, nesta fase, um plano inicial, lógico e
racional, com base nos dados relativos ao
Projeto, chamado Plano Mestre da obra.
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PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE
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PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE
PROGRAMAÇÃO
Como parte integrante do planejamento,
corresponde às atividades de desenvolvimento
de detalhamento dos eventos para o
cumprimento do Plano Mestre.
Define basicamente como, quando e com que
recursos qualitativos e quantitativos a construção
será executada.
É o planejamento em nível de microvisão, onde
os possíveis lapsos ou desvios de prazos e custos
provoquem menor impacto, pois os intervalos de
tempo e os recursos financeiros enfocados são
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bastante menores.
PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE
CONTROLE
O sistema Planejamento/Controle pode ser
representado de maneira resumida pelo ciclo
sequencial de quatro etapas que se repetem:
Medições periódicas, tendo-se em vista as
previsões originais
Comparações entre previsto e (real) medido;
Análise das variações entre previsto e
executado;
Conclusões e tomadas de medidas corretivas, se
necessário.
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PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE
PROJETO
Pode-se dizer que, genericamente, projeto é
a concretização de uma ideia concebida,
fundamentada em parâmetros pré-
estabelecidos e organizada segundo planos
ou passos concretos e racionalizados, que
concorrem para a realização daquele objetivo
original.
Esse objetivo pode ser tanto a implantação
de uma indústria, de um conjunto
habitacional, de um “shopping center”, uma
via de transporte quanto um plano a se
concretizar, como a obtenção do título de 14
mestre em uma determinada especialidade.
CONCEITUAÇÕES
Dentro dessa visão Projeto é, portanto,
sinônimo de empreendimento e passa por duas
fases básicas:
concepção
construção
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CONCEITUAÇÕES
A OBRA
A fase de construção, execução ou produção, que
se segue logo que se tem o desenvolvimento do
projeto executivo é a da construção.
A atividade principal da construção é a de tornar
concretos os planos pré-estabelecidos constantes
dos desenhos e plantas, obedecendo-se as
especificações, detalhes, memoriais,
cronogramas, previsões de prazos e de custos e
buscando-se um bom padrão de qualidade nos
resultados finais do produto.
A esta atividade chama-se comumente obra.
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CONCEITUAÇÕES
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CONCEITUAÇÕES
ETAPAS CONSTRUTIVAS
São os conjuntos de serviços de obra,
interdependentes e que se complementam
definindo elementos que dão características
definitivas à obra que, depois de concluídos,
permitem o início de uma nova etapa
construtiva.
As etapas construtivas vão se desenvolvendo e
se complementando até a concretização do
projeto.
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CONCEITUAÇÕES
ETAPAS CONSTRUTIVAS
Este é o caso da superestrutura, composta de
serviços como:
forma (corte, montagem e colocação),
armação (corte, montagem e colocação),
concretagem (lançamento e cura) e,
desforma, etapa esta que somente pode ser
executada após o término parcial ou total da
infra estrutura.
Também as alvenarias constituem uma etapa
construtiva que poderá ser começada após
terminada a estrutura onde ela se apoia, e
apenas após acabada poderá ter início a etapa 21
Continuação:
ESQUADRIAS
REVESTIMENTOS DE PAREDES
REVESTIMENTOS DE PISOS OU PAVIMENTAÇÕES
FERRAGENS
VIDROS
PINTURA
PAISAGISMO
INSTALAÇÕES MECÂNICAS
TESTES
DIVERSOS
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LIMPEZAS
CONCEITUAÇÕES
É indispensável um conhecimento
consistente das etapas construtivas de uma
obra e de seus serviços componentes para o
bom desenvolvimento da programação e do
controle das obras.
Esse conhecimento permite ao engenheiro
trabalhar com mais fluência e segurança as
atividades de orçamentação, elaboração de
cronogramas físico, de compras e de
desembolso e no acompanhamento de obras,
tão importante para o controle dos
resultados desejados. 24
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
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FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
E O TEMPO GASTO PELOS
EXECUTIVOS
FUNÇÕES
ADMINISTRATIVAS
FUNÇÕES EXECUTIVAS
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PLANEJAMENTO E CONTROLE
A administração de contratos de obras que é
o interesse deste estudo, no tocante a
planejamento e controle pode ser dividido
em :
definição do escopo
planejamento
programação
controle
re-planejamento e re-programação
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PLANEJAMENTO E CONTROLE
A definição do escopo deverá ser obtida após leitura
minuciosa de todo o material existente sobre o serviço
, ou seja , edital de licitação , plantas de execução ,
contrato e normas padronizadas do cliente.
Programação é função dos planos e dos recursos
disponíveis e será feita a partir da alocação destes no
tempo.
Replanejamento ou reprogramação consiste da
necessidade de se efetuar revisões periódicas
impostas , muitas vezes , pela alteração significativa
dos rumos previstos.
O planejamento e controle seguirá normas e
procedimentos rígidos que lhe dê consistência, bem
como, deverá ter boa organização e informações
precisas. 28
PLANEJAMENTO E CONTROLE
A importância do planejamento e controle de
serviços de engenharia é garantir o resultado
financeiro esperado, definido na proposta de
preço, que deve constar de :
orçamento discriminado
composições de custo unitário
custos indiretos
cronograma físico-financeiro detalhado
planejamento da proposta
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PLANEJAMENTO E CONTROLE
Função Controle
O controle físico ou financeiro devem ter orientação
semelhante ao planejamento elaborado de maneira a
possibilitar comparações eficientes e precisas.
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PLANEJAMENTO E CONTROLE
O controle deve ser desenvolvido com as
seguintes características :
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GERENCIAMENTO DO EMPREENDIMENTO
O sistema de controle deve ser adequado às
necessidades do empreendimento e seu custo não
deve ser maior que o benefício por ele
proporcionado.
Para exercer o controle de um
empreendimento é necessário que se
estabeleça padrões de referência que
permitam analisar, com o grau de precisão
desejado, o andamento do empreendimento.
O padrão de controle deve servir de guia para a
ação e ao mesmo tempo fornecer as informações
necessárias à execução do trabalho envolvido nas
diversas atividades.
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TIPOS DE SISTEMA DE CONTROLE
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CONTROLE FÍSICO-FINANCEIRO
Esse controle requer um sistema que seja
adequado quanto as particularidades do
empreendimento:
Ser relacionado com as demais funções do
empreendimento
Ser econômico para justificar seu custo operacional
Antecipar e permitir que a gerência seja informada em
prazo oportuno sobre desvios
Ser acessível ao conhecimento de todos os envolvidos
no processo
Ter flexibilidade para ajustar-se rapidamente às
mudanças do ambiente organizacional
Ser retroalimentado ao ser detectado desvios
significativos 37
OPERACIONALIZAÇÃO DO CONTROLE
No nível operacional de um empreendimento
são realizados os seguintes controles:
Prazos,
Quantidades executadas,
Custos,
Produtividades,
Qualidades.
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OPERACIONALIZAÇÃO DO CONTROLE
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CONTROLE DE CUSTOS
É realizado tomando-se por base o
orçamento do projeto. O controle é feito
através do acompanhamento dos seguintes
custos:
Custo da mão de obra
Custo dos materiais
Custo de equipamentos incorporados ao
Projeto
Custo dos equipamentos utilizados na
implantação do Projeto
Custo unitário de cada atividade. 41
CONTROLE DE CUSTOS
A variação dos custos podem ter como causas
fatores próprio do projeto ou podem ser
provocados por fatores que não dependem do
projeto, tais como:
Estimativa deficiente de quantitativos
Índice de composição de custos reais
Desperdício durante a execução
Gerenciamento deficiente
Nível de informação deficiente
Variação de preço dos insumos
Inflação
Atraso no pagamento dos serviços realizados. 42
CONTROLE DE PRAZOS E
RECURSOS
O controle de prazos e recursos alocados ao
projeto é feito através do cronograma,
objetivando:
Determinar os desvios dos tempos reais de
execução em relação ao tempo planejado.
Determinar diferenças de quantidades de
recursos utilizados no projeto, com base em
cronograma de mão de obra, de materiais e de
equipamentos.
Determinar a variação de valor de salários, de
preço de materiais e de equipamentos
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CONTROLE DE PRAZOS E
RECURSOS
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CURVA DE PROGRESSO
FINANCEIRO
46
CURVA DE PROGRESSO
FINANCEIRO
CURVA "S"
ACOMPANHAMENTO FINANCEIRO
Estrada
97,12% 100,00%
100,00%
85,60%
90,00%
70,00%
60,00% Realizado (
acumulado )
54,25%
Avanço
50,00%
49,13%
40,00%
30,05%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00% 3,97%
0,00%
FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO
Meses
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PRIORIDADE DE CONTROLE
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CONTROLE DE MÃO DE OBRA
49
CONTROLE DE MATERIAIS
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